Kossoy and Guigon (2012). State and Trends of the Carbon Market 2012, World Bank, Washington (DC)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Kossoy and Guigon (2012). State and Trends of the Carbon Market 2012, World Bank, Washington (DC)"

Transcrição

1

2 A tradução deste texto para o português foi realizada por Sidney Nakao Nakahodo, Analista da Unidade de Financiamento de Carbono do Banco Mundial. O texto baseia-se no resumo executivo do documento entitulado State and Trends of the Carbon Market 2012, publicado originalmente em inglês em maio de Em caso de discrepância entre a versão traduzida e o documento original em inglês, prevalecerá o último. Kossoy and Guigon (2012). State and Trends of the Carbon Market 2012, World Bank, Washington (DC) As conclusões e opiniões encontradas neste documento são de responsabilidade exclusiva dos autores e não devem ser citadas sem a sua permissão expressa. O texto não reflete necesariamente o ponto de vista do Grupo Banco Mundial, nem de seus Diretores Executivos e dos países que eles representam. Tampouco necessariamente refletem os pontos de vista dos fundos e as facilidades de carbono administrados pelo Banco Mundial. Este relatório não tem por objetivo servir como referência para decisões de investimento.

3 Sumário executivo Com a lembrança da crise financeira de ainda presente na memória, o ano de 2011 começou mais uma vez de forma turbulenta para os mercados de capitais. A volatilidade das commodities relacionadas à energia, incluindo o carbono, aumentou com o início dos levantes nos países do Oriente Médio, o fechamento de centrais nucleares no Japão e na Alemanha decorentes do desastre de Fukushima, 1 e o rebaixamento da análise de risco de crédito AAA dos Estados Unidos. Igualmente relevante foi a crise de confiança resultante do aprofundamento dos problemas da dívida grega, estimulada por temores de contágio que pudessem levar as economias da União Europeia (UE) a uma segunda recessão. Os mercados de carbono não ficaram imunes à volatilidade da economia. O impacto da crise econômica fez com que os preços do carbono despencassem no final do ano, exacerbado pelos sinais claros de excesso de oferta de longo prazo no regime de transações de emissões da UE (EU ETS), a espinha dorsal da política climática da UE e pilar do mercado de carbono global. 2 Ainda assim, mesmo com a redução dos preços, o valor do mercado global de carbono subiu em 2011, impulsionado principalmente pelo forte crescimento no volume de transações. O valor total do mercado cresceu 11 por cento em comparação ao ano anterior, chegando a US$176 bilhões de dólares ( 126 bilhões), com volumes de transações atingindo o novo recorde de 10,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) (ver Tabela 1). 3 Ponto chave para o aumento dos volumes globais de transação, os volumes das Quotas de Emissão da UE (EUA) 4 atingiram 7,9 bilhões de toneladas de CO2e, avaliados em US$ 148 bilhões ( 106 bilhões). Apoiado pelo aumento na liquidez da Redução Certificada de Emissão (CER) e da Unidade de Redução de Emissão (ERU), o volume de transações de compensações no mercado secundário de Quioto também cresceu em 2011, atingindo uma taxa anual de 43% para 1,8 bilhões de toneladas de CO2e e avaliadoem US$23bilhões ( 17 bilhões). Em grande parte impulsionado por hedging e arbitragem, o volume de transações de todos os ativos cresceu enquanto as emissões anuais de gases de efeito estufa, GEE, na Europa caíram pela segunda vez em três anos, decorrentes principalmente da fraca atividade industrial na UE; assim como as previsões de demanda de conformidade foram ofuscadas pelo excesso de oferta de EUAs. Com a deterioração dos preços e queda na demanda das metas de redução, a dúvida sobre a capacidade dos preços correntes em investimentos em projeto de baixo carbono no longo prazo trouxe à tona um dos principais desafios neste mercado: um excesso de oferta resultante da demanda como resposta ao cenário macroeconômico atual em face à oferta pré-estabelecida determinada sob condições de mercado muito diferentes. O valor de mercado de CERs pré-2013 caiu mais uma vez em 2011 como conseqüência do fim iminente do primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto. O valor de mercado caiu a uma taxa anual de 32% atingindo US$1,0 bilhão ( 0,7 bilhão). O tamanho dos mercados de ERUs e Unidades de Valores Alocados (AAU) também diminuiu, passando a 36% e 49% respectivamente. Em contraste, o mercado primário pós cresceu face em relação ao ano anterior a uma taxa robusta de 63%, chegando a US$2 bilhões ( 1,4 1 O desastre de Fukushima foi consequência do terremoto e do tsunami que correram no Japão em Março de Preços para entregas de licenças de emissão da UE em Dezembro de 2012 (Dec 12 EUA) e entrega das Reduções Certificadas de Emissões em dezembro de 2012 (Dec 12 CERs) caíram a taxas de variação anual de 50% e 62%, respectivamente, de 3 de janeiro de 2011 a 30 de dezembro de Fonte: IntercontinentalExchange (ICE) Futures Europa. 3 As diferenças de valores para 2010 refletem mudanças na metodologia do cálculo do valor e do volume das transações. Para obter informações detalhadas sobre a metodologia usada para medir volumes de ativos e valores, consulte a seção Metodologia no final deste Relatório. 4 EUAs, CERs, ERUs e AAUs são siglas que se referem aos termos em inglês utilizados no mercado de carbono.

4 bilhão), apesar dos preços enfraquecidos. Embora a China continue a ser a maior fonte de CERs no mercado primário, países africanos - em grande parte ignorados no mercado pré emergiram com força em 2011 e foram responsáveis por 21% das CERs pós Apesar do aumento no pós-2012, os volumes de contratos de compra tornaram-se mais flexíveis devido tanto às incertezas quanto à demanda e elegibilidade de créditos internacionais em mercados existentes e em desenvolvimento. Tabela 1: Mercado de Carbono: visão geral, volumes e valores, calendário Volume Volume Valor (M$US) (MteqCO 2 ) (MteqCO 2 ) Valor (M$US) Transação de quotas EUA 6, ,598 7, ,848 AAU RMU NZU RGGI CCA Outros Subtotal 7, ,935 8, ,881 Mercados spot e secundário de compensações de Quioto CERs secundários 1,260 20,453 1,734 22,333 ERUs secundários Outros Subtotal 1,275 20,637 1,822 23,250 Transações de projetos (mercados primários) CERs primários pré , ERUs primários pós , ,990 ERU primário Mercado voluntário Subtotal 334 3, ,889 TOTAL 8, ,191 10, ,020 Fontes: Banco Mundial, Forest Trends-Ecosystem Marketplace para base de dados sobre o mercado voluntário e Thomson Reuters Point Carbon para os dados sobre as quotas da Califórnia. Subtotais e os totais podem não corresponder devido a arredondamentos. O ano de 2011 terminou com a 17ª Conferência das Partes (COP) em Durban, África do Sul. Embora na COP 17 não tenham sido adotados compromissos incrementais de redução de emissões necessárias para fechar a lacuna conforme o nível ambicioso estabelecido pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), a Conferência mostrou um compromisso político para resolver questões críticas que estavam antes longe de estar definidas.em particular, três pontos chave formaram a espinha dorsal da Plataforma de Ação Melhorada de Durban (Durban Platform for Enhanced Action): (i) uma cláusula formal para um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto; 5 (ii) o lançamento do Fundo Verde Climatico para expandir o financiamento do clima no longo prazo para países em desenvolvimento, e (iii) uma cláusula formal para um plano de ações que leve a um acordo global sobre a mudança climática (a "Plataforma de Durban") a ser definido em 2015 e com entrada em vigor em A decisão sobre um novo mecanismo de mercado fortalece ainda mais a confiança internacional no processo da UNFCCC. Ainda assim, o restrito âmbito geográfico do segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto e as perspectivas de um acordo global com entrada em vigor em dez anos não satisfizeram as necessidades imediatas das estruturas de mercados de carbono existentes, de forma que a Plataforma de Durban não pôde reverter a espiral descendente do preço do carbono, que alcaçou níveis recordes de baixa no início de Para se tornar uma realidade, a decisão necessária para tal efeito deverá ser aprovada na COP18.

5 Em tempos de incertezas, faz-se mais importante do que nunca efetuar um balanço do impacto cumulativo dos mecanismos de mercado de carbono. Até o momento, US$28 bilhões de CERs pré-2013 foram contratadas (US$30 bilhões, combinado com ERUs). Se todos os projetos em andamento forem implementados, esses contratos apoiarão investimentos adicionais de mais de US$130 bilhões em países em desenvolvimento 6,7, confirmando que mecanismos de reduções de emissão de gases decorrentes de projetos de mitigação são capazes de mobilizar capital voltado a investimentos de baixo carbono de maneira eficiente. Em linhas gerais, iniciativas de baixo carbono, incluindo mecanismos de mercado, romperam com a inércia e contribuíram significativamente para aumentar a consciência sobre o desafio climático. Neste contexto, várias iniciativas nacionais e regionais de baixo carbono, incluindo mecanismos de mercado, ganharam crescente força nos países ricos e nas economias em desenvolvimento em 2011 e início de O mercado global de carbono recebeu a notícia no final de 2011 de que o Parlamento Australiano havia promulgado o ambicioso Ato de Energia Limpa estabelecendo um sistema de cap-and-trade nacional para a Austrália em O programa deverá cobrir cerca de 60% das 600 milhões de toneladas de CO2e do país por ano. Em 2011, a regulação do cap-and-trade na Califórnia foi adotada pelo California Air Resources Board. O plano da Califórnia deve entrar em vigor em 2013 e, com uma expansão da cobertura prevista para 2015, o plano deverá cobrir 85% das emissões anuais do estado. Québec, que emite 12% dos GEE anuais no Canadá, aprovou seu próprio plano de cap-and-trade, pretendendo vinculá-lo ao plano da Califórnia no contexto do Western Climate Initiative, a partir de Além disso, tanto o México como a República da Coreia aprovaram projetos de lei sobre mudanças climáticas de ampla abrangência em abril de Essas iniciativas combinadas significam que cinco novas jurisdições estão adotando esquemas de cap-and-trade num abrangente contexto econômico. Tais eventos são particularmente relevantes em contraste com 2010, ano em que iniciativas similares não foram lançadas. A partir de agora o mundo se volta com especial atenção para a China, um dos principais países candidatos na corrida para se tornar uma economia de baixo carbono. Um avançado plano visando a implementação de várias iniciativas piloto regionais de cap-and-trade deverá fornecer a base para um esquema de abrangência nacional nos próximos anos. Iniciativas destinadas a atrair a participação competitiva do setor privado são essenciais para a identificação e implementação de soluções de menor custo visando a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Mecanismos de mercado podem catalisar tal participação, porém a alocação de capital privado para a implantação em escala de novas tecnologias de baixo carbono tem sido prejudicada pelo baixo preço vigente no curto prazo e a ausência de uma sinalização de preço no longo prazo. Tal fato é agravado pela agitação dos mercados financeiros, que tendem a optar por ativos e mercados de menor risco. A adoção de metas mais ambiciosas por um maior número de países é necessária para estimular a demanda capaz de definir um novo paradigma para o mercado de carbono mercado este que possa surgir a partir de iniciativas fragmentadas porém viáveis. O desafio será definir um caminho para o contínuo desenvolvimento de tais iniciativas individuais por meio da ligação e restruturação do cenário global do carbono. 6 O Banco Mundial estima que a partir de 2011 e com base em projetos de MDL em seu próprio poritfólio levou, em média, à razão de 1:5 comparando o valor de contratos de transação de CERs e os investimentos adicionais necessários para a implementação dos respectivos projetos responsáveis pela geração das reduções de emissão. 7 Este valor refere-se aos acumulados 2,4 bilhões de CERs contratadas no mercado primário de O valor não garante a efetiva transferência de fundos do comprador para o vendedor como pagamentos uma vez que reduções de emissões adquiridas no mercado primário são normalmente feitas no momento da entrega.

Itaú Índice de Carbono Estratégia Protegida Multimercado Crédito Privado FI. Setembro de 2009

Itaú Índice de Carbono Estratégia Protegida Multimercado Crédito Privado FI. Setembro de 2009 Itaú Índice de Carbono Estratégia Protegida Multimercado Crédito Privado FI Setembro de 2009 Índice 1. Mercado Financeiro de Carbono 2. Tese de Investimento 3. Fundo Itaú Índice de Carbono Estratégia Protegida

Leia mais

QUANTO E ONDE SE INVESTE

QUANTO E ONDE SE INVESTE Outubro, 2016 Energias Limpas FINANCIAMENTO NOS BRICS QUANTO E ONDE SE INVESTE Em 2015, as economias emergentes começaram a investir mais que os países ricos em energia limpa pela primeira vez. Cerca de

Leia mais

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ( MDL ): o que é e como as cidades podem se beneficiar Financial and Technical Solutions for Sustainable Cities 8 Junho 2010 Conjunto Caixa Cultural Brasília, Brasil

Leia mais

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados;

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados; MUDANÇAS CLIMÁTICAS 1 A Rio-92 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados; O tema principal foi

Leia mais

Dinâmica das Potencias Climáticas, Governança Global e Transição para o Baixo Carbono Rio,CINDES,10/6/2011

Dinâmica das Potencias Climáticas, Governança Global e Transição para o Baixo Carbono Rio,CINDES,10/6/2011 Dinâmica das Potencias Climáticas, Governança Global e Transição para o Baixo Carbono Rio,CINDES,10/6/2011 Eduardo Viola Professor Titular Instituto de Relações Internacionais Universidade de Brasília

Leia mais

Acordo de Paris é aprovado

Acordo de Paris é aprovado Acordo de Paris é aprovado Durante a COP 21, os 195 países membros da Convenção do Clima aprovaram, por consenso, o texto do novo acordo climático que substituirá o Protocolo de Quioto e passará a valer

Leia mais

A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE

A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE A Aviação no Comércio Europeu de Licenças de Emissão Procedimentos e regras gerais do CELE Departamento de Alterações Climáticas, Ar e Ruído (DACAR) Divisão de Poluição Atmosférica e Alterações Climáticas

Leia mais

Mercados de Carbono. Situação dos projetos florestais

Mercados de Carbono. Situação dos projetos florestais Mercados de Carbono Situação dos projetos florestais F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A P A R A O D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á V E L Agenda Quioto e a floresta CCX e outros mercados voluntários

Leia mais

Mercado de Carbono. Protocolo de Kyoto. MSc. AUGUSTO HEINE

Mercado de Carbono. Protocolo de Kyoto. MSc. AUGUSTO HEINE Mercado de Carbono e Protocolo de Kyoto MSc. AUGUSTO HEINE Objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente

Leia mais

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia 2010-2019 III Workshop INFOSUCRO INSTITUTO DE ECONOMIA UFRJ 26 de novembro de 2010 Lei 10.847 de 15 de março de

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008

Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008 Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório de Pesquisa Indicadores Mundiais do Setor Elétrico: Março Julho 2008 Rio de Janeiro Relatório de Pesquisa Indicadores

Leia mais

CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE

CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE A Questão Ambiental Meio Ambienta SUSTENTABILIDADE CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO 1925 Protocolo de Genebra. 1964 Conferência das Nações Unidas sobre comercio

Leia mais

Teleconferência de Resultados 1T15

Teleconferência de Resultados 1T15 Teleconferência de Resultados 1T15 Relações com Investidores São Paulo, 08 de maio de 2015 Ressalva sobre declarações futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são

Leia mais

Introdução a Mercados de Carbono. Ben Vitale Brasília, Brasil Maio 2008

Introdução a Mercados de Carbono. Ben Vitale Brasília, Brasil Maio 2008 Introdução a Mercados de Carbono Ben Vitale Brasília, Brasil Maio 2008 Resumo da apresentação 1. Comércio de emissões - conhecimento básico 2. Tipos de crédito de carbono 3. Conectando compradores e vendedores

Leia mais

Conferência das Partes (COP22) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) Marrakech, Reino do Marrocos.

Conferência das Partes (COP22) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) Marrakech, Reino do Marrocos. Novembro/2016 Conferência das Partes (COP22) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) Marrakech, Reino do Marrocos. 7 a 19 de novembro de 2016 COP 22 - PRINCIPAIS ASPECTOS

Leia mais

III Forum Brasileiro de Energia Mercado Voluntário de Carbono, alternativa de leverage para energias renováveis

III Forum Brasileiro de Energia Mercado Voluntário de Carbono, alternativa de leverage para energias renováveis III Forum Brasileiro de Energia Mercado Voluntário de Carbono, alternativa de leverage para energias renováveis Cristiano McMannis Segundo o Relatório State and Trends of Carbon Market 2011, publicado

Leia mais

Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa

Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa P Relatório mensal sobre o mercado de café Março de 2015 Mercado de café recua, mas demanda continua vigorosa Em março de 2015 o mercado cafeeiro apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, enquanto

Leia mais

Perspectivas para 2012

Perspectivas para 2012 Abiplast Perspectivas para 2012 Antonio Delfim Netto 2 de Dezembro de 2011 São Paulo, SP 1 I.Mundo: Década de 80 e 2010 (% do PIB) 30% 23% 31% 24% 37% 22% 3,7% 3,3% 8% 7% 4,2% 4,0% 1,5% 1,2% Fonte: FMI,

Leia mais

Evolução Recente da Economia Brasileira

Evolução Recente da Economia Brasileira Evolução Recente da Economia Brasileira Henrique de Campos Meirelles Novembro de 2008 1 Panorama Internacional 2 US$ bilhões EUA: Emissão de Commercial Papers (CP) por Empresas Não-Financeiras 2.400 subprime

Leia mais

Um programa de ajuste incompleto

Um programa de ajuste incompleto O desafio do ajuste fiscal brasileiro FGV/EESP Um programa de ajuste incompleto Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é economista pela FGV/EESP, mestre em administração pública e governo

Leia mais

O impulso à energia solar no Brasil Renata Camargo

O impulso à energia solar no Brasil Renata Camargo O impulso à energia solar no Brasil Renata Camargo Seminário FGV EAESP São Paulo - Novembro 2016 1 - Contexto brasileiro O Brasil e sua matriz 4,4% 2,4% 2,6% 1,1% 7,6% 11,3% 70,6% Hydro Biomass Wind Natural

Leia mais

Mercado global de mídia e entretenimento vai movimentar US$ 2,14 trilhões em 2020

Mercado global de mídia e entretenimento vai movimentar US$ 2,14 trilhões em 2020 Mercado global de mídia e entretenimento vai movimentar US$ 2,14 trilhões em 2020 Enviado por DA REDAÇÃO 10-Jun-2016 PQN - O Portal da Comunicação A receita global do setor de mídia e entretenimento deve

Leia mais

SEÇÃO 1 Panorama Internacional. Petróleo 1.1 Reservas 1.2 Produção 1.3 Refino 1.4 Preços. Gás Natural 1.5 Reservas 1.6 Produção

SEÇÃO 1 Panorama Internacional. Petróleo 1.1 Reservas 1.2 Produção 1.3 Refino 1.4 Preços. Gás Natural 1.5 Reservas 1.6 Produção SEÇÃO 1 Panorama Internacional Petróleo 1.1 Reservas 1.2 Produção 1.3 Refino 1.4 Preços Gás Natural 1.5 Reservas 1.6 Produção 1 Esta seção apresenta informações sobre o desempenho da indústria mundial

Leia mais

Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista

Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista Reação dos fundos a perspectivas de oferta mais positivas leva a correção baixista Os preços do café caíram acentuadamente no final de abril, quando os investidores institucionais venderam suas posições.

Leia mais

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Ministério da A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Encontro de Política Fiscal - FGV Ministro Guido Mantega Brasília, 7 de novembro de 2014 Antes de 2008, Brasil tinha Situação Fiscal Confortável

Leia mais

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Andrew Frank Storfer Vice Presidente da ANEFAC out 2009 CONJUNTURA

Leia mais

SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER SEMANA DE 13 A 17 DE JANEIRO

SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER SEMANA DE 13 A 17 DE JANEIRO SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER SEMANA DE 13 A 17 DE JANEIRO Esta semana, destaque para a notícia do jornal Valor Econômico que trata sobre a previsão de lucro das siderúrgicas brasileiras, na qual

Leia mais

INDX apresenta alta de 2,67% em março

INDX apresenta alta de 2,67% em março INDX apresenta alta de 2,67% em março Dados de Março/11 Número 51 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de março de 2010,

Leia mais

Avaliação Técnica Final do Comitê do Clima da Fiesp sobre a COP19

Avaliação Técnica Final do Comitê do Clima da Fiesp sobre a COP19 1 Avaliação Técnica Final do Comitê do Clima da Fiesp sobre a COP19 Publicado em: 17 janeiro 2013 A equipe do Comitê do Clima da Fiesp que integrou a delegação brasileira na COP19, -- fez uma avaliação

Leia mais

A semana em revista. Relatório Semanal 08/06/2015

A semana em revista. Relatório Semanal 08/06/2015 Relatório Semanal 08/06/2015 A semana em revista No cenário doméstico, os principais destaques da semana foram os dados da Pesquisa Industrial Mensal e o resultado da reunião do COPOM. A produção industrial

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/2016 Resumo de desempenho Outubro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

As Mudanças Climáticas e o Brasil

As Mudanças Climáticas e o Brasil SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÄVEIS 2016 As Mudanças Climáticas e o Brasil Carlos Rittl, Dr. Observatório do Clima Secretário Executivo Setembro, 2016 SBDIMA Sociedade Brasileira de Direito Internacional do

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO 1T16 UMA COMPANHIA GLOBAL DE ALIMENTOS

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO 1T16 UMA COMPANHIA GLOBAL DE ALIMENTOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO UMA COMPANHIA GLOBAL DE ALIMENTOS São Paulo, 12 de Maio de 2016 RESULTADOS CONSOLIDADOS 2 DESTAQUES CONSOLIDADOS DO RECEITA LÍQUIDA (R$ MILHÕES) LUCRO BRUTO (R$ MILHÕES)

Leia mais

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro/2011 Cenário para as Micro e Pequenas Empresas Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Números das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 2 Micro e pequenas empresas (até 99 funcionários)

Leia mais

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ). O Sistema de Metas de Inflação No Brasil - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil (1999-2007). - Desempenho recente: a relação juros-câmbio. - Aceleração do crescimento econômico

Leia mais

Desenvolvimento limpo e o mercado de carbono

Desenvolvimento limpo e o mercado de carbono Desenvolvimento limpo e o mercado de carbono Análise Desenvolvimento Joana Laura M. Nogueira 30 de maio de 2007 1 Desenvolvimento limpo e o mercado de carbono Análise Desenvolvimento Joana Laura M. Nogueira

Leia mais

Floresta, Clima e Negociaçõ. ções Internacionais rumo a Copenhagen

Floresta, Clima e Negociaçõ. ções Internacionais rumo a Copenhagen Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Colóquio Mudanças Climáticas e Convenções Internacionais sobre o Meio Ambiente Floresta, Clima e Negociaçõ ções Internacionais rumo a Copenhagen Carlos Rittl

Leia mais

Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista

Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista Workshop Internacional de Créditos de Carbono para o Sistema Cooperativista Financiadores e Investidores de Projetos de MDL Novembro/2009 Índice da apresentação Competitividade na economia de Baixo Carbono

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy ATORES E EVENTOS RELEVANTES LIGADOS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Intergovernmental Panel of Climate Changes IPCC Estabelecido

Leia mais

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira 39º Prêmio Exportação Rio Grande do Sul - 2011 Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil 20 de Junho de 2011 Conquistas da Sociedade Brasileira

Leia mais

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Index (1990=100) Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas (NIR 2014 emissões 2012) Memorando sobre emissões de CO2e elaborado com base na submissão oficial

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/2016 Resumo de desempenho Fevereiro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No bimestre mês

Leia mais

Teleconferência de Resultados 2T16

Teleconferência de Resultados 2T16 Teleconferência de Resultados 2T16 Relações com Investidores São Paulo, 5 de Agosto de 2016 RESSALVA SOBRE DECLARAÇÕES FUTURAS Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são

Leia mais

BRASIL E A CRISE MUNDIAL

BRASIL E A CRISE MUNDIAL BRASIL E A CRISE MUNDIAL Ministro Guido Mantega maio 2009 1 Crise não acabou, talvez pior já tenha passado Consolidação do governo Obama e ações do G20 melhoram a CONFIANÇA Enxurrada de dinheiro do FED

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Fevereiro de Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Fevereiro de Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Fevereiro de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Economia Americana...Pág.3 Europa: Grexit? Ainda Não...Pág.4

Leia mais

Infraestrutura e Logística Reflexos na Competitividade

Infraestrutura e Logística Reflexos na Competitividade Infraestrutura e Logística Reflexos na Competitividade Enaex Agosto, 2013 Luciano Coutinho Presidente 1 Brasil apresenta fundamentos compatíveis com o crescimento sustentável de Longo Prazo País possui

Leia mais

Declaração de Rio Branco

Declaração de Rio Branco Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) Declaração de Rio Branco Construindo Parcerias e Garantindo Apoio para Florestas, o Clima e Meios de Vida Rio Branco, Brasil 11 de Agosto, 2014

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 As exportações paranaenses, em março, apresentaram aumento de +48,60% em relação a fevereiro. O valor exportado atingiu a US$ 1,490 bilhão, o mais

Leia mais

Guia do iniciante Para as negociações sobre mudanças climáticas da ONU

Guia do iniciante Para as negociações sobre mudanças climáticas da ONU Guia do iniciante Para as negociações sobre mudanças climáticas da ONU 28 de novembro de 2007 Este guia apresenta uma visão geral da arquitetura e dos tópicos que serão importantes durante e depois da

Leia mais

Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se

Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se Revisão ENEM 1. Observe a charge a seguir. Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura econômica mundial, pode-se concluir que a) a revolução técnico-científica tem redefinido

Leia mais

Conferência de Estocolmo 1972.

Conferência de Estocolmo 1972. Conferência de Estocolmo 1972. Conferência de Estocolmo (Suécia 1972):. Antecedentes: - Década de 1960: consciência da emergência do colapso ambiental provocado pela concentração industrial, urbanização,

Leia mais

O Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil (doravante denominado Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil (doravante denominado Ministério da Saúde) MEMORANDUM DE ENTENDIMENTO ENTRE O MINISTÉRIO DA SAÚDE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O SECRETARIADO DO PROGRAMA CONJUNTO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE HIV/AIDS (UNAIDS) PARA CONSTITUIÇÃO DO CENTRO INTERNACIONAL

Leia mais

Crise Financeira e Finanças Subnacionais em Perspectiva Comparada São Paulo, 2 de Abril de Rafael Barroso Economista, Banco Mundial

Crise Financeira e Finanças Subnacionais em Perspectiva Comparada São Paulo, 2 de Abril de Rafael Barroso Economista, Banco Mundial Crise Financeira e Finanças Subnacionais em Perspectiva Comparada São Paulo, 2 de Abril de 2014 Rafael Barroso Economista, Banco Mundial A crise internacional A crise internacional levou a uma forte desaceleração

Leia mais

Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008

Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008 Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento. Brasilia 7 de Maio de 2008 A Fonte das Informações O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). Estabelecido em 1988 por convênio

Leia mais

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas AdaPT AC:T Método para integração da adaptação às Alterações Climáticas no Setor do Turismo LNEC 4 de junho 2015 CATARINA GONÇALVES

Leia mais

Quadro I - Produção, Consumo, Comércio e Stock

Quadro I - Produção, Consumo, Comércio e Stock MERCADO INTERNACIONAL DE CEREAIS E AÇÚCAR INFORMAÇÃO MENSAL Ano: 20 Mês: Janeiro 1. Resumo Global Os preços internacionais dos grãos e oleaginosas aumentaram fortemente em Dezembro e novamente em Janeiro,

Leia mais

Grupo de Contabilidade Ambiental e Relatórios Sociais

Grupo de Contabilidade Ambiental e Relatórios Sociais Créditos de Carbono: emissão, comercialização e tratamento contábil a contabilidade tem um peso importante na tomada de decisão e tem havido progresso para reformar e redesenhar o sistema contábil, mas

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Dezembro de 2014 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial no Ano de 2014... 4 3.

Leia mais

Para Sempre Brasil. Audiência Pública Comissão de Minas e Energia Câmara dos Deputados (1)

Para Sempre Brasil. Audiência Pública Comissão de Minas e Energia Câmara dos Deputados (1) Para Sempre Brasil Audiência Pública Comissão de Minas e Energia Câmara dos Deputados 21.05.2014 2014 (1) 108 anos de desenvolvimento industrial e sustentável Hydro liderou a industrialização e modernização

Leia mais

Projetos de MDL. Porto Seguro, 15 de Agosto de Sustentabilidade a chave para o futuro

Projetos de MDL. Porto Seguro, 15 de Agosto de Sustentabilidade a chave para o futuro Projetos de MDL Porto Seguro, 15 de Agosto de 2008 Sustentabilidade a chave para o futuro Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro - BSMB Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro - BSMB Em 2005, BSMB iniciou suas atividades

Leia mais

Economia de Baixo Carbono: Oportunidade na reforma do sector da energia Maria da Graça Carvalho e Ana Pipio

Economia de Baixo Carbono: Oportunidade na reforma do sector da energia Maria da Graça Carvalho e Ana Pipio Introdução É fundamental adaptarmos o debate europeu e global sobre as alterações climáticas e a segurança energética à missão de construir uma sociedade de baixo carbono. A reforma do sector da é uma

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013 I - Resultados do mês As exportações brasileiras do

Leia mais

WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE MERCADOS DE CARBONO NA AMÉRICA LATINA. São Paulo Setembro - 2015

WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE MERCADOS DE CARBONO NA AMÉRICA LATINA. São Paulo Setembro - 2015 WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE MERCADOS DE CARBONO NA AMÉRICA LATINA São Paulo Setembro - 2015 A BIOFÍLICA ATUAÇÃO A Biofílica Investimentos Ambientais S.A. é a primeira empresa brasileira focada na gestão

Leia mais

Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil. Prof. Dr. Fernando Sarti

Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil. Prof. Dr. Fernando Sarti Reunião Mensal Plenária CIESP - Campinas Crise Internacional e Impactos sobre o Brasil Prof. Dr. Fernando Sarti NEIT-IE IE-UNICAMP fersarti@eco.unicamp. @eco.unicamp.br Campinas, 18 de fevereiro de 2009

Leia mais

Mineração e sua Importância na Economia Brasileira

Mineração e sua Importância na Economia Brasileira Mineração e sua Importância na Economia Brasileira 25 de novembro de 2010 2º CONGRESSO DE MINERAÇÃO DA AMAZÔNIA ANTONIO LANNES Área > 3 milhões Km² Brasil no Mundo Bangladesh Pop > 140 milhões Nigéria

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 04/2007 Cenário Moveleiro Número 04/2007 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia - UFRJ 1 2 3 Hipótese central apesar de haver melhoras nos indicadores de vulnerabilidade

Leia mais

O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil

O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 13 de Fevereiro de 14 Indicador IFO/FGV

Leia mais

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão Abril de 2014

Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão Abril de 2014 Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2015 Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão Abril de 2014 1 Cenário Econômico para 2015 Fim da crise financeira internacional

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Diretiva n.º 3/2017. Formação do preço da banda de regulação secundária

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Diretiva n.º 3/2017. Formação do preço da banda de regulação secundária 2006 Diário da República, 2.ª série N.º 20 27 de janeiro de 2017 PARTE E ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Diretiva n.º 3/2017 Formação do preço da banda de regulação secundária O Manual de

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T10

Apresentação de Resultados 2T10 Apresentação de Resultados 2T10 Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações

Leia mais

Nova queda do PIB não surpreende mercado

Nova queda do PIB não surpreende mercado Nova queda do PIB não surpreende mercado Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) nesta primeira semana de março mostram a tendência

Leia mais

Desemprego da Construção em máximo histórico

Desemprego da Construção em máximo histórico Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 62 Agosto

Leia mais

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 Autoras: Camila Quintão Moreira Fabiana Alves Thaíse de Oliveira Souza Porto Alegre 2016 INTRODUÇÃO

Leia mais

Relatório Comparações internacionais. Julho 2014

Relatório Comparações internacionais. Julho 2014 Relatório Comparações internacionais Julho 2014 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS O objetivo deste relatório é apresentar alguns indicadores que permitam a comparação do desempenho econômico-financeiro do mercado

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.6.2016 COM(2016) 395 final 2016/0184 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à celebração, em nome da União Europeia, do Acordo de Paris adotado no âmbito da Convenção-Quadro

Leia mais

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Garo Batmanian Especialista Senior de Meio Ambiente Setembro 28, 2011 Banco Mundial ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Grande Consumidor

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA AULA 5 Prof. Wellington www.maestrocarreira.com.br 1 RESULTADO DO SIMULADO 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 ASSEMBLÉIA DE SÓCIOS Algumas normas e certificações

Leia mais

Cidades Brasileiras e Emissões de Gases de Efeito Estufa

Cidades Brasileiras e Emissões de Gases de Efeito Estufa Cidades Brasileiras e Emissões de Gases de Efeito Estufa Carlos Rittl, Dr. Observatório do Clima Junho de 2014 Sumário Aspectos Críticos Caso: Município de São Paulo Exemplos: iniciativas Aspectos Críticos

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC2020/2030) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 O Programa

Leia mais

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 ECONOMIA SEGUE PARALISADA PAIS NÃO ENFRENTOU SUAS DIFICULDADES DE FORMA ADEQUADA AMBIENTE AFETADO POR INCERTEZAS ECONÔMICAS E DIFICULDADES

Leia mais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo 2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo André Alvim de Paula Rizzo Secretário Executivo da CAMEX Confederação Nacional da Indústria - CNI Brasília, 12 de

Leia mais

Convergência Regulatória Brasil Estados Unidos. Mauro Laviola Vice-Presidente da AEB

Convergência Regulatória Brasil Estados Unidos. Mauro Laviola Vice-Presidente da AEB Mauro Laviola Vice-Presidente da AEB Definições É uma forma de fazer com que requisitos regulatórios ou padrões privados de diferentes países convirjam e sejam considerados harmonizados, equivalentes ou

Leia mais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais: Fundação Estadual do Meio Ambiente Estrutura da apresentação Contexto Brasileiro Plano de Energia e Mudanças Climáticas Plataforma Clima Gerais Índice

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Suínos

Balanço 2016 Perspectivas Suínos Suínos 137 138 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 EXPECTATIVAS DE QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO O abastecimento doméstico de milho a preços equilibrados está garantido para o próximo ano.

Leia mais

O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil?

O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil? O que é o mercado de carbono e como ele opera no Brasil? Fernando B. Meneguin 1 O crédito de carbono é um certificado eletrônico que é emitido quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito

Leia mais

Ambiente e desenvolvimento

Ambiente e desenvolvimento Ambiente e desenvolvimento ESTUDOS AVANÇADOS 14 (39), 2000 75 Mudanças climáticas e desenvolvimento JOSÉ GOLDEMBERG UMA INDICAÇÃO que evidencia o progresso atingido por uma cidade ou região é a ausência

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O DÓLAR EM 2015

PERSPECTIVAS PARA O DÓLAR EM 2015 PERSPECTIVAS PARA O DÓLAR EM 2015 26 de março de 2015 Lígia Pedrozo Heise Inteligência de Mercado Aviso Legal A negociação de derivativos, tais como futuros, opções e swaps pode não ser adequada para todos

Leia mais

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Reunião de Diretoria e Conselhos da Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Secretária de Comércio Exterior Ministério da Indústria, Comércio Exterior

Leia mais

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP Campinas (SP) 29 de julho de 2009 1 CIESP Campinas - 29/07/09 Crise de 2008 breve histórico Início:

Leia mais

HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO

HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO HISTÓRICO DO AMBIENTALISMO São vários os eventos relacionados ao meio ambiente, podendo destacar os principais: 1925 Protocolo de Genebra Proibição do emprego na Guerra de gases asfixiantes, tóxicos ou

Leia mais

Relatório Comparações. Fevereiro 2016

Relatório Comparações. Fevereiro 2016 Relatório Comparações internacionais Fevereiro 2016 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS O objetivo deste relatório é apresentar alguns indicadores que permitam a comparação do desempenho econômico-financeiro do

Leia mais

Relatório Comparações. Janeiro 2016

Relatório Comparações. Janeiro 2016 Relatório Comparações internacionais Janeiro 2016 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS O objetivo deste relatório é apresentar alguns indicadores que permitam a comparação do desempenho econômico-financeiro do mercado

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/124/

Leia mais

Relatório Mensal de Câmbio e Macroeconomia. Abril/15 INTL FCStone Inc.

Relatório Mensal de Câmbio e Macroeconomia. Abril/15 INTL FCStone Inc. Relatório Mensal de Câmbio e Macroeconomia Abril/15 INTL FCStone Inc. Aviso Legal A negociação de derivativos, tais como futuros, opções e swaps pode não ser adequada para todos os investidores. A negociação

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 As exportações paranaenses, em janeiro, apresentaram queda de -23,15% em relação a dezembro/15. O valor exportado atingiu a US$ 871 milhões, ficando,

Leia mais

Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012

Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012 Linhas de Financiamento Veículos Elétricos Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012 Agenda Indústria Automotiva Drivers para difusão Situação atual Linhas do BNDES Indústria Automotiva

Leia mais