Utilização do processo de oxi-combustão em planta piloto de combustão em leito fluidizado borbulhante visando a recuperação de CO2

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1 Utilização do processo de oxi-combustão em planta piloto de combustão em leito fluidizado borbulhante visando a recuperação de CO2 Leandro Dalla Zen, Gabriel M Fae Gomes, Antonio Vilela & Eduardo Osório 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Av. Bento Gonçalves, 9500 Setor 6 Centro de Tecnologia Laboratório de Siderurgia Sala 222 CEP: Porto Alegre - RS BRASIL Telephone: (5551) Fax: (5551) gmfgomes@gmail.com 2 Fundação de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul (CIENTEC). Av. das Indústrias, 2277 Distrito Industrial Laboratório de Combustão Cachoeirinha RS Brasil Telephone: (5551) RESUMO Esse trabalho tem como finalidade apresentar as alterações realizadas em uma planta piloto do Laboratório de Combustão da Cientec para permitir a transformação da mesma em um planta de oxicombustão via recirculação de gases de combustão com a adição de oxigênio puro em um circuito de tiragem balanceada. A partir de operações realizadas com a adição de oxigênio, foram identificadas caracterísiticas do escoamento que exigiram uma nova concepção de circuito, eliminando-se pontos de pressões negativas via implantação de novo ventilador com capacidade de atender todas as necessidades de perdas de carga ao longo do circuito. Os testes a serem realizados permitirão a aplicação experimental do processo em um caldeira multicombustível de demonstração (Caldeira Multicomb CIENTEC/CGTEE) previamente preparada para tal procedimento. PALAVRAS-CHAVE: oxicombutão, leito fluidizado, combustão multicombustível. 1. INTRODUÇÃO O papel do carvão mineral como fonte energética para as próximas décadas tem despertado um interesse especial dada a sua já provada estabilidade de suprimento e custos, e, portanto, deverá manter-se em uma importante posição dentro da matriz energética mundial (Buhre et al, 2005). A este fato, adiciona-se a importância que se tem dado à utilização de biomassa para a produção de energia primária em processos de combustão devido à conseqüente emissão líquida nula de dióxido de carbono. Isto leva a concluir que a produção de energia termelétrica de uma forma sustentável a partir da utilização de carvão mineral, biomassa, ou misturas de carvão mineral e biomassa, devem, ainda, receber uma crescente atenção. Ainda, devido à necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa e da forte dependência mundial dos combustíveis fósseis, a utilização da biomassa como fonte de energia tem aumentado nos últimos anos, fato que foi acompanhado pelo desenvolvimento de tecnologias paralelas para viabilização da combustão de distintos combustíveis de uma forma mais sustentável. A combustão multicombustível em leito fluidizado, por exemplo, já é, hoje, uma tecnologia consolidada e adaptável a distintas situações locais de disponibilidade de biomassa e carvão mineral. Temos, também, a emergente a tecnologia de oxicombustão, que, no entanto, ainda possui muito campo a ser estudado e desenvolvido, especialmente visando à utilização de distintos tipos de combustíveis em uma mesma caldeira. Dada as características de elevada geração de

2 biomassa e disponibilidade carvão mineral no Brasil, a utilização da tecnologia de oxicombustão multicombustível é uma alternativa bastante promissora. Para tanto, consideramos que, cada ano, cerca de 330 milhões de toneladas de resíduos de biomassa são gerados no país. No entanto, além de seu uso como fonte de combustível, o uso de resíduos de biomassa como fonte de energia não tem tido uma atenção considerável, em parte devido à falta de um programa adequado e parte devido às dificuldades inerentes à utilização destes resíduos - eles têm características de energia pobres que geram altos custos durante o manuseio, transporte e armazenamento (Brasil, 2009). Nesta linha, o projeto "Uso Sustentável de Carvão para Geração de Energia: Desenvolvimento de Tecnologia Oxyfuel e Carvão / Cofiring Biomassa", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq - no Brasil e implementada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS ) juntamente com a Fundação de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul (CIENTEC), tem estudado as alternativas sustentáveis para a geração de energia a partir de diferentes biomassa e carvão vegetal. A primeira alternativa é a combustão multicombustível de carvão mineral e biomassa e a segunda visa desenvolver o conceito de oxicombustão em leitos fluidizados. Resultados referentes à combustão multicombust[ivel de carvão mineral e biomassa já foram obtidos e atestaram a posssibilidade de utilização dos diversos combustíveis utilizados em leito fluidizado borbulhante, incluindo a obtenção de parâmetros de projeto Testes de oxicombustão com biomassa e co-combustão estão sendo realizando na mesma planta piloto e os resultados em breve estarão sendo obtidos. Ainda são escassos os trabalhos que podem ser encontrados na literatura com apresentação de resultados experimentais da oxicombustão em planta piloto sem o us de uma atmosfera artificial. Stromberg e outros (2009), por exemplo, apresentaram um trabalho com informações a respeito de uma planta de demonstração de oxicombustão localizada na Alemanha de 30 MWth. O tratamento dos gases é realizado por um precipitador eletrostático, um lavador de gases úmido e um condensador. A corrente de recirculação é aquecida a ºC e então misturada ao oxigênio. Uma dessulfuração seca também ocorre na fornalha. O condensador, de 2 estágios, reduz a temperatura do CO2 para 30ºC antes da compressão. Os principais passos na liquefação do CO2 são: remoção total de umidade compressão para 1,25 bar adsorção de metais pesados, SOx, HCl e HF em um leito de carvão ativado compressão em dois estágios para 22 bar remoção de umidade restante em uma peneira molecular liquefação do CO2 e remoção das fases gasosas contendo N2, O2 e Ar em um stripper. O resfriamento desejado é fornecido por um sistema externo com amônia. Os testes iniciais da planta demonstraram a funcionalidade da tecnologia mas muitos desafios ainda devem ser enfrentados. Kasz e outros (2009) utilizaram uma planta piloto de 0,5 MWth para avaliar a variação de composição dos gases gerados de acordo com mudanças nas condições de processo. Após a combustão de carvão mineral a uma temperatura de ºC, o gás é resfriado a 250ºC em um trocador de calor, depois de passar por um ciclone. Na sequência, passa por um filtro de mangas, sendo que 75% retorna à câmara de combustão e o restante vai para o condensador, onde é resfriado para 40ºC. Foi investigado o efeito da concentração de oxigênio na câmara de combustão e da sua distribuição na formação e redução das emissões de NO, SO 2 e CO, além da dessulfuração no leito com CaCO 3. A geração de um gás com concentração 92,15 vol.% CO 2, 3,24 vol% O 2 e os restantes 4 vol.% com SO 2, NO, CO e N 2 em base seca foi possível de ser obtida. O condensador

3 utilizado removeu a umidade dos gases até 5,5 vol.%. A concentração de oxigênio na câmara de combustão teve uma relação direta com a formação de NO e SO 2. Em relação à dessulfuração, fio obtida uma eficiência de até 60% com uma razão Ca:S de 1,9. Uma razão Ca:S de 2 já reduziu em um fator de 4 a concentração de SO 2. No condensador, devido à acidificação da umidade removida pela remoção concomitante de parte do SO 2, NaOH (30%) foi adicionado ao mesmo com a intenção de formar sulfato de sódio e diminuir os riscos de corrosão do mesmo. Observou-se um aumento da concentração de SO2 nos gases sem a adição de NaOH, e, pelo ajuste do ph da água condensada para 5-6, ocorreu uma remoção quase completa do SO 2 presente nos gases. Resultados experimentais da oxicombustão com biomassa também ainda pouco foram apresentados na literaatura. Arias e outros (2008) estudaram a combustibilidade de carvão com distintas misturas com biomassa sob atmosferas O 2 /CO 2 em um reator de bancada. Quatro carvões de diferentes ranks e biomassa de eucalipto foram utilizados. Como era esperada, a combustão das misturas para a atmosfera 21% O 2 79% CO 2 é menos eficiente do que mediante a utilização de ar atmosférico. Para as demais atmosferas (30% O 2 70% CO 2 e 35% O 2 65% CO 2 ), como há uma maior disponibilidade de oxigênio, a combustão se torna mais eficiente, especialmente para os carvões de alto rank. Este comportamento foi o mesmo quando foram utilizadas misturas com biomassa, de até 20% em massa. Ainda pode-se ressaltar que, à medida que o percentual de biomassa aumentou nas misturas, foi possível verificar um pequeno aumento na eficiência de combustão quando comparamos com as mesmas atmosferas de gases, porém com carvão, apenas. Tal comportamento não foi observado quando houve a combustão com ar atmosférico, onde os resultados se mostraram similares. A biomassa, por ser mais reativa, causou maiores modificações na combustão em relação ao carvão quando submetida a atmosferas O 2 /CO 2, sendo, portanto, mais suscetível às mesmas. Verifica-se que bons resultados da oxicombustão em plantas piloto, apresentados na literatura, limitam-se à operação com atmosferas artificiais ou plantas desenvolvidas especialmente para esta tecnologia. Neste sentido este trabalho apresenta as mudanças que estão sendo realizadas em uma planta piloto de leito fluidizado multicombustível de maneira a adaptá-la para a operação de oxicombustão. A partir de operações realizadas com a adição de oxigênio, foram identificadas características do escoamento que exigiram uma nova concepção de circuito, eliminando-se pontos de pressões negativas que permitem a entrada de ar via implantação de novo ventilador com capacidade de atender todas as necessidades de perdas de carga ao longo do circuito. Sendo assim, são descritas as soluções que estão sendo implementadas para minimizar a entrada de ar atmosférico no circuito para permitir uma atmosfera rica em CO MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Caracterização dos Combustíveis Todos os combustíveis foram caracterizados de acordo com análises as análises elementares e imediatas, juntamente com a análise de poder calorífico, conforme mostra a Tabela 1.

4 Tabela 1: Caracterização dos Combustíveis CM CM Cambuí Candiota LP CA SE RF CF (%) MV (%) Cinzas (%) H 2 O (%) PCI (kj/kg) C (%) H (%) N (%) S (%) O (%) CM: Carvão Mineral LP: Lenha Picada CA: casca de Arroz SE: Serragem RF: Resíduos Florestais CF: Carbno Fixo MV: Material Volátil PCI: Poder Calorífico Inferior 2.2 Planta Piloto A Figura 1 apresenta um fluxograma da planta piloto de 0,25 MWth utilizada para a realização dos testes de combustão e oxicombustão. Esta planta foi implantada no Laboratório de Combustão de CIENTEC/RS com a finalidade de testar diferentes combustíveis através de combustão em leito fluidizado, incluindo a avaliação dos sistemas e a adequação das emissões atmosféricas por meio de testes, tais como a adição de calcário e combustão multicombustível de biomassa e carvão. Para a operação da planta, os combustíveis sólidos, a partir de silos e com taxas controladas, são injetados pela gravidade na fornalha onde ocorre a combustão. Os gases que são gerados seguem para um ciclone de material refratário (que permite um maior tempo de residência para os gases a uma temperatura adequada para a pós-combustão), dos quais eles saem em direção a um trocador de calor, que pré-aquece o oxigênio e o ar que entra no leito fluidizado. Depois de perder a temperatura no trocador de calor, os gases podem seguir dois caminhos: se o objetivo é a combustão em leito fluidizado, eles são liberados pela chaminé, se o objetivo é a oxicombustão, os gases passam por um lavador e um filtro de mangas. Na saída deste último, uma parte é recirculada e outra parte é direcionada para um condensador antes de ser liberado para a atmosfera.

5 Figura 1: Planta piloto para combustão multicombustível e oxicombustão 2.3 Análise dos Gases Os gases analisados na Tabela 2. Os equipamentos utilizados são o Analisador de Gás Portátil Horiba Modelo PG-250 e o TEC-MMS1, e a faixa de concentração analisada segue na mesma tabela. Gás Tabela 8: Gases analisados. Limite Superior de Detecção Equipamento NO x 2500 ppm Horiba Modelo PG-250 SO ppm Horiba Modelo PG-250 CO 5000 ppm Horiba Modelo PG-250 N 2 100% Calculado CO 2 100% TEC-MMS1 O 2 25% vol. Horiba Modelo PG-250 Os pontos de coleta estão de acordo com o estabelecido pela metodologia de coleta publicada pela USEPA (2000).

6 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os primeiros resultados do projeto demonstraram que um dos objetivos foi atendido, ou seja, é possível o aproveitamento de diversos tipos de biomassa e carvão mineral em um mesmo equipamento que utilize o processo de combustão a leito fluidizado (Dalla Zen e outros, 2008). Como decorrência dos resultados, ficou aberta a possibilidade de implantação de pequenas centrais térmicas - PCTs em locais em que haja a disponibilidade dos diversos combustíveis avaliados nesse trabalho com um custo de geração bastante atraente em relação a outros processos, principalmente na utilização de resíduos, e que poderiam viabilizar a introdução da figura do produtor independente de energia, autoprodutor ou co-gerador. As PCTs multicombustível apresentam uma vantagem estratégica por poderem operar com o combustível que se apresentar mais econômico em determinadas épocas, em função da oferta, além de permitir a formação de estoques para posterior consumo. Os dados técnicos obtidos nas diversas operações realizadas são suficientes para o projeto definitivo da câmara de combustão multicombustível de geradores de vapor para pequenas centrais térmicas e esses dados são provavelmente os primeiros determinados no Brasil para implantação do processo de combustão em leito fluidizado com tecnologia nacional. Além disso, a tecnologia de leito fluidizado tem se mostrado adequada para a utilização de carvões com alto teor de cinza, como é o caso do brasileiro. Além disso, a partir de combustão multicombustível, Kalkeuth e outros (2007) já demonstraram o potencial uso de carvão mineral e biomassa com o objetivo de avaliar a adequação das emissões de SO 2 em conformidade com a legislação em vigor. Neste trabalho, carvões Candiota e Cambuí e quatro tipos de biomassa - casca de arroz, serragem de resíduos, florestas e resíduos de madeira industrial - foram utilizados. 3.1 Operações sem recirculação dos gases Antes de iniciar a recirculação dos gases, foram realizadas, primeiramente, operações em três distintas condições de parâmetros ou processo com lenha picada e ar atmosférico com o objetivo de obter dados da combustão tradicional e adaptar o processo para a oxicombustão. A Tabela 3 mostra três distintas condições de operação para a combustão de lenha picada com ar atmosférico. As condições 1 e 2 referem-se à operação com pressão positiva tanto no leito fluidizado quanto no sistema tratamento e emissão de gases até a chaminé. A condição 3 refere-se à operação com o ventilador para sucção dos gases ligado, o que promoveu uma pressão negativa no sistema que compreende a saída dos gases do leito até a recirculação. Isso pode ser constatado pela análise das emissões na condição 3, onde foi utilizado um excesso de oxigênio menor do que nas condições 1 e 2, a concentração de CO 2 diminuiu consideravelmente, bem como houve um aumento, também considerável, da concentração de O 2.

7 Tabela 3: Condições das operações realizadas sem recirculação de gases. Operação m comb (kg/h) 33,6 33,6 33,6 Razão ar/comb 9,1 8,7 7,3 V 0 Ar (m 3 /kg comb) V 0 O 2 teórico (m 3 /kg comb) V Ar (m 3 /kg comb) 3,4 3,4 3,4 0,7 0,7 0,7 7,1 6,8 5,7 V O 2 (m 3 /kg comb) 1,5 1,4 1,2 Excesso O 2 1,1 1,0 0,6 T leito (ºC) Emissões CO 2 (%) 12,5 11,8 4,0 O 2 (%) 8,4 9,1 17,7 CO (ppm) NO x (ppm) ,9 Realizando um balanço de massa no leito, e considerando uma entrada de ar falsa na tubulação, antes do ponto de análise dos gases, foi possível chegar a um valor de 81,5% de entrada ar na condição Operações realizadas com lenha picada com recirculação dos gases Foi realizada uma operação com recirculação de gases visando ao estabelecimento das condições para a oxicombustão. Entretanto, como constatado anteriormente, o acionamento do ventilador de sucção levou à ocorrência de entrada de ar falsa no sistema devido à pressão negativa que passou a ocorrer.

8 Isso foi constatado pelo fato de, mesmo operando com recirculação de gases e sem entrada de ar atmosférico como comburente, valores elevados de excesso de oxigênio nos gases de combustão terem sido obtidos. 3.3 Estabelecimento de pressão positiva no sistema A partir das evidências do estabelecimento de pressão negativa na tubulação que leva os gases para recirculação quando o ventilador é acionado, foi realizada uma operação para equilibrar a pressão em todos os pontos da planta. Para tanto, a válvula que permite a recirculação dos gases localizada antes do Scrubber na Figura 1 - foi ajustada de modo a manter a pressão positiva na saída dos gases do leito, para, deste modo, evitar a entrada de ar. Além disso, foram determinadas condições de alimentação de combustível e ar atmosférico, conforme mostra a Tabela 4, que mantenham uma condição de operação estável, com temperatura dentro do leito em torno de 850ºC. A Pfreeboard, conforme Figura 1, corresponde à variação de pressão expressa na tabela. A partir do estabelecimento de um valor positivo para este parâmetro, é evitada a entrada de ar falso, o que ocorreria se a mesma possuísse um valor negativo. Tabela 4: Condições de estabilização de operação para pressão positiva. m comb (kg/h) 38,0 Razão ar/comb 7,7 V 0 Ar (m 3 /kg comb) 3,4 V 0 O 2 teórico (m 3 /kg comb) 0,7 V Ar (m 3 /kg comb) 6,0 V O 2 (m 3 /kg comb) 1,3 Excesso O 2 1,3 T leito (ºC) 850 ΔP (mmca) 492 P freeboard Operação utilizando a oxicombustão Uma vez estabelecida a condição de pressão positiva no sistema, foi realizada uma operação com recirculação de gases e adição de oxigênio aos gases de retorno, a fim de operar de acordo com a tecnologia de oxicombustão. A Tabela 5 mostra as condições do processo e os resultados encontrados. Como pode ser visto, a concentração de CO 2 nos gases ficou bastante abaixo do valor requerido

9 para este tipo de processo. Este fato mostra que ainda existem problemas de entrada falsa de ar no sistema que devem ser resolvidos para que seja possível obter um gás rico em CO 2. Tabela 5 Condições das operação realizada com recirculação de gases. Operação 1 m comb (kg/h) 33,6 V 0 O 2 teórico (m 3 /kg comb) 0,72 V O 2 (m 3 /kg comb) 2,01 Excesso O 2 2,8 % Recirculação 87,0% CO 2 (%) 46,0 O 2 (%) 10,2 CO (ppm) 97 NO x (ppm) 78 Mesmo assim, a concentração de NO x nos gases de combustão é inferior à mesma sem recirculação combustão tradicional. Esse valor está de acordo com o que foi levantado na literatura: há uma redução de NO x na chama a N 2 quando o gás é recirculado (Tan e outros, 2006; Wall e outros, 2007; Sturgeon e outros, 2009). 3.5 Adaptações da Planta Piloto para a Tecnologia de Oxicombustão As primeiras operações utilizando a opção de recirculação de gases indicaram uma alta infiltração de ar atmosférico. Mesmo com o estabelecimento da pressão positiva no sistema, a infiltração de ar continuou ocorrendo devido à alta exigência do ventilador responsável pela recirculação dos gases. Como conseqüência, não se consegue atingir uma atmosfera de O 2 /CO 2 nos gases de alimentação do leite, o que não permite a obtenção das atmosferas típicas da oxicombustão. Considerando que, dada as situações de necessidade de perda de carga ao longo do circuito, o ventilador em operação não estava conseguindo atender as necessidades, optouse pela implantação de um novo ventilador, de maior potência, que atende às necessidades de todo o circuito, o que permitirá a manutenção de uma atmosfera com pressão positiva em todo o sistema, não apenas em parte do mesmo, minimizando a infiltração de ar atmosférico.

10 Isso ocorre porque a oxicombustão difere da combustão tradicional com ar em muitos aspectos, principalmente relacionados à atmosfera rica em CO 2, onde ocorre o processo e os efeitos da recirculação (WALL, 2007): Para se atingir a mesma temperatura adiabática de chama, a concentração de oxigênio passando pelo queimador deve ser maior, em torno de 30%, necessitando uma recirculação de 60% dos gases gerados; Os altos teores de CO 2 e H 2 O nos gases resultam em uma alta emissividade do mesmo, aumentando a transferência de calor por radiação; O volume de gases que passa pela caldeira bem como os gases gerados reduzem em 80%; A densidade do gás aumenta devido ao aumento da massa molar do CO 2 em comparação com o N 2 ; A oxicombustão necessita apenas de um excesso de oxigênio de 3 a 5% para atingir uma fração similar do mesmo nos gases gerados; Algumas espécies, como gases de enxofre, estão presentes em uma maior quantidade por volume de gás se não há remoção dos mesmos. Ainda, segundo Wall e outros (2008), como a proporção de O 2 na alimentação deve ser em torno de 30% em volume para manter a mesma temperatura adiabática de chama e o gás é rico em CO 2, a vazão volumétrica de gases que entra na fornalha é reduzida. Como a velocidade de gás primário deve ser mantida constante para manter o combustível em suspensão na sai forma pulverizada e, como a densidade do CO 2 é maior que a do N 2, a taxa de massa dos gases de entrada aumenta. Em suma, com a troca do ventilador, espera-se que o sistema permite que as condições de operação gerem gases que atendam requisitos para o estabelecimento da oxicombustão. 4. CONCLUSÕES Operações realizadas previamente na planta piloto utilizada demonstraram a viabilidade de utilização de combustão muticombustível em leito fluidizado borbulhante com a manutenção de características operacionais adequadas. A recirculação dos gases para a introdução da tecnologia de oxicombustão, entretanto, provocou uma alta taxa de infiltração de ar atmosférico no sistema. A manutenção de pressões negativas é indesejável na oxicombustão, especialmente quando é realizada a adaptação de plantas já existentes. Sendo assim, a verificação da perda de carga no sistema e o correto dimensionamento do ventilador para proporcionar a recirculação dos gases devem receber especial atenção. As condições estabelecidas com a combustão de lenha picada utilizando ar atmosférico viabilizaram a obtenção de um gás com concentrações aceitáveis de monóxido de carbono, demonstrando que a reação ocorre satisfatoriamente dentro do reator. Um valor de 1,0-1,1 de excesso de oxigênio e de 8,7-9,1 de razão ar/combustível pode ser utilizado para tal operação.

11 Uma vez solucionados os entraves tecnológicos, a oxicombustão adaptada a leitos fluidizados multicombustíveis surge como uma boa alternativa para a produção de energia em países como o Brasil, que possuem uma elevada e diversificada disponibilidade de biomassa além do carvão mineral. Com isso, a produção descentralizada de energia, atendendo às necessidades de diminuição das emissões de gases de efeito estufa, pode ser desenvolvida. REFERÊNCIAS ARIAS, B.; RUBIERA, F.; PEVIDA, C.; PIS, J.J. Effect of biomass blending on coal ignition and burnout during oxy-fuel combustion. Fuel, v. 87, p , Buhre, BJP, Elliott, LK, Sheng, CD, Gupta, RP, Wall, TF. Oxy-fuel combustion technology for coal-fired power generation. Progress in Energy and Combustion Science; 2005: 31: BRASIL. Plano Decenal de Expansão de Energia Ministério de Minas e Energia & Empresa de Pesquisa Energética; p. DALLA ZEN, L.; FAE GOMES, G.; SOARES, M.J. Combustão multicombustível em leito fluidizado para aplicação em PCT s. In: 8º Congresso Iberoamericano de Engenharia Mecânica, 2007, Cusco, Peru. KALKREUTH, W.; GARAVAGLIA, L.; MULLER BICCA, M.; DALLA ZEN, L.; FAE GOMES, G.; SAMPAIO, C.; PACHECO, E. Evaluation of the use of co-combustion (coalbiomass) in small fluidized bed thermal power plants (STPP) in southern Brazil. In: International Conference on Coal Science & Technology, 2007, Nottingham, Inglaterra. KASZ, H.; TAPPE, S.; KRAUTZ, H.J. The combustion of dry lignite under oxy-fuel process conditions in a 0,5 MWth test plant. Energy Procedia, v. 1, p , KATHER, A.; SCHEFFKNECHT, G. The oxycoal process with cryogenic oxygen supply. Naturwissenschaften, v. 96, p , STROMBERG, L.; LINDGREN, G.; JACOBY, J.; GIERING, R.; ANHEDEN, M.; BURCHHARDT, U.; ALTMANN, H.; KLUGER, F.; STAMATELOPOULOS, G.N. Update on Vattenfall s 30 MWth oxyfuel power plant on Schwarze Pump. Energy Procedia, v. 1, p , STURGEON, D.W.; CAMERON, E.D.; FITZGERALD, F.D. Demonstration of an oxyfuel combustion system. Energy Procedia, v. 1, p , TAN, Y.; CROISET, E.; DOUGLAS, M.A.; THAMBIMUTHU, K.V. Combustion characteristics of coal in a mixture of oxygen and recycled flue gas. Fuel, v. 85, p , 2006.

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