O PAPEL DAS PEQUENAS FÁBRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

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1 O PAPEL DAS PEQUENAS FÁBRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MESORREGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ Jeisiane Andresa Penteado jeisi-ane@hotmail.com Acadêmico do Curso Ciências Econômicas/UNICENTRO Jucélio Kretzer (Orientador) jkretzer@hotmail.com Professor do Curso de Ciências Econômicas/UNICENTRO Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar as principais indústrias paranaenses da Mesorregião Centro-Sul do Paraná, destacando-se as características econômicas e técnicas das pequenas fábricas, no sentido de revelar sua importância para o desenvolvimento local. Procedeu-se a análise com a mensuração das aglomerações produtivas nas diferentes mesorregiões paranaenses, através do Quociente Locacional com base no total de empregados, em 2011, para atividades econômicas relativa à indústria de transformação. Constatou-se que as pequenas fábricas da Mesorregião Centro-Sul ainda representam uma baixa participação na geração de riqueza (valor adicionado) e um reduzido peso na industrialização do Estado. Neste sentido, os programas voltados à pequena indústria precisam ser dirigidos também às áreas, economicamente, menos desenvolvidas. Palavras-chave: Pequenas fábricas; aglomerações produtivas; desenvolvimento regional Área de submissão do artigo: Economia Industrial 1. Introdução O desenvolvimento industrial nas economias modernas tem sido marcado pela formação de grandes unidades manufatureiras, sem desprezar o importante papel desempenhado pelas pequenas empresas na ampliação de unidades industriais e de serviços, bem como na geração de emprego e renda. Nos países em desenvolvimento, o desafio, então, para os pesquisadores e formuladores de políticas públicas é identificar as diferenças entre a pequena e a grande indústria, as oportunidades e os problemas dos pequenos fabricantes e tentar adaptar os métodos de desenvolvimento às condições competitivas das fábricas de pequena escala (KRETZER, 2015). Staley e Morse (1965) sugerem que se devem considerar outras características além de tamanho, modernização, organização do sistema de trabalho, bem como a natureza do produto, quando são analisadas as perspectivas e os problemas das diferentes espécies de pequena indústria e quando se procuram políticas e métodos de desenvolvimentistas apropriados para cada espécie. Um aspecto importante no estudo da pequena fábrica diz respeito à seleção e avaliação de produtos adequados para a manufatura em pequena escala que merecem atenção especial dos formuladores de políticas públicas. 1

2 O presente trabalho tem por objetivo analisar as principais indústrias paranaenses da Mesorregião Centro-Sul do Paraná, destacando-se as características econômicas e técnicas das pequenas fábricas, no sentido de revelar sua importância para o desenvolvimento local. O estudo está estruturado da seguinte maneira. Na sessão a seguir, apresentam-se os fatores básicos de localização, produção e mercado que podem influenciar de modo significativo as oportunidades e os métodos apropriados de desenvolvimento para as pequenas fábricas. A terceira seção apresenta a metodologia de pesquisa adota no presente estudo. Na sessão quatro, examina-se a predominância das pequenas fábricas na indústria paranaense, levando-se em conta as principais características econômicas e do ambiente local. A sessão quatro revela as principais linhas de produtos das pequenas fabricadas predominantes na Mesorregião Centro-Sul do Paraná com oportunidades de desenvolvimento. Na última sessão, as considerações finais são apresentadas. 2. Fundamentação Teórica Staley e Morse (1965) verificaram que as pequenas fábricas podem ser agrupadas em oito tipos diferentes, de acordo com a influência de três principais fatores: (1) localização dispersa e, por isso, tamanho menor de fábrica do que se a indústria fosse geograficamente concentrada; (2) processo de produção em que as economias de escala não são acentuadas ou nos quais há uma vantagem positiva na produção em pequena escala; e (3) mercados pequenos ou diferenciados. A pequena fábrica será tratada, aqui, como sendo estabelecimentos relativamente pequenos (empresas de pequeno porte), isto é, com menos de 100 empregados, que assume formas e tipos diferentes. Os autores verificaram que as pequenas fábricas podem ser agrupadas em oito tipos diferentes, de acordo com a influência desses três principais fatores: I. Influência de localização IA. Fábricas que processam matéria-prima dispersa IB. Produtos com mercados locais e custos de transferência relativamente altos IC. Indústria de serviços II. Influência de processo IIA. Operações manufatureiras separáveis IIB. Arte ou trabalho manual de precisão IIC. Montagem simples, mistura, operações de acabamento III. Influência de mercado IIIA. Produtos diferenciados com baixas economias de escala IIIB. Indústrias que servem a pequenos mercados totais Os autores discutem a importância da eficiência das fábricas de pequena escala, em que os produtores devem ser incentivados a introduzir novos métodos administrativos e de produção, inclusive a tornarem-se grandes. As bases técnicas e econômicas desses tipos de pequenas fábricas são caracterizadas por Staley, Morse (1965) da seguinte forma: IA. Fabricas que processam matérias prima dispersas: como a matéria prima é dispersa, as fabricas tendem a se instalar próximas às fontes de matérias-primas, pois reduzirá 2

3 os custos de transporte, além de serem utilizadas técnicas para evitar o desperdício, evitando assim maiores custos. IB. Produtos com mercados locais e de custo de transferência relativamente altos: são produtos pesados, com um custo transferência alto, por isso as empresas tendem a se instalar próximo das suas unidades consumidoras; como esses custos tornam-se ainda mais elevados nos produtos acabados, dessa forma uma fabrica central serve a diversos mercados. IC. Indústrias de serviços: São indústrias nas quais há uma diversidade de clientes, onde o proprietário tem contato direto com os seus principais clientes. As atividades executadas têm caráter de serviços, em pequenas quantidades. Localizam-se em centros diferentes de atividades comerciais, manufatureira e institucional, onde seja mais propicio o contato com seu cliente. IIA. Operações manufatureiras separáveis: as pequenas fábricas nestas indústrias são explicadas pela especialização e divisão do trabalho, caracterizadas por metalúrgicas de precisão. As maquinas modernas conseguem elevar o nível de produção e a padronização do trabalho, o que facilita com varias tarefas dentro de uma única fabrica. Concentram-se perto de outras fabricas para tornar mais econômico o despacho de seus produtos para outras regiões. IIB: Artes e trabalho manual de precisão: algumas indústrias envolvem principalmente trabalho manual, com equipes pequenas e especialização de mão-de-obra, e utilizam materiais não padronizados. O baixo custo para desse grupo encoraja pessoas que já tenham conhecimento na área empreenderem, utilizando seu trabalho como boa parte da mãode-obra, para reduzir os custos. IIC: Simples montagem, composição ou operações de acabamento: essas fábricas têm uma estrutura pequena. Operações de corte, costura, acabamento em couro e madeira não demandam de maquinas com grande capacidade; dentre as manufatureiras é a que possui menor despesa de capital por empregado. As indústrias químicas, de impressão ou inseticidas, por exemplo, são mais mecanizadas que as outras mencionadas, porém suas despesas de capital com empregados se aproximam da média para todas as manufaturadas. Já as indústrias de montagem oferecem maior oportunidade para operações em processo contínuo, o trabalho não é de repetição monótona e, na maioria das vezes, é completo ou realiza boa parte da fabricação, desde que não precise de pesado manejo mecânico. IIIA: Produtos diferenciados com baixas economias de escala: são fabricas com produtos de vestuário diferenciados, devido à sazonalidade e diferentes estilos (roupas para crianças, idosas, chapéus, bolsa, etc.). O material utilizado para fabricação tem grande influencia no preço; são produtos produzidos em pequena escala. Roupas para homens e meninos são mais padronizadas, tendo assim uma economia de escala moderada. IIIB: Indústrias que servem pequenos mercados: são indústrias que poderiam ser subclassificadas entre os demais tipos de indústria; sua principal característica é o mercado total limitado para cada indústria, por isso é a principal causa do predomínio das pequenas fabricas. Para uma análise das oportunidades para as pequenas fábricas, examinar-se-á a significância relativa dos principais tipos de indústrias de pequenas fábricas na Mesorregião Centro-Sul do Paraná. 3

4 3. Materiais e métodos A presente análise utiliza como fonte de dados às estatísticas disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os detalhes estatísticos disponíveis sobre as diferentes categorias de tamanho das empresas no Brasil permitem identificar as distintas indústrias, cada qual definida como setor industrial a quatro dígitos (Classe) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), disponibilizado pelo IBGE. Outras fontes de dados também são extraídas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Uma vez identificadas às indústrias nas quais predominam as pequenas fábricas no Paraná, procedeu-se a análise com a mensuração das aglomerações das atividades produtivas nas diferentes mesorregiões paranaenses, definidas pelo IBGE. Como critério de identificação de aglomerações produtivas locais, calculou-se o Quociente Locacional (QL) da indústria do Estado, tomando como base o total de empregados registrados (TE) e para todas as classes de atividades econômicas (desagregadas a quatro dígitos) da classificação CNAE, relativas às indústrias de transformação. O QL é a razão entre duas estruturas econômicas: no numerador considera-se a economia em estudo e no denominador uma economia de referência (IPARDES, 2003). Para o cálculo, utilizou-se a seguinte fórmula: QL = (SR ij / TR j ) x (TE / SE i ) Sendo SR ij o total de empregos do segmento i na região j; TR j total de empregos na região j; TE o total de empregos do Estado; e SE i o total de empregos do segmento i no Estado. Assim, um QL > 1 significa que a participação relativa da atividade na mesorregião analisada é mais elevada que a participação desta mesma atividade na média do Estado. Quanto maior o QL de determinada atividade, maior será o grau de especialização da mesorregião analisada nesta atividade frente ao restante do Estado. 4. Análise e Discussão A importância das pequenas fábricas para o desenvolvimento regional pode ser avaliada através de sua posição econômica em uma indústria, quando as empresas de pequeno porte (EPP) responderem por metade ou mais do volume de emprego da indústria. No Paraná, em 2011, as fábricas com menos de 100 empregados geraram metade ou mais do emprego de uma indústria. Do total de 28 indústrias paranaenses, em 13 indústrias paranaenses, as pequenas fábricas, que representam 69,85% das EPP, foram responsáveis por 50,19% do emprego gerado por esse conjunto de indústrias e responderam por 20,95% (produzindo R$ 14,74 bilhões) do total do valor adicionado pelas indústrias extrativas e de manufatura no Estado (KRETZER, 2015). Cada indústria, definida como setor industrial a quatro dígitos (Classe) da CNAE, geralmente revela uma grande variedade entre os bens que são realmente fabricados. As EPP podem contribuir para o crescimento econômico, não só em termos de empregos ou volume de produção, como também através da introdução de muitos produtos que prevalecem em fábricas desse tipo, nos mais diversos ramos de atividade. 4

5 Tabela 1 Paraná: Número de classes e aglomerados produtivos (AGL) das EPP com 50% ou mais do emprego por mesorregião (2011) Empresas de Pequeno Porte (EPP) EPP com 50% ou mais do emprego Mesorregiões Nº de Total Total Nº de Total Total Classe EPP AGL Classes EPP AGL s Noroeste Centro-Ocidental Norte Central Norte Pioneiro Centro-Oriental Oeste Sudoeste Centro-Sul Sudeste Metropolitana de Curitiba Total Fonte: Kretzer (2015). IPARDES (2015) As indústrias em que as fábricas com menos de 100 empregados (EPP) também se destacam pela grande variedade de produtos fabricados nas Mesorregiões mais importantes do Paraná. Conforme demonstra a Tabela 1, na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, 29,4% das EPP selecionadas têm encontrado significativas oportunidades de crescimento e diversificação da produção em pequena escala na fabricação de 95,1% dos produtos ofertados por EPP. O Norte Central, que abriga 26,7% das EPP, e o Oeste, com 11,7%, também se destacam na industrialização de 214 e 185, respectivamente, diferentes linhas de produtos. A diversificação industrial dessas mesorregiões se caracteriza pela amplitude da classificação dos produtos fabricados. Entre as EPP, aquelas que empregam 50% ou mais na indústria, continuam exercendo um peso importante em todas as mesorregiões, em cada qual respondem por 61 a 68% das linhas de produtos (classes), bem como pela maioria das aglomerações produtivas, variando de 50 a 73%, que aparecem na Tabela 1. Nota-se, ainda, que as pequenas fábricas da Mesorregião Centro-Sul registram um número reduzido de EPP (938), apesar de oferecerem uma ampla linha de produtos. Se consideradas as empresas que empregam 50% ou mais na indústria, sua importância perante as demais mesorregiões do Estado se reduz ainda mais, juntamente com a Mesorregião Sudoeste. Ambas as mesorregiões são consideradas as menos desenvolvidas economicamente no Paraná. Na estrutura industrial paranaense, em 2011, a Mesorregião Metropolitana de Curitiba se destaca como importante pólo industrial do Estado por concentrar 63,8% do total do valor adicionado (VA) da indústria Nas demais mesorregiões, o Norte Central e Centro-Oriental, respondendo por 11,9% e 8,0%, respectivamente, do valor adicionado total da indústria paranaense. Por outro lado, as demais mesorregiões contribuem bem menos para a geração do VA: Oeste Paranaense (4,9); Noroeste (4,4%); Norte Pioneiro (1,6%); Sudeste (1,5%); e as 5

6 demais mesorregiões representam juntas 3,8% do valor adicionado do Estado, incluindo Centro-Sul. (KRETZER, 2015) Uma síntese conclusiva torna-se necessária para a análise geral dos dados arrolados na Tabelas 2. Cumpre ressaltar que as principais linhas de produto de cada tipo de indústria para a Mesorregião Centro-Sul, foram selecionadas com base no QL > 1, apenas das EPP que responderem por metade ou mais do volume de emprego da indústria. A tabela a seguir mostra as principais linhas de produtos das indústrias com potencial de desenvolvimento na região. Comparando com os dados da Tabela 1, do total de 109 indústrias do Centro-Sul, apenas 23 delas revelaram-se importantes na geração de emprego (pequenas fábricas com atuação na indústria particular que emprega 50% ou mais pessoas no Estado) e concentradas em aglomerados produtivos especializados (QL > 1). Operando sob tais condições, cada tipo de indústria manifesta oportunidades, bem como deve merecer incentivos de políticas públicas, para o desenvolvimento de sua escala de produção no seu ambiente local. Tabela 2 - Mesorregião Centro-Sul: aglomerados produtivos das EPP com 50% ou mais do emprego por tipos de indústria (2011) IA. Fábricas que processam matérias-primas dispersas QL IIB. Trabalho manual de produção QL Desdobramento de madeira 5,84 Instalação de equipamentos não espec. anter. 0,19 IB. Fábricas que servem mercados locais QL IIC. Montagem simples/composição QL Estruturas de madeira/artigos de carpintaria - construção 1,66 Confecção de roupas íntimas 1,36 Artefatos de madeira/outros não esp. ant., exceto móveis 4,78 Tênis de qualquer material 39,36 Estruturas metálicas 1,06 Embalagens de papel 1,32 Produtos de panificação 1,33 Cloro e álcalis 34,82 Produtos químicos orgânicos não especificados anteriorm. 3,91 Produtos de limpeza e polimento 1,08 IC. Indústrias de serviços QL Produtos farmoquímicos 4,12 Reforma de pneumáticos usados 1,33 Brinquedos e jogos recreativos 1,09 Manutenção e reparação de veículos ferroviários 1,92 IIIB. Indústrias - pequenos mercados totais QL IIA. Operações manufatureiras separáveis QL Produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina 2,33 Artigos de metal para uso doméstico e pessoal 5,05 Caldeiras geradoras de vapor, exceto para 28,26 aquecimento central e para veículos Fundição de ferro e aço 1,15 Artigos de cutelaria 4,02 Máquinas-ferramenta 1,06 Recondic./recuperação de motores p/ veículos automotivos 1,33 Fonte: Kretzer (2015). RAIS Diante de limitadas linhas de produtos adequadamente selecionadas, cumpre destacar a importância de se promover a modernização tecnológica e mercadológica, o aperfeiçoamento administrativo e a complementaridade entre os diferentes tipos e tamanhos de indústrias na região. As medidas positivas para enfrentar esses problemas inerentes de desenvolvimento dessas indústrias devem focar suas especificidades setoriais e locais no sentido de potencializar as condições econômicas e técnicas em estruturas industriais transformadas. 6

7 5. Conclusões O presente trabalho procurou analisar as empresas de pequeno porte (com menos de 100 empregados) da indústria de transformação 30 municípios que compõe a Mesorregião do Centro-Sul paranaense, que envolvendo trinta municípios, com o objetivo de revelar o papel das pequenas fábricas no desenvolvimento local. Constatou-se que as pequenas fábricas da Mesorregião Centro-Sul ainda representam uma baixa participação na geração de riqueza (valor adicionado) e um reduzido peso na industrialização do Estado. Neste sentido, os programas voltados à pequena indústria precisam ser dirigidos também às áreas, economicamente, menos desenvolvidas. Os esforços para o desenvolvimento da pequena indústria, visando a descentralização, devem procurar selecionar, preliminarmente, entre as áreas industrialmente atrasadas, aquelas que demonstram o maior potencial de crescimento industrial. Dentre as áreas escolhidas que indicam um crescimento potencial, devem-se selecionar certas microrregiões ou certos municípios que se revelam mais promissores e adequados para se desenvolver em pontos de desenvolvimento industrial. Os estímulos a essas áreas menos desenvolvidas, mas com indicações definitivas de potencial de crescimento econômico, industrial e cultural, poderão gerar recursos adicionais e ganhos de experiência, acumulando nova força para impulsionar as áreas mais promissoras, e assim por diante. É claro que existem poderosas razões sociais e políticas, bem como econômicas, para se fomentar e transformar deliberadamente o padrão de industrialização vigente. 6. Referências INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. (2013). Cadastro Central de Empresas. URL [On line]: Acesso em: 15 de junho de INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. IPARDES. (2013). Base de Dados do Estado (BDEweb). URL [On line]: Acesso em: 15 de junho de IPARDES. (2003). Arranjos produtivos locais e o novo padrão de especialização regional da indústria paranaense na década de 90. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Curitiba: IPARDES, p. KRETZER, Jucélio. Políticas para o desenvolvimento local das pequenas fábricas do Paraná. (Mímeo). 2015, 40 p. RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS. RAIS. (2015). Base de dados. URL [On line]: Acesso em: 15 de junho de STALEY, Eugene; MORSE, Richard. (1971) [1965]. Industrialização e desenvolvimento: a pequena indústria moderna para países em desenvolvimento. São Paulo: Editora Atlas, 541 p. 7