Elaboração de Projetos e Captação de Recursos Financeiros
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- Cláudio Gesser Zagalo
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1 Elaboração de Projetos e Captação de Recursos Financeiros Victor Alexandre Bittencourt Sucupira Superintendente Adjunto de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos
2 A raiva do Chefe Qual a primeira coisa a fazer quando se recebe a missão de elaborar um projeto? Pensar... Qual o problema, qual a solução Bons projetos sempre arrumam financiamento
3 O que é um Projeto
4 O que é um Projeto O termo Projeto tem sido empregado para definir diversas atividades humanas desejo ou sonho: meu projeto é viver no exterior filosofia: meu projeto de vida é ser feliz proposta: já apresentamos o projeto de lei ao Congresso investimento: a Prefeitura vai construir um novo projeto habitacional burocrático: Projeto Básico Conjunto de elementos que definem a obra ou serviço, ou complexo de obras e serviços, objeto de uma licitação, e que possibilita a estimativa de seu custo final e prazo de execução. Projeto Executivo Conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra => Lei 8666/93
5 O que é um Projeto É um conjunto articulado de ações e pessoas motivadas para o alcance de um objetivo comum Possui tempo determinado (princípio, meio e fim), recursos limitados e deve ser constantemente avaliado
6 O que é um Programa É um conjunto integrado de projetos, entidades executoras e pessoas motivadas para alcance de um determinado objetivo O Programa reúne vários projetos que geram resultados que somados atingem um determinado objetivo Possui tempo determinado (princípio, meio e fim), recursos limitados e deve ser constantemente avaliado Exemplo: PPG7 objetivos proteção e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Projetos de manejo (floresta, várzea) projetos de gestão (Estados, índios, sociedade) projetos proteção (corredores ecológicos)
7 Título Apresentação Resumo Executivo Objetivo Geral Objetivos Específicos Proponente Justificativa Público Alvo Estratégia de Implementação (Atividades) Indicadores de Avaliação Cronograma Físico Orçamento Sustentabilidade e Riscos Matriz Lógica O que deve conter (tópicos)
8 Título e Apresentação O título deve expressar o tema do projeto, sendo apresentado de forma concisa. Recomenda-se um nome fantasia e de fácil memorização proj flora ro A apresentação deve descrever a idéia do projeto e o trabalho da sua instituição. Seja breve e objetivo A apresentação é o cartão de visitas do Projeto
9 Resumo Executivo É um resumo claro sobre os propósitos do projeto, os principais parceiros, os beneficiários, bem como as alianças entre os diversos setores que intervêm para a realização do projeto É colocado geralmente na contracapa Sugere-se escrever o Resumo após terminar a elaboração do Projeto
10 Objetivo Geral Também conhecido como Objetivo de Desenvolvimento é o impacto, a longo prazo, que se pretende atingir com o Projeto É um objetivo mais amplo que pode ou não ser atingido somente no marco do Projeto. Outros projetos e/ou fatores precisam atuar para seu alcance Exemplos: melhorar a qualidade vida da população por meio de ações de saneamento ambiental no município; ex local aumentar a participação do Brasil no comércio mundial de carnes por meio da erradicação da febre aftosa. ex nacional (dica: contribuir para)
11 Objetivos Específicos É o efeito essencial e específico que se pretende realizar no âmbito do Projeto. Devem estar relacionados com o Objetivo Geral, mostrando o que se pretende fazer para alcançá-lo Devem iniciar com verbos no infinitivo: executar, capacitar, implementar, sensibilizar, expandir, etc
12 Objetivos Específicos Devem também ser: Apropriados vinculados ao objetivo geral Mensuráveis para permitir o acompanhamento e a avaliação; Determinados no tempo tendo um prazo para sua realização; Claros para evitar interpretações diversas; Realistas espelhando a realidade. (dica: frases curtas)
13 Objetivos Específicos (Exemplos) Objetivo Geral Melhorar a qualidade vida da população por meio de ações de saneamento ambiental no município Objetivos Específicos 1) Capacitar técnicos da Prefeitura na elaboração de projetos 2) Aplicar novas tecnologias de saneamento 3) Desenvolver parcerias com outros Municípios da Bacia Aumentar a participação do Brasil no comércio mundial de carnes por meio da erradicação da febre aftosa 1) Intensificar a vacinação do rebanho brasileiro 2) Promover a conscientização dos pecuaristas por meio de campanhas na TV
14 Proponente Este tópico serve para informar quem está propondo o Projeto É a hora de mostrar a sua capacidade institucional de bem executar o Projeto Não precisa contar a história desde o nascimento da instituição, mas deve-se colocar a infra-estrutura disponível tais como: instalações físicas, equipe, equipamentos, compromisso político do dirigente Essas informações ajudarão a definir a contrapartida que pode tanto ser financeira como econômica (financeira = $, econômica = valor agregado das instalações, salários de pessoal, despesas com luz, telefone e etc)
15 Justificativa A justificativa deve apresentar, de forma convincente, o porquê da realização do Projeto. Em outras palavras, a justificativa deve esclarecer ou convencer as pessoas, principalmente os tomadores de decisão, sobre a importância de sua realização. Seu conteúdo deve abordar, de maneira clara, o problema a ser tratado, as consequências para a população desse problema e a estratégia que será aplicada pelo Projeto para solucioná-lo. Inserindo no contexto adequado: desenvolvimento sustentável; gestão municipal e água; bacia hidrográfica Use dados quantitativos, resultados de pesquisa, cite autores reconhecidos na temática para enriquecer sua análise do problema e a solução que se está propondo
16 Público Alvo O segmento da sociedade a qual o Projeto se destina e que se beneficia com sua execução Nos nossos exemplos: População do município Pecuaristas e industriais da pecuária diretamente e sociedade brasileira indiretamente
17 Estratégia de Implementação Atividades (I) A Estratégia de Implementação de um projeto deve responder, de forma detalhada, como o projeto será executado É uma das partes mais importantes do projeto, pois é através de sua perfeita elaboração que se definem as necessidade relativas ao pessoal, material e tempo de realização Nessa etapa deve-se colocar as atividades que serão desenvolvidas É fundamental para definir o custo do Projeto
18 Objetivo Geral Estratégia de Implementação Atividades (II) Melhorar a qualidade vida da população por meio de ações de saneamento ambiental no município Objetivo Específico 1 Capacitar técnicos da Prefeitura na elaboração de projetos Atividades (como?) 1.1 articulação com órgãos estaduais e federais para a definição de conteúdos e instrutores 1.2 seleção de técnicos das Prefeituras para a capacitação 1.3 escolha do local e infra-estrutura 1.4 realização dos cursos (dica 1: objetivo verbo no infinitivo atividade substantivo) (dica 2: fazer tabela para permitir melhor visualização do todo) (dica 3: numeração de acordo com o obj. especifico)
19 Estratégia de Implementação Atividades (III) Objetivo Geral Melhorar a qualidade vida da população por meio de ações de saneamento ambiental no município Objetivo Específico 2 Aplicar novas tecnologias de saneamento Atividades (como?) 2.1 realização de oficina com instituições de pesquisa para conhecer novas tecnologias 2.2 identificação de fontes de financiamento e/ou parcerias para aplicação, no município, de novas tecnologias 2.3 aplicação de novas tecnologias (dica 1: objetivo verbo no infinitivo atividade substantivo) (dica 2: fazer tabela para permitir melhor visualização do todo) (dica 3: numeração de acordo com o obj. especifico)
20 Avaliação Avaliar um projeto é antes de mais nada um compromisso com você mesmo Avaliação de processo (gestão de processo) Avaliação de resultado (gestão por resultado)
21 Indicadores de Avaliação Servem para mostrar o progresso do projeto e a reversão do problema apontado. Portanto, são instrumentos essenciais para a avaliação Os indicadores nos permitem descrever (medir) o objetivo geral, os objetivos específicos e os resultados Podem ser quantitativos e qualitativos Medem eficiência, eficácia e efetividade
22 Indicadores de Avaliação Eficiência: é a melhor forma de fazer algo com os recursos e os prazos disponíveis Eficácia: é a capacidade de produzir o efeito ou o impacto desejado Efetividade: é a capacidade de atender às expectativas do público alvo
23 Indicadores de Avaliação Projeto Eficiente: Projeto Eficaz: Projeto Efetivo: cumpriu todas as etapas previstas no seu plano de trabalho. Usou todos os meios disponíveis, portanto foi eficiente impactou, teve resultado, mudou uma situação, resolveu/mitigou o problema (exemplos) Provocou mudanças no Público Alvo e nos Beneficiários
24 Indicadores de Avaliação Meios de Verificação Os meios de verificação devem ser claros, confiáveis, precisos e de fácil mensuração Indicadores de Eficiência: km construídos, alunos treinados Indicadores de Eficácia: % de população beneficiada, redução da mortalidade infantil, aumento de renda Indicadores de Efetividade: n o de crianças que assimilam o hábito de escovar os dentes dica: cuidado para não se enrolar. Aqui quanto mais simples melhor. Evite critérios subjetivos. Use e abuse dos dados do IBGE. Uma pesquisa com entrevistas com moradores é sempre bom
25 Cronograma Físico É o momento de pensar quando fazer o que... Uma tabela colocando todas as atividades em um espaço de tempo. Pode ser mensal, trimestral Não precisa ser jan, fev, mar. Pode ser mês 01, 02,03
26 Critérios importantes: Quanto custa o Projeto? Orçamento agir com transparência, honestidade, realismo ter em mente os imprevistos (preço passagens, combustível) levantar custos com fornecedores locais considerar todas as parcerias e definir claramente quem paga o que fazer tabela com custo unitário e custo total de cada item verificar os percentuais obrigatórios de contrapartida contrapartida pode ser financeira ou econômica ser capaz de justificar cada elemento de despesa
27 Sustentabilidade É a capacidade de continuidade dos efeitos benéficos alcançados pelo projeto após o seu término. Continuidade dos efeitos benéficos é completamente diferente de continuísmo Projeto tem começo, meio e fim... Seus efeitos podem e devem continuar...
28 Riscos Risco refere-se as condições ou circunstâncias futuras que existem e que estão fora do controle da equipe do projeto e que tenham um impacto adverso no projeto se o mesmo ocorrer. Em outras palavras, enquanto que uma incidência problemática é um problema que deve ser resolvido, um risco é um problema potencial que não se apresentou ainda. ambientais, financeiros, institucionais, sociais, políticos, climatológicos ou outros fatores que podem fazer com que o mesmo fracasse
29 Riscos O que fazer?
30 Gestão de Riscos
31 Matriz Lógica Marco Lógico ou Logical Framework (BID/BIRD) O Marco Lógico (também conhecido como Logical Framework, LogFrame, MPP - Matriz de Planejamento de Projetos) é um método desenvolvido pela USAID para elaboração, descrição, acompanhamento e avaliação de programas e projetos. É utilizado por diversas agências internacionais de financiamento, como o Banco Mundial, o BID e a GTZ alemã -- que o incorporou ao seu método ZOPP
32 Matriz Lógica Problema Central Objetivo geral Indicadores Riscos ou Pressupostos Causa Objetivo Específico 1 Indicadores Riscos pressuposto é a inversão do risco Causa Objetivo Específico 2 Indicadores Riscos Atividades Relativas ao Obj. Específico 1 Atividades Relativas ao Obj. Específico 2 Insumos h/m viagens seminários Insumos h/m viagens seminários
33 Matriz Lógica exemplo Risco Pressuposto ou Condição Governo e ONGs não aceitam trabalhar juntos Governo e ONGs trabalham juntos Capacidade efetiva do MMA influenciar tomadores de decisão para criar políticas específicas para as várzeas amazônicas Consenso político sobre importância e necessidade de políticas e programas específicos para as várzeas amazônicas
34 Matriz Lógica Projeto Várzea
35 Como Elaborar
36 Como Elaborar (pensar) Usar as palavras chave, quase Todas possuem Q Qual o problema O quê fazer Quem vai fazer Por quê fazer Como fazer Quando fazer Quanto custa Motivo que origina e justifica o projeto Objetivo do projeto Proponente sozinho ou com parceiros Justificativa do projeto Estratégia de Implementação atividades Cronograma físico Orçamento
37 Como Elaborar Fase 1 Identificação É o momento em que se identifica e tipifica o problema (momento crítico e decisivo) Brain storm, Toró de palpites, Pororoca de idéias É a fase onde o pau come, pode levar um dia, uma semana ou até um ano Tem que ser o mais participativo possível e envolver todos: executores, parceiros, público alvo e financiadores dica: local agradável
38 Como Elaborar Fase 1 Identificação Árvore de Problemas (método ZOOP) É um instrumento que permite a ordenação e hierarquização das causas e efeitos de um problema A árvore é composta por um problema principal ou central (o cerne da questão) bem como por suas causas e efeitos Na árvore o problema principal fica no centro, as causas são as raízes (raízes do problema) e os efeitos são os galhos
39 Passageiros chegam atrasados Passageiros feridos e mortos Árvore de Problemas Linchamento do Prefeito Alto índice de acidentes de ônibus Ônibus muito velhos Ruas esburacadas Motoristas imprudentes Sinalização inadequada
40 Árvore de Objetivos (método ZOOP) Como Elaborar Fase 1 Identificação No caso da árvore de objetivos, as soluções desejadas são estruturadas num diagrama semelhante ao da Árvore de Problemas, tomando a mesma como base para a definição dos objetivos que se contrapõe aos problemas elencados. Não se trata de se fazer uma simples "versão" do problema para o objetivo (por exemplo, trocar "serviço ineficiente" por serviço eficiente") Ex: não basta trocar motoristas imprudentes por motoristas prudentes. As causas podem ser: salários, treinamento, baixa estima
41 Passageiros chegam pontualmente Menos passageiros feridos e mortos Árvore de Objetivos Popularidade do Prefeito aumenta Reduzir a freqüência acidentes de ônibus Objetivo Geral Renovar a frota Obj Espec. Desenvolver operação tapa buraco Implementar ações de valorização Melhorar a sinalização
42 Projeto (ônibus) Objetivo Geral Reduzir a freqüência de acidentes de ônibus Causa ônibus muito velhos Combate à causa Renovar a frota Objetivo Específico 1 Renovar a frota Como Atividades 1.1 realização de pesquisa de fornecedores e preços 1.2 montagem e realização da licitação 1.3 aquisição dos veículos
43 Objetivo Geral Reduzir a freqüência de acidentes de ônibus Projeto (ônibus) Causa motoristas imprudentes Combate à causa Implementar ações de valorização Como Atividades 3.1 melhoria salarial Objetivo Específico 3 Implementar ações de valorização 3.2 linha de crédito para aquisição da casa própria 3.3 implantação na empresa de ginástica laboral e técnicas de relaxamento
44 População desnutrida Outro Exemplo Mais Complexo Baixa renda Carência de proteínas na dieta local Reduzido excedente para venda Baixa produção de alevinos Níveis insuficientes de produção de peixes de água doce para consumo e comercialização Baixa produtividade dos criatórios Perdas pós produção do pescado Manejo inadequado Alimentação ruim Marketing mal feito Transporte Precário Falta conhecimento Baixo Investimento $$
45 População mais nutrida Outro Exemplo Mais Complexo Melhora da renda Aumento de proteínas na dieta local Grande excedente para venda Objetivo Geral Aumentar a produção de peixes de água doce para consumo e comercialização Objetivos Específicos Capacitar equipe em técnicas de manejo de alevinos e de criatórios Identificar fontes e investir mais recursos em ações de marketing e transporte
46 Esgotou toda a fase de debate? Envolveu todos os atores e grupos de interesse? Identificou corretamente o problema? Montou as árvores? Então é a hora de escrever Como Elaborar Fase 2 Formulação dicas: fase de escritório. Pode-se dividir tarefas mas o melhor é que a redação final fique com uma pessoa. Tem que saber escrever bem. Projeto mal escrito não arruma patrocinador
47 Projeto está escrito? Não há mais dúvidas? Como Elaborar Fase 3 Negociação É a hora de negociar (fase da paciência) ex: G7 e caminho das águas Se a fase de identificação contou com a participação dos financiadores essa etapa ficará facilitada dicas: escreva sempre uma ajuda memória para registrar os compromissos. Seja transparente com os patrocinadores
48 Como Executar
49 7 Dicas de Ouro Como Executar Fase 4 Execução 1. Formalize o início e o fim do Projeto 2. Acredite e cumpra rigorosamente a estratégia de implementação definida (liderança se conquista) 3. Monte um time diversificado e competente. Conheça bem a sua equipe 4. Comunique-se (não é só peixe que morre pela boca), evitar a rádio corredor ou a rádio cipó (história Garófalo) 5. Monitore e gerencie os Riscos 6. Tome cuidado com comprar e pagamentos (mantenha um bom arquivo de documentos e comprovantes) 7. Na dúvida sempre entre em contato com a área financeira da instituição patrocinadora Adaptado de Fernando C Barbi, PMP
50 Fontes de Financiamento
51 Financiador Qual é o melhor financiador? Aquele que compra o seu projeto ou aquele que acredita na sua idéia? Os dois são bons... A diferença entre eles é que aquele que acredita na sua idéia se preocupa com a sustentabilidade... Quer associar sua imagem a alguma idéia de sucesso que pode ser expandida para outras situações.
52 Financiador É um trabalho de garimpo Deve-se ficar atento as oportunidades: editais de concorrência pública financiadores especiais (aqueles que acreditam na idéia)
53 Fontes de Financiamento Editais (forma de acesso pública) Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA FUNDAGUA ES FDD Ministério da Justiça Petrobrás Ambiental Samarco Mineração BNDES Fundo Mata Atlântica Concorrência pura... Nem sempre os melhores levam Os fundos públicos são burocráticos demais (avaliar custo benefício)
54 Fontes de Financiamento Os financiadores especiais são aqueles que desejam associar sua marca a uma idéia/projeto; Geralmente eles não sabem como fazer isso, cabe a vocês convencê-los. Estudar a política ambiental dessas empresas; Exemplos: Petrobrás e Tamar Grupo PSA (projetos de mobilidade urbana e pesquisa com biodiesel) TAM e SPVS (projeto de ecoturismo) TAM e SOS Mata Atlântica (projeto reflorestamento seqüestro carbono) TAM e Projeto Saúde e Alegria (turismo de base comunitária)
55 Projeto Saúde e Alegria
56 Fontes de Financiamento 1) BNDES Iniciativa Mata Atlântica 2) FNMA 3) FDD/MJ 4) Petrobras Ambiental 5) Petrobras Socioambiental 6) Ultrapassando fronteiras
57 BNDES Iniciativa Mata Atlântica O BNDES financia projetos na modalidade não reembolsável, ou seja, a fundo perdido, para projetos na área do bioma mata atlântica. O Fundo Mata Atlântica está direcionado para financiar Projetos de Reflorestamento com Espécies Nativas Objetivos: O cumprimento da política pública estabelecida pela Lei n /06 Lei da Mata Atlântica, a qual dispôs que o poder público fomentará o enriquecimento ecológico do Bioma Mata Atlântica, bem como seu plantio e reflorestamento com espécies nativas; A ampliação, pela divulgação, da conscientização pública a respeito da importância da conservação e reflorestamento com espécies nativas do Bioma Mata Atlântica, em particular nas Unidades de Conservação da Natureza e das matas ciliares; O seqüestro de gás carbônico, representando uma contribuição para a mitigação do efeito estufa; A adoção de políticas virtuosas nas bacias hidrográficas; e A promoção de iniciativas similares
58 Áreas Alvo: BNDES Iniciativa Mata Atlântica Matas Ciliares em áreas de preservação permanente, em terras públicas ou privadas, Áreas em Unidades de Conservação de posse e domínio públicos Clientes: Pessoas jurídicas de direito público ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos com experiência comprovada na área de reflorestamento com espécies nativas ou preservação florestal
59 BNDES Iniciativa Mata Atlântica
60 BNDES Iniciativa Mata Atlântica Em 2009, o BNDES recebeu 55 projetos, dos quais 27 foram enquadrados (selecionados para análise). Hoje, há 15 projetos contratados e um em análise, portanto com a perspectiva de um número total final de 16 projetos. (informação do site do BNDES em 13/11/ Prazo Limite encerrou em 01/07/2009 Em 2009, o BNDES recebeu projetos para a primeira edição da Iniciativa. Novas edições, com oportunidades para apresentação de propostas, poderão vir a ser realizadas no futuro, de acordo com o resultado desta iniciativa pioneira.
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62 FNMA O Fundo Nacional do Meio Ambiente é o mais antigo fundo ambiental da América Latina. O FNMA é uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado pela Lei 7.797/89, com a missão de contribuir, como agente financiador, por meio da participação social, para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente
63 Quem pode demandar recursos? FNMA Instituições Governamentais: Todas as esferas: federal, estadual, municipal e do Distrito Federal Instituições Não Governamentais: Sem fins lucrativos Finalidade estatutária ambientalista Cadastradas no CNEA ou com mais de 2 anos de existência legal
64 Formas de Apoio FNMA Demanda Espontânea: Os projetos podem ser apresentados em períodos específicos do ano, de acordo com temas definidos pelo Conselho Deliberativo do FNMA; Demanda Induzida: Projetos apresentados em resposta a editais e termos de referência, ou outras formas de indução
65 FNMA Demanda Induzida 2013 Lançados no Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho de O Edital 01/2013 visa o apoio a projetos orientados para a formação de Agentes Populares de Educação Ambiental na agricultura familiar e a implementação de projetos comunitários de Educação Ambiental, priorizando a formação de mulheres e agentes jovens. O Edital 02/2013 tem por objetivo apoiar o cumprimento da Nova Lei Florestal nº , de 25 de maio de 2012, por meio da seleção e apoio a projetos que visem ao fortalecimento da produção e oferta de sementes e mudas nativas, a recuperação de áreas de preservação permanente hídricas e a revitalização paisagística de vales fluviais urbanos. As ações a serem empreendidas ocorrerão na Região Hidrográfica do Rio São Francisco.
66 Desempenho FNMA Mais de 1500 projetos Mais de R$ 230 milhões investidos 59% ONGs 37% Municípios (faltam Projetos) 15% Estados 1% Federal
67 FNMA
68 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça Direitos difusos são todos aqueles direitos que não podem ser atribuídos a um grupo específico de pessoas, pois dizem respeito a toda a sociedade. Meio Ambiente Direitos do Consumidor Bens Culturais e Histórico
69 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça Origem dos Recursos Condenações judiciais decorrentes da Lei 7347/85 Ação Civil Pública por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e aos bens culturais...
70 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça Poderão receber recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos: Instituições governamentais da Administração Pública direta ou indireta, nas diferentes esferas de governo: federal, estadual e municipal; Organizações não-governamentais, brasileiras, sem fins lucrativos, que tenham nos seus estatutos (ou outra espécie de ato constitutivo), objetivos relacionados à atuação na área do meio ambiente, do consumidor, de bens e direitos de valores artísticos, estéticos, históricos, turísticos, paisagísticos e por infração à ordem econômica e outros interesses difusos e coletivos. Limite de Recursos: R$ 100 mil a R$ 443,7 mil Aplica uma média de R$ 8 milhões por ano
71 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça Perfil dos Projetos Implementação ou preservação de parques Recuperação de nascentes, córregos, rios e bacias hidrográficas Espécies ameaçadas de extinção Preservação, recuperação e monitoramento de recursos hídricos Manejo e gestão de resíduos sólidos Educação ambiental Restauração, conservação de patrimônios históricos e culturais Adaptação às mudanças climáticas
72 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça 36 Projetos aprovados em 2013 com execução em 2014 Instituto Alto Montana MG: unidade de conservação municipal Cooperativa Agroextrativista de Eurinepé AM: fortalecimento da agricultura familiar Instituto Socioambiental Vida Verde RS: revitalização dos rios de Erechim Associação das Donas de Casa da Bahia: criação de um núcleo de defesa do consumidor Prefeitura de Anápolis GO: restauração do prédio da estação ferroviária Prefeitura de Gouveia MG: construir, equipar e instalar fábrica de rapadura
73 Fundo de Direitos Difusos Ministério da Justiça Próxima Etapa de Seleção Cartas Consulta deverão ser entregues no período de 17 de abril a 16 de maio
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75 Petrobras Ambiental O Programa Petrobras Ambiental está na sua quinta edição. Até 2012 o tema a ser trabalhado é Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável. Serão aceitas propostas no valor máximo de até R$ 3,6 milhões e prazo de execução mínimo de 18 meses e máximo de 24 meses. No total, serão destinados R$ 78 milhões a projetos que contribuam para a conservação e preservação dos recursos ambientais e à consolidação da consciência socioambiental brasileira
76 Petrobras Ambiental Ações Estratégicas 1. Investimentos em projetos ambientais de âmbito nacional, regional e local. Investir de forma transparente, planejada e monitorada, em projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável do País; Nesta Ação Estratégica está inserida a seleção pública de projetos, realizada a cada dois anos. (2004, 2006, 2008, 2010, 2012) 2. Fortalecimento das organizações ambientais e suas redes. Promover a interação entre o terceiro setor, poder público e outras empresas por meio da formação de parcerias e de redes; 3. Disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável. Ações de comunicação voltadas para a discussão do modelo e dos papéis de cada um na busca do desenvolvimento sustentável.
77 Petrobras Ambiental Quem pode acessar: A Petrobrás financia exclusivamente pessoa jurídica sem fins lucrativos com atuação no Terceiro Setor, tais como associações, fundações, ONGs, Oscips e organizações sociais, isso não significa que as Prefeituras não possam participar como parceiras e coexecutoras.
78 Petrobras Ambiental Seleção de 2012 encerrou em setembro do ano passado Total de 738 projetos inscritos, 46 projetos selecionados Olho vivo em 2015
79 Petrobras Socioambiental
80 Petrobras Socioambiental
81 Ultrapassando Fronteiras Quer fugir do SICONVE? Fundos Privados e Estrangeiros Oi Futuro Fundação Bill e Melinda Gates União Européia
82 Ultrapassando Fronteiras
83 Ultrapassando Fronteiras
84 Ultrapassando Fronteiras
85 É preciso ter em mente sempre que o segundo projeto será melhor do que o primeiro, assim como o centésimo projeto elaborado será melhor do que o nonagésimo nono. É importante tentar, errar e acertar e buscar as soluções necessárias para a melhoria da qualidade de vida das populações que dependem do nosso trabalho para ter um futuro melhor.
86 Obrigado! Victor Alexandre Bittencourt Sucupira Superintendente Adjunto de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos (+55) (61)
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