A ESTABILIDADE DAS GESTANTES NO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ESTABILIDADE DAS GESTANTES NO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO"

Transcrição

1 A ESTABILIDADE DAS GESTANTES NO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO Alice Maria de Oliveira 1 Everson da Silva Camargo 2 RESUMO O presente trabalho analisa a garantia de emprego das gestantes quando se fala em contratos por tempo determinado, falando primeiramente sobre as relações de trabalho e relações de emprego, contratos de trabalhos e seus tipos, garantias de emprego aplicáveis aos contratos de trabalho e após entrando propriamente na proteção a maternidade nos contratos por tempo determinado. Analisou-se principalmente o artigo 10, inciso II, alínea b dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias que refere a impossibilidade da dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Para isso foi feito um estudo na jurisprudência, de como era aplicado esse dispositivo a tempos atrás e atualmente qual é o posicionamento da jurisprudência, tendo em vista principalmente a alteração do inciso III da Súmula 244 do TST. ABSTRACT This paper analyzes the security of employment of pregnant women when it comes to fixed-term contracts, speaking primarily about labor relations and employment relations, labor contracts and their types, employment guarantees apply to work contracts and after entering proper on maternity protection in fixed-term contracts. We analyzed mainly article 10, section II, paragraph b of the Atos das 1 Acadêmica do Curso de Direito da Faculdade Dom Alberto e estagiária em escritório de advocacia. 2 Advogado, Mestre em Direito, Professor no curso de Direito da Faculdade Dom Alberto.

2 2 Disposições Constitucionais Transitórias which refers to the inability or arbitrary dismissal without cause of a pregnant employee, from confirmation of pregnancy up to five months postpartum. For this was a study in jurisprudence, as this device was applied to long ago and now what is the positioning of jurisprudence, mainly with a view to amend subsection III of Precedent 244 of the TST. 1 INTRODUÇÃO As garantias de emprego contra a dispensa imotivada existem desde a Constituição de 1824 e começaram a ser aplicadas exclusivamente aos oficiais do exército e armada (na CF de 1824) e hoje atingem todo e qualquer funcionário de acordo com o caso específico. Dentre essas garantias de emprego temos a estabilidade aplicável somente aos servidores públicos e as garantias de emprego stricto sensu como, por exemplo, a proteção ao dirigente sindical, proteção do trabalhador que sofreu acidente do trabalho entre outros. Temos, dentro das garantias de emprego, a garantia conferida à mulher gestante que goza de direitos especiais por força do art. 7, XVIII, da Constituição Federal de 1988, combinado com o artigo 10, inciso II alínea b do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Tal garantia confere a gestante o direito de permanecer no emprego desde o momento da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, conforme explicita a redação do artigo 10, II, b da ADCT já referido. Para isso é necessário identificar as formas de contratação no direito brasileiro, quando relacionados a relação de emprego, donde se observam duas situações contratuais: os contratos por prazo indeterminado e os por prazo determinado. No Brasil, essa garantia de emprego contra a dispensa imotivada é aplicável aos contratos por prazo indeterminado sem qualquer discussão quanto ao seu cabimento, porém até pouco tempo atrás, haviam muitas divergências quando se tratava de outras formas de contratação, no campo dos contratos de emprego. A grande controvérsia no presente estudo se aplica diretamente ao campo dos contratos por prazo determinado quando, o evento gravidez, não tem gerado

3 3 garantia de emprego, contrariando inicialmente a própria essência do instituto e o objeto que visa proteger. Ocorre que tal divergência começou a mudar, ainda este ano, com a mudança do inciso III da Súmula 244 do TST, em setembro de Com essa mudança, a Jurisprudência consolidou entendimento de que a estabilidade provisória da gestante, prevista nos Atos das Disposições Transitórias da Constituição (ADCT) também é uma garantia que se aplica aos contratos por tempo determinado. 1. DO CONTRATO DE TRABALHO 1.1 Relação de trabalho e relação de emprego Historicamente a relação de trabalho nasceu a partir do momento em que alguém passou a prestar serviço em proveito de outro. Nas antigas civilizações, um escravo, por exemplo, era considerado uma coisa para todos os fins de Direito. Somente após muitos anos, lentamente que eles passaram a poder praticar determinados atos jurídicos em seu próprio nome. Antiga também é a discussão sobre o sentido de relação de trabalho e relação de emprego. Porém não se discute que a relação de trabalho compreende o gênero, incluindo neste conceito o trabalho autônomo, eventual, avulso entre outros, sendo disciplinada pela consolidação das Leis do Trabalho. Já relação de emprego é a espécie e trata do trabalho subordinado do empregado em relação ao empregador. Portanto, não se pode confundir tais expressões sendo ambas distintas. Em síntese, relação de emprego é o vínculo obrigacional que une o trabalhador e o empregado, subordinando o primeiro às ordens do segundo, através do chamado contrato individual de trabalho. Já a relação de trabalho disciplina o trabalho autônomo, eventual, avulso, entre outros, não caracterizado pela subordinação. 1.2 Contrato de Trabalho- conceito, evolução, características Em síntese, contrato de trabalho é o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física (empregado) se obriga, mediante remuneração, a prestar serviços, não

4 4 eventuais, a outra pessoa ou entidade (empregador), sob a direção de qualquer das últimas. Ocorre que nem sempre foi assim. Antigamente não existia proteção ao trabalhador, que ficava sujeito a jornadas excessivas, a salários baixos e principalmente era explorados pelo empregador. Com essa evolução é que começaram a surgir as características e conceitos de contrato de trabalho. Atualmente prevê o artigo 442 da Consolidação das Leis Trabalhistas que contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. A expressão contrato individual de trabalho utilizada no referido artigo traz algumas discussões doutrinárias, porém se utilizará a expressão contrato de trabalho como sinônimo. O próprio dispositivo referido acima prevê a possibilidade de um contrato ser tácito ou expresso, ou seja, verbal e escrito, respectivamente. Ocorre que as vantagens do contrato de trabalho escrito são notórias e trazem muito mais segurança sobre os direitos e as obrigações que ficam resguardadas, o que nem sempre ocorre nos contratos tácitos. Importante referir ainda, que os sujeitos no contrato de trabalho são somente o empregado e o empregador e o objeto do mesmo é a prestação de serviço subordinado do empregado ao empregador. Portanto pode-se conceituar o contrato de trabalho como sendo o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física se obriga, mediante remuneração, a prestar serviços, não eventuais, a outra pessoa ou entidade, sob a direção de qualquer das últimas. A doutrina majoritária entende que o contrato de trabalho tem natureza contratual, pois depende única e exclusivamente da vontade das partes para sua formação. Para existir um contrato de trabalho é necessária a concordância e a convergência de duas vontades onde os mesmos criam direitos e obrigações para o empregado e para o empregador. Diante desses conceitos de contrato de trabalho, alguns requisitos são necessários para que se tenha efetivamente um contrato de trabalho, quais sejam, a continuidade, a subordinação, a onerosidade, a pessoalidade e alteridade. Os doutrinadores citam ainda alguns elementos do contrato de trabalho, que se tornam indispensáveis para sua validade. Portanto a validade do negócio jurídico

5 5 requer agente capaz, objeto lícito, possível e determinado bem como forma prescrita ou não defesa em leia, conforme prevê o artigo 104 do Código Civil. Ocorre que qualquer negócio jurídico deve respeitar as condições determinadas pelo artigo citado, sendo, portanto indispensável apresentar os seus conceitos. Por fim, importante salientar ainda uma característica bastante relevante, qual seja, a subordinação jurídica. O trabalhador é juridicamente subordinado. Portanto, para que haja um contrato de trabalho é necessário também que aquele que presta o serviço (empregado) seja um trabalhador subordinado e que seu trabalho seja dirigido. 1.3 Tipos de contrato de trabalho: Os contratos comuns de trabalho dizem respeito a qualquer empregado e é aplicada pela CLT. Já os contratos especiais compreendem algumas particularidades que lhe são aplicáveis e muitas vezes são regidos por legislação especial ou estão numa parte específica da CLT, como, por exemplo os professores. Existem diversas modalidades de contratos de trabalho. Classificam-se quanto a qualidade do trabalho, quanto a finalidade do contrato, quanto aos sujeitos da relação, quanto ao lugar do trabalho, quanto a remuneração, quanto a forma e quanto a duração, podendo ser por tempo determinado ou indeterminado. Essa última classificação é o que realmente interessa para esse trabalho, que são os tipos de contratos quanto a duração, ou seja, por prazo determinado ou por prazo indeterminado. Conforme o próprio nome já diz, o contrato por tempo indeterminado é aquele em que as partes, ao celebrá-lo, não estipulam a sua duração, não pré fixando o seu termo final. Claro que ele não é um contrato eterno, ele apenas dura no tempo. Portanto, o que difere esses dois tipos de contrato de trabalho é a previsão de seu término, pois no contrato por tempo indeterminado não existe e no contrato por tempo determinado sim. Na Consolidação das Leis Trabalhistas o contrato por tempo determinado está previsto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 443, que prevê que considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado

6 6 ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. O serviço de natureza ou transitoriedade previsto na alínea a do 2º do referido artigo, é aquele que é breve, temporário. Serviços cuja natureza justifique a predeterminação de prazo são, a rigor, os serviços transitórios. A transitoriedade deverá ser observada em relação às atividades do empregador e não do empregado, de acordo com as necessidades de seu empreendimento. Já as atividades empresariais de caráter transitório, previstas na alínea b, são aquelas que exploram temporariamente atividade diversa da normal para atender a uma oportunidade de mercado, como, por exemplo, as atividades de safra, de atleta profissional ou de aprendizagem. Por fim, a alínea c do referido artigo ainda prevê que os contratos por tempo determinado abrangem os contratos de experiência. Alguns autores entendem que o contrato de experiência seria um pacto preliminar ao contrato de trabalho. Por outro lado, outros mencionam que seria uma das cláusulas do contrato por tempo indeterminado, em que em certo período iria verificar-se se o empregado teria aptidão ou condições de se adaptar ao novo local de trabalho. Observa-se que no Direito do Trabalho, em razão do princípio da continuidade, a regra é a contratação por tempo indeterminado, contrato de prestações sucessivas. Já o contrato por tempo determinado é a exceção, de acordo com as determinações específicas contidas na própria CLT. Importante salientar ainda que o contrato de trabalho por tempo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, conforme esclarece o artigo 445 da Consolidação das Leis Trabalhistas. Portanto, conforme já referido, ultrapassado esse prazo, o contrato passa a ser por prazo indeterminado. 1.3 Garantias de emprego aplicáveis aos contratos de trabalho As garantias de emprego contra a dispensa imotivada existem desde a Constituição de 1824 e começaram a ser aplicadas exclusivamente aos oficiais do exército e armada (na CF de 1824) e hoje atingem todo e qualquer funcionário de acordo com o caso específico previsto na legislação.

7 7 Muito se discute a cerca dos termos garantia de emprego e estabilidade, porém a primeira é o nome adequado para o que se chama de estabilidade provisória, pois se houvesse estabilidade, ela não seria provisória. Dentre essas garantias de emprego podemos citar primeiramente a estabilidade aplicável aos servidores públicos, que foi onde surgiu a idéia de estabilidade, lá em 1915, onde os servidores não poderiam ser dispensados após 10 (dez) anos de serviço. Além desta surgiram então as garantias de emprego stricto sensu como, por exemplo, a proteção ao dirigente sindical, proteção do trabalhador que sofreu acidente do trabalho ou doença equiparável, dentre outros. Como exemplo pode-se citar ainda a proteção as empregadas gestantes, que pode ser classificada como uma garantia constitucional. Os Atos de Disposições Constitucionais Transitórios aponta, em seu artigo 10, inciso II, alínea b, que é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Nessas condições o empregado tem o direito de continuar no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, porém desde que inexista uma causa objetiva a determinar sua despedida. Portanto, a garantia de emprego nos contratos de trabalho, são aquelas provisórias, destinadas aqueles empregados que em razão de alguma situação não podem ser despedidos sem que tenha havia alguma falta grave. 2. PROTEÇÃO A MATERNIDADE 2.1 Evolução histórica e características Antigamente o emprego de mulheres e menores nas indústrias representava uma sensível redução do custo de produção, ou seja, a absorção de uma mão-deobra mais barata. Ocorre que tais abusos logo foram motivo de protesto para que houvesse alguma intervenção estatal em matéria de trabalho de mulheres e menores, porém só com o Tratado de Versalhes e as Conferências Internacionais do Trabalho em 1919 que o trabalho da mulher começou a merecer a devida atenção.

8 8 Observando-se os antecedentes históricos de proteção do trabalho da mulher é possível constatar que vários diziam respeito apenas à preservação da saúde física da gestante um pouco antes e logo após o parto. Da década de 70 até os dias atuais, o número de mulheres que trocam o trabalho doméstico pelo exercício de uma profissão remunerada vem crescendo em grande escala. Há também o aumento de mulheres trabalhadoras cujos objetivos se findam na independência e na realização profissional. Assim, o legislador, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento demográfico, passou a preservar a sua função fundamental da maternidade. Somente a partir da Constituição de 1988, que restou vedado expressamente a despedida sem justa causa da empregada gestante, em nome da dignidade da pessoa humana da mulher e do nascituro, evoluindo, a partir daí, a doutrina e a jurisprudência acerca do assunto. A Constituição Federal de 1988, a tutela protetora da mulher no artigo 7º inciso XVIII a qual dá direito a gestante, após o parto, à licença maternidade. Ainda, segundo artigo 10, inciso II, alínea b da ADCT, é direito da empregada gestante não ser dispensada sem justa causa do emprego, desde o momento do parto até cinco meses após o mesmo. A gravidez não é doença, porém as gestantes devem ter direito ao emprego em razão da proteção do nascituro, para que ela possa se recuperar do parto e ainda cuidar da criança nos primeiros meses de vida. Por isso que a Constituição Federal, tanto nas garantias fundamentais quanto na parte dos Atos de Disposições Constitucionais Transitórias prevê tal proteção. 2.2 Previsão legal e aplicabilidade No artigo 10, inciso II, alínea b, da ADCT, há a previsão da referida proteção às empregadas gestantes. Vejamos: Art Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o Art. 7º, I, da Constituição: II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Tal garantia confere a gestante o direito de permanecer no emprego desde o momento da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, conforme explicita a

9 9 redação do artigo 10, II, b da ADCT já referido. É o direito constitucional da gestante de continuar no emprego, mesmo contra a vontade do empregado garantindo a impossibilidade da dispensa arbitrária ou sem justa causa. Na prática essa garantia possui duas vertentes principais a primeira diz respeito a proteção da própria gestante, que não conseguiria encontrar outro emprego neste período em função das próprias limitações do estado de gestação e a segunda diz respeito a proteção do nascituro e seus cuidados nos primeiros meses de vida. No Brasil, essa garantia de emprego contra a dispensa imotivada é aplicável aos contratos por prazo indeterminado sem qualquer discussão quanto ao seu cabimento, porém fortes são as dissidências quando se tratam de outras formas de contratação, no campo dos contratos de emprego. Temos ainda a súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho que trata de algumas questões referente a estabilidade provisória da gestante, conforme se observa abaixo: GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Hoje o que mais interessa na referida súmula se refere ao inciso III onde prevê expressamente que a empregada gestante possui garantia de emprego nas hipóteses de contrato de trabalho por tempo determinado. Ocorre que tal mudança ocorreu somente a poucos meses, em setembro de Antes a referida súmula referia no inciso III somente sobre o contrato de experiência e nada referia quanto ao contrato de trabalho por tempo determinado. Como se trata de uma alteração recente pouco se percebe ainda sobre os posicionamentos jurisprudenciais, porém será referido abaixo o possível quanto a atual aplicação do novo dispositivo. 2.3 Fundamentos para a proteção

10 10 Os fundamentos têm imensa relevância na medida em que trata de uma consequência do princípio constitucional da dignidade humana da gestante e do nascituro e também da proteção do trabalho da mulher Não se pode esquecer que a maternidade tem uma função social, motivo pelo qual a finalidade do instituto é garantir à mulher a proteção necessária durante a gestação, no período de amamentação e parto, evitando determinados riscos que poderiam ameaçar a sua saúde e o desenvolvimento da gravidez e da criança. Muitos são os fundamentos para que ocorra essa proteção á gestante, independente da modalidade de contrato de trabalho, podendo ser sociais, biológicos ou jurídicos. A necessidade de se concretizar uma proteção jurídica para as gestantes empregadas surgiu pois as mesmas não poderiam ser penalizadas na vida profissional pelo simples fato de estarem grávidas. E isso surgiu em1988 quando a Constituição Federal passou a prever expressamente que as empregadas gestantes não podem ser dispensadas de forma arbitrária ou sem justa causa. 3. OS CONTRATOS DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO E A PROTEÇÃO À MATERNIDADE 3.1 Teorias São várias as teorias que informam a garantia de emprego da gestante, onde Sérgio Pinto Martins destaca as teorias da responsabilidade subjetiva e da responsabilidade objetiva. A primeira, teoria da responsabilidade subjetiva, entende que a empregada deve comprovar a gravidez perante o empregador. Desconhecendo a empregada a sua gravidez quando da dispensa, menos ainda teria condições de saber o empregador. O empregador não tem como ser responsabilizado se a empregada não o avisa de que está grávida. Não se pode imputar a alguém uma conseqüência a quem não deu causa. (MARTINS, 2010, p. 435). Ocorre que tal teoria é a corrente minoritária, sendo mais forte e majoritária a segunda teoria que veremos a teoria da responsabilidade objetiva.

11 11 Tal teoria considera que o importante é a confirmação da gravidez para a própria empregada e não para o empregador. A garantia de emprego independe da comprovação da gravidez perante o empregador, mas da sua confirmação, sendo responsabilidade objetiva do empregador, que visa garantir o nascituro. (MARTINS, 2010, p. 434). Ademais, a própria súmula 244 do TST, já referida, em seu inciso I prevê que o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade. O Tribunal Superior do Trabalho já entende, de forma praticamente uníssoma, que a responsabilidade é objetiva e que o empregador não precisa saber do estado gravídico da gestante no momento da dispensa, conforme se compreende pela ementa abaixo: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. SUMARÍSSIMO. ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE. DESCONHECIMENTO DO ESTADO GRAVÍDICO PELA EMPREGADA NO MOMENTO DA DESPEDIDA. A norma inserida na alínea "b" do inciso II do art. 10 do ADCT da Constituição da República confere à empregada gestante a garantia ao emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, adotando como pressuposto da garantia de emprego da gestante apenas a existência da gravidez no curso de contrato de trabalho, sendo irrelevante o momento em que constatado o estado gestacional, bem como o eventual desconhecimento da gravidez pelo empregador na data da despedida, ou mesmo pela empregada. Nesse sentido são os precedentes reiterados desta Corte e a diretriz inscrita na Súmula 244, I, do TST, com os quais se harmoniza o acórdão regional. Ilesos os arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV, da Lei Maior - que sequer guardam pertinência direta com a matéria controvertida. Agravo de instrumento conhecido e não provido. (AIRR nº , Relator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 14/11/2012, 1ª Turma, Data de Publicação: 23/11/2012). Portanto, irrelevante para o empregador se no momento da dispensa, o mesmo tinha conhecimento da gravidez da empregada, importando nestes casos se realmente existia gravidez em tal momento e levando em consideração principalmente os direitos do nascituro. Dessa forma, no atual posicionamento da jurisprudência prevalece a teoria da responsabilidade objetiva. 3.2 A evolução da jurisprudência quanto a aplicação da proteção as gestantes

12 12 Conforme já referido anteriormente, atualmente a garantia de emprego contra a dispensa sem justa causa da empregada gestante nos contratos por prazo indeterminado não há qualquer divergência na jurisprudência. Basta que empregada gestante trabalhe na modalidade de contrato de trabalho por tempo indeterminado, que a mesma não pode ser dispensada sem justa causa ou arbitrariamente. Desde a Constituição Federal de 1988, esse é o entendimento adotado nos Tribunais do Trabalho e Tribunais Superiores, conforme se observa pela ementa abaixo: ESTABILIDADE PROVISÓRIA - GESTANTE - DIREITO À INDENIZAÇÃO. 1. A regra constitucional inscrita no art. 10, II, -b-, do ADCT apenas condiciona a aquisição da estabilidade ao requisito da confirmação da gravidez, ou seja, a empregada está a salvo da despedida desde a concepção, garantidos os salários do período, sendo que, na impossibilidade de reintegração da empregada, sãolhe devidos os salários e os demais direitos a que faria jus no período da estabilidade. Essa é a conclusão que se extrai da exegese dos itens I e II da Súmula 244 do TST, a qual condiciona o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade apenas à confirmação da gravidez. 2. Assim sendo, merece reforma a decisão regional que manteve a decisão de primeira Instância que indeferiu o pedido de reconhecimento da estabilidade da Reclamante. Recurso de revista parcialmente conhecido e provido. (Processo: RR Data de Julgamento: 14/11/2012, Relator Ministro: Ives Gandra Martins Filho, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/11/2012.) Ainda, quanto aos contratos de experiência, a Súmula 244, antes da alteração de setembro de 2012, previa que nos contratos de experiência não havia direito da empregada gestante à estabilidade provisória, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. Ocorre que tal dispositivo não era muito utilizado e a jurisprudência sempre considerou a garantia de emprego as gestantes também nos contratos de experiência. Ocorre que quando se trata de contratos por tempo determinado a aplicação dos dispositivos de estabilidade na jurisprudência era muito divergente. Apenas agora, em setembro do último ano, com a alteração do inciso III da Súmula 244 do TST, é que se passou a ter certeza que quando a empregada gestante é contratada

13 13 pelo tipo de contrato de trabalho por tempo determinado ela possui a garantia de emprego. Portanto com a mudança na interpretação da Súmula 244 do TST, a Jurisprudência consolidou entendimento de que a estabilidade provisória da gestante, prevista nos Atos das Disposições Transitórias da Constituição (ADCT) também é uma garantia que se aplica aos contratos a termo, ou seja, com fim definido, tais como, contrato de experiência e contrato de trabalho com tempo determinado. Dessa forma, a partir dessa alteração é que a jurisprudência vai começar a se estabilizar garantindo também à garantia de emprego as gestantes contratadas por tempo determinado. 3.3 Posicionamentos atuais nas cortes trabalhistas Atualmente a jurisprudência tem garantido às gestantes a estabilidade em praticamente todos os tipos de contratos de trabalho, principalmente após a recente mudança do inciso III da Súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho. Demorou para o TST entender que a estabilidade provisória do empregado para os casos em que as empregadas se encontram em estado gravídico, antes mesmo de se configurar uma garantia ao emprego ou à trabalhadora, é uma proteção à criança que vai nascer, tendo esta o direito à uma oportunidade de vir a este mundo numa família que tenha condições de promover seu sustento, principalmente nos primeiros meses de vida, independente do tipo de contratação. Com a mudança da interpretação do referido no inciso III da Súmula 244 do TST é que a jurisprudência vai começar a se estabilizar quanto ao assunto, mas já se pode perceber tal mudança nas recentes decisões, conforme decisões do Tribunal superior do Trabalho abaixo: RECURSO DE REVISTA. GESTANTE. CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Ainda mais em se tratando de contrato de experiência que é, em rigor, um contrato por tempo indefinido com uma cláusula alusiva a período de prova. Inteligência da Súmula 244, III, do TST, em sua nova redação. Recurso de revista conhecido e provido. (Processo: RR Data de

14 14 Julgamento: 07/11/2012, Relator Ministro: Augusto César Leite de Carvalho, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 09/11/2012.). RECURSO DE REVISTA DA EMPREGADA. ESTABILIDADE DA GESTANTE. CONCEPÇÃO NO CURSO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. A Jurisprudência desta Corte, na esteira do entendimento do Supremo Tribunal Federal, inclinou-se no sentido de reconhecer estabilidade provisória decorrente de gestação no curso dos contratos por prazo determinado, fato que culminou na edição do item III da Súmula 244/TST, verbis: -III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea 'b', do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado-. Recurso de Revista conhecido por violação do art. 10, II, -b- do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e provido. (Processo: RR Data de Julgamento: 17/10/2012, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 31/10/2012.) Portanto, percebe-se um avanço na jurisprudência quando se fala em proteção da gestante em determinados tipos de contratos de trabalho. Onde inicialmente se percebia estabilidade as gestantes somente nos contratos de trabalho por tempo indeterminado, hoje se percebe que tal garantia se aplica independente do tipo de contrato de trabalho, podendo ser por tempo determinado e também contrato de experiência. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Frente a todo o exposto, observa-se que o nosso ordenamento jurídico vem se ajustando à realidade social e conseguindo abranger a complexidade de tal assunto ao reconhecer a igualdade entre o homem e a mulher em todos os campos sociais o que confere maior identidade à mulher, tendo esta maior acessibilidade as oportunidades existentes no mercado de trabalho contribuindo para o desenvolvimento econômico, social, político, educacional e cultural do país. A garantia constitucional ultrapassa o interesse estrito da empregada gestante, uma vez que possui manifestos fins de saúde e de assistência social não somente em relação às mães trabalhadoras como também em face de sua gestação e da criança recém-nascida. Tal proteção ficou ainda mais clara com a modificação ocorrida na Súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho. Apesar de tal alteração não ser recente e os

15 15 Tribunais não terem se manifestado muito a respeito, acredita-se que tal mudança veio para colocar um ponto final na discussão a respeito. Não se tem mais dúvidas que a previsão constitucional, para fins de concessão da estabilidade à empregada gestante, não estabeleceu distinção entre contratos a prazo determinado ou indeterminado. O que se pretende proteger em primeiro lugar é a vida que está por vir, é a garantia de subsistência da mãe durante o período inicial de vida do recém nascido. A Constituição Federal protege a mãe e o nascituro. 5 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil atual. até emenda 70. Brasília, DF: Senado Federal, Disponível em: Acesso em: 20 de outubro DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 9ª edição. São Paulo: Editora São Paulo, MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 26.edição. São Paulo: Editora Atlas S/A, RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito de Trabalho. 24ª edição. São Paulo: Editora Saraiva,2009. GOTTSCHALK, Orlando Gomes Elson. Curo de Direito do Trabalho. 18ª edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, NASCIMENTOS, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 25ª edição. São Paulo:Editora Saraiva, 2010.

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D - 25 PERÍODO: 6 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II NOME DO CURSO: DIREITO

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D - 25 PERÍODO: 6 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II NOME DO CURSO: DIREITO 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D - 25 PERÍODO: 6 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Segurança

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2012/2 DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO I PROFESSOR: FRANCISCA JEANE PEREIRA DA SILVA MARTINS TURMA:

Leia mais

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS HUMANAS: NASCITURO OU APENAS UMA CÉLULA?

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS HUMANAS: NASCITURO OU APENAS UMA CÉLULA? CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS HUMANAS: NASCITURO OU APENAS UMA CÉLULA? Daniel Martins Alves 1 RESUMO: Trata-se da discussão acadêmica sobre células-tronco e se o embrião produzido in vitro tem os mesmos

Leia mais

MULHER E A ESTABILIDADE

MULHER E A ESTABILIDADE MULHER E A ESTABILIDADE BRUNO PRISINZANO PEREIRA CREADO Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (2008) e Mestre em Direitos Sociais (2010) na mesma instituição. Professor

Leia mais

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES Alex Sandro Lial Sertão Assessor Jurídico TCE/PI Introdução A Reforma da Previdência no Serviço Público

Leia mais

A INCONSTITUCIONALIDADE DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA NO CASO DE EMBRIAGUEZ HABITUAL

A INCONSTITUCIONALIDADE DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA NO CASO DE EMBRIAGUEZ HABITUAL A INCONSTITUCIONALIDADE DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA NO CASO DE EMBRIAGUEZ HABITUAL Renata Gonçalves Olgado 1 RESUMO O presente estudo tem por finalidade demonstrar que o alcoolismo, reconhecido como doença

Leia mais

PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088

PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088 PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088 Ementa: Passagem de plantão ao turno seguinte. Quando caracteriza-se abandono de plantão. 1. Do fato Enfermeiro solicita parecer

Leia mais

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO;

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; ESQUEMA DE ESTUDO PROCEDIMENTOS PENAIS PROFESSOR: PIETRO CHIDICHIMO JUNIOR NOVA FORMA DE ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS COMUNS COM O ADVENTO DA LEI N.º 11.719/08. EXCEÇÕES: PROCEDIMENTO DE FUNCIONÁRIO E HONRA

Leia mais

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Versão: 16/03/12 As instruções abaixo aplicam-se a todas as Operações de Transportes

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. Relator ad hoc: Senador WALTER PINHEIRO

PARECER Nº, DE 2015. Relator ad hoc: Senador WALTER PINHEIRO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Resolução do Senado (PRS) nº 26, de 2015, da Senadora Regina Sousa e da Senadora Fátima Bezerra, que altera a Resolução nº 43,

Leia mais

Material Complementar artigos correlatos

Material Complementar artigos correlatos Material Complementar artigos correlatos SUMÁRIO Sucessão de empregadores definição e previsão legal 1. Previsão celetista sobre a sucessão de empregadores 2. Hipóteses de Sucessão de Empresas no Direito

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL) REFERÊNCIA Pedido de Impugnação ao edital do Pregão Eletrônico nº. 018/2016, processo administrativo nº 2015/20602, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para o fornecimento e instalação

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014 Reconhece a essencialidade do serviço de acesso à internet em banda larga e altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para prever sua prestação em regime público.

Leia mais

O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Maria Aparecida Gugel 1

O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Maria Aparecida Gugel 1 O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Maria Aparecida Gugel 1 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência A Convenção sobre os

Leia mais

Requerimentos reconhecimento de firma autenticação identificação fé pública.

Requerimentos reconhecimento de firma autenticação identificação fé pública. Requerimentos reconhecimento de firma autenticação identificação fé pública. EMENTA NÃO OFICIAL. a) para as averbações previstas no art. 167, II, 4 e 5, da Lei n. 6015/73, não se exigirá o reconhecimento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO SE EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da ARAUCÁRIA - PR, sendo Agravante LTDA. e Agravados CARVALHO DE OLIVEIRA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - BENEFÍCIO DE ORDEM EM RELAÇÃO AOS SÓCIOS DO DEVEDOR PRINCIPAL

Leia mais

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada PROCESSO: 716944 NATUREZA: CONSULTA CONSULENTE: Ronaldo Márcio Gonçalves PROCEDÊNCIA: Prefeitura Municipal de Pains ASSUNTO: Pagamento pelo Município, com recursos do FUNDEF, de curso superior para os

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP)

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba - MG Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Rio Paranaíba

Leia mais

Previdência: as vantagens da desaposentação

Previdência: as vantagens da desaposentação Lições de bolso: como proteger suas finanças Rômulo Saraiva Advogado especialista em Previdência Social pela Esmatra VI e blogueiro do Espaço da Previdência Previdência: as vantagens da desaposentação

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA Nº 2702/2014 - PGGB

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA Nº 2702/2014 - PGGB MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA Nº 2702/2014 - PGGB RECLAMAÇÃO nº 18.501/SP RECLTE.(S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS PROC.(A/S)(ES): ROSA MARIA RAIMUNDO RECLDO.(A/S) :

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

Aula 3 MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO

Aula 3 MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO Aula 3 MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO Prazo indeterminado: O contrato de trabalho comum. Não há prazo para seu encerramento. Prazo determinado: Contrato de trabalho com tempo determinado para sua

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Representação nº 140/98 RECOMENDAÇÃO Nº 23/99 Trata o procedimento de representação formulada por Paulo Murilo Castilho Barone em face da recusa da Polícia Federal em São Paulo em lhe conceder passaporte

Leia mais

1 Os contratos de que tratam o caput serão por prazo determinado, com duração de 12 (doze) meses, podendo ser renovado por prazo de igual período.

1 Os contratos de que tratam o caput serão por prazo determinado, com duração de 12 (doze) meses, podendo ser renovado por prazo de igual período. LEI COMPLEMENTAR Nº 250 DE 14 DE OUTUBRO DE 2014. REGULAMENTA A CONTRATAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE PROGRAMAS PSF PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E PACS PROGRAMA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições, torna público que

Leia mais

O SUPERENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR. Professora Maria Eugênia Finkelstein

O SUPERENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR. Professora Maria Eugênia Finkelstein O SUPERENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR Professora Maria Eugênia Finkelstein SUPERENDIVIDAMENTO A relação entre a concessão de crédito e a inadimplência do consumidor pode ser vislumbrada neste gráfico elaborado

Leia mais

ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE

ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE Weliton José da Silva Balduino 1 Rafaella Gil Almeida 2 INTRODUÇÃO Historicamente, a mulher sempre desempenhou atividades, seja, no lar, nas atividades agrícolas familiares

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012 Estabelece normas gerais de consolidação das contas dos consórcios públicos a serem observadas na gestão

Leia mais

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003. Autor: Deputado Vicentinho. Relator: Deputado Assis Melo

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003. Autor: Deputado Vicentinho. Relator: Deputado Assis Melo Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003 Dispõe sobre proibição de atividade concomitante de motorista e cobrador de passagens em transportes coletivos

Leia mais

PARECER. Ao Sr. Antônio José Francisco F. dos Santos. Diretor da FENAM FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

PARECER. Ao Sr. Antônio José Francisco F. dos Santos. Diretor da FENAM FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PARECER Ao Sr. Antônio José Francisco F. dos Santos Diretor da FENAM FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PARECER SOBRE FIM DO LIMITE DE DEDUÇÃO COM EDUCAÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA, DETERMINADO PELA LEI 9.250/95

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 158 /2014-TCE/AP

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 158 /2014-TCE/AP RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 158 /2014-TCE/AP Dispõe sobre atividade da Revista do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, normas e procedimentos gerais para admissão, seleção e publicação de trabalhos no periódico,

Leia mais

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL CONVOCADO GUSTAVO DE PAIVA GADELHA: Cuida-se de apelação da sentença que julgou procedentes os pedidos autorias,

Leia mais

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Professor Responde Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Saiba exatamente tudo sobre o assunto SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Quem é PROFESSOR Hoje

Leia mais

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 248 RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Octávio Luiz Motta Ferraz Elsevier, Rio de Janeiro, 2009 Estela Waksberg Guerrini ( * ) Não é preciso explicar

Leia mais

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS Guilherme Carboni 1. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR Limitações: hipóteses em que a lei permite a livre utilização de obras protegidas sem a necessidade de autorização

Leia mais

Tribunal de Contas do Estado do Pará

Tribunal de Contas do Estado do Pará RESOLUÇÃO Nº 17.181 (Processo nº 2006/51558-6) Assunto: Consulta formulada pelo Exmº Sr. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA, Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará. EMENTA: I- Permite-se

Leia mais

NOTA TÉCNICA N.º /2015/DEFIT/SIT/MTE

NOTA TÉCNICA N.º /2015/DEFIT/SIT/MTE Documento n.º: 47606.000796/2014-59 Interessado: Coordenação-Geral de Preparação e Intermediação da Mão-de-Obra Juvenil/SPPE/MTE/DF Assunto: Políticas Públicas de Emprego e Renda / Trabalho e Emprego para

Leia mais

ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados

ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados DIFERENÇA ENTRE CONTRATO DE AGÊNCIA E DE DISTRIBUIÇÃO por Jacqueline Gottschalk Advogada de Almeida Guilherme Advogados Associados Podemos dizer que em função do fenômeno da globalização, cada vez mais

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA - SEBRAE/SC DECISÃO

PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA - SEBRAE/SC DECISÃO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.193 SANTA CATARINA RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AGTE.(S) :DINÂMICA ASSESSORIA EMPRESARIAL E CONSULTORIA LTDA :JOSÉ GERALDO DA COSTA LEITÃO :UNIÃO :PROCURADORIA-GERAL

Leia mais

EMENTA. 2. Recurso parcialmente conhecido e improvido. ACÓRDÃO

EMENTA. 2. Recurso parcialmente conhecido e improvido. ACÓRDÃO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF (PR E SC) Nº 2002.70.11.010420-0/PR RELATOR : Juiz JOÃO BATISTA LAZZARI RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RECORRIDO : Clovis Juarez Kemmerich : ORLANDA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Dispõe sobre os contratos de prestação de serviços médicos especializados por pessoas de natureza jurídica de direito privado, na área da medicina

Leia mais

PARECER N.º 2/CITE/2010

PARECER N.º 2/CITE/2010 PARECER N.º 2/CITE/2010 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, nos termos do n.º 1 e da alínea a) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,

Leia mais

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 > Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 CONSULTA Foi solicitado a este Conselho, pela Ilustre Advogada Sr.ª Dr.ª, PARECER sobre as seguintes QUESTÕES: 1 É possível uma

Leia mais

RECOMENDAÇÃO nº 16/2016

RECOMENDAÇÃO nº 16/2016 Autos nº 1.14.012.000020/2012-42 Espécie: Inquérito Civil Público ICP Assunto: Recomenda ao Município de Irecê a adoção de medidas e a instalação de instrumentos que permitam o controle social do horário

Leia mais

COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda.

COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda. COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda. Período coberto pela sua Comunicação de Progresso (COP) De: 02/02/2016 A: 31/12/2016 Declaração de Apoio 02/02/2015 Aos participantes do Pacto Global: Tenho o prazer

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

O presente artigo tem como objetivo oferecer algumas impressões acerca de ambas as questões supracitadas.

O presente artigo tem como objetivo oferecer algumas impressões acerca de ambas as questões supracitadas. DECRETO Nº 8.426/2015 PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS VICTOR HUGO MARCÃO CRESPO advogado do Barbosa, Mussnich Aragão 1. INTRODUÇÃO LETÍCIA PELISSON SENNA pós-graduada em direito tributário pela PUC/SP

Leia mais

O pagamento de faturas com atraso pela Administração Pública e a concessão de compensações financeiras

O pagamento de faturas com atraso pela Administração Pública e a concessão de compensações financeiras O pagamento de faturas com atraso pela Administração Pública e a concessão de compensações financeiras A preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos tem raiz constitucional.

Leia mais

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014 Natália de Oliveira Fontoura Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Brasília, março de 2014 Apesar das conquistas das mulheres, são ainda observadas muitas desigualdades

Leia mais

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO VOTO EM SEPARADO Perante a COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 43, de 2013 (nº 349, de 2001, na Câmara dos Deputados), primeiro signatário o Deputado

Leia mais

Vossa Referência Vossa Comunicação Nossa Referência Proc. R-1387/11 (A4)

Vossa Referência Vossa Comunicação Nossa Referência Proc. R-1387/11 (A4) Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Valença Praça da República 4930-702 Valença Vossa Referência Vossa Comunicação Nossa Referência Proc. R-1387/11 (A4) Assunto: Reclamação apresentada pelo

Leia mais

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR FCC/2008/TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO: EXECUÇÃO DE MANDADOS 28) Segundo a Lei nº 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para

Leia mais

7D[D GH $GHVmR DR 6LVWHPD GH 7HOHIRQLD &HOXODU H R,PSRVWR VREUH &RPXQLFDomR

7D[D GH $GHVmR DR 6LVWHPD GH 7HOHIRQLD &HOXODU H R,PSRVWR VREUH &RPXQLFDomR 7D[D GH $GHVmR DR 6LVWHPD GH 7HOHIRQLD &HOXODU H R,PSRVWR VREUH &RPXQLFDomR Por Kiyoshi Harada, Advogado e Professor. Continuam grassando sérias controvérsias doutrinárias acerca da incidência ou não do

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, ao Projeto de Lei do Senado nº 607, de 2007, do Senador Expedito Júnior, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão

Leia mais

Declaração sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher

Declaração sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher Declaração sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher Proclamada pela Assembléia Geral na Resolução 2263(XXII), de 7 de novembro de 1967 A Assembléia Geral, Considerando que os povos das Nações

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

Ciências atuariais aplicadas à previdência

Ciências atuariais aplicadas à previdência Ciências atuariais aplicadas à previdência Máris Caroline Gosmann Prof. Coordenadora do Curso de Ciências Atuariais da UFRGS Atuária, Economista e Nutricionista Mestre em Atuária PESQUISAS CEGOV: Centro

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE/MT

ESTADO DE MATO GROSSO CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE/MT Orientação Técnica 0002/2015 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: TODAS AS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS INTERESSADO: C/ CÓPIA: ASSUNTO: SECRETÁRIOS DE ESTADO E PRESIDENTES DE AUTARQUIAS,FUNDAÇÕES, EMPRESAS E DEMAIS ENTIDADES

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO. Tribunal Pleno.

FUNDAMENTAÇÃO. Tribunal Pleno. Processo nº 4.547-0/2012 Interessado Prefeitura de Primavera do Leste Assunto Representação de Natureza Interna Relator Conselheiro Waldir Júlio Teis Julgamento Tribunal Pleno FUNDAMENTAÇÃO Tribunal Pleno.

Leia mais

PARECER JURÍDICO. CONSULENTE: Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro SSDPF/RJ.

PARECER JURÍDICO. CONSULENTE: Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro SSDPF/RJ. PARECER JURÍDICO CONSULENTE: Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro SSDPF/RJ. SOLICITANTE: Sr. Luiz Carlos Cavalcante Presidente EMENTA: Se em Assembleias

Leia mais

SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL O novo marco regulatório das organizações da sociedade civil - Lei nº 13.019, de 2014 é aplicável à área da saúde? 30 de set de 2015

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 732, DE 2011

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 732, DE 2011 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 732, DE 2011 Altera o 2º do art. 4º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, que dispõe sobre o cadastro informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador ANA AMÉLIA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador ANA AMÉLIA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, sobre o Projeto de Lei do Senado Federal (PLS) nº 3, de 2014, do Senador Ricardo Ferraço, que altera a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL João Paulo Batista Botelho Consultor Legislativo do Senado Federal 10/4/2014 OBJETIVO Apresentar aspectos gerais do Poder Legislativo brasileiro e seu papel

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. Estabelece preceitos para o aperfeiçoamento da política educacional estadual dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alunos com distúrbios,

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Renda Fixa Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI O produto O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO DECRETO Nº 11.887, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre o Estágio Remunerado de estudantes matriculados em Instituições Públicas ou Privadas de Ensino Superior e Médio Profissionalizante e dá outras

Leia mais

O DIREITO À ESTABILIDADE GESTANTE DURANTE O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

O DIREITO À ESTABILIDADE GESTANTE DURANTE O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA O DIREITO À ESTABILIDADE GESTANTE DURANTE O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA Antonio Adonias A. Bastos 1 Ruy Amaral Andrade 2 Júlia Santos Silva 3 1. Introdução; 2. O contrato de experiência; 3. A estabilidade

Leia mais

PROVAS ELETRÔNICAS: O QUE TEM VALOR LEGAL?

PROVAS ELETRÔNICAS: O QUE TEM VALOR LEGAL? PROVAS ELETRÔNICAS: O QUE TEM VALOR LEGAL? Camilla do Vale Jimene camilla@opiceblum.com.br Existe legislação específica para Internet? Internet é um novo território ou apenas um meio de praticar atos jurídicos?

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA).

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Versão 2.0 Fevereiro/2016 1 Histórico de Alterações Versão Data Responsável Alterações/Observações 1.0 Julho/15 2.0 Fevereiro/16 Jeniffer Caroline Rugik

Leia mais

Universidade Estadual de Goiás Biblioteca UnUCET. Regulamento

Universidade Estadual de Goiás Biblioteca UnUCET. Regulamento Universidade Estadual de Goiás Biblioteca UnUCET Regulamento Janeiro/2007 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas - UnUCET Regulamento Da Constituição Art.

Leia mais

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Auditoria e Análise de Segurança da Informação Forense Computacional Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Forense Computacional 2 Forense Computacional A forense computacional pode ser definida

Leia mais

Ano 5º Ano. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Professor(es) Ms. Demétrius Amaral Beltrão Ms Julio Cesar da Silva Tavares

Ano 5º Ano. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Professor(es) Ms. Demétrius Amaral Beltrão Ms Julio Cesar da Silva Tavares Página 1 de 5 A EMENTA Licitações e Contratos Administrativos. Tipos de atividade administrativa: Serviços Públicos e Limitação da autonomia privada (Poder de polícia). Ordenamento urbano e estatuto da

Leia mais

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas.

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas. PORTARIA MF Nº 160, DE 6 DE MAIO DE 2016 DOU de 09.05.2016 Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas. O MINISTRO DE

Leia mais

Todas as crianças, tenham ou não deficiências, têm direito a educação. enhuma criança deve ser considerada ineducável.

Todas as crianças, tenham ou não deficiências, têm direito a educação. enhuma criança deve ser considerada ineducável. TRECHOS DA PALESTRA DE MARIA AMELIA VAMPRÉ XAVIER, DA SEADS E DA FEDERAÇÃO ACIO AL DAS APAES, O ROTARY CLUBE-AEROPORTO, EM 3 DE OVEMBRO DE 2009 SOBRE O TEMA: A SITUAÇÃO DAS CRIA ÇAS O MU DO E SEU DIREITO

Leia mais

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES 1. O QUE É UMA LEI DE BASES? Uma lei de bases é uma lei

Leia mais

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 O Embaixada do Brasil em Dublin faz saber aos interessados, por meio da Comissão de Seleção designada pelo Senhor Embaixador do Brasil em Dublin, que realizará

Leia mais

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2008 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 364, de 2008, que altera o art. 8º da Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedução de despesa

Leia mais

JUSTIFICATIVA. O artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal, impôs como regra a obrigatoriedade de licitar.

JUSTIFICATIVA. O artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal, impôs como regra a obrigatoriedade de licitar. PROCESSO: 093/2013. INEXIGIBILIDADE: 006/2013. Ao Senhor Prefeito Municipal. Referência: Contratação da empresa Associação Matogrossense de Prevenção, Assistência e Reabilitação dos Usuários de Drogas

Leia mais

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas Novo Mercado de Renda Fixa CAPÍTULO I PROPÓSITO E ABRANGÊNCIA Art. 1º - O objetivo deste Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Novo Mercado

Leia mais

I mprobidade Administrativa

I mprobidade Administrativa Olá, pessoal! Trago hoje para vocês um pequeno resumo sobre a Lei n 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa, assunto recorrente em provas de concurso público. A seguir, são comentadas

Leia mais

Prova TRF-SP e MS 2016 Comentada

Prova TRF-SP e MS 2016 Comentada Oi amigos (as), Prova TRF-SP e MS 2016 Comentada Seguem abaixo as provas aplicadas em abril de 2016 para o concurso do TRF-3, cargo de Analista Judiciário Área Administrativa. Utilizamos as questões do

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO MANUAL DO ESTAGIÁRIO JULHO 2015 abatista@fatecbt.edu.br 03 a 14/08/2015 Matrícula de Estágio Supervisionado para os alunos que não constam no SIGA. 03 a 14/08/2015 Confirmação da

Leia mais

PARECER Nº, DE 2016. Relator: Senador ANTONIO ANASTASIA

PARECER Nº, DE 2016. Relator: Senador ANTONIO ANASTASIA PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 610, de 2015, do Senador Ronaldo Caiado, que altera o Decreto nº 70.235, de 6 de março de

Leia mais

O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo.

O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo. O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo. Em 16/9/2009 Procedência: Instituto Estadual de Florestas - IEF Interessado:

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da inaplicabilidade da Súmula 84 do STJ em face da garantia hipotecária Mariana Ribeiro Santiago* SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. Das características dos direitos reais e dos direitos

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À PREVIC PALESTRA: Allan Luiz Oliveira Barros.

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À PREVIC PALESTRA: Allan Luiz Oliveira Barros. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À PREVIC Encontro Nacional dos Advogados Públicos da Previdência PALESTRA: A proteção patrimonial dos planos de benefícios da previdência complementar

Leia mais

Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mangaratiba Gabinete do Prefeito

Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Mangaratiba Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 3442, DE 07 OUTUBRO DE 2015. ESTABELECE NORMAS PARA O REQUERIMENTO DE LICENÇA TEMPORÁRIA PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS EM GERAL, NO MUNICÍPIO DE MANGARATIBA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) Altera o art. 5º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador ROMÁRIO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador ROMÁRIO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei do Senado n o 112, de 2012, do Senador Eduardo Lopes, que altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir

Leia mais

Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil!

Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil! Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil! Nathália Norgi Weller 1 RESUMO: A partir do ano de 2001, entra em vigor a lei 3.708, que assegura a negros e pardos 20% das vagas nas universidades

Leia mais

Comportamento ético do Contador - Conciliando Interesses, Administrando pessoas, informações e recursos.

Comportamento ético do Contador - Conciliando Interesses, Administrando pessoas, informações e recursos. Comportamento ético do Contador - Conciliando Interesses, Administrando pessoas, informações e recursos. Thiago Silva Lima Resumo A contabilidade é um ramo muito importante em se falando de ética já que

Leia mais