A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998
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- Octavio Barateiro de Vieira
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1 A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998 Carlos Alberto Piacenti Jandir Ferrera de Lima Moacir Piffer Lucir Reinaldo Alves RESUMO: O obetivo deste artigo foi analisar a localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região sul, no período de 1970 a A metodologia utilizada foi o modelo de análise regional, através de medidas de localização (Quociente Locacional e Coeficiente de Localização) e medidas regionais ou de especialização (Coeficiente de Especialização e Coeficiente de Reestruturação). Eles possibilitaram verificar as mudanças nos padrões de concentração ou dispersão do PIB setorial e as mudanças no grau de especialização das mesorregiões. Os setores analisados são: agropecuária, industrial e serviços. Pela análise dos dados verificou-se que as atividades industrial e de serviços concentram-se cada vez mais nas mesorregiões mais urbanizadas dos três estados, e com maior intensidade nas mesorregiões metropolitanas e a atividade agropecuária se concentra mais no interior dos estados analisados. Palavras-Chave: Análise Regional, Mesorregiões, Região Sul. 1 INTRODUÇÃO O obetivo desse artigo é analisar os padrões de localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região Sul do Brasil, no período de A delimitação desse período de análise não ocorre por mero acaso. A partir da década de 70 o Sul do Brasil passou por uma profunda reestruturação em sua base produtiva. Alguns autores como MARTINE E DINIZ (1991), acreditam que essa reestruturação foi causada pelas tendências de desconcentração da indústria paulista. Em todo caso, a mudanças no padrão de localização da indústria brasileira ocorreu em quase todos os setores, principalmente na transformação agroalimentar. Por outro lado, no decorrer dos anos 70, a base produtiva da região apresentou diversificação, inclusive na agropecuária, que devido à modernização da base técnica de produção e expansão de culturas, permitiu a entrada na comercialização de commodities e na agroindustrialização. Na produção agropecuária, destaca-se a suinocultura, que é praticada principalmente no Oeste do Estado de Santa Catarina e no Estado do Paraná. Neste último também é significativa a prática do extrativismo, com extração de madeira de pinho. No Estado de Santa Catarina existem reservas de carvão mineral e indústrias de processamento de carnes, que produzem não apenas para o mercado interno, mas também para exportação (PIFFER, 1999). Em linhas gerais, inicialmente baseada na transformação agroalimentar, a economia da região Sul desenvolveu no período dessa análise um parque industrial, cuos centros se encontram nas áreas metropolitanas das cidades de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Curitiba (Paraná). Nesses centros, surgem ramos modernos na linha metal-mecânica (IPEA, 2000).
2 2 Essas transformações na economia da região Sul não se formaram ao acaso, pois nelas impactam a organização do espaço. A organização do espaço reflete a estrutura de produção agropecuária, industrial e no extrativismo e prestação de serviços. É neste sentido que essa análise busca compreender, através dos métodos de análise regional, as mudanças ocorridas na localização e distribuição do PIB nas mesorregiões dos estados da região Sul. De acordo com RIPPEL & LIMA (1999), os critérios considerados na análise da região tornamse mais amplos em virtude da inserção da estrutura produtiva na economia nacional, com todas as suas relações e impactos no crescimento econômico. Portanto, essas transformações trazem um impacto ao seu padrão de crescimento e de localização da produção. Nesse sentido, a análise proposta nesses estudos, fornece referências importantes aos órgãos e técnicos responsáveis pelas políticas de desenvolvimento econômico. Além disso, na análise da dinâmica regional, a região está relacionada à idéia de que áreas geográficas podem estar ligadas como um conunto único em virtude de suas características. Estas características são as estruturas de produção e os padrões de consumo, indicando os espaços mais polarizados, que necessitam de intervenções dos órgãos de planeamento. 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS Para a análise da localização e distribuição setorial do PIB na região Sul do Brasil, serão utilizadas medidas regionais, correntemente usadas em estudos de análise regional. Essas medidas foram sistematizadas por Walter Isard, na década de Mas, na ciência regional brasileira, podemos citar os trabalhos de LODDER (1974) E HADDAD (1989), dentre outros, que contribuíram para sua organização e divulgação no meio acadêmico. A utilização dessas medidas envolve alguns passos importantes, para definir a localização das atividades produtivas e suas tendências espaciais. O primeiro passo é a delimitação espacial da análise, que é dada pela aglutinação das regiões. A forma de aglutinação utilizada nesse estudo é as mesorregiões. A mesorregião geográfica é conceituada como a área individualizada em uma unidade da federação, que apresente formas de organização do espaço definidas pelas seguintes dimensões: as características sociais e a localização das atividades produtivas como elementos de articulação espacial. Esses elementos são construídos num processo histórico e na dinâmica regional das atividades produtivas. Eles dão a mesorregião uma identidade regional (PIACENTI, C. A. et al., 2002; SOUZA, 1981). A área de estudo deste artigo compreende as mesorregiões dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo elas: Paraná: Noroeste Paranaense, Centro-Ocidental Paranaense, Norte-Central Paranaense, Norte Pioneiro Paranaense, Centro-Oriental Paranaense, Oeste Paranaense, Sudoeste Paranaense, Centro-Sul Paranaense, Sudeste Paranaense e Metropolitana de Curitiba; Santa Catarina: Oeste Catarinense, Norte Catarinense, Serrana, Vale do Itaaí, Grande Florianópolis e Sul Catarinense; Rio Grande do Sul: Noroeste Rio-Grandense, Nordeste Rio-Grandense, Centro Ocidental Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense, Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Rio-Grandense e Sudeste Rio-Grandense. O segundo passo, é a determinação da variável a ser analisada. No caso, foi utilizado o Produto Interno Bruto, distribuído pelos principais setores de atividade, coletados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Tradicionalmente, esses estudos utilizam a mão-de-obra ocupada por ramos de atividade. No entanto, o PIB como variável chave nos fornece um conunto de informações importantes sobre a distribuição espacial da riqueza.
3 3 Depois de definida a variável a ser utilizada, os setores foram agrupados da seguinte forma: Agropecuária, Industrial e Serviços. O período-base de análise foi os anos de 1970, 1975, 1980, 1985, 1990, 1996 e O terceiro passo é a escolha ou definição das medidas a serem utilizadas. Para análise dos dados foram utilizadas medidas de especialização e de localização. Conforme LIMA; PIACENTI & ALVES (2003) e COSTA (2002), estas medidas indicam o padrão do crescimento econômico da região e suas sub-regiões. No caso desta análise, elas proporcionam um quadro de análise das mesorregiões em relação aos respectivos Estados. Essas medidas serão detalhadas mais adiante. O quarto passo é a organização da estrutura setorial setorial-produtiva em uma matriz. A delimitação das mesorregiões, das atividades produtivas e do período de análise forma um quadro espaço-temporal da distribuição dos setores entre as regiões. Assim, esse estudo fornecerá informações importantes sobre as transformações da estrutura produtiva das mesorregiões da região Sul do Brasil no decorrer do tempo. Para o cálculo das medidas de especialização e localização organizou-se as informações em uma matriz que relaciona a distribuição setorial-espacial de uma variávelbase. No presente estudo utiliza-se o PIB distribuído por setores como variável-base. As colunas mostram a distribuição do PIB entre as mesorregiões, e as linhas mostram a distribuição do PIB por setor de cada uma das mesorregiões, conforme Figura 1. Definiram-se as seguintes variáveis: E = PIB no setor i da mesorregião ; i E = PIB no setor i do Estado; E = PIB em todos os setores da mesorregião ; i E = PIB total do Estado. FIGURA 1 - MATRIZ DE INFORMAÇÕES Setores i Mesorregiões E i E Fonte: HADDAD, 1989, PIACENTI e LIMA (2002), COSTA (2002) E i E A partir da matriz de informações descreve-se as medidas de localização e de especialização que serão utilizadas no presente artigo: - MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO As medidas de localização são de natureza setorial e se preocupam com a localização das atividades entre as mesorregiões, ou sea, procuram identificar padrões de concentração ou dispersão do PIB setorial, num determinado período. No presente artigo utilizar-se-á o quociente locacional e o coeficiente de localização como medida de localização.
4 4 a) Quociente Locacional - QL É utilizado para comparar a participação percentual do PIB de uma mesorregião com a participação percentual do Estado. O quociente locacional pode ser analisado a partir de setores específicos ou no seu conunto. É expresso pela equação (1). E E QL = E E (1) i i A importância da mesorregião no contexto estadual, em relação ao setor estudado, é demonstrada quando QL assume valores acima de 1. Quando os setores possuírem valores acima de 1, poder-se-á verificar que estes possuem possibilidades para atividades de exportação, ou sea, supõem-se que a mesorregião produz um excedente exportável; além de verificar que os setores estão concentrados nas respectivas mesorregiões. Se, por outro lado, os valores forem menores que 1, supor-se-á que a mesorregião é deficiente no setor mas, que as atividades poderão ser desenvolvidas, desde que haa demanda para elas. b) Coeficiente de Localização CL O obetivo do coeficiente de localização é relacionar a distribuição percentual do PIB num dado setor entre as mesorregiões com a distribuição percentual do PIB do Estado. O coeficiente de localização (CL) é medido pela equação (2). C C C C i i CLi = (2) 2 Se o coeficiente de localização for igual a zero (0), significa que o setor i estará distribuído regionalmente da mesma forma que o conunto de todos os setores, ou sea, estará mais disperso entre as mesorregiões. Se o valor for igual a um (1), demonstrará que o setor i apresenta um padrão de concentração regional mais intenso do que o conunto de todos os setores. - MEDIDAS REGIONAIS OU DE ESPECIALIZAÇÃO As medidas regionais ou de especialização se concentram na análise da estrutura produtiva de cada mesorregião, fixando as colunas nas matrizes de informações, obetivando analisar o grau de especialização das economias regionais num determinado período. Dentre estas medidas, utilizar-se-á, no presente artigo, o coeficiente de reestruturação. b) Coeficiente de Especialização - CEsp O coeficiente de especialização é uma medida regional. As medidas regionais concentram-se na estrutura produtiva de cada mesorregião, fornecendo informações sobre o nível de especialização da economia num determinado ano.
5 5 E E E E = i i CEsp i (3) 2 Através do coeficiente de especialização, compara-se a economia de uma mesorregião com a economia do Estado. Para resultados iguais a 0 (zero), a mesorregião tem composição idêntica à do Estado. Em contrapartida, coeficientes iguais ou próximos a 1 demonstram um elevado grau de especialização ligados a um determinado setor de atividade, ou uma estrutura de PIB totalmente diversa da estrutura de PIB estadual. c) Coeficiente de Reestruturação - Cr O coeficiente de reestruturação relaciona a estrutura do PIB por mesorregião entre dois períodos, ano base 0 e ano 1, obetivando verificar o grau de mudanças na especialização das mesorregiões que compõem cada Estado. t1 t 0 E E E E i i i Cr = (4) 2 Coeficientes iguais a zero (0) indicam que não ocorreram modificações na estrutura setorial da mesorregião e iguais a um (1) demonstram uma reestruturação bem substancial. 3 RESULTADOS Neste item serão apresentados os resultados obtidos através do modelo de análise regional descrito na metodologia. A Tabela 1 apresenta os valores obtidos com relação ao quociente locacional das mesorregiões dos estados da região sul brasileira, e mostra que em todos os estados ainda é o setor da agropecuária o predominante. Apenas no estado de Santa Catarina o setor da agropecuária não se mostrou tão significativo. No Paraná e no Rio Grande do Sul somente nas mesorregiões metropolitanas o setor agropecuário não se destacou, haa vista, que estas mesorregiões são muito urbanizadas e os demais setores que ganham destaque; á em Santa Catarina apenas nas mesorregiões Serrana e Sul este setor (o agropecuário) apresentou significância. Quando se trata do setor industrial é nas regiões metropolitanas que encontramos os maiores valores para o quociente locacional, com exceção da região metropolitana de Santa Catarina (mesorregião da Grande Florianópolis). No estado do Paraná além da mesorregião metropolitana, as mesorregiões Centro Ocidental, Norte Central e Sudeste apresentaram bons quocientes para este setor. Outras mesorregiões como a Oeste e a Sudoeste estão mostrando aumentos dos valores com o passar dos anos. No Rio Grande do Sul as mesorregiões Nordeste, Centro Oriental e Sudeste foram as que apresentaram os melhores valores para o setor industrial, além, é claro, da mesorregião Metropolitana.
6 TABELA 1 QUOCIENTE LOCACIONAL DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregião Agropecuária Industrial Serviços Paraná Centro Ocidental 2,07 2,33 2,72 2,43 2,99 2,57 3,00 0,30 0,32 0,38 0,52 0,65 0,61 0,57 0,78 0,75 0,85 0,80 0,79 0,80 0,71 Centro Oriental 0,95 0,89 0,79 0,94 0,94 1,20 1,17 1,27 1,31 1,45 1,46 1,63 1,49 1,43 0,91 0,86 0,68 0,63 0,62 0,68 0,72 Centro-Sul 1,38 2,01 1,67 2,06 3,33 2,89 2,63 1,13 0,89 0,91 0,78 0,60 0,54 0,65 0,77 0,56 0,80 0,73 0,75 0,76 0,77 Metropolitana 0,24 0,19 0,15 0,18 0,34 0,20 0,13 0,99 0,92 1,13 1,18 1,14 1,23 1,20 1,36 1,46 1,23 1,20 1,06 1,09 1,12 Noroeste 1,56 2,23 2,81 2,74 2,47 2,27 2,84 0,58 0,46 0,40 0,50 0,72 0,75 0,63 0,91 0,71 0,80 0,68 0,86 0,81 0,72 Norte Central 0,93 1,28 1,09 1,19 1,03 0,96 1,11 0,75 0,73 0,84 0,91 1,08 1,13 1,23 1,14 1,03 1,10 0,99 0,94 0,94 0,85 Norte Pioneiro 1,66 1,98 1,97 2,24 2,54 2,25 2,80 0,54 0,50 0,84 0,78 0,85 0,71 0,62 0,88 0,82 0,74 0,65 0,76 0,83 0,74 Oeste 2,06 1,75 1,75 1,80 1,57 1,68 1,63 0,36 0,38 0,41 0,46 0,99 0,89 0,96 0,76 1,00 1,23 1,12 0,89 0,88 0,86 Sudeste 1,71 1,88 2,16 2,36 2,48 1,97 2,35 0,90 0,89 0,89 0,80 1,12 1,34 0,99 0,71 0,62 0,62 0,59 0,61 0,56 0,65 Sudoeste 2,38 2,33 2,87 2,63 2,66 2,82 2,54 0,38 0,40 0,37 0,49 0,80 0,72 0,71 0,61 0,70 0,79 0,73 0,77 0,68 0,76 Rio Grande do Sul Noroeste 1,85 1,70 2,28 2,38 2,77 2,42 2,22 0,44 0,47 0,45 0,40 0,45 0,51 0,58 0,83 0,97 0,97 0,93 0,96 0,89 0,91 Nordeste 0,99 0,72 0,81 0,72 0,87 1,15 0,84 1,57 1,75 1,41 1,50 1,37 1,43 1,42 0,77 0,68 0,71 0,69 0,80 0,73 0,81 Centro Ocidental 1,46 1,47 1,82 1,69 1,77 1,89 2,11 0,34 0,37 0,31 0,29 0,38 0,44 0,44 1,05 1,15 1,29 1,32 1,22 1,08 1,02 Centro Oriental 1,51 1,29 1,38 1,36 1,63 1,85 1,34 0,84 1,11 1,23 1,24 1,09 1,04 1,15 0,82 0,79 0,63 0,64 0,81 0,75 0,82 Metropolitana 0,22 0,29 0,21 0,19 0,19 0,20 0,17 1,44 1,30 1,08 1,11 0,93 0,94 0,95 1,19 1,17 1,25 1,25 1,22 1,24 1,24 Sudoeste 1,38 1,48 2,01 1,60 1,70 1,69 2,73 0,34 0,45 0,41 0,62 0,73 0,55 0,40 1,09 1,10 1,12 1,07 1,02 1,06 0,88 Sudeste 0,87 1,02 1,05 1,06 0,96 1,03 1,36 1,03 1,04 1,18 0,87 0,96 0,98 0,89 1,05 0,97 0,81 1,08 1,03 1,00 0,97 Oeste 1,90 1,95 2,46 2,12 2,36 2,25 2,32 0,80 0,81 0,76 0,76 0,78 0,75 0,77 0,66 0,64 0,61 0,72 0,85 0,81 0,78 Santa Catarina Norte 0,55 0,46 0,31 0,46 0,48 0,67 0,45 2,15 2,15 1,78 1,78 1,59 1,56 1,58 0,74 0,57 0,58 0,56 0,75 0,78 0,82 Serrana 0,72 0,76 1,22 1,43 1,83 1,90 2,08 1,67 1,45 1,03 0,72 0,64 0,69 0,68 0,86 0,85 0,88 1,06 1,04 0,93 0,89 Vale do Itaaí 0,69 0,50 0,49 0,43 0,48 0,46 0,44 1,65 1,64 1,55 1,51 1,61 1,65 1,58 0,87 0,86 0,71 0,81 0,73 0,79 0,83 Florianópolis 0,53 0,42 0,46 0,37 0,25 0,28 0,23 0,48 0,53 0,34 0,30 0,25 0,32 0,33 1,44 1,58 1,83 1,87 1,63 1,57 1,57 Sul 1,27 0,92 0,99 1,10 0,95 1,32 1,25 1,18 1,32 1,22 1,05 1,21 0,91 0,93 0,80 0,84 0,80 0,91 0,88 0,97 0,97 Fonte: Resultados da Pesquisa 6
7 7 Quando se trata do setor de serviços é que as mesorregiões metropolitanas ganham mais destaque. Em todos os estados foram estas mesorregiões as que apresentaram os melhores resultados; o que mostra como este setor se concentra nestas regiões. Apesar das regiões metropolitanas concentrarem a atividade de serviços, outras mesorregiões estão mostrando potencialidades e aumentos dos valores no decorrer do tempo. No estado do Paraná são as mesorregiões Norte Central e Oeste; no Rio Grande do Sul as mesorregiões Centro Ocidental, Sudoeste e Sudeste; e em Santa Catarina as mesorregiões Serrana e Sul que apresentaram alguns índices significativos. Notou-se que, de forma geral, as atividades secundárias e terciárias estão concentradas nas regiões metropolitanas, e as atividades primárias ganham destaque nas demais regiões. O coeficiente de localização está exposto na Tabela 2 e mostrará o grau de concentração de cada um dos setores analisados para cada um dos estados em análise. TABELA 2 COEFICIENTE DE LOCALIZAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Atividades Paraná Agropecuária 0,0941 0,1366 0,1369 0,1441 0,1190 0,1388 0,1541 Industrial 0,0499 0,0574 0,0478 0,0487 0,0314 0,0438 0,0423 Serviços 0,0429 0,0441 0,0425 0,0348 0,0281 0,0255 0,0318 Rio Grande do Sul Agropecuária 0,1609 0,1344 0,1649 0,1638 0,1680 0,1677 0,1791 Industrial 0,1266 0,0895 0,0579 0,0609 0,0452 0,0438 0,0456 Serviços 0,0524 0,0350 0,0563 0,0480 0,0409 0,0418 0,0391 Santa Catarina Agropecuária 0,0403 0,0433 0,0708 0,0609 0,0675 0,0630 0,0700 Industrial 0,0495 0,0465 0,0472 0,0463 0,0543 0,0470 0,0447 Serviços 0,0266 0,0236 0,0416 0,0314 0,0345 0,0242 0,0229 Fonte: Resultados da Pesquisa Notou-se que os valores são muito próximos a 0, mesmo assim pode-se dizer que há um pequeno grau de concentração dos setores. Nenhum setor apresentou coeficientes elevados, mas foi o setor agropecuário que apresentou os maiores valores. A especialização das mesorregiões dos estados do Sul do Brasil será analisada através do coeficiente de especialização, Tabela 3, e esta mostrará o grau de especialização das mesorregiões dos estados sulistas. O coeficiente de especialização mostrou que as mesorregiões do estado do Paraná mais especializadas foram as seguintes: Sudoeste (1970, 1975 e em 1980), Noroeste (1985), Centro-Sul (1990 e em 1996) e Centro Ocidental (1998); no Rio Grande do Sul foram as mesorregiões: Noroeste (1970 e em 1996), Nordeste (1975), Centro Ocidental (1980, 1985 e em 1990), e Sudoeste (1998); e no estado de Santa Catarina foram as mesorregiões que seguem: Norte (1970 e em 1975) e Grande Florianópolis (1980, 1985, 1990, 1996, e em 1998).
8 8 TABELA 3 - COEFICIENTE DE ESPECIALIZAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregiões Anos Paraná Centro Ocidental 0,2688 0,3145 0,3067 0,2688 0,2335 0,2286 0,2890 Centro Oriental 0,0590 0,0912 0,1768 0,1732 0,2143 0,1767 0,1556 Centro-Sul 0,1228 0,2401 0,1191 0,1991 0,2733 0,2746 0,2352 Metropolitana 0,1920 0,2157 0,1513 0,1536 0,0769 0,1166 0,1252 Noroeste 0,1410 0,2928 0,3242 0,3257 0,1718 0,1845 0,2649 Norte Central 0,0732 0,0793 0,0617 0,0348 0,0322 0,0383 0,0849 Norte Pioneiro 0,1654 0,2319 0,1728 0,2322 0,1799 0,1812 0,2604 Oeste 0,2644 0,1792 0,2308 0,2025 0,0663 0,0993 0,0913 Sudeste 0,1779 0,2094 0,2074 0,2554 0,2137 0,2445 0,1946 Sudoeste 0,3452 0,3152 0,3349 0,3057 0,1947 0,2645 0,2229 Rio Grande do Sul Noroeste 0,2128 0,1666 0,2294 0,2584 0,2074 0,2063 0,1761 Nordeste 0,1249 0,2196 0,1593 0,1874 0,1240 0,1512 0,1293 Centro Ocid. 0,1440 0,1844 0,2709 0,2671 0,2079 0,1708 0,1702 Centro Orie. 0,1283 0,1012 0,1584 0,1575 0,1051 0,1366 0,0965 Metropolitana 0,1955 0,1691 0,1403 0,1515 0,1185 0,1345 0,1340 Sudoeste 0,1460 0,1597 0,2313 0,1418 0,0918 0,1357 0,2498 Sudeste 0,0323 0,0162 0,0809 0,0474 0,0173 0,0045 0,0524 Santa Catarina Oeste 0,2259 0,2258 0,2603 0,2101 0,1593 0,1823 0,1899 Norte 0,2520 0,3341 0,3055 0,2937 0,1981 0,1712 0,1778 Serrana 0,1473 0,1300 0,0523 0,1065 0,1210 0,1311 0,1557 Vale do Itaaí 0,1439 0,1862 0,2156 0,1901 0,2064 0,1960 0,1770 Florianópolis 0,2330 0,2746 0,3563 0,3801 0,3422 0,3122 0,3153 Sul 0,1085 0,0924 0,0862 0,0402 0,0704 0,0465 0,0366 Fonte: Resultados da Pesquisa No geral, os índices mostraram-se muito próximos uns dos outros, mostrando um certo grau de homogeneidade nos três estados. Mesmo assim algumas mesorregiões mostraram poucas evoluções e apresentaram os menores valores em todo o período, podendose dizer, que as mesorregiões menos especializadas no período analisado foram: Norte Central (Paraná), Sudeste (Santa Catarina) e Sul (Rio Grande do Sul). O grau de especialização das mesorregiões dos estados do Sul do Brasil será analisado através do coeficiente de reestruturação, Tabela 4, e este mostrará se houve alguma mudança no grau de especialização das mesorregiões em análise. A tabela mostrou que o grau de mudança na especialização das mesorregiões de ambos os estados, foi muito pequena, pois os índices estão muito próximos de 1. Mesmo com pouca mudança as mesorregiões que mais se destacaram no estado do Paraná foram: Noroeste (1970/1975 e em 1985/1990), Centro Oriental (1975/1980 e em 1990/1996), Centro Sul (1980/1985), e Sudeste (1996/1998); á no estado de Santa Catarina foram: Nordeste (1970/1975), Sudeste (1975/1980 e em 1980/1985), Centro Oriental (1985/1990) e Sudeste (1990/1996 e em 1996/1998); e no estado do Rio Grande do Sul: Norte (1970/1975, 1985/1990 e em 1996/1998), Vale do Itaaí (1975/1980), Serrana (1980/1985), e Sul (1990/1996).
9 9 TABELA 4 COEFICIENTE DE REESTRUTURAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregiões 1970/ / / / / /1998 Paraná Centro Ocidental 0,0606 0,0664 0,0483 0,1057 0,0345 0,0593 Centro Oriental 0,1038 0,1854 0,0344 0,0658 0,1010 0,0208 Centro-Sul 0,1427 0,1796 0,0889 0,0919 0,0389 0,0405 Metropolitana 0,0511 0,1735 0,0076 0,0593 0,0236 0,0175 Noroeste 0,1455 0,0272 0,0441 0,2243 0,0411 0,0792 Norte Central 0,1196 0,1174 0,0414 0,1014 0,0247 0,0533 Norte Pioneiro 0,0801 0,1850 0,0682 0,1309 0,0707 0,0780 Oeste 0,0998 0,1030 0,0393 0,1600 0,0648 0,0233 Sudeste 0,0819 0,0874 0,0569 0,1522 0,0291 0,1057 Sudoeste 0,0429 0,0389 0,0403 0,1815 0,0982 0,0442 Rio Grande do Sul Noroeste 0,0593 0,0421 0,0379 0,1215 0,0293 0,0314 Nordeste 0,1663 0,0395 0,0131 0,1356 0,0651 0,0457 Centro Ocid. 0,0311 0,0236 0,0192 0,1092 0,0694 0,0326 Centro Orie. 0,1391 0,1572 0,0149 0,1612 0,0775 0,0749 Metropolitana 0,0748 0,0449 0,0082 0,1167 0,0294 0,0054 Sudoeste 0,0616 0,0364 0,0746 0,1010 0,0786 0,1480 Sudeste 0,1011 0,1602 0,1339 0,0905 0,0371 0,0472 Santa Catarina Oeste 0,0593 0,0618 0,0516 0,1453 0,0515 0,0150 Norte 0,1536 0,0712 0,0306 0,1639 0,0615 0,0324 Serrana 0,0546 0,0389 0,1341 0,1059 0,0622 0,0235 Vale do Itaaí 0,1138 0,1292 0,0485 0,0459 0,0451 0,0203 Florianópolis 0,0487 0,0405 0,0299 0,0709 0,0238 0,0075 Sul 0,1241 0,0936 0,0805 0,0961 0,1330 0,0111 Região Sul 0,0715 0,0998 0,0149 0,1087 0,0346 0,0015 Fonte: Resultados da Pesquisa Este coeficiente vem confirmar os dados analisados anteriormente: de que os valores estão muito próximos uns dos outros, caracterizando uma certa homogeneidade das regiões analisadas. CONCLUSÃO Este artigo teve como obetivo principal analisar a localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região sul do Brasil entre os anos de 1970 a Utilizou-se como metodologia o método de análise regional através da análise de quatro indicadores, sendo eles: o quociente locacional, o coeficiente de localização, o coeficiente de especialização e o coeficiente de reestruturação. Os dois primeiros indicadores se concentram primordialmente na análise da localização das atividades entre as mesorregiões, e os demais coeficientes na análise da especialização de cada uma das mesorregiões analisadas. Pelos indicadores de localização verificou-se que as atividades industrial e de serviços estão mais concentradas, principalmente, nas regiões metropolitanas e nas regiões mais urbanizadas dos estados; ao contrário a atividade agropecuária se concentra nas demais mesorregiões do Estado de forma melhor distribuída.
10 10 Os indicadores de especialização mostraram que a especialização das mesorregiões está muito semelhante, podendo-se até falar em certo grau de homogeneidade entre estas regiões. Já o grau de especialização também não sofreu muitas variações no período analisado. Conclui-se que se faz necessário algumas políticas de desenvolvimento regional de modo a distribuir de forma mais homogênea as atividades produtivas entre todas as mesorregiões de ambos os estados, de forma, que as mesorregiões menos desenvolvidas e com pouca infra-estrutura para subsidiar este processo se beneficiem do mesmo passando, assim, a serem mais representativas dentro de seus estados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, J. S. (Coord.). Compêndio de Economia Regional. APDR. Coimbra: Gráfica de Coimbra Lda., Lisboa, APDR, IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Caracterização e tendências da rede urbana do Brasil: redes regionais: Sul. v. 6, IPEA, IBGE, UNICAMP/IE/NESUR, IPARDES. Brasília: IPEA, HADDAD, J. H. (Org.). Economia regional: teoria e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETIENE, LIMA, J. F.; PIACENTI, C. A. & ALVES, L. R. Análise da dinâmica setorial das regiões brasileiras ( ). In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL (APDR), X, 2003, Coímbra, Anais... Coímbra: APDR, LODDER, C. A. Padrões locacionais e desenvolvimento regional. Revista Brasileira de Economia. v. 28, n. 1, Jan./Mar MARTINE, G.; DINIZ, C. C. Concentração econômica e demográfica no Brasil: recente inversão do padrão histórico. Revista de Economia Política, vol. 11. n. 3 (43), p , ul./dez PIACENTI, C. A. et al. Análise regional dos municípios lindeiros ao lago da Usina Hidroelétrica de Itaipu. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS, 2, 2002, São Paulo, Anais... São Paulo: ABER, CD-ROM. PIFFER, M. Apontamentos sobre a base econômica da região Oeste do Paraná. In: CASSIMIRO FILHO, F. & SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.) Agronegócio e Desenvolvimento regional. p EDUNIOESTE: Cascavel, RIPPEL, R.; LIMA, J. F. Encadeamentos produtivos e desenvolvimento regional no município de Toledo (PR): o caso da Sadia-Frigobrás e das indústrias comunitárias. In: CASIMIRO FILHO, F.; SHIKIDA, P. F. A. (Org.). Agronegócio e Desenvolvimento Regional. Cascavel: EDUNIOESTE, 1999, p
11 SOUZA, N. J. Estrutura espacial da indústria gaúcha: Perspectiva Econômica. ano XVI, v. 11, n
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