ESTREITA IMPULSIONA FLEXOGRAFIA CACHAÇAS EM PAUTA

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1 Ano V Nº 49 Setembro 2003 R$ 6,00 Embalagens podem agregar valor e multiplicar compras por impulso BANDA ESTREITA IMPULSIONA FLEXOGRAFIA CACHAÇAS EM PAUTA

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3 A evolução das embalagens e das marcas revela parte importante da trajetória da sociedade de consumo em que hoje vivemos Pela memória da embalagem U m ano atrás, quando planejamos lançar uma edição Especial de Almanaque, reproduzindo páginas da seção de mesmo nome publicada regularmente na última página da revista, movia-nos o interesse em dar uma contribuição para a memória das embalagens e das marcas no mundo e, principalmente, no Brasil. Aquela iniciativa agradou muito os leitores, dos quais passamos a receber inúmeros pedidos para repetir a dose. Anuncio que já estamos elaborando o Almanaque EMBALAGEMMARCA número 2. Aguardem! Quero aproveitar para reiterar uma espécie de convocação que temos feito em todas as oportunidades: que as empresas contribuam para a consolidação dessa memória. Como dissemos na apresentação daquela edição histórica, os registros que mostram a evolução das embalagens e das marcas revelam parte importante da trajetória da sociedade de consumo em que hoje vivemos. Por isso, as páginas de EM- BALAGEMMARCA, que já vêm dando uma contribuição, ainda que modesta, à tarefa de resgatar uma parte daquela trajetória, estão abertas para publicar fatos nem sempre muito conhecidos e fotografias de embalagens que ajudem o Brasil a se conhecer um pouco melhor. Nessa linha, faço aos demais veículos especializados da área uma sugestão construtiva (embora os hábitos comerciais vigentes recomendassem que lhes déssemos o máximo possível de maus conselhos): entrem nessa cruzada, ajudem a resgatar a memória da embalagem brasileira, com reportagens, seções específicas, edições especiais. Até outubro. Wilson Palhares

4 ENTREVISTA Luiz Cláudio Cury, presidente da Ampaq (Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade), comenta importância do esmero e da diferenciação visual para a bebida MAKING OF Como foram criadas as embalagens dos produtos da Natura que usam o apelo da brasilidade CAPA: CANDIES Novos perfis de pontode-venda e busca por maior valor agregado aumentam importância das embalagens de confeitos e gomas de mascar setembro IMPRESSÃO As inovações em equipamentos de banda estreita ampliam os horizontes da flexografia PRÊMIO Quais foram os ganhadores deste ano do Prêmio Abre do Design & Embalagem ICES O PET busca um lugar na noite Diretor de Redação Wilson Palhares palhares@embalagemmarca.com.br Reportagem redacao@embalagemmarca.com.br Flávio Palhares flavio@embalagemmarca.com.br Guilherme Kamio guma@embalagemmarca.com.br Leandro Haberli leandro@embalagemmarca.com.br Colaboradores Josué Machado e Luiz Antonio Maciel Diretor de Arte Carlos Gustavo Curado arte@embalagemmarca.com.br Assistente de Arte José Hiroshi Taniguti Administração Marcos Palhares (Diretor de Marketing) Eunice Fruet (Diretora Financeira) Departamento Comercial comercial@embalagemmarca.com.br Karin Trojan Wagner Ferreira Circulação e Assinaturas Marcella de Freitas Monteiro assinaturas@embalagemmarca.com.br Assinatura anual: R$ 60,00 Público-Alvo EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens para alimentos, bebidas, cosméticos, medicamentos, materiais de limpeza e home service, bem como prestadores de serviços relacionados com a cadeia de embalagem. Filiada ao Impressa em Image Art 145 g/m 2 (capa) e Image Mate 115g/m 2 (miolo) da Ripasa Impressão: Congraf 3 Editorial Pelo resgate da memória das embalagens e das marcas 6 Cartas Opinião, sugestões e críticas dos leitores 38 Display Lançamentos e novidades e seus sistemas de embalagem 43 Marcas Dilemas no licenciamento de personagens nos rótulos 44 Panorama Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos 48 Painel Gráfico Novidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens 49 Mercado Antilhas inaugura fábrica up to date com o estado da arte 50 Almanaque Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens FOTO DE CAPA: STUDIO AG EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda. Rua Arcílio Martins, 53 Chácara Santo Antonio - CEP São Paulo, SP Tel. (11) Fax (11) FILIADA À O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é resguardado por direitos autorais. Não é permitida a reprodução de matérias editoriais publicadas nesta revista sem autorização da Bloco de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista. 4 EMBALAGEMMARCA set 2003

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6 Especial Luxo P arabéns pela primorosa edição Especial Luxo. Ela foi muito bem diagramada e apresenta excelente conteúdo. Agradecemos a inclusão dos nossos produtos Domina Suave e Segredo do Patriarca na belíssima reportagem sobre a cachaça, sem dúvida a bebida do Brasil. Régis A. Barros Casa Règis Armmont (ex-destilaria Pedra do Cedro) Brumadinho, MG V ocês conseguiram o que eu julgava ser impossível: fazer uma edição especial de EMBALAGEMMARCA (Especial Luxo) que suplantou as normais em termos de qualidade. Acabei de recebê-la e adorei. está sensacional, em todos os sentidos. Nós, da Mega Plast, queremos sinceramente parabenizá-los, não só por essa fantástica edição, mas pela revista em si. Attilio Alemi Gerente Comercial Mega Plast S/A São Paulo, SP P arabéns pela edição Especial Luxo. Está primorosa. Alías, a revista tem sido sempre assim, tanto a impressão como o conteúdo. Fico feliz pelo amigo e torço pelo contínuo sucesso! Alexandre Côrte Cobram Cia. Brasileira de Marketing São Paulo, SP P rimeiramente, gostaria de parabenizar EMBALAGEMMARCA pela Edição Especial Luxo. Agradeço a citação de nossa empresa na matéria Em Pé nas Gôndolas, na página 71 (Café Três Corações). Gostaria apenas de informar que o nome correto de nossa empresa é Embalagens Flexíveis Diadema, e não Diadema Embalagens, como citado na reportagem. Certa de contar sempre com o apoio da EMBALAGEMMAR- CA, agradeço a atenção. Patricia Metropolo Marketing Embalagens Flexíveis Diadema São Paulo, SP Referência no segmento C ada edição de EMBALAGEM- MARCA surpreende os leitores pela qualidade do material apresentado. A revista cresce a cada número, tanto no que se refere ao conteúdo quanto à apresentação gráfica e à qualidade do material publicitário. Seus anúncios inovam e acrescentam informações importantes para o leitor especializado, mostrando novos filmes, papéis, ilustrações e até pequenos objetos, como o atraente caminhãozinho da Lingraf. EMBALAGEMMARCA torna-se, assim, a publicação de referência no segmento de embalagens. Quero me referir, também, na edição de agosto, à correta matéria de capa sobre marcas próprias, que revela o crescimento desse tipo de produtos, antes vistos como de segunda linha pelos consumidores. Aguardo, com interesse, a próxima edição! Antonio Alberto Prado Consultor em Comunicação Empresarial São Paulo, SP Bisnagas plásticas E m nome da Cebal Brasil gostaria de parabenizá-los pela ótima reportagem de capa sobre o mercado brasileiro de bisnagas (EMBALA- GEMMARCA nº 47) e agradecer a ajuda de vocês no processo de divulgação de informações esclarecidas e confiáveis. Apesar de o primeiro semestre ter sido bem devagar, estamos muito otimistas quanto aos próximos meses, esperando fechar o ano com chave de ouro. Torcemos para que EMBALAGEMMARCA feche o ano de forma esplendorosa. Valdivo Begalli Cebal do Brasil Ltda Mogi das Cruzes, SP N. da R.: Na citada reportagem, o telefone da representante brasileira da suíça Aisa (Titana Tecnologia) foi erroneamente informado. O número correto é (19) Quarto aniversário P arabéns pelos quatro anos de EMBALAGEMMARCA! Que vocês continuem brindando os leitores com essa publicação de alto nível por muitos e muitos anos. Ernani Paulino Filho Diretor Packnology! Campinas, SP P arabéns pelo quarto glorioso aniversário do principal referencial jornalístico da cadeia de embalagem. Que o sucesso continue e aumente! Nemércio Nogueira Diretor RP Consult São Paulo, SP E MBALAGEMMARCA é a melhor revista sobre embalagem. Continuem assim! Sucesso para todos. Carlos Honda Estudante Unopar Universidade do Norte do Paraná Londrina, PR Sonho cor de rosa A cabo de receber sua primorosa revista e ela me fez ficar nostálgica com a matéria sobre o refrigerante da minha terra, o Guaraná Jesus (EMBALAGEMMARCA nº 46, junho de 2003). O sonho cor de rosa é realmente um exemplo de resistência e preservação de uma marca. As 6 EMBALAGEMMARCA set 2003

7 pessoas consideram a cor rosa kitsch, mas acho que seu grande sucesso advém disso. Além do mais, é um chazinho de canela gaseificado que evoca boas lembranças da infância. Parabéns pela revista! Marilane Borges Embaixada da França no Brasil Ubitec França Bureau de Divulgação das Empresas e Tecnologias Francesas São Paulo, SP Almanaque G ostaríamos de parabenizá-los pela seção Almanaque. A cada número ela se torna ainda melhor. Ana Cláudia Konichi/Luiza Estima Estima Comunicação Empresarial São Paulo, SP Embalagens com braile P osso estar errado, mas não conheço e nunca vi embalagem de qualquer produto na qual a preocupação com o consumidor deficiente visual seja lembrada. Será que o deficiente visual não merece uma atenção por parte dos especialistas em marketing e embalagens? Vamos olhar esse consumidor! José Rogério Rodrigues Mo Administrador de empresas Duque de Caxias, RJ N. da R.: Algumas empresas já gravam informações em braile em rótulos e em em cartuchos de papel cartão de seus produtos, como EM- BALAGEMMARCA já mostrou em reportagens. De qualquer forma, fica o recado para aquelas que ainda não implementaram esse serviço. Correções: Na nota sobre a participação da PP Payne na Fispal (edição nº 47, página 34), informamos incorretamente o nome de um dos produtos atendidos pela empresa. Onde se lê Farinha Láctea Nestlé, leia-se Farinha Láctea da Unilever Bestfoods. Na reportagem Sem Medo do Frio (edição nº 46, página 14) o design gráfico das latinhas da cerveja Itaipava foi desenvolvido pela Mediterrânea Pantani, e não pela agência a10 Design, como publicado. MENSAGENS PARA EMBALAGEMMARCA Redação: Rua Arcílio Martins, 53 CEP São Paulo, SP Tel (11) Fax (11) redacao@embalagemmarca.com.br As mensagens recebidas por carta, e- mail ou fax poderão ter trechos não essenciais eliminados, em função do espaço disponível, de modo a dar o maior número possível de oportunidades aos leitores. As mensagens poderão também ser inseridas no site da revista (

8 entrevista Vale a pena investir em marca LUIZ CLÁUDIO CURY, presidente da Ampaq - Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade -, analisa a importância do marketing visual no processo de aumento do contingente de consumidores e na estratégia de valorização da aguardente de cana DIVULGAÇÃO Embora a produção de cachaças artesanais possa ser vista em grande parte das regiões interioranas do país, os alambiques espalhados pelo ondulado solo mineiro têm a fama de destilar a mais pura aguardente de cana que o país oferece. Abrigando mais de produtores, o Estado provê grande parte das marcas de cachaças que são vendidas em bares e restaurantes de grandes cidades do país a preços que às vezes não deixam a dever para o de bebidas como conhaques, uísques e vinhos. No centro desse processo de valorização está a Ampaq Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade. Uma das primeiras organizações que despertaram para a necessidade de consolidação da imagem da cachaça como um produto de qualidade, capaz de competir no mercado brasileiro e internacional com outras categorias de bebidas, a entidade está completando quinze anos convicta de que é possível expandir o contingente de consumidores da bebida. Luiz Cláudio Cury, presidente da Ampaq, fala nessa entrevista sobre a importância da embalagem como elemento de diferenciação das cachaças premium, além de relatar as queixas do setor quanto à falta de opções no fornecimento de garrafas adequadas para esse tipo de produto. É um ponto crítico para nós, pois sem uma boa estratégia de marketing visual, nunca competiremos em igualdade com outras bebidas finas, ele diz. As principais diferenças entre as cachaças artesanais e as cachaças industriais, além do apreço de grandes personalidades da política nacional pelo mais legítimo destilado brasileiro, são comentados por Cury a seguir. De uns tempos para cá está se firmando a convicção de que as exportações de cachaça passam por um boom e que vão disparar. Essa expectativa tem fundamento? Acreditamos num futuro promissor para 8 EMBALAGEMMARCA set 2003

9 nossas exportações, embora as vendas para fora representem apenas 1,2% dos cerca de 1,3 bilhão de litros de cachaça produzidos a cada ano no Brasil. A expectativa otimista se baseia no crescimento da procura. As remessas vêm aumentando com a ajuda de novos mercados. O continente asiático, por exemplo, vem sinalizando crescente interesse pela cachaça brasileira. Mas, além de ampliar mercados, precisamos aumentar as exportações de produto acabado. Hoje cerca de 30% das remessas de cachaças chegam lá fora em tonéis. As empresas estrangeiras é que acabam engarrafando a bebida e vendendo-a com a marca delas. É um processo que acontece principalmente com as cachaças industriais, até porque elas respondem pela quase totalidade de nossas exportações. Quais são as diferenças entre cachaça artesanal e cachaça industrial? Primeiramente, uma cachaça artesanal utiliza cana-de-açúcar livre de agrotóxico e cuja colheita não é feita mediante a queima do canavial. O preparo do caldo e a própria fermentação também são diferentes. Não é permitido a uma cachaça artesanal adicionar qualquer aditivo químico para acelerar seu processo de fermentação. Ele deve ser feito de maneira totalmente natural. Além disso, é necessário usar alambiques de cobre, e, no resultado da destilação, desprezar o que chamamos de cabeça e cauda. A cachaça artesanal utiliza apenas 80% do volume destilado. É o chamado coração do alambique. Por fim, a cachaça artesanal também precisa passar por um processo de envelhecimento, que é normalmente feito em tonéis de madeira. Fale um pouco sobre o trabalho da Ampaq. Quais as mais importantes iniciativas da entidade hoje? A Ampaq foi fundada em 1988, para trabalhar em favor dos produtores de cachaça artesanal do Estado de Minas Gerais. Hoje evoluímos para o Sistema Ampaq, mas nosso objetivo se mantém o mesmo: primar pela qualidade da bebida. Um ponto muito Os produtores de cachaças artesanais precisam fazer seu dever de casa. Ou seja, apostar em estratégias de marketing e em embalagens que sejam capazes de divulgar a pureza e a qualidade de seu produto importante dentro dessa trajetória está sendo concretizado agora. É o lançamento de uma marca única de cachaças do Sistema Ampaq. Essa marca é fruto de uma cooperativa central, que reúne pequenos produtores. A idéia é agregar qualidade e volume, além de permitir que esses produtores sejam incorporados pelo mercado formal de cachaça. Para se ter idéia, Minas Gerais tem hoje alambiques, dos quais 85% são clandestinos. Acreditamos que essa medida pode contribuir muito para a geração de empregos e a fixação dos trabalhadores no campo. É uma iniciativa que deveria ser seguida por outros Estados. Aqui em Minas, quando o governador Aécio Neves conheceu o projeto, se encantou, e deu ordens para todos os seus secretários nos apoiarem. Aliás, há notícias de que ele próprio é um apreciador de cachaças... Sim, mesmo porque a família Neves é uma tradicional produtora de cachaça, bem como a do vice-presidente, José Alencar. Sem dúvida (rindo), estamos bem amparados, agora precisamos agir. Até o Lula já declarou que adora uma cachaça, o que mostra que esse é definitivamente o grande momento da bebida. Em editorial em Cachaça Revista do Sistema Ampaq de julho último, o senhor disse que a cadeia produtiva de cachaça em Minas Gerais peca pela adoção de políticas individualistas,.... Por outro lado, empresas que produzem cachaça industrial queixam-se de que os produtores artesanais estariam criando uma discriminação perigosa ao fazer esse tipo de diferenciação. Argumentam que isso coloca seu produto num patamar inferior, prejudicando a imagem da cachaça em seu todo. Como o senhor responde a isso? Não nos cabe provar que nosso produto é melhor ou pior do que uma cachaça industrial. Essa avaliação deve ser feita pelo consumidor. O que temos de fazer é nosso dever de casa, ou seja, investir numa estratégia de marketing que seja capaz de divulgar as virtudes da cachaça artesanal. Não temos nenhum interesse em cultivar qualquer tipo set 2003 EMBALAGEMMARCA 9

10 de rixa com os produtores de cachaça industrial. Por ser mais cara e ter alguns valores agregados, a cachaça artesanal não concorre com cachaças industriais, e sim com bebidas como o conhaque, o uísque e o vinho. Se há algum tipo de desunião, ela precisa ser combatida. Afinal, as leis brasileiras são claras ao definir que cachaça é cachaça. Não há, desse ponto de vista, nenhum tipo de diferenciação. Como se dá a relação qualidade x preço no mercado de cachaça? As cachaças premium devem custar necessariamente caro? Na minha visão, o conceito de cachaça premium está um pouco distorcido. Basta o preço estar lá em cima para uma cachaça ser classificada dessa maneira. Na verdade, é preciso haver uma definição mais clara quanto a critérios de qualidade. E é exatamente isso que estamos fazendo na Ampaq. Nosso selo de qualidade é a prova de que na garrafa onde ele está aplicado há uma excelente cachaça artesanal. Para obter essa certificação, o produto precisa passar por testes que são feitos da maneira mais séria possível. O que posso dizer é que nem sempre as cachaças caras têm boa qualidade. Falando em custo, há notícias de cachaças da região mineira de Salinas sendo vendidas a mais de 200 reais a garrafa. O que justifica isso? A matéria-prima e o processo de produção não são os mesmos dos de outras cachaças da região, vendidas a preços infinitamente menores? A embalagem não chega a ser diferente... Normalmente isso tem relação com a tradição da marca e com o trabalho de marketing feito por seus produtores. É difícil definir como esses produtores conseguiram isso, mas não há dúvidas de que é um preço totalmente atípico. Pessoalmente acho que nada justifica vender um destilado nacional tão caro. Mas também é preciso tirar o chapéu para essas empresas, pois elas fizeram um trabalho que de certa maneira abriu as portas do mercado para a cachaça artesanal. Além disso, esses casos revelam 10 EMBALAGEMMARCA set 2003 Nada justifica vender uma garrafa de destilado nacional a 200 reais. Por outro lado, é preciso tirar o chapéu para as cachaças que alcançaram esse patamar de preço, pois elas vêm mostrando que compensa fortalecer a marca o quanto é importante, e também altamente recompensador, investir em marca. A embalagem dessas marcas vedetes em geral é muito pobre uma garrafa de cerveja de 600ml, com tampa crown e rótulo pouco elaborado. Isso não pode vir a ser uma ameaça à marca, sobretudo quando se considera que nos bares e restaurantes há o costume de se dosar as cachaças na mesa, diante do consumidor? Por incrível que pareça, há clientes que gostam das garrafas de cerveja. Mas de uma maneira geral, a tendência é essa embalagem ser substituída. Afinal, o produto precisa ser mostrado ao consumidor, e para isso é necessária uma garrafa transparente. Não há dúvidas de que temos de investir em marketing visual para a cachaça, adotando não só garrafas, mas também rótulos, tampas e embalagens secundárias cada vez mais atraentes. No entanto, é preciso lembrar que, na parte específica das garrafas, há um problema grave para o setor hoje: a oferta é muito restrita. Há pouquíssimos modelos nacionais disponíveis, e dependemos basicamente de dois fornecedores. As opções importadas muitas vezes são excessivamente caras, de modo que muitos produtores enfrentam dificuldades para encontrar embalagens adequadas. Pelo menos uma empresa estrangeira está tentando ocupar espaço para a oferta de garrafas de luxo, para cachaças que se colocam como produtos premium. Na sua opinião, há espaço para isso? Sim, há espaço, principalmente para as estratégias de exportação de cachaça, porque as garrafas disponíveis hoje para isso são muito fracas. É uma promessa estimulante, mas inicialmente essa empresa vai trabalhar com distribuidores locais. A idéia é começar a importar as garrafas, que chegariam no Brasil custando uma média de 2 euros. Não são garrafas baratas, mas, em compensação, são produtos que têm uma aparência excepcional, parecem feitos de cristal. Brincadeiras à parte, numa garrafa dessas a cachaça muda até de gosto veja mais:

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12 making of Brasilidade a toda prova Natura mistura materiais para embalar itens inéditos no país S ão diversos os trabalhos de design nos quais alegadas influências das riquezas naturais e do folclore do Brasil acabam incorrendo em estereótipos ou descambando ao kitsch. A bem da verdade, essa constatação é só o pavio de uma discussão ainda longe de ter respostas definitivas: como ser original e genuíno ao se lastrear projetos de marcas, produtos e embalagens nos aspectos típicos do nosso Água de Banho, da linha Ekos da Natura: cabaça como fonte de inspiração país? Embora na teoria não haja consenso, não se pode negar que certos desenhos têm brasilidade convincente. Exemplos à mão são as embalagens de dois lançamentos da Natura em sua linha Ekos, o Perfume do Brasil e a Água de Banho. Voltadas ao público feminino, as duas novidades têm caráter inovador. O Perfume do Brasil carrega o pomposo nome por ser a primeira fragrância nacional categorizada como eau de parfum, pelos seus 18% de concentração. Na classificação própria do setor de cosméticos, o panorama brasileiro até agora só acolhia as colônias, a grande maioria, e as eaus de toilette, produtos de menor finesse. Por sua vez, a Água de Banho, para ser usada no corpo todo no pós-banho, também é, segundo a Natura, um produto inédito no país. Traz os mesmos componentes ativos do perfume, só que numa concentração de 5%. É a composição dos produtos, aliás, a principal justificativa da carona que o esmerado projeto das embalagens pegou em aspectos naturais e culturais tupiniquins. Ambos os itens trazem, em suas fórmulas, o breu branco, resina oriunda de uma árvore homônima nativa da floresta amazônica que, como salienta a Natura, está sendo utilizada pela primeira vez na perfumaria mundial, e o cumaru, semente de odor singular, também típica da região Norte. Pedra e semente Como essas especiarias são difíceis de serem extraídas, são preciosidades, buscamos, no desenvolvimento da embalagem primária do Perfume do Brasil, transmitir a imagem de uma jóia da natureza, afirma Filomena Padron, designer da Natura que capitaneou o projeto. O re-

13 À guisa de uma semente, conjunto da edição de lançamento do Perfume do Brasil tem cerâmica artesanal como embalagem secundária sultado foi um frasco de vidro, de 30ml, com formato que remete a um seixo (pedra de rio). Essa relação dá a idéia de um objeto trabalhado, lapidado pela natureza, explica a profissional. Para a obtenção do frasco, foram feitos testes com vidrarias nacionais. Os protótipos, porém, não casaram com as especificações do projeto. A saída foi buscar uma solução no exterior, obtida com a tecnologia da francesa Pochet, como relata Filomena. O recipiente de vidro ficou, então, como o único componente estrangeiro no projeto. Vale detalhar que o frasco não possui válvula acoplada, já que é indicado para ser usado atrás das orelhas e dos punhos. Numa edição especial de lançamento, compreendida por unidades, uma cerâmica artesanal exclusiva, criada pelo joalheiro Renato Camargo com base em trabalhos indígenas e saída da olaria Cores da Terra, funciona como embalagem secundária do Perfume. Para proteger o frasco, esse berço é forrado com palha natural de folha de coco. O conjunto segue o conceito de uma semente: por fora há uma casca bruta, rústica, que protege o núcleo, a essência que origina a vida, observa Filomena, ressaltando que a mistura de materiais revela a miscigenação típica do Brasil. PET para a toalete Já para a outra novidade, a Água de Banho, priorizou-se um recipiente plástico. Isso porque o produto é indicado para ser aplicado no pós-banho, ainda no banheiro, onde o manuseio de recipientes de vi-

14 dro pode representar risco. Assim, a Água ganhou um recipiente plástico de inusitado formato irregular, de 360ml. Seu desenho, curvilíneo e retorcido, remete às formas de cuias, cabaças e moringas. Filomena conta que essa idéia veio da lembrança de que em diversas regiões do Brasil há o costume de se transportar e de se guardar água nesses objetos. Devido à concepção assimétrica e ao gargalo afunilado, que deveria ser centralizado para permitir o envase, o sopro do frasco representou uma prova de fogo para a fabricante dos recipientes. Foi um trabalho desafiador, pois nos deparamos com um frasco tecnicamente difícil de ser soprado e estirado, comenta André Bornschein Silva, diretor executivo da provedora catarinense de embalagens AB Plast. Levamos cerca de sete meses entre a adequação do projeto, a confecção e os ajustes do molde, tryouts e testes de decoração, até iniciarmos a produção da embalagem, ele reconstitui. Vencida a complexidade do formato, AB Plast (47) vendas@abplast.com.br Bristol e Pivaudran (11) Cores da Terra (73) Greco Prete (11) Ibema (42) Pack Plan (41) Pochet (11) belgomat@uol.com.br Rio Verde (47) Ripasa Os frascos assimétricos em PET, com o gargalo afunilado e centralizado, levaram sete meses para ser desenvolvidos após baterias de testes em estações de sopro da grife japonesa Aoki, o fornecedor do frasco partiu, com o objetivo de valorizar ainda mais a apresentação do produto, para uma aproximação do frasco plástico com uma peça de vidro. Para isso, a espessura da parede do frasco foi aumentada, o que, além do efeito visual desejado, resultou numa embalagem mais resistente. O frasco da Água, como o do Perfume, também não possui válvula, e é vedado com uma tampa de alumínio decorada por dupla anodização, como informa Cláudio Miranda, gerente de vendas da Bristol e Pivaudran, fabricante do fechamento. Quê de pirogravura Pontos em comum, nos frascos de vidro e de PET, é que seus corpos recebem inscrições em serigrafia, numa simulação de manuscrito e que, à primeira vista, parece resultar de pirogravura. No Perfume do Brasil, estão gravados os nomes do produto e dos dois principais componentes ativos; na Água de Banho, apenas estes últimos. Cartuchos, fabricados pela Greco Prete, também entram no mix de embalagens dos produtos. O do Perfume possui em sua estrutura, dividida em base, tampa e berço, papelão ondulado da Rio Verde, micro-ondulado da Pack Plan e papéis cartão da Ibema e da Ripasa. Já o da Água da Banho é confeccionado inteiramente com papel cartão processado pela Ibema. A linha Ekos, aliás, segundo informações de bastidores, será a plataforma para o plano da Natura de ganhar maior internacionalização. Nesse objetivo, o Perfume do Brasil e a Água de Banho já nascem como potenciais xodós, ao que vale registrar que a Natura terá exclusividade no uso do breu branco em seus perfumes por dois anos. São produtos que abrem uma nova etapa para a perfumaria nacional, exalta Elisabete Pereira, gerente da linha Ekos, cuja expectativa para o mercado nacional é de que os dois novos produtos respondam, já neste segundo semestre, por quase um terço do faturamento da sua unidade. 14 EMBALAGEMMARCA set 2003

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16 reportagem de capa Investimentos em apresentação ajudam a valorizar chicles e balas Por Leandro Haberli mercado STUDIO AG o longo dos anos, a idéia de que boas embalagens constituem um investimento incompatível com produtos de baixo valor agregado contribuiu para uma enxurrada de marcas de questionável apresentação nas gôndolas. As duras lições do mercado ensinaram, porém, que apresentação sedutora e sistemas de acondicionamento bem elaborados são imprescindíveis na maioria das seções de um supermercado. Mas perguntase: haveria espaço para diferenciação visual entre produtos de alto giro e que custam centavos, poucas vezes mais do que 1 real? O mercado de candies confeitos, balas, dropes e gomas de mascar vem provando que, a despeito do baixo valor unitário para o consumidor final, diferenciais de embalagem se tornaram realmente indispensáveis em quase todas as categorias do varejo. A pro- gressiva atenção que as marcas do setor dispensam às suas apresentações pode ser explicada por vários motivos. Respondendo por 70% dos mais de 1,5 bilhão de reais que a venda de balas e chicletes movimenta a cada ano no Brasil, o público infantil sempre demandou dos fabricantes de candies constante reciclagem de apelos de venda, invariavelmente acompanhada por novas embalagens. Nos 30% restantes, ações com figurinhas, personagens lúdicos e brindes colecionáveis costumam ficar fora dos remanejamentos de marcas e produtos. Aversão ao mercado de moeda Isso, porém, não significa que descuidos com apresentação passem desapercebidos. Na verdade, o público adulto vem sendo cada vez mais disputado, levando as empresas do setor a investir alto para distanciar suas marcas do chamado mercado de moeda e, assim, aumentar a rentabilidade com a ajuda de embalagens cada vez mais sofisticadas. Esse novo direcionamento tem ligação com o processo de expansão dos pontos-devenda de candies para

17 Multipacks flexíveis acentuam exposição nas gancheiras dos supermercados Conceito de caixa de bombons para sortidos da Adams além de bares, padarias e lanchonetes. Sem implicar em concorrência com os pontos tradicionais, onde também são vistos invólucros crescentemente elaborados, drugstores, lojas de conveniência e supermercados vêm tendo seu papel sempre aumentado na estratégia de comercialização de confeitos e gomas de mascar. A expansão de fronteiras lançou nova luz sobre a função da embalagem como ferramenta de diferenciação e ainda abriu campo para o surgimento de multipacks que cada vez menos se limitam aos cartuchos celulósicos que acondicionam chicletes a granel nos caixas de padarias. Demarcam espaço crescente no setor filmes flexíveis e também embalagens múltiplas rígidas feitas de plástico, metal ou papel cartão. Em alguns casos elas chegam a conferir um apelo de presente aos candies. Apesar das mudanças no perfil de ponto-de-venda, o mercado de confeitos e gomas se mantém bastante atrelado à compra por impulso, observa Newton Soler Ruiz, gerente de desenvolvimento de produtos da Jofer Embalagens, uma das grandes fornecedoras de cartuchos de papel cartão para balas e chicles no Brasil. Por isso os fabricantes do setor exigem soluções que realmente chamem a atenção do consumidor, ele completa. Além do papel de diferenciação, as embalagens assumem a função de elementos de suporte de marcas, como mostra um projeto recentemente desenvolvido pela própria Jofer para a gigante Adams. Para divulgar sua extensa linha, que inclui marcas como Trident, Bubbaloo, Clorets e Halls, a empresa colocou no mercado o Festival Adams, produto que reúne alguns de seus principais itens numa única embalagem. Lembrando caixas de bombons sortidos, os cartuchos de papel cartão em que o Festival é vendido contam com acaba- FOTOS: STUDIO AG

18 mento fosco, aplicações de verniz UV e impressão em alto-relevo. Sempre consideramos importante investir em marca, em embalagens atraentes e até em rodízio de sabores, conta Marcel Sacco, diretor de marketing da Adams. Aliás, tal tradição deverá ser posta em prática de maneira ainda mais dinâmica na empresa. Depois de muitos anos controlada por laboratórios farmacêuticos, a Adams foi recentemente comprada pela britânica Cadbury, num negócio que a livrou das mãos da americana Pfizer e formou um dos maiores participantes do mercado global de candies. Finalmente nos unimos a um grupo que apresenta total sinergia com nosso negócio, diz o executivo. A estréia da Cadbury Adams, como a empresa passa a ser chamada, já impulsionou alguns lances estratégicos no Brasil, como a entrada do Trident no promissor mercado de chicles funcionais, a partir da estréia da versão White, que é dotada de substâncias branqueadoras de dentes, segundo a empresa. Na parte da embalagem, chama atenção o emprego de blisters plásticos com fundo de alumínio, en- Aço perde espaço para plástico, mas mantém apelos As mudanças de embalagens das pastilhas Valda mostram que nem a força da tradição pode resistir a apelos dos consumidores. Depois de quase um século sendo vendidos em latinhas de aço, os produtos, que foram inventados em 1902 pelo farmacêutico francês Henri Canonne e começaram a ser produzidos no Brasil em 1914, abandonaram definitivamente os recipientes metálicos no ano As antigas latas de aço foram mundialmente substituídas por outras, de plástico. Mas com o formato cilíndrico e achatado mantido, a migração de material nem sempre é notada à primeira vista. A mudança só é perceptível quando o consumidor toca na embalagem, conta André Golebiovski, gerente de marketing da Valda. Sem revelar quem são os fornecedores do sistema, a empresa diz que a alteração foi impulsionada por protestos dos consumidores. Havia muita reclamação quanto à dificuldade de abertura, conta o executivo, acrescentando que o açúcar das balas travava as tampas, além de causar um incômodo ruído quando eram giradas para abrir ou fechar. Com as mudanças de embalagem, em cuja esteira as vendas aumentaram mais de 25%, segundo a Valda, tais problemas foram oficialmente transpostos. Até hoje, quase três anos depois da Luvas de papel cartão e blisters aluminizados se tornam padrão em chicles funcionais reformulação, recebemos mensagens de consumidores que voltaram a comprar as pastilhas graças à mudança das embalagens, fala Golebiovski. Vale lembrar que a substituição de embalagens dos produtos Valda foi muito além da aposentadoria das latas de aço. Hoje a empresa trabalha também com cartuchos de papel cartão com tampa flip top, além de ter linhas vendidas em flow-packs, como a recémlançada Valdinha Fibras. Mas uma coisa não mudou: os produtos continuam sendo comercializados exclusivamente em farmácias. Nossos produtos são voltados para consumidores que buscam saúde, afirma o gerente de marketing da Valda. Nem sempre quem vai a um bar está preocupado com isso, ele acredita. Indiferente às novas políticas de embalagem da Valda, as latas de aço estão longe de desaparecer do mercado de candies. O famoso Drops Supra Sumo, da DM Indústria Farmacêutica, e as balas Flópi, da gaúcha Florestal, são exemplos de que a possibilidade de ampliação da visibilidade da marca, normalmente gerada pelo aproveitamento das latas mesmo após o término dos produtos, faz esse sistema de acondicionamento ser bem aceito no setor. No caso das balas Flópi, as latas são fornecidas pela Tapon Corona. FOTOS: DIVULGAÇÃO 18 EMBALAGEMMARCA set 2003

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20 voltos por uma luva de papel cartão, também da Jofer Embalagens, onde aparecem os grafismos da marca. Por sua vez, o Halls, produto tradicional no formato stick, foi há Muito além dos sticks: pouco lançado em caixinhas celulósicas dotadas depois de flow packs, Halls recorre a cartuchos de tampas flip top. Marcel Sacco diz que as mudanças de embalagem foram feitas para atender às exigências de comodidade dos consumidores. Isso é verdade, mas a impressão que se tem é que a Adams, como outros grandes fabricantes do setor, vem se esforçando para vender itens de maior valor agregado. Sem desmerecer produtos tradicionais como o Chiclets, que se tornou sinônimo de categoria, a empresa começou a depositar mais fichas em fortalecimento e ampliação de linhas. Como os investimentos são cada vez mais altos, é vantajoso projetar esforços em marcas já existentes, considera o diretor de marketing da Cadbury Adams. Marca White tem acabamento holográfico nas cartelas da goma branqueadora da Perfetti Van Melle Sistema flip top e impressão com encontro de imagens nos fechamentos das push-top-box Tampas com trava e aumento da visibilidade: vantagens das caixinhas Embalagens da vez Com extensões de linha ou umbrella brands, os fabricantes demonstram a intenção de agrupar públicos diferentes sob uma mesma chancela. Nessa estratégia, os cartuchos com fechamento flip top também conhecidos como push-top-box, em função do sistema de travas de suas tampas, e as cartelas para gomas de mascar funcionais parecem ser as embalagens da vez no mercado de candies. As duas soluções também marcam presença na linha de produtos da gigante ítaloholandesa Perfetti Van Melle. Marcas tradicionais da empresa, como a de pastilhas Mentos e a de chicles Vivident, já têm boa parte das vendas atrelada às caixinhas. Elas geram excelente visibilidade, pois têm uma face maior do que os sticks, aponta Kátia Guerra, gerente de marcas da empresa. Além disso, protegem bem o produto e contam com tampas que facilitam o consumo, completa a executiva. Já os blisters podem ser vistos no Happydent White, chicle com flúor e bicarbonato de sódio, trunfo da Perfetti Van Melle no mercado de gomas funcionais. Sinalizando uma espécie de padrão de embalagens nesse nicho, o produto, que está prestes a estrear um novo visual, também é envolto em luvas de papel cartão, onde a palavra White aparece com acabamento holográfico. A solução é fornecida pela Jofer Embalagens e pela gráfica Nova Página. No outro extremo do mercado de gomas de mascar, o dos chicles de bola, também chamados de tijolinhos, em função da geometria retangular, as apostas em brindes e figurinhas para estimular o natural vínculo com a criançada continuam. Para quem desconfia da importância do setor para a cadeia de embalagem, vale dizer que, embora custem entre 5 e 10 centavos, os tijolinhos são responsáveis por cerca de 60% do mercado brasileiro de gomas de mascar, que movimenta 730 milhões de reais por ano. FOTOS: DIVULGAÇÃO Chicles de bola: demanda só avança com promoção 20 EMBALAGEMMARCA set 2003

21 FOTOS: DIVULGAÇÃO A demanda vem crescendo, e para atendê-la são necessários consideráveis investimentos em promoção, diz Isael Pinto, diretorpresidente da General Brands, empresa originária do mercado de refrescos em pó, que hoje domina quase 20% das vendas de chicles de bola no Brasil. O feito se deve à marca Gang, lançada em 1999, e que, de negócio secundário no início, já responde por 25% do faturamento da General Brands. O chicle de bola é daqueles produtos que crescem mesmo em meio a crises, avalia o executivo da General Brands. A trajetória dos produtos Gang, que já são exportados para África do Sul e América Central, ilustra a eficácia de acessórios de estímulo à venda no setor. Depois de figurinhas sobre a história das Copas do Mundo de futebol, a marca vem obtendo resultados de dar água na boca com uma linha de noventa tatuagens, fornecida pela Embalagens Flexíveis Diadema. Fenômeno: com cartuchos verticais e tatuagens colecionáveis, Gang encostou nas líderes Criatividade e plástico rígido igual a... balas com apelo de presente Artel Embalagens (54) Embalagens Flexíveis Diadema (11) Gráfica Nova Página (11) Jofer Embalagens (18) Tapon Corona (11) Quem não investe perde mercado Reconhecendo a eficácia da tática, a General Brands já planeja lançar figurinhas e transfers com imagens da floresta amazônica. Os futuros investimentos mostram que não dá para ficar parado no setor. Nos últimos três anos, a demanda de projetos de embalagens para chicles de bola cresceu quase 40%, diz Laerte Camargo Leme, gerente comercial da Embalagens Flexíveis Diadema, empresa que também atende fabricantes como Riclan e Parati Alimentos. Para ele, as marcas intermediárias conseguiram ganhar mercado porque a Adams, dona do Ping Pong Ploc produto que é fruto da fusão de duas das mais tradicionais e outrora concorrentes chancelas de chicles de bola do país, diminuiu o ritmo de novidades nos últimos anos. Mas agora que eles voltaram a ser controlados por uma empresa do ramo, a Cadbury, creio que investirão forte para retomar o espaço perdido, prevê Leme. No mercado de balas, os fabricantes de produtos de menor valor também não parecem inclinados a economizar com ações de embalagem. Para nós, vale muito o ditado de que a primeira impressão é a que fica, resume Verno Arend, diretor comercial da Florestal Alimentos, um dos maiores fabricantes de pirulitos e balas do sul do país. Projetando um faturamento de 160 milhões de reais em 2003, a empresa, que recentemente adquiriu da italiana Parmalat a tradicional marca gaúcha de chocolates Neugebauer, foi uma das pioneiras no uso de flow packs individuais para balas duras. Entre os itens de maior valor agregado, o destaque fica para as multipacks de plástico rígido, da Artel Embalagens, que têm formato de coração estilizado e transformam a linha Balinha do Coração num item de presente. O espaço destinado a candies está aumentando nos supermercados, assinala o diretor da Florestal Alimentos. Por isso precisamos de embalagens que se diferenciem e tragam vantagens. Nada indica, porém, que bares e lanchonetes estejam ameaçados como pontos-devenda de candies. Mas com o aumento do auto-serviço, o reduzido valor de venda de confeitos, balas, dropes e chicletes será um ponto cada vez mais secundário nos planos de investimentos em embalagem. Pode até parecer exagero, mas, no que depender da apresentação, não é demais prever que chegará o dia em que todo mundo vai querer levar bala e chiclete na falta de troco. set 2003 EMBALAGEMMARCA 21

22 impressão Amostras de variados trabalhos com papel cartão feitos em impressora da Mark Andy Comco: flexibilidade na produção STUDIO AG Mais que rótulos Flexografia de banda estreita busca novos horizontes Por Guilherme Kamio C aso pudessem materializar um velho sonho da ficção científica e embarcar numa máquina do tempo, saltando aos dias atuais, os operários gráficos do início do século passado certamente ficariam pasmos ao notar o nível atingido pelo método de impressão derivado da tipografia que, em sua época, ainda respondia pelo nome de anilina e dava os primeiros passos. Desde então, muita água, para não dizer um oceano, passou sob a ponte dessa tecnologia, rebatizada na década de 50 como flexografia. Nos últimos anos, sobretudo, a maré tem sido das mais favoráveis. O balanço da Associação Brasileira Técnica de Flexografia (Abflexo/FTA 22 EMBALAGEMMARCA set 2003 Brasil), que congrega a cadeia de negócios do processo, diz que o setor cresceu numa média anual de 12% nos últimos cinco exercícios. Isso não somente devido a maiores escoamentos das embalagens flexíveis, o maná da indústria flexográfica, mas principalmente pela migração para a flexo de serviços anteriormente executados em rotogravura e até mesmo em offset, detalha Ezequiel Rebelo Fernandez, diretor da clicheria Cliart e presidente da entidade de classe. Esse fenômeno sublinhado pelo executivo se escora em grande parte na propagação das chamadas impressoras de banda estreita (narrow web). Por meio delas é que a flexografia vem se espraiando com ímpeto para a seara dos

23 rótulos. Agora, numa tendência que ganha força no mundo, tais máquinas vicejam em outros segmentos, como no das próprias flexíveis e no de cartuchos de papel cartão, na confecção de embalagens de pequenas dimensões. Ocorre que a banda estreita, por definição a gravação em suportes com até cerca de 700mm de largura, vem originando impressoras altamente versáteis, que podem trabalhar com vários substratos entre eles papéis, filmes plásticos, cartão e até folhas de alumínio. Apelo multifuncional Vale dizer que, além de garantirem custos menores na etapa de pré-impressão, como na gravação de clichês, em comparação com as tradicionais impressoras de banda larga, elas são de rápido setup e permitem incorporar diversos sistemas de saída e de acabamentos em linha, detalha Aislan Baer, professor de produção gráfica do Senac, sócio-diretor da agência de desenvolvimento de embalagens Projetopack e gerente técnico da revista Rotoflexo & Conversão. Na prática, uma banda estreita possibilita, numa única passagem, imprimir em diversas cores, cortar e refilar, aplicar acabamentos como cold stamping, hot stamping, vernizes UV ou relevos em linha e ainda dar vazão, digamos, a um cartucho já cortado e vincado. Isso já é realidade em certos países. Por aqui, ainda não, ao que vale lembrar não se tratar da conversão de cartões em flexográficas de banda larga, processo que a Rigesa, por exemplo, bancou até recentemente. Conforme relata Alexandre Dalama, gerente comercial e de produto do braço nacional da fabricante espanhola de impressoras de banda estreita Rotatek, já Packs de papel cartão para cigarros já estão sendo impressos em banda estreita no país, com máquina da Rotatek

24 se cogitou no Brasil a fabricação de cartuchos de cremes dentais através da tecnologia, interesse que arrefeceu. De concreto, temos atualmente uma máquina nossa rodando embalagens flip top para cigarros, ele afirma. Rubens Wilmers, gerente de produto da Gutenberg, que distribui no país a marca de banda estreita Mark Andy Comco, não titubeia ao afirmar que se trata de um território profícuo a ser explorado. Numa máquina corretamente configurada e com apenas um operador, você entra com papel cartão em bobina e já sai com o produto pronto, diz. Segundo Wilmers, certos trabalhos que em offset levam uma semana para ficar prontos podem ser feitos em banda estreita com o mesmo cartão e na mesma quantidade em três dias. Workflow otimizado Na aquisição de uma impressora desse tipo, a possibilidade evidente é a de, com uma só máquina, entrar em diversos segmentos. Entretanto, uma vantagem intermediária é a de, ao combinar sistemas tradicionais com a banda estreita, os provedores de soluções cartonadas ou de flexíveis otimizarem o fluxo de trabalho, lançando para determinada máquina os trabalhos mais adequados a ela, com base em variáveis como tiragem, aspectos que o produto acabado deve ter, prazo exigido pelo cliente etc. Trata-se de um benefício talvez mais visível no campo das embalagens flexíveis tradicionalmente impressas em rotogravura ou flexo banda larga, outra frente que a banda estreita visa explorar. Gidue E-Combat, vedete da Comprint na área de narrow web que pode acoplar diversos sistemas de saída Além de rótulos, pequenas embalagens flexíveis também são palatáveis à banda estreita Isso porque tiragens menores, deficitárias nas grandes raias por exigirem trocas de serviço que podem durar de três a quatro horas e com custos fixos de préimpressão que não se pagam, são palatáveis à banda estreita. Uma vantagem para os convertedores é a redução do lead time, ou seja, do tempo que separa a entrada dos pedidos do seu faturamento. Já os usuários da embalagem podem reforçar sua administração on demand, reduzindo estoques e produzindo de acordo com a saída de produtos, e potencializar a estratégia de segmentar suas marcas e linhas. Aliás, esses são fatores que também explicam a penetração da narrow web no segmento de rótulos. Os possíveis ganhos, contudo, ainda não fizeram a cabeça dos convertedores nacionais. As máquinas banda estreita ainda são vistas com certa desconfiança, assinala Dalama, da Rotatek. Para Wilmers, da Gutenberg, o problema é cultural. A oferta excessiva de máquinas de banda larga no mercado, muitas fabricadas no país e com preços relativamente baixos, origina um choque quando o preço maior das impressoras banda estreita é posto à mesa, ele afirma. Assim, convertedores fecham a porta de imediato, sem pensar nas vantagens competitivas que a narrow web pode lhes trazer. Para não perder um grande cliente, muitos convertedores geralmente aceitam rodar tiragens deficitárias para máquinas de banda larga, analisa Wilmers. 24 EMBALAGEMMARCA set 2003

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28 Com tecnologia e know-how, maior qualidade Ainda que a escalada vertiginosa do uso das embalagens plásticas flexíveis tenha impulsionado o desenvolvimento da flexografia como um todo nos últimos anos, no que se incluem impressoras, tintas, substratos e demais equipamentos e insumos, o parque flexográfico brasileiro sempre recebeu certas críticas quanto à sua qualidade. Isso ocorria especialmente porque não havia preocupação com a pré-impressão, afirma Aislan Baer, especialista na área gráfica. Ele exemplifica dizendo que muitos utilizavam, para flexo, softwares com defaults bolados para offset. Felizmente, o panorama mudou. Hoje, o setor gráfico tem consciência do papel crucial da pré-impressão para a flexo de boa qualidade. Contudo, também é salutar que as empresas usuárias saibam que, com controles precisos, não só da pré-impressão como também da impressão, a flexografia atinge resultados fantásticos, salienta Clodoaldo José Pontim, diretor geral da clicheria Kromos. Da manga, ele tira um trabalho recente para a Guabi, a embalagem da ração Sabor & Vida, anteriormente feita em rotogravura (no canto superior esquerdo). Modéstia à parte, ficou com qualidade melhor em flexografia, ele diz. Segundo Baer, indo além das ferramentas para o gerenciamento de cores, para controle densitométrico e de outros aspectos da pré-impressão, uma grande novidade é o computer-to-plate (CtP) para a flexografia, tecnologia que dispensa o uso de filmes, gravando direto dos arquivos para as chapas de fotopolímeros. Uma das empresas que aposta nessa tecnologia é a Creo, representada no Brasil pela Alphaprint, com sua linha Thermoflex de gravadoras (foto no canto inferior direito). Todavia, ainda são poucas as clicherias que dispõem dessa tecnologia: por enquanto, apenas três unidades da Creo estão instaladas no país. O interesse é alto, porém a situação econômica não ajuda, diz Eduardo Sousa, do marketing da Alphaprint. Devido ao custo, os especialistas vêm estudando processos convencionais mais baratos e que também proporcionam alta qualidade, como o sistema de cópia OLEC com luz puntiforme e softwares especializados para calibração das imagesetters, como o FlexoCal, ilustra Eudes Scarpeta, gerente industrial da Zaraplast. Com a globalização, hoje o parque industrial brasileiro está apto a fornecer todos e quaisquer tipos de materiais, equipamentos e periféricos antes encontrados somente em outros países, expõe Ezequiel Rebelo Fernandez, diretor da Cliart e presidente da Abflexo/FTA Brasil. Porém toda essa revolução tecnológica não poderia ser absorvida se não ocorresse o principal, que é especialização da mão-de-obra. Eudes Scarpeta, da Zaraplast, concorda. O grande ganho, nos últimos anos, foi o do conhecimento. No entanto é preciso considerar que, no bolo do seu faturamento, a competitividade e a crescente segmentação de linhas estão fazendo a fatia que é efetivamente lucrativa diminuir. Aos que quiserem investir nas novas possibilidades com banda estreita, as opções high-end não são poucas. No balcão de vendas da Comprint, que representa a grife italiana Gidue, especializada em flexográficas narrow web, a novidade é a E-Combat, impressora totalmente servo-controlada (shaftless, ou seja, sem o sistema mecânico convencional de engrenagens) e que im- Proglide MSP, da Mark Andy Comco, tida como uma das mais versáteis do mercado, é trazida ao Brasil pela Gutenberg 28 EMBALAGEMMARCA set 2003

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