Departamento de Máquinas Marítimas. João Emílio C. Silva. Abril 2002

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Máquinas Marítimas. João Emílio C. Silva. Abril 2002"

Transcrição

1 ESCOLA A NÁUTIICA IINFANTE D.. HENRIIQUE Departamento de Máquinas Marítimas João Emílio C. Silva Abril 2002

2 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS SEGURANÇA MARÍTIMA E QUALIDADE Os apontamentos que a seguir se apresentam foram elaborados tendo como base documentos produzidos pelo grupo Bureau Veritas que, para além da descrição do Código em si mesmo apresenta, de uma forma simples e concisa, os comentários essenciais para uma correcta compreensão e aplicação do ISM. PREÂMBULO A operação de navios de comércio é complexa e especializada, gerida por regras gerais e convenções desenvolvidas por autoridades nacionais e internacionais. No entanto, o tratamento dos aspectos técnicos do shipping são só parte do objectivo de uma operação segura e sem poluição. Numa outra analise, podemos dizer que o Comandante sendo claramente responsável pela segurança do navio e tripulação, não é parte interveniente na gestão global e/ou da segurança, cabendo estas à administração da Companhia ou seus delegados em terra. Enquanto a estatística sugere que 80 % dos acidentes são causados por erro humano, não se afirma claramente que um acto ou omissão de um ser humano é parte da causa em todos os acidentes mesmo naqueles cuja causa seja estrutural ou de equipamento. O desafio que se apresenta a todas as Companhias de navegação é o de minimizar decisões erradas. que contribuem directa ou indirectamente para acidentes. O objectivo deve ser assegurar que o pessoal está devidamente informado e equipado para cumprir as suas funções de forma segura. As decisões tomadas em terra podem ser tão importantes como as tomadas no mar, e é fundamental garantir que qualquer decisão tomada afectando a segurança ou prevenção da poluição, tomada a qualquer nível na Companhia, é baseada no conhecimento integral das suas consequências. O PROBLEMA DA SEGURANÇA A. A segurança do transporte marítimo depende : - da condição do navio; - de um razoável sistema de gestão da segurança; e - da competência da tripulação A.1 A condição do navio está coberta pelos requisitos da Classificação e Estatutários que se debruçam sobre o design, construção e manutenção do navio. Esta abordagem tradicional à segurança baseada no "estado do navio", funcionou de uma forma eficiente durante mais de um século e contribuiu definitivamente para o desenvolvimento da indústria marítima; será sempre um factor de importância maior e prioritário. Esta visão pode ser ainda melhorada e modernizada com a ajuda de novas técnicas. No entanto estes melhoramentos cobrem somente a condição do navio e, de acordo com as mais recentes estatísticas, dizem respeito a apenas 20% dos acidentes; os remanescentes 80% atribuídos a erro humano ficarão envolvidos pelo Sistema de Gestão de Segurança (SMS) e pela qualificação da tripulação. É necessário ter sempre em mente que se trata de um sistema e que, portanto, o objecto de análise e verificação não é o navio mas o sistema de segurança. A.2 O SMS estará de acordo com o INTERNATIONAL MANAGEMENT CODE FOR THE SAFE OPERATION OF SHIPS AND POLLUTION PREVENTION () que foi adoptado pela Assembleia IMO de Novembro de 1993, para entrar em vigor no fim do século. A.3 Com a verificação da condição do navio e o sistema de certificação da gestão da segurança, a qualificação da tripulação constitui o terceiro e último capítulo para controlar o problema da segurança. Este último aspecto consistiu na revisão de 1995 da convenção STCW 1978 que estará integralmente em vigor no ano Assim sendo, por enquanto, com vista a melhorar imediatamente a segurança marítima, os esforços devem concentrar-se no Sistema de Gestão de Segurança pela implementação do Código ISM. Eventualmente a verificação das qualificações da tripulação serão requeridos com a entrada em vigor da Convenção STCW revista. 3 de 27

3 A.4 A introdução de um Sistema de Gestão de Segurança (SMS), requer que a Companhia documente os seus processos de gestão para garantir que as condições, actividades e tarefas, em terra e a bordo, afectando a segurança e protecção ambiental, são planeadas, organizadas e executadas de acordo com os requisitos legais e da Companhia. Um SMS é desenvolvido e mantido por pessoas. É importante reconhecer que as responsabilidades e autoridades das diferentes pessoas envolvidas no sistema, e as linhas de comunicação entre as pessoas por ele afectadas, são a sua base. Uma vez definidas e documentadas, as tarefas e actividades relacionadas com a segurança e protecção ambiental, quer a bordo quer em terra, são a espinha dorsal do SMS. Um SMS permite à Companhia medir a sua performance comparando-a com um sistema documentado, identificando e implementando áreas a desenvolver. A.5 Um sistema de gestão de segurança estruturada, permite à Companhia concentrar-se em práticas seguras de operação do navio e na preparação de emergências. Uma companhia que conseguir desenvolver e implementar um SMS deve portanto verificar uma redução de incidentes que afectem as pessoas, o ambiente ou a propriedade (o navio, o seu equipamento ou a carga). A experiência da indústria marítima e de outras indústrias demonstra que a Companhia vai beneficiar em termos de: - melhoria da consciencialização do pessoal quanto à segurança, bem como das suas capacidades de geri-ia - estabelecimento de uma cultura de segurança que encoraje uma melhoria contínua na segurança e protecção ambiental - aumento da confiança dos clientes Destas consequências mais imediatas outras surgirão a médio e longo prazo: - redução de custos pelo aumento de eficácia e produtividade (por exemplo diminuindo as interrupções de produção - off hire) - diminuição dos prémios de seguro - minimizando a exposição a reclamações no caso de acidente ou reclamação CODIGO ISM INTERNATIONAL MANAGEMENT CODE FOR SAFE OPERATION OF SHIPS AND FOR POLLUTION PREVENTION (INTERNATIONAL SAFETY MANAGEMENT CODE - ISM Code) CÓDIGO INTERNACIONAL DE GESTÃO PARA A SEGURANÇA DE OPERAÇÃO DE NAVIOS E PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO PREÂMBULO 1. O propósito deste Código é o de estabelecer um standard internacional para a gestão da segurança de operação e prevenção de poluição. 2. A Assembleia adoptou a resolução A.443(XI) pela qual convida todos os Governos a tomarem as medidas necessárias para a Salvaguarda do Comandante na distribuição correcta das suas responsabilidades no que respeita à segurança marítima e à protecção do meio ambiente. 3. A Assembleia adoptou também a resolução A.680(17) pela qual reconhece a necessidade de uma organização apropriada de gestão para permitir a sua resposta às necessidades dos que a bordo pretendem manter altos padrões de segurança e prevenção da poluição. 4. Reconhecendo que não existem duas empresas de navegação ou armadores iguais, e que os navios operam num leque de condições muito diferentes, o Código baseia-se em princípios gerais e objectivos. 4 de 27

4 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS 5. O Código está expresso em termos gerais para ter uma aplicação alargada. Certamente, diferentes níveis de gestão, quer em terra quer no mar, vão requerer diferentes níveis de conhecimento e preparação dos temas apontados. 6. A pedra de toque de uma boa gestão de segurança é o empenho desde o topo. Em assuntos de segurança e poluição, é o empenho, competência, atitudes e motivação dos indivíduos a todos os níveis, que determina o resultado final. 1. GENERALIDADES 1.1 DEFINIÇÕES "International Safety Management (ISM) Code" significa o Código Internacional de Gestão para a Segurança de Operação dos Navios e para a Prevenção da Poluição, tal como adoptado pela Assembleia, tal como possa vir a ser emendada pela Organização "Companhia" significa o Proprietário do navio ou qualquer outra organização tal como Armador, ou afretador em casco nu, que tenha assumido a responsabilidade pela operação do navio, do proprietário, e que ao assumir tal responsabilidade acordou em tomar conta de todos os deveres e responsabilidades impostos pelo Código "Administração " significa o Governo do Estado cuja bandeira o navio tem o direito de arvorar. As seguintes interpretações adicionais podem complementar a compreensão de alguns termos do Código: Não Conformidade - representa um desvio de um requisito especifico do SMS ou um erro que pode por em perigo, ou comprometeu a segurança da vida humana, ambiente, o navio ou a sua carga Incidentes ou situações perigosas - são situações que poderiam ter resultado em acidente, se tivesse havido desenvolvimento dessa situação. Acidente - significa incidentes envolvendo ferimentos ou danos à vida humana, ambiente, o navio ou a sua carga. Verificar - significa investigar e confirmar que uma actividade ou operação está de acordo com um requisito especifico. Exemplos de verificações podem ser inspecções testes, verificações operacionais em navios e no seu equipamento antes da saída de porto, no mar, antes de entrar em porto ou em aproximação a terra. Pessoa designada - é uma pessoa ou pessoas em terra, com acesso directo ao mais alto nível da gerência, e que tem a autoridade e responsabilidade de controlar os aspectos da operação do navio relacionados com a segurança e prevenção de poluição, bem como de assegurar que os recursos e apoio de terra necessários são aplicados. 1.2 OBJECTIVOS Os objectivos do Código são assegurar a segurança no mar, prevenção de danos ou percas de vida humana, e evitar danos ao meio ambiente e à propriedade Os objectivos de gestão de segurança da Companhia devem: a) fornecer práticas seguras na operação do navio e um ambiente de trabalho seguro; b) estabelecer salvaguardas contra todos os riscos identificados; e c) melhorar continuamente as aptidões de gestão de segurança do pessoal de terra e de bordo, incluindo a preparação para emergências relacionadas quer com a segurança quer com a protecção ambientam O sistema de gestão de segurança deve assegurar: a) conformidade com as Regras e Regulamentos obrigatórios; e 5 de 27

5 b) que os Códigos, instruções (Guidelines) e padrões recomendados pela Organização, Administrações, Sociedades Classificadoras e Organizações da Indústria Marítima, são tomados em consideração. 1.3 APLICAÇÃO Os requisitos deste código podem ser aplicados a todos os navios. 1.4 REQUISITOS FUNCIONAIS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA (SMS) Cada Companhia deve desenvolver, implementar e manter um Sistema de Gestão de Segurança (SMS) que inclua os seguintes requisitos funcionais: a) uma política de segurança e protecção ambiental; b) instruções e procedimentos para assegurarem a operação segura e protecção ambientam em cumprimento com a legislação internacional e do país da bandeira; c) níveis definidos de autoridade e linhas de comunicação entre e dentro do pessoal de terra e a bordo; d) procedimentos para relatar acidentes e não conformidades com as provisões deste Código; e) procedimentos com vista à preparação para e resposta a situações de emergência; e f) procedimentos para auditoria interna e revisões de gestão de qualidade. 2. POLÍTICA DE SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL 2.1 A Companhia deve estabelecer a política de segurança e protecção ambientam que descreve como os objectivos, mencionados no parágrafo 1.2, serão cumpridos. A política deve ser concisa e uma declaração clara e inequívoca. Deve descrever a finalidade do SMS e delinear a estratégia e plano de acção para atingir e manter essa finalidade. Deve acautelar-se a interacção desta política com outras já existentes. A política deve encorajar o melhoramento contínuo na preparação para a segurança e capacidades de gestão de segurança. Como indicação do empenho do mais alto nível da gerência, a política deve ser assinada pelo administrador executivo (declaração do Presidente), ou outra pessoa ao mesmo nível e deve ser revista periodicamente para assegurar que se mantém efectiva e actual. 2.2 A Companhia deve assegurar que a política é implementada e mantida a todos os níveis da organização quer a bordo quer em terra. Uma estratégia de implementação deve ser sempre tomada em consideração quando a política é desenvolvida, de forma a que todos os empregados compreendam o seu conteúdo e o empenho demonstrado pela administração da Companhia na prossecução dos seus objectivos. 3. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE DA COMPANHIA 3.1 Se a entidade que é responsável pela operação do navio é outra que não o proprietário, o proprietário deve informar o nome completo e coordenadas dessa entidade à Administração. 3.2 A Companhia deve definir e documentar a responsabilidade, autoridade e inter-relação de todo o pessoal que gere, executa e verifica o trabalho relacionado ou afectando a segurança e prevenção da poluição. A razão para documentar a responsabilidade e autoridade do pessoal é garantir que os que estão envolvidos na gestão da segurança e protecção ambiental, sabem o que deles se espera para fazerem o sistema funcionar efectivamente O pessoal envolvido com o SMS, em terra e a bordo, deve ter definições precisas, claramente redigidos das suas responsabilidades e autoridade, para fomentar a sua motivação em compreender a importância vital do seu desempenho no sucesso do sistema de gestão de segurança. 6 de 27

6 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS O nível de competência para as tarefas envolvidas, deve ser claramente definido e a gerência deve assegurar que em terra e no mar o pessoal é adequadamente qualificado e experiente para cumprir os seus deveres. O uso de diagramas esquemáticos da organização e aconselhado para demonstrar como as responsabilidades do pessoal de terra e de bordo se interrelaciona para atingir os objectivos do sistema. 3.3 A Companhia é responsável por assegurar que os recursos e apoio em terra adequados, são disponibilizados para permitir que a pessoa ou pessoas designadas, cumpram as suas funções. 4. PESSOA(S) DESIGNADA(S) Para assegurar a operação segura do navio e fornecer um elo entre a Companhia e a tripulação, cada Companhia, como apropriado, deve designar a pessoa ou pessoas em terra com acesso directo ao mais alto nível da gerência. A responsabilidade e autoridade da pessoa designada deve incluir a monitorização dos aspectos da segurança e prevenção da poluição de cada navio e que os recursos e apoios de terra adequados são aplicados, como exigido. Para qualquer sistema de gestão ser mantido correctamente, é necessário que: - a sua eficácia e grau de implementação sejam verificados; - as deficiências sejam relatadas ao nível de gestão correcto; e - as pessoas responsáveis pela rectificação das deficiências esteja identificado. A tarefa de implementação e manutenção do SMS é uma responsabilidade dentro da linha da administração. A verificação e monitorização devem ser levadas a cabo por uma pessoa independente da responsabilidade pela implementação. A pessoa designada deve ser devidamente qualificada e experiente nos aspectos de controle de segurança e poluição, deve ser plenamente conhecedora da política de segurança protecção ambiental. A pessoa designada deve ter a independência e autoridade para reportar deficiências encontradas ao mais alto nível de gestão. A pessoa designada deve ter a responsabilidade da organização das auditorias de segurança, e deve assegurar que as acções correctivas foram tomadas. 5. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE DO COMANDANTE 5.1 A Companhia deve definir claramente e documentar a responsabilidade do Comandante no que respeita a : a) implementar a política de segurança e prevenção da poluição da Companhia; b) motivar a tripulação na observância dessa política; c) emitir ordens e instruções apropriadas de uma forma clara e simples; d) verificar que os requisitos específicos são observados; e e) rever o SMS e relatar as suas deficiências para os gestores em terra. 5.2 A Companhia deve assegurar que o SMS em vigor a bordo contém uma declaração clara que evidencie a autoridade do Comandante. A Companhia deve estabelecer no SMS que o Comandante tem autoridade e responsabilidade máximas para tomar medidas relacionadas com a segurança e prevenção da poluição e para requerer a assistência da Companhia se for necessário. Orientações claras quanto à responsabilidade e autoridade nos aspectos de segurança da tripulação, ambiente, o navio e a sua carga constituem um elo importante na ligação entre terra e bordo. O empenho do mais alto nível da administração da companhia e os esforços desta para melhorar a 7 de 27

7 segurança e protecção ambiental, têm que ser traduzidos em acções reais e concretas a bordo. Os Comandantes devem ser encorajados e assistidos com todo o apoio na implementação do sistema. Qualquer sistema de verificação implementado na gestão em terra, deve permitir, sem choque, que o Comandante tome medidas de autoridade máxima ou agir da forma que ele considera a melhor para os passageiros, tripulação, navio ou meio ambiente. Isto é, prevê-se a possibilidade de o Comandante ao decidir, se sobrepor a ordens existentes. 6. RECURSOS E PESSOAL 6.1 A Companhia deve assegurar que o Comandante é : a) devidamente qualificado para o comando; b) completamente familiarizado com o SMS da Companhia; e c) apoiado suficientemente para cumprir com segurança os seus deveres. É essencial que a Companhia só nomeie Comandantes com o necessário nível de treino, possuindo certificados reconhecidos internacionalmente e que seja por ela considerado como tendo a competência para comandar o tipo de navio para o qual foi indigitado. 6.2 A Companhia deve assegurar que cada navio é tripulado por pessoal qualificado, certificado, e clinicamente apto de acordo com os requisitos internacionais. O empenho e motivação precisam ser incutidos no pessoal de bordo, de cuja atitude depende a eficácia do SMS. A Companhia ao pensar na gestão de pessoal deve ter em conta os seguintes aspectos: - o tráfego em que o navio está envolvido e a carga de trabalho da tripulação; - os conhecimentos necessários à tripulação para executarem de forma segura as suas tarefas quer em operação normal, quer em emergência; - a consciencialização da tripulação relativamente ao seus deveres no quadro do SMS; e - a disponibilidade de registos apropriados de qualificações e aptidão física, 6.3 A Companhia deve estabelecer procedimentos para assegurar que o pessoal novo e pessoal transferido para novas atribuições relacionadas com a segurança e protecção ambiental, estão devidamente familiarizados com os seus deveres. Instruções que devam ser fornecidas antes da partida do navio, devem ser identificadas, documentadas e fornecidos. 6.4 A Companhia deve assegurar que todo o pessoal envolvido no SMS tem uma compreensão adequada das Regras relevantes, Regulamentos, Códigos e Instruções. 6.5 A Companhia deve estabelecer e manter procedimentos para identificar qualquer formação necessária ao SMS e assegurar que essa formação é ministrada ao pessoal em questão. Exercícios de segurança devem ser executados de acordo com os procedimentos e requisitos, estabelecidos no SMS. Os exercícios devem cobrir situações de emergência, e ter como propósito garantir que os tripulantes cumprem com os standards do SMS da Companhia, ganhando confiança no controle de situações que poderão ter de enfrentar se houver uma emergência. Os resultados das auditorias de segurança, exercícios e análises de acidentes, situações perigosas e não conformidades, podem ajudar a identificar as necessidades de formação ou mesmo alterações aos procedimentos existentes no SMS. A Companhia deve prever meios de rever as necessidades individuais de formação verificando simultaneamente a validade das qualificações registadas em observação dos requisitos internacionais, nacionais ou específicos da Companhia A Companhia deve estabelecer procedimentos para a elaboração de cursos de reciclagem para pessoal envolvido em operações críticas de emergência e segurança, bem com exercícios práticos de familiarização para todo o pessoal de terra e bordo envolvido com o SMS. 6.6 A Companhia deve estabelecer procedimentos para que os tripulantes recebam informação relevante sobre o SMS numa linguagem de trabalho ou línguas por eles compreendidas. É muito importante que todos os procedimentos e instruções estabelecidos dentro do SMS estejam escritos de forma clara e simples. 8 de 27

8 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS Quando forem utilizadas empresas de fornecimento de tripulações, as Companhias devem fornecerlhes cópias das partes do SMS relevantes, conjuntamente com as instruções necessárias ao seu uso, antes da tripulação ser nomeada. A Companhia pode proceder a auditorias do seu fornecedor para verificar se os seus métodos estão conformes. 6.7 A Companhia deve assegurar que a tripulação é capaz de comunicar efectivamente na execução dos seus deveres relacionados com o SMS. Nos acontecimentos que conduzem a e durante situações de emergência, a capacidade da tripulação de comunicar entre eles e com passageiros para com quem tenham responsabilidades especificas, tem sido factor crucial no resultado final de muitos incidentes marítimos. À' comunicação efectiva deve ser assegurada em todas as fases do processo. A capacidade do pessoal de comunicar efectivamente com outros membros da tripulação deve ser verificado no momento do recrutamento e avaliação. As Companhias que utilizam fornecedores de tripulações devem assegurar-se que os requisitos nesta matéria, são integralmente compreendidos na fase de recrutamento. A performance do fornecedor em cumprir estes requisitos deve ser monitorizada e registos apropriados devem ser mantidos. 7. DESENVOLVIMENTO DE PLANOS DE OPERAÇÃO A BORDO A Companhia deve estabelecer procedimentos para a preparação de planos e instruções para as operações chave a bordo no que respeita à segurança do navio e prevenção da poluição. As diversas tarefas envolvidas devem ser definidas e atribuídas a pessoal qualificado. As acções preventivas devem ser sublinhadas pois apoiam a capacidade de responder e corrigir nãoconformidades, ou situações perigosas caso ocorram. As Companhias devem identificar as operações chave a bordo e emitir instruções quanto ao modo como essas operações devem ser executadas. A supervisão contínua e verificação do cumprimento dessas instruções é importante Os regulamentos internacionais aplicáveis que determinam certos aspectos dessas operações, têm que ser integrados nos procedimentos, planos e instruções. Além disto as Companhias, devem referenciar publicações técnicas emitidas por diversas entidades e julgadas de valor. Todos os procedimentos, instruções e planos escritos, devem ser efectuados de forma simples e sem ambiguidades. Checklists podem ser uma boa ajuda para garantir que todas as rotinas, em particular as operacionais, estão cobertas. Reconhecendo que as operações a bordo podem afectar a segurança e prevenção da poluição, as Companhias podem então dividir as operações de segurança a bordo em duas categorias : - Operações especiais; e - Operações críticas. O que se pretende é estabelecer prioridades no planeamento operacional e permitir a máxima atenção a ser dada aos planos que são fundamentais para a segurança e protecção ambiental. Operações especiais são aquelas onde os erros só são se revelam depois de criada a situação perigosa, ou quando ocorre o acidente. Nestes termos os procedimentos e instruções para as operações especiais devem conter precauções e verificações para corrigir práticas não seguras antes dos acidentes ocorrerem. Operações críticas são aquelas onde um erro causa imediatamente um acidente, ou uma situação que ameace pessoas, o ambiente ou o navio. Chama-se a atenção particularmente para a necessidade de existirem instruções rígidas na condução de operações críticas, sendo a reacção monitorizada em pormenor. Devem ser previstos esquemas para monitorizar a competência operacional da tripulação encarregue das operações críticas a bordo. 9 de 27

9 8. ALERTA DE EMERGÊNCIA 8.1 A Companhia deve estabelecer procedimentos para identificar, descrever e responder a potenciais situações de emergência a bordo. É importante que os planos de contingência em terra e a bordo, sejam consistente e apropriadamente integrados. Os planos de contingência em terra poderão incluir: composição e deveres das pessoas que actuam dentro do plano de contingência; procedimentos para a mobilização da resposta de emergência apropriada "gabinete de crise"; procedimentos para o seguimento em resposta dos diferentes tipos de acidentes e situações perigosas; procedimentos para estabelecer e manter contacto entre o navio e a gerência em terra; disponibilidade das características do navio, planos, caderno de estabilidade, e informação sobre o equipamento de segurança e prevenção de poluição existentes a bordo; checklists apropriadas ao tipo de emergência, para a interrogação sistemática do navio durante a resposta; listas de nomes e detalhes de telecomunicações de todas as partes relevantes que possa ser preciso notificar ou consultar; metodologias de relatório para o navio e gestão em terra; procedimentos para a notificação e ligação com a família dos tripulantes; procedimentos para a publicação de boletins informativos e resposta a inquéritos dos meios de informação ou público; sistema de apoio à resposta inicial da Companhia em caso de emergência. coordenação de pessoal da Companhia e especialistas dedicados a suportar a resposta e sua substituição nas suas funções habituais. Os planos de contingência a bordo devem ter em consideração diversos tipos de emergência que possam surgir num determinado navio e que devem incluir: atribuição de deveres e responsabilidades a bordo; acções a executar para adquirir controle da situação; métodos de comunicação a usar a bordo; procedimentos para solicitar assistência a terceiros; procedimentos para notificar a Companhia e reportar ás autoridades relevantes; manter comunicações entre o narro e terra; e procedimentos para lidar com os meios de comunicação ou terceiros. Os planos de contingência devem ser estabelecidos para descrever como lidar com situações de emergência, incêndio, segurança do pessoal e carga. A MARPOL 73/78 anexo 1, regulamento 26, solicita que todos os navios tanques de 150 GRT ou mais, e todos os navios de 400 GRT ou mais, possuam um plano de contingência de poluição a bordo. 8.2 A Companhia deve estabelecer programas de exercícios para preparar acções de emergência. As acções de combate a potenciais situações de emergência, devem ser praticadas através da realização de exercícios. Um programa desses exercícios, para além dos definidos pela SOLAS, deve ser seguido para desenvolver e manter a confiança e eficácia a bordo. Estes exercícios devem ser desenvolvidos para treinar os planos de emergência estabelecidos para as situações críticas, e devem mobilizar os correspondentes planos de contingência em terra em condições simuladas. 10 de 27

10 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS Os treinos e exercícios devem ser realizados regularmente para testar a eficácia e clareza dos planos de emergência. desenvolvendo a confiança e competência do pessoal envolvido nas emergências reais. Registos de todos os treinos e exercícios conduzidos a bordo e em terra, devem ser mantidos e disponibilizados para verificação. Pessoa apropriada deve avaliar os resultados desses treinos e exercícios como método de ajudar a determinar a eficácia dos procedimentos documentados. 8.3 O SMS deve providenciar medidas assegurando que a organização da Companhia possa responder, a qualquer momento, a perigos, acidentes e situações de emergência envolvendo os seus navios. 9. RELATO E ANÁLISE DE NÃO CONFORMIDADES, ACIDENTES E OCORRÊNCIAS PERIGOSAS 9.1 O SMS deve incluir procedimentos garantindo que não conformidades, acidentes e situações perigosas são relatadas à Companhia, investigados e analisadas com o objectivo de melhorar a segurança e prevenção da poluição. 9.2 A Companhia deve estabelecer procedimentos para a implementação de acções correctivas. O SMS deve exigir que o Comandante relate à pessoa nomeada em terra: acidentes; ocorrências perigosas; não conformidade no âmbito do SMS; e sugestões para modificações e melhorias ao SMS. Quando estes relatórios são recebidos pela pessoa nomeada em terra, devem ser revistos e avaliados pelo nível apropriado da gerência, para determinar acções correctivas (a curto e longo prazo) e para garantir que as ocorrências não se repetem. Acidentes e ocorrências perigosas devem ser sempre relatadas. Os relatórios devem conter uma descrição das causas prováveis, das consequências relativamente a pessoas, danos ao meio ambiente ou propriedade, perca de segurança operacional, e quaisquer sugestões de melhoria. Qualquer desvio aos procedimentos e instruções (não conformidade), deve ser documentado, e de acordo com os procedimentos estabelecidos no SMS, relatado à gerência em terra, como previsto. O SMS deve ser concebido para permitir a sua correcção, actualização e melhoria permanente, resultantes da sua aplicação pratica, de alterações na própria Companhia, e da análise de acidentes, ocorrências perigosas e não conformidades. A Companhia deve ter um sistema para registar, investigar, avaliar, rever e analisar relatórios, tomando as acções apropriadas. É necessário responder através do Comandante, às pessoas que elaboram relatórios no quadro dos procedimentos apropriados. Esta resposta é um elemento particularmente motivador, e deve ajudar o encorajamento aos relatos seguintes. A resposta deve acusar a recepção do relatório, o seu andamento e as decisões finais tomadas. A avaliação de um relatório pode resultar em: acções correctivas tomadas; difusão das experiências pela Companhia; correcção dos procedimentos e instruções do SMS: ou desenvolvimento de novos procedimentos. 10. MANUTENÇÃO DO NAVIO E EQUIPAMENTO 10.1 A Companhia deve estabelecer procedimentos para assegurar que o navio é mantido em conformidade com os requisitos das Regras e Regulamentos e com os requisitos adicionais que ela própria estabelecer. 11 de 27

11 Devem ser estabelecidos procedimentos que garantam que os trabalhos de manutenção, reparações e inspecções são efectuadas de uma forma planeada, segura e atempada. O pessoal com responsabilidades na operação do navio deve estar familiarizado com os requisitos do Registo e Sociedade Classificadora, que normalmente têm que ser notificadas e/ou enviar um perito a bordo. Pessoal qualificado em terra deve ser nomeado para monitorar e fornecer apoio técnico adequado aos navios, bem como, fornecer as respostas técnicas necessárias. Os procedimentos devem garantir a navegabilidade do navio em qualquer momento e devem incluir referências à existência de ferramentas adequadas, informações técnicas, manuais, sobressalentes e fornecimentos. Os procedimentos de manutenção preventiva devem ser estabelecidos pelo menos para o seguinte: trabalhos de aço no casco e superestrutura; segurança, combate a incêndios e equipamento de luta antipoluição; equipamento de navegação; máquina do leme; ferros, amarras e equipamento de amarração; máquina principal e auxiliares; encanamentos e válvulas; equipamento de carga/descarga; sistemas de inertização; sistemas de detecção de incêndio, gás e calor; sistemas de esgoto de cavernas, lastro e de separação; sistemas de lixo e águas de esgoto; e equipamentos de comunicação. Todas as empresas contratadas para fornecerem serviços de manutenção, devem estar cientes dos requisitos do SMS, de forma que os possam cumprir quando efectuam trabalhos a bordo Ao respeitar estes requisitos a empresa deve assegurar que : inspecções são executadas com intervalos regulares; As inspecções da iniciativa da Companhia devem ser cuidadosamente planeadas e levadas a cabo por pessoas competentes, qualificadas e experientes. O SMS deve, de forma breve, explicar como essas inspecções devem ser conduzidos. O SMS deve incluir instruções para as inspecções à segurança do navio contendo informações claras e relevantes para a inspecção, verificação e documentação da condição do navio. qualquer não conformidade é relatada com a sua causa provável, se for conhecida; Procedimentos devem existir para garantir que não conformidades sobre manutenção são investigados e as correspondentes acções correctivas tomadas conforme julgado necessário. O Comandante deve estar informado das suas responsabilidades em relatar os requisitos de manutenção e relato correspondente. acções correctivas apropriadas são levadas a cabo; e Procedimentos devem assegurar que os relatórios são investigados e as acções correctivas tomadas. A autoridade e responsabilidade das pessoas que lidam com esses relatórios deve ser definida. O Comandante deve ter todo o apoio necessário por parte de terra. registos destas actividades são mantidos. 12 de 27

12 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS Ainda que os relatórios originais assinados e certificados (ou cópias certificadas) devam, pelas autoridades do Registo ou Sociedade Classificadora, ficar a bordo, cópias destes relatórios (de vistorias e registos de manutenção) devem ficar em terra na posse da pessoa responsável. Relatórios de inspecções de rotina, devem ser mantidos e assinados, podendo incluir relatórios de manutenção. Estes relatórios de inspecção devem identificar defeitos encontrados e a acção correctiva tomada. Os registos devem ser mantidos a bordo e em terra por um determinado período A Companhia deve estabelecer procedimentos no SMS para identificar equipamento e sistemas técnicos, cuja falha operacional pode resultar em situações perigosas. O SMS deve conter medidas específicas com vista ao aumento da fiabilidade destes equipamentos e sistemas. Estas medidas devem incluir testes regulares dos sistemas de stand-by e equipamentos ou sistemas técnicos que não estão em uso contínuo. Quando equipamentos ou sistemas críticos são identificados, devem desenvolver-se os testes e procedimentos adequados a fim de garantir a sua fiabilidade ou o uso de sistemas alternativos em caso de falha súbita. Os testes de equipamento de standby devem ajudar a que uma só falha não cause a perca de uma função crítica, que possa levar a um acidente As inspecções mencionadas em 10.2, bem como as medidas referidas em 10.3 devem ser integradas nas rotinas de manutenção operacional do navio. Equipamentos e sistemas que não estão continuamente em funcionamento, ou que tenham estado inactivos durante algum tempo, devem ser testados regularmente e antes da execução de operações críticas. O planeamento sistemático e procedimentos para testar funções críticas devem ser incluídos em rotinas e verificações de vigia. 11. DOCUMENTAÇÃO 11.1 A Companhia deve estabelecer e manter procedimentos de controle de todos os documentos e informações que sejam relevantes para o SMS. O controle de todos os documentos e informações importantes para o SMS é um elemento vital para a eficácia do sistema. Deve haver cuidado para limitar a documentação SMS aquela que cobre adequadamente a aplicação do sistema à segurança e protecção ambiental e as Companhias devem estruturar a documentação do modo que julgarem mais eficiente. Convém lembrar que demasiada documentação pode diminuir a eficácia do SMS. Os documentos devem ser aprovados antes da sua emissão e verificados regularmente no sentido de verificar se são adequados, e fáceis de usar. Um procedimento de controle de documentos, deve ser estabelecido, permitindo ao pessoal identificar o seu estado de revisão, e identificar eventual uso de documentos ultrapassados ou obsoletos. Um método simples é o de incluir em cada documento uma página de revisão, numerando-os e emitindo somente um número limitado e controlado de cópias A Companhia deve assegurar que: documentos em vigor estão disponíveis em todos os locais necessários; Os métodos de distribuição de documentos e sua localização prevista (pessoa a quem estão atribuídos) devem estar claramente definidos. É importante que a documentação SMS colocada a bordo seja relevante para o navio. A Companhia deve considerar a nomeação de uma pessoa em terra, responsável pelo controlo correcção, aprovação e distribuição de documentos SMS. Esta actividade deve ser monitorizada pela pessoa(s) designada(s). O controle da documentação a bordo deve ser da responsabilidade do Comandante. alterações a documentos são revistas e aprovadas por pessoal autorizado para o efeito; e 13 de 27

13 A documentação deve ser desenhada e procedimentos estabelecidos para permitir modificações a serem feitos de modo controlado. As modificações devem ser facilmente identificáveis e distribuídas aos intervenientes em terra e a bordo. O pessoal afectado pelas modificações, deve estar sempre envolvido em definir e implementar essas modificações. documentos obsoletos são prontamente removidos. Procedimentos devem descrever a notificação necessária para confirmar que documentos obsoletos são removidos e destruídos. Só a pessoa responsável pelo controle de documentos, deve guardar cópias dos documentos obsoletos. Quando um navio deixar a frota da Companhia é importante que todas as cópias da documentação SMS sejam devolvidas ao responsável em terra Os documentos usados para descrever e implementar o SMS podem ser referidos como o MANUAL DE GESTÃO DA SEGURANÇA (Safety Management Manual). A documentação deve ser mantida da forma que a Companhia considerar mais eficaz. Cada navio deve possuir toda a documentação relevante para esse navio. O sistema de gestão de segurança da Companhia deve englobar todos os requisitos do código ISM. A organização da documentação do SMS deve reflectir a cultura da Companhia, a sua dimensão, tráfego, etc. A documentação SMS deve consistir nos manuais de terra e de bordo. Estes manuais devem estar organizados de forma a que qualquer empregado implicado no SMS possa rapidamente encontrar as indicações relevantes à execução satisfatória dos seus deveres. A Companhia deve garantir que as relações entre o SMS e outros sistemas em terra e a bordo, são entendidos por todos, sendo necessário estabelecer as referências e interrelações relevantes. 12. VERIFICAÇÃO DA COMPANHIA, REVISÃO E AVALIAÇÃO A Companhia deve levar a cabo auditorias internas à segurança para verificar se as actividades de segurança e prevenção de poluição cumprem com o SMS A Companhia deve periodicamente avaliar a eficácia, e quando necessário, rever o SMS de acordo com os procedimentos estabelecidos pela Companhia As auditorias e possíveis acções correctivas devem ser efectuadas de acordo com procedimentos documentados pessoal que efectua as auditorias deve ser independente das áreas auditadas, excepto se for impraticável, considerados o tamanho e natureza da Companhia Os resultados das auditorias e revisões devem ser levados ao conhecimento de todo o pessoal com responsabilidades na área envolvida Os gestores responsáveis pela área envolvida, devem tomar, em tempo oportuno, acções correctivas às deficiências encontradas. Os planos de auditorias devem ser estabelecidos entre todos os departamentos envolvidos com o SMS e cada um dos navios. Deve ser estabelecida a periodicidade dessas auditorias. Os planos devem cobrir: as áreas específicas a serem auditadas; a qualificação dos auditores; e procedimentos para relatar as observações, conclusões e recomendações. O mais alto nível da gerência deve receber relatórios regulares sobre a continuidade, adaptação e eficácia do SMS. Estes relatórios devem ser apresentados por pessoal responsável pela condução do SMS. 14 de 27

14 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS A avaliação objectiva dos resultados das auditorias deve ser realizada por pessoas competentes e deve prever: estruturas e organização da gestão; procedimentos administrativos; pessoal, incluindo as suas responsabilidades e autoridade; familiarização com e adesão às políticas, procedimentos e instruções do SMS; requisitos para familiarização adicional ou formação no local de trabalho; e manutenção de documentação, relatórios e registos. As acções correctivas devem ser verificados pelo auditor após implementação. As revisões da gestão (Management review) devem ser conduzidos para: análise de acidentes, ocorrências perigosas e não conformidades; observações das auditorias; e considerações para actualização do sistema, como resultado das alterações à frota, estratégias de mercado, comércio, novos regulamentos ou mudanças nas atitudes sociais e ambientais. As minutas das reuniões de revisão devem ser efectuadas e arquivadas. Observações, conclusões e recomendações devem ser documentadas. Os planos de acção para acompanhamento das conclusões devem ser documentados e os registos mantidos. 13. CERTIFICAÇÃO, VERIFICAÇÃO E CONTROLE O navio deve ser operado por uma Companhia a quem tenha sido emitido um documento de conformidade relevante para aquele navio Um documento de conformidade deve ser emitido para cada Companhia, cumprindo os requisitos do Código ISM pela Administração, por um organismo reconhecido pela Administração, ou pelo Governo do país, agindo em nome da Administração, em que a Companhia tenha escolhido conduzir as suas actividades económicas. Este documento deve ser aceite como prova de que a Companhia é capaz de cumprir com os requisitos do Código Uma cópia desse documento deve ser colocada a bordo, por forma a que o Comandante, se questionado, possa apresenta-lo para verificação da Administração ou organizações por ela reconhecidas Um certificado, chamado Certificado de Gestão de Segurança (Safety Management Certificate), deve ser emitido ao navio pela Administração ou organização reconhecida pela Administração. A Administração deve, ao emitir o Certificado, verificar que a Companhia e os gestores a bordo, operam de acordo com o SMS aprovado A Administração ou organismo reconhecido por ela, deve periodicamente verificar o correcto funcionamento do SMS do navio tal como foi aprovado. Verificação pelo Registo Os Governos foram fortemente "pressionados" no sentido da implementação do Código ISM numa base nacional, tão rápida quanto possível, até que se tome mandatário. 15 de 27

15 IMPLEMENTAÇÃO DO CODIGO ISM C.1 CALENDÁRIO O Código ISM tornar-se-á obrigatório através da Emenda ao Capítulo IX da Convenção SOLAS no fim do século, as datas de entrada em vigor são as seguintes: TIPO DE NAVIO ARQUEAÇÃO ENTRADA EM VIGOR PASSAGEIROS PETROLEIROS QUÍMICOS 500 GRT 1 DE JUNHO DE 1998 GAS LIQUEFEITO GRANELEIROS OUTROS NAVIOS DE CARGA 500 GRT 1 DE JUNHO DE 2002 TODOS OS RESTANTES NAVIOS 150 GRT DE JUNHO DE 2006 Considerando que existem cerca de navios no mundo, dos quais serão abrangidos pelo ISM, a implementação da convenção dentro do prazo previsto parece impossível, se armadores e operadores esperarem pelo último momento. Parece portanto claro que a aplicação o mais rápido possível, de forma voluntária do Código ISM, é aconselhável, para a melhoria da Segurança Marítima. De uma forma geral a garantia de qualidade está directamente ligada às normas ISO 9000 e naturalmente o Código ISM foi elaborado nessa base, sendo completamente compatível. C.2 SITUAÇÃO ACTUAL Alguns operadores e armadores implementaram e melhoraram o uso de sistemas de gestão de segurança nos últimos anos. Estas Companhias ultrapassaram dificuldades encontradas ao implementar o sistema e conseguiram obter benefícios desse facto. É nas implementações já experimentadas que estas notas são baseadas. C.3 EMPENHO O pessoal da Companhia vai gostar de saber que, para agirem sempre de forma segura, precisam do comprometimento constante e completo de directores, gerentes, superintendentes e de todos os que estão envolvidos com as actividades da Companhia. Os elementos mais directamente envolvidos com o SMS devem estar convencidos da sua necessidade e objectivo. A divulgação desta filosofia alargada, depende do empenho total de quem toma as decisões. Sem este empenho, os esforços feitos vão perder-se. O mais alto nível da gerência tem que envolver-se activamente na implementação do SMS e deve motivar os outros a contribuir para esse objectivo. C.4 ATRIBUIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Os recursos materiais e financeiros necessários ao desenvolvimento do SMS variando com o tamanho da Companhia e com o seu sistema de segurança existente, não podem ser subestimados. A gerência deve considerar a provisão de recursos humanos adequados à tarefa e fornecer todos os meios necessários para o desenvolvimento de um SMS em conformidade com o Código ISM. Uma vez o sistema em operação, a atribuição de recursos não termina. A gerência terá de continuar a autorizar os recursos necessários a manutenção de um nível aceitável de perfomance em termos de SMS. C.5 ENVOLVIMENTO DA TRIPULAÇÃO E PESSOAL DE TERRA Para remover obstáculos que possam existir entre o navio e terra, é vital que a filosofia de gestão, e procedimentos em terra e no mar possam estar interligados como uma só unidade. O SMS deve ser aceite pelos que são afectados pelos seus requisitos, e que em troca devem ser encorajados a 16 de 27

16 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS desenvolver um sentimento de posse pelo sistema. Para conseguir isto, é essencial que os representantes do pessoal da Companhia, em terra e no mar estejam envolvidos na criação e implementação do SMS. C.6 ANÁLISE DE TEMPO REALÍSTICA O trabalho e tempo exigidos para estabelecer um SMS não deve ser subestimado. Um calendário realístico e objectivos bem programados devem ser estabelecidos afim de evitar a desmotivação. O tempo necessário para implementar efectivamente um SMS variando de acordo com o tamanho da Companhia, e o trabalho já feito, é sempre de muitos meses até a Companhia poder ser auditada. C.7 COMO IMPLEMENTAR O A implementação, numa Empresa, do Código ISM deve ser apoiada por uma entidade, que a auxilie a ultrapassar as diversas etapas do processo. Podemos sistematizar este processo de implementação do Código ISM em 10 passos : 1. AUDITORIA INICIAL 2. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO 3. POLÍTICA DE SEGURANÇA E POLÍTICA AMBIENTAL (S & PA) 4. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE DE S & PA 5. EQUIPA DE PROJECTO S & PA 6. PROCEDIMENTOS S & PA NA COMPANHIA EM TERRA 7. PROCEDIMENTOS S & PA A BORDO 8. AVALIACÃO E RELATO 9. FORMACÃO 10. AUDITORIA FINAL C. 7.1 AUDITORIA INICIAL OBJECTIVO - DEFINIR AS ACÇÕES NECESSÁRIAS EM TERRA E A BORDO PARA QUE O SISTEMA DA COMPANHIA ESTEJA EM CONFORMIDADE COM O A auditoria inicial é efectuada em terra e num número significativo de navios, por forma a detectar as discrepâncias em relação a cada um dos capítulos do código ISM, indicando os sectores onde melhorias são necessárias com vista à certificarão. C.7.2 PLANEAMENTO ESTRATÉGICO OBJECTIVO - ATINGIR NUM TEMPO E COM UM CUSTO RAZOÁVEL A IMPLEMENTAÇÃO DO EM TERRA E A BORDO Partindo das discrepâncias encontradas na auditoria inicial é, agora, necessário planear a implementação do projecto com vista ao prazo a ser cumprido. Cada etapa deve definir, em termos de prazo objectivo, e meios disponíveis um calendário compatível com o objectivo final. C.7.3 POLÍTICA DE SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL (S&PA) OBJECTIVO - INFORMAR OS EMPREGADOS, DA POLÍTICA DA EMPRESA NO QUE RESPEITA À SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL, BEM COMO DO EMPENHO COMPLETO DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA NESTE PROJECTO É preciso estabelecer uma política de Segurança e Protecção ambiental (S&PA) Esta política deve ser apresentada em comunicado oficial a todo o pessoal da Companhia. Quando assumida como linha de acção, deve definir o empenho da gerência na segurança e protecção ambiental. O que é então a política de qualidade, segurança e protecção ambiental? 17 de 27

17 É o conjunto de intenções e directivas de uma organização no que respeita a qualidade, segurança e protecção ambiental, tal como expressas pela Administração da Companhia. É a declaração escrita do seu empenho na qualidade, segurança e protecção ambiental e de que esse empenho não é posto em causa para garantir outros objectivos mais imediatos. C.7.4 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES S&PA OBJECTIVO - ASSEGURAR QUE AQUELES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NA GESTÃO DA SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL, SABEM O QUE DELES SE ESPERA, NA IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DA POLÍTICA DA EMPRESA Uma vez afirmada a política, é preciso definir as responsabilidades e autoridades de cada pessoa envolvida na sua implementação. Os laços funcionais são mais importantes que os laços de autoridade, pois são geradores da necessária dialéctica de progresso. Estas ligações são parte integrante do Manual de Segurança e Protecção Ambiental C.7.5 EQUIPA DE PROJECTO S&PA OBJECTIVO - DESENVOLVER E ORIENTAR OS ESFORÇOS DE MELHORIA DA SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL, RESOLVENDO OS PROBLEMAS DO SISTEMA QUE DE FORMA ADVERSA POSSAM AFECTAR O SUCESSO DO PROJECTO. Enquanto a administração da Companhia detém a responsabilidade final de todos os projectos, uma equipa deve ser nomeada para a implementação do projecto do Código ISM. O chefe de equipa reporta directamente ao Administrador executivo da Companhia. O papel da equipa é gerir todas as acções tendentes ao sucesso do projecto. C.7.6 PROCEDIMENTOS S&PA EM TERRA OBJECTIVO - DESCREVER DE FORMA CLARA E CONCISA O MODO COMO AS OPERAÇÕES DA COMPANHIA SÃO EXECUTADAS NO QUE RESPEITA À SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL O projecto requer a montagem de um sistema de controle documental, por forma a demonstrar a capacidade da Companhia de gerir o sistema. É, portanto, necessário começar pela Sede ou outras delegações em terra. Estes procedimentos são chamados PROCEDIMENTOS GERAIS, pois cobrem situações gerais que devem ser resolvidas a partir da Sede ou delegações. C.7.7 PROCEDIMENTOS S&PA A BORDO OBJECTIVO - DESCREVER DE FORMA CLARA E CONCISA TODAS AS ACÇÕES ESPECÍFICAS NECESSÁRIAS A BORDO E EM LIGAÇÃO COM O PESSOAL EM TERRA, DE MODO A ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL Uma vez os procedimentos gerais estabelecidos, é necessário prever os procedimentos específicos a cada navio. Cada navio é uma mini-companhia que deve ser capaz de reagir rápida e eficientemente a todas as circunstâncias que possam ocorrer no mar. C.7.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E RELATO OBJECTIVO RELATAR, EM TEMPO ÚTIL, OS PROGRESSOS DO PROJECTO PERMITINDO À ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA TOMAR AS MEDIDAS CORRECTIVAS NECESSÁRIAS A implementação do Código ISM é um investimento específico da Companhia. É portanto preciso um sistema de verificação que permita à gerência manter-se informada do avanço do projecto, reagindo a tempo de salvaguardar custos e prazos. C.7.9 FORMAÇÃO DO PESSOAL OBJECTIVO - DESENVOLVER E MELHORAR AS CAPACIDADES DO PESSOAL EM TERRA E A BORDO NO QUE RESPEITA À SAÚDE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO AMBIENTAL 18 de 27

18 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS A segurança e prevenção de riscos, baseia-se na competência do pessoal. É necessário apoiar a implementação do projecto com esquemas de formação adaptados ás necessidades específicas da Companhia. C.7.10 AUDITORIA FINAL OBJECTIVO - DAR CONFIANÇA AOS EXECUTIVOS DA COMPANHIA, ASSEGURANDO-LHES QUE O SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA, TAL COMO FOI IMPLEMENTADO, SATISFAZ OS REQUISITOS DO Esta última etapa é crucial para o moral do pessoal e para a imagem da Companhia. Não se aceitam falhas. Portanto, é necessário fazer uma auditoria final completa ao sistema tal como foi implementado, para garantir que irá ser certificado. C.8 FACTORES A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA Todos os passos mencionados em 3.6 não têm qualquer hipótese se a Companhia não tomar em consideração o factor humano desde o início do projecto. Cada pessoa é diferente. É então necessário ter esse facto em consideração, pois o melhor sistema documental, se não for escrito em termos compreensíveis, não tem qualquer possibilidade de sucesso. Além disso, outros factores não podem ser esquecidos: avaliação do conhecimento e nível de inteligência; capacidade de comunicação; standards de capacidade básica; instrução média; quebra dos processos tradicionais; inadequação do Registo; higiene pessoal; compatibilidade C.9 APÓS A IMPLEMENTAÇÃO O SMS só produzirá benefícios máximos se todo o seu potencial for encorajado. A gerência deve demonstrar o seu contínuo empenho. A importância da ligação constante do navio e terra na rendibilidade do SMS, e na sequência a dar ás analises dos relatórios, é muito importante. CERTIFICAÇÃO D.1 CERTIFICAÇÃO DA COMPANHIA A avaliação da Companhia é efectuada por uma equipa de acessores para verificar que o SMS está em conformidade com os requisitos do Código ISM. Essa avaliação é composta de: REVISÃO DOS DOCUMENTOS - O propósito da revisão de documentos é verificar que um SMS documentado existe na Companhia e que cobre adequadamente todos os requisitos do Código ISM. AUDITORIA DA EMPRESA - o propósito desta auditoria é o de verificar a implementação efectiva do SMS em terra. Após completar a verificação da Companhia, incluindo a verificação de eventuais acções correctivas, um Documento de Conformidade é emitido (DOCUMENT OF COMPLIANCE). 19 de 27

19 DOCUMENTO DE CONFORMIDADE - Especifica os tipos de navios cobertos pelas actividades da Companhia em relação ao Código ISM. O período de validade é de 3 anos desde a data do fim da verificação, sujeito a inspecções anuais de seguimento. D.2 CERTIFICAÇÃO DO NAVIO A verificação do navio é efectuada por assessores para verificar que o SMS da Companhia e do navio cumprem os requisitos do Código ISM. Esta verificação só pode ser efectuada após confirmação de que o Documento de Conformidade é relevante para aquele navio. A verificação inclui: REVISÃO DOS DOCUMENTOS - o propósito da revisão de documentos é verificar que o SMS a bordo, para aquele navio específico, cumpre com a política de segurança e prevenção da poluição da companhia e com os requisitos do Código ISM. AUDITORIA A BORDO - o propósito da auditoria a bordo é o de verificar a implementação efectiva do SMS a bordo. Após revisão de documentos e auditoria a bordo satisfatórias, incluindo a verificação de eventuais acções correctivas, um Certificado de Gestão de Segurança é emitido (SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE) SAFETY MANAGEMENT CERTIFICATE - O Certificado de Gestão de Segurança é específico de um navio para o qual o Código ISM é aplicável. O período de validade deste certificado é de 3 anos após a data de fim desta verificação, sujeito a inspecções anuais de seguimento. D.3 MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DA EMPRESA A validade do Documento de Conformidade, está sujeito a avaliações de seguimento anuais para verificar que os requisitos do Código estão a ser mantidos em terra. de acordo com a política de segurança e poluição da Companhia. Esta reavaliação inclui: AVALIAÇAO ANUAL- o propósito desta avaliação em terra é o de verificar o funcionamento contínuo e eficaz do SMS e avaliar modificações que tenham sido efectuadas desde a inspecção anterior. Esta avaliação é devida no aniversário da data de emissão do Documento de Conformidade. Após concretização satisfatória da avaliação, o Documento de Conformidade é validado. AVALIAÇÃO PERIÓDICA OU DE RENOVAÇÃO - após 3 anos, a contar da data de emissão do Documento de Conformidade é necessário proceder à re-avaliação da Companhia. As áreas cobertas são a revisão de documentos e implementação efectiva do SMS, em terra. Após verificações satisfatórias, é emitido novo Documento de Conformidade, válido por mais 3 anos sujeito às avaliações anuais. D.4 MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DO NAVIO A validade do Certificado de Gestão de Segurança está sujeita ás avaliações anuais para verificar que os requisitos do Código ISM são mantidos a bordo de acordo com a política de segurança e prevenção da poluição da Companhia. AVALIAÇAO ANUAL - o propósito desta avaliação a bordo é o de verificar o funcionamento contínuo e eficaz do SMS, avaliando as modificações que possam ter ocorrido desde a inspecção anterior. Esta avaliação é devida no aniversário da data de emissão do Certificado de Gestão de Segurança. A manutenção do certificado está ainda condicionada a: Existência de um Documento de Conformidade válido e relevante, Manutenção de Classe com uma Sociedade membro da IACS, Manutenção de Certificados estatutários válidos. Após verificações satisfatórias, incluindo correcções de eventuais não conformidades é validado. AVALIAÇAO PERIÓDICA OU DE RENOVAÇÃO - após um período de 3 anos desde a data da emissão do Certificado de Gestão de Segurança para um dado navio, é feita uma reavaliação do 20 de 27

20 ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS navio. As áreas cobertas são a revisão de documentos e a aplicação efectiva do SMS a bordo. Após verificações satisfatórias um novo Certificado de Gestão de Segurança é emitido por mais 3 anos sujeito a inspecções anuais de seguimento. D.5 EQUIPA DE AUDITORES A melhoria das práticas de segurança baseiam-se na participação activa de todas as pessoas envolvidas dentro da Companhia, e de uma equipa de profissionais, capaz de acompanhar os progressos continuamente. As sociedades classificadoras, em geral, desenvolveram elementos treinados e qualificados nas áreas de : - Regras e Regulamentos obrigatórios, - Códigos aplicáveis, Instruções e Standards recomendados pela IMO, Administrações, Sociedades Classificadoras, Organismos da Industria Marítima, - Assessoria de Sistemas, e - Aspectos técnicos e operacionais da gestão da segurança. A equipa de assessores é constituída por um Assessor Principal, e outros julgados necessários conforme a dimensão e actividade da Companhia. Em cada equipa existe uma pessoa qualificada e experiente na operação do tipo de navios certificado. As inspecções anuais são efectuadas por um acessor qualificado para aquele tipo de navio. vs ISO ABORDAGEM O Código ISM resulta da aplicação de um futuro regulamento internacional, de uma exigência das Administrações. A Comunidade Marítima, enquanto comunidade industrial, procura já a selecção dos seus melhores elementos, dos mais seguros e fiáveis e com menores probabilidades de acidentes, obrigando a uma qualificação imediata segundo a norma ISO Algumas das principais petrolíferas abandonaram as "vetting inspections" para exigir uma qualificação ISO E. 1 AS NORMAS ISO 9000 A Certificação da Qualidade decorreu da necessidade de identificar rapidamente fornecedores de produtos e de serviços, aptos a preencherem as necessidades dos mercados com um nível de qualidade assegurado. Na União Europeia a Certificação da Qualidade pode ser obrigatória ou voluntária. É obrigatória quando se refere a produtos ou serviços cobertos por Directivas Comunitárias e é voluntária quando não estão em causa requisitos legais normalmente relativos a segurança, saúde, poluição ou defesa do consumidor. O desenvolvimento de Normas que permitissem aferir os Sistemas de Qualidade instalados nos produtores de bens ou serviços, correspondeu à generalização da necessidade de objectivar um conceito ainda hoje visto em largos sectores da actividade real como subjectivo - o Conceito de Qualidade. Como em tantos outros casos, foram necessidades militares ou de defesa que ditaram o progresso e o desenvolvimento nesta área. 21 de 27

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

PARTE A - IMPLEMENTAÇÃO 1 GERAL. 1.1 Definições. As seguintes definições se aplicam às Partes A e B deste Código.

PARTE A - IMPLEMENTAÇÃO 1 GERAL. 1.1 Definições. As seguintes definições se aplicam às Partes A e B deste Código. PREÂMBULO 1 O propósito deste Código é estabelecer um padrão internacional para a operação e gerenciamento seguros de navios e para a prevenção da poluição. 2 A Assembleia adotou a Resolução A.443(XI),

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação... 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 4 5.1. Política da Qualidade 4 5.2. Processos de gestão do

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

AS AUDITORIAS INTERNAS

AS AUDITORIAS INTERNAS AS AUDITORIAS INTERNAS Objectivos Gerais Reconhecer o papel das auditorias internas Objectivos Específicos Reconhecer os diferentes tipos de Auditorias Identificar os intervenientes Auditor e Auditado

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALDADE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Norma ISO 9000 Norma ISO 9001 Norma ISO 9004 FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO REQUISITOS LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA MELHORIA DE DESEMPENHO 1. CAMPO

Leia mais

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos. Gestão da Qualidade 2005

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos. Gestão da Qualidade 2005 ISO 9001:2001 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Gestão da Qualidade 2005 Estrutura da Norma 0. Introdução 1. Campo de Aplicação 2. Referência Normativa 3. Termos e Definições 4. Sistema de Gestão

Leia mais

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais EQUASS Assurance Procedimentos 2008 - European Quality in Social Services (EQUASS) Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução total ou parcial

Leia mais

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES A nova norma ISO 9001, na versão de 2008, não incorpora novos requisitos, mas apenas alterações para esclarecer os requisitos

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Manual de Gestão da Qualidade

Manual de Gestão da Qualidade Manual de Gestão da Qualidade A Índice A Índice... 2 B Manual da Qualidade... 3 C A nossa Organização... 4 1 Identificação... 4 2 O que somos e o que fazemos... 4 3 Como nos organizamos internamente -

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 840 Março de 2008 Relatório Sobre os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 3 5.1. Generalidades 3 5.2. Controlo de documentos... 4 5.3. Procedimentos

Leia mais

1 - O novo capítulo IX que se segue é adicionado ao anexo: «CAPÍTULO IX Gestão para a exploração segura dos navios. Regra 1 Definições

1 - O novo capítulo IX que se segue é adicionado ao anexo: «CAPÍTULO IX Gestão para a exploração segura dos navios. Regra 1 Definições Decreto n.º 21/98 Emendas ao anexo da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974 (SOLAS 74), adoptadas pela Conferência SOLAS 1994, que se referem à introdução dos novos capítulos

Leia mais

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1 GESTÃO de PROJECTOS Gestor de Projectos Informáticos Luís Manuel Borges Gouveia 1 Iniciar o projecto estabelecer objectivos definir alvos estabelecer a estratégia conceber a estrutura de base do trabalho

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE Directriz de Revisão/Auditoria 300 PLANEAMENTO Junho de 1999 ÍNDICE Parágrafos Introdução 1-4 Planeamento do Trabalho 5-8 Plano Global de Revisão / Auditoria 9-10 Programa de Revisão / Auditoria 11-12

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Por vezes surgem perguntas relativas a Intermediários Promotores

Leia mais

Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão

Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão Este sistema é sustentado por 14 pilares: Elemento 1 Liderança, Responsabilidade e Gestão Como as pessoas tendem a imitar os seus líderes, estes devem-se empenhar e comprometer-se com o QSSA, para servirem

Leia mais

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos

Estrutura da Norma. 0 Introdução 0.1 Generalidades. ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Gestão da Qualidade e Auditorias (Mestrado em Engenharia Alimentar) Gestão da Qualidade (Mestrado em Biocombustívies) ESAC/João Noronha Novembro

Leia mais

A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes

A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes A NORMA PORTUGUESA NP 4427 SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS REQUISITOS M. Teles Fernandes A satisfação e o desempenho dos recursos humanos em qualquer organização estão directamente relacionados entre

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1º - COMPOSIÇÃO 1. A Comissão de Auditoria é composta por três membros

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM Procedimentos para a atribuição do título de Engenheiro Especialista em Segurança no Trabalho da Construção 1 Introdução...2 2 Definições...4

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Objectivos do Curso. No final deste os alunos deverão: Identificar os principais objectivos associados à implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) Compreender

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

ISO 9001 O que significa para quem compra?

ISO 9001 O que significa para quem compra? ISO 9001 O que significa para quem compra? Introdução Como alguém que é responsável pelas decisões de compra, você pode ter visto ou usado bens e serviços que utilizam referências a ISO 9001 como propaganda.

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra?

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? 1 O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? (ADAPTAÇÃO REALIZADA PELO ABNT/CB-25 AO DOCUMENTO ISO, CONSOLIDANDO COMENTÁRIOS DO INMETRO E DO GRUPO DE APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO)

Leia mais

Data de adopção. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor. Observações

Data de adopção. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor. Observações NP ISO 10001:2008 Gestão da qualidade. Satisfação do cliente. Linhas de orientação relativas aos códigos de conduta das organizações CT 80 2008 NP ISO 10002:2007 Gestão da qualidade. Satisfação dos clientes.

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO www.zonaverde.pt Página 1 de 10 INTRODUÇÃO Os acidentes nas organizações/estabelecimentos são sempre eventos inesperados, em que a falta de conhecimentos/formação,

Leia mais

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL INFORMAÇÃO AERONÁUTICA Aeroporto da Portela / 1749-034 Lisboa Telefone.: 21 842 35 02 / Fax: 21 841 06 12 E-mail: ais@inac.pt Telex:

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Escola de Condução Colinas do Cruzeiro

Escola de Condução Colinas do Cruzeiro Escola de Condução Colinas do Cruzeiro MANUAL DA QUALIDADE Índice 1. Índice 1. Índice 2 2. Promulgação do Manual da Qualidade 3 3. Apresentação da Empresa 4 3.1 Identificação da Empresa 4 3.2 Descrição

Leia mais

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR INTRODUÇÃO Os sistemas de segurança alimentar devem ser desenhados de forma a controlar o processo de produção e basearem-se em princípios e conceitos

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA

ESTUDO COMPARATIVO NBR ISO 13485:2004 RDC 59:2000 PORTARIA 686:1998 ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA ESTUDOCOMPARATIVO NBRISO13485:2004 RDC59:2000 PORTARIA686:1998 ITENSDEVERIFICAÇÃOPARAAUDITORIA 1. OBJETIVO 1.2. 1. Há algum requisito da Clausula 7 da NBR ISO 13485:2004 que foi excluída do escopo de aplicação

Leia mais

Gerenciamento de Níveis de Serviço

Gerenciamento de Níveis de Serviço Gerenciamento de Níveis de Serviço O processo de Gerenciamento de Níveis de Serviço fornece o contato entre a organização de TI e o cliente, para garantir que a organização de TI conhece os serviços que

Leia mais

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO

AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO AUTO-REGULAÇÃO - UMA DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS COMUNS E NORMAS DE BOAS PRATICAS DE ACTUAÇÃO 1. A auto-regulação da publicidade é a resposta da indústria publicitária ao desafio de lidar com as questões

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

ISO 9001:2008. A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000:

ISO 9001:2008. A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000: A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000: ISO 9001:2008 Esta nova edição decorre do compromisso da ISO em rever e actualizar as Normas,

Leia mais

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão da Segurança da Informação

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão da Segurança da Informação Escola Naval Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço Segurança da informação nas organizações Gestão da Segurança da Informação Fernando Correia Capitão-de-fragata EN-AEL 30 de Novembro

Leia mais

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES Preâmbulo Tendo por objecto a salvaguarda da qualidade das auditorias executadas sobre actividades ou exercício farmacêuticos, a Ordem dos Farmacêuticos veio criar o presente regulamento da Bolsa de Auditores.

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVIII Plano de Emergência um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

TELEDIAGNÓSTICO DO CASINO ONLINE UNIBET

TELEDIAGNÓSTICO DO CASINO ONLINE UNIBET TELEDIAGNÓSTICO DO CASINO ONLINE UNIBET 9 PRÁTICAS RESPONSÁVEIS CARACTERIZADAS POR UM AMBIENTE SEGURO E FIÁVEL O Casino Online UNIBET e as Normas para a Estrutura de Administração e Imputabilidade 9.1.

Leia mais

a LRQA Desenvolvimento Sustentável

a LRQA Desenvolvimento Sustentável ISO 14001:2004 e Responsabilidade Ambiental Engº Vítor Gonçalves CONFERÊNCIA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Eficiência e Eficácia na redução de Riscos Ambientais Lisboa, 15 de Maio de 2007 ISO 14001:2004 e

Leia mais

Procedimento Sistêmico N⁰ do procedimento: PS 03

Procedimento Sistêmico N⁰ do procedimento: PS 03 1/ 5 Nº revisão Descrição da Revisão 00 Emissão do documento baseado nos requisitos da ISO 9001:2008 01 Adequação as normas ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007, inclusão das auditorias de manutenção e alteração

Leia mais

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração Escola Naval Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração Fernando Correia Capitão-de-fragata EN-AEL 14 de Dezembro de 2013

Leia mais

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais.

As revisões e/ou alterações ao acordado, são devidamente registadas e analisadas conforme descrito para o caso da definição das condições iniciais. Preparação da Qualidade Página 1 de 6 5.1. COMERCIALIZAÇÃO 5.1.1. Transporte A empresa através da sua área de operações ou da administração, tem como objectivo em cada serviço adjudicado, entre vários,

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais