ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO E/OU AREAS EDUCACIONAIS IRAUÇUBA-CE

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1 ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO E/OU AREAS EDUCACIONAIS IRAUÇUBA-CE

2 Pesquisa Pedagógica I Conceitos Fundamentais C/H: 30 Prof. Me. Daniel Brito UFC

3 Conceitos Fundamentais Conhecimento científico

4 Uso da capacidade Conhecer mundo que o rodeia.

5 Primórdios Processo livre Base Tentativa erro.

6 Sistematização das ações Criação Instrumentos Técnicas Conhecer a natureza Coisas Comportamento das pessoas (CERVO; BERVIAN, 2002; FACHIN, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007)

7 técnicas de ordem prática fatos empíricos leis Elemento de continuidade que permitiu o desenvolvimento histórico do método científico (CERVO; BERVIAN, 2002; FACHIN, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007)

8 Ocorre, assim, a Revolução Científica:

9 Aos poucos o método experimental foi sendo aperfeiçoado. Método científico Articulação entre os métodos e instrumentos com o espírito científico dos pesquisadores (CERVO; BERVIAN, 2002; FACHIN, 2006; BARROS; LEHFELD, 2007).

10 Desenvolvimento histórico do método científico Principais fontes de conhecimento para o mundo. O saber científico se processa por meio de dois direcionamentos Saberes Espontâneos Saber Racional (LAVILLE E DIONNE, 1999)

11 Conceitos Fundamentais Tipos de Conhecimento

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15 Mitologia Celta Mitologia Nórdica

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21 Conceitos Fundamentais Espírito científico

22 Formação Para realizar um trabalho científico não basta apenas conhecer e aplicar o instrumental metodológico disponível.

23 Formação É necessário que o pesquisador esteja tomado pelo espírito científico.

24 A formação do espírito científico Inicio Curiosidade infantil O que é isso?

25 A formação do espírito científico Inicio Curiosidade infantil O que é isso?

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27 Inquietação da adolescência

28 Sonhos do jovem.

29 Incentivos adequados Cientistas e pesquisadores.

30 Natureza É uma atitude ou disposição do pesquisador Busca Soluções sérias Métodos adequados Problema que enfrenta. (CERVO E BERVIAN, 2002)

31 É a expressão de uma mente: (CERVO E BERVIAN, 2002) (RUIZ, 2006)

32 Crítica Criticar é julgar, distinguir, discernir, analisar para melhor poder avaliar os elementos componentes da questão. (CERVO E BERVIAN, 2002) (RUIZ, 2006)

33 Objetiva A objetividade é a condição básica da ciência. O que vale não é o que algum cientista imagina ou pensa, mas aquilo que realmente é. (CERVO E BERVIAN, 2002) (RUIZ, 2006)

34 Racional A racionalidade justifica-se pelo fato de que as únicas razões explicativas de uma questão só podem ser intelectuais ou racionais. (CERVO E BERVIAN, 2002) (RUIZ, 2006)

35 Qualidade As qualidades do espírito científico: Senso de observação Gosto pela precisão e pelas ideias claras Imaginação ousada regida pela necessidade de prova Curiosidade (CERVO E BERVIAN, 2002)

36 Humildade para reconhecer limitações Imparcial Honestidade para evitar plágio Coragem para enfrentar obstáculos Não reconhecer fronteiras O espírito científico é importante para a continuidade do processo de pesquisa científica e para a evolução da ciência.

37 Conceitos Fundamentais Ciência

38 Etimologicamente verbo em latim Scire aprender, conhecer. Não é suficiente para diferenciar ciência de outras atividades também envolvidas com o aprendizado e o conhecimento.

39 É todo um conjunto de atitudes e de atividades racionais, dirigida ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação. Trujillo Ferrari (1974)

40 Além der ser uma sistematização de conhecimentos, ciência é um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar. Lakatos e Marconi (2007)

41 O termo ciência pode ser caracterizado como uma forma de conhecimento... (CERVO; BERVIAN, 2002).

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43 Ciências Objetivo ou finalidade Função Objeto Distinguir a característica comum ou as leis gerais que regem determinados eventos; Aperfeiçoamento, através do crescente acervo de conhecimentos, da relação do homem com o seu mundo Material aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral; Formal o enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto material. (MARCONI E LAKATOS, 2010)

44 Conceitos Fundamentais Pesquisa

45 Classificação da pesquisa Pesquisa científica Diferentes modos Objetivos definidos pelo pesquisador Considerar Características específicas de cada área do conhecimento. (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002)

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47 Tipos de estudos Estudo Teórico Plano das ideias Discussão conceitual Estudo Teórico-Empírico Parte de conceitos teóricos Busca aplicação prática

48 Quanto ao tipo Pesquisa Básica Motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada, sobretudo no nível da especulação e descoberta da verdade, intuindo novos conhecimentos (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002; VERGARA, 2005).

49 Pesquisa Aplicada Motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos. Tem finalidade prática. (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002; VERGARA, 2005).

50 Quanto ao Método Método Dedutivo Parte do geral, princípios tidos como verdadeiros e indiscutíveis, e desce ao particular. O ponto chave da dedução é a relação lógica que se estabelece entre proposições. (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002).

51 Exemplo: Todo homem é mortal (maior). Pedro é homem (menor). Logo, Pedro é mortal (conclusão).

52 Método Indutivo Parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares. É fundamentado na experiência. Alguns casos particulares são observados e, constatando-se resultados similares, procede-se a generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos. (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN, 2002).

53 Exemplo: Antonio é mortal. Benedito é mortal. Carlos é mortal. Zózimo é mortal. Ora, Antonio, Benedito, Carlos e Zózimo são homens. Logo, todos os homens são mortais.

54 Regras fundamentais: Observação dos fenômenos Descoberta da relação entre esses fenômenos Generalização da relação entre os fenômenos Marconi e Lakatos (2010, p. 69)

55 Método Hipotético-Dedutivo Este método foi definido por Karl Popper, a partir de suas críticas ao método indutivo. Para ele, o método indutivo não se justifica, pois o salto indutivo de alguns para todos exigiria que a observação de fatos isolados fosse infinita. O método hipotético-dedutivo pode ser explicado a partir do seguinte esquema:

56 Quanto à natureza Duas possíveis direções Métodos qualitativos Métodos quantitativos Qualificação dos dados Avaliação da qualidade das informações Percepção dos atores sociais Não se preocupa com medidas Utilização de medidas Busca resultados quantificáveis Não se preocupa com a qualificação dos dados Uso de estatística básica ou avançada

57 Modalidades de Pesquisa

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74 Pesquisa Pedagógica Para o desenvolvimento desta modalidade de estudo, é preciso o envolvimento de atores do processo ensino-aprendizagem. O objeto de estudo é a sala de aula

75 Contribui para que haja um ensino-aprendizagem de melhor qualidade na sala de aula. O objetivo é compartilhar conhecimentos e experiências e desenvolver competências e autonomia, através da realidade cultural, econômica e política.

76 Possibilitar a convivência na sala de aula com a diversidade, com novas formas de avaliação e compreensão da realidade social. Nesse processo o professor é um aprendiz, um mediador e um facilitador de processos educativos, valorizando hipóteses e experimentos. Essa experiência pode vir a solicitar um redesenho da sala de aula e da escola, tanto no campo físico como no estrutural e organizacional.

77 Competências para poder orientar com precisão Fazer levantamento de material necessário para sua pesquisa Seleção desse material levantado Sintetizar esse material em um texto Saber compartilhar esse seu conhecimento construído usando os mais diversos recursos Ciência Arte Tecnologia para que o ensino atenda os campos cognitivo, afetivo e social.

78 Pesquisa colaborativa Supõe a contribuição dos professores em exercício no processo de investigação de um objeto de pesquisa, este freqüentemente enquadrado por um ou mais pesquisadores universitários.

79 Tais professores tornam-se, em algum momento da pesquisa, co-construtores do conhecimento que está sendo produzido em relação ao objeto investigado. A idéia sobre o docente-prático, em seu contexto de ação e no processo de construção de conhecimentos ligados ao exercício profissional, é parte constitutiva dos postulados sobre os quais repousa o conceito de pesquisa colaborativa.

80 A pesquisa colaborativa se articula a projetos cujo interesse de investigação se baseia na compreensão que os docentes constroem. O papel do pesquisador é balizar e orientar a compreensão construída durante a investigação.

81 Pesquisa em educação e suas implicações na ciência de um modo geral. A pesquisa dos educadores como uma das formas mais eficientes para a formação profissional pois os professores serão melhores naquilo que fazem mediante investigações sobre suas próprias práticas melhor a qualidade da aprendizagem de seus alunos.

82 A pesquisa dos educadores poderá trazer mudanças positivas na cultura e na produtividade das escolas, além de poder aumentar o status da profissão de magistério na sociedade. (ZEICHNER; DINIZ-PEREIRA, 2005, p. 66).

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86 Fontes usadas e/ou pesquisadas BAPTISTA, M. N.; CAMPOS, D. C. Metodologias de Pesquisa em Ciências: análises quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro: LTC, BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, BARROS; A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, BERG, B. L. Qualitative research methods for the social sciences. Boston: Pearsons, BROMILEY, P.; JHONSON, S. Mechanisms and empirical research. Research Methodology in Strategy and Mangement, v. 2, p , CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, CAMPOMAR, M. C. Do uso de estudo de caso em pesquisas para dissertações e teses em administração. Revista de Administração da USP, São Paulo, v. 26, n. 3, p , jul./set

87 EASTERBY-SMITH, M.; THORPE, R.; LOWE, A. Pesquisa gerencial em administração. São Paulo: Pioneira, FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GRESSLER, L. A. Introdução à Pesquisa: Projetos e Relatórios. São Paulo: Loyola, (Página 113 a 118). HERACLEOS, L. Discourse, Interpretation, Organization. Cambridge, LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora UFMG, MAIOR FILHO, J. S. Pesquisa em administração: em defesa do estudo de caso. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 24, n. 4, p , out./dez MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas, NEUMAN, L. W. Social research methods: qualitative and quantitative approaches. Boston: Allyn & Bacon, OLSEN, W.; MORGAN, J. A Critical Epistemology of Analytical Statistics: Addressing the Sceptical Realist. Journal for the Theory of Social Behaviour, 35, 3, 2005.

88 RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas, RUIZ, J. A. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, SAUNDERS, M.; LEWIS, P.; THORNHILL, A. Research methods for business students. Harlow, England: Pearson Education, TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo: Editora Atlas, VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e método. Porto Alegre: Bookman, 2001.