59 PROTEÇÃO DO EMPREGO

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1 PROTEÇÃO DO EMPREGO 59

2 Legislação de Proteção do Emprego 60 Protege o emprego em algumas dimensões: restringe demissões individuais define compensações em caso de demissão restringe demissões em massa restringe a contratação temporária

3 61 Legislação de Proteção ao Emprego Brasil Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poupança obrigatoria 8,5% do salário + multa de 50% em caso de demissão sem justa causa aviso prévio Legislação do emprego temporário: 3 meses, direitos semelhantes ao do emprego por tempo indeterminado incluindo FGTS, porem empresa não é multada ao final de 3 meses Legislação sobre demissão em massa: para empresas que implementaram o PPE

4 Estringencia da Legislação de Proteção ao Emprego 62 Brasil Considerada alta: custosa para as firmas Mas porque ha tanta mobilidade: entrada e saída de trabalhadores do mercado de trabalho?

5 63 Estringencia da Legislação de Proteção ao Emprego Outros países Considere um índice de estringencia da lei (FGTS): 0 (mais baixo) - 6 (mais alto): Tendência a redução da estringencia para legislações mais estritas (Holanda, Espanha..) E aumento para legislações menos estritas (UK, US..)

6 64 Estringencia da Legislação de Proteção ao Emprego Outros países Considere um índice de estringencia da lei (emprego temporário): 0 (mais baixo) - 6 (mais alto): Tendência a redução da estringencia em geral (Dinamarca, Alemanha, talia, Holanda...) Exceção: França

7 Entendendo os efeitos do FGTS para o trabalhador 65 Neutralidade do FGTS: FGTS é um custo para firma no futuro, que é compensado por uma redução no salário hoje ) salario Utilidade sem FGTS = salario + salario 1+r FGTS 1+r Utilidade com FGTS FGTS = salario 1+r + salario+fgts 1+r = Utilidade sem FGTS

8 Entendendo os efeitos do FGTS para o trabalhador 66 FGTS não-neutro: O trabalhador não-gosta de extremos : prefere uma renda constante ao longo do tempo Utilidade sem FGTS = u(salario)+ u(salario) 1+r Utilidade com FGTS = u salario FGTS 1+r + u(salario+fgts) 1+r Utilidade sem FGTS > Utilidade com FGTS

9 Entendendo os efeitos do FGTS para a firma 67 Salário flexivel: firmas tendem a compensar custo do FGTS pagando salários mais baixos Salário rígido: firmas não podem ajustar emprego para baixo quando a economia esta em crise queda no lucro

10 Evidencia Empírica 68 Cross-country studies: poucos estudos encontram efeito sobre a taxa de desemprego fluxos de entrada para o desemprego tendem a reduzir, fluxos de entrada para emprego também ) efeito é ambíguo sobre emprego/desemprego

11 Evidencia Empírica 69 Within-country studies (Boeri e Jimeno, 2005): exploram o fato de o Art. 18 of the Statuto dei Lavoratori (lei do FGTS italiano) não se aplicar a firmas com menos de 15 empregados aumento da probabilidade de desligamento: 2,2% nessas firmas em relação as firmas > 15 empregados mesmo considerando o fluxo potencial para contratos temporários Within-country studies (Behaghel et al, 2008): exploram a queda da lei que taxava as firmas que dispensavam trabalhadores mais velhos (50+ anos) aumentou a probabilidade de contratação mensal: 0,54 pp (~ 40%) homens e 0,31 pp (~ 40%) mulheres

12 Evidencia Empírica Brasil (Gustavo Gonzaga, 2003): explora duas mudanças na lei do FGTS Constituição de 1988: aumentou a multa de 10 para 40% do saldo acumulado com a empresa Lei Complementar 110 de 2001: aumentou a multa para 50% e o deposito passou de 8 para 8,5% do salário 70

13 Evidencia Empírica 71 Brasil (Gustavo Gonzaga, 2003): explora que as mudanças nas leis tiveram impacto sobre os trabalhadores formais com tempo de emprego 3 meses Resultado: grupo de controle: informais e formais com tempo de emprego <3 meses o aumento do custo de desligamento reduziu a probabilidade de desligamento do setor formal (com ou sem acordo) ou seja, lei tende a proteger o emprego formal

14 SEGURO DESEMPREGO 72

15 Seguro Desemprego 73 Protege o trabalhador na situação de desemprego Historia: UK primeiro a adotar em 1911 Hoje adotado por muitos países Brasil: seguro do emprego formal pela Lei n.º 7998/1990, mais generoso a partir de Lei n.º 8.900, de 30 de junho de 1994, menos generoso a partir de 2015

16 Regras do Seguro Desemprego 74 Componentes: elegibilidade: tempo de emprego pagamentos: geralmente proporcionais a salários antes da perda do emprego duração: proporcional ao tempo trabalhado Financiamento social : imposto sobre folha (NSS)

17 Generosidade do Seguro Desemprego no mundo 75 Pais Duração máxima Taxa de reposição Taxa de reposição (meses) inicial (% do salário) final (% do salário) Dinamarca Franca Alemanha talia Holanda Espanha Japão UK US* Notas: OECD (2010). Considera indivíduos de 40 anos, que trabalharam em tempo integral no setor privado, com renda do trabalho igual a media desse grupo. * Michigan.

18 Generosidade do Seguro Desemprego no Brasil 76 Renda Duração máxima Taxa de reposição Taxa de reposição (meses) inicial (% do salário) final (% do salário) R$ R$ R$ Notas: regras de 01/2016. Considero um trabalhador hipotético que recebia a renda especificada na coluna 1 da tabela nos últimos três meses de emprego, elegível (12 ou + meses de emprego formal). * na primeira solicitação.

19 Generosidade do Seguro Desemprego 77 Depende de vários fatores: critérios de elegibilidade mais leves: tempo menor de emprego (contribuição) taxa de reposição: mais alta duração do beneficio: mais alta tipo de família: com/sem filhos, pais solteiros/casados Generosidade depende da combinação desses fatores: países nórdicos possuem sistema mais generoso

20 Entendendo os efeitos do Seguro Desemprego sobre a participação no mercado de trabalho 78 A oferta de trabalho individual: economia SEM seguro desemprego

21 Entendendo os efeitos do Seguro Desemprego sobre a participação no mercado de trabalho 79 A oferta de trabalho individual: economia COM seguro desemprego

22 Entendendo os efeitos do Seguro Desemprego sobre a participação no mercado de trabalho 80 A oferta de trabalho agregada

23 Evidencia Empírica 82 Vários estudos usando dados cross-country: Duração e valor do beneficio associados a maior tempo no desemprego Microdados: Fluxo de saída do desemprego tende a aumentar perto da expiração do beneficio ) termino do beneficio intensifica o esforço de busca Efeito indireto nos entrantes no mercado de trabalho: o beneficio esperado em caso de perda do emprego aumenta o valor de se tornar empregado e de permanecer empregado pelo tempo necessário para ser elegível ao SD ) aumenta a oferta de trabalho

24 31 / 57 UB Empirical evidence BOX 5: Van Ours & Vodopivec (2006, 2008) Reform in Slovenia reducing potential benefit duration Maximum benefit duration dependent on previous work experience (months): 3 to 3, 6 to 3, 9 to 6, 12 to 6, 18 to 9, 24 to 9, 24 to 12, 24 to 18, 24 to 24. October 1998 inflow 1 year before, 1 year after Examples 12 to 6 both outflow to job and to other destinations increases Source: Tito Boeri and Jan van Ours (2013), The Economics of mperfect Labor Markets, Princeton University Press.

25 33 / 57 UB Empirical evidence BOX 5: Duration of unemployment (months) Men Experience PBD Median duration (months) (years) Before After Before After Av Source: Tito Boeri and Jan van Ours (2013), The Economics of mperfect Labor Markets, Princeton University Press.

26 36 / 57 UB Empirical evidence BOX 6: Lalive et al. (2006) 1989 policy change in Austria Making UB more generous for some groups, but not for others Age and earnings-specific changes in RR & PBD RR: 4-5% -points " PBD 30! 39 weeks for age group PBD 30! 52 weeks for age group 50+ Source: Tito Boeri and Jan van Ours (2013), The Economics of mperfect Labor Markets, Princeton University Press.

27 37 / 57 UB Empirical evidence BOX 6: Lalive et al. (2006) Lalive et al. (2006) Younger than 40 years 40 years and older Monthly income Work experience Work experience Low High Low High < 12,610 AS RR" RR" RR" PBD+RR" 12,610 AS Control Control Control PBD" Average U-duration Weeks of U Before After August 1989 August 1989 PBD RR PBD & RR Control group BOX 6: RR increase Source: Tito Boeri and Jan van Ours (2013), The Economics of mperfect Labor Markets, Princeton University Press.

28 A Política do Seguro Desemprego 83 Problemas em varias analises empíricas: endogeneidade da política benefícios geralmente aumentam durante crises (alto desemprego): vies de simultaneidade Vale a pena o sistema de seguro desemprego? Contras: reduz incentivo a trabalhar, custo social (nem todos contribuem para o NSS) Pros: alivia a queda de bem-estar dos trabalhadores, efeito positivo para entrantes no mercado de trabalho, melhora a eficiência do matching com a firma (Acemoglu e Pischke, 1999; Marimon e Zillibotti, 1999, entre outros)

29 A Política do Seguro Desemprego 84 Desenhos sugeridos: beneficio decrescente ao longo do tempo desempregado (Hopenhayn e Nicolini, 1997): incentiva esforço beneficio decrescente ao longo do tempo desempregado mas não chega a zero (Pavoni, 2007, 2009): incentivo esforço com menos perda de bem-estar compensar o indivíduo desempregado ha muito tempo é menos custoso que monitorar esforço: capital humano deprecia (Pavoni e Violante, 2007) provisão precisa ser publica: na ausência de informação, mercados privados de seguro desemprego teriam prêmio alto e selecionariam indivíduos com maior risco de desemprego (Akerlof)

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