Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo

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1 Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano 2 do Golpe) Aula 9 5ª-feira, 29 de junho

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3 Para falar com o professor: São Bernardo, sala 322, Bloco Delta, 3as-feiras, 19-20h, e 5asfeiras, das 15-16h (é sóchegar) Atendimentos fora desses horários, combinar por com o professor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br

4 Módulo I: Aula 9 (5a-feira, 29 de junho): JK e o Plano de Metas Texto obrigatório: SOUZA, Nilson Araújo de (2008). Cap. 2: O plano de metas e o capital estrangeiro, p Texto complementar: CENTRO INTERNACIONAL CELSO FURTADO DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO (2010) Cap. 2: O Plano de Metas e o Papel do BNDE, p

5 Juscelino Kubitschek e o Plano de Metas (II) 5

6 Principais problemas do plano estavam na questão do financiamento. Os recursos em moeda nacional distribuíram-se entre a União (40%), Estados (10%) e empresas privadas e estatais (35%), e o restante entre o BNDE, BB, etc. O principal mecanismo, no entanto, foi a inflação, resultante da expansão monetária que financiava o gasto público e o aumento de crédito e que viabilizaria os investimentos privados. Na prática o BB expandia os meios de pagamentos ao emprestar para o tesouro fechar seu déficit em caixa, já que as alternativas eram pouco viáveis (elevação da tributação, colocação de títulos de dívida ou contenção de gastos). 6

7 Assim, o Governo teve que recorrer ao capital estrangeiro porque: Preço do café desabou; Havia grande rigidez na pauta de importações. 7

8 Isso fez com que o governo recorresse a forte endividamento externo, que se deu sob 3 formas básicas (junto com a instrução 70 da SUMOC que fora modificada simplificando o esquema de taxas múltiplas): Instrução 113 da SUMOC (mais de 50% do IED); BNDE assumia corresponsabilidade na liquidação de créditos captados no exterior; Swaps cambiais. 8

9 Ampliou-se a participação direta do setor público (despesas do governo mais FBKF formação bruta de capital fixo - passa para 47,8% ao final do Plano); Estímulo aos investimentos privados via expansão de crédito financiados pelo BNDE, de longo prazo com baixas taxas de juros; Criou-se reservas de mercado interno com a Lei de Tarifas Aduaneiras ampliando as taxas para até 150% similares, e aplicou-se com rigor a Lei dos Similares; O câmbio semanteve desvalorizado. 9

10 As Empresas Multinacionais eram as únicas que conseguiam intensidade de capital e escalas de produção, bem como tecnologia necessárias para compor os setor mais dinâmicos. (por exemplo, as montadoras) fora o forte subsídio da Inst Leis e Ao capital privado nacional caberia papel subordinado de fornecedor de insumos e componentes (por exemplo, autopeças). O paradoxo do PSI se tornava cada vez mais visível: embora o PSI tenha aprofundado e consolidado o fechamento do país às importações, a enorme presença do capital estrangeiro tornou a nossa economia uma das mais abertas e internacionalizadas do mundo. 10

11 Saldo do Plano foi um elevado crescimento do PIB e uma mudança qualitativa do perfil industrial (economia madura) cumprindo algumas etapas finais do edifício industrial do PSI. Porém, terminou com um amplo desnível entre o setor primário e o urbano, um alargamento das disparidades regionais e uma ampliação dos desníveis sociais, com arrocho salarial e ascensão dos movimentos sociais. Deixou certa herança problemática por conta do esgotamento da capacidade de financiamento do processo e da aceleração da inflação, o que seria sentido pelo governo seguinte. 11

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19 Souza (2008) O setor I [meios de produção, tanto bens de capital quanto bens intermediários] tendia, pois, a possuir uma taxa de lucro inferior à do setor IIb [bens de consumo duráveis em certas notações, bens de luxo, em outras; setor IIa, bens de consumo não duráveis em algumas notações, ou bens de consumo do trabalho, em outras]. E assim setornava pouco atrativo para as inversões de capital privado, além de exigir uma massa de capital bastante elevada. (Souza 2008: 38-39) E, mais importante que tudo, o capital estrangeiro, que dispunha de tecnologia para esse setor (sobretudo no caso dos bens de capital), não tinha interesse em desenvolvê-lo num país da periferia, pois preferia obter superlucros na venda de seus produtos fabricados nas suas matrizes. (Souza : 39)

20 Souza (2008) Por tudo isso, não havia, na época, outra forma de desenvolver o setor I interno que não fosse através de empresas públicas, que podem funcionar sem lucro ou com uma baixa taxa de lucro, como foi o caso da siderurgia e da química. (Souza 2008: 39) Essa produção por empresas estatais permitia que, em lugar de apropriar-se de excedente econômico de outros setores, como ocorre nos países centrais, o setor I interno transferisse renda para os demais setores, vendendo seus produtos por preços abaixo do valor, o que estimulava o investimento industrial. (Souza 2008: 39) 20

21 Souza (2008) Mas cabe o registro de que a baixa taxa de lucro do setor I, além de desincentivar investimentos privados, também desestimulava a incorporação de nova tecnologia e assim limitava as possibilidades de desenvolvimento da produtividade do trabalho. (Souza 2008: 39). 21

22 Para pensar Segundo Souza (2008), qual foi o papel desempenhado pelo Estado na formação da indústria de base da economia brasileira no período JK? Por que esse papel foi executado pelo Estado, e não pr capitais privados? 2. De acordo com Souza (2008), de que modo o novo padrão de acumulação inaugurado no governo de JK afetou a concentração de renda no Brasil? 22

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