RELAÇÃO HÁBITOS ALIMENTARES VERSUS OBESIDADE ENTRE ESCOLARES DE MANDAGUARI E REGIÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELAÇÃO HÁBITOS ALIMENTARES VERSUS OBESIDADE ENTRE ESCOLARES DE MANDAGUARI E REGIÃO"

Transcrição

1 RELAÇÃO HÁBITOS ALIMENTARES VERSUS OBESIDADE ENTRE ESCOLARES DE MANDAGUARI E REGIÃO RESUMO Lucimara Bergamo Panice Angela Aparecida da Silva Angélica Caroline Moreira de Aguiar Débora Leal Luan Eduardo de Oliveira Boldrin Talita Borelli Ferrareto Este trabalho teve como objetivo descrever os hábitos alimentares dos alunos de 5ª a 8ª séries de escolas públicas e particulares de Mandaguari-PR e região, e relacioná-los com a prevalência de obesidade e/ou sobrepeso nessa população. Foi realizado um estudo transversal, do tipo descritivo, com a aplicação de questionários, sendo analisadas também medidas de peso e altura para a obtenção do índice de massa corporal e do percentil para idade e sexo dos escolares. Participaram deste estudo 340 estudantes, em que 60,1% e 50,6% corresponderam à escola pública e do sexo feminino, respectivamente. Através dos dados coletados, observou-se que os alunos das escolas particulares e os do sexo masculino apresentaram maior prevalência de sobrepeso e obesidade. Quanto à dieta alimentar verificouse um consumo elevado de alimentos que induzem ao sobrepeso e/ou obesidade. É fundamental, portanto, executar medidas preventivas e de apoio logo na infância para se evitar e controlar a obesidade. Palavras-chave: Obesidade na adolescência. Índice de massa corporal. Hábitos alimentares. Introdução versus Obesidade, sobrepeso, doenças relacionadas e saúde alimentação são temas muito debatidos atualmente. Isso * ** ** ** ** ** * ** Doutora em Química pela UEM, com ênfase na área de Química dos Alimentos; professora na Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari(FAFIMAN) e na Unidade de Ensino Superior Faculdade Ingá (UNINGÁ). Graduandos do curso de Ciências Biológicas da FAFIMAN. 9

2 porque uma das maiores preocupações com relação à alimentação se refere às doenças provocadas pelo descuido na hora de alimentar-se. Uma das piores aquisições da vida moderna, a obesidade é considerada hoje, uma doença de natureza epidêmica que tem preocupado a comunidade médica/científica, devido ao seu crescimento em várias partes do mundo (FLEGAL et al., 2010). Dessa forma, a mídia tem anunciado constantemente matérias a respeito de como alimentar-se de forma adequada para se ter boa saúde e, consequentemente, vida longa. Segundo as últimas pesquisas na área, observa-se que a obesidade e/ou o sobrepeso estão, de certa maneira, relacionados com a forma desequilibrada de alimentar-se, doença que tem aumentado drasticamente. De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o excesso de peso triplicou entre os homens, de 18,5% em 1974 para 50,1% em 2009; e nas mulheres o índice foi um pouco menor, de 28,7% para 48%. Já a obesidade foi de 2,8% para 12,4% para os homens e de 8% a 16,9%, no caso das mulheres (IBGE, 2012). Em crianças e adolescentes, os registros mostram um incremento da obesidade de 4,1% a 13,9% entre 1974 e 1997 e um valor estimado de 16,7 % entre 2002 e 2003 (GODOY-MATOS et al., 2009).A incidência aumentada de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes tem sido motivo de muita preocupação, pois estes têm maior probabilidade de continuarem obesos na vida adulta e desenvolverem complicações ainda na infância que antes eram mais evidentes apenas nos adultos, como o diabetes mellitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Além disso, as pesquisas indicam que filhos de pais obesos têm 80% de chance de se tornarem obesos, enquanto que o índice diminui para 40 % quando apenas o pai ou a mãe é obeso (OLIVEIRA; FISBERG, 2003; SAPATÉRA; PANDINI, 2005; RAMOS; BARROS FILHO, 2003). Em alguns países, a obesidade já é considerada um problema de saúde pública e, em todo o mundo, vem chamando a atenção devido a seus efeitos devastadores sobre o organismo. A obesidade pode ser definida como uma doença crônica, associada a diversas complicações e que é caracterizada pelo acúmulo de gorduras de tal forma que a saúde é comprometida. Algumas dessas 10

3 complicações incluem as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, as dislipidemias, as alterações osteomusculares e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma e dos índices de mortalidade (FRANCISCHI et al., 2000; GODOY-MATOS et al., 2009). Geralmente, a obesidade é resultado da ingestão excessiva de calorias comparada à quantidade requerida para o funcionamento normal do organismo. Entretanto, segundo Godoy-Matos et al. (2009) deve-se levar em consideração que a obesidade possui caráter multifatorial, sendo resultado de fatores socioeconômicos, psicológicos, genéticos, ambientais, culturais, nutricionais, metabólicos, hormonais etc. No entanto, os que poderiam explicar esta grande incidência de indivíduos obesos, principalmente em crianças e adolescentes, parecem estar mais relacionados às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares adquiridos nesses tempos de era globalizada. O aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gordura, com alta densidade energética, passar horas em frente à TV ou ao computador e a diminuição ou ausência da prática regular de atividades físicas têm contribuído decisivamente como fatores ambientais para elevar os índices de sobrepeso e obesidade (OLIVEIRA; FISBERG, 2003). São consideradas obesas as pessoas que possuem Índice de Massa Corporal (IMC) maior do que 30 kg/m². O excesso de peso ou sobrepeso, por sua vez, é determinado quando o IMC está entre 25 e 29,9 kg/m². Para calcular o IMC, é necessário dividir o peso do indivíduo pela sua altura ao quadrado. As medidas utilizadas devem ser o quilograma (kg) e o metro (m) e as atuais definições determinam a seguinte convenção de valores, estabelecidos em 1997 e publicados em 2000, conforme quadro 1 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). Entretanto, deve-se levar em consideração numa análise clínica, a raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice. Outra questão envolvida é que o IMC superestima a gordura corporal em indivíduos muito musculosos e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal (ex. idosos). No caso de crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC, mas devem ser observados os percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade (MUST et al., 1991). 11

4 IMC (Kg/m 2 ) CLASSIFICAÇÃO < 18.5 Abaixo do Peso normal Sobrepeso Obesidade grau I Obesidade grau II > 40.0 Obesidade grau III Quadro 1 Classificação do grau de obesidade determinado pelo IMC. Para definir sobrepeso e obesidade na infância, existe uma grande variedade de critérios, o que dificulta as comparações entre os estudos de prevalência. O critério mais utilizado atualmente é aquele sugerido em 2000 pelo Center for Disease Control (CDC) quando revisando suas tabelas de crescimento que datam de 1977, incluiu as tabelas de IMC para indivíduos de 2 a 19 anos de idade, e recomendou a utilização dos termos risco de sobrepeso, para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 85; e o termo sobrepeso, para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 95. Clinicamente, esses termos foram substituídos por sobrepeso e obesidade, respectivamente. Procura-se encontrar um índice de pontos de corte de IMC que possa mostrar continuidade desde a infância à idade adulta, com o objetivo de correlacionar a obesidade e comorbidades nestas diferentes faixas etárias. Nesse sentido, o estudo realizado por Cole et al. (2000), em seis países (Inglaterra, Brasil, Hong Kong, Singapura, Holanda e EUA), tem sido aceito e recomendado pelo IOTF (International Obesity Task Force) para estudos epidemiológicos populacionais. Os autores desenvolveram pontos de corte para sobrepeso e obesidade, a partir da correlação entre os percentuais de IMC > 85 e > 95 para idade e sexo na faixa etária pediátrica que, aos 18 anos, correspondem aos pontos de corte para sobrepeso (> 25 kg/m²) e obesidade (> 30 kg/m²) na faixa etária adulta. Depois que o IMC é calculado para crianças e adolescentes, ele é plotado no diagrama de IMC para idade de meninos e meninas, para obter uma classificação percentil. O percentil indica a posição relativa do IMC da criança ou adolescente em relação a outras crianças e adolescentes do mesmo sexo e idade. O diagrama mostra as categorias de 12

5 classificação de peso para crianças e adolescentes, conforme quadro 2: abaixo do peso; peso saudável; sob risco de sobrepeso (sobrepeso); sobrepeso (obesidade) (CONDE; MONTEIRO, 2006). O IMC é usado como instrumento para identificar possíveis problemas de peso em crianças e adolescentes. O Centers for Disease Control (CDC) e Prevention e American Academy of Pediatrics (AAP) recomendam o uso do IMC para o sobrepeso em crianças começando aos 2 anos de idade. Para crianças e adolescentes, o IMC é usado para averiguar o sobrepeso, risco de sobrepeso ou peso abaixo do saudável. Porém, o IMC não é uma ferramenta de diagnóstico. Por exemplo, o IMC pode indicar se a criança está com sobrepeso, porém para determinar se o excesso de gordura corporal é problema o médico precisará de mais exames, que podem incluir medição de dobras cutâneas, avaliação da dieta, nível de atividade física, histórico familiar, etc. (KUCZMARSKI et al., 2002). CATEGORIA DE PESO Quadro 2 - Classificação de peso para crianças e adolescentes baseado no percentil. O presente trabalho teve como objetivo descrever os hábitos alimentares dos alunos matriculados nas 5ª a 8ª séries em algumas escolas públicas e particulares de Mandaguari-PR, Jandaia do Sul-PR e Fênix-PR, além de demonstrar sua relação com o sobrepeso e a obesidade através dos dados de percentis 85 e 95, respectivamente, do IMC por idade, proposto na literatura para crianças e adolescentes pelos Centers for Disease Control and Prevention (2002). Metodologia Foram comparadas as influências das variáveis: sexo, prática de 13

6 atividade física e consumo de alimentos que induzam ao sobrepeso e à obesidade e ainda a prevalência dos mesmos entre os escolares do ensino público e particular. Neste trabalho, foi realizado um estudo de delineamento transversal, do tipo descritivo, com a aplicação de questionários, para alunos entre 10 e 17 anos de idade, matriculados nas séries 5ª a 8ª de algumas escolas públicas e particulares de Mandaguari-PR, Jandaia do Sul-PR e Fênix-PR. Os alunos foram selecionados aleatoriamente para compor uma amostra representativa desta população nas referidas cidades. Foram avaliados os hábitos alimentares determinando sua relação com o sobrepeso e a obesidade, através de formulários de Consentimento Livre e Esclarecido, sendo que os participantes em nenhum momento foram constrangidos a participarem do estudo, mas este foi realizado somente sob o consentimento dos escolares e de seus pais, que se dispuseram a fornecer os dados necessários. Foram comparadas as prevalências de sobrepeso e obesidade nas escolas públicas e particulares e as influências das variáveis: sexo, prática de atividade física e consumo de alimentos que induzam ao sobrepeso e à obesidade. Aferições de pressão arterial foram obtidas utilizando-se esfigmomanômetro marca BD e estetoscópio BD MDF-747- duo sonic. Foram realizadas também medidas de peso e altura. Estes dados foram coletados utilizando balança mecânica antropométrica marca Welmy. Os alunos foram pesados sem calçados, usando roupas leves e sem portar objetos pesados. As medidas de estatura foram realizadas com os alunos descalços, na plataforma da balança, de costas para a haste, com os pés unidos e em posição ereta. As medidas de peso e estatura foram realizadas em triplicatas, a fim de se obter como resultado final a média dos valores. A avaliação do estado nutricional foi realizada com as medidas anteriores de acordo com indicadores antropométricos recomendados para adolescentes, segundo o National Center for Health Statistics (NCHS), USA, de 1977 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995). Foram considerados como sobrepeso os valores do IMC para os percentis 8595, e obesidade, acima do percentil 95 como proposto por Must, Dallal e Dietz (1991), Conde e Monteiro (2006). 14

7 Resultados e discussões Participaram desse estudo 340 alunos, com idade entre 10 e 17 anos, sendo 61,5 % de escolas públicas e 50,6 % do sexo feminino. No geral, em Mandaguari e região, observou-se que 15,2% e 12,1%, em média, dos escolares, apresentaram percentis iguais a 85 e 95, respectivamente, indicadores de sobrepeso e obesidade. Comparando a prevalência de sobrepeso e obesidade entre os tipos de escola analisados, verificou-se que os alunos das particulares apresentaram maiores índices de sobrepeso e obesidade. Esse resultado pode ser explicado pela associação do excesso de gordura corporal a níveis socioeconômicos mais elevados, devido à facilidade de acesso a alimentos ricos em gorduras e açúcares simples, assim como a disponibilidade de altas tecnologias, computadores, vídeo games etc. A prevalência de risco de sobrepeso e de obesidade, respectivamente, nas amostras selecionadas foi de 12,2 % e 8,9 % para os alunos do sexo feminino e de 13,8% e 14,9 % para os alunos do sexo masculino, ambos das escolas públicas. Para os alunos das escolas particulares, a mesma classificação foi de 10,8% e 8,1% para o sexo feminino e de 28,1% e de 17,5 % para o sexo masculino. Estes valores de percentil, obtidos em média, encontram-se dispostos na tabela 1, que também mostra as demais classificações obtidas de percentil. Tabela 1 Distribuição percentual médio do IMC dos escolares segundo o sexo e tipo de escola, calculados em valores de percentil para crianças e adolescentes. PERCENTIL ESCOLA PÚBLICA ESCOLA PARTICULAR FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO P3 4,5 6,4 4,1 7,0 P5 P75 74,4 64,9 77,0 47,4 P85 P90 12,2 13,8 10,8 28,1 P95-P97 8,9 14,9 8,1 17,5 Observa-se, pelos resultados apresentados, que tanto nas escolas públicas quanto nas particulares houve uma predominância do 15

8 sexo masculino em apresentar sobrepeso e também excesso de peso. Isso se deve, provavelmente, ao fato de os meninos, principalmente, ficarem várias horas diárias em frente à TV ou computador, em jogos on-line e/ou sites de comunidades de relacionamento, entre outros, resultando num gasto energético baixo. Resultados semelhantes foram encontrados nos estudos feitos por Costa, Cintra, Fisberg (2006), Ramos e Barros Filho (2003), em que analisaram escolares de Santos e Bragança Paulista- SP, respectivamente. Além do cálculo de IMC dos escolares para se determinar o percentil, também foi obtido o IMC dos pais. Neste caso, 41,0% e 6,0%, em média, dos pais dos alunos das escolas públicas apresentaram valores de IMC referentes a sobrepeso e obesidade, respectivamente. Para os pais dos alunos das escolas particulares, estes valores corresponderam, em média, a 31,0% e 8%, respectivamente. É importante destacar que pesquisas realizadas têm mostrado que o ambiente familiar tem grande influência no comportamento, desde a infância e que existe uma relação direta entre a situação nutricional dos pais com a dos filhos, sendo que ocorre maior prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes que também possuem pais obesos (RAMOS; BARROS FILHO, 2003). Crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade fazem parte de uma estatística cada vez mais crescente. É uma questão muito preocupante para a comunidade médica e científica, pois crianças e adolescentes obesos apresentam de 5 a 20 vezes mais chances de se tornarem adultos obesos. Esse fato já pode ser constatado nos países desenvolvidos como os EUA e também nos países em desenvolvimento (BRAY, 2001; ABRANTES; LAMOUNIER; COLOSIMO, 2002). Para as medidas de pressão arterial realizadas, a maioria dos escolares apresentou valores normais, entre 110 mmhg e 70 mmhg, com variações não significativas para mais ou para menos. Quanto às questões propostas aos alunos das escolas públicas e particulares, 21% e 8%, respectivamente, dos entrevistados responderam não praticar nenhuma atividade física, como mostra o gráfico da figura 1. Praticar atividade física, no entanto, tem se tornado cada vez 16

9 menos habitual pelos adolescentes e crianças em geral, fato que pode ser observado diante do estilo de vida atual dos mesmos, em que as interações com o mundo externo são na maior parte do tempo muito mais virtuais do que físicas. Figura 1 - Distribuição percentual dos escolares que praticam atividade física. Quanto ao tipo de alimentação diária dos escolares, observouse através dos dados coletados nos questionários, que muitos se 17

10 alimentam erroneamente, no geral, 46,9% dos alunos preferem alimentos fritos, que possuem altas taxas calóricas, enquanto 37,8% preferem alimentos assados e 15,3% alimentos cozidos, como mostra o gráfico da figura 2. Figura 2 - Preferência alimentar dos escolares (ensino público e particular). Apesar de a grande maioria alegar comer verduras e legumes algumas vezes na semana, 15,5% disseram não consumir estes tipos de alimentos, como mostra o gráfico da figura 3. Figura 3 - Consumo de verduras e legumes pelos escolares em geral. 18

11 O hábito de se alimentar antes de dormir é praticado por 65,9% dos escolares, e a taxa de consumo de doce entre os mesmos é alta. 96,8% deles afirmam comer doces ao menos uma vez por semana; 17,3% comem doces todos os dias e somente 3,23% não possuem esse hábito (Figura 4). Figura 4 - Consumo de doces pelos escolares em geral. O lanche oferecido pela escola é consumido por 49,6% dos alunos e 33,2% levam lanche para tomar no intervalo das aulas. Mas, 69,2% revelaram que compram alimentos vendidos na cantina da escola, entre esses, na maioria das vezes, alimentos fritos e industrializados. Nas culturas ocidentais, observa-se um alto consumo de alimentos calóricos e processados industrialmente, contendo elevados teores de açúcares e lipídios, além de outros elementos como corantes e conservantes, e, portanto, considerados prejudiciais à saúde. No último século, estima-se que o consumo de açúcares e gorduras tenha aumentado em 67% e 64%, respectivamente. Por outro lado, o de verduras e legumes está sendo cada vez mais relegado a segundo plano e diminuiu cerca de 26% e o de fibras 18% (POLACOW; LANCHA JUNIOR, 2007). As pesquisas têm mostrado que alimentos 19

12 tradicionais como o arroz e o feijão, verduras, frutas e legumes, têm sido substituídos por outros como lanches, bolachas, salgadinhos, fritas e fast food em geral. Os sucos naturais também perderam espaço para os refrigerantes. Apesar de existirem programas nos diversos meios de comunicação, alertas da comunidade científica/médica a respeito da importância de uma alimentação balanceada e de qualidade para se ter uma vida longa e saudável, as crianças são as que mais sofrem com a grande influência das fortes propagandas de alguns produtos que se mostram altamente atrativos. Estes incluem balas, refrigerantes, fast food, sucrilhos, bolachas, doces, entre outros. Outro fator que compromete a saúde é o sedentarismo que insiste em fazer parte da vida de muitas crianças, adolescentes e adultos em geral. Com o avanço tecnológico, tudo ficou mais cômodo e fácil. No estilo de vida moderno, nesta era de celulares, jogos eletrônicos, controles remotos, e outros aparatos tecnológicos, ficar horas parado em frente a um computador ou televisão se tornou uma atividade constante de prazer para as pessoas e, principalmente, para as crianças e adolescentes. A Organização Mundial da Saúde já reconheceu neste ambiente obesogênico o principal determinante do rápido crescimento da prevalência de obesidade, e, oficialmente, recomendou estudos e pesquisas que forneçam medidas de mudanças comportamentais ambientais. Essas terão o intuito de prevenirem o excesso de peso e, consequentemente, evitarem transtornos associados, como as doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus. Algumas estratégias de tratamento da obesidade podem ser propostas como, mudança de estilo de vida, tratamento medicamentoso e cirúrgico. Apesar da falta de evidências definitivas, o tratamento medicamentoso em adolescentes emerge como uma ferramenta eficaz. Orlistat, por exemplo, pode ser uma boa opção terapêutica quando acompanhada das mudanças no estilo de vida. Mas o consumo por estas drogas não devem ser utilizadas como única fonte de prevenção e controle do sobrepeso/obesidade. É essencial e imprescindível a busca por exercícios físicos e alimentação correta. 20

13 Conclusão Concluiu-se através dos resultados obtidos que existe uma prevalência significativa de escolares com sobrepeso e obesidade, principalmente entre os do sexo masculino e nas escolas particulares. Em muitos casos, a obesidade na infância e adolescência tem sido vista apenas como um problema estético, entretanto, o aumento de problemas cardiovasculares e doenças associadas têm sido observados, provavelmente, em razão das alterações metabólicas relacionadas ao excesso de peso. Outro parâmetro importante a ser levado em consideração é a alta prevalência de obesidade em adultos que durante a vida infantil também foram obesos. Por isso é importante tomar medidas de contenção e controle da obesidade ainda na infância para se evitar problemas futuros de saúde. Apesar desse conhecimento, ainda são poucas as atitudes tomadas de prevenção e controle, o que demonstra uma falta de informação e desinteresse por parte das pessoas em geral. Os cuidados e precauções para evitar e controlar a obesidade devem ser adquiridos e ministrados pela sociedade de maneira geral, cujo trabalho deve ser realizado continuamente, tendo maior preocupação com as crianças que podem levar estas características quando adultos. Finalmente, não devem ser ignoradas as causas genéticas desta patologia, pois muitas vezes ela não aparece apenas por falta de cuidado com hábitos alimentares e inatividade física, mas sim por falhas genéticas em produtores ou receptores de sinais que controlam o balanço energético do organismo. Abstract RELATIONSHIP BETWEEN OBESITY VERSUS FOOD HABITS OF SCHOOLOF MANDAGUARIAND REGION This study aimed to describe the eating habits of students from 5th to 8th grade in public and private schools of Mandaguari - PR and region, and 21

14 relate them to the prevalence of obesity and/or overweight in this population. We conducted a cross-sectional study, descriptive type, with the application of questionnaires, also being considered measures of weight and height to obtain the body mass index and percentile for age and sex of the students. The study included 340 students, where 60.1% and 50.6% were from public school and females, respectively. Through the collected data, it was found out that students of private schools and the males had a higher prevalence of overweight and obesity. About diet, it was checked that a high consumption of food which induces to overweight and/or obesity. It is essential, therefore, to implement preventive measures and support since infancy to prevent and control obesity. Keywords: Obesity in adolescence. Body mass index. Eating habits. Referências ABRANTES, M. M.; LAMOUNIER, J. A.; COLOSIMO, E. A. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, n. 78, p , IBGE. POF : desnutrição cai e peso das crianças brasileiras ultrapassa padrão internacional. Disponível em: < visualiza.php?id noticia=1699&id pagina=1>. Acesso em: 10 mar BRAY, G. A. Physiology and consequences of obesity. Diabetes & Endocrinology Clinical Management Modules, Disponível em: < M.vo3/pnt.Mvo3.html>. Acesso em: 28 jun CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION CDC Growth Charts: United States [Online]. Hyaltsville, Disponível em: < Acesso em: 28 jun

15 COLE, T. J.; BELLIZZI, M. C.; FLEGAL, K. M.; DIETZ, W. H. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey. British Medical Journal, London, v. 320, no.1/6, p , CONDE, W. L.; MONTEIRO, C. A. Valores críticos do índice de massa corporal para classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 82, n. 4, p , 2006 COSTA, R. F. da; CINTRA, I. de P.; FISBERG, M. Prevalência de Sobrepeso e Obesidade em Escolares da Cidade de Santos, SP. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, São Paulo, v. 50, n. 1, p , fev FLEGAL, K. M.; CARROLL, M. D.; OGDEN, C. L. et al. Prevalence and Trends in Obesity Among US Adults, JAMA, Chicago, v. 303, no. 3, p , FRANCISCHI, R. P. P. de; PEREIRA, L. O.; FREITAS, C. S. et al. Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Revista de Nutrição, Campinas, SP, v. 13, n. 1, p , jan./abr GODOY-MATOS, A. F. de et al. Management of obesity in adolescents: state of art. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, São Paulo, v. 53, n. 2, p ,

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. RAMON WAGNER BARBOSA DE HOLANDA PABLO RUDÁ FERREIRA BARROS

Leia mais

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo...

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo... ÍNDICE CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO... 1 1.1. Introdução... 1 1.2. Pertinência do trabalho... 2 1.3. Objectivos e Hipóteses de Estudo... 2 CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA... 5 2.1. Obesidade Infantil... 5

Leia mais

AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA

AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA 16 TÍTULO: NÍVEL DE OBESIDADE ENTRE MÃES E FILHOS ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO AUTOR(ES):

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO Eduardo Silva Pinheiro Neves (PIBIC-Jr/Fundação Araucária), Paulo César Paulino (Orientador),

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA.

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA. CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA

Leia mais

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES Drielly Lima Valle Folha Salvador Carlos Alexandre Molena Fernandes Enfermeira. Universidade Estadual de Maringá. Departamento

Leia mais

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira OBESIDADE NA INFÂNCIA Dra M aria Fernanda Bádue Pereira Obesidade infantil Um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. >>>>> Ingestão calórica e

Leia mais

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Cristiane Aparecida Rosa 1, Tissiane Narai de Oliveira Ferreira 1, Nayane Aparecida Araújo Dias 2, Renata de

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA?

QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA? QUAL O IMC DOS ALUNOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO NO IFTM CAMPUS UBERLÂNDIA? Bianca Silva Santos 1 ; Henrique Flausino de Souza 2 ; Maria Eduarda Guedes Coutinho 3 ; Maria Julia Rocha Ferreira

Leia mais

FIEP BULLETIN - Volume 82 - Special Edition - ARTICLE I (http://www.fiepbulletin.net)

FIEP BULLETIN - Volume 82 - Special Edition - ARTICLE I (http://www.fiepbulletin.net) CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E ESTIMATIVA DE ADIPOSIDADE CORPORAL POR MEIO DE DE DOBRAS CUTÂNEAS EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS RAFAEL MACEDO SULINO HENRIQUE

Leia mais

XIV Encontro Nacional de Rede de Alimentação e Nutrição do SUS. Janaína V. dos S. Motta

XIV Encontro Nacional de Rede de Alimentação e Nutrição do SUS. Janaína V. dos S. Motta XIV Encontro Nacional de Rede de Alimentação e Nutrição do SUS Janaína V. dos S. Motta EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL Relatório Mundial de Saúde 1) Água contaminada e falta de saneamento; 2) Uso de combustíveis

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente

Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente RESUMO Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente no início da vida adulta. Comportamentos e características

Leia mais

VALORES CRÍTICOS DO IMC PARA A SAÚDE DOS ALUNOS DO 5º ANO DO PIBID/UNICRUZ/EDUCAÇÃO FÍSICA 1

VALORES CRÍTICOS DO IMC PARA A SAÚDE DOS ALUNOS DO 5º ANO DO PIBID/UNICRUZ/EDUCAÇÃO FÍSICA 1 VALORES CRÍTICOS DO IMC PARA A SAÚDE DOS ALUNOS DO 5º ANO DO PIBID/UNICRUZ/EDUCAÇÃO FÍSICA 1 FUHRMANN, Marlon 2 ; PANDA, Maria Denise Justo 3 Palavras Chave: IMC. PIBID. Saúde. Educação Física. Introdução

Leia mais

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE ALUNOS DO PROJETO ESCOLA DA BOLA COM BASE NOS TESTES DA PROESP-BR

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE ALUNOS DO PROJETO ESCOLA DA BOLA COM BASE NOS TESTES DA PROESP-BR 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ÍNDICE DE

Leia mais

Perfil de Hábitos Alimentares e IMC dos Alunos dos Cursos de Educação Física e Tecnologia da Informação

Perfil de Hábitos Alimentares e IMC dos Alunos dos Cursos de Educação Física e Tecnologia da Informação BALBINO, Jhonatan Sousa [1] SOUZA, Vanessa Batista [2] BALBINO, jhonatan Sousa e SOUZA, Vanessa Batista Perfil de hábitos alimentares e IMC dos alunos do curso de educação física e tecnologia da informação.

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR.

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Marieta Fernandes Santos 1 ; Oscar Kenji Nihei 2, Helder

Leia mais

Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros

Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros Maria Laura da Costa Louzada Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde Efeito

Leia mais

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti.

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. Obesidade Infantil Nutrição & Atenção à Saúde Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. A Obesidade Infantil O Problema da Obesidade Infantil É uma doença

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA LUTA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL

IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA LUTA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA LUTA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL Matheus da Nobrega Santos 1 Vanessa Aparecida André Oliveira 2 Mariana Veloso Moreira 3 Valdirene da Silva Elias Esper 4 RESUMO O presente trabalho

Leia mais

INTRODUÇÃO PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO OBJECTIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES

INTRODUÇÃO PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO OBJECTIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES ONOCOP Hotel Tivoli Marina Vilamoura 19 Novembro 2009 Joana Sousa Dietista Trabalho a ser desenvolvido no âmbito do Doutoramento em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova

Leia mais

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR Camila Ferreira da Silva 1 ; Rose Mari Bennemann 2 RESUMO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PÚBLICA. RESUMO

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PÚBLICA. RESUMO PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PÚBLICA. Rodrigo Cabral Lacerda* Fábio Antônio Tenório de Melo** RESUMO O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO SOUZA, P. R.; LOURIVAL, N. B. S. Resumo: Procedimentos estéticos devem estar associados a uma alimentação

Leia mais

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO Mariana Melenchon Lopes1 Adriellen Duarte de Moraes2 Jéssica

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP AUTORES Juliane Tavares da SILVA Discente da União das Faculdades dos Grandes Lagos

Leia mais

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ESCOLARES DA REDE DE ENSINO PÚBLICA E PRIVADA EM UMA CIDADE DA REGIÃO NORTE RESUMO

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ESCOLARES DA REDE DE ENSINO PÚBLICA E PRIVADA EM UMA CIDADE DA REGIÃO NORTE RESUMO COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ESCOLARES DA REDE DE ENSINO PÚBLICA E PRIVADA EM UMA CIDADE DA REGIÃO NORTE PEDROSA, Olakson Pinto. Professor do Curso de Educação Física da ULBRA * NETO, Wilson Nonato Rabelo. Graduado

Leia mais

Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes

Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes Nesta aula iremos aprender sobre o conceito, as causas e as consequências da obesidade e a importância da atividade física para a prevenção e controle desta

Leia mais

TÍTULO: OBESIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

TÍTULO: OBESIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OBESIDADE INFANTIL NAS ESCOLAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 CARDOSO, Eduardo Rangel 2 ; PANDA, Maria Denise de Justo 3 ; FIGUEIRÓ, Michele Ferraz

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE TABELAS ÍNDICE DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS RESUMO ABSTRACT VII IX X XI XII

ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE TABELAS ÍNDICE DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS RESUMO ABSTRACT VII IX X XI XII ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE TABELAS ÍNDICE DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS RESUMO ABSTRACT III VII IX X XI XII 1. INTRODUÇÃO 13 1.1. Pertinência do trabalho 14 1.2. Objectivos e Hipóteses de Estudo

Leia mais

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional?

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Como fazer o diagnóstico nutricional? Profa. Raquel Simões Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Adequação da média e mediana (classificação de Gomez) Desvio-padrão (DP) ou escore Z: indica

Leia mais

ISSN Prevalência de excesso de peso infantil... Ribeiro, G. M.; Silva, L. M. L; Ibiapina, D. F. N. PESQUISA

ISSN Prevalência de excesso de peso infantil... Ribeiro, G. M.; Silva, L. M. L; Ibiapina, D. F. N. PESQUISA PESQUISA Prevalência de excesso de peso infantil em escolas públicas de Teresina - PI Prevalence of overweight children in public schools Teresina PI Prevalencia de niños con exceso de peso en escuelas

Leia mais

Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições

Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições Hábitos Alimentares e Saúde Alexandra Bento Associação Portuguesa dos Nutricionistas 10 de Maio Fundação Cidade

Leia mais

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016 Incentivo à Alimentação Saudável Julho de 2016 Como é o hábito alimentar do brasileiro PERFIL ALIMENTAR DO ADULTO Apesar de incluir mais frutas e hortaliças na rotina, os brasileiros consomem doces e refrigerantes

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,

Leia mais

Eficácia do Tratamento da Obesidade Infantil. Maria Ana Carvalho

Eficácia do Tratamento da Obesidade Infantil. Maria Ana Carvalho Eficácia do Tratamento da Obesidade Infantil Maria Ana Carvalho Objectivos Adoptar estilos de vida mais saudáveis pelas crianças e famílias Alimentação Saudável e Prática de Actividade Física Melhorar

Leia mais

Influência do estado nutricional no nível de satisfação corporal de escolares do sexo feminino. Resumo. 1 Introdução

Influência do estado nutricional no nível de satisfação corporal de escolares do sexo feminino. Resumo. 1 Introdução Influência do estado nutricional no nível de satisfação corporal de escolares do sexo feminino Tiago Peçanha de Oliveira * Adriana Gonçalves Peçanha de Oliveira * Roseane Bertolace Bicalho ** Scheila Espíndola

Leia mais

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Coordenação: Deborah Carvalho Malta Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO

EDUCAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO EDUCAÇÃO FÍSICA 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia: Corpo, Movimento e Linguagem na Era da Informação 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

O comportamento alimentar e as rejeições e aversões alimentares de estudantes adolescentes de escolas públicas e privadas de Teresina-PI.

O comportamento alimentar e as rejeições e aversões alimentares de estudantes adolescentes de escolas públicas e privadas de Teresina-PI. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA Iniciação Científica Voluntária - ICV Campus Universitário Ministro Petrônio

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO Karoline de Lima Alves UFPB/ e-mail: krol_lima_17@hotmail.com 1 Anna Cláudia Freire

Leia mais

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Natália Ribeiro (PIBIC/CNPq/FA-UEM), Ana Paula Vilcinski

Leia mais

Diagnóstico e Prevenção do Diabetes com os Recursos Tecnológicos da Informática

Diagnóstico e Prevenção do Diabetes com os Recursos Tecnológicos da Informática Diagnóstico e Prevenção do Diabetes com os Recursos Tecnológicos da Informática PAULINO, Paulo C.; ALMEIDA, Fellipe R. de; FERNANDES, Ícaro A.; MEDEIROS, Bruno C. de; OLIVEIRA, Stephanie P. D.; PARMEZAN,

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY RESUMO PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY FERREIRA 1,Camila da Silva GUIMARÃES, Keyth 2, Sulamitta de Lima

Leia mais

Estudo de prevalência da hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade no concelho de Vizela em

Estudo de prevalência da hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade no concelho de Vizela em Estudo de prevalência da hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade no concelho de Vizela em 2007-2010 Guimarães A. Unidade de Saúde Familiar Physis, Vizela, Portugal Resumo Este estudo teve como

Leia mais

IMC DOS ALUNOS DO 4º PERÍODO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CAMPI/INHUMAS.

IMC DOS ALUNOS DO 4º PERÍODO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CAMPI/INHUMAS. IMC DOS ALUNOS DO 4º PERÍODO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CAMPI/INHUMAS. MÁXIMO, Jefferson Jorcelino 1 Introdução: O índice de massa corpórea IMC é uma medida simples do

Leia mais

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA I CONGRESSO MÉDICO DA CIDADE DE GUARULHOS OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA Ana Margarida B. Moreira Pediatra e Endocrinologia Pediátrica. H.M.C.A Hospital Municipal da Criança e do Adolescente.

Leia mais

Sociedade Portuguesa para o

Sociedade Portuguesa para o Prevalência e Monitorização da Obesidade e do Controlo do Peso Prevalência da Obesidade Índice de Massa Corporal (IMC) Excesso de Peso 25-30 kg/m 2 Obesidade >30 kg/m 2 Exemplo: Mulher com 1,65 m 68-82

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE DE ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: ANÁLISE DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE DE ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA 16 TÍTULO: ANÁLISE DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE DE ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES):

Leia mais

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes Sumário Ver Livro Didático: pág. 37 à 45 e 65 à 71. Lipídeos e Lipoproteínas Sanguíneas Quando pedir ao responsável a análise do perfil lipídico? Pais

Leia mais

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17 ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha São Paulo junho/17 Estudo VIGITEL 2016* do Ministério da Saúde aponta: brasileiros trocam alimentos naturais por industrializados

Leia mais

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO Rafaela Pilegi Dada 1 ; Sérgio Roberto Adriano Prati 2 RESUMO: O estilo

Leia mais

ORIENTADOR(ES): CRISTINA CÂNDIDA DE MACEDO, WAGNER LUIZ DA COSTA FREITAS

ORIENTADOR(ES): CRISTINA CÂNDIDA DE MACEDO, WAGNER LUIZ DA COSTA FREITAS 16 TÍTULO: ANALISE DE IMC EM CRIANÇAS DE 6 A 7 ANOS NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ AUTOR(ES):

Leia mais

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES RODRIGUES, Fernanda Nunes (UNITRI) nanda-nutricao@hotmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (UNITRI) anacrisnutricao@yahoo.com.br

Leia mais

TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS

TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA Larissa Paula da Silva de Souza 1, Jordana Lara de Miranda Camargo 2, Isabelle Zanquetta Carvalho

Leia mais

O que é a obesidade? Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares.

O que é a obesidade? Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. obesidade O que é a obesidade? A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a epidemia do século XXI! O excesso de peso e a obesidade são diferentes graus de uma doença em que se verifica

Leia mais

Verificação e descrição do índice de sobrepeso de escolares da rede pública da cidade de Matias Barbosa. Resumo. 1 Introdução

Verificação e descrição do índice de sobrepeso de escolares da rede pública da cidade de Matias Barbosa. Resumo. 1 Introdução Verificação e descrição do índice de sobrepeso de escolares da rede pública da cidade de Matias Barbosa Chislene Pereira Vanelli * Camila de Almeida Novaes * Marcela Rodrigues de Castro ** Helange Alice

Leia mais

Apostila de Avaliação Nutricional NUT/UFS 2010 CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADULTOS

Apostila de Avaliação Nutricional NUT/UFS 2010 CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADULTOS CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS A avaliação antropométrica em adultos envolve vários indicadores. A escolha do indicador dependerá do que se quer avaliar e

Leia mais

INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB

INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB Lindemberg Medeiros de Araújo Evi Clayton de Lima Brasil TRANSIÇÃO NUTRICIONAL: CAUSAS, SIGNIFICADOS, EFEITOS

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014. ESTUDO DO IMC (Índice de Massa Corporal) Avaliação Final

ANO LETIVO 2013/2014. ESTUDO DO IMC (Índice de Massa Corporal) Avaliação Final ANO LETIVO 2013/2014 ESTUDO DO IMC (Índice de Massa Corporal) Avaliação Final Índice O que é o IMC? Objetivo do Estudo Procedimentos do Estudo Amostra Utilizada Apresentação dos Resultados Principais Conclusões

Leia mais

Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira

Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira Taxa Metabólica Basal (TMB) A TMB é definida como taxa de gasto energético no estado pós-absortivo após um jejum noturno de 12hs.

Leia mais

Ana Paula Aires², Ariane de Oliveira Botega², Flaviana Pedron², Gabriela Pinto², Naiani Ramos², Priscila Pereira² e Ana Lúcia de Freitas Saccol³

Ana Paula Aires², Ariane de Oliveira Botega², Flaviana Pedron², Gabriela Pinto², Naiani Ramos², Priscila Pereira² e Ana Lúcia de Freitas Saccol³ Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 77-86, 2009. ISSN 1982-2111 PERFIL NUTRICIONAL DE ALUNOS EM ESCOLA PÚBLICA¹ PROFILE NUTRITIONAL OF STUDENTS IN SCHOOL PUBLIC

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS CADERNO DE EXERCÍCIOS MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Ms.C. Ana Beatriz Monteiro http://avaliacaoemeducacaofisica.webnode.com Nome: Introdução Crescimento é a atividade biológica dominante

Leia mais

Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A

Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A Obesidade Infantil Constitui um dos mais sérios desafios de saúde pública do séc. XXI 1-3 Tem um impacto, a curto e a longo prazo, em

Leia mais

CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ

CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ Praça Frei Aurélio 1397,Centro-Canindé-Ce CEP:62.700-000 Fone:(85)3343-1826 Fax:(85)3343-1838 E-mail:cnccaninde@yahoo.com.br RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO

Leia mais

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale Veronezzi 2 ; Angela

Leia mais

ESTUDO DA POSSÍVEL CORRELAÇÃO ENTRE

ESTUDO DA POSSÍVEL CORRELAÇÃO ENTRE ESTUDO DA POSSÍVEL CORRELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE DIVERSOS TAMANHOS DE CALÇAS COM GANHO DE MASSA CORPORAL DE UMA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES Caro Salve 1 1 Departamento Ciências do Esporte Faculdade de Educação

Leia mais

ANALÍSE DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DO IMC DOS SERVIDORES E ALUNOS DO IFMA/CENTRO HISTÓRICO

ANALÍSE DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DO IMC DOS SERVIDORES E ALUNOS DO IFMA/CENTRO HISTÓRICO ANALÍSE DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DO IMC DOS SERVIDORES E ALUNOS DO IFMA/CENTRO HISTÓRICO 1 Paulo Batalha Gonçalves 2 Maria da Glória Alves de Mendonça Ferreira 3 Andreia Lima dos Santos 4 Natália Regina

Leia mais

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Avaliação Dados de 2013 Periodicidade: anual desde 2006 Público: maiores de 18 anos e residentes nas 26

Leia mais

DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES OBESOS E NÃO OBESOS: O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR

DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES OBESOS E NÃO OBESOS: O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES OBESOS E NÃO OBESOS: O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR Juliana Ewelin dos Santos 1 ; Sérgio Roberto Adriano Prati 2 ; Marina Santin¹. RESUMO: Essa pesquisa quase experimental

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE GORDURA SATURADA E DA SUA ASSOCIAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DE MULHERES ATENDIDAS NA CLÍNICA DE NUTRIÇÃO DA UNIBAN CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

Documento Técnico do Projeto

Documento Técnico do Projeto CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA DIVISÃO DE DESPORTO ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR - ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA Documento Técnico do Projeto PROFESSORA ANA MIGUEL FIGUEIREDO ANO LETIVO 2012/2013 ÍNDICE

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? 0 a de outubro de 008 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? Rita de Cassia Felix 1 ; Crislayne Teodoro Vasques 1 ; Helen Jaqueline Sanches Vieira, Cristiane Faccio Gomes 3 RESUMO: O objetivo

Leia mais

PERFIL DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DOS ESCOLARES INGRESSOS NO INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS Campus Paraíso do Tocantins

PERFIL DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DOS ESCOLARES INGRESSOS NO INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS Campus Paraíso do Tocantins PERFIL DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DOS ESCOLARES INGRESSOS NO INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS Campus Paraíso do Tocantins Gabriela de Medeiros Cabral 1, Avelino Pereira Neto 2 1 Professora do Ensino Básico,

Leia mais

Desenvolvendo o Pensamento Matemático em Diversos Espaços Educativos A MATEMÁTICA EM SITUAÇÕES QUE ENGLOBAM ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Desenvolvendo o Pensamento Matemático em Diversos Espaços Educativos A MATEMÁTICA EM SITUAÇÕES QUE ENGLOBAM ALIMENTAÇÃO E SAÚDE A MATEMÁTICA EM SITUAÇÕES QUE ENGLOBAM ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Modelagem e Educação Matemática (MEM) GT 4 Ângela Tereza Silva de SOUZA Universidade Federal da Paraíba anjinhatereza@hotmail.com RESUMO Neste

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ÍNDICE DE OBESIDADE INFANTIL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE MANAUS.

PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ÍNDICE DE OBESIDADE INFANTIL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE MANAUS. PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ÍNDICE DE OBESIDADE INFANTIL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE MANAUS. MANAUS 2017 1 PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ÍNDICE DE OBESIDADE

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA Clara Monteiro 1, Filipa Franco 2, Ana Santos 2, Sara Neves 2 & Ana Neves 1 1 Departamento de Tecnologia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA OBESIDADE INFANTIL

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA OBESIDADE INFANTIL Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein Curso de Especialização em Enfermagem Clínica e Cirúrgica IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA OBESIDADE INFANTIL Orientadora: Alceni Morais Orientanda:

Leia mais

ABRANGÊNCIA METODOLOGIA

ABRANGÊNCIA METODOLOGIA PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, Brasil, grandes regiões e unidades da federação Volume 1 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 RESUMO

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 RESUMO COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 Danilo Cardoso de Sá dos Santos Profa. Ma. Giseli de Barros Silva Centro Universitário

Leia mais

Avaliação Nutricional

Avaliação Nutricional Avaliação Nutricional Prof a Renato Marques 5 o período de Enfermagem Importância e conceitos da Avaliação Nutricional ESTADO NUTRICIONAL Definição Condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo

Leia mais

PERFIL DOS HIPERTENSOS IDOSOS DA EQUIPE 1 DA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE

PERFIL DOS HIPERTENSOS IDOSOS DA EQUIPE 1 DA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE PERFIL DOS HIPERTENSOS IDOSOS DA EQUIPE 1 DA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE Felipe Matheus Neves Silva(1); Thiago Assis Ferreira Santiago (2) ; Larissa Nóbrega Rodrigues (3); Matheus

Leia mais

Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave. Frederico Vitório Lopes Barroso

Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave. Frederico Vitório Lopes Barroso Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave Frederico Vitório Lopes Barroso Morbidade Materna Grave Nos últimos anos, as mulheres que sobrevivem a complicações graves da gestação, near miss,

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB Tainá Gomes Diniz; Caroline Severo de Assis; Suzy Souto de Oliveira Faculdade de Ciências

Leia mais

Cantinas Escolares Saudáveis

Cantinas Escolares Saudáveis PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO AMBIENTE ESCOLAR: Cantinas Escolares Saudáveis Patrícia Constante Jaime Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição/DAB/SAS/MS Fortaleza, 25 de outubro de 2012 TÓPICOS

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

Co-orientadora Profa. Dra. da Faculdade de Nutrição/UFG,

Co-orientadora Profa. Dra. da Faculdade de Nutrição/UFG, CONSUMO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES E SUA CORRELAÇÃO COM ESTADO NUTRICIONAL E PRESSÃO ARTERIAL DE ADOLESCENTES DE GOIÂNIA (DADOS PARCIAIS REGIÃO SUDOESTE). Carolina de Souza CARNEIRO 1 ; Paulo César

Leia mais

Educação alimentar e analise dos hábitos em relação à alimentação em estudantes do ensino fundamental 2 no município de Itapuranga Goiás

Educação alimentar e analise dos hábitos em relação à alimentação em estudantes do ensino fundamental 2 no município de Itapuranga Goiás Educação alimentar e analise dos hábitos em relação à alimentação em estudantes do ensino fundamental 2 no município de Itapuranga Goiás Sara Marques da Silva¹(IC)*, Lorena Dutra¹(IC), Ester Dias Ruas¹(IC),

Leia mais