O Brincar e a Terapia Ocupacional
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- Lucas Gabriel de Barros de Mendonça
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1 O Brincar e a Terapia Ocupacional OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer_2017
2 Ocupação Humana Pessoas de todas as idades e habilidades necessitam de ocupação para crescerem e prosperarem; neste processo expressam a totalidade do seu ser, unindo mente-corpoespírito. O Homem por sua natureza é, em essência, um ser ocupacional. Hooper, Wood (2014)
3 Terapia Ocupacional Visa capacitar as pessoas a viverem em sua plenitude. Da perspectiva ocupacional, uma vida plena significa a oportunidade de envolver-se em atividades que a pessoa quer e precisa fazer, não importando sua condição de saúde, social, seu estilo de vida, ou o contexto em que se encontre. As atividades humanas desenvolvidas no dia-a-dia são o que chamamos de ocupações, e elas são os blocos de construção da nossa saúde física, psicológica, emocional e espiritual. University Southern California (2014)
4 Ocupações São atividades de vida diária nas quais as crianças se envolvem: Têm um propósito, significado e utilidade percebida pela criança e seus cuidadores. Ocorrem em diferentes contextos Ocorrem ao longo do tempo São influenciadas por: fatores de clientes, habilidades de desempenho padrões de desempenho. Contextos e ambiente Habilidades de desempenho Ocupações Domínios da Terapia Ocupacional Padrões de desempenho Fatores do cliente AOTA, 2014
5 Ocupações PARTICIPAÇÃO SOCIAL SONO E DESCANSO EDUCAÇÃO AVDs LAZER BRINCAR AIVDs TRABALHO AOTA, 2008 e 2014
6 O brincar e a Terapia Ocupacional O brincar é entendido como uma importante ocupação É uma ocupação infantil significativa e fundamental Possibilitando a aquisição de novas habilidades, capacidades, competências Sua privação pode provocar atrasos no desenvolvimento. Por isso passa a ser o objetivo final de muitas terapias (AOTA, 2008, 2014; PARHAM, FAZIO, 2000)
7 Do quê brincavam?
8 Sendo o brincar uma importante Ocupação E uma atividade significativa para a criança Por que algumas crianças não conseguem brincar?
9 FATORES DO CLIENTE Valores, crenças e espiritualidade Funções do corpo Estrutura do corpo AOTA, 2008 e 2014
10 Como influenciam o brincar? Valores, crenças e espiritualidade: influenciam na escolha das brincadeiras e do que se é permitido no brincar Exemplos culturais Funções e Estruturas do corpo (CIF): Podem limitar o brincar Exemplos de deficiências
11 HABILIDADES DE DESEMPENHO Interação social Processo Motoras AOTA, 2014
12 Habilidades de Desempenho Motor Que envolvem a coordenação motora grossa Correr, escalar, pular, jogar bola, etc. Que envolvem coordenação motora fina Atividades gráficas, brincar de massinha de modelar, tesoura, pequenos objetos, etc.
13 Habilidades de Desempenho de Processo Viso motora Quebra-cabeça, encaixe de formas, etc. Sensorial Jogos de memória visual e auditiva Castelo de areia Cognitiva Jogo da memória Jogos com regras
14 Habilidades de Desempenho de Interação Social Não respeitam as regras Jogos coletivos Não conseguem trabalhar em grupo Jogos cooperativos
15 CONTEXTOS CULTURAL AMBIENTES TEMPORAL VIRTUAL FÍSICO SOCIAL PESSOAL AOTA, 2008 e 2014
16 COMO A BRINCADEIRA É DEFINIDA Primeira ocupação da infância, Consiste de uma variedade de atividades que envolvam movimento e manipulação relacionados ao meio ambiente Incorpora habilidades motoras, sensoriais, cognitivas/perceptivas É controlada por quem brinca, É motivada mais internamente do que externamente, É espontânea e envolve engajamento ativo e não-obrigatório Geralmente é divertida, imprevisível, agradável, É segura, Envolve mais atenção no processo do que no produto, reflete a realidade, entretanto transcende a realidade. Stagnitti, 2016
17 Tipos de Brincadeira Motor Grosso Motor Fino Percepção Visual Sensório-Motor Stagnitti, 2016 Faz de conta
18 BRINCAR A brincadeira e os elementos repetitivos dela ajudam a organizar os sistemas neuronais que mediam o desenvolvimento motor, social, emocional e as habilidades cognitivas Gaskill & Perry, 2014 Brincadeira incentiva a liberação de dopamina e diminui os índices de cortisol (Sente-se feliz) Wang & Aamodt, 2012
19 Demandas da Atividade e da Ocupação Relevância e importância para o cliente Ações necessárias e habilidades de desempenho Funções do corpo necessárias Objetos usados e suas propriedades Sequenciamento e tempo Estruturas do corpo necessárias Demandas espaciais (relacionadas ao ambiente físico) Demandas sociais (relacionadas ao ambiente social e ao contexto virtual e cultural) AOTA, 2014
20 MODELO ANÁLISE DE ATIVIDADE??
21 REFERÊNCIAS WANG, S.; AAMODT, S.. Play, Stress, and the Learning Brain. Cerebrum, september, p Disponível em GASKILL, R. & PERRY, B. The Neurobiological Power of Play Using the Neurosequential Model of Therapeutics to Guide Play in the Healing Process. In: Cathy A. Malchiodi and David A. Crenshaw. Creative Arts and Play Therapy for Attachment Problems STAGNITTI, K. Workshop O brincar de faz de conta no processo terapêutico: avaliação e intervenção. LEPTOI CIR, Outubro de 2016 AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION (AOTA). Occupational Therapy Practice Framework: Domain and Process, 2 nd edition (framework II). American Journal of Occupational Therapy, v.62, n.6, p , AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION (AOTA). Occupational Therapy Practice Framework: Domain and Process, 3 nd edition (framework II). American Journal of Occupational Therapy, v.68, supl1, s.1-48, HOOPER, B., & WOOD, W. (2014). The philosophy of occupational therapy: A framework for practice. In B. A. Boyt Schell, G. Gillen, & M. Scaffa (Eds.), Willard and Spackman s occupational therapy (12th ed., pp ). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. USA. University Southern California. Disponível em - Acessado em 17/11/2014 PARHAM, L. D., FAZIO, L. S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica. São Paulo: Santos
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