UMA ANÁLISE SOCIOECONÓMICA DO AVE ANA PAULA AFRICANO SILVA*

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1 UMA ANÁLISE SOCIOECONÓMICA DO AVE ANA PAULA AFRICANO SILVA* O Ave é a terceira subregião mais populosa da Região Norte e tem uma estrutura etária em média mais jovem. O espaço da OID apresenta a taxa de actividade mais elevada registada na Região Norte - explicada pela alta taxa de actividade das classes etárias mais jovens e das mulheres em geral. Verifica-se ainda que o emprego é sobretudo industrial, concentrando-se particularmente na fileira têxtil-vestuário, um ramo industrial com níveis baixos de produtividade e de remuneração do trabalho. Os resultados disponibilizados pelo Recenseamento Geral da População de 1991 constituem uma referência fundamental neste trabalho, na medida em que permitem uma desagregação espacial adequada aos propósitos desta análise: avaliação do posicionamento do Ave - particularmente dos concelhos objecto de uma Operação Integrada de Desenvolvimento (OID) - nos contextos subregional, regional e nacional. Assim, sempre que se considerou relevante apresentam-se, para efeitos de comparação, dados relativos a outras subregiões industriais do Norte: Grande Porto, Tâmega, e Entre Douro e Vouga. Sempre que possível recorreu-se a outras fontes de informação no sentido de complementar e/ou actualizar a análise socioeconómica. População e estrutura etária * INE - Direcção Regional do Norte Na globalidade, o Ave concentra cerca de 13,2% da população da região Norte, sendo portanto a sua terceira subregião mais populosa. Nos quatro concelhos sujeitos à OID - Guimarães, Santo Tirso, Famalicão e Fafe - reside 90% da população da subregião Ave.

2 Distribuição Geográfica da População Residente no Ave E. Douro e Vouga 7% Outras Subregiões 31% Ave 13% 8,10% - Outros 10,40% - Fafe 22,30% - Sto. Tirso 24,90% - V. N. Famalicão Tâmega 15% Grande Porto 34% 34,30% - Guimarães A população do Ave é, em média, mais jovem que a da Região Norte. Assim, no Ave 43,2% da população tem menos de 25 anos e 9,2% tem mais de 65 anos, enquanto na Região Norte aqueles valores são respectivamente de 40% e 11,4%. As diferenças existentes entre os quatro concelhos objecto da OID, sendo embora ligeiras, permitem assinalar uma certa hierarquia. Após a análise dos dados apresentados no Gráfico abaixo concluímos que Guimarães é o concelho mais jovem seguindo-se-lhe Famalicão, Fafe e Santo Tirso. Estrutura Etária da População Residente 0,6 até 24 anos 25 a 64 anos 65 anos ou + 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Guimarães Famalicão Fafe Sto. Tirso AVE NORTE

3 População Activa A grande maioria da população activa do Ave encontra-se no espaço da OID (94,4%), sendo a sua distribuição pelos quatro concelhos desigual. Assim, Guimarães concentra cerca de 35,7% da população activa dos concelhos objecto da OID, seguindo-selhe Famalicão e Santo Tirso com 25,8% e 23,4% respectivamente, e finalmente Fafe somente com 9,5%. O Ave tem uma quota da população activa do Norte - 14,6% - superior à da população residente - 13,2% - o que está associado a uma taxa de actividade superior à média da região em que se insere. Os concelhos integrados na OID confirmam este facto, apresentando uma taxa de actividade de 51,3% contra os 45,3% da região Norte (Quadro 1). Quadro 1 TAXAS DE ACTIVIDADE: por sexo e grupos etários (em %) NORTE G. Porto Tâmega Entre D.e V. OID Ave HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M 15_24 anos 63,0 68,1 57,7 59,2 62,7 55,7 70,0 78,1 61,5 71,5 75,4 67,5 75,3 76,7 73,9 25_44 anos 80,3 93,1 68,0 84,6 94,6 75,1 71,3 92,7 49,9 82,6 93,8 71,6 88,2 94,5 82,1 45_64 anos 50,4 70,5 33,0 54,6 74,9 36,7 44,0 66,8 23,8 51,3 72,0 32,8 50,2 69,6 33, anos 5,3 8,7 3,0 5,9 10,6 3,1 3,9 6,0 2,3 4,7 7,8 2,5 3,8 6,1 2,1 TOTAL 45,3 54,6 36,7 48,9 57,7 40,8 42,3 54,4 30,6 48,8 57,6 40,4 51,3 57,3 45,5 Notas: (1) H - homens; M - mulheres; HM - total de homens e mulheres. (2) taxa de actividade - rácio entre a população activa e a população residente. No Quadro 1 compara-se o espaço abrangido pela OID do Ave com outras subregiões do Norte relativamente industrializadas, podendo concluir-se o seguinte: - o espaço da OID é o que apresenta a taxa de actividade global mais elevada (51,3%), seguindo-se-lhe o Grande Porto, o Entre Douro e Vouga e finalmente o Tâmega, todos com taxas superiores a 40%. - em particular, a taxa de actividade nos escalões etários mais jovens - 15 a 24 anos, e 25 a 44 anos - é no espaço da OID superior aos valores registados tanto na Região Norte como nas restantes subregiões consideradas; no caso do grupo dos 15 a 24 anos esta situação denuncia uma entrada precoce no mercado de trabalho, estando inevitavelmente associada a um menor grau de escolarização. - a conclusão anterior é particularmente relevante no caso da taxa de actividade feminina. Emprego No Ave, e em particular no espaço da OID, a concentração da população residente empregada nos ramos do sector secundário é bastante superior à média registada na Região do Norte, bem como nas outras regiões industriais nortenhas. A maioria da população empregada na Região do Norte exerce uma actividade no sector secundário - 49,4% - seguindo-se os sectores terciário e primário com, respectivamente, 40% e 10,6% do emprego total. No Ave, aquela estrutura reforça-se em favor do sector secundário e em detrimento dos sectores terciário e primário. Esta característica acentua-se no caso do espaço da OID, onde a população residente empregada se distribui da seguinte forma: sector secundário 72,8%, sector terciário 23,9% e sector primário 3,3%. De salientar, contudo, a

4 grande semelhança nas estruturas de repartição da população residente empre-gada de Guimarães, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, onde a população residente empregada no sector secundário varia entre 73,3% e 74,2%, em contraste com Fafe onde este indicador baixa para os 64%. Quadro 2 Estrutura da População Residente Empregada NORTE G. Porto Tâmega Entre D.e V. OID Ave Primário - HM 10,6 2,4 12,5 6,1 3,3 Secundário - HM 49,4 44,2 58,1 65,9 72,8 Terciário - HM 40,0 53,3 29,3 28,0 23,9 Nas quatro subregiões, que temos vindo permanentemente a considerar na análise como elementos enquadradores da especificidade do espaço da OID, o sector primário é responsável por uma parcela diminuta do emprego da população residente. Relativamente aos outros dois sectores empregadores, verificamos que no espaço da OID do Ave o sector secundário é claramente predominante relativamente ao terciário encontrando-se no outro extremo o Grande Porto cuja população residente tem emprego maioritariamente no sector terciário. Estrutura do Emprego na Indústria Transformadora O emprego no espaço da OID-Ave está fortemente concentrado na indústria transformadora, a qual responde por 64% do emprego total, contra apenas 37,2% na globalidade da Região Norte. Para a análise da distribuição/ concentração sectorial do emprego na indústria transformadora construímos dois indicadores de concentração do emprego (CE): concretamente CE 1 e CE 3. Estes indicadores calculam a quota de emprego na indústria transformadora por que são responsáveis respectivamente o sector industrial mais empregador e os três sectores industriais mais empregadores. Assim, de acordo com os indicadores anteriores, o espaço da OID-Ave apresenta uma grande concentração do emprego industrial na indústria têxtil e vestuário. Esta indústria é responsável por cerca de 76% (CE 1 ) do emprego na indústria transforma- dora daquela região, o que por sua vez corresponde a 48,6% do emprego total do espaço da OID-Ave. Seguem-se-lhe a indústria do couro peles e calçado, e a indústria da metalurgia de base e produtos metálicos com aproximadamente 6% cada. Ao todo, estes três ramos industriais são responsáveis por cerca de 88% (CE 3 ) do emprego industrial na OID-Ave, que corresponde a 56,3% do emprego total. Deste modo, verifica-se que, a par da grande importância que a indústria transformadora tem no Ave, esta é relativamente pouco diversificada, o que resulta numa grande concentração do emprego num único ramo: o têxtil e vestuário. Consequentemente, o emprego industrial da região está fortemente condicionado por flutuações conjunturais e estruturais que afectem aquele sector. Estes aspectos são tanto mais relevantes, pois o sector está fortemente dependente dos mercados externos para a colocação dos seus produtos. Assim, o sector é vulnerável às flutuações conjunturais desses mercados associadas ao ciclo económico, bem como às mudanças estruturais nas relações competitivas com outros produtores de têxteis e vestuário para os mercados internacionais. Utilizando os indicadores de concentração definidos anteriormente, verificamos que nenhuma das subregiões do Norte apresenta uma tão grande concentração do emprego industrial num único ramo da indústria transformadora, quanto a registada nos concelhos que integram a OID-Ave. Assim, no Grande Porto e no Tâmega o CE 1 assume os seguintes valores: 41,3% e 40,2%, sendo em ambos os casos a indústria têxtil- - vestuário a responsável por aquelas parcelas do emprego. Por sua vez no Entre Douro e

5 Vouga é a indústria do couro, peles e calçado que é a responsável pela maior quota do emprego industrial, com 44% do mesmo. Ao nível do CE 3 - quota do emprego industrial dos três sectores mais empregadores - constata-se que o Grande Porto apresenta um valor bastante inferior ao do Ave: 61,4% (21,2% do emprego total) contra 88%. O Entre Douro e Vouga, e o Tâmega registam 73,9% e 80,1% do emprego industrial que correspondem a 41,7% e 31,6% do emprego total respectivo de cada região. Assim, conclui-se que nenhuma outra subregião industrializada do Norte apresenta tão grande concentração sectorial do emprego industrial como a registada no Ave. Resulta, portanto, implícito que a posição económica que o Ave ocupa na Região do Norte e no panorama industrial do país está fortemente condicionada pelo enorme peso que a fileira têxtil-vestuário tem na sua actividade produtiva. O desenvolvimento futuro daquela subregião estará no curto e médio prazo fortemente condicionado pelo dinamismo particular do ramo têxtilvestuário. Daqui decorre a importância da análise de alguns aspectos que por serem específicos ao sector são potencialmente determinantes daquele dinamismo. Aqui se incluem especificidades do ramo têxtilvestuário no contexto da indústria transformadora portuguesa bem como condicionalismos externos à economia portuguesa. Especificidades do Têxtil-Vestuário no Contexto da Indústria Transformadora Portuguesa As Estatísticas das Empresas relativas a 1991 revelam que o ramo Têxteis, Vestuário e Couro (C.A.E. a 2 dígitos) é aquele que apresenta a mais baixa produtividade líquida do trabalho (Valor Acrescentado Bruto por trabalhador): cerca de 50% da média na indústria transformadora. Este facto reflecte-se necessariamente na remune-ração média do trabalho, sendo os custos médios com o pessoal no sector têxtil, vestuário e couro, cerca de 3/4 da média da indústria transformadora. O panorama descrito é agravado se a análise for desagregada a três dígitos da CAE. Nomeadamente, constata-se uma grande discrepância entre o subsector indústria têxtil - e o subsector indústria de vestuário. O primeiro tem uma produtividade líquida do trabalho que sendo inferior à média da indústria transformadora é cerca de 50% superior à da indústria do vestuário. Esta diferença reflecte-se nas remunerações respectivas destes sectores em que os custos médios com o pessoal na têxtil são cerca de 25% superiores aos da indústria do vestuário. Pressupomos que a caracterização feita do sector têxtil-vestuário é válida tanto no Norte como na área de intervenção da OID. Isto é, nenhuma das regiões apresenta especificidades que façam antever desvios relativamente aos valores médios encontrados para aquela indústria ao nível nacional. Adicionalmente, dados regionais da indústria transformadora para 1989 revelam que o Ave é uma das subregiões do Norte que apresenta a mais baixa produtividade do trabalho industrial a par de uma das intensidades capitalísticas mais reduzidas. Nestes dois indicadores o Ave encontra-se somente à frente das subregiões do Tâmega e do Douro. Nas circunstâncias anteriores, tornase lícito concluir que o grande peso que o emprego industrial tem no espaço da OID do Ave se concentra em sectores industriais que, sendo trabalho intensivos, são também os que pior remuneram o trabalho. A este facto não serão alheios os fracos requisitos de qualificação da mão de obra utilizada. Alguma Evidência sobre Evoluções Recentes Da análise efectuada sabemos que em 1991 os sectores têxtil e vestuário apresentam um dos mais baixos níveis de produtividade do trabalho na indústria transformadora. Tentamos, agora, complementar aquela informação através duma análise estática comparativa. Assim, comparando as produtividades registadas respectivamente nos anos de 1985 e 1991, constata-se que a evolução registada para aqueles dois sectores é bastante inferior ao crescimento médio registado pela indústria transformadora como um todo. O crescimento nominal do VAB por trabalhador entre aqueles dois anos foi o seguinte: indústrias têxteis 75%, indústrias do vestuário 52,5% e indústria transformadora 94%. Supondo que, no período em causa, se registou uma evolução homogénea nos índices de preços da produção conclui-se que os ramos que à partida já eram os menos

6 produtivos são exactamente os que registam um menor crescimento da sua produtividade, aumentando, portanto, a diferença relativa que os separa dos ramos mais produtivos. A evolução relativa das exportações dos sectores têxtil e vestuário em vários anos recentes, 1988 a 1994, constitui um indicador da sua adaptação à envolvente externa. Assim, verificamos que com frequência estes dois sectores apresentam valores muito próximos dos registados para o total da indústria transformadora. Este resultado não é surpreendente se tivermos em conta que os têxteis e vestuário são as maiores componentes das exportações industriais portuguesas. Nestas circunstâncias, parece-nos ter mais relevância o facto de que alguns sectores que têm um menor contributo para as exportações apresentarem, no mesmo período, uma performance exportadora muito superior à daqueles sectores tradicionais. Tendência que é confirmada por dados preliminares já disponíveis para o primeiro semestre de Quadro 3 Variação Anual Nominal das Exportações (%) * Ind. Transformadora 25,4 15,8 0,9 5,8 4,6 17,2 Têxtil 20,4 13,6 2,5 4,5 7,5 7,2 Vestuário 20,4 23,0 4,0 1,6-2,0 8,6 Mat. Transp. e outros 41,6 19,6 1,6 14,5-0,4 18,5 Fonte: Estatísticas do Comércio Internacional, 1993, INE. *Dados provisórios. Quanto à evolução do emprego industrial entre 1990 e 1991, registou-se um declínio do emprego na têxtil a par de um aumento do emprego no vestuário. Esta mesma tendência já se havia registado entre 1985 e Dado que nos concelhos da OID residem 28,2% da população activa empregada na indústria têxtil-vestuário a nível nacional, se assumirmos que a evolução apontada para o total nacional é representativa do que se terá passado no espaço da OID-Ave, podemos então concluir que aquela evolução está associada ao aumento de peso do sector de menor produtividade do trabalho (vestuário) e portanto de menor remuneração do mesmo. Trata-se assim de uma evolução não diversificadora e que, adicionalmente, corre o risco de estar associada a uma certa deterioração da remuneração relativa do trabalho. Pela análise de dados referentes à constituição de sociedades tentámos aferir sobre a existência ou não de uma tendência diversificadora do tecido industrial no espaço da OID do Ave. De acordo com os dados mais actuais disponíveis e os três primeiros trimestres de verifica-se que as sociedades constituídas pertencentes à indústria transformadora são maioritariamente da indústria têxtil e vestuário (53%). Estes dados vêm, mais uma vez, reforçar a ideia de que não é ainda visível, na óptica dos investimentos realizados, uma tendência objectiva de diversificação do tecido produtivo da região. A Envolvente Externa Dada a grande abertura deste sector, traduzida nas elevadas quotas destinadas à exportação, a envolvente externa também condicionará a evolução do sector têxtil, sendo importante acrescentar outros dois factores que, de forma complementar, condicionam a evolução deste sector. Por um lado, trata-se de um sector de procura pouco dinâmica, o que limita o crescimento potencial do sector em termos mundiais. Por outro lado, a liberalização do comércio mundial e o fim do Acordo Multifibras vêm pôr fim ao proteccionismo de que têm beneficiado, particularmente, os países ocidentais. A conjugação destes factores resulta necessariamente na intensificação da concorrência entre os produtores mundiais. A estes vem juntar-se um outro elemento de instabilidade, que resulta do facto dos processos de industrialização frequentemente começarem pelo surgimento e desenvolvimento dos sectores têxtil-vestuário. Não é pois de excluir a possibilidade de futuramente surgirem novos concorrentes no mercado mundial.

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