Palestra de Lançamento CRC-RJ REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ
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- Mikaela Caiado Vasques
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1 Palestra de Lançamento CRC-RJ REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ 1. Os Tributos no Brasil: CTB Nacional, Comparação com o Mundo Desenvolvido e Divisão do Bolo Tributário. 2. Os Problemas mais Graves do Nosso Modelo. 3. É Possível Contruir um Modelo Tributário Eficiente? Prof. Paulo Henrique Pêgas Alegria!!! Segunda, dia 15/MAI/2017
2 PARTE 1 OS TRIBUTOS NO BRASIL, COMPARAÇÃO COM O MUNDO DESENVOLVIDO E A COMPLEXA DIVISÃO DO BOLO
3 CARGA TRIBUTÁRIA NACIONAL PIB em 2015 R$ 5,904 Tri (IBGE) Carga Tributária de R$ 1,928 Tri (RFB) A CTB foi 32,7% do PIB em 2015
4 DIVISÃO DOS TRIBUTOS: IMPOSTOS Ato do Contribuinte (11 efetivos) R$ bi (52%) União: IR, IPI, II, IOF e ITR. 464 IE está ativo, mas não tem cobrança. IGF foi previsto, mas não regulamentado. Estados: ICMS, IPVA e ITCMD 438 Municípios: ISS, IPTU e ITBI 100
5 DIVISÃO DOS TRIBUTOS: TAXAS Ato do ESTADO R$ 48 bi (2,5%) Poder de Polícia Serviço Público (Efetivo ou Potencial), Específico e Divisível. São cobradas por todos os entes estatais. Vinculação Jurídica. TEORICAMENTE, os recursos deveriam ser aplicados na prestação do serviço.
6 DIVISÃO DOS TRIBUTOS: CONTRIBUIÇÕES R$ 878 (45,5%) (Recursos Direcionados). De Melhoria (obras públicas) - X. Sociais (Seguridade Social) Sociais (Outros fins, ex. PIS) Parafiscais (FGTS, Sistema S) Econômicas (Cide, dois tipos) - 6. Outras (Prev. Estad. e Municipal + CIP + CRC) - 42
7 O QUE PARECE, MAS NÃO É TRIBUTO? Multas por atraso no pagamento de tributos e por infrações não fiscais Pedágios, Tarifas e Preços públicos Estacionamentos Laudêmio
8 DIVISÃO DOS TRIBUTOS: - CONSUMO (bens e serviços) - RENDA - PROPRIEDADE - FOLHA DE SALÁRIOS
9 CTB NÃO É TÃO ELEVADA ASSIM... Entre 30 países da OCDE, Brasil possui APENAS a 20ª MAIOR CTB CTVB.
10 O BRASIL E O MUNDO % s/ CTB TIPO BRASIL OCDE CONSUMO 50% 32% ENCARGOS SOCIAIS 26% 27% PATRIMÔNIO/RENDA Metade do percentual do EUA e Reino Unido 24% 41% PIB per Capita US$ /
11 TRIBUTO R$ BI PARA ONDE VAI... (85% CTB) 1. ICMS % Estados e 25% Munic. 2. IR % União e 49% Est+Mun. 3. INSS 320 Previdência Social 4. COFINS 200 Seguridade Soc. (exceto 30%) 5. FGTS 118 Para os trabalhadores 6. CSLL 59 Seguridade Soc. (exceto 30%) 7. ISS 58 Municípios 8. PIS/PASEP 53 FAT (exceto 30%) 9. IPI 48 41% União e 59% Est+Mun. 10. II % União
12 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS: DRU (20% até 2015; 30% de 2016 a 2023) Instrumento criado em 1994 (c/ outro nome), para desvincular recursos de contribuições direcionadas a fins específicos (trabalho, seguridade social e programas ambientais por exemplo). DESVINCULA 30% da arrecadação da COFINS, CSLL, PIS/PASEP, CIDE e das TAXAS(?)...Pode isso? Houve DESVINCULAÇÃO de 30% da arrecadação de impostos, taxas e multas de Estados e Municípios.
13 PARTE 2 OS PROBLEMAS MAIS GRAVES DO NOSSO MODELO TRIBUTÁRIO
14 TEM TRIBUTO DEMAIS... A maior parte dos tributos (ICMS, ISS, PIS+COFINS e INSS) tem cobrança POR DENTRO, impactando o preço final dos bens e serviços pela REPERCUSSÃO. Isso traz problemas jurídicos: O ICMS deduz as bases de PIS e COFINS? e o ISS? e o contrário? Parte dessa cobrança é cumulativa, não sendo possível deduzir o que foi pago na etapa anterior do processo produtivo (ISS e PIS+COFINS no Lucro Presumido). Na importação, por exemplo, há cobrança de ICMS, IPI, II, PIS e COFINS...fora as taxas aduaneiras.
15 NA IMPORTAÇÃO, POR EXEMPLO, HÁ COBRANÇA DE ICMS, IPI, II, PIS E COFINS... FORA AS TAXAS ADUANEIRAS. Ex: Empresa importou máquina p/ R$ 1.000,00. Ela PAGA: II (alíquota de 18%) de R$ 180,00 (base 1.000,00). IPI (alíquota 10%) de R$ 118,00 (base 1.180,00). PIS (alíquota 2,1%) de R$ 21,00 (base 1.000,00). COFINS (alíq. 10,65%) de R$ 106,50 (base 1.000,00). ICMS (alíq. 20% p/ dentro *1) de R$ 356,38 (base 1.425,50). * ,50 / 0,80 = 1.781,88 x 20% = R$ 356,38 (1.000, , , , ,50) Preço Final da máquina ficou em R$ 1.781,88 (78,2% de tributos) OBS: Alíq. oficiais, sendo o ICMS considerando alíquota modal aplicada no RJ.
16 TRIBUTOS s/ a GASOLINA (RJ) Suponha que você pare no posto de combustível no estado do RJ e coloque R$ 100 de gasolina no carro (admitindo o preço final de R$ 4 por litro), abastecendo 25 litros há cobrança dos seguintes tributos: PIS+COFINS de R$ 9,54 (R$ 0,3816 p/ litro). CIDE de R$ 2,50 (R$ 0,10 por litro). ICMS de R$ 32,00 (alíquota de 32%). TOTAL de R$ 44,04 ALÍQUOTA NOMINAL DE 44% ALÍQUOTA EFETIVA DE 78%
17 PRODUTOS SÃO CAROS p/ CAUSA DOS TRIBUTOS
18 A tributação sobre a RENDA (de pessoas físicas) é BAIXA no BRASIL, c/ distorções que causam injustiça tributária. Rendas mais elevadas são pagas via DIVIDENDOS (distribuição), que tem ISENÇÃO total no IR. Suponha 4 pessoas físicas, em 2017: A, c/ SM de R$ 3 mil, paga R$ 37 de IR. B, c/ SM de R$ 6 mil, paga R$ 450 de IR. C, c/ SM de R$ 20 mil, paga R$ de IR. D, c/ Dividendos de R$ 500 mil, NADA PAGA.
19 COMO SE PAGA IRPF NO BRASIL (RFB ref. 2015) DISTRIBUIÇÃO ENTRE FAIXAS - IRPF Valores em R$ Bilhões (de 2017). FAIXA MENSAL QTD. Mil TRIBUTÁVEL ISENTO TOTAL IR Pg. % TRIB. Até R$ , % , % , % , % % % > R$ % TOTAL 28,518 1, , %
20 COMO SE PAGA IRPF NO BRASIL (RFB ref. 2015) COMPARAÇÃO PERCENTUAL RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS+ISENTOS FAIXA MENSAL TRIBUTÁVEIS ISENTOS BENS LÍQUIDOS VAR VAR. Tt. Liq. Md. R$ mil Aum. Até R$ % 89% -1% 8% 11% 14% % de a % 84% -1% 14% 16% 6% % de a % 77% -3% 21% 23% 9% % de 18,740 a % 67% -17% 28% 33% 21% % de a 75 mil 62% 53% -17% 38% 47% 21% 772 1, % de 75 mil a 150 mil 43% 33% -17% 57% 67% 21% 503 3, % Acima de R$ 150 mil 18% 14% -21% 82% 86% 5% 1,559 20, % TOTAL 68% 66% -3% 32% 34% 7% 6, %
21 MODELO PREVIDENCIÁRIO FRÁGIL E INADEQUADO A previdência brasileira é um mal estruturado PACTO DE GERAÇÕES, que existe desde 1923, foi unificado em 1964 com a criação do INPS. Em 1988 foi transformado no INSS, integrado à Seguridade Social, gerando enorme discussão técnica, C/ duas correntes. Afinal, qual a verdade? PREVIDÊNCIA DEFICITÁRIA O GOVERNO considera receita total das contribuições previdenciárias menos pg. de pensões, aposentadorias e todos os auxílios (maternidade, doença, acidente). PREVIDÊNCIA SUPERAVITÁRIA ANFIP considera receita total da seguridade social menos gastos c/ saúde, assistência e previdência social. Veja a seguir.
22 MODELO PREVIDENCIARIO FRÁGIL E INADEQUADO RECEITAS Contribuições INSS 353 COFINS 200 CSLL 59 PIS/PASEP 53 ENTIDADES DA SEGUR. 20 OUTRAS 8 TOTAL de R$ 693 bilhões DESPESAS Benefícios Previdência 436 Saúde 102 Benefícios do FAT 48 Benefícios Assistência 42 Bolsa Família/Outros 27 OUTRAS 27 TOTAL de R$ 682 bilhões ANFIP diz que há SUPERÁVIT de R$ 11 bi GOVERNO diz que há DÉFICIT de R$ 83 bi
23 PARTE 3 É POSSÍVEL CONTRUIR UM MODELO TRIBUTÁRIO EFICIENTE NO BRASIL?
24 REFORMA TRIBUTÁRIA: É POSSÍVEL? SIM, mas será necessário alterar a Constituição, redefinindo os DIREITOS e os DEVERES, reorganizando o processo político, fazendo com que o ESTADO BRASILEIRO caiba dentro da arrecadação de tributos cobrados de forma SIMPLIFICADA sobre RENDA e PROPRIEDADE (c/ justiça tributária). CONSUMO (c/ poucos tributos e essencialidade). ENCARGOS SOCIAIS (equilíbrio entre direitos e deveres) Há uma Comissão Especial propondo REFORMA TRIBUTÁRIA instalada na Câmara (CETRIBUT). Relatório do Deputado Luiz Carlos Hauly (PR) direciona para a simplificação do atual modelo e a modernização do nosso Sistema Tributário. É NECESSÁRIO, é IMPORTANTE, é FUNDAMENTAL preparar as mudanças com CORAGEM e VONTADE POLÍTICA. O Brasil não será um país desenvolvido com o modelo tributário atual.
25 1. IGC SUBSTITUINDO 8 TRIBUTOS O Imposto Geral sobre Consumo (IGC), c/ legislação federal e cobrança estadual substituirá ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS, CIDE, e IOF e SALÁRIO EDUCAÇÃO (R$ 810 bi). O IGC arrecadaria em torno de R$ 640 bilhões/ano, sendo cobrado de forma ÚNICA nas seguintes hipóteses: Indústria vendendo para pessoas físicas e empresas que não sejam indústria (comércio, Prest. Serviços,...). Receitas de Prestação de Serviços. Receita Bruta de Outras Empresas em Geral. Importação para consumo, revenda e prest. serviços. ISENÇÃO na agricultura, comércio e indústria de base.
26 2. PROGRESSIDADE EFETIVA NO IRPF O IRPF será cobrado por uma NOVA TABELA PROGRESSIVA, alcançando TODOS OS RENDIMENTOS obtidos pelo contribuinte, inclusive distribuição de lucros. Início da cobrança apenas sobre RENDA (líquida) acima de 4 salários mínimos (R$ 3.748). Quatro Alíquotas: 15%, 25%, 35% e 42%. Ponto de Equilíbrio entre Tabela Atual e Nova Tabela é de R$ /mês. Acima, aumento de IR. Abaixo, redução. Maior Progressividade no IR s/ Ganho de Capital. Aumento da arrecadação estimado em R$ 150 bilhões/ano.
27 3. FIM DA CSLL E PEQUENOS AJUSTES NO IRPJ Fim da CSLL. Remontagem das alíquotas do IRPJ: Alíquota Básica de 20% Adicional (1) de 15% s/ Lucro que Exceder a R$ 100 mil/mês Adicional (2) de 7% s/ Lucro Acima de R$ 50 milhões/mês. Redução dos incentivos fiscais do IR (Cultura e doações). Fim da dedução de juros sobre capital próprio. Manutenção e Reestruturação dos Incentivos a Empresas Localizadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ponto de Equilíbrio c/ Lucro Anual de R$ 15,6 Milhões.
28 4. TRIBUTAR PATRIMÔNIO DE FORMA PROGRESSIVA IPVA totalmente progressivo, incluindo cobrança sobre veículos aquáticos e aéreos. ITCMD cobrado de forma mais progressiva, com alíquotas variando entre 2% e 30%. ITBI cobrado de forma progressiva, com alíquotas variando entre 1,5% e 4%. ITR e IPTU cobrados de forma progressiva. Os cinco impostos cobrados nos municípios, mas c/ Lei Complementar unificando a estrutura de cobrança. Aumento da arrecadação estimado em R$ 20 bilhões/ano.
29 5. CRIAÇÃO DA CMF c/ REDUÇÃO DE ENCARGOS SOCIAIS Será (RE) criada a CMF, apenas s/ pessoas físicas, com alíquota de 0,4%. Recursos integralmente p/ previdência. Leve aumento nas alíquotas da Contribuição Previdenciária sobre a remuneração das pessoas físicas. Criação de um TETO para base de cálculo da contribuição previdenciária patronal (nos moldes do modelo de PF). O mesmo poderia ser feito em relação ao FGTS. Fim do salário educação e redução das alíquotas do Sistema S de 5,8% para 2%. Redução na CPP cobrada das empresas s/ folha. Aliás, a CPP será cobrada APENAS sobre a folha, não mais s/ RB.
30 NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ENTES UNIÃO ESTADOS e DF MUNICÍPIOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO s/ IMPORTAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PÚBLICA CONTRIBUIÇÃO s/ MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA IMPOSTO GERAL s/ CONSUMO IMPOSTOS s/ PROPRIEDADE IMPOSTOS s/ TRANSMISSÃO Os quatro entes estatais podem instituir taxas e a contribuição previdenciária dos servidores e funcionários públicos. E se realizarem obras e atenderem aos requisitos legais poderão instituir também a (NOVA) Contribuição de Melhoria, em decorrência de Valorização Imobiliária (apenas quando o imóvel for vendido).
31 REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ! PELO BRASIL! Leia o livro (editora CRV) e veja todas as 20 aulas no nosso canal no youtube. Junte seus parentes, amigos, vizinhos, colegas, todos... Vamos fazer manifestações ordeiras, pacíficas, mas contundentes e direcionadas ao Congresso Nacional, exigindo que ele inicie de forma efetiva a mudança na cobrança de tributos no nosso país. O BRASIL precisa de um NOVO MODELO TRIBUTÁRIO. E com URGÊNCIA!
32 Paulo Henrique Pêgas Profissional c/ 30 anos de atuação profissional na área contábil/tributária. Professor do IPEC/RJ, IBMEC, Fipecafi-SP e outras instituições. Autor dos Livros Manual de Contabilidade Tributária (9. ed., Editora Atlas), PIS e COFINS (4. ed.) e Contabilidade Tributária p/ Provas e Concursos, (Freitas Bastos), além do livro REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ!, publicado pela Editora CRV em ABR/17. phpegas@uol.com.br MUITO OBRIGADO! Na página eletrônica do IPEC você poderá ler: 1. Tributação s/ Lucro e Receita no Brasil: Verdades e Mentiras. 2. Lei nº /14: PERGUNTAS E RESPOSTAS. 3. Vídeo com Apresentação Didática sobre a Aplicação do Critério da Rastreabilidade. 4. Outros artigos, trabalhos e entrevistas... Acesse o CANAL DO PÊGAS no Youtube. Tema 1: REFORMA TRIBUTÁRIA
33 6. CONTRIBUIÇÃO DE MEHORIA EM OBRAS PÚBLICAS Tornar OBRIGATÓRIA a cobrança de CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA na realização de obras públicas relevantes. Cobrança será feita pelo Ente Estatal responsável pela obra, com alíquota proposta de 15%. Contribuição poderá ser cobrada a partir do início da realização da obra, mas só será exigida financeiramente (cobrada de forma efetiva) na realização, ou seja, na venda do imóvel com ganho comprovado justificado pela obra realizada, em relação a seu valor de mercado antes do início da obra.
34 COMO FICA A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS? A princípio cada ente estatal ficaria com seus tributos. Contudo, seria necessário estabelecer o direcionamento automático de percentuais de arrecadação do IR para: Fundo de Amparo ao Trabalhador. Educação, Saúde e Assistência Social. Ciência e Tecnologia. Programas Ambientais. Programas de infraestrutura no setor de transportes. Retenção de 10% da arrecadação do IR para o FURT (Fundo Único de Recursos Tributários), que seria criado para garantia de manutenção da arrecadação dos últimos 3 anos aos Estados e Municípios.
35 COMO FICA A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS? O IGC tem previsão de arrecadação de R$ 580 bilhões e seus recursos seriam distribuídos da seguinte forma: 60% aos estados que participaram da operação, sendo 20% ao estado de localização da indústria ou do prestador de serviço e 30% para o estado do comprador do produto/serviço. 25% aos municípios que participaram da operação, na mesma proporção (10% quem vendeu e 15% ao comprador). 15% para o FURT com objetivo de cobrir eventuais perdas de arrecadação em relação a posição atual.
36 COMO O DINHEIRO SERIA DISTRIBUÍDO? Seria criada a SECRETARIA NACIONAL DE FAZENDA (SFN), centralizando o controle e a cobrança do IGC e dos tributos cobrados sobre a transmissão (ITCMD e ITBI) e sobre patrimônio (IPVA e ITR). A SFN teria um secretário nacional, com superintendentes regionais e equipe integrada de fiscalização e controle. Os recursos arrecadados pelo IGC seriam distribuídos pela SFN, que faria o controle para ressarcimento dos recursos aos estados e municípios que perdessem arrecadação com a REFORMA TRIBUTÁRIA.
37 NECESSÁRIO UM NOVO PACTO FEDERATIVO As distribuições de recursos seriam provisórias, valendo de preferência apenas por dois anos (2018 e 2019). O novo CONGRESSO NACIONAL, que será eleito em 2018, deverá remontar o PACTO FEDERATIVO em 2019 para que possamos entrar o ano de 2020 com um novo modelo de distribuição de recursos.
38 UM NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO. UM NOVO BRASIL! RELEMBRE OS OBJETIVOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA: Simplificar o Modelo Tributário. Desonerar a Produção. Industrializar o Brasil. Incentivar a Criação de Empregos. Promover Justiça Tributária. Neutralidade na Arrecadação de Estados e Municípios. OBJETIVOS CUMPRIDOS Então, porquê não fazer a reforma?
39 IPEC-RJ Informa Este foi nosso último encontro! REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ! PELO BRASIL! Leia o livro (editora CRV) e reveja todas as nossas 20 aulas. Junte seus parentes, amigos, vizinhos, colegas, todos... Vamos fazer manifestações ordeiras, pacíficas, mas direcionadas ao Congresso Nacional, exigindo de nossos representantes que iniciem de forma efetiva a mudança na cobrança de tributos no nosso país. O BRASIL precisa de um NOVO MODELO TRIBUTÁRIO. E com URGÊNCIA!
40 NOVA TABELA PROGRESSIVA NOVA TABELA MENSAL DE IRPF FAIXA DE TRIBUTAÇÃO ALÍQUOTA PARC. A DEDUZIR Até R$ Isento - De R$ até R$ % 562,20 De R$ até R$ % 1.124,40 De R$ até R$ % 1,874,00 Acima de R$ % 2.661,08 Todo Rendimento obtido pelas pessoas físicas será tributado aqui, por esta TABELA.
41 COMO SERIA A COBRANÇA NA PRÁTICA RENDA *1 TABELA ATUAL TABELA NOVA (Líquida) IR DEVIDO % EFETIVO IR DEVIDO % EFETIVO IMPACTO ,2% ,0% ,8% 188 3,8% 61,6% ,1% 626 8,9% 40,7% ,8% ,3% 13,5% ,5% ,5% PE ,3% ,0% 8,0% ,1% ,4% 15,0% ,2% ,7% 23,9% ,6% ,1% 34,7% ,8% ,7% 42,4% ,4% ,7% 46,4% ,8% ,8% 48,6% ,1% ,7% 50,3% ,3% ,5% 51,8% *1 Renda (total) mensal líq. de deduções permitidas (dependentes, saúde e outros).
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