Capacitação Multidisciplinar Continuada. EDUCAÇÃO INCLUSIVA e NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE)
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- Diana Castel-Branco Festas
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1 Capacitação Multidisciplinar Continuada EDUCAÇÃO INCLUSIVA e NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE)
2 O que é Educação Especial A inclusão de indivíduos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no ensino regular é bastante discutida entre os profissionais da área da educação e multidisciplinaridade. A partir da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, realizada em Salamanca, Espanha (1994), passou-se a difundir no Brasil a filosofia da Educação Especial.
3 O QUE É INCLUSÃO? A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências envolvendo seus familiares na busca dos seus direitos e um lugar na sociedade. Na 1ª Conferência da Rede Iberoamericana de Organizações Não Governamentais de Pessoas com Deficiência e suas Famílias, reunida em Caracas, entre os dias 14 e 18 de outubro de 2002, considerando que é compromisso de todos elevar a qualidade de vida de pessoas com deficiência e suas famílias por meio de serviços de qualidade em saúde, educação, moradia e trabalho, declararam, 2004 como o ANO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SUAS FAMÍLlAS, almejando a vigência efetiva das Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiências e o cumprimento dos acordos estabelecidos na Convenção Interamericana para Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas com Deficiência (Convenção da Guatemala 2001).
4 Inclusão de excluídos?. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/ exclusão e com a luta das minorias na defesa dos seus direitos. Uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade e a tolerância, como características inerentes à construção de qualquer sociedade. Nesta compreensão principio e tendo como pressuposto os Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades (características) de cada pessoa.
5 Inclusão e Escola Regular Há uma nítida tendência de objetivar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção com hiperatividade e nas deficiências, sendo que, o problema fique centrado na incompetência do aluno. Será que basta o direito constitucional da inclusão?
6 Direito Constitucional Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001). Portaria Ministerial nº 555, 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948 (9/10/2007).
7 Educação Especial e Atendimento Especializado Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN (art. 58 e seguintes), o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular (art. 59, 2º). Referência: O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores) / 2ª ed. rev. e atualiz. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, MANTOAN, M. T, E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003.
8 Conferência Mundial sobre NEE O marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizado pela UNESCO na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, assinado por 92 países, que tem como princípio fundamental: "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem". MANTOAN, M. T, E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003.
9 Inclusão Escolar x Realidade É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Utilizar novas tecnologias e Investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação profissional do professor que é relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas, proporcionando subsídios com vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano da sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. MANTOAN, M. T, E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003
10 Inclusão Escolar x Realidade Utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses, suas ideias e os desafios para novas situações. Investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a proatividade de todos. MANTOAN, M. T, E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003
11 TUTORES INCLUSIVA As palavras-chave, acolhimento e a empatia, adotadas pela TUTORES permite-nos compreender que é de consenso ser o processo da INCLUSÃO ESCOLAR uma responsabilidade de toda a sociedade, isso nos remete ao olhar observador e atento dos nossos tutores, agentes fundamentais, para que o processo de atendimento e aceitação de crianças com NEE ocorra com bom senso e respeito às diferenças. NÓS PODEMOS AJUDAR!
12 Obrigada pela sua atenção! Área Pedagógica Tutores BR (Junho 2017)
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