Café da Manhã Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica Principais desafios às Empresas ANEFAC/KPMG
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- Larissa Clementino Beretta
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2 Café da Manhã Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica Principais desafios às Empresas ANEFAC/KPMG 1. Instituto Nacional de Tecnologia 2. Inovação e P&D 3. Lei do Bem 4. EMBRAPII Carlos Alberto Teixeira São Paulo 18 de março de 2014
3 VÍDEO INT na Mídia
4 VÍDEO INT na Mídia
5 Instituto Nacional de Tecnologia Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, criado em 1921 por Ernesto da Fonseca Costa, com o nome de Estação Experimental de Combustíveis e Minérios.
6 MISSÃO Participar do desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio da pesquisa tecnológica, da transferência do conhecimento e da promoção da inovação.
7 Ernesto Lopes da Fonseca Costa 1º Diretor Uso de álcool 70º em automóvel Primeira liga ferro-manganês com minério brasileiro Pesquisa com Biocombustíveis 1921 Criação do INT com a denominação de Estação Experimental de Combustíveis e Minério Caracterização do carvão nacional para uso na siderurgia Adoção na Europa do Brazilian Test, método que mede a resistência do concreto à tração 1947 Getúlio Vargas visita o poço de petróleo identificado pelo INT em Lobato - BA Fernando Lobo Carneiro desenvolveu o teste mundialmente utilizado
8 Foco de atuação Demandas da Sociedade Petróleo, Gás e Petroquímica Energias Renováveis Quimica Verde Complexo Industrial da Saúde Complexo Industrial da Defesa Tecnologias Sociais Promoção do Foco Promover o desenvolvimento de soluções completas por meio da agilidade e transversalidade das suas competências em Química, Materiais e Engenharia de Produtos e Processos, com foco nos seguintes temas estratégicos
9 Resultados Ampliação do corpo funcional 700 pessoas em 2013 Titulação Total Doutor 88 Mestre 108 Especialização 174 Sem titulação 185 Nível médio 150 TOTAL 700
10 Resultados Patentes 70 Evolução Patentária (1985 a 2012) 60 Quantidade de Depósitos Ano
11 Inovação e Dinâmica Econômica
12 Fundamento Joseph Alois Schumpeter Cinco vias das inovações Schumpeter/ Introdução de um novo bem, ou de uma nova qualidade em um bem já existente; 2- Introdução de um novo método de produção; 3- Abertura de um novo mercado; 4- Conquista de uma nova fonte de oferta de matériasprimas ou de bens semimanufaturados; ( ) 5- Estabelecimento de uma nova organização em qualquer indústria. Fonte: SHUMPETER- Teoria do desenvolvimento econômico, Cap. 2, pág. 76
13 Inovação e estratégia empresarial A empresa: mola propulsora da inovação As empresas precisam adotar a inovação como parte de sua estratégia! Fonte: Instituto Inovação- Adaptado.
14 Os resultados de uma empresa Inovadora Investimento global em P&D (2007) US$ 1,4 bilhões Perfil 3M (base 2010) 109 anos de existência; funcionários em todo o mundo; 26,662 bilhões dólares vendas em todo o mundo; 589 patentes americanas premiadas; 45 plataformas tecnológicas, incluindo: Adesivos / Abrasivos / Gestão de Luz / Microrreplicação / Materiais Nonwoven / Nanotecnologia / Modificação da superfície; Vendas de produtos 3M em quase 200 países; Operações em mais de 65 países; 38 empresas internacionais com operações de fabricação, 35 com laboratórios; pesquisadores no mundo todo; produtos. Fonte: Site oficial 3M
15 Inovação: Falta de protagonismo da Empresa Dispêndio Público e Privado em P&D (% PIB) Fonte MCTI Coréia (2008) Japão (2008) EUA (2008) Cingapura (2008) Alemanha (2007) Austrália (2006) França (2008) Canadá (2008) China (2008) Reino Unido (2008) Espanha (2007) Portugal (2007) Brasil (2010*) Itália (2007) Rússia (2008) Argentina (2007) México (2007) 2,46 0,86 2,68 0,54 1,86 0,75 1,70 0,80 1,72 0,70 1,15 0,74 1,02 0,80 0,88 0,60 1,10 0,36 0,80 0,54 0,59 0,62 0,58 0,55 0,57 0,54 0,50 0,52 0,30 0,67 0,15 0,34 0,17 0,19 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
16 Ranking Produção científica e Inovação Produção Científica Países com maior participação percentual em relação ao total 1 EUA 2 CHINA 3 Reino Unido 4 Alemanha 5 Japão 6 França 7 Canadá 8 Itália 9 Espanha 10 Índia 11 Coreia do Sul 12 Austrália 13 Brasil 14 Holanda 15 Rússia Inovação Ranking Global de Inovação 1 Suíça 2 Suécia 3 Singapura 4 Hong Kong 5 Finlandia 6 Dinamarca 7 EUA 8 Canada 9 Holanda 10 Reino Unido 29 China 47 Brasil 56 Rússia Fonte: Institute for Scientific Information e The Global Innovationindex 2011
17 Politicas e Financiamentos
18 Evolução legislativa Leis nºs 8.248/91 e 8.387/91 Lei nº /01 Lei nº /04 Reg. 12/05 Lei nº /05 Reg.2006 Lei de Informática Subvenção do fundo verde amarelo Lei do Bem Lei de Inovação EMBRAPII
19 Lei do Bem- MCTI (Fonte: Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais Ano base 2009).
20 Escopo da Lei do Bem Conceder incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento de inovação nas empresas, a fim de promover o desenvolvimento tecnológico do País. Criar um ambiente favorável para que as empresas se sintam estimuladas a investir em PD&I. Diminuir os custos e compartilhar os riscos da atividade inovadora, de forma a atender o interesse público de autonomia tecnológica e aumento de competitividade nacional. Induzir a atuação dos agentes econômicos privados na direção das necessidades de inovação identificadas e manifestadas como de especial interesse para o País.
21 Quem pode se beneficiar da Lei do Bem Empresas optantes pelo lucro real para fins de cálculo do IR e CSLL e que investem em atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. As grandes empresas são efetivamente o público alvo da Lei do Bem, pois são elas, na maioria, as optantes pelo Lucro Real É a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado
22 Resultados esperados Aumento do número de empresas nacionais que efetivamente realizam atividades próprias de P&D Adoção de mecanismos de pesquisas cooperativas, por parte dos atores, procurando associar competências e a partilha dos custos e dos riscos inerentes ao processo de inovação tecnológica Surgimento de novos modelos de interações, tais como: open innovation, parcerias tecnológicas, corporate venture, venture capital, dentre outras alternativas de parcerias Tornar as empresas nacionais eficientes e competitivas para enfrentar a acirrada competição do mercado internacional Fonte: Relatório Anual da utilização dos incentivos fiscais MCTI 2013
23 Resultado da aplicação dos incentivos fiscais 2013 ano base 2012 NÚMERO DE EMPRESAS PARTICIPANTES x CLASSIFICADAS Fonte: Relatório Anual da utilização dos incentivos fiscais MCTI 2013
24 Resultado da aplicação dos incentivos fiscais 2013 ano base 2012 INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS NAS ÁREAS DE P&D EM RELAÇÃO DO PIB BRASIL R$ BILHÃO Anos Invest. (A) Invest. Renúncia Fiscal (B) PIB (C) (%) (A/C (%) (B/C) ,19 1 1, ,0 2 0,09 0, ,13 1 4, ,8 2 0,20 0, ,80 1 7, ,7 2 0,30 0, ,33 1 6, ,0 2 0,27 0, ,62 1 6, ,0 2 0,23 0, ,84 1 5, ,0 2 0,16 0, ,34 1 4, ,0 2 0,12 0,09 1 Valores revisados e corrigidos 2 Dados do IBGE Fonte: Relatório Anual da utilização dos incentivos fiscais MCTI 2013
25 Dificuldades encontradas pelas empresas 1. Falta de informações claras e objetivas no preenchimento do formulário 2. Descrições dos projetos com pouca ou nenhuma informação sobre a natureza do desafio técnico-científico que justifique a qualificação de inovação tecnológica 3. Falta de compreensão acerca dos conceitos de inovação tecnológica e dos objetivos reais do Capítulo III da Lei do Bem
26 INT e a Lei do Bem Com o objetivo de atender a uma crescente demanda no que diz respeito ao enquadramento de empresas beneficiárias da Lei do Bem, criou-se um grupo de estudo na Instituição (atuante desde 2009) para mensurar e definir pontualmente projetos inovativos que foram pleiteados, junto ao Governo, benefícios fiscais. Como o conceito de inovação é bastante abrangente, o grupo definiu conceito de inovação capazes de definir projetos como sendo ou não inovativos. Através desse trabalho, o INT oferece consultoria e emite pareceres técnicos de modo a qualificar processos ou produtos inovativos, pontuando seus marcos críticos, riscos assim como os esforços tecnológicos no processo de desenvolvimento da inovação.
27 Avaliação de projetos da Lei do Bem Fase I: Estudo técnico do escopo do projeto apresentado quanto a seu objetivo, características, aplicabilidade, resultados, ações de pesquisa e desenvolvimento, tecnologia envolvida e cronologia Fase II: Estudo conceitual sobre P, D & I, utilizando como referencial teórico Lei do Bem, Lei de Inovação, Manuais de Oslo e Frascati e Formulário MCT Fase III: Elaboração de documento formal do INT pontuando as atividades de inovação.
28 Principais tipos de inovação encontrados nos projetos analisados pelo INT 27 Quantidade x Tipo de Inovação
29 Conclusões Apesar de auto-aplicável, a Lei demanda um grande nível de especialização na identificação das atividades enquadráveis e na aplicação dos gastos, uma vez que os conceitos trazidos não são claros sobre quais atividades industriais se enquadram no benefício (insegurança jurídica) A caracterização da Inovação Tecnológica é fundamental para a auto aplicação da Lei do Bem Para submissão de projetos recomenda-se a elaboração de estudo técnico qualificado para identificação e enquadramento nos conceitos e marcos críticos das atividades de pesquisa e desenvolvimento
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36 Embrapii: P&D Pré-competitivo Fase intermediária do processo inovativo Essencial para a efetividade do processo inovativo Exemplos: Escalonamento, Prova de Conceito, Planta Demonstração. P&D Básicos Desenv. tecnológico Prova de conceito Demonstração Escala comercial Descoberta e fundamentação científica Desenvolvimento e demonstração em escala laboratorial Desenvolvimento e demonstração em escala laboratorial Validação de pressupostos econômicos Construção de plantas de elevada capacidade produtiva Foco na solução de problemas técnico-científicos Foco na solução de problemas técnico-econômicos, logísticos e institucionais
37 Condições Gerais Desenvolvimento de produtos e/ou soluções inovadores Aprovação, execução e gerenciamento do projeto: INT Planejamento detalhado do projeto: INT/ Empresa Direitos de propriedade intelectual: compartilhados na razão direta dos investimentos financeiros feitos por cada parte e objeto de cláusula contratual específica. Atuar preponderantemente nas fases intermediárias da inovação
38 Condições de Cofinanciamento Aporte financeiro não reembolsável do INT(CNI) imediato no início do Projeto; Aporte financeiro da Empresa de acordo com o cronograma Físico/Financeiro do Projeto. Investimento Econômico corresponde aos recursos humanos, materiais e infraestrutura científica e tecnológica do INT para o desenvolvimento do Projeto.
39 Considerações Finais 1. Política de Estado ENCTI/PBM articulados entre si e com outras políticas governamentais 2. Marco Legal da Inovação em constante aperfeiçoamento 3. Conjunto moderno de programas e instrumentos de apoio às atividades de PD&I nas empresas (crédito com taxas competitivas, subvenção econômica, incentivos fiscais, capital de risco, poder de compra, RH e infra-estrutura de serviços tecnológicos) 4.Recursos públicos crescentes para apoio às atividades de PD&I nas empresas 5. Necessário e fundamental um maior esforço próprio das empresas em PD&I 6. Relevância do papel dos NIT e das ETS no apoio às empresas 7. Objetivo: Conquistar e manter mercados num mundo globalizado pelo aumento da produtividade e da competitividade de produtos e serviços de empresas brasileiras baseado em conhecimento tecnológico próprio
40 Instituto Nacional de Tecnologia Av. Venezuela, 82 Rio de Janeiro RJ Tel: Site:
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