O Posto de Trabalho Odontológico e a Contribuição do Ergodesign The odontological work place and the Contribution of Ergodesign

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1 O Posto de Trabalho Odontológico e a Contribuição do Ergodesign The odontological work place and the Contribution of Ergodesign SILVA, José Carlos Plácido da Silva Professor Titular do Departamento de desenho Industrial - FAAC/UNESP ORENHA, Eliel Soares Doutor em Odontologia Preventiva e Social - FOSJC/UNESP BORMIO, Mariana Falcão Mestre em Design - FAAC/UNESP PACCOLA, Sileide Aparecida de Oliveira Mestre em Design - FAAC/UNESP Palavras-chave: Ergonomia, design, equipamentos odontológicos. Inúmeros são os estudos que apontam os problemas resultantes dos constrangimentos posturais presentes no contexto do posto de trabalho odontológico. Os fatores determinantes destes problemas são diversos e amplos destacando-se: a pouca importância dada ao ensino da ergonomia nos cursos de odontologia, verificado pela pouca quantidade de horas/aula dedicadas ao assunto e quase sempre com apenas aulas teóricas; a inadequação ergonômica dos equipamentos odontológicos devido ao pouco entrosamento entre pesquisadores do assunto e o seguimento produtivo destes equipamentos; e a falta de um treinamento teórico/prático padronizado por parte dos docentes das diversas disciplinas e especialidades durante a formação do aluno nas fases de pré-clínica e de clínica odontológica. Estes e outros determinantes resultam na não efetividade do conhecimento atual de ergonomia na execução de procedimentos odontológicos. Entretanto, são poucos os que apontam soluções. Entre esses, destacam-se os realizados por Hokwerda, que resultaram na criação da Norma ISO/TC 106/SC 6 N 411, que oferece informações básicas a respeito das exigências ergonômicas, diretrizes e recomendações para design, fabricação e seleção de equipamento odontológico. A partir de tais informações, o presente trabalho teve como objetivo criar subsídios de estudo e assim iniciar o processo de elaboração de um protocolo de avaliação ergonômica, direcionado a tal posto de trabalho. Key-words: ergonomics, design, dental equipment. Countless are the studies that point the resultant problems of the constraints postures present in the position context of odontological working. The decisive factors of these problems are several and wide standing out: the few importance given to the teaching of the ergonomics in the dentistry courses, verified by the few amount of hour/class dedicated to the ergonomics subject and almost always with just theoretical classes; the ergonomic inadequacy of the dental equipments due to the little due to the little connection between researchers of the subject and the productive following of these equipments; and the lack of a both theoretical and practical standardized training done by teachers of the all disciplines and specialties during the student's education in the both previous-clinic and clinic phases. These and other decisive factors result in the non effectiveness of the current knowledge of ergonomics in the execution of dental procedures. However, they are few the ones that point solutions. Come in these, they stand out accomplished them by Hokwerda, who resulted in norm ISO/TC 106/SC 6 N 411 creation, that offers basic information concerning about of the ergonomic exigencies, guidelines and recommendations for design, production and selection of odontological equipment. Starting from such information, the present work had as goal create study subsidies and thus initiate the elaboration process of a protocol of ergonomic, addressed evaluation to such working position. 1. O trabalho do cirurgião-dentista Os constrangimentos posturais presentes no contexto do posto de trabalho odontológico são conhecidos objetos de discussão (DELLEMAN NJ; HASLEGRAVE CM; CHAFFIN DB, 2004). Provocadas inicialmente pelo posto de trabalho, e como conseqüência, a assunção de posturas inadequadas, durante o tratamento do paciente, as dores músculo esqueléticas ocorridas em cirurgiões-dentistas tornaram-se tema de estudo, sobretudo, na área da ergonomia. 1324

2 A preocupação em tornar o momento do tratamento odontológico o menos traumático possível, de modo a proporcionar ao paciente conforto e bem estar, fez com que o posto de trabalho do cirurgião-dentista, e suas variáveis, perdessem o foco enquanto importância para o desenvolvimento de projetos ergonomicamente adequados aos cirurgiões-dentistas. Segundo Hokwerda (2006, B), [...] até agora nenhum equipamento odontológico foi projetado ou construído para dar aos cirurgiões-dentistas a oportunidade de trabalhar dentro de limites fisiológicos aceitáveis. Porém, é vitalmente importante considerar o design ergonômico no desenvolvimento do equipamento odontológico, pois, permitirá aos cirurgiões-dentistas trabalhar no modo mais saudável possível. Considerando que design ergonômico é um conceito relativamente novo, Paschoarelli (2007) expõe que [...] esta denominação caracteriza um segmento específico do desenvolvimento do projeto do produto (ambiental, objetual ou informacional), cujo princípio é a aplicação do conhecimento ergonômico no projeto de dispositivos tecnológicos, com o objetivo de alcançar sistemas de interfaces seguros, confortáveis, eficientes, efetivos e aceitáveis. Entretanto o processo do design ergonômico está intimamente ligado à metodologia de avaliação ergonômica, já que esta disponibiliza as ferramentas necessárias para averiguar a interface proposta, quanto a sua adequação ao usuário final, no que se refere às suas características e da atividade que será desempenhada, além de suas necessidades. Com respeito ao posto de trabalho odontológico, estudos recentes têm oferecido bases científicas importantes relacionadas à atividade do cirurgião-dentista. Entretanto, no âmbito da legislação é que passos importantes foram dados, como a publicação do Projeto de Norma ISO/TC 106/SC 6 N 411, que determina um padrão postural a ser adotado pelos profissionais, durante a prática odontológica. O padrão definido pela Norma, juntamente com os estudos publicados nesta área, oferecem os subsídios necessários para a criação de uma metodologia de avaliação ergonômica para ser aplicada ao posto de trabalho odontológico. Com o intuito de contribuir para ampliação do conhecimento científico desta área, o presente trabalho tem como objetivo criar subsídios para estudar o equipamento odontológico na linha da ergonomia, por meio da identificação dos fatores presentes na atividade do cirurgião-dentista, que interferem direta e indiretamente nessa atividade, apontados na Norma citada. Esses fatores constituem os itens avaliáveis do local de trabalho do cirurgião-dentista, que nortearão as linhas gerais para que se inicie o processo de desenvolvimento de uma avaliação ergonômica direcionada ao posto de trabalho odontológico. 2. Precedentes Hokwerda (2006, B), aponta que na literatura internacional, cerca de 65% de cirurgiões-dentistas apresentam reclamações de dores músculo esqueléticas, que variam em severidade, mas que estão sempre relacionadas a desconforto, dor, obstáculo durante o trabalho e perda de tempo de trabalho. Dados alarmantes foram publicados com respeito à ocorrência de dores músculo esqueléticas, sofridas por estudantes de odontologia em São Francisco, onde a porcentagem de estudantes que apresentaram esta dor, no período do primeiro ao terceiro ano, aumentou para aproximadamente 70%, inclusive na persistência, duração e freqüência da dor. Outro ponto considerado é com relação ao aumento do número de mulheres cirurgiãs-dentistas na maioria dos países. Nesse caso a preocupação é quanto ao fato das mulheres serem mais propensas a uma variedade de dores músculo esqueléticas crônicas do que os homens. Justificadas pelo contexto apresentado por Hokwerda (2006, B e C), esse tema tem recebido um espaço importante em pesquisas que reconhecem e caracterizam o posto de trabalho do cirurgião-dentista como inadequado ergonomicamente para a atuação deste profissional, pelo fato de forçá-lo a assumir posturas estáticas particulares desta atividade, sem disponibilizar meios para sua sustentação. A Norma ISO 11226:2002, estabelece os limites saudáveis para trabalho sentado estático. Uma característica importante desta norma, que em muitos momentos dificulta sua aplicação para o posto de trabalho odontológico, é que ela não contempla o fato de que o foco do campo de trabalho do cirurgiãodentista, quando realiza uma restauração, por exemplo, é o elemento dentário o qual é composto por 5 faces (mesial, distal, oclusal, vestibular e lingual) e que estas nem sempre podem ser direcionadas 1325

3 perpendicularmente ao seu eixo de visão estando o profissional numa postura estática. Sendo assim, isto exige que o cirurgião-dentista se movimente para outra posição para alcançar um melhor campo de visão. Este fato deve ocorrer sempre que haja necessidade de atuação em uma outra das 5 faces dentárias ou outra região da boca, o que ocorre constantemente. Consequentemente há necessidade de uma postura de trabalho que seja ao mesmo tempo ereta, simétrica, estável/equilibrada, e fundamentalmente dinâmica e ativa, propensa ao movimento, não estática. Por conta disso, a pesquisa coordenada por Hokwerda (2006, A) no âmbito da Sociedade Européia de Ergonomia Odontológica - ESDE aponta as diretrizes para a adoção de uma postura de trabalho saudável durante o tratamento do paciente e, como um marco teórico para a ergonomia odontológica, constitui o ponto de partida para a elaboração de uma norma internacional direcionada a determinar um padrão postural saudável para o desempenho da atividade odontológica. Adicionalmente, a Norma ISO 6385:2004(E) - princípios ergonômicos no desenho de sistemas de trabalho, fornece as diretrizes para o processo de elaboração do Projeto de Norma ISO/TC 106/SC 6 N Norma ISO/TC 106/SC 6 N Exigências ergonômicas para equipamento odontológico - Diretrizes e recomendações para design, construção e seleção de equipamento odontológico. A norma ISO/TC 106/SC 6 N 411 tem como meta definir um sistema homem-máquina funcional para o cirurgião-dentista, como base de um produto de análise do sistema a partir de funções humana em relação a dados da antropometria atual e regras existentes. Esta norma visa atender: Designers e fabricantes de equipamento odontológico - serem capazes de encontrar os padrões para trabalhar sem danificar a saúde dos usuários, de acordo com a legislação da União Européia (EU); Cirurgiões-dentistas - na avaliação e seleção do equipamento odontológico; ISO e CEN - no desenvolvimento de novos padrões; Sociedade européia de Ergonomia Odontológica, para promover o uso dos Requisitos e discutir os muitos tópicos que ainda devem ser desenvolvidos; Equipes de profissionais, instituições e escolas de odontologia - como uma diretriz para selecionar equipamento odontológico em um modo considerado bem; Associações e companhias de seguro - para poder cobrir cirurgiões-dentistas com respeito a prevenção de doenças profissionais; Criação de uma base científica para treinar alunos de odontologia e cirurgiões-dentistas para trabalhar sem prejudicar sua saúde; Departamentos odontológicos - fornecimento de informações para cirurgiões-dentistas. 4. Relação fatores presentes na atividade do cirurgião-dentista, que interferem direta e indiretamente nessa atividade - elementos avaliáveis Com relação à estrutura global do posto odontológico a norma considera: Adequação aos perfis antropométricos P5 e P95; Cadeia cinemática favorável: o Postura simétrica (posicionamento no campo de trabalho, com o plano simétrico do cirurgiãodentista (meio-sagital). o Postura estática (acredito que precisamos apontar a diferença entre momentos estáticos e postura estática ) saudável para Acesso ao paciente. Variáveis: Posicionamento da Cabeça, braços e Tronco; Rotação da cabeça e do tronco; Postura curvada + ombros levantados; Angulação da região poplítea em relação às pernas inferiores; Abertura entre as coxas; o Movimentos limites para mão, braço e antebraço; Aspectos visuais da cadeia cinemática favorável o Localização dos instrumentos; o Localização do campo de trabalho (boca do paciente); o Posicionamento do feixe de luz; 1326

4 4.2. Com relação à banqueta ou mocho (que é um termo mais conhecido do dentista) de trabalho do cirurgião-dentista a norma considera: Angulação mínima entre as partes inferior e superior da perna; Limite de inclinação da parte frontal do assento; Laterais planas do assento; Profundidade máxima do assento; Alturas limites do assento; Altura limites do encosto; Dimensões do encosto; Presença de ajustes verticais e horizontais do encosto; Textura e características físicas da tapeçaria; Apoio ajustável para braço; 4.3. Com relação à cadeira odontológica do paciente a norma considera: Posicionamento horizontal do paciente; Superfície lisa e plana no encosto; Superfície côncava na região poplítea do assento; Distância do centro da concavidade (área de acomodação das nádegas) até a borda posterior da cadeira; Superfície plana do assento; Limites de angulação do suporte para a perna; Acomodação dos ombros; Acomodação do pescoço; Limites de posicionamento da cabeça; Acomodação dos braços; 4.4. Com relação às dimensões da cadeira do paciente a norma considera: Limites de altura do campo de trabalho do cirurgião-dentista; O aprofundamento da concavidade do assento para as nádegas do paciente; A altura do assento da cadeira do paciente, posicionado horizontalmente, em relação ao cirurgiãodentista P5 e P95, na posição sentada por trás da cabeça do paciente (campo de trabalho); A altura do assento para paciente P5 e P95, quando o encosto da cadeira do paciente for posicionado a 30 do plano horizontal, em relação ao cirurgião-dentista P5 e P95, na posição sentada por trás da cabeça do paciente (campo de trabalho); Limites de distância para ajustar a altura da cadeira do paciente, em relação a assento do cirurgião-dentista; Limites de comprimento do encosto, para acomodação dos ombros do paciente P5 e P95, sem constituir obstáculo para o cirurgião-dentista. Limites de distância para ajustar o comprimento do encosto; Limites da largura superior do encosto, para acomodação dos ombros do paciente P5 e P95, sem constituir obstáculo para o cirurgião-dentista. Limites da largura inferior do encosto, para acomodação dos cotovelos do paciente P5 e P95, sem constituir obstáculo para o cirurgião-dentista. Espessura do encosto; Largura frontal e traseira do assento; Limites de angulação da cadeira e do encosto em relação ao plano horizontal; Altura do assento para acomodação inicial do paciente; Limite de tempo para o ajuste de altura e angulações das partes da cadeira; 4.5. Com relação ao apoio da cabeça e pescoço a norma considera: Limites de largura do apoio para a cabeça, em relação ao paciente P5 e P95; 1327

5 Limites de comprimento do apoio para a cabeça, em relação ao paciente P5 e P95; Formato do apoio para a cabeça; Espessura do apoio para a cabeça; Posicionamento do suporte do pescoço; Formato do suporte do pescoço; Dimensões do suporte do pescoço; Limites para o ajuste da angulação do apoio para a cabeça, no plano horizontal Quanto ao corpo do cirurgião-dentista em relação ao campo de trabalho e a região superior da boca do paciente, a norma considera: A distância horizontal para cirurgiões-dentistas P5 e P95: Comprimento do braço; Angulação do braço e antebraço. A distância do topo da cabeça para os incisivos nos pacientes P5 e P95: Superiores; Inferiores. A altura vertical entre o campo de trabalho e a parte superior da coxa do cirurgião-dentista, para pacientes P5 e P95; 4.7. Quanto à cadeira odontológica do paciente, a norma considera: Espaço livre para os membros inferiores do cirurgião-dentista sentado sob a cadeira do paciente, quando ocupada por pacientes P5; Controle operacional da cadeira; 4.8. Quanto à cadeira odontológica do paciente como posto de trabalho, a norma considera: A altura de trabalho em pé do cirurgião-dentista P5 e P95; Altura de trabalho com paciente P5 e P95 para tratamentos com posicionamento na vertical, para cirurgião-dentista P5; Posicionamento das pernas do paciente; Comprimento total da cadeira, em relação às dimensões mínimas do suporte das regiões superiores e inferiores das pernas de paciente P5 e P95; Limites para ajuste de altura da cadeira; Limites para posicionamento dos suportes das costas e das regiões superiores e inferiores das pernas, para a posição de assento vertical do paciente; Limites para posicionamento dos suportes das costas e das regiões superiores e inferiores das pernas, para que o paciente possa sentar e sair da cadeira; Limites e ponderações para posicionamento horizontal do paciente; Limites de altura da cadeira do paciente, para paciente P95 sentado com as costas na vertical, para cirurgião-dentista P5; Limites de altura da cadeira do paciente, para pacientes posicionados em ângulo igual ou menor que 30 em relação ao plano horizontal, para cirurgião-dentista P95; Largura máxima do encosto da cadeira em relação à distância máxima horizontal do campo de trabalho entre o corpo do cirurgião-dentista P5; Dimensões da parte posterior da cadeira em detrimento do espaço mínimo exigido para movimentação e alcance satisfatórios dos membros inferiores do cirurgião-dentista P Quanto ao controle de pé da unidade odontológica, a norma considera: Requisitos gerais; Comprimento do pedal; Largura do pedal; Possibilidades de diversificação de acionamento; Limites de movimento angulatório do pé; Estabilização e padronização de velocidade desejada; 1328

6 Limites de dimensionamento para o suporte do controle de pé. Peso; Funcionalidade e praticidade; Possibilidades de diversificação do dispositivo controle da unidade odontológica Quanto à luz odontológica, a norma considera: Requisitos gerais para: Possibilidades posicionamento; Angulações do feiche de luz; Limites de altura e distância do ajuste do feiche de luz, em detrimento do alcance do cirurgião-dentista P5 e P95 sentado; Ajuste de intensidade de luz; Cor; Temperatura; Quanto à utilização de superfícies foscas, a norma considera: Recomendações para superfícies de equipamento e instrumentos odontológicos; Aplicação de cor em detrimento da prevenção da fadiga ocular; Quanto aos instrumentos dinâmicos, a norma considera: Requisitos de posicionamento no console; Posicionamento em detrimento do alcance adequado do cirurgião-dentista; Favorecimento do movimento de saque do instrumento pelo cirurgião-dentista; Limites de altura do console em função do cirurgião-dentista sentado; A altura de trabalho do cirurgião-dentista P95 no posto; Distância entre os instrumentos dinâmicos e posicionamento no console; Lado inferior do console de instrumentos; Posicionamento do painel de controles Quanto ao posicionamento dos instrumentos manuais do cirurgião-dentista, a norma considera: Limites de altura e distância em relação ao corpo do cirurgião-dentista sentado; Recomendações para o suporte da bandeja de instrumentos manuais; Quanto ao posicionamento de instrumentos para o assistente odontológico, a norma considera: Limites de altura e distância do instrumento em relação ao corpo do assistente P95, sentado e em pé; Limites de altura e distância do instrumento em relação ao corpo do cirurgião-dentista, sentado; Forma do suporte do instrumento; Alternativa de posicionamento da bandeja de instrumentos Quanto ao posicionamento da cuspideira, a norma considera: Recomendações de posicionamento; Possibilidade de remoção desse equipamento para reposicionamento do assistente odontológico; Limites de altura e distância da escarradeira em relação ao corpo do paciente P5; Quanto à utilização de instrumentos dinâmicos separadamente ou em uma unidade, a norma considera: 1329

7 Recomendações de análise de todos os instrumentos que podem ser usados por um cirurgião-dentista, conectada com a unidade ou separadamente; Quanto ao uso adequado do equipamento por cirurgiões-dentistas canhotos, a norma considera: Reposicionamento inverso dos lados da luz odontológica e do cirurgião-dentista; Apoio em base dados empírica; Quanto ao Monitor (terminal de exposição visual, VDT) relacionado a equipamento odontológico, a norma considera: Funções; Posicionamento; A relação entre a visão, à distância e a altura exigidas pelo tipo de observação. Condições posturais para uma legibilidade adequada; Quanto à prevenção de infecção, a norma considera: Qualidade da água dentro equipamento odontológico; Sistema de desinfecção de funcionamento (semi)-automático; De fácil operação para cirurgião-dentista e assistente odontológico. Informação obrigatória ao cirurgião-dentista sobre monitoramento de qualidade da água; Características físicas do equipamento para facilitação de limpeza e desinfecção. 5. Etapas e fases da intervenção ergonômica A definição do padrão postural saudável para cirurgiões-dentistas oferece as bases necessárias para a intervenção ergonômica, descrita por Moraes e Mont alvão (2000), processo que envolve o design ergonômico, e que se apóia fundamentalmente na avaliação ergonômica. A intervenção ergonômica pode ser dividida nas seguintes grandes etapas: 5.1. A Apreciação ergonômica constitui a fase exploratória, que compreende o mapeamento dos problemas ergonômicos do contexto em questão. Consiste na sistematização do sistema homem-tarefa-máquina e na delimitação dos problemas ergonômicos posturais, informacionais, acionais, cognitivos, comunicacionais, interacionais, deslocacionais, movimentacionais, operacionais, espaciais, físico-ambientais; 5.2. A Diagnose ergonômica permite aprofundar os problemas priorizados e testar predições. De acordo com o foco do trabalho, fazem-se a análise macroergonômica e/ou a análise da tarefa dos sistemas homem-tarefa-máquina; 5.3. O Projeto ergonômico visa adequar as estações de trabalho, equipamento e ferramentas às características físicas e cognitivas do usuário. Compreende o detalhamento do arranjo e da conformação das interfaces, dos subsistemas e componentes instrumentais informacionais, acionais, comunicacionais, interacionais, instrucionais, movimentacionais, espaciais e físico-ambientais; 5.4. A Avaliação, validação e/ou testes ergonômicos tratam de retornar ao usuário os argumentos, as propostas e alternativas projetuais. Compreende simulações e avaliações através de modelos de testes; 5.5. O Detalhamento ergonômico e otimização compreendem a revisão do projeto, após sua avaliação. Em geral, a demanda de uma intervenção ergonomizadora implica, simultaneamente, conhecer o modo de atuação do ergonomista. Conseqüentemente, a maioria das empresas prefere começar pela apreciação. O conhecimento do 1330

8 conteúdo do trabalho da apreciação ergonômica determina uma nova demanda. Esta pode compreender o diagnóstico ou o diagnóstico mais a projetação ergonômica. Nesse sentido, para que seja proposta uma solução de design ergonômico ao posto de trabalho odontológico, processo de intervenção ergonômica aponta as diretrizes necessárias. Por conta disso, as etapas descritas a seguir, correspondem ao processo para elaboração de um protocolo de avaliação ergonômica, direcionado a avaliar o posto de trabalho odontológico, considerando os fatores de avaliação identificados e discutidos na Norma ISO/TC 106/SC 6 N Linhas gerais para o processo de estruturação do protocolo de avaliação ergonômica Identificação dos fatores relacionados na norma ISO/TC 106/SC 6 N 411, que devem ser considerados no protocolo de avaliação; Comparação dos fatores da norma ISO, com os apontados por Hokwerda (2006); Detalhamento individual dos fatores; Registro das variáveis surgidas da interação do cirurgião-dentista com o seu posto, por meio de foto, vídeo e medições técnicas; Delimitação das variáveis relevantes para a composição da estrutura de avaliação do protocolo; Criação gráfica dos fatores e suas variáveis de avaliação; Estruturação do protocolo; Estruturação do modelo para tabulação das respostas e elaboração do laudo; Pré-teste para aplicação do modelo prévio de protocolo; Validação 7. Considerações finais Diante das informações expostos por Hokwerda (2006, A, B e C), considera-se que a elaboração de um protocolo de avaliação ergonômica voltada para o posto de trabalho odontológico, é uma demanda importante para a ergonomia, principalmente ao enfocar o favorecimento da atuação do design ergonômico, descrito por Paschoarelli (2007), que se apresenta capacitado para atender um segmento industrial deficiente de projetos dessa natureza. Dessa maneira, a identificação dos fatores de avaliação determinados na Norma ISO/TC 106/SC 6 N 411, oferecem as informações básicas para iniciar o processo de elaboração desse protocolo, direcionado pelas linhas gerais descritas. 8. Referências bibliográficas DELLEMAN NJ; HASLEGRAVE CM; CHAFFIN DB. Working Postures and Movements. Tools for Evaluation and Engineering. Editors London, New York, Washington: CRC Press LLC, HOKWERDA, Oene; RUIJTER, Rolf; SHAW, Sandra. Adopting a healthy sitting working posture during patient treatment. Optergo. July Disponível em: pdf>. Acessado em: 09/07/2008. (A) HOKWERDA, Oene. Practical Positioning. Dpreurope. May Disponível em: www. dpreurope.com/dpreurope/trends+in+dentistry/practical- Positioning/ArticleStandard/Article/detail/337327>. Acessado em: 09/07/2008. (B) HOKWERDA, Oene. Sit up and take note! Professor Oene Hokwerda discusses how dental equipment can be designed to prevent (and not cause) chronic pain for dentists. April Disponível em: Standard/Article/detail/ Acessado em: 09/07/2008. (C) ISO Standard 11226:2002. Ergonomics Evaluation of static working postures. ISO/TC 106/SC 6 N 411. Ergonomic requirements for dental equipment: Guidelines and recommendations for designing, constructing and selecting dental equipment

9 ISO 6385:2004(E) Ergonomic principles in the design of work systems. MORAES, Anamaria de; MONT ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 2ª edição. Rio de Janeiro: Ed. 2AB,

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