VIRTÙ E FORTUNA: Uma leitura da mitologia Grega à Maquiavel

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1 VIRTÙ E FORTUNA: Uma leitura da mitologia Grega à Maquiavel Nome(s) do(s) Autor (es) Alexandre Ortigara 1 Andressa dos Santos Cizini 2 Cristiane Regina Cemin 3 Franciele Festner dos Santos 4 Jackison Roberto dos Santos Pinheiro Junior 5 Lucas Felipe Adams Jarczewski 6 Natália Aparecida Pacheco Ferro 7 Colégio Estadual Augusto Morais Rego PIBID/UNIOESTE Palavras-chave: Política, Virtù, fortuna, astúcia, ação. Introdução Esta Oficina contará com a participação efetiva dos alunos bolsistas do PIBID UNIOESTE Filosofia. Tem-se em vista, com a aplicação deste trabalho, propiciar aos estudantes de Ensino Médio, uma reflexão acerca da filosofia política proposta por Maquiavel. Trata-se de uma tentativa de estabelecer uma ponte entre reflexões teóricas geradas a partir de leituras que possibilitem identificar argumentos que conduzam a compreensão dos conceitos de "virtù" e "fortuna" presentes na obra de Maquiavel e a verificação de como estes conceitos se acham inseridos em nossa política atual. 1 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo. 2 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo. 3 Bolsista PIBID de supervisão à docência do subprojeto filosofia do campus de Toledo. 4 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo. 5 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo. 6 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo. 7 Bolsista de iniciação à docência do subprojeto de filosofia do campus de Toledo.

2 Esta proposta de trabalho seguirá uma série de técnicas de estudo integradas dentre as quais o ponto de partida a sensibilização - se dará através da análise de trechos do mito Homérico Ilíada. Para a escolha do tema foi utilizada a obra Antologia de Textos Filosóficos que contém uma introdução à vida e obra de Maquiavel, além de excertos da obra "O Príncipe" que é o ponto de partida para a conceituação. Sabendo-se que a filosofia é uma ferramenta que pode conduzir o educando a perceberse como agente ativo na transformação de sua realidade, elaboramos a oficina com uma metodologia dentro da perspectiva proposta por Silvio Gallo, que prevê a sensibilização como passo inicial, seguida da problematização, investigação e conceituação. Esses momentos se entrelaçam culminando na conceituação da noção de Virtù e Fortuna e as relações destes conceitos com a contemporaneidade, possibilitando ao estudante de Ensino Médio a construção da autonomia do pensar. Público alvo O grupo escolhido para a aplicação da oficina é uma turma de segundo ano de Ensino Médio do Colégio Estadual Luiz Augusto Morais Rego. Número de participantes: Vinte e dois estudantes de Ensino Médio, seis oficineiros (estudantes do curso de filosofia integrantes do Pibid), professora supervisora e professora coordenadora. Tempo de aplicação da Oficina: O tempo utilizado para aplicação é de 1h30min Objetivos

3 (a) Conduzir os estudantes à compreensão dos conceitos de Virtù e Fortuna a partir da obra de Maquiavel e gerar o estabelecimento de relações destes conceitos com o espaço de pertencimento do estudante. (b) Motivar os alunos para o estudo da política e da participação da mesma enquanto prática social, sem doutrinação, conduzindo-os a necessidade da leitura e do debate como práticas fundamentais no desenvolvimento da reflexão e argumentação próprias de um cidadão participativo. (c) Reafirmar a conscientização dos estudantes acerca do princípio de que a crítica não vem antes de um preparo cuidadoso de apreensão e ressignificação de referenciais de pensamento. (d) Oferecer elementos que sensibilizem o estudante de ensino médio para a importância da leitura e interpretação de textos filosóficos clássicos. Recursos Didáticos Quadro, giz, projetor multimídia, pendrive, computador, caixa de som, Antologia de textos filosóficos, xerox, lápis, papel, canetas, flip chart. Desenvolvimento Esta Oficina apresenta uma metodologia de trabalho com filosofia para adolescentes que não está vinculada ao modelo tradicional de ensino da História da Filosofia, mas à reflexão gerada a partir de atividades sensibilizadoras que possibilitem ao estudante de Ensino Médio a construção dos conceitos durante o processo total do trabalho. Sabendo que a tarefa de ser professor não é meramente a de transmitir conhecimentos, mas, acima de tudo, a de gerar indivíduos capazes de encontrar, ou ainda, construir seus próprios caminhos, a experiência relatada aqui, fundamentou-se no diálogo filosófico, transpassado principalmente pelo respeito, reflexão, direito a livre expressão e valorização da construção coletiva de conceitos, gerando a vivencia do fazer filosófico. A oficina foi idealizada, escrita e realizada por um grupo de Pibidianos junto à supervisora e os coordenadores do PIBID. O grupo se reuniu em vários momentos para pensar

4 estratégias, estudar os textos filosóficos escolhidos (Política de Maquiavel O Príncipe e trechos de Primeira Década de Tito Lívio), transcrever as ideias no formato padrão de oficina e apresenta-la aos demais grupos do PIBID. Posteriormente a essa primeira apresentação realizada na UNIOESTE, cujo objetivo é submeter a uma avaliação interna do grupo Pibid/Filosofia, a Oficina será aplicada no Colégio Morais Rego para uma turma de segundo ano de Ensino Médio. A oficina foi desenvolvida, segundo o padrão apontando por Silvio Gallo como uma referência de passos que facilitam o processo de construção do conhecimento, ficando dividida da seguinte forma: Sensibilização, Problematização, Investigação e Conceituação. Seguem as etapas do trabalho: 1º Etapa Sensibilização, Problematização e primeira Investigação. A oficina foi introduzida com a apresentação da vida e obra do filósofo Maquiavel através de slides (segue em anexo o texto utilizado para tal momento). Para a Sensibilização inicial foram separados trechos do filme Tróia que representassem os seguintes conceitos: Antecipação, Adequação, Homem de Ação, Resiliência, Astúcia, virtù e Fortuna pois, consideramos que a compreensão desses conceitos é fundamental para a compreensão do pensamento político de Maquiavel. Para proceder à sensibilização, cada componente do grupo apresentou uma cena do filme que se relacionasse com um dos conceitos acima mencionados. Antes de apresentar os trechos do filme, o responsável faz um breve resumo do mesmo para facilitar o entendimento dos estudantes. Uma vez apresentadas as cenas, os estudantes foram instigados a pensar e comentar as características mais evidentes do herói em cada trecho. As características mencionadas pelos estudantes serão registradas em Flip chart e, a partir delas, os pibidianos farão uma breve explicação acerca do conceito que se relaciona com a cena do filme de modo a conduzir à problematização do assunto em questão. Conceitos de Virtù e Fortuna (Definição) A Fortuna representa uma deusa grega, uma mulher que, segundo Maquiavel, escolhe entre os mais viris, com maior Virtú, aquele que vai conquistá-la. Refere-se às

5 circunstâncias, as imprevisibilidades dos acontecimentos e a determinação de parte da história. A Fortuna não deve ser evitada ou ignorada pelo príncipe, pois é inevitável e sempre presente, mas deve ser conquistada pelo mesmo. O príncipe não pode depender dela, contudo deve fazer da mesma sua aliada, controlá-la, não através de uma força imoderada ou impensada, mas através da habilidade e flexibilidade política. Virtú não condiz com livre arbítrio, agir com virtú é agir certo na hora certa. Um homem (político) de virtú possui a capacidade de controle das ocasiões e acontecimentos, ou seja, da fortuna. O político com grande virtú vê justamente na Fortuna a possibilidade da construção de uma estratégia para controlá-la e alcançar determinada finalidade, agindo frente a uma determinada circunstância, percebendo seus limites e explorando as possibilidades perante os mesmos. A virtú está sempre analisando a fortuna e, portanto, não existe em abstrato, não existe uma fórmula, ela varia de acordo com a situação. 1º Cena do filme: Páris conta a Heitor que está levando Helena junto para Tróia A Ilíada, obra na qual é baseado o filme, conta a história da guerra entre gregos e troianos. Após longos anos em guerra, Tróia e Grécia realizam um acordo de paz. Porém durante as celebrações desse acordo, Páris, príncipe troiano, se apaixona por Helena, rainha de Esparta, esposa de Menelau, rei de Esparta. Páris foge com Helena para Tróia. Problematização: Apresentado o trecho do filme Tróia, será feita a seguinte questão: Quais as qualidades mais evidentes do herói nesta cena? Poderia ser a cautela uma das qualidades apresentada por Heitor? (Os comentários dos alunos foram anotados em flip chart). Investigação do conceito de Antecipação: Neste momento, o responsável por esta cena do filme, apresenta o conceito de antecipação a partir de Maquiavel. Segundo Ames (2002, p.125,127, 129), o conceito de fortuna que Maquiavel utiliza se baseia na mitologia e se constitui numa deusa tanto da sorte quanto do azar, da inesperada graça e da imerecida doença ; e segue é a contínua referência à indisponibilidade daquilo que o agente encontra na ação concreta como exigência externa, assim como a impossibilidade de controlar as consequências da ação. Descreve ainda o autor a intensidade

6 da fortuna, citando Maquiavel o homem pode secundar a fortuna, mas não se opor a ela (AMES, p 125, 127, 129). Nessa proposta de impossibilidade de se esquivar dos eventos que a fortuna a todos impõe, resta ao homem de virtú se antecipar ante as ações da fortuna. Fica evidente a antecipação como uma interação entre virtú e fortuna. Na cena, Paris esconde Helena no navio e quando já estão em alto mar, de regresso a Tróia, Paris confidencia a seu irmão Heitor que Helena está a bordo. De imediato, Heitor ordena regressar à Grécia. Porém, apesar de ordenar o retorno, em seguida se compadece de seu irmão mantendo o curso inicial, ou seja, o regresso a Tróia. Nesse momento em que a antecipação dos eventos de guerra são previstos, Heitor possui ciência da melhor ação a ser tomada, visando antecipar possíveis conflitos, porém não o faz. 2º Cena: Aquiles conversa com sua mãe na praia ates de ir para a guerra. A partir do que Alexandre nos disse sobre o filme, veremos agora outra cena onde os gregos rumavam para uma guerra na cidade Tróia e Aquiles como guerreiro havia sido chamado para participar desta guerra. Esta cena apresentará o momento em que ele tem uma conversa com sua mãe sobre a decisão que ele tomará. A mãe de Aquiles (Herói Grego) orienta sobre os dois caminhos que este poderia seguir em relação a sua participação na guerra contra os Troianos. Primeiro orienta que se permanecesse em Larissa, cidade da Grécia, teria uma vida longa em paz e feliz, mas não teria seu nome lembrado durante o decorrer dos anos. Orienta também que se partisse para a Guerra, ele teria o seu nome lembrado por toda a eternidade e suas histórias seriam lembradas em toda a Grécia pelo resto dos tempos. Porem, irá dizer também, que se partisse para a guerra ela poderia nunca mais o ver. A partir desse diálogo Aquiles se vê forçado a pensar na melhor escolha a ser feita, e acaba por adequar sua coragem em busca de seu maior objetivo, qual seja o de gravar seu nome nos séculos da história. Problematização: Na sequência, os alunos serão questionados assim: a partir desta cena do filme Tróia quais são as qualidades mais evidentes apresentados pelo herói da cena? (No caso aqui Aquiles). Vocês acreditam que ele tenha pensado nele, ou em seu país? Será que ele se submeteu/adequou ao que lhe foi útil a ele naquele momento? (Os comentários dos alunos

7 serão registrados em flip chart). Investigação do conceito de adequação: O conceito de adequação é a interação dos conceitos de vitù e Fortuna Maquiaveliano. A fortuna é a responsável pelos acontecimentos e também pelas coisas que estão por vir, sendo a adequação então aquela que moldará o modo de ação de acordo com o que acontece na própria fortuna. Portanto, o conceito de adequação nada mais é que saber ser o leão no momento exato, ou seja, é necessário saber ser lobos e também é necessário ser raposa, para assim reconhecer as armadilhas. Para Maquiavel, um bom príncipe deve possuir estes dois atributos da natureza humana que são, virtú e fortuna, para assim governar e ter o seu nome lembrado por toda a história, pois, um bom príncipe não é aquele que somente governe prudentemente enquanto vive, mas aquele que ordena as coisas de tal modo que, mesmo depois de sua morte, a ordem se mantenha. Podemos relacionar esse conceito com o filme Tróia, no momento em que Aquiles é astucioso e decide ir para a guerra, ele abraça a oportunidade, se adequa ao que se lhe é apresentando, para assim ter ser nome lembrado por toda a eternidade da história da Grécia. A Adequação de Aquiles é a escolha que ele faz diante da ocasião que lhe aparece: a guerra. É uma escolha entre uma vida feliz e longa na Grécia, porém, sem marcas na história, ou uma vida curta e de batalhas, mas gloriosa. Refere-se à capacidade de adequação do heroi com o mundo que se lhe dá, pois ele molda o modo da própria ação. 3º Cena do filme: Aquiles chega a praia de Tróia com seus guerreiros Aquiles decide ir a guerra com os Espartanos em nome de toda honra e glória que poderia conquistar. Enquanto isso, Heitor, Paris e Helena chegam de volta a Tróia. Os troianos deliberam o que devem fazer e decidem por aceitar a guerra à entregar Helena. Os troianos se preparam para batalha, pois os gregos já estão chegando. O navio de Aquiles e seus guerreiros segue adiantado, aportando sozinho contra os troianos a postos na praia de Tróia. Problematização:

8 A problematização foi realizada a partir dos seguintes questionamentos: qual é a característica mais marcante do herói da cena? A partir dos comentários dos estudantes postula-se o seguinte questionamento: Por estar em meio a uma batalha não seriam importantes todas essas características? Quais dessas características são próprias da ação de Aquiles? Investigação do conceito de Homem de Ação: O que é Ocasião? Podemos afirmar que ocasião seriam as condições oferecidas pela fortuna. Percebemos no momento em que o guerreiro Aquiles adianta-se com seu navio e aporta na praia para o ataque as atitudes do homem de ação, demonstrando claramente a virtú do herói que soube utilizar a Ocasião a seu favor. A virtú maquiaveliana se expressa bem neste conceito. O homem de ação possui vários atributos, por exemplo, astúcia, coragem, vigor, ambição, força, resistência, sabedoria, audácia, e etc. No entanto, não adianta apenas possuir essas qualidades sem saber usá-las no momento oportuno, ou seja, a virtú se constitui pela maleabilidade da ação, cada homem a compõem com elementos diferentes que caracterizam seu agir, a partir da ocasião, ou seja, as condições dadas pela Fortuna. Para toda Ocasião o homem de virtú tem uma possibilidade de ação que se caracteriza pelo pensamento estratégico. A Ocasião deve ser agarrada no momento em que passa e o individuo de virtú é aquele que sabe agarrá-la e utilizá-la para seus fins. O homem de ação se contrapõe ao homem medievo contemplativo. O homem de ação se opõe ao homem contemplativo da Idade Média e da antiguidade e isso é que demonstra que Maquiavel já pertence a um novo tempo. 4º cena do filme: Surgimento da Ideia do Cavalo de Tróia Neste trecho do filme, podemos verificar o momento em que o rei Odisseu, após ter perdido, com os seus, a guerra contra o rei Príamo, vê um de seus guerreiros talhar um cavalo em madeira para seu filho. Neste momento surge-lhe uma grande ideia que historicamente

9 ficou conhecida como Cavalo de Tróia - uma estratégia, astuciosamente pensada, para a imperceptível invasão à Tróia por parte dos guerreiros gregos, fato que veio a resultar na vitória grega contra os troianos que na hora da invasão se encontravam desapercebidos. Problematização da cena: Observando o trecho do filme percebemos que só a força foi suficiente para ganhar a guerra? (Novamente os comentários dos alunos serão anotados em flip chart). Investigação do conceito: Nessa etapa foi trabalhado o conceito de astúcia. O conceito de astúcia é uma das qualidades da virtú, sendo uma virtude imprescindível ao governante, pois Maquiavel alerta que o Príncipe deve ter a esperteza de uma raposa, já que a mesma consegue se livrar das armadilhas do inimigo. Cabe ao príncipe saber aproveitar os ventos da fortuna e saber agir na hora certa, pois a oportunidade deve ser aproveitada. É preciso ter a força do leão e a esperteza da raposa. Maquiavel alerta que o príncipe deve disfarçar bem essa natureza, pois aquele que engana encontrará sempre alguém que se deixa enganar. 5º cena do filme: Será usada a cena anterior para propor uma outra problematização e investigação: Problematização do trecho apresentado: Os alunos serão questionados sobre quais as qualidades mais evidentes apresentadas pelo herói na cena e que atitude mudou o rumo da guerra. Os comentários serão registrados em flip chart. Investigação do conceito de Resiliência: A Fortuna, como conceito maquiaveliano, pode ser entendida segundo suas três características principais, quais sejam: a Adequação, a Antecipação e a Resiliência. Neste momento temos a intenção de investigar mais profundamente acerca da natureza da terceira característica, a Resiliência. Resiliência no nosso vocabulário formal designa: substantivo feminino

10 1. fís propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. 2. fig. capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. No entanto, como uma característica de um conceito político presente nas obras de Maquiavel, Resiliência pode ser entendida como o atributo que torna possível que o homem não esteja completamente alheio aos ventos da fortuna, e confere a este a possibilidade de ação diante do que a fortuna lhe trouxer, ou seja, a resiliência representa uma propriedade contida na fortuna que torna provável que a natureza do homem (nesse caso o homem virtuoso, aquele capaz de perceber a ocasião certa para determinada ação) se adapte aos tempos adversos. Resiliência dessa forma é entendida como uma adaptação da natureza do espírito do governante à natureza dos acontecimentos que a fortuna lhe trouxe. Na maioria das vezes o governante que for capaz de demostrar plena virtú seja pela astúcia ou pela força será também aquele que terá sua natureza em harmonia com o curso dos acontecimentos. Todos os conceitos antes mencionados culminam em dois conceitos principais, fortuna e virtú. Como já vimos, a fortuna diz respeito às circunstâncias e acontecimentos, é em suma a sorte. Não pode ser vista como um obstáculo ao governante, mas um desafio político que deve ser conquistado e atraído. Nesse momento entra a virtú. Cabe ao homem de virtú saber controlar e utilizar as ocasiões e acontecimentos trazidos pelos ventos da fortuna a seu favor. O sujeito possuidor da Virtú obtém êxito em tomar e manter o poder. Segundo Maquiavel, a manutenção e a obtenção do poder torna-se variável conforme seja maior ou menor a Virtú de quem o conquistou. A Fortuna não deve ser evitada ou ignorada pelo príncipe, pois é inevitável e sempre presente, mas deve ser conquistada pelo mesmo. O príncipe não pode depender dela, contudo deve fazer da mesma sua aliada, controlá-la, não através de uma força imoderada ou impensada, mas através da habilidade e flexibilidade política. Virtú não condiz com livre arbítrio, agir com virtú é agir certo na hora certa. Um homem (político) de virtú possui a capacidade de controle das ocasiões e acontecimentos, ou seja, da fortuna. O político com grande virtú vê justamente na Fortuna a possibilidade da construção de uma estratégia para controlá-la e alcançar determinada finalidade, agindo frente a uma determinada circunstância, percebendo seus limites e explorando as possibilidades perante os

11 mesmos. A virtú está sempre analisando a fortuna e, portanto, não existe em abstrato, não existe uma fórmula, ela varia de acordo com a situação. 2º Etapa: Investigação feita pelos alunos Para este momento foi pensada uma dinâmica para divisão dos grupos, para qual foram colocados pequenos quadrados de papel de cinco cores diferentes dentro de uma cornucópia 8 e cada aluno retirou um destes papéis. A dinâmica consistiu na separação dos estudantes a partir da cor do papel que cada um retirou da cornucópia. Uma vez formados os grupos (cinco ao todo), cada pibidiano acompanhou o trabalho de investigação realizado a partir de trechos da obra o Príncipe de Maquiavel, e trechos contidos no livro Antologia de textos Filosóficos na parte que se refere ao autor em questão. A Investigação seguiu o seguinte formato: 1º - Cada grupo recebeu uma indicação do trecho a ser investigado, o conceito e a cena do filme que deveriam relacionar com o texto. 2º - Cada grupo foi acompanhado por um pibidiano que apresentou os seguintes recados antes do grupo iniciar a investigação: * O grupo deve possuir um redator, que ao final da investigação irá apresentar as ideias para o grande grupo. * O tempo para esta investigação é de 20 min. 3º - A partir destes recados, cada pibidiano iniciou a investigação com seu grupo a partir das seguintes questões: O que vocês acharam do modo como chegaram até este grupo? Foi algo escolhido, ou vocês acreditam que foram guiados pelos ventos das oportunidades ou sorte? (A 8 Cornucópia: A palavra é originária do latim (cornu copiae = chifre da abundância). Trata-se de um símbolo relacionado à fartura da alimentação e à abundância em geral. Na mitologia grega consta que Almatéia (ninfa do Olimpo) alimentou Zeus com leite de cabra. Em troca desse favor, Zeus ofertou-lhe um chifre desse animal, que tinha o poder de dar à pessoa que o possuísse tudo o que quisesse. Deidades da mitologia grega especialmente a deusa Fortuna eram por vezes representadas com o chifre repleto de bens.

12 ideia aqui é recordar o conceito de Fortuna de Maquiavel e sensibilizar os estudantes para a noção de que para aqueles que tem virtù a fortuna (situação que se apresenta) não é um problema ou no mínimo é um problema que pode ser revertido a seu favor. Seguida a essa primeira conversa, os pibidianos conduzirão novas perguntas: O que vocês lembram da cena do filme? (Cada grupo terá uma das cenas assistidas no início da oficina para retomar e investigar junto ao texto). O que lembram do conceito? (Cada grupo terá um conceito a investigar de acordo com a cena do filme e o texto escolhido os conceitos são: Virtù, Fortuna, Antecipação, Adequação, Homem de Ação, Resiliência e Astúcia. Como vocês relacionam a cena e o conceito? A partir das sugestões e anotações, inicia-se a leitura dos excertos de Maquiavel a partir dos seguintes questionamentos: O que entenderam do texto? Como relacionam o texto, o conceito e a cena do filme? Que relações podem ser estabelecidas entre o conceito, a cena do filme, o texto de Maquiavel e a atualidade política? Excertos que serão usados para leitura nos grupos: Grupo 1 (Alexandre) No capítulo XXV d O Príncipe, logo no primeiro parágrafo, assim narra Maquiavel: Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte. Essa opinião tem sido mais acreditada em nosso tempo pelas grandes mutações nas coisas que se viram e se veem todos os dias, fora de qualquer entendimento humano. Às vezes, pensando nisso, eu mesmo em parte me inclinei a essa opinião. Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso

13 governo a outra metade, ou quase. Comparo-a a um desses rios devastadores que, quando se enfurecem, alagam as planícies, derrubam árvores e construções, arrastam grandes torrões de terra de um lado para outro: todos fogem diante dele, todos cedem a seu ímpeto sem poder contê-lo minimamente. E, como eles são feitos assim, só resta aos homens providenciar barreiras e diques em tempos de calmaria, de modo que, quando vierem as cheias, eles escoem por um canal ou provoquem menos estragos e destruições com seu ímpeto. Algo semelhante ocorre com a fortuna, que demonstra toda sua potência ali onde a virtude não lhe pôs anteparos; e para aí ela volta seus ímpetos, onde sabe que não se construíram barreiras nem diques para detê-la. Grupo 2 (Francielle) Antologia: cap XVIII. 2. Deveis saber que existem dois gêneros de combate, quais sejam: um, com as leis, outro, com a força. Aquele primeiro é próprio do homem, o segundo, das bestas. Mas, como o primeiro muitas vezes não basta, convém recorrer ao segundo. Portanto, a um príncipe é necessário saber usar bem a besta e o homem. Os escritores antigos ensinaram veladamente esta matéria aos príncipes quando mostraram como Aquiles e muitos outros dos príncipes antigos ficaram aos cuidados do centauro Quíron, que os educava sob sua disciplina. Ter um preceptor meio homem meio besta não quer dizer nada mais senão que é necessário a um príncipe saber usar ambas as naturezas, pois, uma sem a outra não é durável. 3. Portanto, é necessário a um príncipe saber usar bem da besta, levando em consideração a raposa e o leão, porque o leão não é capaz de se defender dos laços e a raposa não sabe se defender dos lobos. É necessário ser raposa para conhecer os laços e leão para amedrontar os lobos. Aqueles que se preocuparem apenas com a natureza do leão não compreenderão que um senhor prudente não pode nem deve observar a palavra dada quando esta voltar-se contra ele e quando as razões que o fizeram prometer desaparecerem. Se os homens fossem todos bons, este preceito não seria necessário. Como, porém, eles são maus e por isso não observarão a palavra dada em relação a ti, tu também não deves observar a palavra dada a eles. Ainda mais porque a um príncipe jamais faltaram razões legítimas para justificar a sua inobservância. (...). Mas é necessário saber bem colorir esta natureza e ser grande simulador e dissimulador, pois, os homens são tão simples e tanto obedecem às necessidades presentes que aquele que engana encontrará sempre quem se deixa enganar.

14 7. Um príncipe deve, portanto conquistar e manter o estado. Os meios serão sempre julgados honrados e por todos serão louvados, porque o vulgo está atento às aparências e ao resultado final da ação. E no mundo não há senão o vulgo, e a minoria não terá lugar onde a maioria tem onde se apoiar. (...) (Isto foi retirado da Antologia das paginas 457/458/459) Grupo 3 (Jackison) CAP. XVIII Nunca faltaram aos príncipes motivos para dissimular quebra de fé jurada. De tal, incontáveis exemplos modernas poderiam ser dadas, demonstrando quantas convenções e promessas tornaram-se írritas e vãs pela infidelidade dos príncipes. E, dentre estes. aquele que melhor se valeu das qualidades da raposa, venceu. Necessário, entretanto, é disfarçar muita bem esta qualidade e ser bom simulador e dissimulador. E tão simples são os homens, obedecendo tanto às necessidades atuais, que aquele que engana encontrará sempre a quem enganar. Não. deseja omitir ao menos um dos exemplos novos. Alexandre VI outra coisa não fez nem cogitou senão em enganar os homens, tendo achado sempre oportunidade de assim agir. Nunca existiu homem que tivesse maior segurança em afirmar, e que afirmasse com juramentos mais solenes o que depois, não cumpriria. Entretanto, os enganos sempre lhe saíram bem aos seus desejos porque ele conhecia muita bem esta faceta da natureza humana. O príncipe. contudo não necessita possuir todas as qualidades acima mencionadas. sendo suficiente que aparente possuí-las. Até.mesmo teria eu a audácia de afirmar que, possuindoas e usando-as todas, tais qualidades ser-lhe-iam prejudiciais, enquanto que aparentando telas, são-lhe benéficas; por exemplo: de um lado pareceria efetivamente ser piedoso, fiel, humanitário, íntegro, religioso e, de outro ter o ânimo de, abrigado pelas circunstâncias a não a ser, tornar-se a oposto. E deve-se entender o seguinte: que um príncipe, e sobretudo um príncipe novo, não pode seguir todas as coisas a que são obrigados os homens tidos como bons, sendo muitas vezes obrigado, para conservar o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. É preciso, por isso, que tenha ânimo disposto a voltar-se para os rumos a que as ventas e as mudanças da sorte o impelirem e. como antes deixei dito, não partir do bem mas podendo, saber entrar para o mal, se a isso for constrangido. Deve o príncipe, contudo ter muito cuidado em não deixar escapar de seus lábios expressões que não

15 revelem as cinco qualidades antes apontadas, devendo aparentar, à vista e ao ouvido ser todo piedade, fé, integridade, humanidade, religião. Nenhuma qualidade há da qual mais se necessite da que esta última. É que os homens, pelo geral, julgam mais pelo que veem do que pelas mãos, pois todos podem ver, poucos porém são os que sabem sentir. Veem todos o que tu pareces, poucos porém o que realmente és, e estes poucos não possuem audácia suficiente para contrariar a opinião dos que têm a seu favor a majestade do Estado. Nas atitudes de todas os homens, sobretudo dos príncipes, onde não existe tribunal a que recorrer, importa apenas o êxito bom ou mau. Trate, portanto um príncipe de vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, pois o vulgo se deixa levar por aparências e pelas consequências dos fatos consumados, e o mundo é formado pelo vulgo, e não haverá lugar para a minoria se a maioria não encontre onde se apoiar. Grupo 4: (Natália) Creio ainda que é feliz aquele que combina o seu modo de proceder com as exigências do tempo e, similarmente, que são infelizes aqueles que, pelo seu modo de agir, estão em desacordo com os tempos. Pois se pode ver que os homens, no que diz respeito aos caminhos que os conduzem aos fins que perseguem, isto é, glória e riquezas, agem de maneira diversa: um com prudência, outro com impetuosidade; um com violência, outro com arte; um com paciência, outro com o contrário; e cada qual, por meio desses vários modos, poderá alcançar sucesso. Por outro lado, vê-se que, de dois homens prudentes, um chega ao seu objetivo e outro, não; que dois homens bem-sucedidos adotaram dois modos de agir diferentes, sendo um prudente e outro impetuoso. O que não acontece por uma razão que não a natureza dos tempos, que se conforma ou não aos procedimentos deles. Daí resulta o que afirmei: que duas pessoas, agindo diversamente, alcançam o mesmo resultado; enquanto de outras duas, agindo da mesma forma, uma chega a seu fim e outra não. Grupo 5 (Andressa) Capitulo XVIII De que modo o príncipe deve observar a fé na palavra dada. Todos compreendem o quanto seja louvável a um príncipe manter a palavra dada e viver com integridade e não com a astúcia. Contudo, pela experiência de nossos tempos, vê-se que certos príncipes realizaram coisas notáveis, mas tiveram em pouca conta a fé dada e souberam com a

16 astucia manejar a cabeça dos homens. Superaram, enfim, aqueles que se apoiaram na sinceridade (SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANA, p 457, 2009). Deveis saber que existem dois gêneros que combate, quais sejam: um, com as leis, outro, com a força. Aquele primeiro é próprio do homem, o segundo, das bestas. Mas, como o primeiro muitas vezes não basta, convém recorrer ao segundo. Portanto, a um príncipe é necessário saber usar bem a besta e o homem. Os escritores antigos ensinaram veladamente essa matéria aos príncipes quando mostraram como Aquiles e muitos outros dos príncipes antigos ficaram aos cuidados do centauro Quíron, que os educava sobre sua disciplina. Ter um preceptor meio homem meio besta não quer dizer nada mais senão que é necessário ao um príncipe saber usar ambas as naturezas, pois, uma sem a outra não é durável (SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANA, p 457,2009). Portanto é necessário a um príncipe saber usar bem da besta, levando em consideração a raposa e o leão, por que o leão não é capaz de defender dos laços e a raposa não sabe se defender dos lobos. É necessário ser raposa para conhecer os laços de leão para amedrontar os lobos. Aqueles que se preocuparem apenas com a natureza do leão não compreenderão que um senhor pudente não pode nem deve observar a palavra dada quando está voltar-se contra ele e quando as razões que o fizeram prometer desaparecerem. Se os homens fossem todos bons, esse preceito não seria necessário. Como, porém, eles são maus e por isso não observarão a palavra dada em relação a ti, tu também não deves observar a palavra dada a ele. Ainda mais por que a um príncipe jamais faltaram razões legitimas para justificar a sua inobservância. (...). Mas é necessário saber bem colorir essa natureza a ser grande simulador e dissimulador, pois, os homens são tão simples tanto obedecem as necessidades presentes que aquele que engana encontrará sempre quem se deixar enganar (SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANA,p 458,2009). 3º Etapa: Conceituação A partir do debate gerado nos pequenos grupos e das anotações feitas pelos mesmos, o passo seguinte foi a apresentação dos comentários escritos por cada grupo aos outros grupos. As conclusões apresentadas pelos estudantes formam o que compreendemos por conceituação. As anotações (a conceituação) dos estudantes foram coladas por cada grupo em um

17 Mapa impresso da Itália da época de Maquiavel. Esta encontrava-se dividida em Estados que não conseguiam unir-se em torno de um só comandante que pudesse gerar um país forte e capaz de se proteger das forças inimigas. Tendo em vista a situação em que seu país se encontrava é que Maquiavel apresentará no livro O Príncipe um manual para que aquele que deseja governar alcance e mantenha o poder e consequentemente a união de seu país. Esta atividade se consolida em uma tarefa simbólica de batalha vencida. Não uma batalha por território ou pelo poder político, mas uma batalha travada consigo mesmo na busca diária do conhecimento. Avaliação: Ao final da oficina os alunos realizaram a avaliação da mesma preenchendo uma ficha que se encontra em anexo. Nosso tema aqui discutido, Virtù e Fortuna: Uma leitura da mitologia grega à Maquiavel nasceu das discussões realizadas no grupo Pibid Morais Rego com o intuito de buscar formas de trabalhar o conteúdo de filosofia política que pudessem gerar debates e construção do conhecimento através de um processo coletivo. Com nossa oficina, desejamos mostrar que a teoria política de Maquiavel pode ser compreendida tanto a partir da mitologia grega quanto a partir da política vigente em nosso atual momento histórico. Nosso intuito foi o de motivar os estudantes a interessarem-se pela leitura, investigação e utilização dos textos clássicos em seu cotidiano, tornando-se cidadãos conscientes, e ainda, fazendo-os perceber que o importante não é repetir o que esses autores pensaram, mas compreende-los, para pensar com eles ou a partir deles os nossos problemas, de modo a poder reinventar nossa própria realidade. Percebemos claramente, tanto na avaliação escrita, realizada pelos estudantes que assistiram a Oficina, quanto no decorrer da mesma através da participação constante dos alunos que com o tema trabalhado atingiu-se os objetivos iniciais mobilizando os adolescente para a compreensão da importância de sua participação social e política e a clara necessidade do estudo e conhecimento da filosofia que os capacitará para uma participação crítica e consciente.

18 Referências: AMES, José Luiz. Filosofia Política: Reflexões. Curitiba, Protexto, AMES, J. L. Maquiavel: a lógica da ação política. Cascavel: EDUNIOESTE ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: Introdução a Filosofia. 4ª edição. São Paulo: Moderna, GALLO, Sílvio; FAVARETTO, Celso; ASPIS, Lima. Filosofia no Ensino Médio (Coleção 4 DVDs), Produtora: Atta Mídia e Educação, GALLO, S. A filosofia e seu ensino: conceito e transversalidade. In: Revista Ethica, vol. 13, nº 1, Rio de Janeiro, 2006, p SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Antologia de textos filosóficos, Curitiba: Sedd-Pr, 2009 MAQUIAVEL, N. O Príncipe; tradução Maria Júlia Goldwasser; revisão da tradução Zelia de Almeida Cardoso.- 3ª ed. totalmente rev. - São Paulo : Martins Fontes, (Coleção obras de Maquiavel).

19 ANEXOS Nicolau Maquiavel - Vida e Obra Nicolau Maquiavel foi um Italiano famoso da época do Renascimento. Tornou-se um importante historiador, diplomata, poeta, músico, filósofo e político italiano. Nasceu na Cidade de Florença (Itália) em 3 de maio de 1469, sua educação foi um pouco fraca devido aos poucos recursos de sua família. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Em 1494, aos 24 anos, Nicolau Maquiavel foi secretário da República de Florença (cidade onde nasceu). Com 29 anos, foi estabelecido como chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Após seu trabalho para o governo, Maquiavel perdeu o cargo (com o fim da república em 1512). No ano seguinte, foi preso e torturado por conspirar para a eliminação do cardeal Giovanni de Médici. Após esse período, foi exilado aos arredores de Florença e começou a se dedicar à produção de suas maiores obras, como: O Príncipe, Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio. O Príncipe é a obra mais importante e famosa de Nicolau Maquiavel, escrita em 1513, tendo como ideal a unificação italiana. A repercussão de O Príncipe de Maquiavel através dos séculos ocorreu devido ao papel fundamental que a obra representa na construção do conceito de Estado. O Príncipe é um tratado político que serviu como base para modelar a estrutura governamental dos tempos modernos. Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio é uma obra escrita por Nicolau Maquiavel em 1517, publicada postumamente em Nesta obra Nicolau estimula o debate sobre o conceito de liberdade e virtude cívica. Segundo Maquiavel, há uma necessidade de confiar ao povo a preservação da liberdade para garantir a participação deste na vida pública. Para que o povo funcione como guardião de seu território, o julgamento de uma cidade, em última instância, deve ser do próprio povo. O termo Maquiavélico acabou surgindo para fazer referência aos atos imorais, desleais ou violentos que as pessoas utilizam para obter vantagem. No entanto, o próprio Maquiavel defendia uma ética na política, está obviamente não se referia a nossa noção de moral e ética cristã, o que faz o sentido pejorativo desse termo ser, de certa forma, uma definição injusta dos ideais de Nicolau.

20 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA OFICINA: VIRTÙ E FORTUNA: UMA LEITURA DA MITOLOGIA GREGA À MAQUIAVEL ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: 1º ( ) 2º( ) 3º ( ) ACADÊMICOS DE FILOSOFIA UNIOESTE: 1º ( ) 2º( ) 3º ( ) PROFESSORES: UNIVERSIDADE ( ) ENSINO MÉDIO ( ) O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU NA OFICINA? QUE SUGESTÕES E MODIFICAÇÕES VOCÊ ACHA QUE PODERIAM SER FEITAS PARA MELHORAR A OFICINA? VOCÊ JÁ CONHECIA MAQUIAVEL? CONSIDERA A OFICINA APRESENTADA UM MEIO DE APRENDIZAGEM DESTE FILÓSOFO E SUAS IDEIAS?

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