FLUXOGRAMA DE PESSOAL E MATERIAL NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

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1 FLUXOGRAMA DE PESSOAL E MATERIAL NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Andréia Centenaro Marister Piccoli RESUMO: O presente estudo teve por finalidade desenvolver uma breve reflexão da literatura sobre as normatizações que regem o fluxograma de pessoal e material na central de material e esterilização (CME), bem como uma análise comparativa com as práticas desenvolvidas em três unidades de CME, sendo elas, uma clínica odontológica, um hospital privado e um hospital público. A metodologia utilizada foi à revisão da literatura acompanhada pela pesquisa de campo. Para tanto, foi utilizado um questionário semi-estruturado, o qual foi trabalhado por meio da observação direta. Para a aplicação do instrumento foi necessária a utilização de 4 a 10 dias, em cada instituição em todos os turnos, entre o período de julho a outubro de Neste período identificamos os possíveis fatores que podem comprometer o processo de esterilização nos diferentes ambientes de saúde. Para a análise dos dados foi utilizada a análise quanti-qualitativo. Dentre os fluxos encontrados, destacamos três principais fluxos nas rotinas diárias das instituições, sendo eles: o fluxo da equipe multidisciplinar; o fluxo de materiais e artigos e o fluxo de roupas, os quais deverão ser considerados no controle de infecções hospitalares. Portanto, um fluxograma adequando de pessoal e material dentro dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), faz com que os trabalhadores desenvolvam suas atividades na CME de forma harmônica e sincronizada. PALAVRAS CHAVE: enfermeiro, central de material e esterilização, Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.

2 INTRODUÇÃO As primeiras centrais de material e esterilização (CMEs) surgiram atreladas à história da medicina, porém, os cirurgiões não passavam por uma academia, mas sim por uma educação prática, por meio de um aprendizado não universitário. Portanto, as cirurgias eram realizadas por práticos, os quais eram chamados de cirurgiões barbeiros, sendo que os mesmos possuíam grande habilidade manual. Nesta época, a cirurgia era retratada como prática rebaixada e profana, pois os cirurgiões trabalhavam com carne decadente ao contrário dos clínicos de mãos limpas, emperucados e perfumados (LACLETTE; PORTER apud POSSARI, 2003). Após o desenvolvimento tecnológico das cirurgias, veio à necessidade e o reconhecimento de contar com uma pessoa que se responsabilizasse pelas atividades de limpeza, conservação, acondicionamento, guarda e controle dos instrumentos (POSSARI, 2003 p ). Entretanto, com o aumento da demanda dos artigos a serem processados, houve a necessidade de se centralizar as atividades em um único local, de forma que, racionalizasse o trabalho otimizando os equipamentos espalhados pelas unidades de internações. Desta forma, a central de material e esterilização (CME), torna-se uma unidade organizada e independente, a qual visa atender igualmente todas as unidades, tanto as de menor demanda quanto as de maior demanda de artigos. BRASIL (1999b) relata que a CME é definida pelo Ministério da Saúde como um conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e a distribuição dos materiais. Sendo que, a estrutura física dos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) e as legislações sanitárias são questões de extrema importância, e que podem ser designados como elementos essenciais para a dinâmica de funcionamento da CME, pois uma planta física adequada, proporcionara um fluxo unilateral, o qual é exigido pelas leis sanitárias. Porém, necessitamos partir do princípio, em que a CME seja uma unidade eficiente e autônoma. Desta forma, deverá existir um trabalho eficiente e sério, o qual deverá

3 obedecer a um fluxograma tanto para materiais quanto para pessoal. Para tanto, a equipe e o material deverão seguir um fluxograma unidirecional na direção de uma região contaminada para uma limpa. No decorrer deste estudo, procuramos dissertar de forma simples e objetiva sobre o planejamento da CME, sobre a infra-estrutura necessária para o processo de trabalho eficiente, bem como, dissertar sobre a organização das áreas da CME, enfatizando a questão do fluxograma de pessoas e materiais dentro da unidade da central, durante as rotinas diárias dos diversos EAS. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 50 (BRASIL, 2002), o fluxo dentro dos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) está diretamente relacionado ao fluxo de materiais, bem como ao de funcionários no desenvolver de suas tarefas na central. Segundo SILVA (1997) o planejamento desta unidade de CME é necessário e de fundamental importância ao considerarmos as diferentes etapas do processamento da esterilização, bem como a distribuição dos materiais para as unidades consumidoras do hospital ou clínica. De forma que, possamos visualizamos um fluxo unilateral. Para tanto, o planejamento deve ser efetuado por uma equipe multiprofissional de acordo com a dinâmica de funcionamento da instituição de saúde. O planejamento deve estar direcionado a dinâmica do funcionamento do setor. A RDC número 50 (BRASIL, 2002) também coloca que os EAS devem possuir características ambientais específicas que auxiliem no controle de infecções nos serviços de saúde, impedindo a transmissão de patógenos, por meio do uso de barreiras físicas e técnicas, proteções, recursos físicos, operacionais e funcionais. Para tanto, é necessário que ocorra um funcionamento adequado da central de material e esterilização (CME), a qual necessita seguir fluxogramas que objetivam manter o ambiente limpo, livre de contaminação, de forma que facilite o trabalho da equipe (SOBECC, 2001). OBJETIVO

4 Realizar uma análise comparativa entre o referencial bibliográfico e a prática apresentada em uma clínica odontológica, um hospital público e um hospital privado, sobre o fluxograma de pessoal e material na central de material e esterilização METODOLOGIA Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura, revisão que segundo POLIT et al. (2004) tem por objetivo geral reunir conhecimentos sobre um determinado assunto entendendo que a utilização desse conhecimento poderá ser aplicada de diversas formas. Em nosso estudo, esta revisão teve como propósito orientação sobre o que é, e o que não é conhecido em uma área de investigação, para confirmar que a pesquisa pode trazer melhor contribuição para o conhecimento. Na segunda etapa foi realizada uma pesquisa de campo, na qual utilizamos como delineamento à observação direta, por meio de um questionário semi-estruturado, que serviu como guia para avaliar os possíveis fatores que comprometem a esterilização do material nas CMEs de um hospital público, um hospital privado e de uma clínica odontológica, sendo elas designados no texto como unidades A, B e C. A aplicação da pesquisa foi realizada em todos os turnos, entre o período de julho a outubro de Para a análise dos dados foi utilizada a análise quanti-qualitativo, que segundo MINAYO (2000), é uma pesquisa na qual os dados são importantes na construção do conhecimento e permitem o início ou a reformulação de uma teoria, bem como clarificar abordagens já consolidadas. O presente estudo foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Protocolo CR /03. RESULTADOS Como já foi visto anteriormente, com o desenvolvimento tecnológico das cirurgias, houve a necessidade de uma pessoa estar responsável pelas atividades de limpeza, conservação, acondicionamento, guarda e controle dos instrumentais. Sendo que para tal finalidade, houve uma centralização das atividades em um único local, dando origem as CMEs, as quais são definidas pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 1999a) como

5 unidades responsáveis pela recepção, limpeza, secagem, desinfecção, acondicionamento, esterilização, guarda e a distribuição de materiais esterilizados para unidades de EAS. A unidade A é uma unidade hospitalar, semi-centralizada e permanece em funcionamento durante 24 horas/dia, possui duas autoclaves de 750 litros. O corpo de funcionários é composto por um membro com nível superior em cada turno, que exerce supervisão na CME e centro cirúrgico (CC), também é composta por auxiliares e técnicos de enfermagem. A unidade B é uma unidade hospitalar, centralizada e semicentralizada, e também permanece em funcionamento por 24 horas/dia, possui duas autoclaves de 350 litros. A equipe de trabalho possui a mesma composição da equipe da unidade A. Já a unidade C caracteriza-se por ser uma unidade odontológica e semicentralizada, na qual os instrumentais utilizados pertencem às pessoas que atendem na clínica, permanece em funcionamento das 07:30 as 23:00 horas com um intervalo das 11:30 as 13:00 horas, possui uma autoclave de 100 e outra de 250 litros a equipe de trabalho é formada por um profissional de nível superior e técnicos de laboratório. Porém, segundo Possari (2003), a CME deve ser uma unidade autônoma e independente do centro cirurgico (CC). A central deve ser um local de fácil acesso para as distintas unidades consumidoras. Entretanto, deverá estar distante da circulação de pessoas e deverá ser de acesso exclusivo a funcionários. Quando localizado junto ao centro cirúrgico deve manter um sistema adequado de comunicação, o qual pode ser efetuado pelo sistema de circulação vertical. Presenciamos nas unidades da pesquisa visitadas, que todas possuíam fácil acesso as unidades consumidoras, bem como a circulação era exclusiva de funcionários da equipe. Tanto na Unidade A como na B, o CC era conjugado com a CME, sendo que em ambos a circulação de pessoal e de material era horizontal. Já a unidade C possuía um sistema fechado de circulação, e, era separado do CC. Quanto a estrutura física, presenciamos que, todas as unidades visitadas possuíam pisos lisos do tipo granilite, exceto que na unidade A, que parte do piso era do tipo vinílico. Todas as unidades possuíam paredes sem rejuntes e cantos inferiores arredondados, exceto a unidade C, que possuía paredes azulejadas. Para tanto, Brasil

6 (2002, p. 110) relata que, A execução da junção do rodapé, entre a parede e o piso deve ser de tal forma que, permita a completa limpeza do canto formado... ou seja, este deverá possuir uma forma arredondada, bem como as paredes devem ser planas, sem rejuntes e lisas. As janelas das unidades eram altas e amplas, porém, na unidade B elas permaneciam fechadas devido ao ar condicionado de fluxo laminar, proporcionando desta forma uma ventilação artificial, com exaustão do calor produzido pelas autoclaves. As janelas também proporcionavam uma iluminação natural, a qual facilitava o desenvolvimento das atividades da equipe de trabalho. Nas unidades A e C as janelas permaneciam abertas, pois, as unidades não possuíam ar condicionado, porém em ambas as janelas possuíam telas de proteção, facilitando a ventilação natural e melhorando a iluminação artificial com a natural do local, de forma que, também facilitava o desenvolvimento das atividades laborais. Quanto a utilização de janelas Brasil (2001) normatiza por meio da portaria n 1884/94/MS que as janelas devem ser amplas e altas, e permanecerem fechadas quando houver uma ventilação realizada por meio do sistema de ar-condicionado, ou então, permanecerem abertas para proporcionar uma ventilação natural, quando não houver um sistema de arcondicionado, porém estas deverão estar protegidas com uma tela de nylon, de forma que, evite a entrada de insetos. Brasil (2001, p. 8) também preconiza que a temperatura adequada ao ambiente do processo de trabalho da central de esterilização deve permanecer entre 18 e 25 C, porém, apenas na unidade B a temperatura ficava nestes níveis, nas outras instituições a temperatura era elevada e gerava desconforto para toda a equipe de trabalho e provocava a diminuição da produtividade da mesma. Entretanto, para que a CME funcione de forma harmônica, efetiva e sincrônica, de forma que, provoque um aumento da produtividade, bem como a utilização de apenas uma técnica ao desenvolver das atividades. Para tanto, recomenda-se confecção e a utilização de manuais de normas e rotinas, os quais irão proporcionar a sistematização do processo de trabalho. Quanto a utilização dos manuais, as unidades A e B faziam uso da mesma e estavam revisando o atual manual de normas. A unidade C estava em

7 processo de confecção do manual. Quanto a limpeza da central a SOBECC (2001), estabelece métodos de limpeza, bem como a freqüência para a realização da mesma na área física da CME, a qual deve ser realizada no mínimo uma vez ao dia, sendo que no expurgo deve ser de acordo com a necessidade. Possari (2003) complementa que deve ser realizada diariamente a limpeza concorrente da unidade, proporcionando desta forma um ambiente limpo e agradável. Nas unidades A e B a limpeza é realizada pela equipe do serviço de apoio, porem a limpeza concorrente é realizada uma vez ao dia e a limpeza terminal deve ser realizada uma vez por semana. A unidade C possui um sistema diferente, na qual a limpeza é realizada uma vez por semana pela equipe do serviço de apoio, com uma vassoura e um pano seco. Porém, a higienização de banheiros, bancadas, pias e balcões é realizada pelos funcionários da CME de acordo com a necessidade. Para aumentar a segurança da equipe e a mesma possa desenvolver suas atividades laborais de forma adequada, recomenda-se à utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), os quais proporcionam ao funcionário maior segurança, pois o mesmo possui a função de proteger o funcionário de uma contaminação com microorganismos, os quais podem estar presentes nos artigos. Os EPIs segundo Silva (1997) consistem em: gorro, máscara descartável, luvas de borracha antiaderente, avental impermeável de manga longa, óculos de acrílico e botas de borracha. Encontramos apenas na unidade C, a resistência quanto à utilização dos EPIs durante o processo de trabalho, porém os mesmos estão sendo fiscalizados por supervisores, bem como estão exigindo de todos da equipe a utilização dos equipamentos necessários para a proteção individual. No dia a dia das unidades para se ter certeza da eficácia da esterilização do material e maior segurança do processo de esterilização, devem ser realizados testes de físicos, químicos ou biológicos nas autoclaves, os quais devem ser aplicados de acordo com a rotina de cada unidade. As unidades A e B realizam testes químicos diariamente com indicadores de classe 1 e 2, sendo que o de classe 1 consiste em uma fita zebrada que é colocada em todos os pacotes e o de classe 2 consiste em uma folha de papel que é ativada com a temperatura, a qual é conhecida como o Bowie & Dick. Para Brasil

8 (2001) os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas a altas temperaturas por um tempo recomendado, servem para indicar imediatamente falhas no equipamento com relação à penetração de calor. Nestas unidades também é realizado o teste biológico uma vez por semana, o qual é efetuado na unidade A toda segunda, e na B nas terças feiras, segundo autor acima citado os testes biológicos são indicadores para o controle da esterilização. Estes testes devem ser efetuados semanalmente, embora seja recomendada a utilização diária. A unidade C utiliza o indicador químico de classe 1, a fita zebrada em todos os pacotes, não utiliza o Bowie & Dick e o teste biológico é realizado uma vez por semana, o qual é fornecido por um laboratório da instituição. Quando o material não é utilizado deve ser reprocessado após a data da expiração do mesmo, sendo que para Brasil (2001), reprocessamento é o processo a ser aplicado em artigos hospitalares, para permitir a sua reutilização, e visualizamos o processo de formas semelhantes sendo que na unidade A o material destinado a reesterilização é separado toda sexta-feira, sendo reprocessado aos sábados e domingos. Na unidade B a classificação dos artigos é realizada nas sextas-feiras e sábados, nesta unidade os funcionários separam os materiais com prazo para vencer em até três dias da vistoria e a reesterilização dos artigos é realizada aos sábados e domingos. Já na unidade C todos os materiais quando não utilizados em sete dias são reesterilizados diariamente e os pacotes que não são utilizados nas unidades retornam a CME, independentemente de estarem abertos ou não, passam por um novo ciclo de esterilização. O referido autor também recomenda que as instituições possuam um protocolo escrito de reprocessamento, sendo que o mesmo deve ser elaborado por uma comissão multiprofissional, este deverá conter a classificação do artigo, o parecer técnico do fabricante quanto ao número de vezes que o artigo possa ser reprocessado, bem como a determinação da comissão de quantas vezes o produto poderá ser reprocessado e o controle de qualidade. Para o adequado funcionamento da CME, Brasil (1999a) recomenda que a central de material e esterilização deve estar sob a supervisão de um enfermeiro ou de um profissional da área da saúde com nível superior durante toda a jornada de trabalho,

9 sendo que esta pessoa deverá estar qualificada para realizar as atividades específicas da CME, bem como realizar o gerenciamento da unidade. De acordo com Brasil (2001), o enfermeiro tem um perfil adequado para a realização do gerenciamento do setor. O qual deve se fazer presente no setor, realizando orientação para a equipe. Todas as unidades visitadas possuíam gerentes com nível superior, sendo que na unidade A e B, os profissionais são enfermeiros, e são responsáveis pela CME e pelo CC. E, na Unidade C o cargo é ocupado por um profissional com nível superior, um odontólogo, o qual exerce supervisão e também se dedica a outros afazeres na clínica, nesta unidade, vem sendo programada a contratação de um enfermeiro para exercer a supervisão da CME. Segundo a SOBECC (2001) para que ocorra um funcionamento adequado da CME, é necessário alem de uma equipe capacitada, também é necessário seguir uma dinâmica unilateral que impeça a contaminação dos artigos esterilizados, desta forma desenvolvem-se fluxogramas, que objetivam manter o ambiente limpo, evitando a contaminação e facilitando o trabalho da equipe. Para facilitar o desenvolvimento destas atividades os equipamentos, pias e bancadas de trabalho deverão estar posicionados, de forma que possibilitem um fluxo prático, contínuo, racional e sem cruzamentos de artigos limpos com os contaminados. Para tanto, recomenda-se a utilização de barreiras físicas que irão separar a área contaminada da área limpa (POSSARI, 2003 p. 26). A SOBECC (2001) complementa que além de separar a área limpa da contaminada estas barreiras também irão impedir o fluxo de pessoas entre estas áreas. Para falarmos sobre as barreiras começamos pela entrada da equipe no local de trabalho, lá existe uma ou mais barreiras entre a CME e as outras unidades da instituição. As unidades A, B e a C possuíam um vestiário, o qual constitui uma barreira entre o meio externo e a CME. Porém, apenas as unidades A e B possuem uniformes privativos compostos por calça, pro-pé, camisa, gorro e máscara, desta forma deixavam todos os seus objetos do lado de fora e não corriam o risco de levar microorganismos para o interior da central. Já na unidade C a equipe não possui o uniforme, entretanto os mesmos ao chegarem no local trocam de roupa, as quais são brancas, também utilizam um jaleco próprio e para a limpeza dos sapatos, realizam a imersão destes em

10 um recipiente com hipoclorito a 1% que permanece entre os vestiários e a área de recepção, porém para secá-los fica um pano atrás do recipiente ocasionando varias vezes um fluxo cruzado. A SOBECC (2001) recomenda, para a melhora do fluxo e das dinâmicas apresentadas e para minimizar o risco de contaminação interna, a utilização de um uniforme privativo pela equipe, bem como a disposição de vestiários próprios para a troca de roupa privativa e a utilização de sanitários sem sair da unidade. Também poderemos encontrar uma barreira entre o expurgo e a área de secagem, porém nas unidades A, B e C estas duas áreas constituíam apenas uma e as vezes e ao término da secagem nas unidades A e B os materiais são repassados por um guichê. Na unidade C os profissionais também lavavam e secavam o material no expurgo, porem o acondicionamento é efetuado em um corredor localizado em frente ao guichê de recepção dos artigos. Entre o local de secagem e o local de acondicionamento, possuía um guichê tanto na unidade A como na B, portanto formando uma barreira. Porém na unidade C os expurgos ficam espalhados pelas unidades, e o trânsito de pessoas nestas áreas é livre, mas quando os profissionais vão acondicionar o material, direcionam-se para frente da CME, onde possui uma mesa, na qual os responsáveis pelos artigos realizam o acondicionamento dos mesmos, porém este é um local de fluxo livre para pessoas, portanto não pode ser considerado um local livre de contaminação. Também existe uma barreira física entre o local de acondicionamento e o de esterilização, existe uma porta que deveria funcionar como barreira na unidade A, porém o número reduzido da equipe de trabalho, para a demanda de materiais, faz com que o funcionário responsável pela esterilização inicie o ciclo do aparelho e retorne para auxiliar no acondicionamento, esta porta permanece a maior parte do tempo fechada e dá acesso as autoclaves. Na unidade B, não existe barreira entre estes setores, e o material depois de acondicionado é colocado nas autoclaves. Já a unidade C, possui um guichê para a recepção do material, o qual dá acesso a área de recepção que dá acesso à de esterilização, entre estas últimas existe um guichê, o qual não é utilizado, e, uma porta que serve para o fluxo de materiais e pessoal, nesta unidade labora

11 apenas um funcionário por turnos para todos os passos da esterilização, portanto o fluxo é bidirecional e as barreiras não são utilizadas. A unidade A, possui uma porta entre a área de esterilização e a área de armazenagem, porém, esta permanece constantemente aberta, possibilitando o fluxo livre de pessoal da CME e do CC. Já a unidade B, possui uma pequena mureta que impede a passagem dos carrinhos entre estas áreas, porém as autoclaves possuem duas portas, sendo elas: uma para a entrada do material do lado da área de preparo e outra de saída, a qual permanece do lado do arsenal, tais atitudes fazem com que favoreça o fluxo unidirecional dos artigos esterilizados, porém não impede que o fluxo seja bidirecional da equipe. Quando realiza-se a vistoria do material para a reesterilização o material, a equipe não atravessa a mureta e sim acondiciona os artigos na autoclave pela porta do lado do arsenal. A unidade C possui uma porta e um guichê, o guichê não é utilizado e a porta só é aberta quando o material vai ser colocado no arsenal ou quando é horário de distribuição. Também encontramos a presença de uma barreira física entre o local de distribuição e o da armazenagem. As unidades A, B e C possuem um guichê para a distribuição do material, sendo que em todas este permanece fechado conforme a rotina da unidade e especificava horários para a distribuição para as unidades consumidoras. A área de armazenamento e de distribuição dos artigos, tem a finalidade de centralizar todos os artigos processados para serem posteriormente distribuídos para as unidades consumidoras (LOPES apud POSSARI, 2003), de forma que possa ser armazenado nas condições ideais sem prejudicar a esterilização do produto e não ocasionar o risco de contaminação do paciente. Segundo Rodrigues et al. apud Possari (2003, p. 108) a área de armazenamento deve ser fechada e possuir um sistema de renovação de ar. A unidade B possui um ar condicionado central de fluxo laminar que possibilita este sistema, porém as unidades A e C, são locais fechados e o fluxo de ar é aleatório. A SOBECC (2001) recomenda que o material seja armazenado em local de acesso restrito, em um ambiente bem ventilado, e que exista um controle de temperatura e de

12 umidade. As unidades A e C não possuem estas características quanto à ventilação, porém a unidade B se adequada a estas recomendações. Quanto ao acesso restrito, existe nas unidades A, B e C um fluxo do pessoal da equipe escalada para o desenvolver das atividades nas dependências do arsenal, sendo compatível com Rodrigues et al. apud Possari (2003), que recomenda que o acesso seja restrito a pessoas escaladas para o serviço, de modo que possa atender os funcionários das unidades consumidoras na distribuição dos artigos esterilizados. Segundo Silva (1997, p. 226), o arsenal é uma unidade que deve ser provida de armários fechados, para o material de maior permanência e de suportes com cestos, para aquele de distribuição diária. Tendo em vista esta referência buscamos nas unidades a forma de disposição dos materiais no arsenal e constatamos que as unidades A, B e C possuem prateleiras e cestos abertos para o armazenamento dos artigos, portanto estão inadequados quanto à utilização de prateleiras. Também devemos considerar que estes artigos devem estar dispostos de forma que favoreçam a vistoria, controle e limpeza, porém ressaltamos que tais itens foram facilmente visualizados nestas unidades. Possari (2003) recomenda que a central seja projetada, de tal forma que, não permita o cruzamento do artigo esterilizado com o não esterilizado, sendo que, no momento da distribuição, também recomenda a utilização de aventais privativos que evitem o contato do uniforme com o pacote esterilizado e relata que é de suma importância a existência de uma pia, para a lavagem das mãos, próxima a porta de entrada. Porém as unidades A, B e C não utilizam este avental e não possuem a pia para lavagem das mãos na entrada do arsenal. A unidade A, também possui um fluxo cruzado de materiais acondicionados e esterilizados com artigos que vão do CC para a esterilização na CME, atravessando o arsenal, sendo que, este trajeto é utilizado pela facilidade do acesso a equipe. O material não utilizado no CC retorna para o arsenal? Nas unidades A e B existe um arsenal próprio para o CC, impossibilitando o retorno dos materiais. Já na unidade C quando um artigo retorna das unidades, mesmo que o pacote esteja sem violação, este

13 passa por um novo ciclo de esterilização para retornar ao arsenal. Descrição do fluxo de pessoal e material A unidade A unidade hospitalar, cuja atividade diária se inicia com o teste químico Bowie & Dick no início do turno da manhã (7 horas), o resultado posteriormente era anexado à pasta de controle. Outro funcionário da CME é responsável por passar nas alas e recolher o material sujo, é acondicionado em caixas plásticas com tampas. Posteriormente o material é colocado sobre um balcão do expurgo e após a limpeza é repassado por um guichê, que dá acesso a área de preparo. Quando o funcionário do expurgo termina de lavar o material se retira do local e entra novamente na CME por meio de um vestiário que dá acesso ao mesmo. Posteriormente a limpeza é realizada a desinfecção com álcool 70%, bem como são inspecionados quanto à integridade, condições de conservação e limpeza. Nesta área, segundo Silva (1997, p. 194) as atividades objetivam inspecionar, selecionar, acondicionar e identificar os materiais para serem esterilizados. Durante a desinfecção os funcionários utilizam EPIs rotineiramente. Além dos instrumentais das alas, a área de preparo também acondiciona gazes, chumaços, ataduras cadarços, materiais para próteses, dentre outros utensílios. Estes materiais depois de acondicionados permanecem em cestos e seguem para a esterilização, de acordo com a demanda ou com a necessidade. O CC envia praticamente todas as suas caixas de instrumentais acondicionadas para a CME, apenas são enviados para a área de preparo, materiais, cuja embalagem é com papel grau cirúrgico, e também as roupas são enviadas pela lavanderia, para serem preparadas, como por exemplo: compressas, aventais e campos operatórios, estes também são inspecionados pela equipe, quanto a conservação, integridade e limpeza. Entre a sala de preparo e a de esterilização existe uma porta que serve para o fluxo de pessoas e de materiais, esta porta permanece a maior parte do tempo fechada. Todos os pacotes a serem esterilizados são colocados nos carrinhos da autoclave. Após cada ciclo de esterilização, o material permanece no carrinho para secagem, posteriormente é levado para o arsenal, onde são guardados em prateleiras. A distribuição dos

14 materiais esterilizados se dá, por meio de um guichê que permanece no arsenal, esta distribuição é realizada de acordo com horários específicos da instituição. A unidade B funciona de forma centralizada e semi-centralizada. Sendo que funciona de forma centralizada com os materiais de uso do hospital, e, atua de forma semicentralizada quando esteriliza materiais para pequenas clínicas da região. A atividade diária também começa como na unidade A. O material do CC e das alas é entregue ao expurgo por meio de um guichê, os artigos são lavados manualmente ou por meio mecânico (lavadoras). Este setor possui um funcionário específico que permanece no expurgo até o término da limpeza dos materiais do período, durante todo o processo este faz uso de EPI. Posteriormente o material limpo é entregue a área de preparo da CME, por meio de um guichê, após a recepção do material é realizada a desinfecção com álcool 70%. Sendo que, os materiais que não necessitam de esterilização são acondicionados em embalagens plásticas, seladas e identificadas com os devidos dados, para posterior distribuição para as respectivas alas. Outros materiais são destinados a esterilização a vapor, e após a desinfecção são selados e identificados, para posterior esterilização. A esterilização destes artigos é realizada por meio de duas autoclaves de 350 litros cada, as mesmas possuem porta de entrada e outra de saída para os artigos, garantindo desta forma um fluxo unilateral. Quando o ciclo termina, o material é retirado em um carrinho e deixado em repouso por alguns minutos para o término da secagem, posteriormente os materiais são armazenados no arsenal. Existem dois arsenais sendo um para o CC e CO e outro para as demais alas do hospital A unidade C é uma unidade odontológica semi-centralizada, que atende a quatro unidades consumidoras com capacidade para 20 pacientes cada, sendo que cada uma delas possui um expurgo, também possui uma clínica cirúrgica odontológica, que é dividida em duas unidades sendo uma isolada, para atendimento individual e outra aberta com quatro cadeiras odontológicas, que são separados por divisórias, nas dependências desta também possui um expurgo, esta é uma unidade na qual a limpeza e acondicionamento do material é de responsabilidade do odontólogo que utilizou o produto, cada um faz a limpeza do seu material. Após o término de cada procedimento

15 as pessoas responsáveis se direcionam para o expurgo, onde lavam o material com água corrente e sabão, posteriormente o deixa em imersão em detergente enzimático durante dez minutos. O detergente enzimático é fornecido e trocado de acordo com as normas da CME, e os EPIs utilizados durante a realização da limpeza, são as luvas e o jaleco próprio de algodão. O papel grau cirúrgico e os campos utilizados para preparar os artigos também são de responsabilidade do profissional que acondiciona o material. Em frente à entrada da CME existe uma mesa, a qual é utilizada para o acondicionamento dos materiais, junto a esta também permanece uma tesoura e uma máquina seladora. O acesso para a entrega dos pacotes é um guichê, o qual permanece constantemente aberto. Após a recepção dos materiais, estes são posicionados em um balcão da sala de recepção, e são classificados para a esterilização conforme calendário de disciplinas. O fluxo de pessoal e materiais entre estes locais é bidirecional e se dá por meio de portas. A área de esterilização é composta por duas autoclaves (250 e 100 litros) e duas estufas, as quais destina-se a esterilização de algumas brocas, devido à diminuição da durabilidade dos artigos pela esterilização a vapor. Após o término da esterilização o material é levado em um carrinho até um arsenal, onde permanece até que ele resfrie por completo, depois são posicionados em prateleiras abertas organizadas por letras, sendo que os pacotes são distribuídos para estas prateleiras de acordo com as iniciais do responsável pelos artigos. Entre o arsenal e a área de esterilização também existe um guichê, bem como entre a área de esterilização e a de recepção, porém ambos não são utilizados, devido a facilidade do acesso pela porta e a existência de apenas um funcionário diurno e um noturno, para desenvolver as atividades de todas as áreas. A entrada do arsenal é feita por meio de uma porta que permanece durante quase todo o período fechada. CONCLUSÃO Em decorrência dos resultados acima evidenciados e por meio da revisão bibliográfica, verificamos a existência de práticas consideradas ideais, e, após discussões realizadas

16 a cerca do tema, verificamos a existência de mitos que rodeiam o profissional no desenvolvimento das atividades teórico/prática e, partindo desse ponto de reflexão, chegamos às seguintes considerações: a resistência de alguns profissionais da equipe de trabalho multiprofissional, em adequar normatizações específicas referentes ao assunto, os quais muitas vezes ignoram que o sucesso depende destas e que os elementos contaminados deverão ser tratados em sua fonte. Bem como as barreiras técnicas e físicas podem auxiliar na execução das normatizações dos padrões de circulação de pessoal e material na CME, pois desta forma ocorre a diminuição das contaminações de materiais por fatores intrínsecos do indivíduo, bem como infecções do tipo exógenas, principalmente quando o projeto arquitetônico não esta de acordo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde. Também destacamos a necessidade de que as Universidades e Faculdades incorporem, em seus projetos pedagógicos, abordagens, em disciplinas específicas dos cursos da área da saúde, sobre CME e as respectivas recomendações do Ministério da Saúde, uma vez que, como visualizamos no decorrer do trabalho, existe a diferença da clínica odontológica para com outras instituições de saúde, contando com a presença do enfermeiro durante toda a jornada de trabalho, havendo educação continuada e assistida, incentivando os profissionais a desenvolverem suas atividades de forma harmônica e sincronizada. O trabalho do profissional enfermeiro é compensado pelo maior rendimento do trabalho da equipe, como fruto do desenvolvimento de um fluxograma adequado, garantindo ao paciente um atendimento de qualidade, menor custo para o hospital e com menor risco de adquirir uma infecção. Uma vez que, com a presença do enfermeiro ou de um profissional de nível superior capacitado, durante toda a jornada de trabalho, poderá haver um treinamento contínuo e assistido, no qual as falhas da equipe seriam corrigidas, as normas e rotinas seriam cobradas, bem como existiria uma padronização do processo para os diferentes turnos. Fazendo com que os funcionários desenvolvam suas atividades por meio de um fluxograma adequado, que minimize o tempo de processamento dos artigos, assim como a garantia do processo de esterilização por meio da realização de testes físicos, químicos e físico-químicos para a validação do processo de esterilização, fazendo com que o prazo de validade seja aumentado,

17 reduzindo o número de reprocessamentos, devido ao prazo de validade estar ultrapassado. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BRASIL, Ministério da Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. 2. ed. Brasília: 1999a. BRASIL. Portaria Interministerial 482 de 16 de abril de Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 19 abril 1999b. seção I, p. 15. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência a Saúde. Coordenação Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. Orientações gerais para a central de esterilização/ministério da Saúde, Coordenação Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro - Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL, Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 50 de 21 de fevereiro de Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em: < Acesso em: 27 jan MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: HUCITEC/Abrasco, POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

18 POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento e gestão. 1. ed. São Paulo: Iátria, SILVA, M. A. A.; RODRIGUES, L.; CESARETTI, I. U. R. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2. ed. São Paulo: EPU, SOBECC, Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas recomendadas da SOBECC: centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização. 1. ed. São Paulo: 2001.

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