gico: o papel do INPI
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1 Propriedade Industrial no Contexto do Desenvolvimento Tecnológico gico: o papel do INPI Rita Pinheiro Machado Coordenação da Cooperação Nacional Diretoria de Articulação e Informação Tecnológica Instituto Nacional da Propriedade Industrial
2 Sumário O Desempenho científico e tecnológico no Brasil e no mundo: breves comentários Novo contexto de políticas públicas A Diretoria de Articulação e Informação Tecnológica suas principais ações O INPI e a promoção do entendimento do sistema de PI
3 O desenvolvimento científico e tecnológico: breves comentários
4 Dispêndios Nacionais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em relação ao PIB, em países selecionados. Nota(s): 1) 1999; 2) 2000; 3) 2001 e 4) Fonte(s): MCT e OECD.
5 Quem investe: Governo ou Indústria? Brasil Japão Coréia EUA Alemanha França Inglaterra Espanha Austrália Canadá Itália México Portugal Indústria Governo Outros % Fonte: OECD (2001) e RICYT (2002).
6 Percentual de pesquisadores nas empresas, em seleção de países. Nota(s): 1) 1998; 2) 1999; 3) 2000; 4) 2001 e 5) Fonte(s): MCT e OECD.
7 Aumento de pessoal qualificado Brasil: Novos mestres e doutores, Fonte: MCT
8 A produção de conhecimento é crescente! Brasil: Artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados no Institute for Scientific Information (ISI) e percentual em relação ao mundo, Fonte: MCT
9 Artigos científicos e técnicos publicados - distribuição percentual, principais países, 2002 Fonte: MCT
10 E onde estão os mestres e doutores?
11 Os pesquisadores não estão na indústria! Brasil: Pessoas envolvidas em P&D, por setor institucional e nível de escolaridade, Categoria Setores Governo Universidades Empresas Total Pessoal de nível superior Pesquisadores c/ pósgraduação Pesquisadores c/ graduação Estudantes de Pós-graduação Doutores Mestres Aperfeiçoamento/Especializaç ão Total Nível médio Fonte: IBGE, CAPES, CNPq.
12 Distribuição da atividade de P&D Brasil Coréia Canadá Itália Inglaterra França Alemanha Japão EUA Academia Governo Indústria Cientistas (%)
13 Distorção no Sistema Brasileiro de C&T Poucos Cientistas e Engenheiros nas empresas 23% dos cientistas brasileiros trabalham em empresas Brasil: < , < 23% do total no país Coréia: , 54% do total no país EUA: , 80% do total no país Limitada conversão de conhecimento em inovação - empresas é que geram riqueza - o contribuinte não entende porque deve pagar por Ciência - a Ciência avança mais, a Competitividade menos
14 Total de depósitos de patentes por residentes continua baixo! % Residentes Não-residentes Fonte: INPI
15 E de concessões mais ainda! Total de concessões Residentes Não-residentes 10% Fonte: INPI
16 Pedidos de patentes depositados no INPI, por titular,
17 Patentes concedidas nos EUA, º Japão º Áustria º Alemanha º Dinamarca º Taiwan º Singapura º Coréia do Sul º China º França º Espanha º Reino Unido º Índia º Canadá º Noruega º Itália º Rússia º Suécia º Irlanda º Holanda º Brasil º Suíça º Nova Zelândia º Israel º África do Sul º Austrália º México º Finlândia º Hungria º Bélgica Luxemburgo º Hong Kong Fonte: USPTO
18 Maiores Instituiçõesresidentes depositantes Em Em 1999, 1999, as as ICTs ICTs representavam representavam 8% 8% do do total, total, em em 2003, 2003, alcançaram alcançaram 26%. 26%. FONTE: Pedidos de Patente BR publicados, BANCO DE DADOS EPOQUE*.
19 O Cenário Brasileiro Academia Indústria Fonte: apresentação de Rosana di Giorgio, 2006
20 Novo contexto de políticas públicas PITCE e Lei de Inovação
21 A PITCE se articula em três planos Linhas de ação horizontais Inovação e desenvolvimento tecnológico Inserção externa Modernização industrial Capacidade e escala produtiva / ambiente institucional Opções estratégicas semicondutores, software, bens de capital, fármacos e medicamentos Atividades portadoras de futuro Biotecnologia, nanotecnologia, biomassa
22 No contexto das linhas de ações horizontais O reconhecimento da importância da estruturação de um sistema de mecanismos de proteção do intangível como fator de grande relevância para criação de um ambiente favorável à inovação tecnológica Reestruturação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial
23 INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial Recursos Humanos 609 pessoal permanente 47 examinadores de marcas 114 examinadores de patentes 230 terceirizados Orçamento Anual US$ 60 milhões (gerados pelo pagamento de taxas)
24 Criação da Diretoria de Articulação e Informação Tecnológica - DART
25 Missão Propor e conduzir ações para que o INPI seja um membro ativo e estratégico no contexto do Sistema Nacional de Inovação, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e sócio econômico do país, com foco no atendimento aos atores inovadores, em especial às MPEs.
26 Principais Linhas de Ação Treinamento e capacitação de parceiros Integração do INPI a ações de fomento à inovação Estudos em PI Educação universitária em PI Uso da Informação científica e patentária Apoio às PMEs Incremento da Cooperação Internacional em PI
27 Treinamento e Capacitação de Parceiros Disseminação nos Estados: Seminário de Sensibilização - Convênio com Secretarias de C&T e outros parceiros. Curso para Gestores de Tecnologia das ICTs, Federações de Indústria, SEBRAE, Bancos de Desenvolvimento, Superintendências do MAPA, entre outros.
28 Estados com parcerias já estabelecidas e em andamento (12 Estados e o DF) Amazonas, Bahia, Ceará (Fortaleza e Cariri), Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais (Belo Horizonte e Santa Rita do Sapucaí), Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo (Campinas, São José dos Campos, São Paulo), Espírito Santo, Mato Grosso do Sul Novos Estados em 2006 Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Acre, Pará e Goiás ~ 1000 gestores de tecnologias participaram dos cursos em 2005
29 Treinamento em licenciamento de tecnologia Inserção de um módulo de gestão de tecnologia (negociação, valoração do intangível e licenciamento) Edições do Curso de Licenciamento de Tecnologia em 2005 Rio de Janeiro e Salvador Programados para 2006 Rio de Janeiro, Manaus, Belo Horizonte e Porto Alegre
30 Atendimento ao Judiciário Escola de Magistratura de SP Escola de Magistratura do RJ Atendimento a Agências de Fomento FINEP: Seminário de Sensibilização e Curso para técnicos - Criação de uma comissão de PI Atendimento a Associações e Empresas ANPEI cursos de patentes e DI ABIFINA treinamento no uso da IT PETROBRÁS ABIMAQ IPD-ELETRON FURNAS
31 EDUCAÇÃO EM PI Inserção na grade curricular: características da matéria Caráter multidisciplinar economia, direito, gestão Uso em diversos campos profissionais Necessidade crescente de entendimento proporcional à maior importância do conhecimento para geração de riqueza Tradicionalmente tratada como um tema exclusivamente da área jurídica
32 PI como disciplina em cursos de formação Poucas disciplinas oferecidas tanto nos cursos de graduação quanto nos programas de pósgraduação: Estudo da OMPI realizado em 2002: 12 universidades ofereciam disciplinas de PI na graduação e 4 na pósgraduação Algumas iniciativas de cursos Lato e Stricto sensu UERJ, FGV, UFRJ, PUC-RS, entre outras
33 Iniciativas recentes Desafio SEBRAE conteúdo no jogo participação no jogo presencial curso para professores universitários Novas Novas iniciativas iniciativas serão serão implementadas implementadas via via parceria parceria INPI-FINEP INPI-FINEP Convênio UFRJ FUJB INPI Criação de Laboratório de Ensino e Pesquisa em PI e Transferência de Tecnologia objetivo central: estabelecimento de linhas de pesquisa em PI 8 grupos de estudo desenvolvendo pesquisa em temas diversos 1 turma de MBA sendo formada até outubro de 2006
34 Iniciativas recentes Parceria com a CAPES para estimular a criação de cursos de PG em PI Parceria INPI - CAPES - Academia da OMPI - Simpósio Internacional de Ensino e Pesquisa em PI (9 e 10 de maio, 2006) Proposta de Mestrado Profissional em PI e Inovação para a CAPES em fase de análise
35 Iniciativas Recentes Criação da Academia do INPI Seis vagas do concurso / 2006 para pesquisadores titulares seniors Missão: - Formação de recursos humanos - Desenvolvimento de estudos em PI Centro de Treinamento Criação da Divisão de Estudos no CEDIN Acesso ao Portal CAPES
36 O uso estratégico da informação tecnológica Baixa consulta ao banco de patentes (24 milhões de documentos - 44 mil novos documentos ao mês - a maioria em CD) PROFINT - 91 empresas cadastradas
37 Principais Desafios >70% da informação tecnológica disponível em todo o mundo somente pode ser encontrada nos documentos de patentes Para que usar a informação tecnológica? Definir o estado da técnica Avaliação técnica das invenções para definir futuros parceiros de pesquisa ou licenciadores Conhecer potenciais alternativas técnicas Definir potenciais rotas para aperfeiçoamentos em produtos e processos existentes Encontrar soluções técnicas para um problema específico Avaliação de rotas de pesquisa (Fonte: Macedo & Barbosa, 2000)
38 Apoio às PMEs Programa FOCAR - Parceria SEBRAE - FINEP - INPI REDETEC - Projeto-piloto de atendimento a 7 empresas - Criação de metodologia de atendimento - Apoio a criação de Centros de Atendimentos em PI - Apoio a 3 unidades no Brasil em 2006
39 Apoio às PMEs Apoio a novos registros de Indicações Geográficas - Parceria INPI - MAPA SEBRAE * Frutas do Vale de São Francisco * Flores Tropicais do Ceará * Cachaça de Salinas * Cachaça de Parati Atenção para potenciais registros de Marcas Coletivas
40 Por que isso é importante?
41 O Cenário Brasileiro Academia Indústria
42
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