Avaliação do Projecto Curricular
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- Sarah Bento Neto
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1 Documento de Reflexão Avaliação do Projecto Curricular 2º Trimestre Ano Lectivo 2006/2007 Actividade Docente desenvolvida Actividade não lectiva Com base na proposta pedagógica apresentada no Projecto Curricular de Sala, bem como no espaço de Contextualização e Caracterização da Turma, que por sua vez conduziram à organização do Planeamento de Actividades e Estratégias Educativas, apresenta-se de seguida o relatório trimestral de avaliação do Projecto Curricular, referente ao segundo trimestre do ano lectivo em curso No âmbito da actividade docente desenvolvida deve fazer-se uma distinção entre as actividades didáctico-pedagógicas e as actividades não lectivas, onde devem figurar as actividades desenvolvidas pelo educador na intervenção em reuniões, planeamento e avaliação, bem como em outros espaços de intervenção extra-escolar (formação, participação em congressos, seminários e ateliers de reflexão). Nesse sentido, apresenta-se o relatório referente à actividade pedagógica e o relatório da actividade docente. No que concerne à actividade docente, em complemento da actividade lectiva, a participação do docente em reuniões de organização, planeamento e avaliação (C. Docentes), em reuniões de análise colaborativa (Junta de Freguesia de Cheleiros, com elementos da Câmara Municipal de Mafra e Associação de Pais e Encarregados de Educação das Freguesias de Cheleiros, Alcainça e Igreja Nova) e em reuniões de coordenação e articulação pedagógica (EB1 de Cheleiros e EB1 de Carvalhal) é o espaço 1
2 fundamental do envolvimento do educador responsável da sala do jardimde-infância de Cheleiros. Regista-se, ainda, o envolvimento do docente na no grupo de desenvolvimento da Página Institucional do Agrupamento de Escolas de Mafra na Internet, apresentada publicamente durante este trimestre lectivo, bem como a sua participação no grupo de avaliadores do SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública). De referir ainda, no âmbito desta avaliação, todo o espaço de atendimento e avaliação dos processos educativos com famílias (Encarregados de educação) e comunidade (J. Freguesia, Biblioteca de Cheleiros, EB1 de Cheleiros, etc.) com vista à realização de actividades do Projecto Curricular. É ainda de destacar a participação do docente em sessões de formação e sensibilização, organizadas pelo Agrupamento ou por parceiros locais, de onde se destacam as acções sobre Prevenção e Segurança (30 de Março), Ambiente e Reciclagem EcoFreguesias (15 de Março tarde) e Formação Acreditada (Plano do Centro de Formação APEI). Duma forma global, refere-se ainda a necessidade de melhorar o papel desempenhado pelos docentes na definição de estratégias colaborativa e de articulação pedagógica inter-ciclos, nomeadamente através da realização de trabalho colaborativo e cooperativo entre docentes de ciclos diferentes. Numa perspectiva holística, um Agrupamento de Escolas é uma entidade institucional da educação que tem como principal objectivo a realização de um espaço formal de integração e inclusão, pelo que, no seu princípio, deve potenciar a efectiva colaboração e cooperação curricular e educativa, através dos meios ao seu dispor. Actividade Lectiva Em termos do cumprimento dos núcleos essenciais do Projecto Curricular, apresentam-se, de seguida, as principais linhas de organização e desenvolvimento, bem como os principais resultados obtidos. Com base nas orientações, quer do Plano Anual de Actividades quer nas definições do Projecto Curricular, a temática encontrada, Educação para a reivindicação da Qualidade, reflecte a verdadeira mescla do sentir de todos os intervenientes no processo de educação e ensino/aprendizagem. 2
3 As propostas deste, em síntese, apontam para dinâmicas no âmbito do Desenvolvimento da literacia da informação; do Desenvolvimento de competências de escrita e leitura; da Dinamização de espaços de divulgação de actividades e da Promoção da Qualidade do Meio Ambiente, do Concelho e do espaço escolar, bem como da Protecção ambiental/reciclagem e da valorização de estilos de vida saudável. São também pertinentes, no âmbito do desenvolvimento do(s) projecto(s), o envolvimento em parcerias diversas com a Comunidade Local; a utilização de novas tecnologias; a descoberta do património natural e sociocultural do concelho e a descoberta de outras culturas, que levem ao desenvolvimento de actividades de intercâmbio dentro do Agrupamento além Agrupamento/Comunidade. O planeamento do Projecto Curricular promoveu, fundamentalmente, actividades que perspectivam o futuro de modo a que, na família, na escola, na rua, o aluno assuma uma relação interveniente no meio que a envolve ao mesmo tempo que aprenda a aprender, organizando os seus saberes numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida. É também importante que o aluno desenvolva as suas capacidades de Expressão e Comunicação através de diferentes modelos de linguagem e que, principalmente, reconheça as características socioculturais da sua região, e se integre nelas. Nesse sentido, foram desenvolvidas actividades que potenciaram a exploração destes conteúdos e promoveram aquisições específicas. Construir uma autonomia colectiva que passe pela organização social participada em que as regras, elaboradas e negociadas entre todos, são compreendidas pelo grupo, que se compromete a aceitá-las, fomentar o desenvolvimento de relações construtivas, estimular a identificação de atitudes de tolerância, compreensão e respeito pela diferença e promover o sentido de pertença social e cultural respeitando e valorizando outras culturas foram os conteúdos desenvolvidos com base nos projectos de trabalho baseados na construção/dinamização de estruturas relacionais e comportamentais para compreender e respeitar o outro. São exemplo as actividades como Fomos divulgar a nossa actividade na Biblioteca de 3
4 Cheleiros, Fomos ouvir uma história ao pé do Rio, O Joan Miró, Microscópio ou A Enfermeira Alice veio ao Jardim-de-infância. 1 Com base na premissa da necessidade de criar situações que possibilitem e desenvolvam a linguagem oral, o pensamento lógico-matemático, e as expressões (plástica, musical, dramática, e motora) bem como reconheçam e utilizem tecnologias novas e inovadoras, e todos os instrumentos tecnológicos adequados à sua idade, alguns dos projectos desenvolvidos motivaram, entre outras coisas, a definição de comportamentos integrados de conhecimento e utilização dos novos instrumentos. Fomos ouvir uma história na Biblioteca de Cheleiros, Fizemos Pão, Fomos ao Rio buscar pedras para brincar ou "O Sultão e os Ratos" são algumas das actividades especialmente dinamizadas neste sentido. É importante referir e valorizar a dinâmica de participação das famílias e dos encarregados de educação, numa perspectiva de colaboração activa que, entre outras actividades, permitiu a dinamização dos momentos festivos ou de preciosa cooperação na realização de outros momentos colectivos o Dia da Árvore, o Dia do Pai, pela sua especificidade, mas também outras actividades desenvolvidas ( Um Bolo no Microondas ou Jogos Tradicionais ) são exemplo da participação constante, colaborativa e preocupada dos parceiros, designadamente das famílias. Paralelamente, o esforço de articulação e de utilização de dinâmicas inovadoras consubstanciadas na dinamização de uma página web da turma que funciona também numa dinâmica de portfólio e que, utilizando as tecnologias à disposição, contribui também para a promoção de contactos direccionados com famílias e parceiros (através do correio electrónico ou da rubrica Notícias Úteis onde são disponibilizadas informações de funcionamento e logística). A página web ( permite um acompanhamento, por parte das famílias, das dinâmicas do jardim-de-infância, e proporciona instrumentos de observação, reflexão e avaliação das práticas. Permite ainda a aferição e a devolução da informação recolhida, potenciando o espaço de sistematização e de envolvimento, e permitindo ver a criança 1 Caracterização de actividades disponível em 4
5 sobre vários ângulos de análise, transformando-se, dessa forma, numa evidência do modelo de escola aberta e de abordagem de projecto que constituem os modelos orientadores da prática pedagógica do educador. Também a organização e a disponibilização de informação e a consequente interacção entre a Escola e a Comunidade, é fomentada não só pelo espaço da participação integrada com a EB1 de Cheleiros e a EB1 do Carvalhal na organização do Jornal Escolar, mas também com a publicação de um Boletim Informativo (nº2) próprio das dinâmicas do JI, com uma síntese das actividades desenvolvidas ao longo do trimestre lectivo. Na reunião de avaliação e reflexão com os encarregados de educação, foi disponibilizada uma ficha de observação/avaliação, baseada num modelo de desenvolvimento de competências, na qual é organizada a informação, individual, de cada aluno, e reflectidas, em conjunto, as propostas pedagógicas e estratégias educativas a desenvolver. Esta ficha, sequencial e de carácter formativo, objectiva os principais desenvolvimentos individuais dos alunos e permite uma efectiva devolução à prática pedagógica e curricular da sala. Por tudo o exposto, e presumindo que o processo de avaliação comporta a interpretação da informação para uma posterior adaptação das práticas, o terceiro e último trimestre lectivo será baseado na informação pertinente recolhida, quer da análise individual, quer do grupo, não se prevendo, por isso, necessidade de proceder a adaptações no que respeita aos objectivos e estratégias configuradas no Projecto Curricular para esse momento lectivo. Cheleiros, 30 de Março de 2007 O Educador de Infância Henrique Santos 5
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