XIII-SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO E USO DA ÁGUA. Oferta e demanda frente ao desenvolvimento sustentável. mananciais subterrâneos:novas perspectivas
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- Therezinha Taveira de Figueiredo
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1 XIII-SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO E USO DA ÁGUA Oferta e demanda frente ao desenvolvimento sustentável mananciais subterrâneos:novas perspectivas 1. Cenário Atual Dínamo Privado! 3. A coisa pública! Gargalos Linhas Estratégicas Estudos de Caso! RHIMA/UFPEL- Pelotas, Novembro de 2010 Demanda Crescente: f ( aumento populacional / agricultura) 473 m3/ano 1300 L/DIA SOCIEDADE URBANA 4,73 m3/ano 13 L/DIA SOCIEDADES RURAIS 1
2 Cenário Atual... (f) - Demandas Crescentes 2
3 Análise Integrada - Consumos Região Hidrográfica Abastecimento Uso Industrial Irrigação Criação Animal Consumo Total Anual RH DO GUAÍBA 3,53 4,44 60,24 3,39 71,6 RH DAS BACIAS LITORÂNEAS 0,57 0,17 91,88 1,42 94,0 RH DO URUGUAI 1,08 0,16 115,64 4,68 121,5 RIO GRANDE DO SUL 5,17 4,77 267,77 9,49 287,2 Análise Integrada - Consumos Região Hidrográfica Abastecimento Uso Industrial Irrigação Criação Animal Consumo Total Anual RIO GRANDE DO SUL 5,17 4,77 267,77 9,49 287,2 3
4 Cenário Atual... (f) - Tecnologias ZFC ZC ZA 4
5 Cenário Atual... (f) Fragmentação institucional Cenário Atual... (f) Custo de tratamento (f) Oferta de energia 5
6 Dínamo Privado! E a Coisa Pública? 1. Mercado de Água Mineral 2. Concessões Privadas 3. Soluções Hídricas na Indústria 4. Irrigação a partir de Poços 5. Remediação de Passivos Ambientais Gargalos... (RS e SC) Linhas Estratégicas! 1. Reforço Institucional nos órgão gestores estaduais / municipais; 2. Redes de Monitoramento Sistemática (quali/quantitativo); 3. Modelamento Matemático de Fluxo e Contaminantes; 4. Modelos de Gestão /diretrizes de outorga e cobrança; 5. Modelos Integrados (superficial e subterrâneo); 6. Mapeamento Hidrogeológico de Detalhe (<1: ); RIMAS/CPRM CPRM (SAG, Rb, Qa) CPRM -SC CPRM -SC 6
7 1. Plano de Gestão para o Apodi Localização da área de estudo É um plano de gestão que permite ordenar o uso sustentável dos aquíferos Jandaíra e Açu na região da Chapada do Apodi entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Formas de ocorrência das rochas que conformam os aquíferos Açu e Jandaíra Aquíferos com fluxos transfronteiriços! Formato e Elementos do Plano de Gestão Instrumentos de Gestão Decisões Institucionais a) Siga o fluxo e as setas azuis e constate que o plano regula quantidade e qualidade de água b) As caixas verdes mostram elementos indispensáveis ao plano c) As caixas amarelas mostram a essência do plano Recursos hídricos subterrâneos protegidos Qualidade e quantidade estabilizadas Demandas e cargas aceitáveis Arcabouço Legal Diagnóstico de Risco Participação Pública Alocação de recursos Diagnóstico Hidrogeológico Controle da Poluição Oferta segura a baixo custo Adequado padrão de uso e ocupação do solo e água Satisfação dos Usuários 7
8 2. Porque se necessita de um plano deste tipo? Para cumprir com as diretrizes legais relacionadas ao uso e proteção das águas em ambos os Estados e, assim, garantir as reservas deste patrimônio público para os usos atuais e futuros RN CE Lei 6908 de 1996 Lei de 1992 Leis estaduais de recursos hídricos Quais os princípios fundamentais destas leis? água como recursos limitado de expressivo valor econômico; prioridade maior para o abastecimento de populações; gerenciamento integrado, descentralizado e participativo sem a dissociação dos aspectos qualitativos e quantitativos; bacia como unidade básica. NÍVEIS DE ATUAÇÃO ATORES INSTITUCIONAIS Comissão Técnico de Acompanhamento e Fiscalização - CTAF Mediação e Condução Agência Nacional de Águas - ANA Esquema básico Decisão CTAF Representantes Técnicos dos Estados Sistematização Consultora Ao longo do período do contrato foram realizadas 15 Reuniões envolvendo representantes de cerca de 30 instituições técnicas de ambos os Estados, mais ANA e organismos internacionais! 8
9 4. Como funciona? Diagnóstico Zoneamento Bases técnicas do Plano Instrumentos de Gestão É o que se busca, interferir e aprimorar os instrumentos de gestão! Outorga: definição de critérios de outorga de acordo com o zoneamento de quantidade e qualidade Cobrança: estabelecimento da cobrança igualitária em ambos os Estados como mecanismo de otimização do uso e geração de recursos para o melhoramento contínuo da gestão Monitoramento: Avaliação do diagnóstico e do zoneamento propostos 4. Entendendo melhor... Em zonas com balanço de entradas e saídas desfavorável >> Restrições a novas outorgas! >> Controle sobre uso e campanhas de otimização! >> Exigência de Monitoramento Todas as informações disponíveis hoje e coletadas no futuro a partir do monitoramento farão parte de um banco de dados com o qual se geram conclusões e cenários de (entradas saídas) 9
10 4. Entendendo melhor... Em zonas de alta vulnerabilidade >> Restrições a novas outorgas! >> Controle sobre uso e ocupação do solo, interação com processos de licenciamento ambiental >> Exigência de Monitoramento Monitoramento da qualidade da água periódica justamente para evitar processos de contaminação e adequar os usos de acordo à qualidade 5. Quem executa e qual o caminho? Ação dos Estados através dos seus órgãos gestores! Assinatura Oficial do Marco Regulatório Conformação de uma Comissão de Acompanhamento da Gestão Compartilhada Programas de Capacitação Reuniões Periódicas Consultorias de apoio em áreas pilotos Síntese dos resultados do monitoramento e ajustes periódicos ao plano e diretrizes de gestão 10
11 5. Capacitação? Os Estados terão de se comprometer em oportunizar capacitação... Capacitação de empreendedores e prestadores de serviço; Capacitação institucional e reforço institucional (destinado aos órgãos gestores de água nos Estados); Capacitação específica para municípios; Editais acadêmicos para estudos complementares; Premiação para iniciativas de uso racional e diminuição de vazões extraídas; Programa de regularização de poços e combate à clandestinidade; Programa de qualidade de água subterrânea associado com uso de insumos agrícolas. Programas considerados prioritários! 11
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