Mudanças cambiais e o efeito dos fatores de crescimento ou declínio das receitas de exportações brasileiras de cacau em amêndoas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mudanças cambiais e o efeito dos fatores de crescimento ou declínio das receitas de exportações brasileiras de cacau em amêndoas"

Transcrição

1 Foto: Manuela Cavadas Mudanças cambiais e o efeito dos fatores de crescimento ou declínio das receitas de exportações brasileiras de cacau em amêndoas Antonio César Costa Zugaib* As exportações do agronegócio continuam apresentando um excelente desempenho. O saldo da balança comercial global do país continua sendo sustentado pelo saldo da balança comercial do agronegócio. Um dos mais significativos aspectos da transformação que a economia brasileira vem experimentando é o crescimento da importância do agronegócio nacional no cenário mundial. Hoje, assim como se reconhece que a China caminha para dominar o setor industrial e a Índia, o segmento de serviços associado à tecnologia da informação, existe uma disseminada percepção de que o Brasil é um importante agente em boa parte do ramo do setor agroalimentar e agroenergético (CONJUNTURA ECONÔ- MICA, 2006). Diante de um quadro em que a receita brasileira com as exportações de cacau em amêndoas nos anos 90 e no começo do século XXI, apresentou uma queda significativa, pretendeu-se analisar os fatores que têm afetado as receitas brasileiras de cacau em amêndoas no período analisado. Portanto, o presente trabalho teve por objetivo geral identificar os fatores que têm afetado as receitas de exportação de cacau em amêndoas e, mais especificamente, quantificar as variações nas receitas dos produtores provenientes da taxa de câmbio, do preço e da quantidade exportada. Para decompor os efeitos do câmbio, do preço e da quantidade na receita de exportação, foi utilizado o método diferencial-estrutural, também designado shift-share, detalhado na metodologia. Dessa forma, contribui-se com a literatura em economia agrícola ao abordar a análise das variações nas receitas de *Mestre em Economia Rural, Especialização em Comércio Exterior pela FGV e FUNCEX, Técnico em Planejamento da CEPLAC-MAPA e Professor do Departamento de Economia da UESC-BA, Ilhéus-BA; zugaib@ceplac.gov.br Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov

2 exportações de cacau em amêndoas, considerando o detalhamento de seus componentes. Gráfico 1 Comportamento do mercado internacional de cacau em amêndoas COMPORTAMENTO DO MERCADO INTERNACIONAL E NACIONAL DE CACAU EM AMÊNDOAS O mercado de cacau tem se caracterizado por ter suas principais variáveis envolvidas um comportamento muito variado e cíclico. Na década de 70, mais especificamente na safra 1976/77, o estoque mundial era muito baixo, em torno de 276 mil toneladas de cacau em amêndoas. Isto só era suficiente para abastecer as indústrias em 2,3 meses de operação. Os preços internacionais experimentavam uma alta jamais presenciada na história, preços médios de US$ 3.622/t. Estes preços serviram para incentivar o aumento na produção de cacau em amêndoas em todo o mundo. O Brasil, a Malásia e principalmente a Costa do Marfim aumentaram muito a sua produção e conseqüentemente a produção mundial deu um salto significante, saltando de mil toneladas em 1976/77 para mil toneladas em 1990/91. Foram sete superávits seguidos entre 1984/85 e 1990/91. Os estoques mundiais cresceram vertiginosamente para mil toneladas de cacau em amêndoas, e as indústrias aumentaram sua margem de segurança para operar com estes estoques durante 8,6 meses. A lei da oferta e da procura funcionou plenamente e os preços internacionais despencaram para US$ 1.193/t. A safra 2006/07 encerrou com um déficit de 255 mil toneladas, os estoques caíram para mil toneladas, 5,2 meses de operação das indústrias e os preços subiram para US$ 1.854/t. Atualmente, o mercado opera com previsão de déficit de 41 mil toneladas e os preços estão girando em torno de US$ 2.500/t (Gráfico 1). A situação do mercado interno de cacau em amêndoas se apresenta em um cenário um pouco diferente do mercado internacional. Em virtude dos preços internacionais baixos, experimentados principalmente na década de 90, condições climáticas desfavoráveis e, sobretudo, o aparecimento da doença vassoura- de-bruxa no Estado da Bahia, a produção brasileira declinou de 384 mil toneladas em 1990/91 para 123 mil toneladas em 1999/2000. Nesta situação, o Brasil se viu obrigado a importar cacau em amêndoas para abastecer sua indústria e preservar os empregos dos funcionários existentes no parque industrial do cacau, e em 1992/93, realizou sua primeira importação significativa, toneladas de cacau em amêndoas. É necessário frisar que este trabalho tomou como base a safra brasileira que começa em 1º de maio e se encerra em 30 de abril. De acordo com a Tabela 1, verifica-se que o déficit existente no mercado interno situa-se em torno de 82 mil toneladas. As conseqüências deste cenário é que o Brasil reduziu bastante Tabela 1 Produção, moagens, importação e estoques no mercado interno de cacau (em t) Fonte: CEPLAC/TH Consultoria - Safra de 01/05 a 30/04 44 Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov. 2008

3 suas exportações de cacau em amêndoas para atender a necessidade de sua indústria. As exportações, que em 1990/91 atingiam 112 mil toneladas, se reduziram vertiginosamente para 764 toneladas em 2007/08. A indústria necessitando de cacau em amêndoas para suprir seu parque moageiro, está pagando cerca de US$ 300 a 400 acima do preço internacional cotado na Bolsa de mercadorias de Nova York. Além disso, o Brasil mudou também de comportamento, ou seja, ao invés de exportar matéria-prima, passou a exportar produtos semi-industrializados ou processados com maior valor agregado. Em 1983, o Brasil exportava 55% de cacau em amêndoas, passando a exportar apenas 1% em Nesse mesmo período, o produto processado manteiga de cacau, que se exportava 12%, passou a ser exportado 39%. O líquor, saiu de 19% para 15%. A torta de cacau se manteve estabilizada em 10% e o cacau em pó, passou de 4% para 35% (Gráfico 2). Conforme Couto (2000), encontra-se na literatura várias formas de se abordar a estrutura da cadeia produtiva do cacau e do chocolate. A forma predominante, que certamente decorre da convergência de interesses mais explícitos, é a análise que identifica e separa, de um lado, a lavoura, de outro, a indústria. Esta última subdivide-se em indústria processadora e indústria chocolateira. Nagai et al. (1998), analisando a produção industrial do chocolate cobertura, definem uma tipologia onde, pelo menos, quatro segmentos constituem a cadeia produtiva do chocolate no Brasil: 1) fazendas de cacau; 2) indústria processadora de amêndoas; 3) indústria de chocolate de cobertura; 4) indústria chocolateira. De acordo com Zugaib (2006), o mercado de cacau é caracterizado pela alta concentração, caracterizando um mercado oligopsônico. No trabalho em referência, deduz-se que um aumento no preço do produto final, por exemplo, manteiga de cacau contribuirá para au- Gráfico 2 Comportamento das exportações brasileiras de cacau em amêndoas e derivados (%), 1983 a mentar o lucro do oligopólio, no caso as indústrias processadoras e, caso aumente o preço do chocolate, os beneficiados serão às indústrias chocolateiras, ficando o produtor agrícola com a mesma receita anterior. A estrutura de mercado de cacau determina ou fortemente influencia como as firmas se comportam neste mercado, ou seja, como elas fixam preço, determinam o nível de produto, adotam novas tecnologias, realizam propaganda, diferenciam o produto, entre outras práticas. Dependendo de como as firmas se comportam (conduta), chega-se à performance do mercado. Nesse sentido, o produtor da matéria-prima cacau em amêndoas sempre saiu prejudicado na cadeia produtiva. METODOLOGIA 1 A análise das variações na receita de exportação brasileira de cacau em amêndoas foi feita pelo método diferencial-estrutural, também designado shift-share. Este método permite decompor o efeito de algumas variáveis sobre a receita das exportações da referida commodity. Silva e Carvalho (1995 apud REIS; CAMPOS, 1998) afirmam que esta metodologia permite mensurar os efeitos da variação cambial sobre os preços entre diferentes momentos no tempo. Com isso, é possível verificar o efeito das diferentes políticas cambiais sobre um mercado específico, como o de cacau em amêndoas. Os efeitos são captados pelas variações de seus componentes no tempo, e não se considera a interação entre as fontes. Por isto, quando se analisa um dos efeitos, o outro é dado como constante. Então, este estudo trata da receita de exportação de cacau em amêndoas no período de 1993/1994 a 2007/08 e os efeitos aqui estudados foram decompostos em efeito preço, efeito câmbio e efeito quantidade. A receita da exportação de cacau em amêndoas é definida da seguinte forma: R = Q. P R$ (1) em que R é a receita em real decorrente da exportação de cacau em amêndoas; Q, a quantidade de cacau em amêndoas exportado em tonelada; e P R$, o preço da tonelada de cacau em amêndoas em reais recebido pelo exportador brasileiro. Como o preço do cacau em amêndoas é definido no mercado internacional, a conversão para preço em reais é obtida pelo produto da taxa de câmbio real pelo preço em dólares. A análise será anual, ou seja, será obtida a taxa anual de crescimento ou 1 Para atender as normas da revista e adequar o artigo ao espaço reservado a metodologia foi reduzida, eliminando-se os detalhes e as fórmulas utilizadas. Os interessados no original podem consultar o autor (zugaib@ceplac.gov.br). Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov

4 Foto: Manuela Cavadas decréscimo da receita das exportações de cacau em amêndoas, resultante da variação ocorrida entre o ano analisado e o ano anterior. Para caracterizar a evolução das séries de preços, utilizou-se a taxa média geométrica de crescimento, cujo cálculo foi possível mediante o ajustamento, a partir da série de pontos observados, da função exponencial. O período estudado correspondeu aos anos de 1993/94 a 2007/08, razão pela quais todos os dados têm o ano de 2007/2008 como base para deflacionamento. A taxa de câmbio real foi obtida a partir de taxas médias anuais para o período de 1993/94 a 2007/08, deflacionadas pelo critério da paridade do poder de compra da moeda, considerando a inflação doméstica e a inflação internacional: Os dados de quantidade exportada, preço e receita de exportação de cacau em amêndoas são da Secretaria do Comércio Exterior (MDIC, 2008); a taxa de câmbio nominal (R$/US$) foi obtida no site do Banco Central do Brasil; o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), utilizado como Proxy para a inflação do Brasil, foi obtido na Fundação Getúlio Vargas (FGV-Dados, 2008); e, por fim, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos foi obtido no site do Banco Central dos Estados Unidos, As quantidades exportadas de cacau em amêndoas no Brasil tiveram uma queda considerável, saindo de toneladas em 1993/94 para apenas 764 toneladas em 2007/08, apresentando uma taxa geométrica de crescimento de -54,82% a.a. Resultado provocado pela queda na produção de cacau em amêndoas na Bahia que, de acordo com Almeida et al (2006), foi decorrente de queda do preço do produto no mercado inter- Figura 1 Receita de exportação de cacau em amêndoas, taxa de câmbio real, preço de cacau em amêndoas em US$/t e volume exportado 1993/ /08 Foto: Manuela Cavadas RESULTADOS E DISCUSSÃO nacional, do acirramento da concorrência e da infestação da vassoura-de-bruxa nos plantios. Houve um declínio considerável da área destinada à cultura, especialmente no subperíodo 2000/2002, tanto pela redução natural (efeito escala), como pela reconversão via efeito substituição. No total do período, de 1985/2002, somente as culturas do cacau e da laranja sofreram redução na produção. Esse declínio ocorreu, especialmente, a partir da implantação do Plano Real, que pode estar associado, em parte, as políticas cambiais de valorização da moeda nacional, implicando perdas para produtos exportáveis. Os preços internacionais do cacau iniciaram com US$ 1.034/t em 1993/94, passaram para US$ 2.151/t em 2002/03, caíram no ano seguinte para US$ 1.493/t, para depois se recuperarem em 2007/08 com US$ 2.500/t, apresentando uma taxa de crescimento, no período 1993/94 a 2007/08, de 9,19% a.a. A taxa de câmbio real atingiu o ápice em 2002/03 com US$1,00 valendo R$ 4,09 e, posteriormente, em 2007/08, se valorizou com US$ 1,00 passando a valer R$ 1,83. O câmbio real teve uma taxa geométrica de crescimento de 13,58% a.a. As receitas com exportações de cacau em amêndoas, principalmente em função da queda na quantidade exportada, tiveram uma taxa geométrica de crescimento de -43,96% no período a.a. (Figura 1 e Tabela 2). De acordo com a Tabela 2, as variações nas quantidades exportadas, nos preços internacionais e no câmbio se refletiram nas receitas brasileiras com cacau em amêndoas, que teve no período analisado um coeficiente de variação de 110,36%, considerado alto. Na Tabela 3 são apresentados os resultados da decomposição dos três efeitos sobre a receita de exportação de cacau em amêndoas. É possível observar cada um deles individualmente ou somados. As receitas com exportações de cacau em amêndoas apresentaram em quase todo o período um efeito total negativo. Na Tabela 2 são apresentados 46 Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov. 2008

5 Tabela 2 Quantidade, preço, e receita das exportações brasileiras de cacau em amêndoas e câmbio real 1993/94 a 2007/08 os resultados da decomposição dos três efeitos sobre a receita de exportação de cacau em amêndoas. O efeito total mostra que a receita de exportação apresentou declínio em quase todos os anos, com quedas acentuadas em 1997/98, 2003/04 e 2006/07, de -76,60%, -72,79% e -57,60%, respectivamente. Em 1997/98, a forte queda nas quantidades exportadas (-99,00%) não pôde ser sustentada pela melhor posição dos preços internacionais (19,49%) e pela taxa de câmbio (2,91%) suavemente desvalorizada. Uma segunda redução na receita comparativamente ao ano anterior foi em 2003/04, ocasionada pela situação adversa nas três variáveis que a determinam: a quantidade exportada caiu (-26,13%), o câmbio se valorizou (-14,22%) e o preço internacional declinou mais acentuadamente (-32,44%), sendo a principal causadora da queda na receita. O terceiro e último retrocesso na receita aconteceu em 2006/07, proporcionado pela pequena valorização da taxa de câmbio (-7,03) e queda acentuada das quantidades exportadas (-68,13), uma vez que o crescimento dos preços internacionais (17,56%) não foi suficiente para sustentar a receita, que declinou em 57,60% com relação ao ano anterior. Como podemos verificar as receitas com exportações de cacau só tiveram um efeito total positivo nos anos de 1996/97, 2001/02, 2002/03 e 2007/08. Em relação a 2007/2008, se fizermos uma análise mais detalhada, podemos verificar que, apesar do câmbio se encontrar valorizado, tendo apresentado um efeito negativo de -22,28%, o efeito quantidade e o efeito preço positivos, 98,24% e 28,55%, respectivamente, fizeram com que o efeito total das exportações tivesse um crescimento de 104,50%. Não houve predomínio integral de nenhum efeito por todo o período analisado; como foram anos de grandes variações na taxa de câmbio, na quantidade exportada e nos preços, houve variação de efeito total dominante ano a ano. Porém, notou-se um maior predomínio negativo do efeito quantidade sobre a receita de exportação de cacau em amêndoas na maior parte do período analisado, com exceção dos anos 1996/97, 2002/03 e 2007/08. O efeito preço, ou seja, as variações do preço internacional do cacau em amêndoas sobre a receita de exportação, predominaram nos anos de 2001/02 e 2002/03, de plausível crescimento nas receitas proporcionado pela melhoria das três variáveis. Em janeiro de 1999, a política de preservação do câmbio valorizado chegou ao seu fim, principalmente por causa da crise russa, que provocou a aceleração na perda de reservas internacionais. Como a política se tornou insustentável, os responsáveis pela política macroeconômica permitiram a livre flutuação do câmbio brasileiro. Como conseqüência às variações no efeito câmbio contribuíram para melhoria das receitas com exportações nos anos de 2001/02 e 2002/03, quando ocorreram desvalorizações cambiais significantes. Como demonstrado nos dados, desde o pico máximo do câmbio real, em 2002/03, o real tem se valorizado diante do dólar, o que tem prejudicado acentuadamente as receitas dos exportadores de commodities, como os cacauicultores brasileiros. Observe que, devido a elevações do volume exportado e ao preço internacional, a receita ainda cresceu em 2001/02 e 2002/03, a partir daí sucessivas valorizações cambiais foram decisivas para reduzir as receitas com exportações brasileiras de cacau em amêndoas. Observa-se que a taxa de câmbio é uma variável-chave para a agricultura de exportação, tendo considerável efeito sobre a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. O efeito da taxa de câmbio sobre o mercado de cacau em amêndoas foi evidente em 1995/96, em 2001/02 e 2002/03, mostrando correlação direta entre a taxa de câmbio e a receita das exportações de cacau em amêndoas. Sabe-se que a quantidade ofertada é largamente influenciada pelo preço e pela taxa de câmbio; porém a redução na quantidade ofertada foi em grande parte proveniente da doença vassourade-bruxa. CONCLUSÕES Analisando os resultados obtidos, pode-se verificar que o efeito quantidade, ou seja, a quantidade exportada de cacau em amêndoas, foi a variável mais relevante para explicar o declínio das receitas brasileiras de exportação da referida commodity. Esse decréscimo nas Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov

6 Tabela 3 Decomposição da taxa anual de crescimento das receitas de exportação de cacau em amêndoas (em %) de 1993/94 a 2007/08 quantidades exportadas de cacau em amêndoas foi em conseqüência da baixa dos preços internacionais, de condições climáticas adversas e, principalmente, da doença vassoura-de-bruxa, que contribuíram para reduzir a produção brasileira de cacau em amêndoas. Destaca-se o período 2001/02 e 2002/03 para o crescimento das receitas com exportações de cacau em amêndoas. No ano de 2001/02, apesar dos efeitos preço e câmbio contribuírem positivamente para o crescimento das receitas com exportações, com 21,66% e 21,71%, respectivamente, o efeito quantidade foi que mais contribuiu com 79,19%. Porém, no período 2002/03, todos os três efeitos contribuíram para aumento das receitas com exportações de cacau em amêndoas, mas foi o efeito preço e câmbio que foram decisivos com 72,98% e 22,60%, respectivamente. Isto significa que o câmbio tem um efeito positivo e a sua desvalorização contribui enormemente com os produtos de exportação. Atualmente, o mercado tem experimentado altas, como em 2007/08, US$ 2.500/t, com um câmbio cotado a US$ 1,0=R$ 1,83, e um ágio no mercado interno estipulado em US$ 400, o preço estaria em R$ 71,00/@, mas o mercado interno poderia estar pagando um valor superior se o câmbio estivesse por exemplo, a mesma cotação cambial real de 2002/03, US$ 1,00=R$4,09. Isto significaria para o produtor estar recebendo internamente R$ 160,00 por arroba de cacau exportada, o que aumentaria a sua renda e contribuiria para compensar as perdas na receita ocorridas com o aparecimento da doença vassoura-de-bruxa. REFERÊNCIAS ALMEIDA, P. N. et al. Componentes do crescimento das principais culturas permanentes do Estado da Bahia. Revista Desenbahia, v.3, n. 5, set BANCO CENTRAL DO BRASIL. Séries Relacionadas (IPC- EUA). Brasília, 1993 a Disponível em: < Acesso em: 12 jun BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Exportações, 1993 a Disponível em: < gov.br/alice.asp> Acesso em: 8 jun CARTA do IBRE. Conjuntura Econômica, São Paulo: FGV, jun Disponível em: < esalq.usp.br> Acesso em: 11 jun COUTO, V. A. O território do cacau no contexto da mundialização. Bahia Análise e Dados, Salvador: SEI, v.9, n.4, p.38-52, mar CURTIS, W. C. Shift-share analysis as technique in rural development research. American Journal of Agricultural Economics, Ithaca, v. 54, n. 2, p , FILGUEIRAS, G. C. et al. Fontes de crescimento do setor agrícola no estado do Pará: avaliação pelo método shift-share. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECO- NOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 41., 2003, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, CD-ROM. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. FGVDADOS (IGP-DI). Índices Gerais de Preços. Rio de Janeiro, 1993 a Disponível em: < pai_ferramentas.asp> Acesso em: 8 jun IGREJA, A. C. et al. Fator locacional na produção brasileira de carne bovina: uma análise comparada utilizando estatísticas de produção inspecionada versus produção total. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43., 2005, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: SOBER, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEADATA). Dados macroeconômicos. Brasília, 1993 a Disponível em: < Acesso em: 8 jul NAGAI, S. et al. Dinâmica concorrencial da cadeia de produção agroindustrial do chocolate cobertura. Revista de Economia e Sociologia Rural, v.36, n.4, p , out./dez REIS, S. M.; CAMPOS, R. T. Efeitos da taxa de câmbio sobre os preços do cacau. In: CONGRESSO NACIO- NAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 36., 1998, Poços de Caldas. Anais... Poços de Caldas: SOBER CD-ROM ROMÃO, M. C.; BEZERRA, J. F.; VERGOLINO, J. R. Metodologia para estimação de impactos da irrigação sobre o emprego urbano. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, n. 3, SANTOS, S. A.; SILVA, C. R. L. Política agrícola e eficiência econômica: o caso da agricultura paulista. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIO- LOGIA RURAL, 39., 2001, Recife. Anais... Recife: UFPE, CD-ROM. SHIKIDA, P. F. A.; ALVES, L. R. A. Panorama estrutural, dinâmica de crescimento e estratégias tecnológicas da agroindústria canavieira paranaense. Revista Nova Economia, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, dez SILVA, C. R. L. Uma tentativa de avaliação das possibilidades de geração de emprego da agricultura brasileira. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: SOBER, SILVA, S. P.; FARIA, R. A.; GOMES, M. F. M. Mudança da composição agrícola do sul goiano, no período de 1985 a In: CONGRESSO NACIONAL DE ECONO- MIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: SOBER, SOUZA, P. M.; LIMA, J. E.; PONCIANO, N. J. Mudanças na composição da produção agrícola nos estados das regiões Norte e Nordeste, RECITEC, Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Disponível em: < SOUZA, S. S. S. et al. Mudanças cambiais e o efeito dos fatores de crescimento das receitas de exportações brasileiras de soja. Revista de Economia e Agronegócio, v.5, n. 1, SILVA, C. R. L.; CARVALHO, M. A. Taxa de câmbio e preços de commodities agrícolas. Informações Econômicas, São Paulo: IEA, v. 25, n. 5, p , maio ZUGAIB. A. C. C. Análise da importação de cacau via drawback no Brasil e sua influência para os produtores, industriais e governo. Disponível em: < ZUGAIB, A. C. C. et al. Análise do mercado processador. Disponível em: < htm>. ZUGAIB, A. C. C. et al. Comportamento do ratio (estoque/moagens) com relação aos preços no mercado internacional de cacau. Disponível em: < ceplac.gov.br/radar.htm>. 48 Bahia Agríc., v.8, n. 2, nov. 2008

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira

Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento ou Declínio das Receitas de Exportações Brasileiras de Cacau em Amêndoas. Antonio César Costa Zugaib

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Terceiro Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO Página 1927 VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar de Carvalho Bueno 4 1Unioeste Francisco Beltrão-PR,

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 OTIMIZAÇÃO DA EFETIVIDADE DE HEDGE NA COMPRA DE MILHO POR MEIO DE CONTRATOS FUTUROS PARA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RESUMO GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS BADARÓ 1, RENATO ELIAS FONTES 2 ; TARCISIO GONÇALVES

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado Edilson de Oliveira Santos 1 1 Mestre em Economia, Gestor Governamental da SEAGRI; e-mail: edilsonsantos@seagri.ba.gov.br

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de Desempenho da Agroindústria No fechamento do primeiro semestre de 2005, a agroindústria registrou crescimento de 0,3%, taxa bastante inferior à assinalada pela média da indústria brasileira (5,0%) no mesmo

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Primeiro Trimestre 2015 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

Preços de alimentos básicos continuam em alta

Preços de alimentos básicos continuam em alta 1 São Paulo, 2 de junho de 2008. NOTA À IMPRENSA Preços de alimentos básicos continuam em alta Apenas duas, das 16 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

Cesta básica tem alta em janeiro

Cesta básica tem alta em janeiro 1 São Paulo, 11 de fevereiro de 2008. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta em janeiro Em janeiro, o preço dos gêneros alimentícios essenciais apresentou alta em 15 das 16 capitais onde o DIEESE Departamento

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Perspectivas para o setor agrícola no Brasil

Perspectivas para o setor agrícola no Brasil Perspectivas para o setor agrícola no Brasil O que a conjuntura macroeconômica nos reserva? Felippe Serigati O queaconteceucom o setoragrícola nas últimas décadas? A importânciado agronegócioparao Brasil

Leia mais

O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa

O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa O comportamento pós-crise financeira das taxas de câmbio no Brasil, China, Índia e Europa Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo apresenta e discute o comportamento das taxas de câmbio

Leia mais

Cacau Amêndoa Período: Março de 2013

Cacau Amêndoa Período: Março de 2013 Cacau Amêndoa Período: Março de 2013 Tabela I PREÇO PAGO AO PRODUTOR - Cacau Amêndoa (em US$/ton.) Períodos Anteriores Março/13 % Locais Unid. 12 meses 1 mês [a] [b] [c] c/a c/b Ilhéus - Bahia R$/Kg 5,83

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009 Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia Novembro de 2009 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 2.1. BASE DE DADOS... 2 2.2. MÉTODO DE ANÁLISE... 3 3. EVOLUÇÃO DOS

Leia mais

A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA

A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA 1 A CRISE DOS ALIMENTOS EM 2007 E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O MERCADO INTERNACIONAL WALDÊNIA JANINE FERREIRA SILVA INTRODUÇÃO As recentes altas dos preços dos alimentos remetem a vários questionamentos de

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês 1 São Paulo, 04 de agosto de 2010. NOTA À IMPRENSA Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês Desde maio, na maioria das capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO Paulo Magno Rabelo (1) A análise de desempenho da produção de trigo no mundo desperta apreensões fundamentadas quanto aos indicadores de área

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 6 Junho de 2014 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Falta de crédito dificulta recuperação

Leia mais

Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas

Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas 1 São Paulo, 04 de novembro de 2015. NOTA à IMPRENSA Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas Em outubro, entre as 18 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013

ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013 ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013 QUIRINO, José Renato Dias 1 ; MEDEIROS 2, Rennan Kertlly de; RAMOS FILHO 3, Hélio S. RESUMO O estudo das relações econômicas

Leia mais

Construção encerra o ano em ritmo fraco

Construção encerra o ano em ritmo fraco SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 4 Número 12 Dezembro de 2013 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Dificuldade no acesso ao crédito

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

Indústria de Transformação Cearense em 2013: Algumas Evidências para os Resultados Acumulados até o Terceiro Trimestre

Indústria de Transformação Cearense em 2013: Algumas Evidências para os Resultados Acumulados até o Terceiro Trimestre Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real

CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real Capítulo utilizado: cap. 13 Conceitos abordados Comércio internacional, balanço de pagamentos, taxa de câmbio nominal e real, efeitos

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

Correlação entre Termos de Troca e Preços Internacionais de Commodities

Correlação entre Termos de Troca e Preços Internacionais de Commodities Correlação entre Termos de Troca e Preços Internacionais de Commodities Os termos de troca no comércio exterior são definidos pela relação entre os preços das exportações de um país e os das suas importações.

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

inflação de 2001. Supera a Meta 15 C ONJUNTURA FLÁVIA SANTOS DA SILVA* LUIZ ALBERTO PETITINGA**

inflação de 2001. Supera a Meta 15 C ONJUNTURA FLÁVIA SANTOS DA SILVA* LUIZ ALBERTO PETITINGA** 15 C ONJUNTURA Inflação de 2001 Supera a Meta A inflação em 2001, medida pelo IPCA, atingiu o patamar de 7,67%, superando a meta de 6% estabelecida pelo Banco Central. Choques internos e externos à economia

Leia mais

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015 TRIGO Período de 02 a 06//205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,56 35,87 36,75 36,96 Semana Atual

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2009

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2009 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2009 A crise financeira internacional continua afetando negativamente o comércio exterior paranaense: apesar das exportações terem aumentado 43,44% em março,

Leia mais

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Fevereiro/2014 A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de

Leia mais

Cacau Amêndoa Período: Janeiro de 2015

Cacau Amêndoa Período: Janeiro de 2015 Cacau Amêndoa Período: Janeiro de 2015 Tabela I PREÇO PAGO AO PRODUTOR - Cacau Amêndoa (em US$/ton.) Períodos Anteriores Janeiro/15 % Locais Unid. 12 meses 1 mês [a] [b] [c] c/a c/b Ilhéus - Bahia R$/Kg

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Fernando A. Veloso Ibmec/RJ XII Seminário Anual de Metas para a Inflação Maio de 2010 Crescimento da Renda per Capita Entre 1960 e 1980, a renda

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA. Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC

INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA. Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA Fernando J. Ribeiro Grupo de Estudos de Conjuntura (GECON) - DIMAC FORTALEZA, Agosto de 2013 SUMÁRIO 1. Fundamentos da Análise de Conjuntura. 2. Tipos

Leia mais

Desempenho da Economia de Caxias do Sul Dezembro de 2015

Desempenho da Economia de Caxias do Sul Dezembro de 2015 Dezembro/2015 1- Desempenho da Economia de Caxias do Sul A economia de Caxias do Sul, em dezembro, apresentou indicador com leve recessão no mês (-0,3%). Foi a Indústria que puxou o índice para baixo,

Leia mais

NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014

NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014 NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014 Março 2015 1 NOTA CEMEC 03/2015 SUMÁRIO Os dados de Contas Nacionais atualizados até o terceiro trimestre de 2014 revelam a continuidade da

Leia mais

Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015. AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP

Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015. AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP Relatório Executivo: 34ª Rodada Índice de Confiança do Produtor Rural Abril de 2015 AgroFEA Ribeirão Preto FEA-RP/USP Pessimismo começa a dar trégua e indicadores de confiança do produtor rural apresentam

Leia mais

PANORAMA DO SETOR EVOLUÇÃO

PANORAMA DO SETOR EVOLUÇÃO EVOLUÇÃO A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto de 10% nos últimos 16 anos, tendo passado de um faturamento "ExFactory",

Leia mais

MERCADO FUTURO: BOI GORDO

MERCADO FUTURO: BOI GORDO MERCADO FUTURO: BOI GORDO Sergio De Zen Mestre em Economia Aplicada, Pesquisador do CEPEA/ESALQ/USP Os anos noventa têm sido marcados por termos modernos na terminologia do mercado financeiro. Dentre essas

Leia mais

Açúcar: Informativo Quinzenal. Oferta se acentua e preços cedem. Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo.

Açúcar: Informativo Quinzenal. Oferta se acentua e preços cedem. Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA/ESALQ/USP 25 de maio de 2011 Volume 1, Edição 22 Açúcar: Informativo Quinzenal Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq Estado de São Paulo DATA Valor

Leia mais

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita) Fornecer aos agentes envolvidos no agronegócio, notadamente as indústrias de insumos agropecuários e de alimentos, além dos produtores, Governo e academia, informações estratégicas sobre a dinâmica futura

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou

Leia mais

O LEITE NOS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO

O LEITE NOS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO O LEITE NOS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO Sebastião Teixeira Gomes 1 A partir de 1986 a economia brasileira experimentou nada mais nada menos que cinco planos de estabilização, com a moeda trocando de nome também

Leia mais

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: MARÇO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade

Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade 6 jul 2006 Nº 3 Cresce o emprego formal em todos os setores de atividade Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da Secr. de Assuntos Econômicos Recuperação dos Houve um postos de trabalho grande aumento

Leia mais

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007 ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES / 2007 1- Balança Comercial Mato Grosso continua tendo superávit na Balança Comercial registrando em 2007 um expressivo saldo de US$ 4,38 bilhões valor que representa

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2012 As exportações em novembro apresentaram diminuição de 27,64% em relação a outubro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-segunda

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas)

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas) Preços da mamona se recuperam 1. A produção e o consumo mundial de óleos vegetais se elevam A produção mundial de óleos vegetais aumentou aproximadamente 400 entre 1974/75 e 2006/07, passando de 25,7 hões

Leia mais

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO:

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO: INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO: O Estado do Espírito Santo encontra-se como o segundo maior produtor nacional de café, destacando-se o plantio das espécies Arábica e Conilon, sendo

Leia mais

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil Brasil África do Sul Chile México Coréia do Sul Rússia Austrália Índia Suíça Turquia Malásia Europa China Argentina São Paulo, 26 de setembro de 2011. Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações

Leia mais

Os determinantes do custo Brasil

Os determinantes do custo Brasil Os determinantes do custo Brasil PET-Economia: Reunião de Conjuntura 14 de Outubro de 2011 Entendendo o O é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas

Leia mais

SINCOR-SP 2015 JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Produção mundial deve recuar em 2007/08 Segundo o relatório de oferta e demanda divulgado pelo Usda em setembro

Leia mais