OS DESAFIOS DO MARKETING DIGITAL NA SOCIEDADE DE CONTEMPORÂNEA

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1 OS DESAFIOS DO MARKETING DIGITAL NA SOCIEDADE DE CONTEMPORÂNEA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA) e pós graduando em Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM) diegofelipeborgesdeamorim@gmail.com Artigo publicado em 04 de junho de O poder informativo e de inclusão social que as redes sociais exercem sobre a atual sociedade não é fato novo, apesar de alguns atores da sociedade ainda resistirem a sua aceitação como um meio de extrema importância para a construção de um ambiente mais coeso e inclusivo socialmente. E quem pensa que esta onda provocada pelas redes sociais é uma simples moda está propenso a, cedo ou tarde, perder oportunidades ortunidades valiosas de obter vantagens diversas através desta tendência crescente de compartilhamento de informações e conhecimento. Há quem pense que a utilização desse modelo de rede seja algo restrito a iniciativa privada que se apoia nesse meio como forma de alavancar sua estratégia de marketing, impulsionando a exposição de sua marca, aumentando a venda de seus produtos e serviços. Porém, a iniciativa pública já considera de suma relevância o uso de redes sociais como forma de diminuir a distância entre governos e sociedade, levando informações altamente úteis sobre recursos públicos. Dessa forma, aumentando a transparência e, consequentemente, melhorando a imagem dessas instituições. Assim, verifica-se a crescente importância atrelada às redes sociais que se multiplicam diariamente, originando comunidades com mais e mais usuários. Tais comunidades virtuais são diversas, desde CRARS redes específicas como profissões, credos, ritmos musicais, estilos socioculturais, esportes, games, etc; como redes abrangentes que permitem maior liberdade para o usuário como fazem o facebook e o Twitter, por exemplo. Verifica-se, também, que o marketing de rede está presente nas páginas de tais redes e, a cada clique para acesso a novo conteúdo, outros tantas propagandas se proliferam a cada página. São banner s, screenshots, menubar s, barra de ferramentas e acesso, emotion s, etc, que estão dispostos aonde quer que cliquemos. Por outro lado, esse tipo de marketing deve ser pensado estrategicamente sob pena de ser fadado ao insucesso. Ou seja, acredito que boa parte desse marketing não seja, realmente, capaz de manter competitiva a empresa que lança-se nessas redes. Seja pela má administração dessas informações por parte da empresa, seja por falta de comprometimento com o próprio consumidor e sua verdadeira missão. Dito isto, não posso deixar de falar e relacionar o marketing de rede com um trabalho que é exercido a exaustão nos dias de hoje, apenas como um exemplo. Trata-se do anúncio de serviços odontológicos em sites de compra coletiva. Sabemos que a comunicação é de capital importância para o universo de relações do ser humano. No caso da odontologia, especificamente, o relacionamento se mostra mais presente entre o cirurgião-dentista, o 1

2 pessoal auxiliar, os pacientes e, também, o protético e os próprios colegas. É necessária para o profissional de odontologia a divulgação dos serviços que pode oferecer, mas é importante que o cirurgião-dentista esteja consciente de que integra uma profissão de saúde. Portanto, sua comunicação deve ser realizada de maneira ética, procurando elevar sua profissão, não aviltá-la. la. As normas estabelecidas no código de Ética Odontológica disciplinam a matéria de anúncio e propaganda, procurando resguardar o prestígio e o bom conceito da odontologia. Todos nós temos conhecimento de que existem Propagandas e profissionais que denigrem a categoria, nivelando-a às organizações mercantis. O anúncio de preços e modalidades de pagamento, em qualquer meio de comunicação, é vedado pela lei nº5081/66, que regula o exercício da odontologia, em seu artigo 7º, bem como constitui infração aos preceitos estabelecidos pelo Código de Ética Odontológica (artigos 24 e 34). Infelizmente, não é o que constatamos quando passamos em alguma esquina movimentada de algum centro urbano. Ali somos alvejados por inúmeros panfletos de inúmeras empresas do ramo odontológico que deveriam zelar pelo cumprimento de sua ética e não o fazem. Como se não bastasse, isso ocorre, também, no ambiente virtual quando acessamos sites de compras coletivas (peixe urbano, groupalia, mercado livre, etc) e ali nos deparamos com verdadeiros pacotes econômicos de serviços odontológicos, uma verdadeira farra, quando se sabe que é só através de um diagnóstico que se pode realmente avaliar o procedimento, a técnica e o material adequados ao paciente. Do exposto acima trago à lembrança a indagação de um autor: (...) as empresas devem medir os riscos de adentrar em redes CRARS sociais, pois isso poderá ser o início do fim (...). Em outras palavras, as empresas devem estar atentas as necessidades e opiniões de seus clientes e possíveis clientes em relação aos produtos e serviços ofertados pela empresa e, até, outros produtos e serviços ainda não dispostos. Negar a importância de tais fatos é impensável. Se a empresa não corrigir-se a concorrente a fará. Agora, as empresas têm de perceber que, se o custo dominante costumava ser o custo de envio de alguma coisa, hoje não é mais esse o caso. Enviar informação é barato. Agora o custo cabe ao consumidor. E o custo de incomodar o cliente se tornou importante, por sua vez. O mesmo autor diz: (...) Você me pergunta como atrair a atenção das pessoas. A resposta é: por meio dos amigos dela, não pelo marketing ininterrupto. Isso é marketing social (...). O desafio do marketing de rede é servir o consumidor, não disputá-lo a qualquer preço. 2