PROCESSO: RTOrd A C Ó R D Ã O 4ª Turma

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1 Plano de saúde A teor do art. 30 da Lei nº 9.656/98, a manutenção de ex-empregado em plano de saúde mantido pela empresa não está sujeita a outra condição de que a de haver ele contribuído para sua inclusão no plano enquanto foi empregado. Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso ordinário em que figuram, como recorrente, LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. e, como recorrido, JORGE LUIZ VIANA DE SOUZA. Irresignada com a sentença da 40ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro a fls. 216/218, da lavra da juíza Miriam Valle Bittencourt da Silva, que julgou procedente o pedido, recorre ordinariamente a reclamada a fls. 219/231. Requer o recebimento do recurso no duplo efeito; alega que a concessão de tutela antecipada e fixação de multa diária de R$ 2.000,00 cria situação insustentável; que, como provou com documentos, não está obrigada a manter o reclamante em plano de saúde; que o reclamante ao ser desligado, em , firmou termo de compromisso envolvendo o direito de permanecer no plano com seus dependentes por 1/3 do tempo que contribuiu (fls. 16), pelo prazo mínimo de 6 meses e máximo de 24 meses, com a obrigação de assumir o pagamento integral das mensalidades, direito que terminou em ; que o pedido se fundou no art. 31 da Lei nº 9.656/98, que assegura aos aposentados que tenham contribuído por prazo mínimo de 10 anos a manutenção como beneficiário do plano de saúde mantido em razão do vínculo empregatício, desde que assumam o pagamento integral, mas o

2 reclamante ao ser desligado da empresa ainda não estava aposentado; que inexiste lei obrigando a manter ex-empregado em plano de saúde por tempo indeterminado; que não há como assegurar a manutenção no plano de saúde nas mesmas condições da vigência do contrato de trabalho, pois o reclamante não é mais seu empregado, cabendo-lhe acordar diretamente a cobertura de seu plano; que, inexistente o direito, a antecipação de tutela é incabível, havendo periculum in mora reverso na tutela concedida, que deve ser revogada com fulcro no art. 273, 4º, do CPC; que é indevida a imposição de multa diária sem que exista coisa julgada, para aplicação do art. 729 da CLT; que é indevida indenização por danos morais, pois não cometeu ato ilícito, nem descumpriu cláusula do contrato de trabalho do reclamante, tendo cumprido fielmente o que ajustou no termo de compromisso, o reclamante tendo ciência de que a extensão do plano era temporária. Pede o provimento do recurso, nos termos em que posto. Representação regular a fls. 236/237. Custas e depósito recursal a fls. 238/239. Contrarrazões do reclamante a fls. 250/254, sem preliminares e, no mérito, prestigiando o julgado. É o relatório. VOTO I - Conhecimento Conheço do recurso, por tempestivo e aviado no feitio legal. II - Mérito

3 Preliminarmente cabe dizer que o recebimento de recurso ordinário no duplo efeito não é matéria de recurso. Foi apresentada como requerimento, não deferido por contrário a expressa disposição legal, não havendo como afastar o mandamento legal por mero despacho. MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE A reclamada recorre afirmando que o reclamante fundou seu pedido no art. 31 da Lei nº 9.656/98, que assegura aos aposentados manutenção em plano de saúde mantido pelo empregador, e me fica quase a certeza de que litigou de má-fé. Só deixo de aplicar as sanções correspondentes pela pequena dúvida que fica de que tenha assim alegado por descuido. Se não foi fica ao menos o registro de repúdio por tal comportamento, tanto mais condenável pelas circunstâncias envolvidas na lide. De fato, ao alegar que o fundamento da pretensão estava fundado em norma legal dirigida a aposentados a recorrente pretendeu afastar o direito do reclamante sumariamente, dado que também argumentou que ao se afastar do emprego não estava ele aposentado (do que adiante se falará). Mas omitiu o fato de que o pleito estava fundado também, e até com precedência, no art. 30 da mesma lei, QUE ASSEGURA O DIREITO DE MANUTENÇÃO DE QUALQUER EMPREGADO, SE DISPENSADO SEM JUSTA CAUSA, EM PLANO DE SAÚDE MANTIDO PELO EX-EMPREGADOR E PARA O QUAL TENHA CONTRIBUÍDO, DESDE QUE ASSUMA INTEGRALMENTE O PAGAMENTO. Não tem isso qualquer relação com a revisão do citado art. 31, que cuida da hipótese de cessação do contrato de trabalho por aposentadoria, e não por decisão do empregador (nota-se que nessa lei

4 ainda se considerou a aposentadoria como causa independente de extinção do contrato, o que pela lei previdenciária já não ocorria). O termo de compromisso de fls. 16, em que a recorrente tenta se aferrar, foi obtido do reclamante com base em erro gritante, e tenho que também ilaqueando sua boa-fé, em detrimento de textual imposição do art. 113 do CC. De notar que, nos termos do art. 30 da Lei nº 9.656/98, o direito à manutenção em plano de saúde é um direito diretamente decorrente do contrato de trabalho, diferido para depois da dispensa, sendo nulos os atos que visem a retirar do trabalhador tal direito, e o ato que visa a excluí-lo é absolutamente nulo, a teor do art. 9º da CLT. A clara intenção de restringir um direito assegurado por lei ao reclamante fica escancarada no próprio documento, preparado pela reclamada e no qual o reclamante nada mais fez que apor sua assinatura, e no qual a abertura se faz com declaração de que o reclamante tem interesse em ser mantido no plano de saúde conforme Lei 9656-Agência Nacional de Saúde. O reclamante, leigo em direito e não assistido nesse ato por advogado, e sequer submetido o compromisso a homologação do sindicato, com isso é levado crer que estava assegurando um direito a ser mantido no plano de saúde até de acordo com a lei, quando tal lei lhe garante tal direito sem qualquer limitação de tempo. Tenho que independentemente de invocação do art. 9º da CLT, as circunstâncias desse negócio jurídico o eivam de nulidade, por erro substancial, conforme arts. 138 e 139 do CC. Impende realçar que o que se encontra no termo de compromisso é, ainda, um outro vício do negócio jurídico. Apelidado de termo de compromisso veja-se bem, compromisso o que deixa intuir ao desavisado ex-empregado que a ex-empregadora estava também

5 assumindo o compromisso de mantê-lo no plano de saúde pelo prazo indicado (e que sem o compromisso não teria que fazer). Ou seja, a aparência, pelos dizeres, é de uma transação, mas a reclamada não concede ao reclamante rigorosamente coisa alguma: este, que tinha direito por lei a ser mantido indefinidamente no plano de saúde, é quem se compromete a apenas nele permanecer por menos de 2 anos, em troca de nada. Trata-se de renúncia de direito, encoberta sob a forma de um compromisso em que a reclamada a nada se compromete, por que o pouco que se compromete a fazer é muito menos que aquilo a que por lei está obrigada. Para não deixar escapar, nem mesmo creio que pelo art. 31 mencionado e admitida para argumentar a esse de que apenas por bondade a reclamada aceitou manter o reclamante no plano até abril de a recorrente estivesse livre de manter o reclamante no plano. Se pelo compromisso o reclamante, como ex-empregado, era mantido no plano de saúde até abril de 2009, e em se tornou ele aposentado, não encontro nos dizeres do art. 31 o que o exclua de sua aplicação. Era ex-empregado, se aposentou, e ao se aposentar tinha contribuído por mais de 10 anos. Tirando a parte legal, temos um aspecto ético que faz com o procedimento da recorrente mereça uma repulsa indignada. Os dispositivos legais mencionados tiveram como causa motivos de alta consideração social e humana, para coibir a ganância feroz das empresas que exploram o negócio de seguro/plano de saúde. Recolhem durante anos contribuições, pela própria natureza das coisas em fase da vida na qual os beneficiários normalmente não fazem despesas médicohospitalares de vulto, e quando essas pessoas ficam mais velhas, e presumivelmente passavam a precisar dos planos de saúde, com a

6 dispensa ficavam excluídas do plano, sujeitas a ingressar em um novo plano, com nova carência e custo mais alto, às vezes pela idade e já portadoras de doença sequer sendo aceitas em novo plano. Um negócio da China, como se dizia antigamente, quando essas coisas causavam repulsa generalizada, antes de se tornaram banais pela submissão ao deus mercado. De vez em quando o abuso é demais, como em tal caso, e a indignação acaba por colocar um limite à exploração. E surgem manobras como essa, com aparentes compromissos de bondosos empresários, para subtrair de vítimas ingênuas a proteção que a lei veio, finalmente, a lhes conferir. Neste caso a atuação da reclamada é tão mais digna de repúdio quanto está agindo inteiramente no interesse de terceiro, a empresa exploradora do plano de saúde. O reclamante tem que assumir integralmente o custo, de modo que sua manutenção no plano não custa um mísero centavo à reclamada/recorrente. Em realidade, a grande beneficiária da exclusão do infeliz ex-empregado é a empresa do plano de saúde, que recebe as prestações enquanto não há doença, e deixa de ter despesa quando a doença aparece. Desse ponto de vista a lógica da recorrente é a lógica do capitalismo selvagem: milionários do mundo, univos. Para rematar, e considerando tudo o quanto foi dito, do que não é menos importante o repúdio ao comportamento da recorrente, fica esta advertida de que deixo de considerar a litigância de má-fé por ser a primeira vez que tenho o desprazer de me defrontar com sua atitude. A renovação dessa forma de litigar no futuro não merecerá a mesma tolerância. Nego provimento

7 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA/MULTA Em princípio tem razão a recorrente quando afirma que irreversibilidade da medida obsta a antecipação de tutela; como obsta a concessão de liminar. Há uma única hipótese, todavia, em que esse princípio pode e deve ser afastado: é quando a não concessão da medida também tem consequência irreversível. Ante duas situações de irreversibilidade que se contrapõe, não podendo o juiz se eximir de decidir as questões que lhe são submetidas, deve fazê-lo a meu ver ponderando a verossimilhança do direito em face da realidade jurisprudencial e a gravidade das consequências para cada uma das partes. Neste caso a verossimilhança do direito era escancarada. E o que se protege com plano de saúde, ou seguro-saúde, não é exatamente o cuidado a uma doença atual, e sim a tranquilidade que se adquire, não estando doente (se a doença já existir nenhum plano ou seguro de saúde cobre), de poder receber um tratamento diferenciado, em hospital e/ou com médico particular, caso alguma doença se manifeste. De modo que nem é preciso que uma pessoa esteja doente para que se lhe possa reconhecer direito a essa proteção e tranquilidade. No caso do reclamante já presente a presunção de que tal proteção se faz necessária, pela idade, dado que já está aposentado; e a assistência médico-hospitalar privada, complementar à do Estado, se distingue por ser diferenciada, em melhores instalações. Aliás, não fosse isso e ninguém iria adquirir plano ou seguro de saúde. O direito do reclamante é a garantia desse tratamento diferenciado. O perigo na mora nem devia ser discutido. Tranquilidade é uma coisa que se desfruta dia a dia, e essa é a razão de existirem contratos de seguro em geral, e de seguro ou plano de saúde em

8 particular. O reclamante já está aposentado por invalidez, de modo que a garantia adicional de um plano de saúde já nem é para uma tranquilidade potencial, e sim para uma tranquilidade imediata, premente; ganho de causa ao final de alguns anos de nada lhe servirá, e pode mesmo acelerar um desfecho em que o interesse passe a ser de herdeiros, em eventual ação de perdas e danos. Havendo verossimilhança do direito, confirmada a procedência do pedido nas duas instâncias ordinárias, e justificada a concessão de antecipação da tutela a despeito da irreversibilidade do provimento, é motivo bastante para que seja mantida até o trânsito em julgado. Quanto à multa, a astreinte que assegura respeito à decisão do juiz pra cumprimento de obrigação de fazer, não está limitada à coisa julgada. Sua razão de ser é a de forçar o respeito às decisões judiciais; sem isso uma decisão que implique fazer ou deixar de fazer alguma coisa, de imediato e outra coisa não é a tutela antecipada passaria a ser uma farsa, sujeita ao desprezo da parte, que poderia dar a ela a mesma atenção que se dá à piada de um palhaço. A menos que possa a parte contestar a legalidade da própria ordem judicial, sendo esta válida e exequível, a imposição de astreinte se acha amparada no art. 461 do CPC, que não está jungido ao trânsito em julgado. Quanto à alegação de que multa de R$ 2.000,00 cria para a recorrente uma situação insustentável, dado o porte da empresa não merece mais que o comentário de que, mais uma vez, corteja a litigância de má-fé. Aliás, se der à decisão judicial o merecido respeito, nada lhe custará. Nego provimento

9 ISTO POSTO NEGO PROVIMENTO ao recurso. Vistos e bem examinados, A C O R D A M os Desembargadores que compõem a Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, por maioria, negar provimento ao recurso. Rio de Janeiro, 29 de Março de Desembargador Federal do Trabalho Damir Vrcibradic Relator

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