NOÇÕES DE DIREITO PENAL

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1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL 268 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS POR ASSUNTOS Edição junho 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 Lei dos Direitos Autorais). Site: emmentalapostilas.com.br Facebook: Emmental Apostilas

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3 SUMÁRIO 1. DIREITO PENAL E PODER PUNITIVO PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI PENAL CRIME Conceito e classificação Culpabilidade Concurso de crimes Erro Exclusão de Ilicitude IMPUTABILIDADE PENAL CONCURSO DE PESSOAS PENAS: 7.1. Espécies de penas; 7.2. Cominação das penas; 7.3. Aplicação das Penas; 7.4. Suspensão condicional da pena; 7.5. Livramento condicional; 7.6. Efeitos da condenação AÇÃO PENAL PUNIBILIDADE E CAUSAS DE EXTINÇÃO CRIMES CONTRA A PESSOA CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GABARITO... 57

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5 NOÇÕES DE DIREITO PENAL 1 DIREITO PENAL E PODER PUNITIVO * Ver questões abordadas no Tópico 2 Princípios Aplicáveis ao Direito Penal. 2 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL 1. [Agente de Polícia-(C1)-(CE)-(NS)-PC-PE/2016-UnB].(Q.41) Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro, assinale a opção correta. a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir. c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas. e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir. 2. [Agente-(Pr. Objetiva)-(NS)-PC-SC/2014-ACAFE].(Q.31) Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, é correto afirmar, exceto: a) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos. b) O princípio da intervenção mínima preconiza que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. c) O princípio da lesividade proíbe a incriminação de uma conduta que exceda o âmbito do próprio autor. d) O princípio da adequação social restringe a abrangência do tipo penal, limitando sua interpretação e dele excluindo as condutas consideradas socialmente adequadas e aceitas pela sociedade. e) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser estendidas aos sucessores. 3. [Escrivão-Investigador-(NS)-(TP)-PC-MT/2014-Funcab].(Q.65) O princípio da fragmentariedade do Direito Penal significa: a) que, uma vez escolhidos aqueles bens fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que os ofendem, esses bens passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo Direito Penal. b) que o legislador valora as condutas, cominando-lhes penas que variam de acordo com a importância do bem a ser tutelado. c) que apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal não será considerada típica se for socialmente adequada ou reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente condicionada. d) que as proibições penais somente se justificam quando se referem a condutas que afetem gravemente direitos de terceiros. e) quando a lei é a única fonte do Direito Penal quando se quer proibir ou impor condutas sob a ameaça de sanção. 5

6 4. [Investigador de Polícia I-(NS)-(C1)-(PA)-PC-MG/2014-Fumarc].(Q.22) Quanto aos princípios constitucionais de natureza penal, NÃO é correto o que se afirma em: a) As penas no Brasil têm caráter preventivo e retributivo. b) A obrigação de reparar o dano produzido pelo crime não pode se estender aos familiares do preso, sob forma de sucessão. c) O princípio constitucional da responsabilidade pessoal significa que a pena não pode passar da pessoa do condenado. d) O princípio da proporcionalidade significa que a pena deve ser proporcional ao crime, ou seja, guardar equilíbrio entre a infração praticada e a sanção imposta. 5. [Oficial de Cartório Policial-(6ª Classe)-(NS)-(VA)-PC-RJ/2013-IBFC].(Q.76) O princípio da reserva legal constitui-se na garantia individual de que o poder de punir do Estado em matéria penal será exercido nos limites da norma positivada, permitindo a criação de tipos penais incriminadores e a instituição de penas por intermédio de: a) Qualquer espécie normativa, desde que elaborada em observância ao regular processo administrativo ou legislativo. b) Lei ordinária e medida provisória, já que esta última também possui força de lei até que seja submetida a regular processo legislativo. c) Decreto legislativo, já que são funções exclusivas do Poder Legislativo a criação de direito novo, a imposição de obrigações de caráter geral e a definição de sanções jurídicas. d) Decreto-lei, regularmente elaborado no exercício do poder administrativo-normativo do chefe do Poder do Executivo, já que o ato de legislar encontra-se no feixe de atribuições típicas deste Poder. e) Lei em sentido estrito, entendida esta como a espécie normativa em regular processo legislativo levado a efeito no âmbito do Poder Legislativo. 6. [Oficial de Cartório Policial-(6ª Classe)-(NS)-(VA)-PC-RJ/2013-IBFC].(Q.77) O princípio de humanidade consubstanciase na ideia de que o direito penal deve pautar-se na benevolência, de forma a tratar dignamente aquele que comete um fato delituoso, visto que, apesar de ter infringido a norma penal, é pessoa humana como qualquer outra. Sendo assim, podermos afirmar corretamente que: a) A pena de morte confronta o princípio da humanidade, sendo vedada no ordenamento jurídico brasileiro de forma absoluta. b) O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o princípio da humanidade, por isso é permitido no ordenamento jurídico brasileiro. c) Ao condenado, durante a execução da pena, pode ser imposta a obrigação de realizar trabalhos forçados, desde que se garanta o benefício da remissão penal. d) A imposição de castigos corporais ao preso provisório não se caracteriza como licitude, visto que o princípio da humanidade aplica-se apenas aos definitivamente condenados. e) Constitui-se pena degradante, por violar o direito à liberdade de ir e vir do condenado, a imposição de penas restritivas de direitos consistentes na proibição de frequentar determinados lugares e limitação de fim de semana. 7. [Oficial de Cartório Policial-(6ª Classe)-(NS)-(VA)-PC-RJ/2013-IBFC].(Q.78) O princípio da responsabilidade pessoal, conquista do direito penal moderno, limita a imposição da responsabilização penal àquele que: a) Tenha praticado o núcleo do tipo penal, afastando a possibilidade de punição daquele que de qualquer forma concorreu para a prática do crime. b) Guarde qualquer vínculo subjetivo com o autor do delito, desde que tenha tomado ciência prévia ou posterior de que o fato criminoso seria ou foi por este praticado. c) Seja considerado autor, coautor ou participe do crime, impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso possam sofrer consequências penais dele decorrentes. d) Tenha atuado na consecução do crime, sendo ressalvada a hipótese de incapacidade ou morte do autor, em que se permite a imposição de responsabilidade penal aos seus sucessores legais. e) Exclusivamente ao executor do núcleo do tipo penal incriminador. 6

7 3 INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1. [Escrivão de Polícia-(C3)-(CE)-(NS)-PC-PE/2016-UnB].(Q.41) Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética, a) a lei penal mais grave não poderá ser aplicada: o ordenamento jurídico não admite a novatio legis in pejus. b) a lei penal menos grave deverá ser aplicada, já que o crime teve início durante a sua vigência e a legislação, em relação ao tempo do crime, aplica a teoria da atividade. c) a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime. d) a aplicação da pena deverá ocorrer na forma prevista pela nova lei, dada a incidência do princípio da ultratividade da lei penal. e) a aplicação da pena ocorrerá na forma prevista pela lei anterior, mais branda, em virtude da incidência do princípio da irretroatividade da lei penal. 2. [Inspetor-(1ª Classe)-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V2)-AESP-PC-CE/2015-Vunesp].(Q.44) Nos termos do Código Penal e em relação à territorialidade, é correto afirmar que, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada a) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e as embarcações estiverem em porto ou mar territorial do Brasil. b) será aplicada a lei brasileira se as embarcações estiverem em porto brasileiro, mas é vedada a aplicação da lei brasileira se as embarcações estiverem em mar territorial do Brasil. c) não se aplica a lei brasileira ao crime cometido a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, ainda que aquelas estejam em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. d) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional, sendo vedada a aplicação da lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo correspondente. e) é vedada a aplicação da lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo correspondente e se as embarcações estiverem em mar territorial do Brasil. 3. [Escrivão-(1ª Classe)-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V2)-AESP-PC-CE/2015-Vunesp].(Q.43) O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática de tal crime à pena de oito anos de reclusão. A condenação já transitou em julgado. Na hipótese do crime de aborto, com o consentimento da gestante, deixar de ser considerado crime por força de uma lei que passe a vigorar a partir de 02 de fevereiro de 2015, assinale a alternativa correta no tocante à consequência dessa nova lei à condenação imposta ao indivíduo B. a) A nova lei só irá gerar algum efeito sobre a condenação do indivíduo B se prever expressamente que se aplica a fatos anteriores. b) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, contudo só fará cessar a execução persistindo os efeitos penais da sentença condenatória, tendo em vista que esta já havia transitado em julgado. c) Não haverá consequência à condenação imposta ao indivíduo B visto que já houve o trânsito em julgado da condenação. d) A nova lei só seria aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B se a sua entrada em vigência ocorresse antes de 01 de fevereiro de e) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 4. [Escrivão-(1ª Classe)-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V2)-AESP-PC-CE/2015-Vunesp].(Q.44) Na data de 03 de outubro de 2014, na cidade de Aquiraz CE, o indivíduo B efetuou dois disparos de arma de fogo contra a pessoa C, que foi socorrida no Hospital mais próximo. A pessoa C foi posteriormente transferida para um Hospital na cidade de Fortaleza CE, local em que faleceu na data de 09 de outubro de 2014, em decorrência dos disparos de arma de fogo efetuados pelo indivíduo B na cidade de Aquiraz CE. Assinale a alternativa correta em relação ao lugar e tempo do crime praticado pelo indivíduo B, segundo o previsto no Código Penal. a) Considera-se o lugar do crime aquele em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza CE; e o tempo do crime o dia 09 de outubro de b) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza CE; e o tempo do crime, o dia 09 de outubro de

8 c) Considera-se o lugar do crime aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz CE; e o tempo do crime, o dia 09 de outubro de d) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza CE; e o tempo do crime, o dia 03 de outubro de e) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza CE; e o tempo do crime, tanto o dia 03 quanto o dia 09 de outubro de [Escrivão-(1ª Classe)-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V2)-AESP-PC-CE/2015-Vunesp].(Q.45) No que diz respeito à contagem de prazo no Código Penal, assinale a alternativa correta. a) O dia do começo é irrelevante no cômputo do prazo. b) O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. c) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo. d) Inicia-se o cômputo do prazo dois dias após o dia do começo. e) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo nas hipóteses de crime contra a vida. 6. [Investigador de Polícia I-(NS)-(C1)-(PA)-PC-MG/2014-Fumarc].(Q.23) Sobre a Lei Penal, é CORRETO afirmar que a) não retroage, salvo para beneficiar o réu. b) não retroage, salvo se o fato criminoso ainda não for conhecido. c) retroage, salvo disposição expressa em contrário. d) retroage, se ainda não houver processo penal instaurado. 7. [Escrivão-Investigador-(NS)-(TP)-PC-MT/2014-Funcab].(Q.59) Na abolitio criminis temporária ou na vacatio legis indireta: a) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de causa de escusa absolutória. b) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de causa de exclusão da culpabilidade. c) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que a conduta não é típica se praticada nesse período. d) os efeitos da norma incriminadora não são suspensos, de modo que a norma possui aplicação integral neste período. e) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de causa de exclusão de licitude. 8. [Escrivão-(NM)-(PM02)-(M)-(TT)-PC-RO/2014-Funcab].(Q.57) O artigo 3 do Código Penal dispõe: a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. O referido artigo prevê o fenômeno da: a) coculpabilidade. b) tipicidade conglobante. c) retroatividade da lei. d) abolitio criminis. e) ultra-atividade da lei. 9. [Escrivão-(3ª Cat.)-(PS03-P)-(NS)-(T)-PC-ES/2013-Funcab].(Q.48) O marinheiro Jonas matou seu colega de farda a bordo do navio-escola NE Brasil, da Marinha Brasileira, quando o navio estava em águas sob soberania do Japão. Assim: a) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da territorialidade. b) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio do pavilhão. c) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da justiça universal. d) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da defesa. e) a lei penal japonesa será aplicada ao caso, em razão do crime ter ocorrido em águas sob soberania do Japão. 10. [Perito Criminal-(3ª Cat.)-(PS06-P)-(NS)-(M)-PC-ES/2013-Funcab].(Q.41) Aplica-se a lei penal brasileira: a) apenas aos crimes cometidos no território nacional. b) a todos os crimes praticados no território nacional e aos praticados em território estrangeiro por brasileiros ou agentes domiciliados no Brasil. c) aos crimes praticados em território estrangeiro, lá não julgados, e cujo agente se encontre no território nacional. d) a todos os crimes, praticados em território nacional ou estrangeiro, cujo agente for brasileiro nato ou naturalizado. e) aos crimes cometidos em território estrangeiro contra o patrimônio de autarquia municipal. 8

9 GABARITOS (268 QUESTÕES) 2 PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL C E A B E B C 3 INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI PENAL C A E D B A C E A E D D C A E 4 CRIME QUESTÃO CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO Gabarito: (d) A alternativa (d) está incorreta uma vez que não é qualquer conduta, pois ato ilícito penal é tipificado pelo Direito Penal, ou seja, só pratica o ato ilícito penal gerador da responsabilidade penal o indivíduo que contraria o tipo penal específico. Vale lembrar que tipo penal é a descrição legal de uma conduta definida como crime. Quem diz que um fato é crime e estabelece uma pena para a prática deste é o legislador. QUESTÃO 2 Gabarito: (e) A alternativa (e) está correta, isso porque sujeito passivo é o titular do bem jurídico protegido pela lei penal violada por meio da conduta criminosa. Pode ser denominado de vítima ou de ofendido, e divide-se em duas espécies: I. Sujeito passivo constante, mediato, formal, geral, genérico ou indireto: é o Estado, pois a ele pertence o direito público subjetivo de exigir o cumprimento da legislação penal. Figura como sujeito passivo de todos os crimes, pois qualquer violação da lei penal transgride interesse a ele reservado pelo ordenamento jurídico. Exemplo: em um crime de homicídio, ainda que a vítima direta seja a pessoa privada da sua vida, o Estado também foi ofendido, haja vista que a ele convém não sejam praticados crimes. II. Sujeito passivo eventual, imediato, material, particular, acidental ou direto: é o titular do bem jurídico especificamente tutelado pela lei penal. Exemplo: o proprietário do carro subtraído no crime de furto. O Estado sempre figura como sujeito passivo constante. Além disso, pode ser sujeito passivo eventual, tal como ocorre nos crimes contra a Administração Pública. A pessoa jurídica pode ser vítima de diversos delitos, desde que compatíveis com a sua natureza. Da mesma forma, há diversos crimes que podem ser praticados contra incapazes, e inclusive contra o nascituro, como é o caso do aborto. 57

10 É também possível existência de sujeito passivo indeterminado. é o que ocorre nos crimes vagos, aqueles que têm como vítima um ente destituído de personalidade jurídica. QUESTÃO 3 Gabarito: (a) A alternativa (a) está correta. O objeto jurídico é o valor que o direito busca proteger e foi violado pela prática do crime em questão. O criminoso não gera o objeto jurídico, ele o viola, é importante ressaltar que o crime é justamente o que atinge o objeto, e não ele próprio. No caso de um homicídio, por exemplo, o objeto jurídico protegido pela norma penal é a vida não o homicídio em si. Já o objeto material, por sua vez, é um pouco menos abstrato do que o objeto jurídico, pois ele é definido dentro de cada norma penal. Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito, o objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime. No caso de ser uma pessoa que foi atingida pelo crime, o objeto material é chamado de vítima, pois ela própria é a sofredora da infração de determinada norma. É importante observar que o objeto material não trata de um valor moral ou ético, mas de uma coisa ou pessoa que protagoniza o sofrimento do crime. QUESTÃO 4 Gabarito: (c) Para entendimento da tipicidade, faz-se necessário a diferenciação de tipo e tipicidade : Fato típico, em um conceito formal, é a descrição de uma conduta considerada proibida, para qual se estabelece uma sanção. Um fato típico é aquele que se adequa a essa descrição, assim, não se deve confundir o tipo com a tipicidade. O tipo é a fórmula que pertence à lei, enquanto a tipicidade pertence à conduta. Um fato típico é uma conduta humana, por isso prevista na norma penal. Tipicidade é a qualidade que se dá a esse fato. Tipo penal é o próprio artigo da lei. Fato típico é inerente a norma penal. Típica é a conduta que apresenta característica específica de tipicidade (atípica a que não apresenta); tipicidade é a adequação da conduta a um tipo; tipo é a fórmula legal (descrita no código penal e leis extravagantes) que permite averiguar a tipicidade da conduta. O juiz comprova a tipicidade comparando a conduta particular e concreta com a individualização típica, para ver se adéqua ou não a ela. Este processo mental é o juízo de tipicidade que o juiz deve realizar. Desta forma, a tipicidade é composta de duas partes: a) tipicidade formal b) tipicidade material Na tipicidade formal devem se fazer presentes: a conduta, o resultado naturalístico (nos crimes materiais), o nexo de causalidade e a relação de tipicidade. A tipicidade material, por sua vez, exige duas valorações: I. da conduta; II. do resultado jurídico. Conduta materialmente típica é a que cria (ou incrementa) um risco proibido relevante. Resultado jurídico materialmente típico é o concreto, transcendental, grave, intolerável, objetivamente imputável ao risco criado e que esteja no âmbito de proteção da norma. 58

11 QUESTÃO 5 AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS) Gabarito: (c) A alternativa (c) está correta de acordo com a doutrina: I. crime de dano é necessário que ocorra uma efetiva destruição, a um bem jurídico penalmente protegido; II. crime material exige resultado, modificação do mundo externo ou lesão a bem jurídico. Exemplo homicídio, o qual exige o corpo; III. crime instantâneo consuma-se no exato momento em que é cometido. Exemplos: homicídio, furto, lesão corporal; IV. crime de efeitos permanentes é o crime que se perpetua no tempo. Enquanto perdurar a ação do criminoso caberá a prisão em flagrante. Exemplo: sequestro, redução a condição análoga a de escravo, subtração de incapaz, extorsão mediante sequestro B D C A E B B D A E B A C A D D QUESTÃO 22 Gabarito: (b) O crime culposo é o antônimo do doloso. Pode ser conceituado como uma conduta voluntária que produziu um resultado ilícito previsível, porém não desejado, sendo que com atenção este poderia ter sido evitado. Sendo elementos do crime culposo: I. a conduta voluntária (irresponsável, leviana, antissocial); II. inobservância do dever de cuidado; III. tipicidade (poucos os tipos culposos previstos na lei penal); IV. previsibilidade objetiva (possibilidade de prever o resultado, usando o homem médio como parâmetro); V. nexo-causal (ligação entre a conduta irresponsável e o resultado); VI. ausência de intenção; VII. resultado (lesão a um bem jurídico/modificação do mundo externo) A B B B B A C C D C D C QUESTÃO 35 Gabarito: (e) A alternativa (e) está correta, pois a jurisprudência pacífica do STJ e do STF é de que o crime de furto se consuma no momento em que o agente se torna possuidor da coisa subtraída, ainda que haja imediata perseguição e prisão, sendo prescindível (dispensável) que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima. STJ. 6ª Turma. REsp /RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 18/11/ A A C E D E A C C B D A B B E 59

12 C A D E A D C C C QUESTÃO CONCURSO DE CRIMES 4.4 ERRO 4.5 EXCLUSÃO DE ILICITUDE Gabarito: (e) A alternativa (e) está correta nos termos do artigo 23 do CP. QUESTÃO 61 Gabarito: (c) A alternativa (c) está correta nos termos do artigo 23 do CP D E C B D E D C B D A D A B C C A E 5 IMPUTABILIDADE PENAL QUESTÃO 1 Gabarito: (d) A alternativa (d) está correta nos termos do artigo 22 do CP. 60

13 QUESTÃO 2 AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS) Gabarito: (c) A alternativa (c) está correta uma vez que, segundo o artigo 26 do CP: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. estes são os inimputáveis. Lembrando, também, dos semi-inimputáveis incapacidade parcial de entender a ilicitude ou de determinar-se de acordo com o entendimento de ilicitude com previsão no parágrafo único do mesmo artigo: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. estes são semi-imputáveis. (PROCESSO PENAL) > E ainda de acordo com professor Guilherme de Souza Nucci a absolvição imprópria trata-se de sentença absolutória, nos termos do art. 386, parágrafo único, III, CPP, por ausência de culpabilidade, lastreada na inimputabilidade (doença mental ou desenvolvimento mental retardado ou incompleto) do réu, impondo-se medida de segurança (internação ou tratamento ambulatorial). A denominação de imprópria advém do fato de ser aplicada sanção penal ao acusado, embora não sendo decorrência de crime, mas de injusto penal. Fosse autêntica absolvição, não haveria nenhuma espécie de punição. QUESTÃO 3 Gabarito: (a) Imputabilidade atribuição de nexo entre ação ou omissão e agente. Inimputáveis menores de 18 anos, incapacidade total de entender a ilicitude ou de determinar-se de acordo com o entendimento de ilicitude. A alternativa (a) está correta, visto que Imputabilidade é a possibilidade de se estabelecer o nexo entre a ação e seu agente, imputando a alguém a realização de um determinado ato. Quando existe algum agravo à saúde mental, os indivíduos podem ser considerados inimputáveis se não tiverem discernimento sobre os seus atos ou não possuírem autocontrole, são isentos de pena. Os semi-imputáveis são aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole abolidos, têm-nos reduzidos ou prejudicados por doença ou transtorno mental. Segundo o artigo 26 do CP: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. estes são os inimputáveis. Lembrando, também, dos semi-inimputáveis incapacidade parcial de entender a ilicitude ou de determinar-se de acordo com o entendimento de ilicitude com previsão no parágrafo único do mesmo artigo: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. estes são semi-imputáveis. QUESTÃO 4 Gabarito: (d) A alternativa (d) está correta nos termos do art. 27 do CP. 61

14 QUESTÃO 5 AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS) Gabarito: (c) A alternativa (c) está correta, pois, apesar de Elizeu não ser portador de enfermidade mental que o torne absolutamente ou relativamente incapaz, no momento da prática do crime de furto não possuía capacidade de entendimento de seus atos em decorrência de ingestão de bebida alcoólica, ou seja, quando existe algum agravo à saúde mental, ainda que momentaneamente, os indivíduos podem ser considerados inimputáveis se não tiverem discernimento sobre os seus atos ou não possuírem autocontrole, são isentos de pena A B C D A D B E A C C C D A A B 6 CONCURSO DE PESSOAS E C E D B A D B C 7 PENAS: 7.1. Espécies de penas; 7.2. Cominação das penas; 7.3. Aplicação das Penas; 7.4. Suspensão condicional da pena; 7.5. Livramento condicional; 7.6. Efeitos da condenação. QUESTÃO 1 Gabarito: (a) A alternativa (a) está correta nos termos dos artigos 33, 42, 43 e 49 do CP B D B B D D C C 8 AÇÃO PENAL 1 2 A C 9 PUNIBILIDADE E CAUSAS DE EXTINÇÃO C D B A C C C 62

15 10 CRIMES CONTRA A PESSOA A D A E E E C E C A B D E C B C E B E C D E C D A E D B E D B B C E D C D C A A 11 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO A E C D E D D B A D B E C B D C C E A B E E 12 CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL A C D E E C C C A 13 CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA D C E D B C 14 CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA D D B 15 CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA A D C A C A 16 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA C A E D D E B B A D C A E C D B E A D A D C B D C D B D A B D E A 63

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