Desenvolvimento Local. Sumário. Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos/Quadro Lógico: identificação e hierarquização de problemas.
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- Vera Castro Pacheco
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1 Desenvolvimento Local Sumário Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos/Quadro Lógico: identificação e hierarquização de problemas.
2 Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos/Quadro Lógico Autor da Bateria de slides/transparências: Rui Pena Bee-Consulting Dezembro de 2004 Projecto Co-financiado por: Governo da República Portuguesa União Europeia Fundo Social Europeu
3 Princípios da MPPO 1. Princípio da participação; 2. A situação grupal torna os indivíduos mais criativos; 3. Orientação para objetivos; 4. Diagnóstico antes do Planeamento; 5. As técnicas de visualização possibilitam a visão partilhada do projeto; 6. O planeamento e a implementação não podem estar separados; 7. O contexto de intervenção é um sistema complexo.
4 O Ciclo de Projecto DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO PLANEAMENTO IMPLEMENTAÇÃO
5 O Ciclo de Projecto diagnóstico planeamento implementação avaliação 2. Árvore de Problemas 1. Levantamento de problemas 3. Árvore de Objectivos 4. Quadro de Medidas 5. Matriz de Planeamento de Projecto
6 Ferramentas básicas da MPPO A Árvore de Problemas Ferramenta onde são estabelecidas relações de causalidade entre os problemas que foram detetados no campo de intervenção B Árvore de Objetivos Sombra da Árvore de Problemas, onde são apresentados os problemas pela positiva (os OBJECTIVOS). Na Árvore de Objetivos estão representadas as relações de resolubilidade entre objetivos C Quadro de Medidas Matriz de duas entradas onde são enunciadas as Medidas/Atividades a realizar na intervenção e a sua contribuição para a resolução dos problemas D Matriz de Planeamento de Projectos Nesta ferramenta é apresentado o ORÇAMENTO, a PROJECÇÃO DE RESULTADOS e possíveis constrangimentos para os alcançar, bem como outras informações que visam estruturar a intervenção
7 1. Diagnóstico 1. Definir o CAMPO DE INTERVENÇÃO; 2. Convocar atores-chave do campo de intervenção; 3. Auscultar os atores-chave; 4. Elaborar uma LISTA DE PROBLEMAS; 5. Construir uma ÁRVORE DE PROBLEMAS ; 6. Validar a ÁRVORE DE PROBLEMAS junto dos atores-chave.
8 Levantamento de problemas 1. Deve ser criado um espaço-tempo de abertura, honestidade e cooperação: Sem preconceitos; Sem conflitos; Sem censura. 2. As ferramentas a utilizar devem privilegiar a INFORMALIDADE.
9 Ferramentas de Levantamento de Problemas I - O Questionário II - A Entrevista. III - O focus group.
10 Ferramentas de Levantamento de Problemas Questionário Permite-nos recolher in sobre uma determinada realidade. Trata-se de um conjunto de questões que podem ser ABERTAS ou FECHADAS, com vários formatos, em que se procede à sua administração a uma amostra da população que se pretende auscultar. Os dados recolhidos são posteriormente tratados sendo possível uma grande panóplia de análises estatísticas.
11 Ferramentas de Levantamento de Problemas Entrevista A entrevista é uma ferramenta que permite levantar in sobre uma determinada realidade através de uma troca comunicacional baseada em questões. A entrevista pode ser estruturada ou não, sendo que, relativamente ao questionário, permite aprofundar as respostas dos interlocutores e recolher in específica sobre determinados dados.
12 Ferramentas de Levantamento de Problemas Focus group O focus group corresponde à criação de um espaço-tempo de troca de informações em grupo, através da focalização dos seus elementos num determinado assunto/tema. Permite-nos recolher in diversa e vasta.
13 Ferramentas de Levantamento de Problemas Questionário Entrevista Focus group Quantidade de dados recolhidos Estão limitados às questões colocadas É possível colocar questões para além das previstas É possível colocar questões para além das previstas, sendo que a dinâmica do grupo pode gerar muita in Riqueza dos dados recolhidos Satisfatória Boa Quando bem dinamizado pode ser muito boa Competências necessárias Conceção de questionários Tratamento estatístico Condução de entrevistas Dinamização de grupo Gestão de conflitos Alcance da recolha de in Alargado Limitado (dispendioso) Muito limitado
14 Tratamento da Listagem de Problemas Depois de ter a lista... analise-a cuidadosamente LISTA DE PROBLEMAS Fdaddad Sasdbakdb Asdbakbdk Asdjabkdjb Asdjbkb Sdadsadasd dsadasdad Asdadasda Asdsadsad O que é problema e o que não é problema?
15 NOÇÕES CHAVE PROBLEMA Situação vivida no Campo de Intervenção da qual é perspectivada uma melhoria possível e desejada OBJECTIVO Situação desejada para o Campo de Intervenção, susceptível de ser datada e mensurável MEDIDA Meio a ser utilizado, que se traduz em ACÇÕES concretas, para conseguir a passagem da situação PROBLEMA para a situação OBJECTIVO
16 Análise de Problemas PROBLEMA OBJECTIVO MELHORIA A OBTER ATRAVÉS DE MEDIDAS
17 Análise de Problemas O problema é concreto? 1 Os problemas têm de ser concretos, baseados em observações. suposições juízos de valor Ex Se há a suspeita de que alguém rouba dinheiro da caixa, não é problema. Se há dados contabilísticos nesse sentido, o problema é: Desfasamento de entradas e saídas de caixa
18 Análise de Problemas O problema é sustentado? 2 Os problemas têm de ser sustentados. 0,01% de utentes insatisfeitos
19 Análise de Problemas O problema está na negativa? 3 Têm de estar na negativa. Lubrificação dos equipamentos Ex Má lubrificação dos equipamentos
20 Análise de Problemas O problema está formulado de forma sintética? 4 Têm que ser sintéticos. Alguns horários com muitos utentes e outros sem nenhuns Ex Horários desequilibrados
21 Análise de Problemas Depois de ter a lista reformulada... apresente-a às pessoas que colaboraram consigo na sua listagem LISTA DE PROBLEMAS Fdaddad Sasdbakdb Asdbakbdk Asdjabkdjb Asdjbkb Sdadsadasd dsadasdad Asdadasda Asdsadsad Concorda com a lista de problemas?
22 DEFINIÇÕES Árvore de Problemas Desenho da estrutura de relações de causalidade entre situações PROBLEMA de um determinado campo de intervenção Árvore de Objetivos Desenho da estrutura de relações de resolubilidade entre situações OBJETIVO de um determinado campo de intervenção
23 1. Diagnóstico Vou estabelecer relações de causalidade entre problemas
24 Construção da Árvore de Problemas NOTA INTRODUTÓRIA: Procurámos arranjar um exemplo pouco complexo para poder ser utilizado com fins pedagógicos. Trata-se de um exemplo cujo CAMPO DE INTERVENÇÃO é uma Sala de Formação de um centro de. Trata-se de um exemplo fictício.
25 Construção da Árvore de Problemas Coloque cada problema num post-it Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) 1 problema = 1 post-it Cheiros desagradáveis Satisfação (alcatifa) aquém do possível com as condições da sala de Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Mesa do formador desarrumada
26 Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Excesso de barulho exterior Mesa do formador desarrumada
27 Qual o problema que resulta da existência de todos os outros?
28 A Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Excesso de barulho exterior Mesa do formador desarrumada
29 Quais os problemas que contribuem DIRETAMENTE para a existência do problema central?
30 A Satisfação aquém do possível com as condições da sala de B Cheiros desagradáveis (alcatifa) Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de C Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Mesa do formador desarrumada Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior
31 A Satisfação aquém do possível com as condições da sala de B Más condições físicas da sala de C Baixa funcionalidade da sala de Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Mesa do formador desarrumada
32 Problemas Terminais Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Problema Central Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Problema de 1º nível Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Mesa do formador desarrumada Problema de 2º nível Problemas Terminais
33 Está errado! Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Cheiros desagradáveis (alcatifa) Más condições físicas da sala de Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Perturbação da devido ao barulho Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Mesa do formador desarrumada Falta de manutenção do ar condicionado Excesso de barulho exterior
34 Está errado! Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Mesa do formador desarrumada Cadeiras sem suporte de braços Excesso de barulho exterior Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Perturbação da devido ao barulho
35 Está errado! Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Cheiros desagradáveis (alcatifa) Más condições físicas da sala de Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades de deslocação dos formandos na sala de Mesa do formador desarrumada Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior)
36 Como proceder SITUAÇÃO REAL Satisfação aquém do possível com as condições da sala de SITUAÇÃO CORRECTA Satisfação aquém do possível com as condições da sala de Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Más condições físicas da sala de Baixa funcionalidade da sala de Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior) Dificuldades na utilização da luz da sala (interruptor no exterior)
37 SÍNTESE 1. Coloque cada problema num post-it; 2. Encontre o problema central; 3. Encontre os problemas que contribuem diretamente para o problema central; 4. Encontre as causas das causas ; 5. Valide a árvore.
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