A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998"

Transcrição

1 A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998 Carlos Alberto Piacenti Jandir Ferrera de Lima Moacir Piffer Lucir Reinaldo Alves RESUMO: O obetivo deste artigo foi analisar a localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região sul, no período de 1970 a A metodologia utilizada foi o modelo de análise regional, através de medidas de localização (Quociente Locacional e Coeficiente de Localização) e medidas regionais ou de especialização (Coeficiente de Especialização e Coeficiente de Reestruturação). Eles possibilitaram verificar as mudanças nos padrões de concentração ou dispersão do PIB setorial e as mudanças no grau de especialização das mesorregiões. Os setores analisados são: agropecuária, industrial e serviços. Pela análise dos dados verificou-se que as atividades industrial e de serviços concentram-se cada vez mais nas mesorregiões mais urbanizadas dos três estados, e com maior intensidade nas mesorregiões metropolitanas e a atividade agropecuária se concentra mais no interior dos estados analisados. Palavras-Chave: Análise Regional, Mesorregiões, Região Sul. 1 INTRODUÇÃO O obetivo desse artigo é analisar os padrões de localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região Sul do Brasil, no período de A delimitação desse período de análise não ocorre por mero acaso. A partir da década de 70 o Sul do Brasil passou por uma profunda reestruturação em sua base produtiva. Alguns autores como MARTINE E DINIZ (1991), acreditam que essa reestruturação foi causada pelas tendências de desconcentração da indústria paulista. Em todo caso, a mudanças no padrão de localização da indústria brasileira ocorreu em quase todos os setores, principalmente na transformação agroalimentar. Por outro lado, no decorrer dos anos 70, a base produtiva da região apresentou diversificação, inclusive na agropecuária, que devido à modernização da base técnica de produção e expansão de culturas, permitiu a entrada na comercialização de commodities e na agroindustrialização. Na produção agropecuária, destaca-se a suinocultura, que é praticada principalmente no Oeste do Estado de Santa Catarina e no Estado do Paraná. Neste último também é significativa a prática do extrativismo, com extração de madeira de pinho. No Estado de Santa Catarina existem reservas de carvão mineral e indústrias de processamento de carnes, que produzem não apenas para o mercado interno, mas também para exportação (PIFFER, 1999). Em linhas gerais, inicialmente baseada na transformação agroalimentar, a economia da região Sul desenvolveu no período dessa análise um parque industrial, cuos centros se encontram nas áreas metropolitanas das cidades de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Curitiba (Paraná). Nesses centros, surgem ramos modernos na linha metal-mecânica (IPEA, 2000).

2 2 Essas transformações na economia da região Sul não se formaram ao acaso, pois nelas impactam a organização do espaço. A organização do espaço reflete a estrutura de produção agropecuária, industrial e no extrativismo e prestação de serviços. É neste sentido que essa análise busca compreender, através dos métodos de análise regional, as mudanças ocorridas na localização e distribuição do PIB nas mesorregiões dos estados da região Sul. De acordo com RIPPEL & LIMA (1999), os critérios considerados na análise da região tornamse mais amplos em virtude da inserção da estrutura produtiva na economia nacional, com todas as suas relações e impactos no crescimento econômico. Portanto, essas transformações trazem um impacto ao seu padrão de crescimento e de localização da produção. Nesse sentido, a análise proposta nesses estudos, fornece referências importantes aos órgãos e técnicos responsáveis pelas políticas de desenvolvimento econômico. Além disso, na análise da dinâmica regional, a região está relacionada à idéia de que áreas geográficas podem estar ligadas como um conunto único em virtude de suas características. Estas características são as estruturas de produção e os padrões de consumo, indicando os espaços mais polarizados, que necessitam de intervenções dos órgãos de planeamento. 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS Para a análise da localização e distribuição setorial do PIB na região Sul do Brasil, serão utilizadas medidas regionais, correntemente usadas em estudos de análise regional. Essas medidas foram sistematizadas por Walter Isard, na década de Mas, na ciência regional brasileira, podemos citar os trabalhos de LODDER (1974) E HADDAD (1989), dentre outros, que contribuíram para sua organização e divulgação no meio acadêmico. A utilização dessas medidas envolve alguns passos importantes, para definir a localização das atividades produtivas e suas tendências espaciais. O primeiro passo é a delimitação espacial da análise, que é dada pela aglutinação das regiões. A forma de aglutinação utilizada nesse estudo é as mesorregiões. A mesorregião geográfica é conceituada como a área individualizada em uma unidade da federação, que apresente formas de organização do espaço definidas pelas seguintes dimensões: as características sociais e a localização das atividades produtivas como elementos de articulação espacial. Esses elementos são construídos num processo histórico e na dinâmica regional das atividades produtivas. Eles dão a mesorregião uma identidade regional (PIACENTI, C. A. et al., 2002; SOUZA, 1981). A área de estudo deste artigo compreende as mesorregiões dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo elas: Paraná: Noroeste Paranaense, Centro-Ocidental Paranaense, Norte-Central Paranaense, Norte Pioneiro Paranaense, Centro-Oriental Paranaense, Oeste Paranaense, Sudoeste Paranaense, Centro-Sul Paranaense, Sudeste Paranaense e Metropolitana de Curitiba; Santa Catarina: Oeste Catarinense, Norte Catarinense, Serrana, Vale do Itaaí, Grande Florianópolis e Sul Catarinense; Rio Grande do Sul: Noroeste Rio-Grandense, Nordeste Rio-Grandense, Centro Ocidental Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense, Metropolitana de Porto Alegre, Sudoeste Rio-Grandense e Sudeste Rio-Grandense. O segundo passo, é a determinação da variável a ser analisada. No caso, foi utilizado o Produto Interno Bruto, distribuído pelos principais setores de atividade, coletados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Tradicionalmente, esses estudos utilizam a mão-de-obra ocupada por ramos de atividade. No entanto, o PIB como variável chave nos fornece um conunto de informações importantes sobre a distribuição espacial da riqueza.

3 3 Depois de definida a variável a ser utilizada, os setores foram agrupados da seguinte forma: Agropecuária, Industrial e Serviços. O período-base de análise foi os anos de 1970, 1975, 1980, 1985, 1990, 1996 e O terceiro passo é a escolha ou definição das medidas a serem utilizadas. Para análise dos dados foram utilizadas medidas de especialização e de localização. Conforme LIMA; PIACENTI & ALVES (2003) e COSTA (2002), estas medidas indicam o padrão do crescimento econômico da região e suas sub-regiões. No caso desta análise, elas proporcionam um quadro de análise das mesorregiões em relação aos respectivos Estados. Essas medidas serão detalhadas mais adiante. O quarto passo é a organização da estrutura setorial setorial-produtiva em uma matriz. A delimitação das mesorregiões, das atividades produtivas e do período de análise forma um quadro espaço-temporal da distribuição dos setores entre as regiões. Assim, esse estudo fornecerá informações importantes sobre as transformações da estrutura produtiva das mesorregiões da região Sul do Brasil no decorrer do tempo. Para o cálculo das medidas de especialização e localização organizou-se as informações em uma matriz que relaciona a distribuição setorial-espacial de uma variávelbase. No presente estudo utiliza-se o PIB distribuído por setores como variável-base. As colunas mostram a distribuição do PIB entre as mesorregiões, e as linhas mostram a distribuição do PIB por setor de cada uma das mesorregiões, conforme Figura 1. Definiram-se as seguintes variáveis: E = PIB no setor i da mesorregião ; i E = PIB no setor i do Estado; E = PIB em todos os setores da mesorregião ; i E = PIB total do Estado. FIGURA 1 - MATRIZ DE INFORMAÇÕES Setores i Mesorregiões E i E Fonte: HADDAD, 1989, PIACENTI e LIMA (2002), COSTA (2002) E i E A partir da matriz de informações descreve-se as medidas de localização e de especialização que serão utilizadas no presente artigo: - MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO As medidas de localização são de natureza setorial e se preocupam com a localização das atividades entre as mesorregiões, ou sea, procuram identificar padrões de concentração ou dispersão do PIB setorial, num determinado período. No presente artigo utilizar-se-á o quociente locacional e o coeficiente de localização como medida de localização.

4 4 a) Quociente Locacional - QL É utilizado para comparar a participação percentual do PIB de uma mesorregião com a participação percentual do Estado. O quociente locacional pode ser analisado a partir de setores específicos ou no seu conunto. É expresso pela equação (1). E E QL = E E (1) i i A importância da mesorregião no contexto estadual, em relação ao setor estudado, é demonstrada quando QL assume valores acima de 1. Quando os setores possuírem valores acima de 1, poder-se-á verificar que estes possuem possibilidades para atividades de exportação, ou sea, supõem-se que a mesorregião produz um excedente exportável; além de verificar que os setores estão concentrados nas respectivas mesorregiões. Se, por outro lado, os valores forem menores que 1, supor-se-á que a mesorregião é deficiente no setor mas, que as atividades poderão ser desenvolvidas, desde que haa demanda para elas. b) Coeficiente de Localização CL O obetivo do coeficiente de localização é relacionar a distribuição percentual do PIB num dado setor entre as mesorregiões com a distribuição percentual do PIB do Estado. O coeficiente de localização (CL) é medido pela equação (2). C C C C i i CLi = (2) 2 Se o coeficiente de localização for igual a zero (0), significa que o setor i estará distribuído regionalmente da mesma forma que o conunto de todos os setores, ou sea, estará mais disperso entre as mesorregiões. Se o valor for igual a um (1), demonstrará que o setor i apresenta um padrão de concentração regional mais intenso do que o conunto de todos os setores. - MEDIDAS REGIONAIS OU DE ESPECIALIZAÇÃO As medidas regionais ou de especialização se concentram na análise da estrutura produtiva de cada mesorregião, fixando as colunas nas matrizes de informações, obetivando analisar o grau de especialização das economias regionais num determinado período. Dentre estas medidas, utilizar-se-á, no presente artigo, o coeficiente de reestruturação. b) Coeficiente de Especialização - CEsp O coeficiente de especialização é uma medida regional. As medidas regionais concentram-se na estrutura produtiva de cada mesorregião, fornecendo informações sobre o nível de especialização da economia num determinado ano.

5 5 E E E E = i i CEsp i (3) 2 Através do coeficiente de especialização, compara-se a economia de uma mesorregião com a economia do Estado. Para resultados iguais a 0 (zero), a mesorregião tem composição idêntica à do Estado. Em contrapartida, coeficientes iguais ou próximos a 1 demonstram um elevado grau de especialização ligados a um determinado setor de atividade, ou uma estrutura de PIB totalmente diversa da estrutura de PIB estadual. c) Coeficiente de Reestruturação - Cr O coeficiente de reestruturação relaciona a estrutura do PIB por mesorregião entre dois períodos, ano base 0 e ano 1, obetivando verificar o grau de mudanças na especialização das mesorregiões que compõem cada Estado. t1 t 0 E E E E i i i Cr = (4) 2 Coeficientes iguais a zero (0) indicam que não ocorreram modificações na estrutura setorial da mesorregião e iguais a um (1) demonstram uma reestruturação bem substancial. 3 RESULTADOS Neste item serão apresentados os resultados obtidos através do modelo de análise regional descrito na metodologia. A Tabela 1 apresenta os valores obtidos com relação ao quociente locacional das mesorregiões dos estados da região sul brasileira, e mostra que em todos os estados ainda é o setor da agropecuária o predominante. Apenas no estado de Santa Catarina o setor da agropecuária não se mostrou tão significativo. No Paraná e no Rio Grande do Sul somente nas mesorregiões metropolitanas o setor agropecuário não se destacou, haa vista, que estas mesorregiões são muito urbanizadas e os demais setores que ganham destaque; á em Santa Catarina apenas nas mesorregiões Serrana e Sul este setor (o agropecuário) apresentou significância. Quando se trata do setor industrial é nas regiões metropolitanas que encontramos os maiores valores para o quociente locacional, com exceção da região metropolitana de Santa Catarina (mesorregião da Grande Florianópolis). No estado do Paraná além da mesorregião metropolitana, as mesorregiões Centro Ocidental, Norte Central e Sudeste apresentaram bons quocientes para este setor. Outras mesorregiões como a Oeste e a Sudoeste estão mostrando aumentos dos valores com o passar dos anos. No Rio Grande do Sul as mesorregiões Nordeste, Centro Oriental e Sudeste foram as que apresentaram os melhores valores para o setor industrial, além, é claro, da mesorregião Metropolitana.

6 TABELA 1 QUOCIENTE LOCACIONAL DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregião Agropecuária Industrial Serviços Paraná Centro Ocidental 2,07 2,33 2,72 2,43 2,99 2,57 3,00 0,30 0,32 0,38 0,52 0,65 0,61 0,57 0,78 0,75 0,85 0,80 0,79 0,80 0,71 Centro Oriental 0,95 0,89 0,79 0,94 0,94 1,20 1,17 1,27 1,31 1,45 1,46 1,63 1,49 1,43 0,91 0,86 0,68 0,63 0,62 0,68 0,72 Centro-Sul 1,38 2,01 1,67 2,06 3,33 2,89 2,63 1,13 0,89 0,91 0,78 0,60 0,54 0,65 0,77 0,56 0,80 0,73 0,75 0,76 0,77 Metropolitana 0,24 0,19 0,15 0,18 0,34 0,20 0,13 0,99 0,92 1,13 1,18 1,14 1,23 1,20 1,36 1,46 1,23 1,20 1,06 1,09 1,12 Noroeste 1,56 2,23 2,81 2,74 2,47 2,27 2,84 0,58 0,46 0,40 0,50 0,72 0,75 0,63 0,91 0,71 0,80 0,68 0,86 0,81 0,72 Norte Central 0,93 1,28 1,09 1,19 1,03 0,96 1,11 0,75 0,73 0,84 0,91 1,08 1,13 1,23 1,14 1,03 1,10 0,99 0,94 0,94 0,85 Norte Pioneiro 1,66 1,98 1,97 2,24 2,54 2,25 2,80 0,54 0,50 0,84 0,78 0,85 0,71 0,62 0,88 0,82 0,74 0,65 0,76 0,83 0,74 Oeste 2,06 1,75 1,75 1,80 1,57 1,68 1,63 0,36 0,38 0,41 0,46 0,99 0,89 0,96 0,76 1,00 1,23 1,12 0,89 0,88 0,86 Sudeste 1,71 1,88 2,16 2,36 2,48 1,97 2,35 0,90 0,89 0,89 0,80 1,12 1,34 0,99 0,71 0,62 0,62 0,59 0,61 0,56 0,65 Sudoeste 2,38 2,33 2,87 2,63 2,66 2,82 2,54 0,38 0,40 0,37 0,49 0,80 0,72 0,71 0,61 0,70 0,79 0,73 0,77 0,68 0,76 Rio Grande do Sul Noroeste 1,85 1,70 2,28 2,38 2,77 2,42 2,22 0,44 0,47 0,45 0,40 0,45 0,51 0,58 0,83 0,97 0,97 0,93 0,96 0,89 0,91 Nordeste 0,99 0,72 0,81 0,72 0,87 1,15 0,84 1,57 1,75 1,41 1,50 1,37 1,43 1,42 0,77 0,68 0,71 0,69 0,80 0,73 0,81 Centro Ocidental 1,46 1,47 1,82 1,69 1,77 1,89 2,11 0,34 0,37 0,31 0,29 0,38 0,44 0,44 1,05 1,15 1,29 1,32 1,22 1,08 1,02 Centro Oriental 1,51 1,29 1,38 1,36 1,63 1,85 1,34 0,84 1,11 1,23 1,24 1,09 1,04 1,15 0,82 0,79 0,63 0,64 0,81 0,75 0,82 Metropolitana 0,22 0,29 0,21 0,19 0,19 0,20 0,17 1,44 1,30 1,08 1,11 0,93 0,94 0,95 1,19 1,17 1,25 1,25 1,22 1,24 1,24 Sudoeste 1,38 1,48 2,01 1,60 1,70 1,69 2,73 0,34 0,45 0,41 0,62 0,73 0,55 0,40 1,09 1,10 1,12 1,07 1,02 1,06 0,88 Sudeste 0,87 1,02 1,05 1,06 0,96 1,03 1,36 1,03 1,04 1,18 0,87 0,96 0,98 0,89 1,05 0,97 0,81 1,08 1,03 1,00 0,97 Oeste 1,90 1,95 2,46 2,12 2,36 2,25 2,32 0,80 0,81 0,76 0,76 0,78 0,75 0,77 0,66 0,64 0,61 0,72 0,85 0,81 0,78 Santa Catarina Norte 0,55 0,46 0,31 0,46 0,48 0,67 0,45 2,15 2,15 1,78 1,78 1,59 1,56 1,58 0,74 0,57 0,58 0,56 0,75 0,78 0,82 Serrana 0,72 0,76 1,22 1,43 1,83 1,90 2,08 1,67 1,45 1,03 0,72 0,64 0,69 0,68 0,86 0,85 0,88 1,06 1,04 0,93 0,89 Vale do Itaaí 0,69 0,50 0,49 0,43 0,48 0,46 0,44 1,65 1,64 1,55 1,51 1,61 1,65 1,58 0,87 0,86 0,71 0,81 0,73 0,79 0,83 Florianópolis 0,53 0,42 0,46 0,37 0,25 0,28 0,23 0,48 0,53 0,34 0,30 0,25 0,32 0,33 1,44 1,58 1,83 1,87 1,63 1,57 1,57 Sul 1,27 0,92 0,99 1,10 0,95 1,32 1,25 1,18 1,32 1,22 1,05 1,21 0,91 0,93 0,80 0,84 0,80 0,91 0,88 0,97 0,97 Fonte: Resultados da Pesquisa 6

7 7 Quando se trata do setor de serviços é que as mesorregiões metropolitanas ganham mais destaque. Em todos os estados foram estas mesorregiões as que apresentaram os melhores resultados; o que mostra como este setor se concentra nestas regiões. Apesar das regiões metropolitanas concentrarem a atividade de serviços, outras mesorregiões estão mostrando potencialidades e aumentos dos valores no decorrer do tempo. No estado do Paraná são as mesorregiões Norte Central e Oeste; no Rio Grande do Sul as mesorregiões Centro Ocidental, Sudoeste e Sudeste; e em Santa Catarina as mesorregiões Serrana e Sul que apresentaram alguns índices significativos. Notou-se que, de forma geral, as atividades secundárias e terciárias estão concentradas nas regiões metropolitanas, e as atividades primárias ganham destaque nas demais regiões. O coeficiente de localização está exposto na Tabela 2 e mostrará o grau de concentração de cada um dos setores analisados para cada um dos estados em análise. TABELA 2 COEFICIENTE DE LOCALIZAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Atividades Paraná Agropecuária 0,0941 0,1366 0,1369 0,1441 0,1190 0,1388 0,1541 Industrial 0,0499 0,0574 0,0478 0,0487 0,0314 0,0438 0,0423 Serviços 0,0429 0,0441 0,0425 0,0348 0,0281 0,0255 0,0318 Rio Grande do Sul Agropecuária 0,1609 0,1344 0,1649 0,1638 0,1680 0,1677 0,1791 Industrial 0,1266 0,0895 0,0579 0,0609 0,0452 0,0438 0,0456 Serviços 0,0524 0,0350 0,0563 0,0480 0,0409 0,0418 0,0391 Santa Catarina Agropecuária 0,0403 0,0433 0,0708 0,0609 0,0675 0,0630 0,0700 Industrial 0,0495 0,0465 0,0472 0,0463 0,0543 0,0470 0,0447 Serviços 0,0266 0,0236 0,0416 0,0314 0,0345 0,0242 0,0229 Fonte: Resultados da Pesquisa Notou-se que os valores são muito próximos a 0, mesmo assim pode-se dizer que há um pequeno grau de concentração dos setores. Nenhum setor apresentou coeficientes elevados, mas foi o setor agropecuário que apresentou os maiores valores. A especialização das mesorregiões dos estados do Sul do Brasil será analisada através do coeficiente de especialização, Tabela 3, e esta mostrará o grau de especialização das mesorregiões dos estados sulistas. O coeficiente de especialização mostrou que as mesorregiões do estado do Paraná mais especializadas foram as seguintes: Sudoeste (1970, 1975 e em 1980), Noroeste (1985), Centro-Sul (1990 e em 1996) e Centro Ocidental (1998); no Rio Grande do Sul foram as mesorregiões: Noroeste (1970 e em 1996), Nordeste (1975), Centro Ocidental (1980, 1985 e em 1990), e Sudoeste (1998); e no estado de Santa Catarina foram as mesorregiões que seguem: Norte (1970 e em 1975) e Grande Florianópolis (1980, 1985, 1990, 1996, e em 1998).

8 8 TABELA 3 - COEFICIENTE DE ESPECIALIZAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregiões Anos Paraná Centro Ocidental 0,2688 0,3145 0,3067 0,2688 0,2335 0,2286 0,2890 Centro Oriental 0,0590 0,0912 0,1768 0,1732 0,2143 0,1767 0,1556 Centro-Sul 0,1228 0,2401 0,1191 0,1991 0,2733 0,2746 0,2352 Metropolitana 0,1920 0,2157 0,1513 0,1536 0,0769 0,1166 0,1252 Noroeste 0,1410 0,2928 0,3242 0,3257 0,1718 0,1845 0,2649 Norte Central 0,0732 0,0793 0,0617 0,0348 0,0322 0,0383 0,0849 Norte Pioneiro 0,1654 0,2319 0,1728 0,2322 0,1799 0,1812 0,2604 Oeste 0,2644 0,1792 0,2308 0,2025 0,0663 0,0993 0,0913 Sudeste 0,1779 0,2094 0,2074 0,2554 0,2137 0,2445 0,1946 Sudoeste 0,3452 0,3152 0,3349 0,3057 0,1947 0,2645 0,2229 Rio Grande do Sul Noroeste 0,2128 0,1666 0,2294 0,2584 0,2074 0,2063 0,1761 Nordeste 0,1249 0,2196 0,1593 0,1874 0,1240 0,1512 0,1293 Centro Ocid. 0,1440 0,1844 0,2709 0,2671 0,2079 0,1708 0,1702 Centro Orie. 0,1283 0,1012 0,1584 0,1575 0,1051 0,1366 0,0965 Metropolitana 0,1955 0,1691 0,1403 0,1515 0,1185 0,1345 0,1340 Sudoeste 0,1460 0,1597 0,2313 0,1418 0,0918 0,1357 0,2498 Sudeste 0,0323 0,0162 0,0809 0,0474 0,0173 0,0045 0,0524 Santa Catarina Oeste 0,2259 0,2258 0,2603 0,2101 0,1593 0,1823 0,1899 Norte 0,2520 0,3341 0,3055 0,2937 0,1981 0,1712 0,1778 Serrana 0,1473 0,1300 0,0523 0,1065 0,1210 0,1311 0,1557 Vale do Itaaí 0,1439 0,1862 0,2156 0,1901 0,2064 0,1960 0,1770 Florianópolis 0,2330 0,2746 0,3563 0,3801 0,3422 0,3122 0,3153 Sul 0,1085 0,0924 0,0862 0,0402 0,0704 0,0465 0,0366 Fonte: Resultados da Pesquisa No geral, os índices mostraram-se muito próximos uns dos outros, mostrando um certo grau de homogeneidade nos três estados. Mesmo assim algumas mesorregiões mostraram poucas evoluções e apresentaram os menores valores em todo o período, podendose dizer, que as mesorregiões menos especializadas no período analisado foram: Norte Central (Paraná), Sudeste (Santa Catarina) e Sul (Rio Grande do Sul). O grau de especialização das mesorregiões dos estados do Sul do Brasil será analisado através do coeficiente de reestruturação, Tabela 4, e este mostrará se houve alguma mudança no grau de especialização das mesorregiões em análise. A tabela mostrou que o grau de mudança na especialização das mesorregiões de ambos os estados, foi muito pequena, pois os índices estão muito próximos de 1. Mesmo com pouca mudança as mesorregiões que mais se destacaram no estado do Paraná foram: Noroeste (1970/1975 e em 1985/1990), Centro Oriental (1975/1980 e em 1990/1996), Centro Sul (1980/1985), e Sudeste (1996/1998); á no estado de Santa Catarina foram: Nordeste (1970/1975), Sudeste (1975/1980 e em 1980/1985), Centro Oriental (1985/1990) e Sudeste (1990/1996 e em 1996/1998); e no estado do Rio Grande do Sul: Norte (1970/1975, 1985/1990 e em 1996/1998), Vale do Itaaí (1975/1980), Serrana (1980/1985), e Sul (1990/1996).

9 9 TABELA 4 COEFICIENTE DE REESTRUTURAÇÃO DAS MESORREGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ, RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA 1970/1998 Mesorregiões 1970/ / / / / /1998 Paraná Centro Ocidental 0,0606 0,0664 0,0483 0,1057 0,0345 0,0593 Centro Oriental 0,1038 0,1854 0,0344 0,0658 0,1010 0,0208 Centro-Sul 0,1427 0,1796 0,0889 0,0919 0,0389 0,0405 Metropolitana 0,0511 0,1735 0,0076 0,0593 0,0236 0,0175 Noroeste 0,1455 0,0272 0,0441 0,2243 0,0411 0,0792 Norte Central 0,1196 0,1174 0,0414 0,1014 0,0247 0,0533 Norte Pioneiro 0,0801 0,1850 0,0682 0,1309 0,0707 0,0780 Oeste 0,0998 0,1030 0,0393 0,1600 0,0648 0,0233 Sudeste 0,0819 0,0874 0,0569 0,1522 0,0291 0,1057 Sudoeste 0,0429 0,0389 0,0403 0,1815 0,0982 0,0442 Rio Grande do Sul Noroeste 0,0593 0,0421 0,0379 0,1215 0,0293 0,0314 Nordeste 0,1663 0,0395 0,0131 0,1356 0,0651 0,0457 Centro Ocid. 0,0311 0,0236 0,0192 0,1092 0,0694 0,0326 Centro Orie. 0,1391 0,1572 0,0149 0,1612 0,0775 0,0749 Metropolitana 0,0748 0,0449 0,0082 0,1167 0,0294 0,0054 Sudoeste 0,0616 0,0364 0,0746 0,1010 0,0786 0,1480 Sudeste 0,1011 0,1602 0,1339 0,0905 0,0371 0,0472 Santa Catarina Oeste 0,0593 0,0618 0,0516 0,1453 0,0515 0,0150 Norte 0,1536 0,0712 0,0306 0,1639 0,0615 0,0324 Serrana 0,0546 0,0389 0,1341 0,1059 0,0622 0,0235 Vale do Itaaí 0,1138 0,1292 0,0485 0,0459 0,0451 0,0203 Florianópolis 0,0487 0,0405 0,0299 0,0709 0,0238 0,0075 Sul 0,1241 0,0936 0,0805 0,0961 0,1330 0,0111 Região Sul 0,0715 0,0998 0,0149 0,1087 0,0346 0,0015 Fonte: Resultados da Pesquisa Este coeficiente vem confirmar os dados analisados anteriormente: de que os valores estão muito próximos uns dos outros, caracterizando uma certa homogeneidade das regiões analisadas. CONCLUSÃO Este artigo teve como obetivo principal analisar a localização e as mudanças na distribuição setorial do PIB nos estados da região sul do Brasil entre os anos de 1970 a Utilizou-se como metodologia o método de análise regional através da análise de quatro indicadores, sendo eles: o quociente locacional, o coeficiente de localização, o coeficiente de especialização e o coeficiente de reestruturação. Os dois primeiros indicadores se concentram primordialmente na análise da localização das atividades entre as mesorregiões, e os demais coeficientes na análise da especialização de cada uma das mesorregiões analisadas. Pelos indicadores de localização verificou-se que as atividades industrial e de serviços estão mais concentradas, principalmente, nas regiões metropolitanas e nas regiões mais urbanizadas dos estados; ao contrário a atividade agropecuária se concentra nas demais mesorregiões do Estado de forma melhor distribuída.

10 10 Os indicadores de especialização mostraram que a especialização das mesorregiões está muito semelhante, podendo-se até falar em certo grau de homogeneidade entre estas regiões. Já o grau de especialização também não sofreu muitas variações no período analisado. Conclui-se que se faz necessário algumas políticas de desenvolvimento regional de modo a distribuir de forma mais homogênea as atividades produtivas entre todas as mesorregiões de ambos os estados, de forma, que as mesorregiões menos desenvolvidas e com pouca infra-estrutura para subsidiar este processo se beneficiem do mesmo passando, assim, a serem mais representativas dentro de seus estados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, J. S. (Coord.). Compêndio de Economia Regional. APDR. Coimbra: Gráfica de Coimbra Lda., Lisboa, APDR, IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Caracterização e tendências da rede urbana do Brasil: redes regionais: Sul. v. 6, IPEA, IBGE, UNICAMP/IE/NESUR, IPARDES. Brasília: IPEA, HADDAD, J. H. (Org.). Economia regional: teoria e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETIENE, LIMA, J. F.; PIACENTI, C. A. & ALVES, L. R. Análise da dinâmica setorial das regiões brasileiras ( ). In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL (APDR), X, 2003, Coímbra, Anais... Coímbra: APDR, LODDER, C. A. Padrões locacionais e desenvolvimento regional. Revista Brasileira de Economia. v. 28, n. 1, Jan./Mar MARTINE, G.; DINIZ, C. C. Concentração econômica e demográfica no Brasil: recente inversão do padrão histórico. Revista de Economia Política, vol. 11. n. 3 (43), p , ul./dez PIACENTI, C. A. et al. Análise regional dos municípios lindeiros ao lago da Usina Hidroelétrica de Itaipu. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS, 2, 2002, São Paulo, Anais... São Paulo: ABER, CD-ROM. PIFFER, M. Apontamentos sobre a base econômica da região Oeste do Paraná. In: CASSIMIRO FILHO, F. & SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.) Agronegócio e Desenvolvimento regional. p EDUNIOESTE: Cascavel, RIPPEL, R.; LIMA, J. F. Encadeamentos produtivos e desenvolvimento regional no município de Toledo (PR): o caso da Sadia-Frigobrás e das indústrias comunitárias. In: CASIMIRO FILHO, F.; SHIKIDA, P. F. A. (Org.). Agronegócio e Desenvolvimento Regional. Cascavel: EDUNIOESTE, 1999, p

11 SOUZA, N. J. Estrutura espacial da indústria gaúcha: Perspectiva Econômica. ano XVI, v. 11, n

O MULTIPLICADOR DE EMPREGO E A LOCALIZAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DAS REGIÕES DO BRASIL

O MULTIPLICADOR DE EMPREGO E A LOCALIZAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DAS REGIÕES DO BRASIL O MULTIPLICADOR DE EMPREGO E A LOCALIZAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DAS REGIÕES DO BRASIL AUTORES: Cristiano Stamm Acadêmico do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

Análise estatística econômica do setor produtivo de algodão no Mato Grosso e Bahia

Análise estatística econômica do setor produtivo de algodão no Mato Grosso e Bahia 51 Análise estatística econômica do setor produtivo de algodão no Mato Grosso e Bahia Recebimento dos originais: 10/07/2012 Aceitação para publicação: 30/04/2013 André Luiz Marques Serrano Doutor em Economia

Leia mais

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 Juliana Paula Ramos 1, Maria das Graças de Lima 2 RESUMO:

Leia mais

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS NOS SETORES DE COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NA CONURBAÇÃO CRAJUBAR NO PERÍODO DE 1995 A 2005

EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS NOS SETORES DE COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NA CONURBAÇÃO CRAJUBAR NO PERÍODO DE 1995 A 2005 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 EVOLUÇÃO DAS MICROEMPRESAS NOS SETORES DE COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NA CONURBAÇÃO CRAJUBAR NO PERÍODO DE 1995 A 2005 Nara dos Santos Ferreira 1, Maria

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS ENTRE AS MESORREGIÕES DO BRASIL: 1970 E 2000

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS ENTRE AS MESORREGIÕES DO BRASIL: 1970 E 2000 1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS ENTRE AS MESORREGIÕES DO BRASIL: 1970 E 2000 Resumo: Este artigo analisa a distribuição espacial das atividades econômicas entre as mesorregiões do Brasil

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS no Estado do Rio de Janeiro JULHO DE 2014 BRASIL O mês de julho de 2014 fechou com um saldo líquido positivo de 11.796 novos empregos em todo país, segundo dados do Cadastro

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) definiu a classificação do porte, com base no número de empregados de cada estabelecimento.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) definiu a classificação do porte, com base no número de empregados de cada estabelecimento. QUEM SÃO AS EMPRESAS DE MICRO, PEQUENO E MÉDIO PORTES? Critérios de Classificação: São dois os principais critérios para classificação da empresa por porte. Um é baseado na receita operacional bruta anual,

Leia mais

SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NOVEMBRO DE 2012 17 2012

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Mercado de trabalho. Campos Gerais. Análise setorial do mercado de trabalho. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Mercado de trabalho. Campos Gerais. Análise setorial do mercado de trabalho. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE (x ) TRABALHO (

Leia mais

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR : mudanças na estrutura produtiva e no mercado de trabalho no período 1991/2010 Paulo Delgado Liana Carleial Curitiba, 17

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

2.1 DINÂMICA POPULACIONAL

2.1 DINÂMICA POPULACIONAL DIMENSÃO SOCIAL . DINÂMICA POPULACIONAL Esta seção tem como objetivo expor a evolução e distribuição da população no território paranaense, apontando, em particular, a concentração que se realiza em determinadas

Leia mais

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI Roland Anton Zottele 1, Friedhilde M. K. Manulescu 2 1, 2 Faculdade de Ciências

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2012 DISCIPLINA : GEOGRAFIA - PROFESSOR: GERSON HUCHAK SÉRIE: 7ª

Leia mais

NOTAS SOBRE A POPULAÇÃO E A RUPTURA ESTRUTURAL NA ECONOMIA PARANAENSE 1

NOTAS SOBRE A POPULAÇÃO E A RUPTURA ESTRUTURAL NA ECONOMIA PARANAENSE 1 1 NOTAS SOBRE A POPULAÇÃO E A RUPTURA ESTRUTURAL NA ECONOMIA PARANAENSE 1 Ricardo Rippel UNIOESTE/Campus Toledo, PR. Jandir Ferrera de Lima UNIOESTE/Campus Toledo, PR. Lucir Reinaldo Alves UNIOESTE/Campus

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ INTRODUÇÃO Página 1927 VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS DA MAMONA NO PARANÁ Gerson Henrique da Silva 1 ; Maura Seiko Tsutsui Esperancini 2 ; Cármem Ozana de Melo 3 ; Osmar de Carvalho Bueno 4 1Unioeste Francisco Beltrão-PR,

Leia mais

A DIFERENCIAÇÃO DA RENDA DO TRABALHO NAS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASIL

A DIFERENCIAÇÃO DA RENDA DO TRABALHO NAS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASIL A DIFERENCIAÇÃO DA RENDA DO TRABALHO NAS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASIL Amarildo Hersen (Economista, Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócio, docente UNICENTRO) e-mail: amarildohersen@yahoo.com.br.

Leia mais

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA distribuição da população e do pib

Leia mais

Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Quociente Locacional, Paraná.

Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Quociente Locacional, Paraná. QUOCIENTE LOCACIONAL: UMA ANÁLISE DOS SETORES ECONÔMICOS NAS MESORREGIÕES PARANAENSES ENTRE 1999 E 2008 Ariana Cericatto da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná ariana_cericatto@hotmail.com Ronaldo

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a 2000.

Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a 2000. Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a 2000. Ricardo Rippel 1 Jandir Ferrera de Lima 2 Lucir Reinaldo Alves 3 Carlos Alberto Piacenti 4 Palavras-chave:

Leia mais

Análise Setorial de Emprego

Análise Setorial de Emprego Análise Setorial de Emprego Maio de 2015 Ficha Técnica Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel Secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social André Quintão Secretária Adjunta

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E EMPREGO NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE BELO HORIZONTE, GOIÂNIA E RIO DE JANEIRO.

DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E EMPREGO NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE BELO HORIZONTE, GOIÂNIA E RIO DE JANEIRO. DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E EMPREGO NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE BELO HORIZONTE, GOIÂNIA E RIO DE JANEIRO. Vivian Fernanda Mendes Merola vfmerola1@gmail.com Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015. Coordenação: Juciano Martins Rodrigues. Observatório das Metrópoles

Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015. Coordenação: Juciano Martins Rodrigues. Observatório das Metrópoles Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015 Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015 Coordenação: Juciano Martins Rodrigues Observatório das Metrópoles Luiz Cesar de Queiroz

Leia mais

SHOPPING CENTERS Evolução Recente

SHOPPING CENTERS Evolução Recente ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Data: Maio/98 N o 16 SHOPPING CENTERS Evolução Recente Este informe apresenta a evolução recente da indústria de shopping

Leia mais

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto DESIGUALDADE no campo e o risco climático em áreas de produção da soja no sul do brasil Vinicius Carmello Grupo de Pesquisa GAIA; UNESP/FCT - Presidente Prudente, São Paulo, Brasil viniciuscarmello@gmail.com

Leia mais

BRICS e o Mundo Emergente

BRICS e o Mundo Emergente BRICS e o Mundo Emergente 1. Apresente dois argumentos favoráveis à decisão dos países integrantes da Aliança do Pacífico de formarem um bloco regional de comércio. Em seguida, justifique a situação vantajosa

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 José Irineu Rangel Rigotti João Francisco de Abreu Rafael Liberal Ferreira Luciene Marques da Conceição Alisson Eustáquio Gonçalves

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década João Saboia 1 1) Introdução A década de noventa foi marcada por grandes flutuações na economia brasileira. Iniciou sob forte recessão no governo

Leia mais

O PERFIL LOCACIONAL E A ESPECIALIZAÇÃO PRODUTIVA NAS AMCS DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1970 A 2000

O PERFIL LOCACIONAL E A ESPECIALIZAÇÃO PRODUTIVA NAS AMCS DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1970 A 2000 O PERFIL LOCACIONAL E A ESPECIALIZAÇÃO PRODUTIVA NAS AMCS DO ESTADO DO PARANÁ ENTRE 1970 A 2000 Resumo: O objetivo deste artigo foi analisar o perfil locacional e a especialização produtiva nas Áreas Mínimas

Leia mais

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 NÚMERO DE SHOPPINGS, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. FLUXO DE CLIENTES, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil:

SETOR de shopping center no Brasil: Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 número de Shoppings, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. Fluxo de Clientes, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa

Leia mais

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial.

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial. PROVA DE GEOGRAFIA QUESTÃO 09 Parcela considerável do desemprego que se verifica, atualmente, no mundo, está associada a mudanças estruturais na economia é o denominado desemprego estrutural. É CORRETO

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Análise Setorial de Emprego

Análise Setorial de Emprego Análise Setorial de Emprego Abril de 2015 Ficha Técnica Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel Secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social André Quintão Secretária Adjunta

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Avaliação de Impacto e de Efeitos Econômicos nas Regiões do Rio Grande do Sul dos Projetos e Investimentos Industriais Incentivados

Avaliação de Impacto e de Efeitos Econômicos nas Regiões do Rio Grande do Sul dos Projetos e Investimentos Industriais Incentivados Avaliação de Impacto e de Efeitos Econômicos nas Regiões do Rio Grande do Sul dos Projetos e Investimentos Industriais Incentivados pelo Fundopem no Período 1989/1998 Antônio Ernani Martins Lima Porto

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA SÉRIE: 7º ANO PROFESSOR: MAGDA e ROSI

Leia mais

IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA

IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA Rui Cidarta Araújo de Carvalho, Edson Aparecida de Araújo

Leia mais

Ensino Médio 3ª Série.

Ensino Médio 3ª Série. Ensino Médio 3ª Série. Divisão e Dinâmica Regional Brasileira INTRODUÇÃO 1ª PARTE: DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL 2ª PARTE: DINÂMICA REGIONAL BRASILEIRA Regionalização A divisão de um espaço ou território

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

Pesquisa Anual de Serviços

Pesquisa Anual de Serviços 1 Pesquisa Anual de Serviços Perguntas e Respostas Qual o destaque da pesquisa? O setor movimentou R$ 1,1 trilhão em receita operacional líquida i, respondeu por 11 993 942 mil pessoas ocupadas e pagou

Leia mais

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AVALIAÇÃO DO 1º SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2014 Agosto/2014 Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho do primeiro semestre de 2014, as

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO E CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: EM BUSCA DE CORRELAÇÕES

DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO E CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: EM BUSCA DE CORRELAÇÕES DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO E CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: EM BUSCA DE CORRELAÇÕES Sylvio Bandeira de Mello e Silva Programa de Pós-graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social/UCSAL

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

Dinâmica Recente da Rede Urbana Brasileira

Dinâmica Recente da Rede Urbana Brasileira http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=590200&page=24 Dinâmica Recente da Rede Urbana Brasileira UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Leia mais

O PAPEL DAS PEQUENAS FÁBRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

O PAPEL DAS PEQUENAS FÁBRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ O PAPEL DAS PEQUENAS FÁBRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ Jeisiane Andresa Penteado jeisi-ane@hotmail.com Acadêmico do Curso Ciências Econômicas/UNICENTRO Jucélio Kretzer

Leia mais

Plano Plurianual 2012-2015

Plano Plurianual 2012-2015 12. Paraná Inovador PROGRAMA: 12 Órgão Responsável: Contextualização: Paraná Inovador Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI As ações em Ciência, Tecnologia e Inovação visam

Leia mais

Biomedicina. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH

Biomedicina. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Biomedicina O curso de Biomedicina teve seu início na década de 50, como pós-graduação para formação de profissionais para

Leia mais

Medicina. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH

Medicina. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Medicina O início do ensino médico no país foi estabelecido na Bahia e no Rio de Janeiro, em 1808, devido à transferência da

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS Gustavo Henrique P. Costa INTRODUÇÃO Recentemente o INCT Observatório das Metrópoles divulgou o livro e também e-book intitulado Índice

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960.

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. Glauber Lopes Xavier 1, 3 ; César Augustus Labre Lemos de Freitas 2, 3. 1 Voluntário Iniciação

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira

Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira É a divisão de um espaço ou território em unidades de área que apresentam características que as individualizam. A regionalização

Leia mais

VERTICALIZAÇÃO E CUSTO DA TERRA: TENDÊNCIAS DE EXPANSÃO DA CIDADE DE CURITIBA

VERTICALIZAÇÃO E CUSTO DA TERRA: TENDÊNCIAS DE EXPANSÃO DA CIDADE DE CURITIBA VERTICALIZAÇÃO E CUSTO DA TERRA: TENDÊNCIAS DE EXPANSÃO DA CIDADE DE CURITIBA Gislene Pereira Universidade Federal do Paraná (UFPR) gislenepereira42@gmail.com Bruna Gregorini Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Escassez e qualidade dos engenheiros no Brasil: uma proposta de sistematização do debate

Escassez e qualidade dos engenheiros no Brasil: uma proposta de sistematização do debate Escassez e qualidade dos engenheiros no Brasil: uma proposta de sistematização do debate Bruno César Araújo (IPEA/USP) Leonardo de Melo Lins (USP) Guilherme Amaral (USP) Roteiro Introdução Renda per capita

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

Brasil: O consumo de carnes passado a limpo! Contagem da população brasileira pelo IBGE em 2007

Brasil: O consumo de carnes passado a limpo! Contagem da população brasileira pelo IBGE em 2007 Brasil: O consumo de carnes passado a limpo! Contagem da população brasileira pelo IBGE em 2007 revela um número menor de habitantes do que se esperava e mostra um maior consumo per capita de carnes. Luciano

Leia mais

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO Alexandre Homem de Cristo A ciência política cresceu e afirmou-se enquanto disciplina científica em Portugal, desde os anos 1990, sendo a face mais evidente

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud May 12, 2015 O investimento privado vem desacelerando em todos os mercados emergentes desde meados de 2011, e a

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI), Denis Barros de Carvalho (Orientador, Departamento de Fundamentos da Educação/UFPI).

Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI), Denis Barros de Carvalho (Orientador, Departamento de Fundamentos da Educação/UFPI). A Produção de pesquisas sobre Educação dos Programas de Pós-graduação (Mestrados e Doutorados) cadastrados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD. Aline de Souza Santiago (Bolsista PIBIC-UFPI),

Leia mais

Exercícios sobre Tigres Asiáticos

Exercícios sobre Tigres Asiáticos Exercícios sobre Tigres Asiáticos Material de apoio do Extensivo 1. (UNITAU) Apesar das críticas, nos últimos tempos, alguns países superaram o subdesenvolvimento. São os NIC (Newly Industrialized Countries),

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 As mulheres sempre participaram intensamente das atividades agropecuárias. Na estrutura

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social

Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social Fundação de Economia e Estatística Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Contabilidade Social COMENTÁRIOS ACERCA DOS NÚMEROS FINAIS DO PIB DO RS E DAS DEMAIS UNIDADES DA FEDERAÇÃO EM 2010 Equipe

Leia mais