Antropologia Econômica. Aula 3 Neo-evolucionismo. Prof.: Rodrigo Cantu

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1 Antropologia Econômica Aula 3 Neo-evolucionismo Prof.: Rodrigo Cantu

2 Antropologia física Paleoantropologia Antropologia linguística Antropologia sócio-cultural

3 Antropologia e evolucionismo Iluminismo Civilização Racionalismo Universalismo Empiricismo Contra-iluminismo Cultura Anti-racionalismo Relativismo Vitalismo

4 Montesquieu ( )

5 Montesquieu ( ) Existe a seguinte diferença entre os povos selvagens e os povos bárbaros: os primeiros são pequenas nações dispersas que, por algumas razões particulares, não se podem reunir; ao passo que os bárbaros são normalmente pequenas nações que se podem reunir. Normalmente, os primeiros são povos caçadores; os segundos, povos pastores. Espírito das Leis. Martins Fontes, 1996, p.299.

6 Montesquieu ( ) Isto se nota claramente no norte da Ásia. Os povos da Sibéria não poderiam viver juntos, porque não poderiam alimentar-se; os tártaros podem viver juntos durante algum tempo porque seus rebanhos podem ser reunidos por algum tempo. Logo, todas as hordas podem reunir-se e isto acontece quando um chefe submete muitos outros; depois disto, é preciso que elas façam uma destas duas coisas: separar-se ou ir fazer alguma grande conquista em algum império do Sul. Espírito das Leis. Martins Fontes, 1996, p.299.

7 Grupo de Chukchi (1885)

8 Mulheres Tártaras (1895)

9 Evolução intelectual da humanidade Pensamento teológico Pensamento metafísico Pensamento positivo Auguste Comte ( )

10 Charles Darwin ( )

11 Lewis Morgan ( )

12 As mais recentes investigações a respeito das condições primitivas da raça humana estão tendendo à conclusão de que a humanidade começou sua carreira na base da escala e seguiu um caminho ascendente, desde a selvageria até a civilização, através de lentas acumulações de conhecimento experimental. Como é inegável que partes da família humana tenham existido num estado de selvageria, outras partes num estado de barbárie e outras ainda num estado de civilização, parece também que essas três distintas condições estão conectadas umas às outras numa sequencia de progresso que é tanto natural como necessária. Além disso, é possível supor que essa sequência tenha sido historicamente verdadeira para toda a família humana, até o status respectivo atingido por cada ramo. Essa suposição baseia-se no conhecimento das condições em que ocorre todo progresso, e também no avanço conhecido de diversos ramos da família através de duas ou mais dessas condições.

13 Os fatos indicam a formação gradual e o desenvolvimento subsequente de certas ideias, paixões e aspirações. Aquelas que ocupam as posições mais proeminentes podem ser generalizadas como sendo ampliações das ideias particulares com as quais estão respectivamente conectadas. Além das invenções e descobertas, essas ideias são as seguintes: I. Subsistência II. Governo III. Linguagem IV. Família V. Religião VI. Vida doméstica e arquitetura VII. Propriedade

14 Evolucionismo de Sociedade Antiga (1877) Estágio Características Exemplos Selvageria baixa Selvageria média Selvageria alta Barbárie baixa Barbárie média Barbárie alta Civilização Subsistência com coleta, início da linguagem articulada Subsistência com pesca, início do uso do fogo Invenção do arco e flecha, ampliação da caça Criação de artefatos de cerâmica Domesticação de animais, agricultura irrigada, construções de pedra Fundição do ferro e instrumentos de metal (arado) Alfabeto fonético e uso da escrita Inexistente Povos australianos e polinésios Povos atabascanos (norte do Canadá) Povos indígenas do EUA ao leste do Rio Missouri Incas e Astecas Tribos germânicas na época de César, povos que precederam as civilizações grega e romana Grandes civilizações antigas (mesopotâmia, egípcia, grega, romana, chinesa, etc.)

15 Lewis Morgan ( ) Selvageria média Povos australianos e polinésios Aborígenas de Queensland, Austrália, 1890

16 Lewis Morgan ( ) Selvageria alta Povos do norte do Canadá

17 Lewis Morgan ( ) Barbárie baixa Povos indígenas dos EUA ao leste do Rio Missouri Indígenas Sioux, EUA, 1877

18 Formações sociais humanas

19 Pouca divisão do trabalho Alta divisão do trabalho Caça, coleta Trocas sem moeda Trocas com moeda Pastoreio Agricultura Industria

20 Pouca divisão do trabalho Alta divisão do trabalho Caça, coleta Trocas sem moeda Trocas com moeda Pastoreio Agricultura Industria Intensificação das trocas Complexificação da cultura

21 Invenções e descobertas mantêm relações sequenciais ao longo das linhas do progresso humano e registram seus sucessivos estágios; por outro lado, as instituições sociais e civis, em virtude de sua conexão com perpétuos desejos humanos, desenvolveram-se a partir de uns poucos germes primários de pensamento. Elas exibem registros de progresso semelhantes. Essas instituições, invenções e descobertas incorporaram e preservaram os principais fatos que agora permanecem como ilustrativos dessa experiência. Quando organizadas e comparadas, tendem a mostrar a origem única da humanidade, a semelhança de desejos humanos em um mesmo estágio de avanço e a uniformidade das operações da mente humana em condições similares de sociedade

22 Friedrich Engels ( )

23 Tipos de organização familiar: Por grupos Consanguínea Punaluana Sindiásmica Monogâmica

24 Em todas as formas de família por grupos, não se pode saber com certeza quem é o pai de uma criança, mas sabe-se quem é a mãe. Ainda que ela chame filhos seus a todos os da família comum, e tenha deveres maternais para com eles, nem por isso deixa de distinguir seus próprios filhos entre os demais. É claro, portanto, que em toda parte onde existe o matrimônio por grupos a descendência só pode ser estabelecida do lado materno, e, por conseguinte, apenas se reconhece a linhagem feminina. Encontram-se nesse caso, de fato, todos os povos selvagens e todos os povos que se acham na fase inferior da barbárie.

25 A evolução da família nos tempos pré-históricos, portanto, consiste numa redução constante do círculo em cujo seio prevalece a comunidade conjugal entre os sexos, círculo que originariamente abarcava a tribo inteira. A exclusão progressiva, primeiro dos parentes próximos, depois dos parentes distantes e, por fim, até das pessoas vinculadas apenas por aliança, torna impossível na prática qualquer matrimônio por grupos; como último capítulo, não fica senão o casal, unido por vínculos ainda frágeis essa molécula com cuja dissociação acaba o matrimônio em geral. Isso prova quão pouco tem a ver a origem da monogamia com o amor sexual individual, na atual acepção da palavra.

26 A domesticação de animais e a criação do gado haviam aberto mananciais de riqueza até então desconhecidos, criando relações sociais inteiramente novas. Até a fase inferior da barbárie, a riqueza duradoura limitava-se pouco mais ou menos à habitação, às vestes, aos adornos primitivos e aos utensílios necessários para a obtenção e preparação dos alimentos: o barco, as armas, os objetos caseiros mais simples. O alimento devia ser conseguido todo dia, novamente. Agora, com suas manadas de cavalos, camelos, asnos, bois, carneiros, cabras e porcos, os povos pastores, que iam ganhando terreno (os ários, no indiano País dos Cinco Rios e no vale do Ganges, assim como nas estepes de Oxus e Jaxartes, na ocasião esplendidamente irrigadas, e os semitas no Tibre e no Eufrates), haviam adquirido riquezas que precisavam apenas de vigilância e dos cuidados mais primitivos para reproduzir-se em proporção cada vez maior e fornecer abundantíssima alimentação de carne e leite. Desde então, foram relegados a segundo plano todos os meios anteriormente utilizados; a caça, que em outros tempos era uma necessidade, transformou-se em passatempo. A quem, no entanto, pertenceria essa riqueza nova?

27 Convertidas todas essas riquezas em propriedade particular das famílias, e aumentadas depois rapidamente, assestaram um rude golpe na sociedade alicerçada no matrimônio sindiásmico e na gens baseada no matriarcado. O matrimônio sindiásmico havia introduzido na família um elemento novo. Junto à verdadeira mãe tinha posto o verdadeiro pai, provavelmente mais autêntico que muitos "pais" de nossos dias. De acordo com a divisão do trabalho na família de então, cabia ao homem procurar a alimentação e os instrumentos de trabalho necessários para isso; consequentemente, era, por direito, o proprietário dos referidos instrumentos, e em caso de separação levava-os consigo, da mesma forma que a mulher conservava os seus utensílios domésticos. Assim, segundo os costumes daquela sociedade, o homem era igualmente proprietário do novo manancial de alimentação, o gado, e, mais adiante, do novo instrumento de trabalho, o escravo. Mas, consoante o uso daquela mesma sociedade, seus filhos não podiam herdar dele, pois, quanto a este ponto, as coisas se passavam da maneira a seguir exposta.

28 Dessa forma, pois, as riquezas, à medida que iam aumentando, davam, por um lado, ao homem uma posição mais importante que a da mulher na família, e, por outro lado, faziam com que nascesse nele a ideia de valer-se desta vantagem para modificar, em proveito de seus filhos, a ordem de herança estabelecida. Mas isso não se poderia fazer enquanto permanecesse vigente a filiação segundo o direito materno. Esse direito teria que ser abolido, e o foi. [...] A monogamia não aparece na história, portanto, absolutamente, como uma reconciliação entre o homem e a mulher e, menos ainda, como a forma mais elevada de matrimônio. Pelo contrário, ela surge sob a forma de escravização de um sexo pelo outro, como proclamação de um conflito entre os sexos, ignorado, até então, na pré-história. Num velho manuscrito inédito, redigido em 1846 por Marx e por mim, encontro a seguinte frase: "A primeira divisão do trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos".

29 Hoje posso acrescentar: o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino. A monogamia foi um grande progresso histórico, mas, ao mesmo tempo, iniciou, juntamente com a escravidão e as riquezas privadas, aquele período, que dura até nossos dias, no qual cada progresso é simultaneamente um retrocesso relativo, e o bem-estar e o desenvolvimento de uns se verificam às custas da dor e da repressão de outros. É a forma celular da sociedade civilizada, na qual já podemos estudar a natureza das contradições e dos antagonismos que atingem seu pleno desenvolvimento nessa sociedade.

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