APRESENTAÇÃO DE AÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJETO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS
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- Fábio Cesário Candal
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1 CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA APRESENTAÇÃO DE AÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJETO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC 2 An 2-B Nº 1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO A implementação do Programa de Matemática do Ensino Básico nos 1.º e 2.º Ciclos 2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA AÇÃO: PROBLEMAS/NECESSIDADES DE FORMAÇÃO IDENTIFICADOS A implementação do Programa de Matemática para o Ensino Básico foi generalizada nos 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade a 1 de setembro de Entretanto, a nível nacional, foram levadas a cabo vários tipos de formação, procurando proporcionar aos professores um conhecimento mais profundo daquele documento orientador. No entanto, há ainda um número significativo de professores que, agora efetivamente confrontados com a implementação do Programa, tem vindo a manifestar necessidade de aprofundar a sua formação nesta temática (nomeadamente junto dos Centros de Formação). A apropriação dos aspetos fundamentais do programa só é efetiva quando o professor programa o seu trabalho, desde a definição de um percurso de aprendizagem para um determinado ciclo/ano de escolaridade até à elaboração de tarefas de natureza diversa e à sua implementação em sala de aula. É deste processo que emergem as dificuldades/dúvidas que os professores têm necessidade de discutir com os seus pares e com um formador. Esta Oficina de Formação visa proporcionar aos professores um espaço para o aprofundamento do seu conhecimento do Programa de Matemática do Ensino Básico, através da clarificação e discussão de aspetos dos conhecimentos matemático e didático e posterior preparação do trabalho a desenvolver em sala de aula, assim como da sua implementação. 3. DESTINATÁRIOS DA AÇÃO 3.1. Equipa que propõe (caso dos Projetos e Círculos de Estudo) (Art. 12º - 3 RJFCP) (Art. 33º c) RJFCP) Número de Proponentes: Escola(s) a que pertence(m): Ciclos/Grupos de docência a que pertencem os proponentes: 3.2. Destinatários da modalidade: (caso de Estágio ou Oficina de Formação) Docentes dos grupos de recrutamento 110 e 230. Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexatidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º e 28º da lei nº 10/91 de 19 de fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC Rua Nossa Senhora do Leite, nº 7 3º Braga.
2 4. EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇAS DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS OU MATERIAIS DIDÁTICOS O trabalho a desenvolver no âmbito desta Oficina de Formação visa: - Promover o aprofundamento do conhecimento do Programa de Matemática do Ensino Básico, em particular no que respeita aos temas matemáticos, capacidades transversais, orientações metodológicas e gestão curricular. - Promover a partilha/discussão de dificuldades encontradas pelos professores na implementação do Programa de Matemática do Ensino Básico. - Promover o aprofundamento do conhecimento da natureza das tarefas para a sala de aula. - Favorecer a exploração e utilização de recursos que melhorem a aprendizagem da Matemática. - Promover a reflexão sobre o trabalho desenvolvido pelos professores, em contexto de sala de aula. - Promover o trabalho colaborativo entre professores do mesmo ciclo de escolaridade e entre professores de ciclos de escolaridade diferentes. - Promover a articulação entre professores dos 2.º e 3.º ciclos de escolaridade do Ensino Básico. 5. CONTEÚDOS DA AÇÃO (Práticas Pedagógicas e Didáticas em exclusivo, quando a ação de formação decorre na modalidade de Estágio ou Oficina de Formação) Para o seu desenvolvimento profissional, os professores precisam de experiências de que articulem, adequadamente, o conhecimento dos conteúdos a ensinar, o conhecimento didático e os recursos disponíveis para utilizar na sala de aula. Os conteúdos desta Oficina centram-se nos seguintes domínios: 1. O novo Programa de Matemática para o Ensino Básico aspetos gerais 2. Os temas matemáticos e as capacidades transversais a. Articulação entre os diferentes ciclos de ensino b. Propósito principal de ensino c. Objetivos gerais da aprendizagem do tema d. Indicações metodológicas para o tema e. Tópicos, objetivos específicos e notas 3. A natureza das tarefas para os alunos e a cultura de sala de aula a. Resolução de problemas, atividades de investigação, realização de projetos, jogos, exercícios (prática compreensiva de procedimentos) b. Formas de trabalho em sala de aula: o trabalho individual, o trabalho em pequeno grupo e o trabalho em grande grupo c. O discurso na sala de aula e a gestão das participações dos alunos e do professor 4. Os recursos a utilizar, como contexto ou suporte das tarefas propostas a. Materiais manipuláveis (estruturados e não estruturados) b. Tecnologias c. Manuais escolares 5. Elaboração de tarefas e respetivos guiões, para a abordagem de diferentes tópicos, tendo em conta os aspetos abordados anteriormente. 6. Implementação, em sala de aula, de tarefas elaboradas. 7. Reflexão sobre o trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula.
3 6. METODOLOGIA DE REALIZAÇÃO DA AÇÃO 6.1. Passos metodológicos 1.º Momento presencial 6 horas (2 sessões de 3 horas) Apresentação dos conteúdos da oficina, metodologia e critérios de avaliação. Análise e discussão do novo Programa de Matemática do Ensino Básico, de textos recomendados na bibliografia e outros documentos produzidos pela formadora, com vista ao aprofundamento das seguintes temáticas: >O novo Programa de Matemática para o Ensino Básico aspetos gerais; >Os temas matemáticos - Números e operações: sentido de número; sentido das operações; o cálculo. A natureza das tarefas e os recursos a utilizar. 1.º Momento de trabalho autónomo 3 horas Análise e reflexão individual sobre textos e outros documentos diretamente relacionados com as temáticas abordadas nas duas sessões do primeiro momento de trabalho presencial. 2.º Momento presencial 6 horas (2 sessões de 3 horas) Análise e discussão do novo Programa de Matemática do Ensino Básico, de textos recomendados na bibliografia e outros documentos produzidos pela formadora, com vista ao aprofundamento das seguintes temáticas: >Os temas matemáticos - Geometria e Medida/Geometria - Organização e tratamento de dados A natureza das tarefas e os recursos a utilizar. 2.º Momento de trabalho autónomo 3 horas Análise e reflexão individual sobre textos e outros documentos diretamente relacionados com as temáticas abordadas nas duas sessões do segundo momento de trabalho presencial. 3.º Momento presencial 9 horas (3 sessões de 3 horas) Trabalho em pequenos grupos, por nível de escolaridade: elaboração de tarefas e respetivos guiões para a abordagem de um tópico, para cada um dos níveis de escolaridade. 3.º Momento de trabalho autónomo 19 horas Trabalho em pequenos grupos, por nível de escolaridade: conclusão do trabalho iniciado durante o terceiro momento presencial. Trabalho individual: implementação, em sala de aula, de duas das tarefas elaboradas. Reflexão sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula 4.º Momento presencial 4 horas (1 sessão de 4 horas) Apresentação, balanço e reflexão sobre o trabalho desenvolvido por cada um dos grupos e por cada um dos formandos. Avaliação do trabalho desenvolvido na oficina de formação.
4 6.2. Calendarização Período de realização da ação durante o mesmo ano escolar: Entre os meses de Novembro Abril Número de sessões previstas por mês Número de horas previstas por cada tipo de sessões: Sessões presenciais conjuntas 2 5 Sessões de trabalho autónomo APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA: (Caso de Modalidade do Projeto) (Art. 7º, 2 RJFCP) Data: / / Cargo: Assinatura: 8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA (Art. 25º - A, 2 c) RJFCP) Nome: (Modalidade de Projeto e Círculo de Estudos) delegação de competências do Conselho Científico- Pedagógico da Formação Contínua (Art. 37º f) RJFCP) SIM NÃO Nº de Acreditação do consultor / 9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS Para além do cumprimento das determinações legais (carta circular CCPFC 3/2007), os critérios sobre os quais incidirá a avaliação/classificação dos formandos na oficina serão os seguintes: Critérios Classificação máxima Participação Realização das Tarefas nas Sessões 2,5 Assiduidade e Pontualidade Produção de Trabalhos e/ou Materiais Aplicação dos materiais produzidos em sala de 6 aula Reflexão Crítica/Relatório de implementação 1,5 A classificação final a atribuir a cada formando será quantitativa, expressa numa escala de 1 a 10 valores, nos termos seguintes: Excelente de 9 a 10 valores Muito Bom de 8 a 8,9 valores Bom de 6,5 a 7,9 valores Regular de 5 a 6,4 valores Insuficiente de 1 a 4,9 valores
5 10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA AÇÃO Preenchimento de um questionário pelos formandos e pela formadora, no final da ação, cujos dados serão analisados pela Entidade Formadora. 11. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL A bibliografia fundamental ao desenvolvimento desta Oficina de Formação é toda aquela que se encontra referida nas páginas 72 e 73 do Programa de Matemática do Ensino Básico, homologado em dezembro de Data / / Assinatura
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