MANUAL DE DELIMITAÇÃO DE TERRAS COMUNITÁRIAS COM USO DE MOBILIZADORES COMUNITÁRIOS 1ª EDIÇÃO

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2 MANUAL DE DELIMITAÇÃO DE TERRAS COMUNITÁRIAS COM USO DE MOBILIZADORES COMUNITÁRIOS 1ª EDIÇÃO Maputo, 2013

3 Ficha Técnica Autores: Dilária Marenjo, Issufo Tankar e Nelson Alfredo Revisão: Fernando Songane e Marcos Pereira Maquetização e Arranjos gráficos: Minerva Print Coordenação: Issufo Tankar Impressão: Minerva Print Tiragem: 400 Exemplares

4 ÍNDICE Conteúdo I. Introdução Objectivos do Guião Organização do Documento 6 II. Direitos Básicos das Comunidades Locais A Política Nacional de Terras O tipo de direitos Onde se aplicam esses direitos A promoção de investimentos O uso sustentável O uso equitativo Direitos Estabelecidos na Lei de Terras (1997) 9 III. A Delimitação de Terras Comunitárias através do Método de Mobilizador Comunitário O que é uma delimitação? Tipos de delimitação Delimitação Fechada Delimitação Aberta Onde se deve delimitar? Mas afinal o que é uma comunidade? Porquê delimitar uma comunidade? Como delimitar uma comunidade? 16 IV. Método de Mobilizador Comunitário O que é o Método Mobilizador Comunitário? Passos para delimitação de terras com o Método Mobilizador Comunitário Selecção e treinamento dos Mobilizadores Comunitários Informação e Divulgação Diagnostico Rural Participativo Devolução do Esboço 33 V. Resumo dos Passos para delimitar uma Comunidade 41 Bibliografia 43 ANEXO - O que deve constar no documento de normas e praticas costumeiras? 45

5 LISTA DE IMAGENS Imagem 1 e 2 Primeiro curso de Mobilizadores Comunitários 21 Imagem 3 Sessão de informação e sensibilização na comunidade de Furvela 22 Imagem 4 Formulário - 1 do anexo técnico, da comunidade de Nhauranga 23 Imagem 5 Historial da comunidade de Cubo 24 Imagem 6 Diagrama de Venn da comunidade de Cubo 25 Imagem 7 Mapa participativo da comunidade de Magumbo 27 Imagem 8 Mapa de Gestão de Recursos Naturais 29 Imagem 9 Exemplo de um plano de uso de terras de uma comunidade 30 Imagem 10 Formulário DRP 31 Imagem 11 Exemplo de um esboço da comunidade de Madeúla 33 Imagem 12 Técnico de Geografia e Cadastro colhendo coordenadas 33 Imagem 13 Administradora do Distrito de Jangamo 34 Imagem 14 Esboço da comunidade de Nhauranga, Província de Manica 34 Imagem 15 Exemplo de uma Certidão de Delimitação da comunidade de Inhamússua 35

6 Introdução Aterra e outros recursos naturais existentes no território Moçambicano são propriedade do Estado 1. Os cidadãos nacionais e estrangeiros, homens ou mulheres adquirem direitos de uso e aproveitamento da Terra, de acordo com procedimentos estabelecidos na Lei de Terras e respectivos regulamentos. As comunidades locais bem como as pessoas singulares que as integram adquirem direitos de uso e aproveitamento da terra por ocupação segundo normas e praticas costumeiras 2 ou por ocupação de boa fé 3. O DUAT adquirido por estas duas formas não carece de nenhum registo, sendo formalmente reconhecido pela Lei de Terras 4. A lei permite ainda que o DUAT seja adquirido através de um pedido feito ao Estado. Neste caso, o direito só existe mediante o registo. Ou seja, qualquer pessoa, empresa ou instituição que tenha adquirido o DUAT desta forma só tem direito sobre a terra quando tiver um título de uso e aproveitamento da terra emitido e registado pelo Estado. Embora não seja obrigatório às comunidades e pessoas que adquiriram o DUAT por via costumeira ou de boa-fé registarem o seu Direito, a lei permite que estes possam fazê-lo como forma de fazer entender onde existe o direito. Para além disto, a delimitação serve para clarificar, resolver e evitar conflitos de terra existentes e futuros, bem como para que o governo e investidor possam perceber se a terra e recursos pretendidos por este estão localizados dentro do território de que comunidade, quem são os representantes legítimos e com quem se pode negociar. Apesar das vantagens que o registo de terras (sobretudo comunitárias) oferece por varias razões, poucas são as comunidades que o fazem, por várias razões sendo de destacar os elevados custos e a complexidade que o processo exige. Por este motivo, O Centro Terra Viva (CTV) em parceria com a International Development Law Organization (IDLO) desenvolveram uma pesquisa denominada ProTerras Comunitárias, que tinha como objectivo principal descobrir qual o melhor método 1 Artigos 98 e 109. Constituição da República Ocupação costumeira, refere-se a aquisição do DUAT com base em procedimentos em uso numa determinada comunidade, desde que esses procedimentos não contrariem a constituição. 3 Ocupação de boa fé refere-se a casos de pessoas singulares nacionais que usam continuamente um determinado espaço por um período igual ou superior a 10 anos. No entanto, durante todo período de utilização da terra não deve ter aparecido ninguém a contestar o DUAT dessa mesma área. 4 Lei 19/97 de 1 de Outubro. 5

7 para ajudar as comunidades locais á registarem o seu DUAT. Desse trabalho, concluiu-se que o uso de MOBILIZADORES COMUNITARIOS é o método mais adequado para auxiliar as comunidades locais a registarem o seu DUAT, pelo facto de permitir maior apropriação do processo pelas próprias comunidades, reduzir os custos relativamente ao método actualmente em uso, bem como pelo facto de a comunidade permanecer com dois técnicos treinados e que vivem no meio delas. Foi com base nessas conclusões que se elaborou o presente guião, com o objectivo de dotar os mobilizadores comunitários e outros técnicos, que trabalham na delimitação de terras, de conhecimentos e instrumentos de apoio para aplicação deste método na delimitação de terras comunitárias. 1.1 Objectivos do Guião O guião agora nas suas mãos serve para orientar e capacitar mobilizadores comunitários, técnicos de ONG s e outros agentes que trabalham na delimitação de terras comunitárias a usar o método de delimitação de terras denominado Mobilizadores Comunitários. Para além das razões acima descritas, o presente guião pretende ainda dar aos seus destinatários uma informação geral sobre: i) o que é delimitação; ii) porque; iii) quando e como delimitar terras comunitárias; iv) quais os direitos das comunidades; v) vantagens do processo de delimitação de terras comunitárias; vi) importância da participação da mulher; vii) boa governação interna; viii) gestão do meio ambiente e recursos naturais; ix) importância da preservação das práticas costumeiras, entre outros aspectos. 1.2 Organização do Documento O presente guião está dividido em 6 partes: a primeira apresenta as motivações para a sua elaboração, os respectivos beneficiários e objectivos, incluindo a forma como está organizado, a segunda debruça-se em torno dos direitos das comunidades plasmados na Política Nacional de Terras, Constituição da República (CRM) e na Lei de Terras, a terceira parte ilustra aspectos da delimitação de terras comunitárias; a quarta apresenta as vantagens e desvantagens de revisão das regras e práticas costumeiras de gestão da terra e recursos naturais. 6

8 II. Direitos Básicos das Comunidades Locais 2.1 Direitos Estabelecidos na Constituição da República de Moçambique Constituição da República de Moçambique (CRV) aprovada em 2004 é a lei mais importante do nosso país, à qual as demais leis se devem conformar. Tem como objectivo definir os princípios e formas de organização do Estado, os direitos fundamentais dos cidadãos e o órgãos de soberania do Estado e as suas competências. Naquilo que importa para este guião, destacamos, em primeiro lugar, o direito fundamental de acesso à terra: como meio universal de criação de riqueza e do bem-estar social. O uso e aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano 5. Sendo a terra propriedade do Estado, a Constituição reconhece às pessoas singulares e colectivas o direito de uso e aproveitamento da terra, nos termos definidos pela lei 6. Como a Constituição está acima de todas as leis, isto significa que em nenhuma circunstância pode-se negar a qualquer cidadão moçambicano o direito de uso e aproveitamento da terra, mesmo quando uma Lei ou as regras tradicionais digam o contrário. Apesar da protecção do investimento privado, através da autorização de pedidos de uso e aproveitamento da terra, houve o cuidado de assegurar a protecção dos direitos de uso e aproveitamento da terra adquiridos por herança ou ocupação 7. Ainda, a Constituição, estabeleceu três categorias de domínio público: domínio público do Estado, domínio público autárquico e o domínio público comunitário. No domínio público comunitário 8, ou seja, as áreas que devem ser geridas pelas comunidades locais, encontramos as zonas de uso e valor histórico-cultural e os projectos comunitários de maneio de recursos naturais. A Constituição possui uma regra muito importante por consagrar o pluralismo jurídico em Moçambique: o Estado reconhece os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos que coexistem na sociedade moçambicana, na medida em 5 Art. 109/3 da CRM 6 Veja-se o nr 1 do art. 110 da CRM, segundo o qual o Estado determina as condicoes de uso e aproveitamento da terra. Por seu turno, o nr 2 do mesmo artigo, refere que o direito de uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em conta o seu fim social. 7 Cfr. Art. 111 da CRM 8 Cfr. Art. 98/3 da CRM 7

9 que não contrariem os princípios fundamentais da Constituição 9. Isto quer dizer que a Constituição protege e valoriza as normas e práticas costumeiras, incluindo os mecanismos de gestão de conflitos das comunidades locais, desde que não violem a própria Constituição. Caso um ou mais membros da comunidade vejam os seus direitos violados, têm o direito de acesso à justiça, nos termos da Constituição 10, cabendo ao Estado providenciar apoio nas situações em que não tem condições para pagar os custos do processo no tribunal. Nestes casos, o cidadão ou grupo de cidadãos deve obter a certidão de pobreza que é emitida nas administrações distritais e/ou municipais, após a confirmação dos líderes comunitários ou secretários de bairro. 2.2 A Política Nacional de Terras A Política Nacional de Terras aprovada pelo Conselho de Ministros através da Resolução n 10/95 de 17 de Outubro é um instrumento com base no qual se vai atingir os objectivos da Política Social e Económica do Governo. Neste sentido, a Política Nacional de Terras define como objectivo principal: assegurar os direitos do povo Moçambicano sobre a terra e outros recursos naturais, assim como promover o investimento e o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais. A Política Nacional de Terras define o tipo de direitos existentes, onde esses direitos são aplicáveis, a promoção de investimentos, o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais O tipo de direitos Apesar de a Constituição consagrar que a terra e outros recursos naturais são propriedade do Estado, reservou aos cidadãos o direito de uso e aproveitamento da terra (DUAT) e dos recursos naturais. 9 Art. 4 da CRM 10 Art. 70 da CRM 8

10 2.2.2 Onde se aplicam esses direitos Os direitos a que a Política Nacional de Terras se refere são os inerentes à terra, florestas e fauna, excluindo os recursos minerais e petrolíferos existentes por baixo da terra A promoção de investimentos As comunidades têm a terra, florestas e outros recursos naturais que os investidores não têm. Por sua vez, os investidores têm conhecimento (Tecnologia) e capital (Dinheiro) que as comunidades não têm. Por isso, a Política Nacional de Terras pretende estimular o desenvolvimento que traga benefícios para as comunidades assim como para o investidor, permitindo que este património na posse das comunidades possam ser explorados com recurso ao capital e tecnologia na posse do investidor em benefício de ambos e do país no geral O uso sustentável A Política Nacional de Terras pretende garantir que a exploração dos recursos naturais não ponha em causa as comunidades das gerações vindouras. Para isso, é necessário que se faça uso racional dos recursos naturais, de forma a garantir a sua reprodução e regeneração O uso equitativo A Política Nacional de Terras pretende que os recursos naturais existentes sejam utilizados de forma a trazer benefícios para todos e de uma maneira mais ou menos igual. 2.3 Direitos Estabelecidos na Lei de Terras (1997) A Lei de Terras vem reafirmar o Estado como proprietário da terra, art 3 da LT, regular o acesso à ela, reconhecer o único direito, Direito de Uso e Aproveitamento da Terra pelos cidadãos. 9

11 A lei de terras define, nos termos do art. 12, 3, formas de adquirir o direito de uso e aproveitamento da terra nomeadamente: Por comunidades locais ou pessoas singulares pela ocupação segundo as normas e práticas costumeiras; Por nacional que ocupa de boa-fé a terra há pelo menos 10 anos. Por atribuição pelo Estado a pedido de um nacional ou estrangeiro, mediante um requerimento submetido ao governo. Nos primeiros 2 casos, o direito é adquirido por ocupação costumeira ou boa-fé e não exige nenhum requerimento nem registo. O registo serve para formalizar o direito e no terceiro caso o direito existe quando registado. A Lei de Terras é uma das leis mais importante para a protecção dos direitos das comunidades locais. Vamos destacar dez das suas principais regras que poderão ser muito úteis para as comunidades locais. 1. Os direitos da terra adquiridos por ocupação segundo as normas costumeiras são iguais em peso e validade aos direitos adquiridos por autorização concedida pelos órgãos do Estado 11 ; 2. O DUAT das comunidades locais existe independentemente do registo, isto é, as comunidades não poderão ser prejudicadas porque não têm título; 3. A prova da existência do direito pode ser feita não apenas mediante apresentação de um documento (título), mas também pela prova testemunhal dos membros da comunidade, assegurando que certa pessoa é ocupante legitima do terreno segundo as práticas costumeiras da comunidade local, ou que aquele se encontra a ocupar e a fazer uso da terra, de boa fé, há dez ou mais anos 12 ; 4. As mulheres e os homens têm direitos iguais de acesso, uso e aproveitamento da terra, 13 sendo que este princípio prevalece sobre qualquer regra costumeira 14 ; 11 Art. 12 LT 12 Art. 15 da LT 13 Art. 10/1 da LT: Podem ser sujeitos do direito de uso e aproveitamento da terra as pessoas nacionais, colectivas e singualares, homens e mulheres, bem como as comunidades locais. 14 Veja-se o principio da igualdade genero no art. 36 da CRM, segundo o qual o homem e a mulher são iguais perante a lei, em todos os dominios da vida politica, económica, social e cultural, bem como o principio do pluralismo jurídico, previsto no art. 4 da 10

12 5. As comunidades podem pedir a delimitação das suas terras como um todo ou parcialmente, nos termos definidos no Anexo Técnico do Regulamento da LT 15 ; 6. A lei reconhece o direito das pessoas usarem as estradas e ruas para terem acesso à via pública (caminho), às fontes de água, machambas, mar 16, etc; 7. As comunidades têm o direito de participar na gestão, titulação e resolução de conflitos de terras e recursos naturais, obedecendo para o efeito às normas e práticas costumeiras 17 ; 8. As comunidades locais podem escolher e criar as estruturas de liderança e as regras pelas quais eles vão administrar e gerir as suas terras (costumeiras, do Estado ou novas), desde que essas regras não contrariem a Constituição (CRM); 9. As comunidades têm direito de serem consultadas no decurso do processo de titulação do direito de uso e aproveitamento da terra. Durante a consulta, a comunidade tem o direito de dizer Não! caso a área pretendida esteja ocupada, ou negociar com o investidor os termos da parceria caso a comunidade deseje 18 ; 10. Se um investidor revela o seu interesse e quer usar uma parte da terra da comunidade, esta deve ser consultada, podendo em troca da utilização da sua terra, exigir uma compensação, através da celebração de parcerias que podem incluir construção de salas de aulas, maternidades, furos de água, pagamentos anuais ou outros benefícios Art.9/3 do RLT 16 Art. 13/1 do RLT 17 Art. 4 da CRM, arts 12/2 e 24 da LT 18 Art. 13/3 da LT 19 Art. 27/3 do RLT 11

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14 III. A Delimitação de Terras Comunitárias através do Método de Mobilizador Comunitário 3.1 O que é uma delimitação? A delimitação é um processo de identificação dos limites das áreas ocupadas pelas comunidades locais ou pelas pessoas singulares nacionais, incluindo o lançamento da informação no Cadastro Nacional de Terras, como direito estabelecido na actual Lei de Terras. 3.2 Tipos de delimitação Delimitação Fechada É aquela em que não se permite a entrada de investimento nas áreas ocupadas pelas comunidades. É um tipo de delimitação que apresenta desvantagens como: não permite a entrada de novas tecnologias, a comunidade mantém-se no mesmo nível de desenvolvimento É preciso acrescentar que a terra protegida dentro dos seus limites estaria segura, mas excluída do processo de desenvolvimento Delimitação Aberta É o modelo adoptado pelo Governo Moçambicano. É uma delimitação que deve ser vista como um quintal, onde qualquer interessado antes de entrar deve pedir autorização. Este tipo de delimitação é muito vantajosa porque, por um lado, permite a delimitação de grandes áreas que tomam em conta o crescimento da comunidade e o aumento das necessidades e, por outro, permite a entrada de investimentos para desenvolver o território. A delimitação identifica a comunidade como proprietária da terra e dos recursos naturais nela existente, criando uma base jurídica para as relações entre a comunidade, o investidor e o Estado. O processo de negociação decorre entre o investidor e a comunidade, traçando acordos de benefícios mútuos. O Estado entra como dono da terra, como regulador e fiscalizador de procedimentos legais e fiscais. Esta intervenção estatal vai depender da capacidade de negociar da comunidade e a natureza do investimento. 13

15 3.3 Onde se deve delimitar? Segundo a lei pode-se delimitar a área de toda a comunidade ou parte dela (Ex: área de pastagem, florestal, machambas, etc) desde que a situação o exija ou a comunidade assim o deseje Mas afinal o que é uma comunidade? Em Moçambique o termo Comunidade varia de zona para zona, existindo antigos regulados, territórios dos chefes tradicionais, distritos, postos administrativos, localidades, povoações e ainda comunidades religiosas, espirituais e muito mais. Algumas dessas comunidades fazem parte de uma outra comunidade maior, onde as comunidades de vários chefes tradicionais compõem o território e a comunidade do régulo. Como forma de evitar a necessidade de especificar essa grande diversidade do sistema costumeiro na lei, o legislador criou um novo conceito de Comunidade local. No seu art. 1 da Lei de Terras define a comunidade local como: agrupamento de famílias e indivíduos, vivendo numa circunscrição territorial de nível de localidade ou inferior, que visa a salvaguarda de interesses comuns, através da protecção de áreas habitacionais, áreas agrícolas, sejam cultivadas ou em pousio, florestas, sítios de importância cultural, pastagem, fontes de água e áreas de expansão. Todas as comunidades que querem ser delimitadas têm o direito de sê-lo. O Estado definiu algumas razões para delimitar uma comunidade, nomeadamente 20 : A pedido da comunidade que quer registar e documentar os seus direitos; Existência ou ameaça de conflitos de terras ou recursos naturais; Quando o investidor ou Estado pretendem implementar projectos na comunidade; Quando a comunidade pretender elaborar planos para o seu próprio desenvolvimento. Apesar de a lei estar clara no aspecto comunidade, é necessário identificar onde começa e onde termina. Porque a comunidade local existe, e as suas instituições 20 Art. 7 do Anexo Técnico 14

16 funcionam e são reconhecidas pelos próprios membros, deve-se deixar que os mesmos definam os seus limites, cabendo aos técnicos do Estado ou das ONG s facilitarem o processo de auto identificação onde e quando necessário. Há que referir que de acordo com a lei, quando a delimitação for a pedido da comunidade ou por existência de conflitos, a divisão de custos necessários para o processo é determinada pela administração distrital. Se for por causa de novas actividades económicas e/ou projectos de desenvolvimento, os custos são suportados pelos investidores. Infelizmente, ate ao momento quase a totalidade de custos é suportada por ONG s ou pelo Estado nos casos em que as comunidades a delimitar constem no plano anual dos SPGC. 3.4 Porquê delimitar uma comunidade? A comunidade local existe e a maioria dos seus membros conhecem as suas terras e no dia-a-dia gerem-nas e os recursos naturais sem necessidade de delimitação 21. Mesmo sem delimitação, as comunidades têm direitos sobre essas terras e recursos naturais nela existentes. A delimitação é uma maneira de fazer entender onde existe o direito e não deve ser vista como o objectivo final, mas como um passo importante e necessário para promover o desenvolvimento da comunidade. A necessidade de se delimitar a terra faz-se sentir muito mais quando alguém (de fora da comunidade), ou o Governo se interessa em investir e explorar parte das terras ou outros recursos naturais. Nessas situações, o Governo e os interessados devem saber se essas terras e recursos estão localizados dentro de uma comunidade, qual é essa comunidade e quem são os seus representantes legítimos com quem se pode negociar. A necessidade também se faz sentir ainda quando a comunidade pretende obter a respectiva certidão de delimitação com vista a promover investimentos e a evitar conflitos futuros. 21 COMISSÃO INTER-MINISTERIAL PARA REVISÃO DA LEGISLAÇÃO DE TERRAS, Manual de Delimitação de Terras das Communicates, 2000, p

17 3.5 Como delimitar uma comunidade? De acordo com o anexo técnico (Diploma Ministerial Nº 29-A/2000 de 17 de Março), a delimitação de terras comunitárias obedece a 5 passos fundamentais. Por sua vez, a pesquisa sobre delimitação de terras comunitárias realizada pelo CTV em 2010 e 2011, conclui ser pertinente a inclusão de mais 3 passos, perfazendo um total de 8 nomeadamente: (i) Selecção e treinamento dos Mobilizadores Comunitários; (ii) Informação e divulgação; (iii) Diagnóstico Participativo; (iv) Esboço e sua memória descritiva; (v) Devolução do esboço; (vi) Lançamento no Cadastro Nacional de Terras; (vii) re-constituição e capacitação do comité de terras/gestão de recursos naturais; (viii) Levantamento, revisão e documentação das normas e práticas costumeiras. Importante: A inclusão de 3 passos adicionais não contraria em nada o método previsto no anexo técnico. Apenas destina-se a melhorar o impacto da delimitação em ermos de reforçar a segurança de posse da terra e promover o desenvolvimento. A maioria das delimitações de terras comunitárias é feita por técnicos externos à comunidade (Geralmente de ONG s ou do Estado). Os membros das comunidades participam apenas no fornecimento de informação o que faz com que a maioria deles sinta a delimitação como um trabalho das ONG s ou do Governo e não da própria comunidade. Por outro lado, esta forma de delimitar terras comunitárias, torna o processo mais caro e dependente dos poucos técnicos treinados nesta matéria o que reduz o número de comunidades delimitadas 22. Por isso, o CTV desenvolveu um método de delimitação em que as comunidades assumem a liderança de todo processo de delimitação, com assistência técnica e financeira de técnicos de ONG s e do Estado. Este método é chamado método de Mobilizador Comunitário, consiste em seleccionar, treinar e apoiar 2 técnicos (podem ser mais, dependendo dos recursos disponíveis) da comunidade para realizarem todas actividades planificadas na delimitação, podendo desta forma contribuir para aumentar o número de comunidades delimitadas e reduzir os custos envolvidos no processo. 22 O balanço feito pela DNTF em 2010 mostra que em todo o país apenas 323 áreas comunitárias foram delimitadas ou os processos de delimitação estão a ser tramitados, cobrindo apenas 7.993,8 km2 que correspondem a menos de 10% da área do Pais. 16

18 IV. Método de Mobilizador Comunitário 4.1 O que é o método mobilizador comunitário? A delimitação de terras comunitárias, tal como estabelecido no anexo técnico, exige muitas vezes pessoas que passaram pelas universidades ou que, pela natureza do seu trabalho em vários sectores do Estado ou das organizações não-governamentais ou associações, trabalham nesta área. Assim, desde a aprovação da nova Lei de Terras, em 1997, que veio consagrar o direito de as comunidades poderem delimitar as suas terras, têm sido estas pessoas a realizar as actividades a favor das comunidades. Durante este período foi se verificando que as comunidades beneficiárias eram meros assistentes, por vezes sem perceberem efectivamente para que serve a delimitação, devido o seu pouco envolvimento nas actividades. A delimitação, como poderá estudar mais adiante, é apenas um passo para o desenvolvimento, o que significa que depois desta surgem muitos outros desafios e oportunidades de desenvolvimento que infelizmente não são devidamente aproveitados, em virtude dos técnico da ONG ou do Estado que conhecem as técnicas já não estarem na comunidade para assisti-la e aconselhá-la devidamente. Estas dificuldades, levaram o Centro Terra Viva a estudar uma maneira de apoiar as comunidades locais a delimitar as suas terras como forma de registar o seu direito mas também, de criar bases para o desenvolvimento sustentável baseado no aproveitamento sustentável dos recursos naturais de que dispõem. Assim, foi desenvolvido o método de delimitação com uso de mobilizadores comunitários. O método mobilizar comunitário tem a particularidade de exigir apenas 2 pessoas (Chamados mobilizadores comunitários), que dedicam ao trabalho de delimitação 1 a 2 dias por semana. Deve-se ter em conta aspectos de género (Caso seja possível, deve-se ter um homem e 1 mulher). Estas pessoas devem contar ainda com assistência de técnicos experientes e apoio financeiro de ONG s/privado ou do Estado para recorrerem a eles em caso de dúvidas ou necessidade. 17

19 a) Quais as Vantagens e Desvantagens deste Método? Vantagens Dentre várias vantagens que este método oferece, podem-se destacar as seguintes: As comunidades sentem-se donos e actores do seu processo de desenvolvimento; Há maior confiança e apropriação do processo; Verifica-se uma redução de custos no processo, pois os técnicos da ONG não necessitam de deslocar constantemente a comunidade; Existe a possibilidade de abranger (delimitar) muitas comunidades em simultâneo; Continuidade do processo mesmo depois do término do projecto; A comunidade fica com técnicos (Mobilizadores Comunitário) treinados para assistir/assessorar a comunidade sempre que necessário, Desvantagens A delimitação de uma comunidade pode levar mais tempo (geralmente 9 a 12 meses) que as delimitações feitas por ONG s com base no método tradicionalmente usado; b) O que é mobilizador comunitário? Não existe uma definição acabada do que é um mobilizador comunitário. Todavia, para efeitos deste manual, mobilizador comunitário, é um voluntário (homem ou mulher) membro de uma determinada comunidade, eleito e aceite por esta, para facilitar o processo de delimitação de terras comunitárias, mobilizando e estimulando os participantes em todo processo de seu desenvolvimento. O trabalho de mobilização requer que o seu executor o faça por gostar e não por imposição ou como meio para aquisição de outros fins, dai ser importante que este seja voluntário, disposto a trabalhar para comunidade. Não basta ser voluntário, é importante ser aceite pela comunidade onde vai realizar as suas actividades, por isso é também importante que a comunidade o aprove. c) Que requisitos deve ter o Mobilizador Comunitário? Nem todo o indivíduo pode ser mobilizador comunitário, pois nem todos os membros da comunidade tem a capacidade de mobilizar, facilitar, liderar um determinado processo. 18

20 Portanto, para ter certeza se você está preparado para ser mobilizador comunitário pode fazer uma auto avaliação das suas capacidades: Eu sou comunicativo, organizado e paciente? Eu estou disposto a doar o meu tempo em ajudar os membros da comunidade sem nenhuma recompensa material? Eu posso me comportar de forma que as pessoas vejam-me como exemplo a seguir? Eu posso trabalhar evitando envolver- me em disputas políticas e partidárias? Eu estou disposto a manter-me encorajado, mesmo que as coisas saiam de forma diferente do esperado? Para além dos requisitos acima apresentados, tendo em conta as actividades que o mobilizador pretende realizar na comunidade, deverá reunir outros requisitos específicos. Saber ler e escrever; Ser membro da comunidade onde vai realizar as suas actividades; Ser aceite pela comunidade como mobilizador comunitário; Ser participativo na busca de soluções para os problemas da comunidade. Porque nem sempre é possível encontrar pessoas que saibam mobilizar, ler e escrever, é recomendável que as duas pessoas juntas tenham poder para mobilizar, organizar encontros de reflexão, etc. d) Papel, tarefas e Responsabilidades do Mobilizador Comunitário É papel do mobilizador comunitário: Agendar encontros com a comunidade; Estimular os membros da comunidade a participar em acções de formação sobre legislação de terras; Encorajar a participação na elaboração de mapas cartográficos, confrontação de limites com as comunidades vizinhas, na resolução de conflitos de limites; Encorajar-se em actividades que promoverão o aumento da afectividade, capacidade, autoconfiança e autoridade comunitária; Assegurar que toda a informação está sendo correctamente interpretada; Garantir a participação de toda a comunidade no processo de revitalização de regras e práticas costumeiras de gestão da terra e outros recursos naturais; 19

21 20 Garantir que as pessoas mais vulneráveis sejam ouvidas na discussão e aprovação de regras; Promover a unidade na comunidade; Dar assistência aos líderes e membros da comunidade. 4.2 Passos para delimitação de terras com o método mobilizador comunitário Selecção e treinamento dos Mobilizadores Comunitários Esta é a fase crucial na utilização do método de mobilizador comunitário, pois é nesta fase em que se escolhem as pessoas correctas ou não para desempenhar as actividades necessárias para o processo de delimitação. Uma escolha errada de mobilizadores pode, desde logo, ditar o fracasso do projecto. A selecção de mobilizador observa os seguintes passos: Informação e Divulgação: nesta fase os técnicos responsáveis dão palestras sobre o projecto que se pretende implementar, a necessidade da existência de mobilizadores comunitários, objectivos, requisitos, vantagens e desvantagens, critérios de selecção e sua capacitação. É o momento para esclarecer todo o tipo de dúvidas que a comunidade tiver sobre o assunto. Selecção: geralmente aparecem muitos voluntários, mas, certamente, que haverá um número limitado de vagas, o que implicará a escolha de acordo com esse mesmo número no meio de tantos candidatos. A equipa técnica deve criar todas as condições para que os membros da comunidade escolham aquele que julgam ser o mais preparado para o exercício das actividades. Cabe ainda aos técnicos garantir que as mulheres participem como voluntárias para estas actividades e tenham as mesmas possibilidades de elegibilidade. É preciso evitar que o mobilizador seja escolhido em função da amizade ou afinidades familiares para não comprometer todo trabalho futuro a realizar. Capacitação: Para o sucesso de todo trabalho a realizar, é imprescindível que o mobilizador seja treinado e assistido regulamente mesmo quando este já possui alguma noção da legislação ou até de delimitação de terras. Deste modo, devem ser realizadas pelo menos 2 sessões de formação com a duração de 3 a 4 dias cada. A primeira logo após a sua selecção e a segunda 3 a 4 meses

22 após o inicio do trabalho. Os temas a dar podem variar em função das lacunas demostradas pelos mobilizadores, mas é importante que sejam abordados aspectos como legislação de terras, demarcação e delimitação de terras, parcerias, mediação e resolução de conflitos, consultas comunitárias, entre outros. Para além das duas capacitações, devem ser realizados encontros de monitoria e planificação mensais, envolvendo os facilitadores e mobilizadores comunitários para verificar o trabalho realizado, as dificuldades encontradas, planificar o trabalho a realizar no mês seguinte e encontrar soluções para os problemas enfrentados. Imagem 1 e 2: Primeiro curso de Mobilizadores Comunitários para o Projecto Pro Terras Comunitárias. (Por: Nelson Alfredo) O Mobilizador Comunitário pode também exercer actividades em áreas diferentes, devendo para tal ser formado nessas matérias. Por isso, as capacitações devem também incluir temáticas transversais como prevenção de HIV/SIDA, Género, entre outros Informação e Divulgação Informação e divulgação, consiste em informar as comunidades sobre os seus direitos, deveres e fazer entender as oportunidades que a legislação de terras oferece. Informa-se à comunidade as vantagens da delimitação da sua comunidade, bem como o método e calendário de delimitação a usar. Nesta fase de sensibilização é importante contar com a participação das autoridades locais da parte estatal, ONGs, representantes e líderes das comunidades, porque uma boa colaboração com estas figuras é indispensável para o sucesso do processo de delimitação e desenvolvimento. 21

23 Imagem 3: Sessão de informação e sensibilização na comunidade de Furvela, Distrito de Morrumbene. (Por: Dilária Marenjo) Para participar e apoiar os mobilizadores no processo de delimitação deve ser constituído um grupo de 9 ou mais pessoas representantes da comunidade. Este grupo deve incluir em particular pessoas que conhecem. Devem ser pessoas idóneas, conhecedoras da realidade da comunidade e dispostas a participar em todo processo. No final do processo de Informação e divulgação, preenche-se o Formulário-1. Informação e Divulgação Província: Distrito: Localidade: Comunidade: Tipo de Actividades (1) Escolha de Representantes da Comunidade Data Conteúdo (2) Participantes (Homens, mulheres, outros) (3) Facilitador(es) da equipa de trabalho (4) Documento em anexo (#) Representação da Comunidade Facilitadores (Indicar o nome e organização) (1) Indicar se se trata de reuniões, palestras, visitas de campo, sessão de vídeo ou outros Nota: os facilitadores não (2) Assunto tratado e material utilizado tornam parte na escolha da (3) Indicação do número de participantes representação da comunidade (4) Nome e organização 22 Imagem 4: Formulário-1 do anexo técnico, da comunidade de Nhauranga. (Por António Consul)

24 Diagnostico Rural Participativo O Diagnostico Rural Participativo (DRP) é o principal método usado na delimitação. É com base no DRP que se identifica a comunidade local, bem como as terras onde existem direitos adquiridos por ocupação costumeira. Dada importância do DRP, deve-se encontrar mecanismos que permitam a participação de todas as esferas da comunidade, em particular homens, mulheres e jovens. O DRP tem duas fases distintas, a preparação e o Trabalho de Campo. Na preparação, forma-se a equipa, prepara-se o programa do trabalho, a logística, realizam-se encontros com as pessoas chave. O trabalho de campo, recolhem-se, analisam-se e verificam-se os dados relativos ao perfil histórico da comunidade, e organização social. Produzem-se ainda mapas participativos, cartogramas, matriz de utilização e gestão dos recursos, e há abordagem sobre dinâmica social, conflitos e sua resolução. a) Perfil Histórico O perfil histórico é a história da comunidade, a partir da sua fundação e ocupação da terra, até ao momento actual. Relatar a história toca com os corações das pessoas, por isso o perfil histórico serve para criar uma base de confiança e motivar a comunidade a participar no processo. Por outro lado, a historia da ocupação de terras é uma forma de comprovar a ocupação costumeira, pelo facto da lei reconhecer os direitos adquiridos por ocupação costumeira. Para fazer o perfil histórico de uma comunidade podem ser usados vários instrumentos. No entanto, neste manual iremos abordar apenas a Linha Historial pelo facto de ser o mais fácil de aplicar para além de ser o que frequentemente é usado. Como fazer a Linha Historial? Junte um grupo de pessoas que conhecem bem a história da comunidade. Explica os objectivos do trabalho e no Chão ou no Flip Chart, coloque uma linha vertical que indica o tempo. No início da Linha coloque um ponto que indica a Fundação da comunidade. A seguir faça as seguintes perguntas: Quando foi fundada a comunidade? Quais foram os acontecimentos mais importantes? Quando é que estes eventos aconteceram? 23

25 Promova uma discussão sobre os mesmos até chegar-se a consenso e coloque os eventos de forma sequencial na linha vertical que escreveu no início do exercício como na imagem 5. Guerra Gunhunhane Reinado do rei makhayingue Reinado do Rei Chipongo Construção da Primeira loja por brancos Primeiras Eleições Gerais Cheias Imagem 5: Linha historial da Comunidade de Cubo, distrito de Massingir. Relatório de Delimitação da Comunidade de Cubo b) Organização Social A organização social permite-nos identificar a comunidade local, através de uma análise das suas dimensões horizontais e verticais. O instrumento usado para investigar a organização social é o Diagrama de Venn. Como fazer o diagrama de Venn? Juntar as pessoas que conhecem bem a situação, incluindo representantes das instituições tradicionais e do governo local. Peça ao grupo para fazer a lista de todas instituições que tem algum papel na gestão da terra e recursos naturais da comunidade, incluindo se necessário instituições externas à comunidade. Desenhe um círculo grande no chão ou numa cartolina indicando a comunidade. Os nomes das instituições são escritos em cartolinas e colocadas no chão ou num papel gigante. Aquelas que são da comunidade são colocadas dentro do círculo e as externas fora deste. 24

26 Por fim, através de flexas, indicam-se as relações existentes entre as diferentes instituições. Este trabalho pode ser feito em 2 ou 3 grupos diferentes para depois sobrepor a informação e ter apenas um diagrama de Venn como na imagem 6. Imagem 6: Diagrama de Venn da comunidade de CUBO. Distrito de Massingir. (Relatório de Delimitação da Comunidade de Cubo) c) Mapa Participativo Mapas participativos - É uma representação gráfica dos principais pontos de referência da comunidade, como estradas, rios, montanhas, infra-estruturas como escolas, igrejas, mesquitas, cemitérios etc. No mapeamento participativo, a comunidade apresenta de forma gráfica o local onde ocupa a terra e utiliza os recursos naturais. São produzidos por várias sensibilidades da comunidade (homens, mulheres e jovens). Resulta do entendimento que cada um destes grupos tem sobre a configuração da sua comunidade; Como fazer os mapas participativos? Criar grupos constituídos por exemplo, por homens, mulheres, jovens, agricultures, caçadores etc. Desenhar no chão ou em papel gigante os principais pontos de referência como estradas principais, rios etc, mas nunca desenhe os limites. 25

27 Pedir para cada grupo completar o mapa preenchendo: - Os restantes pontos de referência (riachos, lagoas etc); - Infra-estruturas (escolas, hospitais); - Lugares sagrados; - Concessões privadas; - Locais com recursos utilizados pela comunidade; - Locais com recursos utlizados pelas comunidades vizinhas; e - Por fim peça para identificarem os limites. Com este exercício, surgirão vários mapas (vide imagem 7) denominados mapas participativos. Porém, é preciso produzir-se um único mapa por tratar-se de uma única comunidade. Imagem 7 e 8 : Mapa participativo da Comunidade de Furvelaz e Magumbo. 26

28 d) O Cartograma Cartograma - é um mapa consensual produzido a partir dos mapas participativos. O Cartograma representa uma imagem mais aproximada das terras da comunidade. O cartograma resulta apenas do consenso entre vários grupos da comunidade sobre os limites do seu território, devendo os mesmos serem validados pelos vizinhos com os quais partilham os mesmos, que é a Validação da informação com vizinhos ou certificação dos limites. Como fazer o Cartograma? Depois dos diferentes grupos produzirem os respectivos Mapas participativos, junta-se todos eles e cada um apresenta o mapa que produziu. Em seguida, o mobilizador deve promover uma discussão a volta dos mesmos até produzir-se um mapa de consenso. Caso persistam dúvidas, as mesmas devem ser registadas para serem abordadas noutro momento até serem clarificadas. e) Utilização e Gestão Sustentável dos Recursos Naturais O Levantamento sobre a utilização e gestão de recursos é feita normalmente com base no corte transversal, matriz de utilização de recursos e matriz de gestão de recursos 23. Neste manual, será abordado apenas a matriz de gestão de recursos naturais, dada a sua relevância na análise das instituições, regras e regulamentos usados na gestão de recursos naturais, o que é fundamental para gestão sustentável dos recursos naturais. Como fazer a Matriz de Gestão de Recursos Naturais? Identifique os recursos naturais existentes e faça uma lista na vertical Faça uma lista de perguntas (tópicos) relacionadas com acesso, uso e gestão dos recursos naturais e coloca na horizontal. 23 O manual de delimitação de terras comunitárias da FAO, descreve de forma detalhada todos estes métodos. 27

29 Exemplo de perguntas: Quem autoriza o acesso a terra? Para homens? Para mulheres? Para jovens? Etc; Quem pode usar a terra? Homem? Mulher? Residentes? Não membro? Que regras devem ser respeitadas para o acesso a terra? Caso surjam conflitos quem os resolve? Como é que a terra passa de uma geração para outra? Em forma de perguntas, promova uma discussão a volta dos tópicos para chegar a uma resposta consensual. Preencha a Matriz de Gestão de recursos naturais como na imagem 9. Imagem 8: Matriz de Gestão de Recursos Naturais. (Fonte: Manual de Delimitação de Terras das Comunidades) 28

30 f) Identificação de conflitos e mecanismos de resolução O inventário e esclarecimento de conflitos de terra existentes devem ser abordados e tratados na fase final do DRP, depois de criar-se uma confiança entre ambas as partes. Provavelmente parte dos conflitos terão sido identificados durantes os exercícios anteriores, mas seja como for, deve-se fazer um levantamento e sistematizar os conflitos existentes. Os conflitos arrolados devem ser resolvidos. Aqueles que não for possível resolver, devem ser encaminhados ao governo e criada uma comissão para seu seguimento. g) Plano de Uso de Terras Embora o plano de uso de terras não seja obrigatório, é um instrumento útil para promover o desenvolvimento harmonioso e sustentável da comunidade. Por isso, durante a fase de elaboração dos mapas pelos membros da comunidade, deve-se fazer um plano simplificado de uso de terras. O que é Plano de Uso de Terras? O Plano de Uso de Terras é um documento que tem o mapa da comunidade com uma indicação das áreas de habitação, agricultura, pastagem, floresta, mercados, áreas sagradas e outras. Este plano indica a forma como uma determinada área deverá ser usada de acordo com as aspirações dos membros da comunidade. O plano de uso de terras é um instrumento de planificação que pode contribuir para o desenvolvimento sustentável e harmonioso da comunidade. Como é feito o plano de uso de terras? Com o processo de delimitação, o plano de uso de terras é feito pelos membros da comunidade em colaboração com técnicos de ONG s e do governo. Neste processo, identificam-se os limites das áreas das parcelas de acordo com as preferências dos seus membros; ou seja são identificados os limites das áreas de pastagem, agrícola, sagrada, habitacional e outras. Este processo tem uma fase de elaboração de mapas e outra de desenho do plano de uso de terras. O resultado desta actividade será um relatório contendo todas estas informações e que será apresentado à própria comunidade. A figura 10 mostra um plano simplificado de uso de terras. 29

31 Imagem 9: Exemplo de um plano de uso de terras de uma comunidade (Por António Consul) h) Restituição Como vimos, o DRP é um processo bastante complexo e demorado o que pode levar a erros ou esquecimento de alguns aspectos importantes. Por isso, no final do DRP, deve se organizar uma reunião para apresentar os resultados finais do DRP, onde os participantes terão ainda oportunidade de acrescentar ou corrigir qualquer erro que tenha ocorrido. Como fazer a restituição? Marque uma reunião com todos os membros da comunidade, numa hora e local que permite uma participação da maioria dos membros; Apresente de forma detalhada e em linguagem simples todo trabalho realizado; Peça aos participantes para colocar questões, comentários etc. 30

32 Após o DRP, preenche-se o formulário-3 que vem na imagem 11. Fase do diagnóstico participativo Província: Distrito: Localidade: Comunidade: Perfil Histórico Actividades Produtos Relatório Mapa Data Documento em anexo (#) Participantes (Homens, mulheres, outras) Facilitador(es) Organização social Utilização dos recursos naturais Ocupação espacial Mapa Participativo 1 Mapa Participativo 2 Outros Mapas Cartogramas Identificação de resolução de Conflitos Actividades económicas de caracter empresarial* Outros empreendimentos Equipe de trabalho (*) Empreendimentos em processo ou já autorizados (Assinatura) Imagem 10: Formulário DRP. (Por António Consul) A elaboração do esboço e sua memória descritiva Esta actividade deve, obrigatoriamente envolver a comunidade local, o técnico em topografia que deve ser portador de informações contidas no Atlas Cadastral e as comunidades vizinhas ou seus representantes. O esboço como um mapa das terras da comunidade, desenhado sobre um mapa topográfico na região, deve indicar os limites e a configuração do território, referências da sua localização, as comunidades vizinhas e as concessões privadas e servidões existentes. Contudo, para facilitar o processo e reduzir os custos de permanência prolongada do técnico de geografia e cadastro, a comunidade deve realizar encontros de confrontação de limites com as comunidades vizinhas, antes de envolver o técnico de geografia e cadastro. a) Confrontação de Limites Durante a fase do DRP, a comunidade identificou os seus limites mas estes só são realmente válidos após a confirmação pelas comunidades vizinhas. Por isso, a confrontação de limites é um passo importante na delimitação de terras comunitárias. 31

33 Como fazer a confrontação de Limites? O Líder da comunidade ou outro representante deve contactar as comunidades vizinhas, para marcar o encontro que deve acontecer num dos pontos limites das duas comunidades. No primeiro contacto, deve-se explicar os objectivos do encontro e solicitar a presença de pessoas da comunidade que conheçam os limites. O comité de terras e outras pessoas que conhecem os limites da comunidade (em média 10 pessoas) devem deslocar-se ao local do encontro para confirmar os limites entre ambas comunidades. Caso não haja consenso, deve-se marcar outros encontros podendo, se necessário, envolver outros actores até que seja alcançado um acordo. b) Esboço O esboço é um mapa da comunidade desenhado sobre um mapa topográfico da região, devendo indicar os limites e a configuração do terreno, referências da localização, as comunidades vizinhas, concessões privadas, estradas, rios etc. Geralmente usa-se uma escala 1/ O esboço é um produto da comunidade e seus vizinhos, enquanto o cartograma é apenas o produto da comunidade. O Esboço é posteriormente lançado no Cadastro Nacional de Terras como território legítimo da comunidade. Imagem 11: Exemplo de um esboço da comunidade de Madeúla - Distrito de Homoíne. (Por Nelson Alfredo) 32

34 c) Georeferenciamento Georeferenciamento é um processo de identificação das coordenadas dos pontos existentes na terra (comunidade) no esboço. Isso pode ser feito a partir de um mapa contendo coordenadas, ou através de um instrumento chamado GPS. Imagem 12: Técnico da Geografia e Cadastro colhendo coordenadas durante o Georeferênciamento da comunidade de Inhamussua no Distrito de Homoine. (Por: António Cônsul) Para fazer o georeferenciamento é preciso: Identificar os pontos a ser georreferenciados Calcular as coordenadas com base no Mapa ou no GPS Colocar as coordenadas no Mapa Topográfico O Georeferenciamento é feito por técnicos de geografia e cadastro ou agrimensores ajuramentados Devolução do Esboço A devolução é feita numa reunião em que participam membros da comunidade delimitada, representantes das comunidades vizinhas, administrador distrital ou seu representante e técnicos dos SPGC. A devolução destina-se descobrir e corrigir eventuais erros que estejam a contrariar as informações e os entendimentos da comunidade e seus vizinhos. 33

35 Imagem 13: Administradora do Distrito de Jangamo assinando o formulário numa cerimónia de devolução na comunidade de Maundza. (Por: António Cônsul) Após a devolução, assina-se o formulário-5 que consta na imagem 15 a seguir. Devolução Província: Localidade: Repr. da Comunidade Distrito: Comunidade: Repr da comunidade vizinha Descrição Relatório Diagnostico Mapas participativos Cartograma Es - Memória descritiva Administrador Distrital (ou repr.) (assinatura) Repr. da comunidade vizinha Repr. da comunidade vizinha Técnico de topografia (assinatura) Equipa de trabalho (assinatura) Imagem 14: Esboço da comunidade de Nhauranga, Província de Manica (Por António Consul) 34

36 Lançamento no Cadastro Nacional de Terras/Registo de Direitos: O registo de direitos adquiridos por ocupação costumeira é feito pelos Serviços Províncias de Geografia e Cadastro (SPGC), que emitem um certificado. Como é feito registo de direitos? Após a devolução e aprovação dos relatórios e mapas produzidos, o processo é entregue aos SPGC que verificam se está completo ou não preenchendo o formulário-6 do anexo técnico. No caso do processo estar completo, o SPGC assina o formulário e o esboço é lançado no Atlas Cadastral. Dentro de dois meses, os Serviços Províncias de Geografia e Cadastro têm obrigação de emitir um certificado à comunidade, provando que o processo de delimitação foi concluído com sucesso e reconhecendo os direitos da comunidade sobre o território identificado. Imagem 15: Exemplo de uma Certidão de Delimitação da comunidade de Inhamússua - Distrito de Homoíne(Por Nelson Alfredo) 35

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