Resumo. Abstract. Universidade Presbiteriana Mackenzie. Carla Nunes Cantiere (IC) e Luiz Renato Carreiro Rodrigues (Orientador) Apoio: PIBIC CNPq

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1 INTERVENÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NOS DOMÍNIO VERBAL E EXECUTIVO PARA TREINO DE HABILIDADES DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SINAIS DE DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE Carla Nunes Cantiere (IC) e Luiz Renato Carreiro Rodrigues (Orientador) Apoio: PIBIC CNPq Resumo Esse estudo teve por objetivo a construção de um protocolo de treino cognitivo, aplicado em uma escola pública do ensino fundamental abrangendo as 5ª, 6ª e 8ª séries, localizada na região norte da Cidade de São Paulo. Os participantes apresentavam sinais de desatenção e/ou hiperatividade e foram encaminhados pelo professor. Foram aplicados testes de atenção (TECON II e TEDIF II) para melhor identificação desses sinais. Os pais dos participantes antes do início da pesquisa responderam um questionário comportamental (CBCL/6-8 anos) para que pudéssemos assim melhor analisar a queixa trazida pelos professores e a observada pelos pais. As sessões foram distribuídas em 8 encontros com duração média de 50 As atividades selecionadas utilizavam o domínio verbal, executivo, memória e flexibilidade cognitiva para execução das tarefas. Com a aplicação do protocolo foi possível perceber uma melhora significativa na concentração, memória, raciocínio e controle motor dos participantes, porém devido a pouca quantidade de sujeitos em ambos os grupos, se faz necessário uma melhor averiguação. Com base na literatura científica e nos poucos estudos referentes o treino de habilidades de estudos é importante nos voltarmos para a pesquisa na área de reabilitação, cada vez mais frequente e necessária. Palavras-chave: desatenção, hiperatividade, treino cognitivo. Abstract This study aimed to build a cognitive training protocol, applied in 5th, 6th and 8th grades of an elementary public school, located in the northern of São Paulo city. The participants showed signs of inattention and / or hyperactivity and were referred by the teacher. Tests of attention were administered (TECON II and TEDIF II) for better identification of these signals. Parents of the participants, in the beginning of the study, completed a behavioral questionnaire (CBCL/6-8 years) so that we might better understand the teachers and parents complaining. The sessions were divided into eight meetings lasting an average of 50 minutes. The activities selected used the verbal and executive domains beyond memory and cognitive flexibility to perform the tasks. With the application of the protocol was possible to realize a significant improvement in concentration, memory, reasoning and motor control of the participants, but in function of small number of subjects in both groups, it is necessary to better investigate. Based on scientific literature and in the few studies on the skills training studies is important to turn to research in the area of rehabilitation, increasingly frequent and necessary. Key-words: inattention, hyperactivity, cognitive training.

2 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 INTRODUÇÃO A reabilitação neuropsicológica tem demonstrado eficácia na melhora das funções cognitivas, no desempenho das atividades de vida diária e no aumento da qualidade de vida de pacientes com diferentes tipos de doenças que afetam o sistema nervoso (DE VREESE et al., 200). Esta pode ser compreendida como um método ativo hábil em capacitar indivíduos com déficits cognitivos ocasionados por lesão ou doença, para que esses adquiram um nível de funcionamento social, físico e psíquico adequado (MC LELLAN, 99). A preocupação da reabilitação é em ampliar as funções cognitivas através do bemestar psicológico, da habilidade em atividades de vida diária e do relacionamento social (CLARE; WOODS, 200). Observou-se na literatura científica e na prática neuropsicológica uma à escassez de estudos relacionados ao treino cognitivo e especialmente relacionados a estudos sistematizados que avaliassem sua eficácia. Frente a isso, procurou-se construir um programa de intervenção pudesse ser implantado. Para tanto, fez-se necessário o planejamento do que poderia adentrar a esse programa, que tipo de atividades lúdicas e jogos poderiam ser selecionados, e qual função se pretendia trabalhar com a sua escolha. Desse modo, tal trabalho teve por objetivo desenvolver, implementar, e avaliar um programa de treino de função cognitiva em crianças com sinais de desatenção e hiperatividade. Há poucos estudos sistematizados que procuram analisar as intervenções psicológicas ou neuropsicológicas para o manejo das funções cognitivas. Em decorrência disso, a identificação das técnicas de intervenção neuropsicológica mais adequada e as respostas a estas intervenções em crianças com sinais de desatenção e hiperatividade, são questões ainda não adequadamente respondidas e que precisam ser melhor investigadas. A partir desta sistematização foi proposto um programa de intervenções e avaliação de resultados, mas foi na ocorrência das sessões que se pode perceber o que poderia ser modificado, melhorado, ou até mesmo excluído. Assim, foi possível pensar em possibilidades, que somente a aplicação nos daria essa perspectiva. REFERENCIAL TEÓRICO Hübner e Pontes (2007) enfatizam que a neuropsicologia é uma área ainda recente. Avanços decorrentes do término da Primeira e Segunda Guerras Mundiais na área da reabilitação neuropsicológica foram frequentes, uma vez que cientistas passaram a se interessar pelos diferentes tipos de lesões que influenciavam o comportamento humano, e como consequentemente poderia se obter a melhora destas. 2

3 Mcmillan e Greenwood (993) enfatizam que a reabilitação neuropsicológica deve navegar pelos campos da neuropsicologia clínica, análise comportamental, retreinamento cognitivo, psicoterapia individual e grupal. Para Hübner e Pontes (2007) a investigação do comportamento proporciona, frente a seus inúmeros procedimentos, a promoção de aprendizagem e alterações comportamentais numa reabilitação neuropsicológica. A utilização da abordagem comportamental para a reabilitação é uma técnica de raciocínio clínico e não um amontoado fixo de métodos que devem ser seguidas rigidamente (WILSON et al., 994).Segundo D Almeida e colaboradores (2004) a melhora da qualidade de vida dos pacientes e familiares é o enfoque da reabilitação, que prioriza o emprego das funções totais ou parciais, preservadas por meio do ensino de estratégias compensatórias, aquisição de novas habilidades e a adaptação às perdas permanentes. Não existe uma única maneira de planejamento de programas de reabilitação adequados. O que precisa ficar claro no decorrer do processo é que nem sempre se consegue restaurar a função cognitiva prejudicada, mas podem-se encontrar maneiras eficientes de contornar essa situação minimizando os problemas cotidianos. O primeiro passo a ser seguido é a realização de uma avaliação neuropsicológica (HÜBNER; PONTES, 2008). A diferença entre reabilitação cognitiva e neuropsicológica, é que a primeira preocupa-se em capacitar pacientes e familiares a conviver, lidar, contornar, reduzir ou superar as deficiências cognitivas resultantes da lesão neurológica, limitando-se principalmente na melhora das funções cognitivas por meio de treinos cognitivos. Já a segunda amplia seus objetivos, dando um passo além ao interessar-se pelas alterações de comportamento e mudanças emocionais (WILSON et al., 996). A reabilitação cognitiva é um componente da reabilitação neuropsicológica, e esta abarca ainda a psicoterapia, o estabelecimento de um ambiente terapêutico, o trabalho com familiares e o trabalho de ensino protegido com os pacientes (PRIGATANO, 999). A reabilitação neuropsicológica é uma técnica que vem sendo aplicada em muitos casos de distúrbios que afetam o sistema nervoso como Alzheimer e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Segundo o DSM-IV (994), o TDAH é caracterizado por padrões de desatenção e hiperatividade/impulsividade severos e frequentes, que causam comprometimento no desenvolvimento da criança, quando comparados àqueles tipicamente observado em indivíduos com mesmo nível de desenvolvimento. Os sintomas hiperativo-impulsivos que ocasionam prejuízos devem aparecer antes dos 7 anos de idade, embora muitas pessoas venham a ser diagnosticadas tardiamente, após a presença dos sintomas por alguns anos. Este comprometimento pode se estender em diferentes situações, tais como nas esferas de relacionamento familiar e educacional. O transtorno não é diagnosticado se os sintomas presentes forem melhor explicados por alguma outra condição ou transtorno mental. 3

4 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 Transtornos psiquiátricos e cognitivos, tal como o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) estão associados a alterações nas funções executivas e no córtex pré-frontal (ARDILA; OSTROSKY-SOLIS, 996; GAZZANIGA et al., 2006). A presença de comorbidade em indivíduos com TDAH é alta, uma vez que há a ocorrência de outros transtornos psiquiátricos, tais como transtorno de desafio e oposição, transtorno de conduta, depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade (STEELE; JENSEN; QUINN, 2006). As funções executivas se situam dentre os aspectos mais complexos da cognição, que abrangem seleção de informações, integração de informações atuais junto às previamente memorizadas, planejamento, monitoramento e flexibilidade cognitiva (GAZZANIGA et al., 2002; LEZAK, 995). Com relação ao TDAH pode-se dizer que as características mais frequentemente relatadas são dificuldades em manter os níveis necessários de atenção, impulsividade e inquietude motora e psíquica, acarretando comprometimentos acadêmicos, psicossociais, familiares, aumento na probabilidade ao uso de substâncias psicoativas na adolescência e altas taxas de desemprego e divórcio na vida adulta (MARCÍLIO, 2004). Dentre essas dificuldades citadas anteriormente podemos enfatizar a atenção que segundo Riccio (2002) não pode ser definida apenas como um constructo único, pois engloba diversos subcomponentes como: atenção focalizada capacidade de direcionar o foco da atenção para um determinado estímulo ou grupo de estímulos; atenção sustentada (ou vigilância); atenção seletiva inibição da resposta a estímulos relevantes; atenção alternada - capacidade de alternar o foco da atenção, voluntariamente, entre vários estímulos. As crianças com TDAH podem ter presente em suas vidas dificuldades escolares, problemas emocionais e desempenho relevantemente insatisfatório como adultos se comparados a outros indivíduos. Todavia, o reconhecimento precoce da dificuldade, bem como o tratamento apropriado, pode fazer com que estes ultrapassem barreiras (MOURA, 200; BARROS, 2002; MEYER; BLECHERT, 2005). Para Diniz e colaboradores 2008 as características relativas ao TDAH variam frente à disposição das informações selecionadas, como no caso de professores que normalmente dão mais ênfase aos sintomas do que os pais. Pensando nisso é necessário a utilização de diversas fontes de informação, para se ter uma melhor exatidão na observação e identificação dos critérios de avaliação. Para Zorzi (999) a aquisição e o desenvolvimento da linguagem se estabelecem por diversos componentes, dentre os quais podemos citar o desenvolvimento cognitivo. O processamento da linguagem oral e escrita acontece por intermédio da atenção, esta última é importante desde o início da aquisição da linguagem oral e uma vez comprometida pode interferir significativamente no desenvolvimento da linguagem, tais como o domínio das estruturas lingüísticas, capacidade de comunicação, podendo até se estender a problemas nas relações interpessoais por falta de interação verbal adequada. 4

5 Estudos relacionados à reabilitação neuropsicológica tem demonstrado eficácia na melhora das funções cognitivas, no desempenho das atividades de vida diária e no aumento da qualidade de vida de pacientes com doença degenerativas do sistema nervoso como a Doença de Alzheimer (DE VREESE et al., 200). A preocupação da reabilitação é em ampliar as funções cognitivas através do bem-estar psicológico, da habilidade em atividades de vida diária e do relacionamento social (CLARE; WOODS, 200). Ceravolo (2006) em seu artigo Cognitive rehabilitation of attention deficit after brain damage: from research to clinical practice descreve que existe a necessidade de estudos mais rigorosos de programas de tratamento disponíveis para avaliar a eficácia da reabilitação de déficits atencionais. Michel e Mateer (2006) escreveram um artigo com o objetivo de resumir e sistematizar as evidências de reabilitação de déficits de atenção em indivíduos com lesão cerebral por traumatismo ou AVC. Tais autores verificam que a atenção é uma habilidade que pode ser treinada e que um método possível de reabilitação é o treino direto de processo atencionais básicos. Nesta mesma linha de raciocínio, Sohlberg e Mateer (200) apontam uma série de possibilidades de intervenção para melhorar gerenciar problemas atencionais e eles sugerem que tais técnicas podem ser efetivas para crianças e adolescentes com TDAH. MÉTODO Foram selecionadas e desenvolvidas técnicas de intervenção neuropsicológicas baseadas em dados da literatura que estudam reabilitação de funções executivas e de outras funções cognitivas associadas a ela, tais como memória operacional, atenção, flexibilidade e seleção apropriada de estratégias comportamentais frente a mudanças ambientais. Para a busca de referências específicas sobre técnicas de reabilitação da atenção, foram feitas buscas em portais específicos (tais como biblioteca virtual de saúde (BVS-PSI), PubMed, Scielo, dentre outros) com palavras específicas concernentes ao tema. Todas as técnicas utilizadas foram baseadas em atividades lúdicas que privilegiaram jogos infantis de diferentes naturezas. PARTICIPANTES As técnicas selecionadas foram articuladas em um programa e implementadas por meio de uma intervenção neuropsicológica com um grupo de crianças com sinais de desatenção e hiperatividade. Participaram do segundo momento desse estudo, 8 adolescentes no grupo (8ª séries) e 0 crianças no grupo 2 (5ª e 6ª séries). As crianças e os adolescentes foram avaliados por meio de instrumentos neuropsicológicos e comportamentais, como testes de atenção, questionário comportamental (como o CBCL/6-8 anso). Como critérios de 5

6 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 inclusão os participantes foram identificados com presença característica de desatenção e hiperatividade identificada pela bateria de avaliação descrita acima. Todos os procedimentos metodológicos aqui descritos foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os responsáveis legais dos participantes tomaram conhecimento sobre este projeto por meio de carta de informação ao participante da pesquisa. Foram respeitadas todas as normas éticas para a seleção da amostra, dentre outras exigências do referido comitê. Os responsáveis pelas crianças e adolescentes foram contatados, por intermédio do coordenador da escola, para convite à participação e em seguida foi marcado um dia para explicação da pesquisa e de todo o procedimento necessário. Após a aprovação os responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e posteriormente foram marcadas as sessões de avaliação e intervenção. Os dados foram analisados qualitativamente por meio da observação das sessões, onde foram avaliados os aspectos de interação, cumprimento de tarefas, esforço para realização, capacidade de concentração. Foram observadas também as interações dos participantes quanto aos sinais de desatenção e hiperatividade. LOCAL DAS ATIVIDADES O espaço utilizado foi a própria sala de aula da escola, em horário não letivo. O ambiente da sala era amplo, porém sua localização se dava ao redor de uma quadra de futebol, o que por muitas vezes atrapalhava a continuidade das tarefas devido às janelas que tinham ao seu redor, em que era possível avistar pessoas conversando. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS O protocolo foi composto por 8 sessões de 50 minutos aproximadamente. O objetivo do programa é o treino cognitivo de habilidades como: memória, atenção, flexibilidade cognitiva. Para uso do treino de habilidades de estudo, um folder não publicado intitulado desenvolvimento de comportamentos pró-estudo escrito por Pergher e colaboradores foi utilizado com consentimento dos autores. As atividades que envolveram esse protocolo foram dadas tanto em sala de aula, quanto para casa, com tarefas que exigiam domínio verbal, executivo, memória operacional e flexibilidade cognitiva, como pode ser visto no quadro a seguir. 6

7 Grupo I ADOLESCENTES Primeiro Encontro Tedif II, Tecom II Foram aplicados testes de atenção concentrada (TECOM II e atenção difusa (TEDIF II). Utilização de testes de atenção para entende melhor como essa dificuldade se apresenta Habilidade de Estudos * O texto utilizado trabalhado foi Eu sei mais não devia de Marina Colasanti. Foi pedido para que o adolescente lesse esse texto, e respondesse as questões apresentadas. Treinar a seleção e organização de informações. 30 Segundo Encontro Jogo da Memória a Era do Gelo Achar a figura correspondente a formação do par correto. Treinar a capacidade em se manter atento a detalhes, bem como a memória Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. O adolescente deverá responder um questionário que verifica a quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 20 Terceiro Encontro Quebra- Cabeça Sherek com 50 peças Montar a figura apresentada através do encaixe de partes específicas. Treinar a capacidade do adolescente quanto à memória operacional, atenção, organização viso-espacial Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. O adolescente deverá responder um questionário que verifica a quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 20 Sexto Encontro Treino de Habilidades de Estudo * Estudo do texto a velha contrabandista de Stanislaw Ponte Preta. Ler atentamente ao texto dado, levantar dúvidas que não ficaram esclarecidas. Reproduzir aquilo que foi lido. Consolidar o conhecimento do texto, a partir de destaques, grifos, anotações e resumos 30 2 Jogo de Dominó com expressões faciais Achar a figura correspondente ao par que deseja formar. Treinar a capacidade em perceber detalhes, obtendo como conseqüência a formação do par correto. 20 7

8 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 Grupo I CRIANÇAS Primeiro Encontro Tedif II, Tecom II Foram aplicados testes de atenção concentrada (TECOM II e atenção difusa (TEDIF II). Utilização de testes de atenção para entende melhor como essa dificuldade se apresenta Habilidade de Estudos * O texto utilizado foi O nome de Regina Villaça Foi pedido para que a criança lesse o texto, e respondesse as questões apresentadas. Porém devido a não adesão a atividade não foi possível a conclusão. Treinar a seleção e organização de informações. 0 3 Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. A criança deverá responder um questionário que verifica a quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 20 Segundo Encontro Jogo da Memória a Era do Gelo Achar a figura correspondente à formação do par correto. Treinar a capacidade em se manter atento a detalhes, bem como a memória Habilidade de Estudos * O texto utilizado foi O nome de Regina Villaça Foi pedido para que a criança lesse esse texto, e respondesse as questões apresentadas. Descobrir a melhor maneira de se entender o texto, a partir da seleção, organização de informações, elaborando questões. 20 Terceiro Encontro Habilidade de Estudos Continuação do texto utilizado foi O nome de Regina Villaça Foi pedido para que a criança lesse esse texto, e respondesse as questões apresentadas. Descobrir a melhor maneira de se estudar, a partir da seleção, organização, de informações, elaborando questões, bem como relacionar essas informações com outras previamente vistas Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. Após o término do tempo deverá responder um questionário que verifica q quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 20 8

9 Quarto Encontro Quebra- Cabeça Sherek com 50 peças Montar a figura apresentada através do encaixe de partes específicas. Treinar a capacidade do adolescente quanto à memória operacional, atenção, organização viso-espacial Onde está o Wally? Encontrar as figuras propostas pela atividade. Treinar habilidade de atenção 0 Quinto Encontro Treino de Habilidades de Estudo * Estudo do texto a velha contrabandista de Stanislaw Ponte Preta. Ler atentamente ao texto dado, levantar dúvidas que não ficaram esclarecidas.reproduzir aquilo que foi estudado. Consolidar o conhecimento do texto. Se seus destaques, grifos, anotações e resumos forem bem feitos, não será necessário reler todo o texto Jogo dos 7 erros Achar os erros que compõem a figura determinada. Treinar a capacidade da criança em detectar erros comparando duas figuras apresentadas. 0 Sexto Encontro Treino de Habilidades de Estudo Estudo do texto a velha contrabandista de Stanislaw Ponte Preta. Ler atentamente ao texto dado, levantar dúvidas que não ficaram esclarecidas.reproduzir aquilo que foi estudado. Consolidar o conhecimento do texto. Se seus destaques, grifos, anotações e resumos forem bem feitos, não será necessário reler todo o texto Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. Após o término do tempo deverá responder um questionário que verifica q quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 0 Sétimo Encontro Jogo do Equilíbrio Era do Gelo Colocar o personagem no local que o dado indicava, sem para isso deixar desequilibrar o penhasco. Treinar habilidade motora e capacidade de concentração Quebra- Cabeça Sherek com 50 peças Montar a figura apresentada através do encaixe de partes específicas. A figura será mostrada pelo período de minuto. Treinar a capacidade do adolescente quanto à memória operacional, atenção, organização viso-espacial. 25 9

10 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 Oitavo Encontro Jogo da Memória com figuras de tangram. Achar a figura correspondente à formação do par correto. Treinar a capacidade da criança em se manter atenta a detalhes, bem como a memória Jogo dos 7 erros Achar os erros que compõem a figura determinada. Treinar a capacidade da criança em detectar erros comparando duas figuras apresentadas. 0 3 Labirintos Encontrar o caminho adequado para ligar um ponto a outro. Treinar atenção e organização visoespacial. 0 4 Onde está? Após olhar atentamente por minuto a imagem dada, tentando guardar o maior número possível de informações. Após o término do tempo deverá responder um questionário que verifica q quantidade de informações armazenada. Treinar habilidade de atenção 0 RESULTADOS E DISCUSSÃO GRUPO I - ADOLESCENTES Na ª sessão com adolescentes foi aplicado os testes TECON-2 e TEDIF-2. O treino de habilidades de estudo foi realizado com o texto eu sei mas não devia, e a resposta ao questionário foi uma atividade feita em sala de aula. Apesar de terem dito que haviam entendido o texto, ao questionar do que se tratava, isso não ocorreu. Foi feita uma releitura desse texto por mais duas vezes para então poder responder o questionário adequadamente. A 2ª sessão com adolescentes foi trabalhada com o jogo da memória Era do Gelo com 32 pares. Na primeira tentativa demoraram cerca de 0 minutos a primeira dupla a conseguir completar a atividade e 5 minutos a última. Para trabalhar a idéia de fixação de informação a atividade foi repetida. Com isso a atividade levou 5 minutos para a primeira dupla conseguir, e 0 minutos a última dupla. Outra atividade trabalhada foi o jogo Onde está com a figura fazenda, apesar da pouca concentração na imagem, fizeram a tarefa adequadamente. Os 0 minutos finais da sessão foram utilizados para explicar como funcionava o jogo Sudoku, atividade essa passada como lição de casa, mas diante da queixa da dificuldade em realizá-la, as instruções foram repassadas. A 3ª sessão começa antes do horário porque no corredor eles informam que não haviam conseguido fazer o jogo sudoku em casa e reexplico como a tarefa deve ser feita. Passamos para as atividades do dia, começamos com o quebra-cabeça Sherek de dificuldade média 0

11 com 50 peças, atividade essa realizada em dupla. O tempo total de montagem levou cerca de 30 Comento que gostaria de trabalhar outro texto com eles, como eles são contrários a proposta, pergunto o que eles gostariam de trabalhar. Eles pedem o jogo de onde está e trabalhamos então com a imagem prateleira e quarto de dormir. A 6º sessão foi marcada pela falta consecutiva coletiva em duas sessões anteriores. A ocorrência dessas faltas evidenciou a impossibilidade de um trabalho contínuo, como pode ser visto na realização da leitura do texto a velha contrabandista, algumas dicas de como a leitura poderia ser facilitada haviam sido dadas na primeira sessão, mas com a inconstância da presença nesse trabalho, e a dificuldade em entender a história, novamente foi-se comentado o que poderia ajudar. Partimos então para um jogo de dominó com expressões faciais, que muitas vezes acabou confundindo na resposta do par correto, Nas sessões 4ª, 5ª 7ª e 8ª ocorreram faltas coletivas novamente. ANÁLISE DO GRUPO I ADOLESCENTES A maior dificuldade apresentada por esse grupo foi a frequência nas sessões. Inicialmente ao conversar sobre as atividades foi comentado que as atividades inicialmente passariam de fáceis, médias, difíceis e que se por acaso eles achassem que estava fácil ou difícil demais, eles teriam liberdade para dizerem e os ajustes seriam feitos. A atividade de leitura de texto só pode ter sido realizada apenas uma vez, ao término da leitura relataram terem compreendido o texto, mas ao questionar elementos do texto, não foi possível perceber dados que comprovassem esse fato. Eles não queriam ler o texto em voz alta, e eu ressaltava a importância deles fazerem isso, o que possibilitava evidenciar também a falta de hábito de leitura, bem como o esquecimento de várias palavras durante o exercício. Quando se questionava se tinham alguma dúvida relacionada ao texto, diziam que não, mas quando rebatia essa questão perguntando o significado de algumas palavras, não sabiam. O jogo sudoku não teve aceitação e fica difícil afirmar se devido a dificuldade com números, ou realmente o não entendimento, uma vez que aconteceram tantas faltas. A ocorrência dessas faltas evidenciou a impossibilidade de um trabalho contínuo, não sendo possível afirmar uma evolução significativa no desempenho avaliado por falta de dados. Cabe ressaltar que os barulhos em sala de aula eram excessivos, não por causa do grupo, mas pelas atividades que ocorrem externamente, visto que estávamos perto de uma quadra de futebol, e apesar do barulho incomodar, isso não impediu que as atividades fossem realizadas. As atividades passadas para casa nunca foram entregues, pedido esse feito para que eu pudesse corrigir e comentar o que eles haviam feito.

12 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 GRUPO II - CRIANÇAS A ª sessão com as crianças das 5ªs e 6ªs séries foi aplicado os testes tecon - 2 e tedif - 2. O treino de habilidades de estudo foi realizado em sequência com o texto o nome, mas devido a grande demora para ler o conteúdo e o desânimo em responder as perguntas relacionadas ao entendimento do texto. A resposta ao questionário foi atividade deixada para casa, junto com outras atividades. Em seguida começamos a trabalhar a atividade onde está, para isso a imagem crianças na praia foi utilizada. Tal atividade foi feita em dupla, porém houve uma grande discussão pela resposta certa, raramente sendo possível um consenso, o que me fez separar as duplas, vindo cada um a trabalhar individualmente. A 2ª sessão foi marcada pelo uso do jogo da memória a Era do Gelo, inicialmente dividido em partes, com a seleção de 2, 6 e 32 pares consecutivamente, o que fez com que eles prestassem cada vez mais atenção, pois o grau de dificuldade ia aumentando. Ainda que a dificuldade em se trabalhar em dupla seja grande, aqui pode ser superada pela não necessidade de tomada de decisões, pois ou se acertava ou errava. Essa tarefa tomou 30 minutos da sessão. E como eles não trouxeram o texto o nome com as perguntas respondidas, leram o texto novamente e responderam as questões coletivamente. Como o tempo que tínhamos não foi possível responder a todas as perguntas, lição essa passada para casa. A 3ª sessão o texto o nome não havia sido terminado em casa, o que me fez terminar em sala de aula as respostas que eles não completaram, utilizando aproximadamente 30 minutos da sessão. Com a insistência deles pelo jogo onde está foram utilizadas as imagens prateleira e o melhor amigo do homem. Nessa sessão foi possível ter uma conversa franca, sobre o porquê eles estavam ali. A 4ª sessão foi trabalhada a atividade quebra-cabeça Sherek com 50 peças em dupla, e vendo a dificuldade que eles tinham em montar o quebra-cabeça, mudei a estratégia para trios. A atividade consumiu 40 minutos da sessão, apesar do tempo alto, a ideia em saber como era o quebra-cabeça manteve-os atentos a tarefa, já que a caixa do quebra-cabeça não havia sido disponibilizada como ajuda na montagem, mesmo assim a montagem não foi concluída. Foi utilizado o jogo onde está o Wally para finalizar as atividades, o mais interessante é que nesse momento eles pararam de querer contar a resposta do exercício para o amigo que estava próximo, marcavam a resposta na folha, e em seguida cobriam com a mão a espera da nova instrução. A 5º sessão apenas uma criança compareceu, o que possibilitou um intenso trabalho individual. Especificamente esse participante é o que mais apresentou dificuldades, como crises de ausência, esmurrar a cabeça, mexer as pernas, falar sozinho, andar pela sala. 2

13 Nesse dia foi possível realizar a leitura do texto a velha contrabandista, mas ao fazer perguntas relacionadas ao texto ele próprio apresentou o movimento de querer olhar o texto novamente, pedi então para que ele relesse alto e compartilhasse comigo a leitura. Respondeu as perguntas prontamente, mas palavras como contrabandista e odontólogo não sabia o significado. Sem dar a resposta prontamente, fiz com que ele pensasse no que poderia ser. Logo em seguida nos 0 minutos finais da sessão o jogo de 7 erros foi apresentado a criança que achou com facilidade os 4 primeiros erros, sendo que os 3 últimos o estimulo teve que ser frequente para que a atividade fosse terminada. Na 6º sessão foi trabalhado o texto a velha contrabandista com o restante da turma, embora a criança que havia vindo na sessão anterior estivesse presente nessa, dei a ela outras atividades como onde está e ligar os pontos. Mas como ele se lembrava das respostas queria participar e a leitura do texto somente foi bem sucedida apenas na terceira vez. O grupo apresentou as mesmas dificuldades que a criança anterior e com as mesmas dicas eles conseguiram chegar à resposta correta. Em seguida o jogo onde está com a imagem um dia na fazenda foi apresentado. A 7ª sessão se pautou nas atividades de jogo do equilíbrio da Era do gelo 3 e no quebracabeças com 50 peças do Sherek. Nesse dia uma das crianças ficou pedindo para sair para jogar bola. Duas outras ficaram brigando e chamando um ao outro de burro. Outra chegou 20 minutos atrasada, o que acabou dificultando ele a entender o que estava acontecendo, pois o jogo da Era do Gelo era o centro das atenções daquele dia, tendo assim dificuldades de adentrar ao jogo, pois as crianças não queriam que ele entrasse no meio. Nos 30 minutos finais foi possível montar o quebra-cabeça, tarefa essa concluída em trios. A 8ª sessão foi marcada pelo descontentamento de algumas crianças com o término das atividades. Mesmo assim eles cumpriram todas as tarefas corretamente e para minha surpresa, sem os habituais pedidos de idas ao banheiro, ou acontecimentos semelhantes que tinham como objetivo fugir da atividade proposta. Foi trabalhado nesse dia o jogo de memória com imagens de tangram, primeiramente com 6 imagens e depois com 2. Apesar das imagens serem difíceis em dupla, eles encontraram o par. Feito isso a tarefa seguinte foi o jogo dos 7 erros individualmente, como eles estavam acostumados com essa atividade para casa não foi tão difícil encontrar os erros. Labirintos e o jogo onde está com a imagem quarto de dormir, ambas as atividades foram realizadas com sucesso e nessa sessão por ser a última, optei por mesclar atividades que eles gostavam de realizar. 3

14 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 ANÁLISE GRUPO II CRIANÇAS Esse grupo se mostrou com frequentes dispersões, tais como: conversar com o amigo do lado, se interessar pelo o que o outro está fazendo, se esquecendo de sua própria atividade; levantar da cadeira sem o término do que havia sido pedido; mexer no celular, querer sair para comer, pedir para ir ao banheiro, comentar que está chato, olhar para a janela, querer ouvir música, cantar. Todos esses comportamentos eram controlados de maneira a impedir que eles acontecessem, o que por muitas vezes, fez com que eu me tornasse chata, na visão deles, ditando ordens, visto que eles teciam comentários como: você fica me pedindo para fazer um monte de coisas, faz você. Eles comentavam que eu estava mandando neles, foi nesse momento que pude conversar abertamente com eles e perguntar o porquê eles achavam que estavam ali? Obtive como respostas as dificuldades que os pais e professores me relataram e questionei-os, se realmente eles concordavam com isso, pois me parecia pela descrição deles, que todos eram muito ruins, mas que ali eu estava vendo sim que eles tinham dificuldades, mas eles também eram bons em várias coisas e mostrei a cada um o que mais me chamava atenção de suas características positivas, como: Você presta atenção em cada detalhe e é por isso que perde muito tempo para fazer, mas também quando faz não erra, olha só que importante. / Sua memória é muito boa e isso te ajuda a lembrar mais fácil das coisas. / Você gosta dos números e vai super bem sempre que temos que trabalhar com eles. / Você adora ficar me contando um monte de coisas, que parecem fugir do que realmente te peço, mas no fundo são detalhes que te ajudam a lembrar de cada trecho que aconteceu na história, você trabalha melhor assim. E ao conversar com o grupo disse que o que eles precisavam perceber, era o que facilita, e o que não facilita nas atividades que eles realizavam. Eu posso querer saber de tudo, mas é preciso pensar se tenho tempo pra isso, como por exemplo, na hora da prova. Mas se eu estiver em casa, estudando é possível. É importante que eu saiba trabalhar das duas maneiras. E pude perceber que eles sabem das próprias dificuldades, mas isso não faz com que eles queiram (coloco aqui em aspas, pois acredito que esse comportamento muito se deve a baixa auto-estima, presente neles) mudar. Baseando-se na literatura científica podese citar um artigo português, que comenta que alunos que não vão bem em aprendizagens escolares, ou atividades cognitivas, possuem discursos e imagens pessoais pouco propícia a expressão de suas habilidades. (ALMEIDA; BALÃO apud BARROS et al., 988, barros; almeida, 99; FARIA, 995). Os comentários que eles teciam durante as tarefas eram: Você é burro... Que lerdo... Eu consigo, você não... É muito difícil... É chato... Não sei fazer... Não consigo... Faz pra mim... Me ajuda? E ficava estabelecido aí uma constante discussão sobre quem conseguia fazer, e quem não. No começo tentei trabalhar com atividades em conjunto, mas esses comentários eram muito frequentes e impediam que 4

15 alguns alunos realizassem a atividade, por isso passei a trabalhar mais individualmente com eles. No começo me eles ficavam sempre na tentativa de não fazer a atividade, de criticar uns aos outros, ou a tarefa era muito fácil, ou muito difícil, mas raramente enfrentavam suas dificuldades. Algumas coisas começaram a mudar quando conversamos a respeito do motivo que os fazia estar ali. Algumas observações devem ser levadas em consideração, como os barulhos em sala de aula que eram excessivos, tanto externo quanto internamente. Em parte pelas atividades que ocorrem fora da classe, visto que estamos perto de uma quadra de futebol, assim como a necessidade das pessoas que estão jogando bola em observar o que está sendo feito na sala de aula, chamando atenção dos alunos, impedindo algumas vezes que as atividades fossem realizadas. Cabe ressaltar também que esse grupo é extremamente disperso com as atividades que ocorrem dentro da classe. O jogo sudoku não pareceu agradar ao grupo, ainda que diversas vezes a explicação de como funcionava foi dada, com o tempo ele deixou de entrar nas atividades para casa. E a leitura de textos foi possível dividi-la em etapas: ler calmamente tentando entender o que o texto quer falar; grifar as palavras que não fazem sentido; ver se não é possível encontrar um significado nessas palavras apenas com a compreensão da frase que envolve essa palavra e por último utilizar o dicionário para entender aquilo que não ficou claro. Ao conversar com os participantes sobre como eles haviam percebido esse processo, obtive como resposta, uma percepção da melhora nas atividades escolares, nas funções de atenção e concentração, assim como um sentimento de confiança em relação a suas próprias capacidades. Cabe ressaltar que Almeida (2002) é importante que os professores descubram maneiras eficazes de ajudar os alunos a pensar e aprender. Os protocolos de treino cognitivo não devem ser entendidos como receitas e sim como facilitadores ao traçar estratégias de aprendizagem e estudo, possibilitando assim que o aluno crie uma autonomia na utilização das táticas desenvolvidas, frente as suas características pessoais e ao que determinada situação permite (ALMEIDA, 2002, página 9). CONCLUSÕES Esse estudo teve por objetivo o desenvolvimento, a implementação, e avaliação de um programa de treino de função cognitiva em crianças com sinais de desatenção e hiperatividade. Durante esse trabalho foi possível perceber a grande dificuldade na leitura de textos com um grau de dificuldade inicial fácil, indo aumentando com o passar das sessões. Ainda que essa mudança de níveis respeitasse o desenvolvimento dos alunos nas sessões, 5

16 VII Jornada de Iniciação Científica - 20 trabalhar com texto era algo extremamente difícil, pois liam rapidamente, pulando palavras, linhas, vírgulas, fazendo com que a compreensão do texto fosse extremamente superficial. Foi possível perceber uma mudança, ainda que pequena na leitura, na compreensão e na atenção ao que o texto quer dizer. Mas devido ao pouco tempo de trabalho, tal resultado permite imaginar que possivelmente com a utilização dessas técnicas no cotidiano do aluno essas dificuldades serão melhor enfrentadas. Vale ressaltar que esse processo pode se apresentar inconstante e demorado, por isso é necessário considerar que por muito tempo o aluno se comportou dessa maneira desajustada as atividades e é difícil estabelecer novos padrões de comportamento. Às vezes esse desajuste pode significar apenas algo passageiro. Pensando em ambos os grupos pode-se perceber a grande quantidade de faltas foi muita elevada, o que faz questionar se isso é uma prática habitual, ou falta de motivação. Não havia como melhorar uma dificuldade, se não se estivesse disposto a enfrentá-la, então parti como pressuposto trabalhar as dificuldades do grupo, ora individuais, ora coletivas, conforme elas iam aparecendo. Embora tenha me questionado inúmeras vezes se surtiria efeito ligar para essas crianças cobrando a participação delas. Hoje penso que talvez se assim tivesse agido, provavelmente teria sim um grupo coeso, e provavelmente motivado pela obrigação e não propriamente em achar uma maneira de enfrentar seus problemas. E o que estaria eu modelando? Novos comportamentos sim, mas pautados em quê? Que fizessem um resultado relevante aparecer. Todos sem exceção demonstraram muita dificuldade nas atividades realizadas, ainda que no início relatassem a tarefa como sendo muito fácil, demoravam um tempo elevado para conclusão da mesma e frequentemente as respostas se apresentavam de maneira impulsiva levando ao erro. O fácil na verdade era compreender essa atitude em ser impulsivo, por uma dificuldade sim, mas muitas vezes era na ideia de se livrar do exercício que a pressa vinha, bem como a vontade em beber água, ir ao banheiro, dentre outros comportamentos, que com o tempo pude aprender a tentar reluzi-los. Dizer que não podiam realizar esses comportamentos não bastava, pois eles continuavam perguntando. Com o passar das sessões essas perguntas foram diminuindo, aparecendo poucas vezes. De todas as crianças quero chamar a atenção para três casos específicos, um menino que ao término da pesquisa começou a chegar com frequência atrasado, para ser mais exata na anti-penúltima e penúltima sessão veio com 0/5 minutos para o término da sessão e assim que chegava perguntava se teria presença. E na última sessão faltou, o que me faz 6

17 pensar que talvez ele estivesse descontente com o fim das atividades. Outro comportamento que cabe ressaltar é de uma menina sempre empenhada em vir às sessões e também pro fim das atividades começou a se ausentar nas 3 últimas sessões. Perguntas essas que não poderei responder por falta de base para isso. E um menino que muito me chamou atenção pela rapidez nas atividades, embora tenha comparecido com pouca frequência, sempre que vinha comparado ao grupo tinha uma facilidade maior em encontrar as respostas das atividades, o que por vezes fez com que ele ficasse impaciente em sala. Para manejar isso, eu propunha algumas atividades extras a ele para que ele nesse espaço não perdesse o foco. Os efeitos positivos percebidos em todos os participantes foi uma maior motivação para enfrentar as dificuldades, sendo visível uma evolução da capacidade de concentração, atenção, memória, raciocínio e controle dos impulsos. Esse estudo se propõe a abrir espaço para futuras pesquisas, mas devido ao grande número de faltas, bem como a quantidade pequena de participantes, é possível sim perceber sua eficácia, mas essa afirmação é algo que precisa ser considerado com parcimônia devido no momento não ser possível perceber os possíveis resultados futuros e a durabilidade dessa intervenção REFERENCIAS ABREU, A., Videogame um bem ou mal? Um breve panorama da influência dos jogos eletrônicos na cultura individual e coletiva, 2003 ( ALMEIDA, L. S. Facilitar a aprendizagem: Ajudar os alunos a aprender a pensar. Psicologia escolar e Educacional, v. 6, n. 2, p , ALMEIDA, L. S; Balão, S. G.Treino cognitivo de alunos com dificuldades na aprendizagem: reflexões em torno de uma experiência no 5º ano, Revista Portuguesa de Educação, v. 9, n. 2, p. 29-4, 996. ALVES, L. Análise das performances em teste de atenção sustentada: comparação entre jogadores e não-jogadores de videogame Universidade Federal de Minas Gerais, BH, AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, Referência Rápida aos Critérios Diagnósticos do DSM-IV-TR, Artmed, ARDILA, A.; OSTROSKY-SOLIS, F. El diagnóstico del daño cerebral: enfoque neuropsicológico, Mexico, Editorial Trillas, 99. ÁVILA, R., Resultados da reabilitação neuropsicológica em paciente com doença de Alzheimer leve, Revista de Psiquiatria Clínica, n. 30, p ,

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