Reggio Emília Cooperação e Colaboração
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- David Silveira Nunes
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1 Reggio Emília Cooperação e Colaboração Trabalho realizado por: Alexandra Marques nº4423 Ana Sofia Ferreira nº4268 Ana Rita Laginha nª4270 Dina Malveiro nº3834 Prof. Docente: José Espírito Santo
2 Princípios Básicos: Privilégio no ouvir e falar; Incentivo; Autonomia individual; Interacção adulto/criança; Exploração de diversos ambientes, utilizando várias formas de linguagem como o movimento, desenho, pintura, colagens, jogos e música para expressar ideias;
3 Fundamentação Teórica Nas escola de Reggio Emília, o adulto deverá ter um papel activo no seu apoio ás crianças; Educadores, famílias e crianças participam activamente, partilhando ideias, dividindo tarefas e assumindo responsabilidades em comum; A educação é uma actividade comum, uma partilha cultural, através da exploração, discussão de tópicos e temas realizados em conjunto para crianças e adultos; Educadores, crianças e pais são educadores e educandos; As relações que se estabelecem entre crianças e adultos, são relações de respeito mutuo e reciprocidade;
4 Fundamentação Teórica ( continuação) As famílias permanecem informadas sobre todo o processo de desenvolvimento dos seu filhos; Os pais participam em toda acção educativa; Durante três anos a criança permanece com o mesmo educador, tanto na creche como na pré-escola, o que lhe proporciona uma maior estabilidade e segurança; Diversidade de actividades;
5 Fundamentação Teórica ( continuação) As actividades realizadas pela criança incluem : Saber observar; saber colocar questões; saber representar. Desenvolver o espírito crítico da criança. É realizado o registo de todas as actividades educativas através de vídeos, fotos
6 Cada escola contém: - Atelier; -Biblioteca; - Computadores; - Arquivo ; - Sala de arrumos; -Cozinha; -Refeitório; -Várias casas de banho
7
8 Organização da escola, do espaço e dos materiais.
9 Organização da escola, do espaço e dos La consulta: materiais É conselho de administração das escolas de Reggio Emília; Para que serve? Resolver questões relacionadas com os problemas inerentes as famílias e aos educadores; Tem o poder de decisão ao nível municipal; Divide-se em grupos.
10 Dentro das escolas: Organização do espaço e materiais. O que reflecte este espaço? Ideias; Valores; Atitudes ; E uma grande parte do património cultural.
11 Dentro das escolas: Organização do espaço e materiais. Um atelier : Local destinado a todo o tipo de artes onde a criança pode explorar com as mãos e com a mente aprendendo a utilizar diversas técnicas de expressão e exploração de materiais; Workshops onde as crianças aprendem as 100 formas de linguagem;
12 Dentro das escolas: Organização do espaço e materiais. Espaço Piazza Comum a todos ; Cerca de 2 vezes por semana é montado uma espécie de mercado com material de disfarce e ainda um conjunto de espelhos e jogos de percepção; É um espaço destinado ao jogo simbólico; A sua volta estão dispostas 3 salas de actividades, com o apoio de um mini atelier.
13 Dentro das escolas: Organização do espaço e materiais. Biblioteca Computadores que permite realizar jogos lógicos de matemática e de línguas; Desenhar em programas específicos; Um refeitório acolhedor e familiar, decorados com objectos característicos da região de Reggio Emília;
14 Dentro das escolas: Organização do espaço e materiais. E diversas casas de banho decoradas com pinturas e desenhos; Os espelhos colocados com diferentes formas e tamanhos alguns facetados possibilita as crianças fazer jogos com o seu próprio corpo;
15 O espaço exterior? Continuidade do espaço interior e dos trabalhos desenvolvidos no mesmo, como por exemplo analisar folhas das árvores para um herbário, fazer uma pista de salto em comprimento, etc; Área com baloiços, escorregas, pistas de obstáculos Área com areia e água.
16 Tem de ser um espaço: Natural; Solo irregular e regular; Zona com águas e areias;
17 Quais as vantagens deste espaço exterior? A criança pode realizar uma série de experiências lógico-matemáticas, cultivar plantas ou legumes, criar animais; A brincar aprender; Este espaço é decorado tal como o interior; Preocupação quanto as cores utilizadas; Disposição dos materiais; Apresentando um aspecto agradável favorecendo o desenvolvimento social e cognitivo;
18 Quais as vantagens de existir espaços em comum? Permite que todos os adultos, crianças que trabalham na mesma escola estabeleçam interacções; Que se envolvam em actividades comuns; Partilhem experiências, conhecimentos, espaços e materiais;
19 Quais as vantagens deste tipo de organização da escolas de Reggio Emília? Permite uma boa observação do espaço global; Promove a interacção social; A aprendizagem cooperativa ; Como também transparece um ambiente agradável onde todos se sentem como se estivessem em casa;
20 Quais as cores e os materiais utilizados? Quais as vantagens? Cores neutras nas paredes e mobiliário ; Grandes janelas, portas ou paredes de vidro, o que permite uma continuidade entre diferentes espaços; Facilitando a comunicação entre todos; Possibilidade de utilizarem diferentes materiais (opacos, transparentes) e de diferentes cores ;
21 Quais as cores e os materiais utilizados? Quais as vantagens? Permite criar jogos de transparência e de reflexo possibilitando o desenvolvimento de experiências educacionais de luz e sombra, propriedades dos materiais. Criando assim um ambiente calmo, relaxante, de bemestar emocional. Que apela a jogos de imaginação, fantasia e criatividade.
22 O 3º Educador O espaço é considerado o 3º educador, logo deve de ser flexível, estar aberto a mudanças das crianças e educadores de forma a dar resposta às suas necessidades e permitir que estes sejam protagonistas do seu conhecimento.
23 Organização do tempo:
24 Estruturação de um dia Não existe rotina; As crianças têm o direito de escolher as actividades em que quer participar; Os horários nas jardins-de-infância de Reggio Emília são organizados de forma a proporcionar várias experiências às crianças; Os materiais são colocados de forma estratégica; Geralmente trabalham em grupos de quatro ou seis elementos.
25 Ao longo do dia as crianças e adultos juntam-se por várias vezes para que possam partilhar: Descobertas; Dificuldades; Problemas... Para no fim poderem planear as próximas actividades; Dentro de cada sala existe uma partilha de responsabilidades; Quando necessário são organizadas visitas ao exterior.
26 Papel do adulto no modelo Reggio Emília:
27 Educadores, Pais, Artista Plástico, Pedagogo O papel do adulto, neste modelo, caracteriza-se por estar sempre presente; Cabe ao educador organizar um ambiente rico e estimulante em materiais; Visto que é o promotor da aprendizagem cognitiva, social, física e afectiva; Apanhar a bola lançada pela criança e devolve-la novamente. O papel do educador é estimular, encorajar e cooperar com as crianças; Deve ser visto como uma fonte de pesquisa, a quem eles podem sempre que necessário recorrer.
28 Educadores, Pais, Artista Plástico, Pedagogo Para que seja possível às crianças reverem os acontecimentos, é lhes dado um tipo de documentação; Com esta documentação a criança tem um feedback sobre o seu próprio trabalho, permitindo a continuação da investigação; Os educadores servem como memória ; Daqui decorre a importância da documentação no processo educacional; A documentação focaliza-se no grupo de crianças, enquanto a avaliação se centra na criança individual; A avaliação individual é feita através de portefólios.
29 Educadores, Pais, Artista Plástico, Pedagogo Os educadores são encorajados a pensar sobre o seu trabalho, tendo o apoio dos pais e de outros profissionais com quem trabalham. Assim, trabalhando e reflectindo em conjunto, os educadores sentem-se mais motivados e atingem níveis mais altos de profissionalismo. Ao investigar em grupos de pares ou individualmente, permite aos educadores aprender e reaprender em conjunto com crianças e adultos.
30 Educadores, Pais, Artista Plástico, Pedagogo A forma como as crianças combinam as cores nas pinturas e desenhos, ou se criam um sentido de volume, ajuda os adultos a explorar novos passos com elas. O trabalho do artista plástico é feito em equipa, com os educadores da escola e um pedagogo. Ajudando assim, os adultos a perceberem como as crianças aprendem e como inventam formas de expressão livre.
31 Educadores, Pais, Artista Plástico, Pedagogo Por cada sete escolas há um pedagogo que apoia e orienta educares e famílias. Como todos os elementos (educadores, pais, artista plástico)envolvidos neste modelo, o pedagogo acredita que cada criança é única e protagonista do seu desenvolvimento.
32 O currículo
33 Currículo Emergente Educadores, pedagogos e investigadores Debates 1ºCurrículo Programado 2ºCurrículo Emergente
34 Currículo Programado: Objectivos educacionais são predeterminados; Tanto os gerais como os específicos de cada actividade.
35 Currículo Emergente Define-se o método e os objectivos educacionais; Não há metas específicas para cada projecto ou actividade; Hipóteses flexíveis originam objectivos adaptados ao interesse e necessidades das crianças.
36 Planeamento Organização do espaço, dos materiais e dos pensamentos; Crianças Família Educadores
37 Pedagogia do projecto É adoptada pela grande maioria dos educadores de infância da rede pública
38 Caracterização do trabalho de projecto escolas Reggio Emília Atelier e professor artes plásticas; Pequenos grupos; Variedades de formas de expressão simbólica; A sua duração depende das idades a trabalhar.
39 Projectos Surgem do interesse das crianças; Surgem da observação dos educadores; Projectos que correspondem a objectivos curriculares.
40 Proposta curricular (3 a 6 anos) 1) Área da corporalidade; 2) Área do audiovisual 3) A área linguística; 4) A área matemática; 5) A área cientifico - antropológica.
41 Planificação Seleccionar o tema Tempestade de ideias acerca do tema (educadores) Desta reunião surgem as várias possibilidades do projecto São formuladas questões provocatórias.
42 Organização dos projectos 1ª Fase Educadores e crianças; 2ª Fase Crianças planeiam, reflectem e analisam; 3ª Fase Os trabalhos são observados, avaliados e expostos na escola.
43 Conclusão Um projecto é uma experiência ( ) que emerge e desenvolve-se na interacção de um grupo particular de crianças e adultos, originando uma dinâmica única.
44 Bibliografia FORMOSINHO, Júlia Oliveira ; SPODEK, Bernard; BROWN,Patricia Clark; LINO, Dalila; NIZA, Sérgio, Modelos Curriculares para a Educação de Infância, Porto, 1996, Porto Editora noticias/notedu/_0808/ jpg&imgrefurl
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