Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a 2000.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a 2000."

Transcrição

1 Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a Ricardo Rippel 1 Jandir Ferrera de Lima 2 Lucir Reinaldo Alves 3 Carlos Alberto Piacenti 4 Palavras-chave: Análise Regional, Paraná, Localização da População, Territorialidade. Resumo: O objetivo desse artigo foi analisar a evolução da localização da população urbana e rural nos municípios do Oeste paranaense no período de 1970 a Para alcançar esses objetivos utilizou-se dos dados referentes a distribuição fundiária da região e o método de análise regional através dos indicadores de localização (Quociente Locacional e Coeficiente de Localização) e redistribuição (Coeficiente de Redistribuição), pois estes indicadores mostram o padrão de localização e de redistribuição da população por domicílio entre os municípios. Os resultados mostraram que o padrão de concentração da população urbana e rural entre os municípios não sofreu modificações significativas, uma vez que os mesmos municípios que concentravam a população urbana no ano de 1970 continuaram concentrando durante todo o período de análise. Com exceção dos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu e Toledo, os demais concentram ainda representativa população rural em seu contingente populacional. Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu MG Brasil, de 18 a 22 de setembro de Doutor em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor adjunto do Colegiado de Economia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus de Toledo. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC). rippel@unioeste.br 2 Ph.D. em Desenvolvimento Regional pela Université du Québec à Chicoutimi (UQAC)- Canadá. Professor adjunto do Colegiado de Economia na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus de Toledo. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC). Pesquisador associado do GRIR-UQAC. jandir@unioeste.br 3 Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus de Toledo. Bolsista de projetos de pesquisa e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC). lucir@unioeste.br 4 Doutorando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Professor assistente do Colegiado de Economia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus de Toledo. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC). piacenti@unioeste.br

2 Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense: Uma análise de 1970 a Ricardo Rippel Jandir Ferrera de Lima Lucir Reinaldo Alves Carlos Alberto Piacenti 1 INTRODUÇÃO O desenvolvimento de uma região encontra-se vinculado à dinâmica e à organização do capital, que necessita transformar as condições ambientais locais, moldando-as segundo seu interesse e necessidade de expansão, dado que normalmente o deslocamento de pessoas e de investimentos para uma área determinada está diretamente relacionado tanto com o comportamento geral da economia quanto com o processo de inserção e unificação de mercados e da região no mercado. (Santos, 2003). Frente a esta constatação, o Oeste do Paraná é um interessante objeto de análise, pois é uma região de formação socioeconômica recente, resultante de movimentos migratórios colonizadores, especialmente oriundos do Sul do Brasil, na segunda metade da década de 1940 que se inseriu no modelo de desenvolvimento nacional voltado para a ocupação das fronteiras e no processo de transnacionalização do capital. A área acolheu grandes contingentes populacionais internos provindos, em sua maior parte, das antigas zonas de colonização agrícola do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, estruturadas em base à pequena propriedade familiar. As transformações dessa região passaram a ocorrer a partir da modernização do país, via reordenação da economia mundial e da internacionalização do capital após a II Guerra Mundial, que imprimiram relações sociais competitivas no país e estabeleceram condições favoráveis para o processo de ocupação da área, fato que se deu dentro da marcha para a Oeste, deflagrada pelo governo de Getúlio Vargas 5. Ao estudo interessa aferir os níveis da concentração populacional e seu volume na organização territorial e no desenvolvimento do Oeste paranaense. Pois, na construção histórica 5 Neste contexto, a definição de uma nova divisão internacional do trabalho e da produção, a universalização do mercado e a internacionalização do capital constituiu-se num movimento que incidiu diretamente sobre a organização e o comportamento dos povos e das comunidades, notadamente nos países de economia dependente. No Oeste do Paraná, os novos municípios que se formaram, além de permitirem certa continuidade cultural, similar à existente no local de origem, provocaram nos mesmos a existência de influxos dos padrões de consumo, das relações individualizadas e competitivas e de novos referenciais culturais e técnicos impostos pela cultura hegemônica do capitalismo transnacional (Gregory, 2000). 2

3 da região, a produção e as transformações das atividades econômicas da sociedade regional indicam o perfil do processo, principalmente a partir da compreensão dos movimentos dos indivíduos no espaço regional. Desta forma, a explicitação das mudanças provocadas pelo processo no plano da economia regional e da organização e distribuição da população no espaço assume importância neste estudo, pois estas representações do mundo social, embora aspirem à universalidade, estão sempre relacionadas a um determinado contexto que as produziu. Daí a necessidade de relacionar o comportamento da população do Oeste do Paraná com a produção e as transformações da realidade social e econômica da região. A partir da década de 70 o Oeste paranaense passou por uma profunda reestruturação de sua base produtiva. Isso é devido em grande parte à modernização da base técnica de produção e expansão agropecuária o que permitiu a entrada na comercialização de commodities e da agroindustrialização na área. Essa mudança tecnológica propiciou a ocupação de novas áreas e reestruturação das tradicionais, ocasionando uma forte migração rural para os grandes centros urbanos e, principalmente, para outros estados (PIFFER, 1999). Nesta década iniciou-se, também, o processo de concentração urbana da área, e um dos propulsores dessa concentração, foi à vigorosa expansão da fronteira agrícola estadual, esgotada no final dos anos 1970, que denotava o surgimento e a ampliação de centros urbanos que passaram a funcionar estritamente vinculados ao dinamismo da atividade rural e por ele impulsionados (MOURA & MAGALHÃES, 1996). Da mesma forma, nos anos 80, devido à industrialização e a mecanização agrícola, houve significativa perda da população agrícola e crescimento das esferas urbanas. Foi a partir desta década que a população urbana ultrapassou a população rural no Estado do Paraná. (OLIVEIRA, 2001). No entanto, conforme PIFFER (1999), as mudanças ocorridas no Estado do Paraná e a compreensão do crescimento da região Oeste relacionam-se diretamente com a dinâmica da população. Essa dinâmica influi na formação da estrutura produtiva regional. Nesse sentido, para compreender uma região é preciso compreender a localização da população e a forma como ela influi na ocupação do espaço regional. A análise regional tenta explicar o porquê das atividades econômicas se conglomerarem em poucos centros em vez de formarem uma dispersão homogênea. Nesta mesma linha tenta-se explicar o porquê de a população e a produção também se aglomerarem em certas áreas da economia, e o porque da concentração normalmente urbana ocorrer. No caso do Oeste do Estado do Paraná o processo de transformação da área, em termos de distribuição de sua população, recebeu forte influência das mudanças ocorridas na estrutura produtiva rural, pois na área, via de regra, segundo Rippel (2005), ocorreu uma brutal mudança que agregou um forte êxodo rural e uma expressiva imigração para as áreas urbanas. Porém isto que, mormente vê-se em diversas regiões do país ao longo das últimas décadas na área, foi um tanto quanto distinto, pois ali isso se deu concomitantemente à expansão territorial que a área ainda vivenciava em termos da ocupação de sua fronteira territorial, quando se ocuparam todos os espaços produtivos rurais da região, sejam eles de primeira, segunda ou terceira qualidade em termos de fertilidade, topografia e relevo; fatores fundamentais para a ocupação e expansão econômica, tanto dos produtores da região, quanto da população em geral. Diante deste conjunto de fatores e mediante a colonização e crescimento da área, vê-se que a década de 1970 representou, na verdade, um momento de inflexão significativo no comportamento demográfico e no desenvolvimento da região. Assim, ali foi desencadeado um 3

4 intenso processo de esvaziamento populacional, que repetiu o que também ocorria nos demais Estados do Sul, fazendo com que o Oeste paranaense, de receptor de imigrantes, passasse a se constituir numa área de forte expulsão de população, fundamentalmente em função de um fenômeno de reconcentração fundiária 6. De fato, as evidências apontam a continuidade da modernização da agricultura na região, bem como para a concentração fundiária e a exclusão social oriundas disto, acontecimento que Silva (1981), chamou de modernização dolorosa da agricultura no Brasil, que provocou impactos expressivos em termos do movimento de concentração de terras, muito evidente no Oeste do Paraná. A agricultura tem uma particularidade fundamental em relação à indústria: o meio de produção fundamental a terra não é suscetível de multiplicação ao livre arbítrio do homem. A sua distribuição torna-se, assim, o pano de fundo sobre o qual se desenrola o processo produtivo: compreender o que é a estrutura agrária significa, em outras palavras, entender o papel de um dos condicionantes básicos da produção agrícola. Exatamente por ser a terra um meio de produção relativamente não reprodutível, a maneira como se dá sua apropriação inicial, ou seja, a sua ocupação histórica, é de fundamental importância. Nesse sentido, a região Sul Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentou particularidades visíveis em relação às demais regiões do país, dada a importância que assumiu a pequena propriedade na sua colonização (Silva, 1981; p. 90). No Oeste do Paraná, esse processo de mudança da distribuição, apropriação e organização das áreas rurais seguiu um procedimento que ocorreu não apenas ali, mas também no Estado do Paraná, pois, segundo Osório (1978): Na sua fase inicial as companhias de colonização privadas tiveram um papel relevante e contaram com apoio oficial para estabelecerem uma estrutura fundiária onde predominavam as médias e pequenas propriedades. Após a fase de consolidação fundiária, começou a haver uma desestruturação dos pequenos lotes que foram repassados aos grandes proprietários, mudando em muitos casos a atividade do café para a pecuária ou para outras lavouras de exportação (a soja, por exemplo), via de regra poupadoras de trabalho. Hoje os locais que foram frentes há duas ou três décadas se tornam expelidores de população. Boas partes dos fluxos migratórios do Paraná seguiram o rumo norte, para o Mato Grosso, e recentemente, para Rondônia (Osório, 1978, p.14). Isso pode ser verificado, de forma evidente, na Tabela 1, a seguir, que apresenta as transformações fundiárias da região em termos de tamanho das propriedades, área ocupada pelos diversos extratos de tamanho de propriedade e taxa de crescimento anuais calculadas por qüinqüênio. Vejamos: 6 De modo que intensas correntes emigratórias do Oeste do Paraná deslocaram-se para as áreas urbanas da própria região, para as outras regiões do Estado, para centros urbanos do Sudeste, bem como para as zonas agrícolas pioneiras do Norte e do Centro-Oeste brasileiros. É justamente nesse momento, da década de 1970 até meados da década de 1980, que, segundo o IPARDES (1997), o Paraná, que havia experimentado as mais altas taxas de incremento demográfico no período, experiência esta que vai até meados da década de 1970, se transforma no Estado que contribuiu com a maior parcela de emigrantes internos oriundos da Região Sul nos anos 70, destacando-se como a UF de menor crescimento populacional do Brasil; neste contexto, o Oeste do Paraná, em especifico, foi a área do Estado que apresentou o fenômeno da emigração com maior intensidade. Rippel (2005) 4

5 Tabela 1: Número de Estabelecimentos (propriedades rurais) do Oeste do Paraná de 1975 a Participação Percentual por faixa no Total da área produtiva rural da região. Taxas de Crescimento Geométrico e Variação Percentual por Período Classe de Área Total Em Hectares 1970 % da área em % da área em 75 Taxa de Crescimento Anual Variaação de 1970 a % da área em 80 Taxa de Crescimento Anual Variação de 1975 A % da área em 85 Taxa de Crescimento Anual Variação de 1980 a % da área em 99 Variação de 1985 a 99 Taxa de Crescimento Anual Taxa de Crescimento Anual Variação de 1970 a 1999 de 0 a , ,3 3,72 20, ,29-6,72-29, ,4-1,76-8, ,36-27,3-2,25-3,10-43,57 de 10 a , ,7-0,23-1, ,66-0,80-3, ,1-1,22-5, ,99 11,14 0,76 0,02-0,77 de 100 a (-) de , ,92 5,47 30, ,94 4,83 26, ,43 1,76 9, ,53-4,61-0,34 1,16 71, ou mais 68 0, ,08 0,87 4, ,12 4,62 25, ,13-0,23-1,1 79 0,12-10,2-0,77 0,45 16,18 Total ,94 10, ,75-17, ,37-6, ,25-0,54-1,39-21,29 Fonte: Rippel (2005, pg. 117) 5

6 Percebe-se a partir dos dados da tabela, que na região ocorreu uma expressiva modificação fundiária, mudança esta que repercutiu num forte estímulo à emigração rural, comportamento apontado por diversos autores, entre eles Câmara (1985) e Boni e Cunha (2002). Percebe-se, ainda, que, de certo modo, a distribuição das terras da região, historicamente, determinou a estrutura fundiária da área, que, por sua vez, exerceu grande influência no comportamento demográfico regional, tanto nos movimentos migratórios, quanto no seu crescimento. Isso pode ser verificado nos Gráficos 4.2 e, de modo mais específico, nos capítulos a seguir, quando serão abordadas as questões relativas aos saldos migratórios da região, os fluxos de migração e as características demográficas destes. Gráficos 1, 2, 3, 4, 5 : Evolução da Distribuição Fundiária do Oeste PR de 1970 a 1999 Fonte: Rippel (2005, pg 118).

7 Mediante os gráficos, se percebe que, em termos de ocupação de território, a área até 1970 ainda estava em expansão, pois ainda detinha terras para serem ocupadas. Isto atuava como um eficiente ponto de apoio à expansão da agricultura da regional de forma extensiva e permitia ainda absorver volumes expressivos de imigrantes. Analisando-se a questão, vê-se que, em 1970, as mini e pequenas propriedades correspondiam a 50,72% do território agrícola da região, e os médios produtores detinham 47,58% das áreas agrícolas da região e, juntos, detinham mais de 98% das terras produtivas. Já em 1975, quando a fronteira agrícola regional deixou de ter a capacidade de ser ampliada de modo extensivo dado que as áreas a serem ocupadas já se haviam esgotado, percebe-se uma importante variação na distribuição fundiária das propriedades da região, pois se percebe ali claramente a expansão das mini e pequenas propriedades, que passam a ocupar 55,29 % das terras agrícolas da área. Já os produtores médios viram sua participação cair para 42,71% do total de terras do território. Porém, em conjunto, estas duas classes de proprietários mantiveram sua participação no total ainda em torno dos mesmos 98% de Já a partir de 1975 a parcela de áreas que se encontravam ocupadas por mini e pequenos produtores passa a encolher, enquanto a que cabe aos produtores médios cresce. Tanto é que a distribuição fundaria do Oeste do Paraná passa a apresentar, em 1999, a seguinte estrutura: 36,36% das terras em mãos dos mini e pequenos produtores, e 59,99% sob controle dos médios, com um pequeno crescimento dos grandes propriedades e dos latifúndios, tal como se pôde perceber no conjunto de Gráficos 1, 2, 3, 4, e 5. Como se pode ver, o comportamento é compatível com a argumentação desenvolvida por Singer (1977) e por Wood e Carvalho (1994), da qual nos utilizamos na base teórica e que sustenta nossa análise, qual seja a de que, mediante a modernização da região ocorrida em função de maiores volumes de investimentos em tecnologia de produção, passa a ocorrer no Oeste do Paraná um movimento de exclusão de pequenos proprietários, de arrendatários e de parceiros do campo da área porque estes não têm condições econômicas de acompanharem os investimentos que o novo perfil e os novos produtos demandados na região exigem. Assim, não conseguem se manter ali produzindo e não conseguem ficar nas zonas rurais da área. Pelos dados apresentados, vê-se que houve uma transposição do controle de terras dos mini e pequenos estabelecimentos para os médios, pois o somatório da participação de ambos no total de áreas da região cai muito pouco, para algo em torno dos 96% no total. Isso indica que as propriedades médias expandiram-se por meio da ocupação de áreas que anteriormente eram ocupadas pelos mini e pequenos estabelecimentos rurais. Assim, faz-se necessário explorar um pouco mais a questão da estrutura fundiária regional, dada a sua importância no comportamento das variáveis demográficas da área, especialmente da migração e do crescimento populacional. Analisando-se a questão, percebe-se que no primeiro qüinqüênio da década de 1970, a fronteira agrícola do Oeste do Paraná ainda estava sendo ocupada, tanto que com exceção da classe de proprietários de 10 a 100 hectares, todas as demais cresceram em termos de número de estabelecimentos rurais na região. Já no período de 1975 a 1980, a primeira classe (0-10 ha.) apresentou decréscimo em seu número, fato que repercutiu diretamente no território regional ocupado por cada classe de área agrícola. Na década de 1960, que é o período no qual a imigração líquida no Oeste do Paraná foi a maior, o processo deu-se fundamentado nas pequenas propriedades, as quais segundo Gabardo Câmara (1985), consistiam em sua maioria em áreas de terras pequenas, de no máximo 20 hectares e que desenvolviam pequenas 7

8 produções 7, tal como se pôde verificar nos Gráficos. Já nos períodos seguintes esta conduta não se manteve. Pois se vê ali a evidente perda de participação da área ocupada pela classe de 0-10 hectares que manteve seu ritmo de queda. Tanto que a distribuição de estabelecimentos rurais em 1975 atribuía-lhe 55% do total do território regional, em estimados estabelecimentos rurais; e em 1999 a participação dessa classe cai para 36,36% da área e estimados estabelecimentos, uma redução superior a 19% na área ocupada e de mais de 47% no número de propriedades nesta classe de estabelecimentos, fato que indica claramente um processo de reconcentração fundiária, que, como se verá adiante, resultou em forte emigração rural. Isso ocorreu porque, no início da década de 1970, o país já contava com um setor secundário industrial estruturado, que serviu de suporte para o desenvolvimento nacional e que fez com que o processo de formação de capital nacional passasse a se apoiar principalmente na produção interna, atenuando a dinamicidade do comportamento do setor externo no sistema, e estimulando o surgimento de um mercado para as commodities mais demandadas, caso da soja, o que implicava áreas maiores, mais tecnologia e maior custo de produção 8. Nessa situação, era clara a necessidade de se produzir mais e melhor, bem como a de incrementar e diversificar as exportações agrícolas nacionais; assim, a estratégia adotada foi à busca do aumento da produtividade do setor agrícola via tecnificação, o que de fato ocorreu e repercutiu de modo evidente no Oeste do Paraná na década de (Boni e Cunha, 2002). Na área, segundo Câmara (1985) esse aparato e mobilização do Estado somente apresentou resultados na década de 1980; pois embora essa intensificação da produção agrícola tivesse ocorrido em praticamente todo o país, ela se deu de maneira mais contundente nas regiões do Paraná que na década de 70 e início da de 80 já se encontravam num patamar de produção rural mais organizado e apto a receber tais incentivos e que responderem com o crescimento da produtividade, mesmo que em diferentes graus. Este cenário nacional e estadual rebateu diretamente no Oeste do Paraná e isso, por repercutiu num movimento de redução da população regional rural, tal como se pode perceber na Tabela 2 a seguir. Tabela 2: Evolução da Composição da População e Densidade Demográfica do Oeste Paraná. Por área urbana ou rural de residência - de 1970 a 2000 Ano do Censo Total Urbano População Urbana População Rural População Total % no total Densidade % no total Densidade Densidade Total Total da Pop. Demográfica da Pop. Demográfica Demográfica Rural Geral Regional (hab/km2) Regional (hab/km2) (hab/km2) ,87 6, ,13 26, , ,43 21, ,57 20, , ,67 31, ,33 12, , ,20 36, ,80 10, , ,60 40, ,40 9, ,70 Fonte: Rippel (2005, pg. 121) 7 A autora destaca também que as atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas nestas propriedades utilizavam técnicas tradicionais de produção, e aproveitavam intensivamente a mão-de-obra, que em sua maior parte era dos próprios familiares, e que isso ocorria em áreas pequenas, ainda capazes de dar sustentação ao núcleo familiar, pois os produtos gerados por estas classes de produtores ainda encontravam mercado. 8 Ainda, segundo Câmara (1985), tal produção ocorreu fundamentalmente em estabelecimentos rurais que possuíam um tamanho de área mínima mais adequado à produção das commodities que passaram a ser geradas no país para a exportação, caso da soja. Sendo que o efeito mais latente desse processo foi a difusão das relações capitalistas de produção no setor agrário brasileiro bem como da eclosão de uma série de transtornos sociais gerados pelo desemprego no campo. 8

9 Analisando-se a tabela, percebe-se a inversão na composição da população do Oeste do Paraná, que, em 1970, apresentava 80,13% de seus habitantes com domicílio rural e apenas 19,87% nas áreas urbanas, e, no Censo de 2000, passou a ter apenas 18,40% do seu total de habitantes em domicílios rurais e 81,60% nas áreas urbanas. Os dados referentes à concentração demográfica da região demonstram, de forma clara, essa mudança da distribuição populacional da área e o seu crescimento urbano, pois estas áreas da região, ao longo do período, apresentaram um intenso adensamento populacional, em 1970 detinham uma densidade de 6,53 habitantes por quilômetro quadrado e em 2000 esse valor sobe para 40,56. Já a densidade demográfica rural regional vivenciou um movimento inverso, pois era de 26,32 habitantes por quilômetro quadrado em 1970, cai para apenas 9,14 em Esta mudança impactou de modo evidente na distribuição da população regional segundo área de domicílio, rural ou urbano, tal como se vê no Gráfico 4.3, a seguir. Gráfico 4.3: Evolução da População segundo situação de domicílio - Oeste do Paraná / % da População Total Anos População Urbana População Rural Fonte: Rippel (2005, pg.122) Esse comportamento demonstrado pelo gráfico foi essencialmente resultante da modernização do setor rural, pois ocorreu, na região, a passagem da agricultura do chamado complexo rural para a dinâmica comandada pelos complexos agroindustriais (CAIs); impulsionados pelo aumento da produtividade agrícola. Desse modo, o comportamento demográfico regional foi parcialmente condicionado pela economia rural da área, de tal modo que a região vivenciou diversas alterações em seu padrão migratório e este por sua vez, segundo Rippel (2005), influiu de modo evidente na área modificando e muito a distribuição da população e interferindo nas medidas de localização da mesma na área, como se poderá verificar a seguir. 9

10 2 AS MEDIDAS DE LOCALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA E RURAL Os primeiros pesquisadores a aplicar e sistematizar os indicadores de análise regional no Brasil foram Lodder (1974) e Haddad (1989). Ambos são referências importantes da aplicação empírica desse instrumental ao caso brasileiro. Atualmente, quando se trata da aplicação dessa análise no Paraná e na Mesorregião Oeste Paranaense, quem se destacam são Piacenti et al. (2002) e Lima et al. (2004). Através da análise regional é possível identificar as mudanças no padrão de localização e redistribuição da população da região. A análise regional permite também generalizações na interpretação dos seus indicadores. Essas generalizações dependem do problema analisado, da variável de análise e da delimitação espacial. No caso do problema estudado neste artigo, parte-se da constatação que a localização espacial da população urbana e rural regional está em mutação. Outro elemento importante na análise regional e espacial é a delimitação da área de análise. Os indicadores de análise regional, ao utilizar o peso relativo da população urbana e rural, anula o efeito tamanho das regiões. Por isso, eles permitem o cálculo de indicadores confiáveis. Para o cálculo das medidas de localização organizou-se as informações em uma matriz que relaciona a distribuição domiciliar-espacial de uma variável-base. No presente estudo utiliza-se a população (POP) distribuída por situação de domicílio (urbana e rural). As colunas mostram a distribuição da população entre os municípios, e as linhas mostram a distribuição da população por situação de domicilio de cada um dos municípios, conforme Figura 1. Definiram-se as seguintes variáveis: POP = População no domicílio i do município j; j i i j POP = População no domicílio i da região; POP = População em todos os domicílios do município j; POP = População total da região. FIGURA 1 - MATRIZ DE INFORMAÇÕES Domicílios da população i Município j POP i POP j POP FONTE: Haddad, 1989, Lodder (1974), e Piacenti et. al. (2002). i j POP 10

11 A partir da matriz de informações descrevem-se as medidas de localização. As medidas de localização são de natureza domiciliar. Assim, a medida trata da localização da população por situação de domicilio entre os municípios, ou seja, procuram identificar padrões de concentração ou dispersão da população, num determinado período. No presente artigo utilizar-se-á o quociente locacional, coeficiente de localização e o coeficiente de redistribuição como medidas de localização Quociente Locacional - QL É utilizado para comparar a participação percentual da população de um município com a participação percentual da região. O quociente locacional pode ser analisado a partir de domicílios específicos ou no seu conjunto. É expresso pela equação (1). POP POP j QL = (1) POP POP i i j A importância do município no contexto regional, em relação ao domicílio estudado, é demonstrada quando QL assume valores acima de 1. Nesse caso (quando o QL for maior que 1) indica a representatividade do domicílio em um município específico. O contrário ocorre quando o QL for menor que 1. Dessa forma, a partir da análise do QL, poder-se-á visualizar a concentração de cada setor em cada um dos municípios Coeficiente de Localização - CL O objetivo do coeficiente de localização é relacionar a distribuição percentual da população num dado domicílio entre os municípios com a distribuição percentual da população da região. O coeficiente de localização (CL) é medido pela equação (2). POP POP POP POP = j j i CL i j (2) 2 Se o coeficiente de localização for igual a zero (0), significa que a população do domicílio i estará distribuída regionalmente da mesma forma que o conjunto de todos os domicílios, ou seja, estará mais disperso entre os municípios. Se o valor for igual a um (1), demonstrará que o domicílio i apresenta um padrão de concentração regional mais intenso do que o conjunto de todos os domicílios Coeficiente de Redistribuição O coeficiente de redistribuição relaciona a distribuição percentual da população de um mesmo domicílio em dois períodos, ano base 0 e ano 1, objetivando verificar se está prevalecendo para o domicílio algum padrão de concentração ou dispersão espacial ao longo do tempo. 11

12 t1 POP POP POP POP j j j C Re d = 2 (3) Coeficientes próximos a zero (0) indicam que não ocorreram mudanças significativas no padrão espacial de localização do domicílio, e próximos a um (1) demonstra que ocorreram mudanças no padrão espacial de localização do domicílio. t0 3 O PERFIL DA LOCALIZAÇÃO POPULACIONAL REGIONAL Nessa seção serão apresentados os resultados da aplicação do modelo de análise regional descrito na metodologia. Assim, a Figura 2 apresenta a evolução do Quociente Locacional (QL) para a população urbana para todos os municípios da Mesorregião Oeste paranaense. Pela Figura 2, nota-se que a concentração da população urbana no conjunto da região não sofreu muitas alterações no período analisado. No geral, a região expandiu seu perfil de urbanização. Por outro lado, os municípios que concentram a maior parte da população urbana em 2000 são os mesmos de 1970, ou seja, Toledo, Cascavel, Medianeira, Foz do Iguaçu e Guaíra. 12

13 FIGURA 2 QUOCIENTE LOCACIONAL DA POPULAÇÃO URBANA DOS MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO OESTE PARANAENSE 1970/ km Notas: QL 1 / Forte 0,50 QL 0,99 / Médio QL 0,49 / Fraco Municípios: 1 Guaíra 2 Terra Roxa 3 Palotina 4 Assis Chateaubriand 5 Formosa do Oeste 6 Jesuítas 7 Iracema do Oeste 8 Nova Aurora 9 Maripá 10 Nova Santa Rosa 11 Mercedes 12 Marechal C. Rondon 13 Quatro Pontes Fonte: Resultados da Pesquisa 14 Toledo 15 Tupãssi 16 Cafelândia 17 Anahy 18 Iguatu 19 Corbélia 20 Braganey 21 Campo Bonito 22 Guaraniaçu 23 Diamante do Sul 24 Ibema 25 Catanduvas 26 Cascavel 27 Santa Ter. do Oeste 28 São Pedro do Iguaçu 29 Ouro Verde do Oeste 30 São José das Pal. 31 Pato Bragado 32 Entre Rios do Oeste 33 Santa Helena 34 Diamante do Oeste 35 Vera Cruz do Oeste 36 Missal 37 Ramilândia 38 Itaipulândia 39 Medianeira 40 Foz do Iguaçu 41 Santa Ter. de Itaipu 42 São Miguel do Iguaçu 43 Serranópolis do Ig. 44 Matelândia 45 Céu Azul 46 Lindoeste 47 Santa Lúcia 48 Capitão L. Marques 49 Boa Vista da Apª 50 Três Barras do PR 13

14 O que chama a atenção na Figura 2 é a posição dos municípios que tem um quociente locacional fraco. A fragmentação da região em vários municípios manteve uma população urbana significativa em de médio para forte do centro para o norte da região. Da mesma forma a fronteira leste do Oeste paranaense, faixa mais próximo do centro do Paraná, tem indicadores menos significativos no final do século XX. Praticamente, foram sempre os mesmos municípios que concentraram a população urbana de 1970 a A exceção fica por conta do município de Assim Chateaubriand que tinha uma concentração significativa no período de 1970 a 1991, mas chegou no ano de 2000 com uma queda na concentração. No entanto, os municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu e Toledo apresentaram quocientes significativos em todo o período. Vale salientar que essa figura demonstra que os demais municípios da mesorregião Oeste paranaense estão agregando, com o passar dos anos, mais população urbana e isso pode ser evidenciado pela evolução do quociente na maioria dos municípios. Outro fato que deve ser notado é que os municípios da mesorregião Oeste ainda concentram significativamente população rural, conforme mostra a Figura 3. 14

15 FIGURA 3 QUOCIENTE LOCACIONAL DA POPULAÇÃO RURAL DOS MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO OESTE PARANAENSE 1970/ km Notas: QL 1 / Forte 0,50 QL 0,99 / Médio QL 0,49 / Fraco Municípios: 1 Guaíra 2 Terra Roxa 3 Palotina 4 Assis Chateaubriand 5 Formosa do Oeste 6 Jesuítas 7 Iracema do Oeste 8 Nova Aurora 9 Maripá 10 Nova Santa Rosa 11 Mercedes 12 Marechal C. Rondon 13 Quatro Pontes Fonte:Resultados da Pesquisa 14 Toledo 15 Tupãssi 16 Cafelândia 17 Anahy 18 Iguatu 19 Corbélia 20 Braganey 21 Campo Bonito 22 Guaraniaçu 23 Diamante do Sul 24 Ibema 25 Catanduvas 26 Cascavel 27 Santa Ter. do Oeste 28 São Pedro do Iguaçu 29 Ouro Verde do Oeste 30 São José das Pal. 31 Pato Bragado 32 Entre Rios do Oeste 33 Santa Helena 34 Diamante do Oeste 35 Vera Cruz do Oeste 36 Missal 37 Ramilândia 38 Itaipulândia 39 Medianeira 40 Foz do Iguaçu 41 Santa Ter. de Itaipu 42 São Miguel do Iguaçu 43 Serranópolis do Ig. 44 Matelândia 45 Céu Azul 46 Lindoeste 47 Santa Lúcia 48 Capitão L. Marques 49 Boa Vista da Apª 50 Três Barras do PR 15

16 Pela Figura 3 nota-se que a mesorregião Oeste Paranaense ainda concentra significativa população rural em seus municípios. Confrontando com a Figura 2 nota-se que a região é menos urbana do que parece. O que explica essa dicotomia? O primeiro elemento explicativo é o perfil da ocupação fundiária. A área rural do Oeste paranaense é caracterizada pela presença das pequenas propriedades até 50 ha. Essas propriedades representam 87% do total regional segundo o Censo Agropecuário de 1996 (IBGE, 2005). O segundo elemento é a atração dos imigrantes. Nos últimos anos o Oeste paranaense recebeu diversos contingentes populacionais. Sem contar que Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu, foram os centros que mais atraíram população. Segundo RIPPEL (2005) esses três municípios concentraram 48,07% da imigração interestadual na região Oeste do Paraná no período de 1970 a 1980, 60,04% no período de 1980 a 1991, e 61,51% no período de 1991 a O terceiro, o número de distritos existes na região. Segundo IBGE (2005), existia no ano de 2000, 96 distritos na região Oeste do Paraná. Destes, 50 eram as sedes urbanas municipais e os 49 distritos restantes localizavam-se nos arredores dessas sedes. Cerca de 25% da população rural da região estava concentrada, no ano de 2000, nestes distritos. No entanto, os principais municípios - Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu e Toledo - apresentaram quocientes não significativos, e isto se deve ao fato desses municípios estar num estágio onde a concentração da população urbana é superior à população rural. O Gráfico 1 mostra a distribuição regional da população urbana e rural para o período de 1970 a GRÁFICO 1 COEFICIENTE DE LOCALIZAÇÃO (CL) DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ ,450 0,400 0,350 0,300 CL 0,250 0,200 0,150 0,100 0,050 0, Ano Pop. Urb. Pop. Rur. Fonte: Resultados da Pesquisa O Gráfico 1 confirma os dados apresentados pelos quocientes locacionais ao mostrar que a população rural está mais difusa na região e que houve maior concentração pelos municípios desta população no período de 1970 a

17 No entanto, os coeficientes de localização da população urbana mostram que está havendo uma concentração em poucos municípios. E, pela diminuição deste coeficiente, verifica-se que, com o passar dos anos, poucos municípios concentram a maior parte da população urbana desta região. Semelhantemente ao coeficiente de localização, o coeficiente de redistribuição objetiva verificar se está prevalecendo algum padrão de concentração ou dispersão espacial ao longo do tempo, e isto pode ser visualizado pelo Gráfico 2. GRÁFICO 2 COEFICIENTE DE REDISTRIBUIÇÃO (DRed) DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ ,160 0,140 0,120 0,100 CRed 0,080 0,060 0,040 0,020 0, / / /2000 Período Pop. Urb. Pop. Rur. Fonte: Resultados da Pesquisa O Gráfico 2 confirma as informações anteriormente apresentadas ao mostrar que não houve mudanças significativas na localização da população urbana e rural no período analisado. Isso mostra que os mesmos municípios que concentravam população urbana no ano de 1970 continuavam concentrando no ano de Essa característica também pode ser visualizada para a população rural dos municípios da mesorregião Oeste Paranaense. 4 CONCLUSÃO O objetivo desse artigo foi analisar a evolução da localização da população urbana e rural na região Oeste Paranaense, especialmente no período de 1970 a Os dados mostraram ali ocorreu uma forte mudança na estrutura fundiário regional e que isto influiu no processo de contração populacional na região em termos de ares urbanas e rurais, porém percebe-se que não ocorreram mudanças significativas no padrão de concentração da população urbana e rural entre os municípios desta região. Os municípios que concentravam a população urbana no ano de 1970 continuaram concentrando durante todo o período de análise. 17

18 Mudou na verdade a grande maneira de ocupar a área que deixou de ter um perfil rural e passou a ter efetivamente um perfil mais urbano; porém o contundente no processo foi a intensidade como isto ocorreu, tal como se poder verificar nos diversos gráficos. Nesse cenário uma característica interessante desta região, é que apesar desta forte transformação, na área ainda há uma presença significativa da população rural na maioria dos municípios, com exceção de Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu e Toledo que concentraram com mais intensidade a população urbana. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONI, C. E.; CUNHA, M. S. Evolução da estrutura fundiária no Estado do Paraná no período de 1970 a 1995/96. In: CUNHA, M. S.; SHIKIDA, P. F. A.; ROCHA JUNIOR, W. F. (Orgs.). Agronegócio paranaense: potencialidades e desafios. Cascavel: Edunioeste, GREGORY, V. Colonização e Fronteiras: O Caso do Estado do Paraná ( ). In: LOPES, M. A. (Org.). Espaços da Memória, Fronteiras. Cascavel-PR: Edunioeste, HADDAD, J. H. (Org.). Economia regional: teoria e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETIENE, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Banco de dados agregados. Disponível em: < Acesso em: 18 mar LIMA, J. F.; PIACENTI, C. A.; ALVES, L. R. e PIFFER, M. A localização e as mudanças da distribuição setorial do PIB nos estados da região Sul ( ). IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL (SOBER), Cuiabá, Anais... Cuiabá: SOBER, CD-ROM. LODDER, C. A. Padrões locacionais e desenvolvimento regional. Revista Brasileira de Economia. v. 28, n. 1, Jan./Mar MOURA, R.; MAGALHÃES, M. V. Leitura do padrão de urbanização do Paraná nas duas últimas décadas. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, n. 88, set./out OLIVEIRA, D. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba: SEED, p. (Coleção historia do Paraná; textos introdutórios). OSÓRIO, C. Migrações Recentes e desigualdades. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 1, Campos do Jordão, Anais... Campos do Jordão (SP): ABEP, PIACENTI, C. A. et al. Análise regional dos municípios lindeiros ao lago da Usina Hidroelétrica de Itaipu. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS, 2, 2002, São Paulo, Anais... São Paulo: ABER, CD-ROM. 18

19 PIFFER, M. Apontamentos sobre a base econômica da região Oeste do Paraná. In: CASSIMIRO FILHO, F. & SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.) Agronegócio e Desenvolvimento regional. p EDUNIOESTE: Cascavel, RIPPEL, R. Migração e desenvolvimento no Oeste do Paraná: uma análise de 1950 a Tese (Doutorado em Demografia) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas SP, novembro de SILVA, J. F. G. Progresso técnico e relações de trabalho na agricultura. São Paulo: Hucitec, p. SINGER, P. Economia política da urbanização. 4 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, WOOD, C. H.; CARVALHO, J. A. M. A demografia da desigualdade no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, p. (IPEA, Série PNPE, 27). 19

A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998

A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998 A LOCALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NA DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO PIB NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL 1970/1998 Carlos Alberto Piacenti Jandir Ferrera de Lima Moacir Piffer Lucir Reinaldo Alves RESUMO: O obetivo deste

Leia mais

Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense. Ricardo Rippel

Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense. Ricardo Rippel Notas sobre a localização da população urbana e rural no Oeste paranaense Ricardo Rippel Doutor em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor adjunto do Colegiado de Economia

Leia mais

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL NOS MUNICÍPIOS DO CENTRO- SUL PARANAENSE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 Juliana Paula Ramos 1, Maria das Graças de Lima 2 RESUMO:

Leia mais

Núcleo Regional de Toledo

Núcleo Regional de Toledo Núcleo Regional de Toledo Municípios participantes Anahy Assis Chateaubriand Boa Vista da Apar. Braganey Cafelândia Campo Bonito Cap. Leônidas Marques Cascavel Catanduvas Céu Azul Corbélia Diamante do

Leia mais

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil

População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média

Leia mais

Índice Firjan de Gestão Fiscal

Índice Firjan de Gestão Fiscal Índice Firjan de Gestão Fiscal O IFGF Geral é composto por cinco índices: Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. Os quatro primeiros têm peso de 22,5% para a construção

Leia mais

A REGIÃO COSTA OESTE DO PARANÁ E OS CENSOS DEMOGRÁFICOS: EVOLUÇÃO E DINÂMICA DEMOGRÁFICA (1991, 2000 e 2010)

A REGIÃO COSTA OESTE DO PARANÁ E OS CENSOS DEMOGRÁFICOS: EVOLUÇÃO E DINÂMICA DEMOGRÁFICA (1991, 2000 e 2010) A REGIÃO COSTA OESTE DO PARANÁ E OS CENSOS DEMOGRÁFICOS: EVOLUÇÃO E DINÂMICA DEMOGRÁFICA (1991, 2000 e 2010) Adriana Eliane Casagrande 1 Edson Belo Clemente de Souza 2 Eixo temático: POLITICAS DE ESTADO

Leia mais

URBANIZAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO OESTE DO PARANÁ NO PERÍODO DE 1991, 2000 E 2010

URBANIZAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO OESTE DO PARANÁ NO PERÍODO DE 1991, 2000 E 2010 URBANIZAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO OESTE DO PARANÁ NO PERÍODO DE 1991, 2000 E 2010 Jéssica Karoline Misael (Unioeste) jessicakmisael@hotmail.com Katia Fabiane Rodrigues (Unioeste) kafrodrigues@yahoo.com.br

Leia mais

CAPÍTULO 5 A REGIÃO NO CONTEXTO DA ECONOMIA PARANAENSE. Maria da Piedade Araújo

CAPÍTULO 5 A REGIÃO NO CONTEXTO DA ECONOMIA PARANAENSE. Maria da Piedade Araújo CAPÍTULO 5 A REGIÃO NO CONTEXTO DA ECONOMIA PARANAENSE Maria da Piedade Araújo 170 5.1 INTRODUÇÃO Este capítulo tem por objetivo apresentar um comparativo da Mesorregião Oeste do Paraná em relação ao Estado.

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Mercado de trabalho. Campos Gerais. Análise setorial do mercado de trabalho. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Mercado de trabalho. Campos Gerais. Análise setorial do mercado de trabalho. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE (x ) TRABALHO (

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

GEOGRAFIA ENADE 2005

GEOGRAFIA ENADE 2005 GEOGRAFIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS Questão 4 a. 5 pontos Identificar o estudo do meio como uma metodologia de apreensão/apropriação da realidade que permite o enfrentamento dinâmico

Leia mais

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras

EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA. distribuição da população e do pib. entre núcleo e periferia. nas 15 principais regiões. metropolitanas brasileiras CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO BRASILIENSE DE ESTUDOS DA ECONOMIA REGIONAL IBRASE EQUILÍBRIOS E ASSIMETRIAS NA distribuição da população e do pib

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II A nova Pirâmide Etária do Brasil; Crescimento horizontal devido às migrações; É um tipo de gráfico que representa os dados sobre

Leia mais

Questão 1. Resposta A. Resposta B

Questão 1. Resposta A. Resposta B Questão 1 Ao longo do século XX, as cidades norte-americanas se organizaram espacialmente de um modo original: a partir do Central Business District (CBD), elas se estruturaram em circunferências concêntricas

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG)

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) Arthur Rodrigues Lourenço¹ e Ana Rute do Vale² madrugarockets@hotmail.com, aruvale@bol.com.br ¹ discente do curso

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA SÉRIE: 7º ANO PROFESSOR: MAGDA e ROSI

Leia mais

ESTUDO LOGÍSTICO SOBRE A CAPACIDADE DE ESTOCAGEM DE SOJE EM QUATRO MICRORREGIÕES NO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO LOGÍSTICO SOBRE A CAPACIDADE DE ESTOCAGEM DE SOJE EM QUATRO MICRORREGIÕES NO ESTADO DO PARANÁ XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR : mudanças na estrutura produtiva e no mercado de trabalho no período 1991/2010 Paulo Delgado Liana Carleial Curitiba, 17

Leia mais

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1

Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Ocupação da Força de Trabalho Feminina na Agropecuária Paulista 1 As mulheres sempre participaram intensamente das atividades agropecuárias. Na estrutura

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 44 Sim... 86% 7 Não... 14%

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 44 Sim... 86% 7 Não... 14% O CASO DE SERGIPE O Estado de Sergipe tem uma área territorial de pouco mais de 21 mil de km² e é o menor estado brasileiro em dimensões territoriais, correspondente a 0,26% do tamanho do Brasil, e 1,42%

Leia mais

2.1 DINÂMICA POPULACIONAL

2.1 DINÂMICA POPULACIONAL DIMENSÃO SOCIAL . DINÂMICA POPULACIONAL Esta seção tem como objetivo expor a evolução e distribuição da população no território paranaense, apontando, em particular, a concentração que se realiza em determinadas

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JONATHAN ROCHA GUIMARÃES Avaliar a Política de Trabalho e juventude torna-se de extrema importância na medida em que representa um

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

Centro Educacional Juscelino Kubitschek

Centro Educacional Juscelino Kubitschek Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / /2011 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE: 6ª série/7 ano TURMA: TURNO: DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: Equipe de Geografia Roteiro e lista de Recuperação

Leia mais

Século XVIII e XIX / Europa

Século XVIII e XIX / Europa 1 I REVOLUÇÃO AGRÍCOLA Século XVIII e XIX / Europa! O crescimento populacional e a queda da fertilidade dos solos utilizados após anos de sucessivas culturas no continente europeu, causaram, entre outros

Leia mais

Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território.

Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. É geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Aliança / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,06% ao ano, passando de 37.188 para 37.415 habitantes.

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960.

O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL E AS MODIFICAÇÕES DA ECONOMIA GOIANA PÓS DÉCADA DE 1960. Glauber Lopes Xavier 1, 3 ; César Augustus Labre Lemos de Freitas 2, 3. 1 Voluntário Iniciação

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Florianópolis, 17 de agosto de 2011.

Florianópolis, 17 de agosto de 2011. PROXIMIDADE DO FIM DE ANO IMPACTA A PERSPECTIVA DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS CATARINENSES EM SETEMBRO O forte crescimento mensal da perspectiva de consumo das famílias catarinenses, de 12,7%, foi o principal

Leia mais

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo Projeções da Fundação Seade para a trajetória até 2050 indicam que o grupo populacional com mais de 60 anos será triplicado e o com mais

Leia mais

SIS-FRONTEIRAS: O ACESSO À SAÚDE PARA ESTRANGEIROS NOS MUNICÍPIOS PARANAENSES MARGEADOS PELO LAGO DE ITAIPU

SIS-FRONTEIRAS: O ACESSO À SAÚDE PARA ESTRANGEIROS NOS MUNICÍPIOS PARANAENSES MARGEADOS PELO LAGO DE ITAIPU SIS-FRONTEIRAS: O ACESSO À SAÚDE PARA ESTRANGEIROS NOS MUNICÍPIOS PARANAENSES MARGEADOS PELO LAGO DE ITAIPU Suelen Terre de Azevedo 1 Edson Belo Clemente de Souza 2 Introdução O presente trabalho tem por

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE

MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE 1 MIGRANTES EM UBERLÂNDIA/MG NO PERÍODO RECENTE Adir A. Juliano 1 e Beatriz Ribeiro Soares 2 Universidade Federal de Uberlândia 1 adir@ufu.br 2 brsoares@ufu.br INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o processo

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015. Coordenação: Juciano Martins Rodrigues. Observatório das Metrópoles

Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015. Coordenação: Juciano Martins Rodrigues. Observatório das Metrópoles Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015 Estado da motorização individual no Brasil Relatório 2015 Coordenação: Juciano Martins Rodrigues Observatório das Metrópoles Luiz Cesar de Queiroz

Leia mais

Urbanização no Brasil

Urbanização no Brasil Urbanização no Brasil Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior

Leia mais

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial.

É CORRETO afirmar que essa modalidade de desemprego é conseqüência. A) da adoção de novas tecnologias de produção e gerenciamento industrial. PROVA DE GEOGRAFIA QUESTÃO 09 Parcela considerável do desemprego que se verifica, atualmente, no mundo, está associada a mudanças estruturais na economia é o denominado desemprego estrutural. É CORRETO

Leia mais

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013 Colégio Santa Clara Prof. Marcos Densidade e crescimento demográfico brasileiro (FUVEST 2011) E este mapa, por que que ele difere dos demais? a) Correlacione as informações

Leia mais

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Nº 4 Outubro CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Em, a retomada do crescimento econômico em patamar superior ao verificado nos últimos anos

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde

Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz Segmentação de Mercados na Assistência à Saúde Autores: Luís Otávio Farias Clarice Melamed VI Encontro Nacional de Economia da Saúde Nova Friburgo,

Leia mais

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Palestra: História da Cana-de de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A ORIGEM DA CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de de-açúcar é uma planta proveniente

Leia mais

A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA

A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA A REDE URBANA NO VALE DO PARAÍBA: ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA DO MUNÍCIPIO DE REDENÇÃO DA SERRA RODRIGO ALEXANDRE PEREIRA CALDERARO 1 e EVÂNIO DOS SANTOS BRANQUINHO 2 calderaro.ro@gmail.com; evanio.branquinho@unifal-mg.edu.br

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPH0339 O ENSINO SUPERIOR NO GOVERNO FHC E SUA DISTRIBUIÇÃO SOBRE O

Leia mais

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto

RESUMO. Vinicius Carmello. Miriam Rodrigues Silvestre. João Lima Sant Anna Neto DESIGUALDADE no campo e o risco climático em áreas de produção da soja no sul do brasil Vinicius Carmello Grupo de Pesquisa GAIA; UNESP/FCT - Presidente Prudente, São Paulo, Brasil viniciuscarmello@gmail.com

Leia mais

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R: Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão

Leia mais

Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR. O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR

Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR. O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR Relatório Metodológico da Tipologia dos Colegiados de Gestão Regional CGR Apresentação O presente relatório tem por objetivo apresentar uma tipologia dos CGR Colegiados de Gestão Regional do Brasil segundo

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira 1. Veja, 28/6/2006 (com adaptações).27 Com base nessas informações, assinale a opção correta a respeito do pedágio nas cidades mencionadas. a) A preocupação comum entre os países

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Amazônia Legal e infância

Amazônia Legal e infância Amazônia Legal e infância Área de Abrangência 750 Municípios distribuídos em 09 Unidades Federativas: Amazonas (62), Amapá (16), Acre (22), Roraima (15), Rondônia (52), Pará (143), Tocantins (139), Maranhão

Leia mais

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Prova de: GEOGRAFIA Conteúdos: 1. A posição de Portugal na Europa e no Mundo 1.1. A constituição do território nacional 1.2.

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO Neste número apresentamos dados alentadores sobre o mercado de trabalho em nossa região metropolitana. Os dados referentes ao desemprego em

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES Maria Helena Machado de Moraes - FURG 1 Danilo Giroldo - FURG 2 Resumo: É visível a necessidade de expansão da Pós-Graduação no Brasil, assim

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 José Irineu Rangel Rigotti João Francisco de Abreu Rafael Liberal Ferreira Luciene Marques da Conceição Alisson Eustáquio Gonçalves

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais