AFETIVIDADE E SUA PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL, SEGUNDO A. Elisete Gomes Natário (UNITAU /UNIMES Brasil); Larissa Cristiane de Carvalho
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1 AFETIVIDADE E SUA PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL, SEGUNDO A OPINIÃO DE EDUCADORAS Elisete Gomes Natário (UNITAU /UNIMES Brasil); Larissa Cristiane de Carvalho (UNITAU Brasil) RESUMO Na Educação Infantil, a afetividade relaciona-se com o cuidar e educar, meio pelo qual o educador promove o respeito e a segurança com e entre as crianças. Os objetivos deste estudo foram investigar o conceito de afeto em uma instituição de educação infantil de Taubaté, segundo a opinião de educadoras e os meios que o professor pode trabalhar a afetividade na Educação Infantil. Participaram deste estudo, todas as educadoras (n=5) de uma Instituição de Educação Infantil pública de Taubaté SP Brasil, que responderam, individualmente, um questionário na própria instituição. As respostas das educadoras focaram que a afetividade é: respeitar e dar segurança a criança (n=2); criar vínculo, relacionar-se consigo e outras pessoas (n=2), doar-se (n=1); faz parte do desenvolvimento do ser humano (n=1); influencia no desenvolvimento cognitivo e social (n=1). Os meios pelos quais as educadoras trabalham o afeto foram: estabelecimento de regras e rotina diária (n=2), estimulação de conversas e o abraço (n=1), trabalho com a identidade, as diferenças e limitações (n=1), mostrar-se afetivo, dar exemplos aos alunos (n=1) e trabalho com o conteúdo lúdico (n=1). Verificou que o conceito e os meios pelos quais as educadoras desenvolvem o afeto vão além do toque e da ternura, envolve o afetar o outro, estabelecendo um clima de segurança, confiança, afetividade. incentivo, elogios e limites, por meio do estabelecimento de regras e rotinas, trabalho com a identidade, as diferenças Palavras-chave: Afetividade, Educação, Cognição. ABSTRACT In kindergarten, affectivity relates to the care and education, the means by which the teacher promotes respect and security with and among children. The objectives of this study were to investigate the concept of affection in a early childhood institution Taubaté, in the opinion of educators and means that the teacher can work affectivity in Early Childhood Education. Participated in this study, all teachers (n = 5) of an
2 Institution of Child Education public Taubaté - SP - Brazil, who responded individually a questionnaire at the institution. The responses of educators focused that affectivity is: respect and reassure the child (n = 2); create link, relate to you and others (n = 2), give up (n = 1), is part of human development (n = 1); influences on cognitive and social development (n = 1). The means by which educators work affection were: establishment of rules and routine daily (n = 2), stimulating conversations and embrace (n = 1), working with identity, differences and limitations (n = 1), show is affective, providing students with examples (n = 1) and work with the playful content (n = 1). Found that the concept and the means by which educators develop affection beyond touch and tenderness, involves affecting the other, establishing a climate of security, trust, affection. encouragement, praise and limits, through the establishment of rules and routines, working with identity, the differences Keywords: Affectivity, Education, Cognition INTRODUÇAO Na educação infantil, os aspectos emocionais e afetivos são tão relevantes quantos os cognitivos. Desta forma devem-se existir vínculos estreitos entre razão e emoção para que o desenvolvimento infantil não seja comprometido (Brasil, 1998). Segundo Wallon (1968), a afetividade tem uma significação ampla, na qual se inserem manifestações orgânicas às manifestações relacionadas ao social. Considera que o ato motor é indispensável para o afeto, o cognitivo é indispensável para o afetivo, este avalia as situações que estimularão sentimentos e emoções. Para Wallon (1968), a dimensão afetiva ocupa lugar central tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto na construção do conhecimento. O autor identificou que a afetividade é fundamental para a constituição humana, é por meio dela que o sujeito exterioriza seus desejos e vontades.
3 A afetividade possibilita a comunicação da criança para com o mundo. A evolução mental é consequência de influências afetivas, que a criança já recebe desde seu nascimento (Wallon, 1968). Leite; e Tassoni (2002) e Almeida (2004) destacam que o motor é a primeira forma de manifestar a afetividade que a criança possui, é a forma que a criança tem para se conectar com o mundo externo. Wallon (1968) descreve o desenvolvimento da criança dividido por cinco estágios. Cada fase tem sua importância para o desenvolvimento da criança, e cada uma delas é dada pela predominância (afetiva ou cognitiva), e cada etapa é a preparação para a etapa seguinte. O desenvolvimento humano é visto como uma construção progressiva, ora sucedem fases com a predominância afetiva e ora com a cognitiva. Os estágios de desenvolvimento humano segundo Wallon (1968) são: Estágio Impulsivo emocional, Estágio Sensório-motor e Projetivo, Estágio Personalismo, Estágio Categorial, Estágio da Adolescência. A criança, em cada estágio desenvolve habilidades que a possibilita conhecer seu mundo externo e a si mesma, tais como: Concentrar-se, memorizar, identificação das semelhanças e diferenças. Quanto mais variada a oportunidade de exercitar suas habilidades, melhor seu desenvolvimento, por esse motivo é de crucial importância a escola possibilitar à criança exercitar essa habilidades adquiridas em cada estágio (Mahoney, 2004). Discorremos um pouco mais sobre o estágio do personalismo, devido ser o foco deste estudo crianças de três a cinco anos de idade. O Personalismo é uma etapa crucial para a formação da personalidade da criança. Esta é a fase que a criança desenvolve a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas e irá ampliar seu mundo, onde ela começa a distinguir entre ela e o outro, acontece a formação do EU.
4 Wallon (1968) ressalta que a criança muitas vezes necessita negar-se ou opor-se ao adulto. Por isso no Personalismo a criança não apresenta apenas afetos ditos como positivos. E ao mesmo tempo a criança passa pelo processo de sedução, imitação e a crise da oposição. Nesta fase a manha e a mentira são usadas para conseguir o que deseja, realidade e fantasia são usadas de forma separadas e misturadas nesta etapa. A oposição é um dos recursos fundamentais no processo de construção do sujeito. Opor-se significa, em certo sentido, diferenciar-se do outro, afirmar o seu ponto de vista, os seus desejos. Ou seja, a criança passa a dizer palavras como meus e seus com isso favorece a diferenciação. Ela quer o do outro, para afirmar-se. Na crise de oposição - embora seja de difícil administração por parte do adulto, é bom ter em vista que esses momentos desempenham um papel importante na diferenciação e afirmação do eu. Na sedução, idade da graça, há necessidade de ser admirada pelos outros para assim, admirar-se. É o centro das atenções dela mesma, onde brincadeiras funcionam para se mostrar e se admirar. Realiza movimentos com perfeição. Torna-se ciumenta por ter opiniões diferentes dos outros. A criança só pode agradar a si mesma, se agradar o outro. Apenas admira-se quando sente-se admirada (Wallon, 1968). Na imitação, a criança imita por identificação porque admira, assim imita para substituir essa pessoa. A imitação é a vontade de tomar o lugar do outro e a admiração amorosa pela pessoa (Wallon, 1968). A imitação é resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e de diferenciar-se. É
5 entendida aqui como reconstrução interna. Não é uma imitação gestual, é a criação de um personagem. Desenvolve-se então a criatividade e o aprendizado. Para se desenvolver, as crianças precisam aprender com os outros, e por meio dos vínculos que estabelecem. As aprendizagens acontecem na interação e dependem dos recursos de cada criança. Dentre os recursos que as crianças utilizam, destacam-se a imitação, o faz-de-conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal (Galvão, 2000). No estágio do Personalismo, a criança deve ser estimulada a vencer os próprios limites, a desenvolver suas habiidades linguísticas e ampliar o seu conhecimento de mundo em um contexto prazeroso, lúdico. A escola tem que fazer uso das brincadeiras e jogos, propiciando que as crianças possam construir seu conhecimento. Desta forma a escola cuida e educa com afeto. Dentre essa atividades destacam-se as atividades ou jogos cooperativos que aperfeiçoam os relacionamentos e transformam as atitudes das crianças, fazendo-as vivenciar um exercício de solidariedade e cooperação. Estes jogos podem ser simbólicos, jogos com regras; esses ajudarão as crianças saberem os limites delas e dos outros, saber esperar, respeitar e ajudar os companheiros de atividade (Brotto, 2001). As Atividades cooperativas são um diferencial para a transformação do ambiente escolar, pois favorece a interação entre alunos e alunos professores, e possuem um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Os jogos cooperativos desenvolvem a promoção de habilidades interpessoais e de autoestima, fazendo que a criança jogue com o outro e não contra o outro, por sua vez não apenas ganhar do outro, mas ganharmos todos juntos (Brotto 2001). A solidariedade é importante ser exercitada nas atividades escolares, a fim de promover o bem-estar, sendo esta condição da convivência e da sobrevivência humana (Mahoney, 2004). A pessoa do professor
6 Os professores devem compreender que convivem com alunos/pessoas que atuam sempre a partir de suas disposições motoras e humanas, além das cognitivas, pode leválos a acolher as manifestações motoras e afetivas das crianças, mais do que como indicadores do andamento do processo de ensino-aprendizagem, como elementos constitutivos e participantes do processo (Wallon, 1968). Entender a afetividade e ato motor como constitutivos da aprendizagem, tanto quanto o conhecimento, significa considerar a pessoa do aluno; acolher a afetividade, sentimentos e emoções manifestos e latentes; reconhecer a necessidade de movimento e as manifestações corpóreas dos sentimentos e emoções como atitudes provocadas e mobilizadas pelo processo de ensino-aprendizagem; e, a partir daí, considerar a possibilidade de canalizá-los a fim de colaborarem na construção do conhecimento, na aprendizagem. Leite; e Tassoni (2002) ressaltam que o contato físico, é importante, da mesma forma que incentivos, elogios e o reconhecimento. A Afetividade não se restringem apenas a ternura e ao toque, pois consiste em ser afetado e afetar o outro, sendo manifestações, agradáveis ou desagradáveis, prazerosas ou não. (Mahoney; e Almeida, 2005, Leite; e Tassonu, 2002). Wallon (1975) alerta para a importância do papel do professor diante das crises emocionais das crianças, que, apesar de precisarem ser compreendidas como naturais devido ao estágio de desenvolvimento, não podem se transformar de forma habitual de relaciona-se com o ambiente. Para Wallon (1975), somos pessoas completas, com afeto, cognição e movimento, e ao relacionarmos com o outro, nos relacionamos com outra pessoa completa. Informar aos alunos sobre sentimentos, conflitos, ansiedades e expectativas que são vivenciadas em relação às situações de ensino aprendizagem é uma das possíveis
7 maneiras de se estabelecer o afeto no processo do ensino aprendizagem e de se trabalhar a auto estima do aluno. Assim é transmitido aos educandos que suas emoções e dificuldades, seus sentimentos, necessidades e conflitos são legítimos e comuns aos indivíduos. A proposta da escola de Wallon não se limita apenas a instruir o aluno, mas acredita que ele esta em processo de desenvolvimento contínuo, assim tem o reconhecimento da importância do seu papel neste desenvolvimento. Desta forma, a escola deve considerar o meio físico e social deste aluno, a fim de gerar mais possibilidades por meio do ambiente escolar (Almeida, 2004). O objetivo geral deste estudo é investigar como o professor trabalha o afeto na educação infantil, segundo a opinião de educadores de uma instituição infantil em Taubaté São Paulo - Brasil. Os objetivos específicos são: investigar o conceito de afeto em uma instituição de educação infantil de Taubaté, segundo a opinião de educadoras; identificar atividades que favorecem a relação afetiva professsor-aluno na educação infantil na opinião de educadoras. MÉTODO Participantes Participaram todas as professoras (n=5) de uma Instituição de Educação Infantil pública de Taubaté SP Brasil. A escolha da instituição foi por acessibilidade por ser local de estágio de uma das pesquisadoras. Instrumento
8 O instrumento foi questionário semi aberto que segundo Gil (2009, p.32), busca esclarecer, desenvolver ideias e conceitos para que sejam elaborados. As questões versaram a respeito da concepção da afetividade, atitudes e atividades que podem desenvolver a afetividade, segundo a literatura. Procedimento A fase de coleta de dados foi iniciada após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNITAU (CEP/UNITAU nº 572/11). Para acessar os participantes, a pesquisadora solicitou à gestora da escola para o desenvolvimento deste estudo e para a coleta de dados em uma reunião de HTPC Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo. Na reunião do HTPC, foi explicado o objetivo desta investigação e solicitado a participação dos professores. Foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e após assinatura ocorrreu a aplicação do questionário no próprio local. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise dos dados foi realizada pela frequência de resposta dos participantes. Ao perguntar às educadoras o que é afetividade, as respostas focaram que a afetividade é: Respeitar e dar segurança a criança (n=2). Criar vínnculo, relacionar-se consigo e outras pessoas (n=2). Doar-se (n=1). Faz parte do desenvolvimento do ser humano (n=1). Influencia no desenvolvimento cognitivo e social (n=1), conforme mostra Tabela 1.
9 Essas ideias vão ao encontro de Wallon (1968, 1975) que afirma que a afetividade tem uma significação ampla. Está imbricada com o desenvolvimento cognitivo e social. Seu desenvolvimento completo e sua evolução mental são consequências de influencias da interação afetiva com o outro que a criança já recebe desde pequena. Na Educação Infantil, a afetividade refere-se com o cuidar e educar, meio pelo qual o educador promove o respeito e a segurança com e entre as crianças (Brasil,1998), conforme respondeu duas das educadoras. Tabela 1- O entendimento da afetividade, segundo as educadoras Resposta Frequência* Respeitar e dar segurança a criança 2 Criar vinculo, relação consigo e com o outro 2 Permitir doar-se 1 A afetividade faz parte do desenvolvimento do 1 ser humano Influencia o desenvolvimento interpessoal, 1 cognitivo e intelectual Total 7 * Cada participante poderia dar mais de uma resposta Dentre as atividades realizadas pelas educadoras que desenvolvem a afetividade, as respostas foram: roda de conversas (n=3), brincadeiras que permitem o toque tais como: abraço, cantinho da beleza (n=3), atividades sobre o conhecimento do corpo humano - olhar-se no espelho para descobrir as diferenças e respeitar o outro (n=2), atividades artísticas como música (n=1) e dramatização (n=1), conforme mostra Tabela 2.
10 Tabela 2 - Meios que o professor pode trabalhar a afetividade em sala de aula na Educação Infantil, segundo as educadoras Respostas Frequência* Estabelecimento de regras, rotina diária 2 Estimulação de conversas e o abraço 1 Trabalhar com a identidade, as diferenças e limitações 1 Mostrar-se respeitoso, afetivo, dar exemplo aos alunos 1 Trabalha com conteúdo lúdico 1 Total 6 * Cada participante poderia dar mais de uma resposta As respostas sobre meios de trabalhar a afetividade foram ao encontro com a questão anterior sobre as atividades e confirmaram que para estas educadoras, o afetar o outro vai além do toque e da ternura estimulação de conversas e o abraço. Verificase que as atividades desenvolvidas pelas educadoras são atividades favorecem o estabelecimento de um clima de segurança, confiança, afetividade, incentivo, elogios e limites (BrasiL,1998), por meio do estabelecimento de regras e rotinas, trabalho com a identidade, as diferenças. A criança, em cada estágio, desenvolve habilidades que possibilita conhecer seu mundo externo e a si mesma, tais como: Concentrar-se, memorizar, a identificação das semelhanças e diferenças Quanto mais variada a oportunidade de exercitar suas habilidades, melhor seu desenvolvimento, por esse motivo é de crucial importância a escola possibilitar a criança exercitar essa habilidades adquiridas em cada estagio (Mahoney, 2004). Leite; e Tassoni (2002) também, ressaltam que o contato físico, é importante, da mesma forma que incentivos, elogios e o reconhecimento. O ato motor é indispensável para o afeto, e o cognitivo é indispensável para o afetivo, já que permite avaliações das
11 situações que estimulam os sentimentos e emoções (Wallon, 1968). Assim deve-se considerar os aspectos cognitivos, motores e afetivos interligados na construção da pessoa completa. CONSIDERAÇÕES FINAIS No contexto da Educação Infantil as educadoras mostraram ter apropriação do conceito de afetividade, referindo-se a relação com o professor e com as demais crianças em sala de aula, criar um clima de segurança e respeito, em que as crianças possam desenvolve-se por completo, englobando os fatores cognitivos, sociais e motores. As atividades realizadas pelas educadoras que desenvolvem a afetividade em sala de aula foram: roda de conversas, brincadeiras que permitem o toque tais como: abraço, cantinho da beleza, atividades sobre o conhecimento do corpo humano - olhar-se no espelho para descobrir as diferenças e respeitar o outro, atividades artísticas como música, e dramatização. Estas atividades permitem a criança ter um contato com o outro, fazer diferenciações, e desenvolver a sensibilidade. A afetividade não se restringe apenas as atividades que permitem o contato físico e a ternura, já que ser afetivo é afetar o outro. Os meios de trabalhar a afetividade, segundo as educadoras foram: estabelecimento de regras e rotina diária, estimulação de conversas e o abraço, trabalho com a identidade, as diferenças e limitações, mostrar-se afetivo, afetuoso, dar exemplos aos alunos e trabalho com o conteúdo lúdico. Estes foram condizentes com as atividades realizadas na Instituição. Eles propiciam um clima de segurança, confiança,
12 afetividade, incentivo, elogios e limites, permitindo que a criança conheça a si e ao mundo externo. As atividades realizadas pelas educadoras foram jogos e atividades cooperativos. As justificativas para estas atividades foram que promovem a interação, o afeto, a cooperação e o cuidado com o outro, desenvolve a solidariedade e respeito para com o outro. Observa-se uma congruência entre as atividades realizadas, os meios pelos quais as educadoras realizam as atividades e as sugestões para o trabalho da afetividade em sala de aula. Pontos estes que vão ao encontro da apropriação do conceito de afetividade das educadoras que foram: respeitar, dar segurança a criança, criar vínculo, relacionar-se consigo e outras pessoas, faz parte do desenvolvimento do ser humano, influencia no desenvolvimento cognitivo e social. Este estudo indica, segundo o depoimento das educadoras, que a afetividade está sendo trabalhada nesta instituição infantil convergindo para a integração do cuidar e educar. REFERÊNCIAS Almeida L. R. de. Ser professor: Um dialogo com Henri Wallon. In: ALMEIDA, L. R. Mahoney, A. A. (2004). A constituição da Pessoa na Proposta de Henri Wallon. São Paulo:Edições Loyola. Bardin, Laurence. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa:Edições 70. Brasil, Ministério da Educação e do Desporto (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
13 Brotto, F.(2001). O Jogo e o Esporte como um exercício de convivência. São Paulo: Editora Projeto Cooperação. Dantas, H. (1990) A infância da razão: Uma introdução à psicologia da inteligência de Henry Wallon. São Paulo: Manole Dois. Galvao, I. (2000). Henri Wallon: uma concepção dialética de desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes. Gil, A. C.(2009). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas. Leite, S. A. S. ; Tassoni, E. C. M. (2002). A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a mediação do professor. In: Azzi, Roberta e Sadalla, Ana Maria. (Org.). Psicologia e Formação docente. Psicologia e Formação docente. São Paulo: Caso do Psicólogo, p Mahoney, A. A.. (2004). A constituição da pessoa: Desenvolvimento e aprendizagem. In: Almeida, L. R. de, Mahoney, A. A..A constituição da Pessoa na Proposta de Henri Wallon.São Paulo: Loyola. Mahoney, A. A.; Almeida, L.R. de (2005). Afetividade e processo ensinoaprendizagem: contribuições de Henri Wallon. Psicologia da educação, São Paulo, n. 20, jun Wallon, H. (1968). A Evolução Psicológica da Criança. São Paulo: Edições 70. Wallon, H. (1975). Psicologia e educação da infância. Lisboa: Editorial Estampa.
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