Seminário: Plano Diretor de Bacia Hidrográfica

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1 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PHD - Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD Água em Ambientes Urbanos 2º Semestre 2009 Seminário: Plano Diretor de Bacia Hidrográfica Bruno Boldrini de Carvalho Coelho N USP: Fabia Akissue de Barros N USP: Felipe de Freitas Bönecker N USP: Rafael Reali Esposito N USP: Rafael Soliaman N USP: São Paulo 19 de Novembro de 2009

2 Índice 1 Introdução Definição do PDBH Objetivo do PDBH Princípios de Elaboração Uso Múltiplo das Águas Saneamento Básico Agropecuária e Irrigação Geração de Energia Uso Industrial Turismo e Lazer Preservação Ambiental Base Legal Conteúdo dos Planos Características Gerais da Bacia Regionalização Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas Demandas Hídricas Atuais Eventos Críticos Uso e Ocupação do Solo Avaliação do Sistema de Gestão Cenários Alternativos Programas e Intervenções na Bacia Estudos Adicionais Programas, Projetos e Ações em Andamento na Bacia Mobilização Social Consolidação do Plano Exemplo: Bacia do Rio Piracicaba Referências

3 1 - Introdução A água é um elemento vital e dependemos dela de muitas maneiras. É um bem móvel, já escasso, é fundamental empreender esforços para sua sustentabilidade, por isso é essencial, o planejamento do seu uso, a sua gestão, o seu controle. Apesar de o planeta Terra ser praticamente coberto por água, a disponibilidade de água doce é relativamente pequena. Em algumas regiões a disponibilidade é bastante crítica. As demandas aumentam acompanhando o crescimento populacional, gerando situações de extrema escassez. O Brasil é um país rico em recursos hídricos, que possui grandes reservas de água, porém com grandes disparidades na sua distribuição espacial. Apesar de apresentar uso per capta relativamente baixo, existe escassez de água principalmente nas regiões metropolitanas. A lei de 1997 dá início no Brasil ao processo de gestão dos recursos hídricos, ela cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e torna obrigatória a elaboração de planos de recursos hídricos, entre eles o Plano Diretor de Bacias Hidrográficas. 2 - Definição do Plano Diretor de Bacias Hidrográficas Os Planos Diretores de Bacias Hidrográficas são instrumentos estratégicos que se consolidam através dos Sistemas de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Constituem-se em diretrizes que visam fundamentar e orientar a implementação da Política de Recursos Hídricos em bacias hidrográficas. São também referenciais para os instrumentos técnicos de gestão, cuja aprovação se insere no escopo decisório dos Comitês de Bacias Hidrográficas, mesclando-se, nesse processo, o fator técnico e o fator político, nos moldes de um gerenciamento participativo e integrado. Todas as propostas de um Plano Diretor da Bacia Hidrográfica são submetidas à população local via audiências públicas, adotando-se o mesmo procedimento para legitimação final das propostas constantes no documento definitivo. Destaca-se o papel do Plano Diretor da Bacia Hidrográfica como instrumento orientador do processo de desenvolvimento sustentado das regiões compreendidas pelas Bacias Hidrográficas. Nele são enfatizados os aspectos relacionados à gestão dos recursos hídricos, proporcionando ao seu respectivo Comitê, o instrumento normativo e consultivo de suporte ao planejamento e a gestão do desenvolvimento regional. O plano é composto por informações que servirão de diretriz para a implantação dos demais instrumentos, como o enquadramento de uso e qualidade, a outorga de exploração e a cobrança. 1

4 3 - Objetivo do Plano Diretor de Bacias Hidrográficas Definir orientações de valorização, proteção e gestão equilibrada da água com foco no desenvolvimento sustentável e na proteção ambiental dos recursos hídricos da bacia. Tem como finalidade especificar os elementos que devem ser privilegiados na elaboração dos estudos de avaliação ambiental e evitar que haja dispêndio de tempo e recursos na obtenção de dados desnecessários. 4 - Princípios de Elaboração Os Planos Diretores de Bacias Hidrográficas (PDBH s) deverão ser elaborados com os seguintes elementos: Diretrizes gerais, em nível regional, capazes de orientar os planos diretores municipais, notadamente nos setores de crescimento urbano, localização industrial, proteção dos mananciais, exploração mineral, irrigação e saneamento, segundo as necessidades de recuperação, proteção e conservação dos recursos; Hídricos das bacias ou regiões hidrográficas correspondentes; Metas de curto, médio e longo prazo para se atingir índices progressivos de recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos da bacia, traduzidos, entre outras, em: planos de utilização prioritária e propostas de enquadramento dos corpos d'água em classe de uso preponderante, programas anuais e plurianuais de recuperação, proteção, conservação e utilização dos recursos hídricos da bacia hidrográfica correspondente, inclusive com especificações dos recursos financeiros necessários, programas de desenvolvimento regionais integrados; Programas de âmbito regional, relativos a programas de desenvolvimento institucional, tecnológico e gerencial, de valorização profissional e da comunicação social, no campo dos recursos hídricos, ajustados às condições e peculiaridades da respectiva bacia hidrográfica; É necessária a integração das ações municipais com vistas à revitalização do ecossistema da Bacia Hidrográfica através de ações emergenciais, corretivas e mitigadoras dos conflitos gerados pelo uso múltiplo da água. É necessária, fundamentalmente, a manutenção dos níveis de disponibilidade hídrica e de qualidade da água, adequados às demandas básicas da população. 2

5 A Política de Recursos Hídricos em São Paulo possui sete princípios básicos: A gestão da água deve ser descentralizada, integrada e participativa; Adota-se a bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão de recursos hídricos; Reconhece o valor econômico da água e implanta a sua cobrança; Estabelece o rateio de custos das obras de aproveitamento múltiplo; Destaca o combate e prevenção das causas e efeitos da poluição das águas, das inundações, das estiagens, da erosão e do assoreamento dos corpos d água; Reconhece que deve ser feita a compensação financeira a municípios inundados por reservatórios e que tenham restrições devido à lei de proteção aos recursos hídricos; Ressalta a importância de compatibilizar o Gerenciamento com o Desenvolvimento Regional e com a Proteção do Meio Ambiente. Inicialmente a questão da descentralização é fundamental e se prende ao segundo princípio, a gestão deve ser feita no contexto da bacia hidrográfica, é nesse espaço que as questões ligadas à água ocorrem. O planejamento e a gestão centralizada, muitas vezes feita sem considerar as peculiaridades de cada região, são ineficazes, e em geral não correspondem aos anseios da sociedade que vive na bacia hidrográfica. Outro ponto é a participação da sociedade. O planejamento e a gestão da água devem ser abrangentes, considerando todos os aspectos envolvidos, desde questões sociais, econômicas, até ambientais. Do processo participa toda a sociedade, ou seja, o processo de discussão e decisão é totalmente democrático, com a participação do poder público, das entidades civis, envolvendo o setor privado, as entidades de classe, a sociedade civil organizada, enfim todos os segmentos. 3

6 5 - Uso Múltiplo das Águas A identificação do uso das águas da bacia hidrográfica é um dos pontos centrais da elaboração do planejamento. É necessário caracterizar a demanda atual e potencial dos diferentes setores usuários da água nas bacias, identificando problemas relativos à escassez, desperdício, contaminação, descarte de rejeitos, doenças de veiculação e origem hídrica e situações de conflitos entre os vários usos da água, em associação a uma avaliação da capacidade de pagamento dos diferentes setores econômicos pelo uso desses recursos. Essa atividade deverá se basear em levantamento de dados secundários, complementados com os dados obtidos no cadastro de usuários das bacias e nos Planos Municipais de Saneamento. Deverão ser considerados os usos consuntivos e os não consuntivos - nestes incluídos os relativos à preservação ambiental assim como as possíveis situações de conflito entre os vários usos da água. Deverá ser realizada análise das perspectivas econômicas de crescimento dos setores usuários da água, com avaliação expedita da capacidade de pagamento pelo uso da água por parte desses diferentes setores. Nesse contexto deverão ser analisados os seguintes usos: Saneamento Básico Abastecimento público de água: Avaliação da demanda atual e futura de água para abastecimento público, caracterização das condições básicas de captação e proteção dos mananciais dos sistemas existentes e a identificação de eventuais problemas relativos à carência de manancial, desperdício de água ou perdas de água nos sistemas. O cálculo da demanda atual e futura deverá ser feito com base nos estudos demográficos, relativos à distribuição, evolução das taxas de crescimento e projeção da população, usando os coeficientes tradicionalmente empregados nesse tipo de cálculo, com ênfase ao consumo per capita, considerando que esse consumo pode variar significativamente de região para região e conforme o porte da cidade, vila, povoado ou aglomerado urbano ou rural. Ao cálculo da demanda de abastecimento público deverão ser incorporadas as demandas das indústrias abastecidas pela rede pública, cujo consumo seja significativo. A caracterização física de cada sistema deverá enfatizar as unidades de captação e de tratamento, superficial ou subterrânea, a partir de informações obtidas no cadastro de usuários. 4

7 Esgotamento Sanitário: Quantificação e qualificação da geração dos esgotos sanitários lançados e as perspectivas de geração futuras, com e sem tratamento. De forma análoga ao cálculo da demanda de água potável, deverá ser adotada uma metodologia de cálculo da quantidade de esgoto gerado por localidade, por curso de água e no total das bacias com base nos estudos demográficos, incluindo projeções populacionais. Especial atenção deve ser dada à diferenciação entre a quantidade de esgoto gerado (teórica) e a quantidade de esgoto bruto efetivamente lançado (real) nos corpos receptores. Nesse sentido os seguintes aspectos deverão ser considerados: destinação do esgoto sanitário, percentuais de tratamento e tecnologia adotada, existência de rede coletora, existência de tratamento completo, índice estimado de atendimento por tratamento completo, quantidade de esgoto gerado, quantidade ou vazão de esgoto lançado nos corpos receptores e existência de sistema separador absoluto: Resíduos sólidos, drenagem pluvial e outras situações insalubres ou agressivas ao meio ambiente/passivos ambientais. Identificação e sistematização de outras situações relacionadas ao saneamento básico que causam ou possam vir a causar danos aos recursos hídricos relacionadas ao saneamento básico, além do lançamento de esgotos sanitários. Nesse sentido, deverá ser levantada a situação dos resíduos sólidos e da drenagem pluvial. Em relação aos resíduos sólidos deverão ser considerados: destinação do lixo doméstico, público e séptico; destinação e caracterização do lixo industrial; ocorrência de depósito a céu aberto, contaminando algum corpo de água; ocorrência de lançamento direto em cursos de água; projetos e planos a serem implantados; existência de passivos ambientais representados por manuseio ou destinação inadequada de resíduos sólidos; e estimativa de geração, atual e futura, de resíduos sólidos e os percentuais com destinação adequada. 5

8 Em relação à drenagem pluvial deverão ser considerados: identificação de sistema parcial ou total, adequado ou não, de drenagem pluvial; problemas principais existentes (carreamento de material através do sistema de drenagem, assoreamento, comprometimento de cursos de água a jusante, lançamento na orla, dentre outros); transporte de esgoto sanitário ou industrial na rede pluvial; e outras situações insalubres ou agressivas ao meio ambiente indicando tipo e localização e os riscos e comprometimentos dos recursos hídricos Doenças de veiculação e origem hídrica: Avaliação das condições de saúde da população, com ênfase às doenças de veiculação e origem hídrica, por meio do levantamento, consolidação e análise de dados censitários relativos à mortalidade e morbidade, em particular a infantil, associadas às doenças de veiculação e origem hídrica Agropecuária e Irrigação Análise da atividade agropecuária: Caracterização das principais atividades agropecuárias desenvolvidas nas bacias, com avaliação da demanda hídrica das principais culturas e criações, verificando a sua adequação aos recursos hídricos disponíveis, uso e poluição por agrotóxicos. Análise da estrutura fundiária, relacionando-a aos padrões agropecuários vigentes e às perspectivas de mudança e análise de planos e programas para avaliação das perspectivas de crescimento do setor, incorporando os resultados do potencial de terras para o desenvolvimento da agricultura irrigada Potencial de terras para o desenvolvimento da agricultura irrigada: A avaliação do potencial de terras irrigáveis deverá partir do levantamento dos mapeamentos de solos realizados na região da bacia. Elaboração do mapa temático de capacidade de uso do solo, a partir de estudos interpretativos das características naturais da região. 6

9 5.3 - Geração de Energia Análise da capacidade instalada para geração de energia hidrelétrica e termelétrica nas bacias, das alternativas de uso múltiplo das águas dos reservatórios e dos planos de expansão do setor elétrico nas bacias. Avaliação do comprometimento dos recursos hídricos regionais para o atendimento à demanda desse setor a partir do levantamento, consolidação e análise de dados obtidos junto às instituições fornecedoras e órgãos controladores oficiais, bem como avaliação de planos e programas do setor Uso Industrial Indústrias de transformação: Definição do perfil industrial da região, incluindo atividades associadas à indústria do petróleo avaliando as suas possibilidades de expansão e a sua relação com a utilização dos recursos hídricos das bacias, de forma a se obter uma análise global, atual e prospectiva, do setor, identificando sua demanda hídrica, cargas poluidoras e medidas de controle adotadas Mineração: Levantamento, junto ao DNPM e ao DRM, prefeituras e relatórios de empresas, dos decretos de lavra, licenciamentos, alvarás de pesquisa, dos principais métodos de lavra e beneficiamento empregados na exploração mineral e as medidas de controle ambiental adotadas nas bacias, dando-se ênfase às atividades localizadas nas nascentes, nas margens e nos leitos dos cursos de água, como extração de areia, cascalho, argila e outros. 7

10 Pesca e aqüicultura: Caracterização da atividade pesqueira, com análise da evolução da pesca, das suas tradições nas bacias e de sua importância econômica. Levantamento das espécies de peixes residentes e da estrutura de suas populações, avaliando a situação atual e potencial da atividade de criação, sua tipologia e os efeitos dos processos tecnológicos utilizados sobre os recursos hídricos nas bacias Turismo e Lazer Caracterização do potencial turístico e de lazer das bacias e das águas interiores e costeiras associados aos recursos hídricos e da infra-estrutura de suporte a essas atividades, com identificação e caracterização dos sítios de interesse e as demandas hídricas, em quantidade e em qualidade, compatíveis com as exigências dessas atividades Preservação Ambiental Identificação de trechos fluviais com risco de comprometimento da manutenção da vazão ecológica em função dos vários usos a montante, avaliando suas conseqüências sobre a biota aquática. Identificação e avaliação do estado de conservação das principais áreas de nascentes e de recarga dos aqüíferos. 8

11 6 - Base Legal A Lei Federal 9433 de 1997 fixa Fundamentos, ao invés de Princípios, para a Política Nacional de Recursos Hídricos, são eles: A água é um bem de domínio público; A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Os Planos de Recursos Hídricos são planejamentos de longo prazo compatível com o período de implantação de seus programas e projetos, e devem ter como conteúdo mínimo os seguintes tópicos: Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos; Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo; Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais; Metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis; Medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas; Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos; Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; Propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos. 9

12 7 - Conteúdo dos Planos 7.1 Características Gerais da Bacia Meio Físico Clima Geologia Geomorfologia Pedologia Hidrogeologia Hidrografia Meio Biótico Vegetação Fauna Terrestre Ecossistemas Aquáticos Áreas Protegidas por Lei Meio Sócio Econômico Processo Histórico de Ocupação Dinâmica Sócio-populacional Grau de Urbanização Educação Desenvolvimento Humano Atividades Econômicas Infra-estrutura Regional Comunidades Indígenas 7.2 Regionalização Divisão da bacia em sub-bacias homogêneas Definição das Seções de Controle Levantamento das áreas e populações por seção de controle 10

13 7.3 Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas Superficiais Subterrâneas Monitoramento dos Recursos Hídricos 7.4 Demandas Hídricas Atuais Usos Consuntivos - É aquele no qual há perda entre o que é derivado e o que retorna ao curso d água. Usos Não Consuntivos Outros Usos Indiretos 7.5 Eventos Críticos Cheias Estiagens Erosão e Urbanização Acidentes Ambientais 7.6 Uso e Ocupação do Solo Áreas urbanas e industriais Áreas de mananciais Uso agropecuário Subsídios advindos dos Planos Regionais de Desenvolvimento Estratégico Levantamento e análise dos Planos Diretores Municipais Conclusões e pontos de conflito Avaliação do Sistema de Gestão Análise da Formatação do Comitê e Agência de Bacia Interfaces com a gestão transfronteiriça de recursos hídricos Cenários Alternativos Elaboração de Cenários Alternativos Projeções Populacionais Demandas Futuras de Recursos Hídricos Balanço Disponibilidades/Demandas Futuras 11

14 7.9 Programas e Intervenções na Bacia Pré-Seleção de Programas Critérios de Elegibilidade e Priorização Definição de Programas Prioritários Elaboração de Orçamento Prévio 7.10 Estudos Adicionais Indicadores de avaliação e monitoramento das ações implementadas pelo Plano Diretrizes e critérios para cobrança pelos direitos de uso dos recursos hídricos Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos Definição do enquadramento dos corpos de água em classes, baseados nos estudos do diagnóstico e dos cenários alternativos 7.11 Programas, Projetos e Ações em Andamento na Bacia Poder Público Iniciativa privada Organizações Não Governamentais 7.12 Mobilização Social Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia Organização e Condução da Audiência Pública 7.13 Consolidação do Plano Análise das contribuições recebidas da Mobilização Social Sistematização de Programas e Diretrizes Estratégicas do Plano de Bacia Elaboração da Versão Final do Plano Elaboração do Documento Síntese do Plano 12

15 8 Exemplo: Bacia do Rio Piracicaba Características do Plano: Primeiro Plano do Estado de São Paulo 1990 Conselho Estadual de Recursos Hídricos CRH Comitê Coordenador do Plano e do Sistema Estadual de Recursos Hídricos CORHI Grupo Técnico do Plano Estadual de Recursos Hídricos GTP A seguir serão mostradas as principais características e composição do plano original de A caracterização física e sócio-econômica foi levantada através de estudos e mapeada conforme figura abaixo: Fig Mapeamento das características físicas e sócio-econômicas 13

16 Suas características geológicas foram separadas e mapeadas de acordo com sua formação: Fig Mapeamento das características geológicas Assim como as características climáticas e a percologia da Bacia do Rio Piracicaba: Fig Mapeamento das características climáticas 14

17 Fig Mapeamento das características regionais de percologia 8.2 Análise de Uso Após o levantamento da população das cidades que compõem a Bacia, deve-se levantar esgotamento sanitário dessas cidades conforme descrito na tabela abaixo: Sub-bacia População (hab) Índice de Vazão média Urbana Atendida Atendimento(%) Lançada(m 3 /s) Atibaia ,24 Corumbataí ,42 Jaguari ,46 Piracicaba(1) ,04 TOTAL ,16 Tabela Dados de esgotamento sanitário por sub-região da bacia Com os dados levantados verificou-se a problemática caracterizada pelos esgotos urbanos, juntamente com os efluentes industriais, que constituem os principais focos de poluição orgânica da bacia do Piracicaba levantando as cargas orgânicas atuais potencias e remanescentes (t/dia de DBO). 15

18 Sub-bacia Doméstica (1) Industrial (2) Subtotal Potencial Remanescente Potencial Remanescente Potencial Remanescente Atibaia Jaguari Piracicaba (3) Total Fonte: Sabesp/CNEC (1) Calculada a partir de dados de (2) Estimativa de (3) Inclui Corumbataí Tabela Focos de poluição por sub-região da bacia É necessário também verificar as demandas totais de água (m 3 /s) e o uso consutivo (cuja água é consumida e não devolvida diretamente para a Bacia) da água. Sub-bacia Urbana Industrial Irrigação Total (1) Atibaia (1) 4,6 7,6 11,3 4,3 6,9 8,1 0,2 0,4 0,7 9,2 14,9 20,1 Corumbataí 0,4 0,6 0,7 0,1 0,2 0,3 0,9 0,7 3,2 1,4 2,5 4,2 Jaguari 0,7 1,0 1,4 1,5 1,6 1,7 1,1 2,2 4,4 3,3 4,8 7,5 Piracicaba 3,3 5,3 8,0 14,5 18,4 20,3 1,0 1,6 2,6 18,8 25,3 30,9 Total (1) 9,1 14,5 21,4 20,4 27,2 30,3 3,2 5,9 10,9 32,7 47,5 62,7 (1) Inclui reversão para abastecimento de Jundiaí, Campo Limpo e Várzea Paulista, situadas fora da bacia (para os anos 1990, 2000, 2010, valores de 1,0 1,7 e 2,5 m 3 /s, respectivamente. Tabela Demanda de uso da água por sub-região da bacia 16

19 Sub-bacia Urbano Industrial Irrigação Total (1) Atibaia (1) 2,7 4,7 7,1 0,8 1,2 1,4 1,0 1,6 2,6 4,5 7,5 11,1 Corumbataí 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,4 0,7 0,4 0,6 0,9 Jaguari 0,1 0,2 0,3 0,2 0,3 0,3 1,1 2,2 4,4 1,4 2,7 5,0 Piracicaba 0,7 1,1 1,6 1,5 2,1 2,5 0,9 1,7 3,2 3,1 4,9 7,3 Total (1) 3,6 6,1 9,1 2,6 3,7 4,3 3,2 5,9 10,9 9,4 15,7 24,3 (1) Inclui como perdas, as reversões para Jundiaí, Campo Limpo, Várzea Paulista e bacia do Capivari (esgoto de Campinas). Tabela Uso consutivo da água por sub-região da bacia Através dos estudos foram realizados programas propostos para definir o primeiro plano diretor de São Paulo da Bacia do Rio Piracicaba: Tratamento de Efluentes Urbanos Barragens de Regularização Monitoramento Hidrológico Controle de Poluição Controle de Doenças de Veiculação Hídrica Legislação Ambiental Reflorestamento Ciliar Zoneamento Hidroagrícola Assistência aos Municípios Atendimento a Registros de Reclamações Uso Recreacional dos Recursos Hídricos Racionalização do Uso da Água. 17

20 9 - Referências: Apostila de Gerenciamento - Capítulo 20 Gestão de Recursos Hídricos - Mario Thadeu Leme de Barros Artigo do Workshop Sobre Gestão Estratégica de Recursos Hídricos - Dificuldades Na Implantação Integrada Dos Instrumentos De Gestão De Recursos Hídricos: enquadramento, outorga e cobrança - Ana Paula Z. Brites; André Schardong ; Camila Brandão Nogueira Borges; Joaquin I. Bonnecarrère Garcia; Letícia Santos Masini; Ludmilson Abritta Mendes; Mario Thadeu Leme de Barros; Monica Ferreira do Amaral Porto; Rubem La Laina Porto; Sidnei Ono & Silvana Susko Marcellini Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Macaé e das Ostras Termo de Referência para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Paraná III - SUDERHSA 18

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