Relatório Mensal de Câmbio e Macroeconomia. Abril/15 INTL FCStone Inc.
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- Armando Sequeira Botelho
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1 Relatório Mensal de Câmbio e Macroeconomia Abril/15 INTL FCStone Inc.
2 Aviso Legal A negociação de derivativos, tais como futuros, opções e swaps pode não ser adequada para todos os investidores. A negociação de derivativos envolve riscos substanciais de perda, e você deve compreender completamente esses riscos antes de negociar. Resultados financeiros passados não são necessariamente indicativos de desempenho futuro. Todas as referências à negociação de futuros/opções são feitas exclusivamente em nome da INTL FCStone. Todas as referências à execução de swaps e swaps bilaterais são feitas exclusivamente em nome da INTL FCStone. A INTL FCStone realizará o clearing de swaps quando for aplicável. Swaps estão disponíveis somente para contrapartes elegíveis. Este material não deve ser interpretado como uma solicitação de estratégias de negociação e/ou serviços de negociação prestados pela INTL FCStone observados nesta apresentação. A INTL FCStone não é responsável por qualquer redistribuição deste material por terceiros, ou quaisquer decisões comerciais tomadas por pessoas às quais este material não se destina. As informações contidas neste documento foram obtidas de fontes que acreditados ser de confiança, mas não há garantias quanto à sua exatidão. Entre em contato com o pessoal designado da INTL FCStone para consultoria específica em negociações que atendam às suas preferências comerciais. Estes materiais representam as opiniões e pontos de vista do autor, e não necessariamente refletem os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela INTL FCStone. Todas as declarações de previsões feitas dentro desse material representam as opiniões do autor, salvo indicação do contrário. Informações factuais tomadas como confiáveis foram usadas para formular estas declarações de opinião, e nós não podemos garantir a exatidão e integridade das informações que estão sendo invocadas. Dessa forma, estas declarações não refletem necessariamente os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela INTL FCStone. Todas as previsões de condições de mercado são inerentemente subjetivas e especulativas, e resultados reais e previsões subsequentes podem variar significativamente em relação a essas previsões. Nenhuma garantia é feita de que essas previsões serão alcançadas. Todos os exemplos são fornecidos apenas para fins ilustrativos, e não significam que nenhuma pessoa poderá ou terá probabilidade de conseguir lucros ou perdas similares àqueles dos exemplos. A reprodução ou o uso em qualquer formato sem autorização são proibidos. Todos os direitos reservados. 2
3 Mercado financeiro cenário geral 3
4 Moedas Evolução das principais moedas (var. 30 dias) Evolução das principais moedas (var. anual) Reino Unido Suécia Taiwan México Dinamarca Euro Japão Austrália Singapura África do Sul Coreia do Sul Nova Zelândia Canadá Suíça Noruega Brasil 0,71 0,83 1,5 1,62 1,82 1,83 1,95 2,13 3,03 3,61 3,95 4,07 4,79 5,4 6,7 Brasil Suécia Noruega Euro Dinamarca Austrália Japão México África do Sul Reino Unido Nova Zelândia Canadá Suíça Singapura Coreia do Sul 7,46 Taiwan -15,98-15,19-11,66-10,3-10,19-9,1-7,8-7,07-5,45-4,5-3,58-2,74-0,05-0,04 0,01 1,17 Evolução das principais moedas (var. 2015) Brasil -12,01 Dinamarca -11,26 Zona do Euro -11,05 Suécia -9,11 Canadá -4,66 Austrália -4,55 Reino Unido -4,13 Noruega -3,84 África do Sul -3,3 México -2,77 Singapura -1,79 Nova Zelândia -1,63 Coreia do Sul Japão Taiwan Suíça 0,21 0,64 1,55 4,01 Fonte: Bloombeg * Valores atualizados no dia 16/abril A tendência de enfraquecimento do dólar nos últimos 30 dias foi generalizada e o real liderou entre as divisas que mais se fortaleceram. Contudo, no acumulado de 2015 e na comparação com um ano atrás a moeda brasileira ainda apresenta as maiores perdas. 4
5 Moedas Fonte: Thomson Reuters O Dollar Index, que mede o desempenho de uma cesta de seis moedas em comparação ao dólar, recuou 2,2% nos últimos 30 dias, mas ainda assim acumula alta de 8,2% desde o início do ano. 5
6 Moedas Fonte: Thomson Reuters * Valores atualizados no dia 16/abril Muitas moedas apresentaram apenas valorização marginal frente ao dólar nos últimos 30 dias. 6
7 Mercado acionário Fonte: Thomson Reuters Destaca-se a forte alta da bolsa de Hang Seng provocada por arbitragem favorável em relação a Shangai e pela ação de especuladores. 7
8 Mercado de commodities Fonte: Bloomberg *Valores coletados em 17/abr, com os mercados em operação. Fonte: Thomson Reuters Em geral a queda do dólar nos últimos 30 dias favoreceu uma recuperação das cotações das commodities. Destaca-se a forte alta do petróleo, ligada também a questões de oferta e demanda. 8
9 Juros Fonte: Thomson Reuters/Bloomberg Dados desfavoráveis dos EUA reduziram apostas na magnitude da alta dos juros dos EUA, o que se reflete na queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro nas últimas semanas. 9
10 Juros (Brasil-EUA) Diferencial de Taxa de Juros - 12 Meses 10.80% Volatilidade Implícita - 6 Meses % 10.40% 10.20% % % 9.60% 9.40% % out 20-nov 20-dez 20-jan 20-fev 20-mar 9.00% 14-nov 16-dez 15-jan 16-fev 18-mar abr Fonte: Bloomberg Com a redução das incertezas no cenário político e o ambiente externo mais tranquilo, nos últimos 30 dias foi observada redução da volatilidade implícita da taxa de câmbio brasileira, o que deixa as aplicações financeiras no mercado brasileiro mais atrativas. Isso contribui para pressionar o dólar para baixo. 10
11 Brasil 11
12 Projeções Boletim Focus Fonte: Bacen O último Boletim Focus mostra que o mercado projeta retração de 1% do PIB em 2015 e inflação de 8,13% ao final do ano. Os gráficos deixam clara a piora das expectativas para as principais variáveis macroeconômicas. 12
13 Risco país Fonte: Ipeadata Desde meados de março observa-se redução das preocupações com a crise política e econômica brasileira, o que se reflete em queda do risco país. 13
14 Mercado de trabalho Fonte: CAGED Apesar de a alta da taxa de desemprego ser normal no primeiro trimestre, a magnitude do aumento de março, quando a taxa passou de 5,3% para 5,9%, foi maior do que o normal Taxa de desemprego - Brasil (%) Fonte: IBGE 14
15 Variaçao anual (%) PIB - Brasil 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00 PIB crescimento anual 7,53 6,09 5,71 5,17 4,31 3,96 3,16 2,66 1,31 1,15-0,33 2,73 2,70 1,80 1,00 0,10-1,01 Fonte: Bacen Obs: Números de 2014, 2015 e 2016 são estimativas. O PIB de 2014 cresceu apenas 0,10%. Para 2015 o último Boletim Focus projetava retração de 1,01% da economia. 15
16 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 Inflação Fonte: FGV IPCA acumulado 12 meses preços administrados e livres A leitura do IPCA de março ficou em 1,32%, com destaque para o impacto de 0,71 p.p. do aumento do preço da energia elétrica. O acumulado em 12 meses avançou de 7,70% para 8,13%, puxado pela alta dos preços monitorados, menos sensíveis ao aumento dos juros. 16,00% 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Monitorados Livres Total Fonte: IBGE 16
17 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 milhões de US$ Fluxo cambial Período Saldo do Fluxo Cambial Brasileiro (US$ milhões)* Conta Comercial Conta Financeira Fluxo Cambial Abr Jan-Abr Abr Jan-Abr *valores referentes ao acumulado até a última sexta- feira O mês de março registrou fluxo cambial positivo em US$ 2 bilhões e em abril a entrada de dólares superava a saída em US$ 969 milhões até o dia 10. Evolução do saldo do Fluxo Cambial e das atuações do BC no mercado à vista (2.500) (7.500) (12.500) (17.500) Fonte: Bacen 17
18 jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 Setor Externo Balança comercial acum. 12 meses - Brasil (US$ bilhões) Saldo comercial (eixo dir.) Exportação Importação Março registrou superávit comercial de US$ 458 milhões, insuficiente, todavia, para reverter o déficit recente, que no acumulado em 12 meses é de US$ 3,42 bi. As exportações do primeiro trimestre retraíram 13,7%, com destaque para a queda do valor exportado do minério de ferro (-45,5%), soja em grão (-43%) e da carne bovina (- 26,1%). Ao longo do ano poderemos observar, todavia, uma melhora do saldo comercial brasileiro, como resultado principalmente de uma redução das importações, resultante do dólar mais caro e da retração da economia. Fonte: MDIC/Bacen 18
19 Setor Externo Fonte: Bacen No final de março foi divulgado o balanço de pagamentos de fevereiro, que mostrou redução do déficit brasileiro em transações correntes, que totalizou US$ 6,88 bi (vs. US$ 10,66 bi em janeiro). A entrada de US$ 7,57 bi pela conta capital e financeira foi mais do que suficiente para compensar este déficit. 19
20 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 % PIB jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 % PIB Contas públicas Dívida Líquida Dívida Bruta 65, Mensal Acum. 12 meses ,32-30 (50) Fonte: Bacen Déficit nominal (% PIB) 7,34 Após alívio em janeiro, fevereiro foi mais um mês onde o setor público consolidado registrou déficit primário (gastou mais do que arrecadou). O superávit primário é necessário para o pagamento dos juros da dívida. Sem ele ocorre aumento da dívida pública, o que é mal visto pelas agências de classificação de risco. 20
21 Ameaça de racionamento Situação dos principais reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste (% da capacidade) 100, ,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: ONS Obs: Valor de abr/15 refere-se à situação do dia 16/abr A energia armazenada nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste subiu de 20,58% em fevereiro para 28,54% em março. No dia 16/abr a situação havia melhorado mais um pouco, com a capacidade utilizada chegando a 31,47%. Contudo, ainda assim este é o menor patamar da série disponibilizada (desde 1996), inferior até mesmo ao patamar de 2001, ano do racionamento. 21
22 EUA 22
23 Mercado de trabalho EUA Fonte: Departamento do Trabalho O relatório do mercado de trabalho dos EUA sobre o mês de março veio muito pior do que o esperado, ao mostrar a criação líquida de 126 mil vagas (vs. 250 mil esperadas). Os números de janeiro e fevereiro foram revisados para baixo. Os dados provocaram alívio da força altista do dólar. 23
24 Indicadores EUA A produção industrial dos EUA retraiu 0,6% em março, na comparação com o mês anterior. A queda era esperada, mas foi maior do que o previsto pelo mercado. Foi a maior retração mensal desde agosto de 2012, o que contribui para reduzir apostas numa alta dos juros do Fed em junho. Fonte: Fed e Departamento do Comércio 24
25 Indicadores EUA Fonte: Departamento do Comércio Embora a inflação ao consumidor nos EUA siga em campo negativo, a desagregação do índice sugere fortalecimento da economia e alta do nível de preços. O núcleo da inflação, que exclui o preço de energéticos e alimentos, inclusive avançou em março, passando de 1,7% para 1,8% na comparação anual. 25
26 China 26
27 Indicadores China Dados da economia chinesa continuam mostrando desaceleração do gigante asiático. O PIB chinês do primeiro trimestre avançou 7% em termos anualizados vs. 7,3% no trimestre anterior. A produção industrial caiu 0,6% em março, frustrando expectativas e derrubando o resultado acumulado em 12 meses para uma expansão de 5,6%. Fonte: NAS 27
28 Zona do Euro 28
29 Indicadores Zona do Euro Fonte: Eurostat O programa de estímulos da Zona do Euro, onde o Banco Central Europeu passou a colocar 60 bilhões no mercado todos os meses, segue trazendo esperança de recuperação para o bloco. Assim como em fevereiro, em março a deflação da região voltou a diminuir, passando agora a -0,1% a.a. 29
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