Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Quociente Locacional, Paraná.

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1 QUOCIENTE LOCACIONAL: UMA ANÁLISE DOS SETORES ECONÔMICOS NAS MESORREGIÕES PARANAENSES ENTRE 1999 E 2008 Ariana Cericatto da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná ariana_cericatto@hotmail.com Ronaldo Bulhões Universidade Estadual do Oeste do Paraná ronaldo.bulhoes@unioeste.br Resumo: O desenvolvimento recente do estado do Paraná tem a marca da intensa modernização da base produtiva e da sua concentração em alguns pólos regionais, além disso, a economia paranaense tem passado por intensas transformações ao longo das últimas décadas. Tais transformações têm gerado significativos impactos nos contornos regionais tanto no ambiente urbano quanto no rural. Este trabalho teve como objetivo analisar os padrões de concentração dos setores agropecuária, indústria e serviços entre as mesorregiões do Paraná, comparando com a distribuição das mesorregiões, assim como a do estado do Paraná, nos anos de , em termos de Valor Adicionado (VA). Para tal utilizou-se como método de análise regional o Quociente Locacional que compara a participação percentual (do VA) de um setor, no caso; agropecuária, indústria e serviços das mesorregiões do Paraná, com a participação percentual das respectivas mesorregiões. Os dados utilizados foram coletados na Base de dados demográficos, econômicos e geográficos para as regiões, estados e municípios brasileiros, mantida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA e no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES. Os resultados mostraram que a Região Metropolitana de Curitiba juntamente com as mesorregiões Centro Oriental e Oeste foram às únicas que apresentaram especialização no setor industrial. No setor agropecuário, exceto a Região Metropolitana de Curitiba e Norte Central que apresentaram Quociente Locacional 0,17 e 0,86, respectivamente, em 2008, todas as demais mesorregiões apresentaram desempenho significativo no setor agropecuário ao longo do período analisado, demonstrando especialização no setor. Para o setor de serviços, verificou-se que a Região Metropolitana de Curitiba, juntamente com as mesorregiões Centro Oriental e Oeste foram às únicas que apresentaram QL > 1 no setor para os dois períodos analisados, denotando especialização no setor de serviços. Tal especialização é marcada pela forte presença de indústrias e agroindústrias. Finalmente, constatou-se que apesar da concentração industrial na região metropolitana de Curitiba, a agroindústria paranaense se apresenta como fator de sustentação de grande parte das atividades econômicas do interior do Estado. Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Quociente Locacional, Paraná. Área 8 Regional e Urbana

2 1 INTRODUÇÃO O Paraná tem uma história de colonização recente. No século XVI, a ocupação populacional era restrita apenas ao litoral paranaense e à região em que hoje se encontra a capital do estado. Somente a partir de 1940 ocorreu a ocupação intensiva da região norte do estado. O que se deu em decorrência da expansão do cultivo do café a partir do estado de São Paulo. Até um passado recente, o norte do Paraná foi uma das áreas mais prósperas do estado. A ocupação do sudoeste do estado foi iniciada somente a partir da década de 1950, como resultado dos fluxos migratórios provenientes do estado do Rio Grande do Sul, onde ainda prevalecia uma agricultura familiar baseada na subsistência. O fluxo migratório e o processo de ocupação do Paraná ocorreram durante toda a década de 1960 e se consolidou na década de A partir dos anos de 1970, a economia paranaense integrou-se ao movimento amplo de expansão da agricultura moderna que se instalou, marcada pela introdução de avançadas tecnologias de cultivo, de substituição de culturas alimentares pela produção de commodities e de alterações radicais nas relações de trabalho. Tal movimento refletiu nas décadas posteriores, sendo que a partir da década de 1980, apresentou um crescimento urbano que se caracterizou por uma dinâmica das atividades econômicas, em parte, devido a intensidade do processo de modernização da agricultura que contribuiu para o êxodo rural, em todo o estado do Paraná. Nesse ambiente, consolidaram-se as aglomerações urbanas já existentes, como a de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa. Bem como, promoveu uma rápida e diversificada industrialização. A partir de meados da década de 1980, em função da conjuntura econômica desfavorável, esgota-se a capacidade de realização de investimentos produtivos por parte do setor público, momento em que o Estado entrava em um processo de privatização que se acentuou na década de No bojo desses acontecimentos, o setor industrial e de serviços passaram por um importante ajuste estrutural e que refletiram uma nova configuração da economia paranaense a partir da virada do século XX para o século XXI. Diante deste contexto, a problemática deste trabalho volta-se para a configuração regional da economia paranaense, em termos das mesorregiões geográficas, nos anos de Neste sentido, este trabalho tem como objetivo analisar a concentração dos setores de agropecuária, indústria e serviços entre as mesorregiões do Paraná nos anos de , em termos de valor adicionado. Para tanto, o trabalho conta, além desta introdução, com mais três partes. A segunda parte apresenta o referencial teórico. A terceira parte apresenta a

3 metodologia. A quarta parte apresenta os resultados e as discussões, e, por fim, as considerações finais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO A constatação de que as atividades desempenham funções diferenciadas e complementares dentro de uma determinada região, deu origem a uma série de definições e de análises regionais, entre elas os Efeitos Propulsores e/ou Fluentes ou Efeitos Regressivos e/ou Polarizadores propostos por Myrdal (1960) e Hirschman (1961). Estas análises procuram identificar e justificar a forma das organizações regionais. 2.1 Efeitos Propulsores e Fluentes Segundo Myrdal (1960) os Efeitos Propulsores e os Efeitos Fluentes segundo Hirschman (1961), se propagam do centro de expansão econômica para outras regiões. Ou seja, são originados por um impulso vindo de um centro de expansão industrial e propagados a outras localidades, que operam por intermédio de demandas ampliadas para seus produtos e vinculam-se ao processo social acumulativo pela causação circular. Myrdal (1960) e Hirschman (1961) referem-se a uma linha de efeitos propulsores e fluentes que produzem aspectos positivos ao desenvolvimento das regiões mais distantes. Entre os aspectos, cabe salientar, a redução do desemprego, a transferência do progresso tecnológico e o aumento das transações comerciais nessas regiões, principalmente, no que se refere à produção de matérias-primas destinadas ao abastecimento das indústrias em desenvolvimento nos centros. Essas e outras localidades, onde novos impulsos surgem e dão bons resultados, tornam-se novos centros de expansão econômica auto-suficientes, se o movimento expansionista for forte o suficiente para superar os efeitos regressivos vindos dos centros antigos. Em síntese, os efeitos propulsores, oriundos da região central, exercem estímulos substancialmente positivos na demanda, renda, produção e investimentos das atividades econômicas das regiões vizinhas (MYRDAL, 1960).

4 2.2 Efeitos Regressivos e Polarizadores Os Efeitos Regressivos, segundo Myrdal (1960) e os Efeitos Polarizadores, segundo Hirschman (1961) ocorrem por meio do comércio inter-regional que beneficia as regiões afortunadas e prejudica as regiões desafortunadas. À medida que a região pólo se desenvolve, em muitos casos, ela gera efeitos regressivos sobre as áreas periféricas. No início, isso se produz pela integração regional, via meios de transportes mais desenvolvidos. A redução dos custos de transportes proporciona a penetração dos produtos da região mais rica no interior das mais pobres, fazendo desaparecer pequenas e médias empresas. Nas regiões mais ricas, pelo contrário, o aumento da oferta de trabalhadores deprime os salários, estimulando os investimentos e o crescimento econômico (HIRSCHMAN, 1961). Myrdal (1960) e Hirschman (1961) colocam que as regiões onde a atividade econômica está expandindo, atrairão imigração em massa de outras localidades. Essa migração tem caráter seletivo em relação ao fator idade. A população em idade ativa, e de melhor preparação técnica, desloca-se em direção à região em crescimento, permanecendo na região os indivíduos menos produtivos e que mais demandam de gastos públicos e assistência social. Os movimentos de capital tendem a produzir efeitos semelhantes no aumento da desigualdade. Fluem para onde a taxa de remuneração dos investimentos é maior e mais segura (MYRDAL, 1960). Além da atração do capital e da mão-de-obra especializada para as regiões mais prósperas, acrescenta-se também a deficiência de infra-estrutura e de serviços públicos nas regiões mais atrasadas. O resultado final desse processo acarreta na ampliação do grau de desigualdade existente entre as regiões. Esses conceitos embasarão as análises propostas no presente trabalho, cuja fundamentação metodológica será apresentada na seção seguinte. 3 METODOLOGIA O trabalho foi realizado utilizando-se o método de análise através do quociente locacional. Calculou-se o quociente locacional para as 10 mesorregiões do Paraná (Figura 1) e fizeram-se as devidas análises. Optou-se pela utilização do recorte das mesorregiões em função das informações disponíveis, através das quais se podem identificar os diferentes espaços paranaenses, bem como, sua dinâmica. A variável adotada no presente trabalho foi o Valor Adicionado (VA). O VA foi escolhido por remeter a idéia do Produto Nacional (PN)

5 como o valor de todos os bens e serviços finais produzidos num determinado período de tempo. As informações foram coletadas na Base de dados demográficos, econômicos e geográficos para as regiões, estados e municípios brasileiros, mantida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA (2008). O período analisado corresponde aos anos de Escolheram-se esses anos, por corresponder a um longo período onde se consegue uma significativa avaliação das transformações ocorridas, aumentando o nível de confiança dos resultados. 3.1 Método de Análise regional Para HADDAD e ANDRADE (1989), a teoria econômica regional fornece os elementos analíticos básicos que servem para orientar a linha de raciocínio a ser seguida nos estudos, cuja preocupação são questões atinentes ao processo de crescimento e desenvolvimento das regiões. Em HADDAD (1989) são apresentadas às medidas de localização que auxiliam na formulação de políticas de descentralização industrial, ou servem para o conhecimento dos padrões regionais de crescimento econômico Medidas de Localização As medidas de localização são medidas de natureza setorial e se preocupam com a localização das atividades entre as regiões. O principal objetivo é identificar padrões de concentração ou dispersão espacial da variável-base, num dado período ou entre dois ou mais períodos Quociente Locacional (QL) O quociente locacional do setor i, na região j é definido como: QL ij EijE /.. EiE. j (1)

6 O quociente locacional compara a participação percentual (do VA) de um setor, no caso; agropecuária, indústria e serviços das mesorregiões do Paraná, com a participação percentual das respectivas mesorregiões. A importância dos setores no contexto mesorregional é demonstrada quando QL assume valores acima de 1. Nesse sentido, o QL maior que 1 indica a representatividade do setor de uma mesorregião específica. Por outro lado, o QL menor que 1 indica o contrário, isto é, pouca representatividade. Dessa forma, a partir da análise do QL, poderse-á visualizar a concentração de cada setor em cada uma das mesorregiões. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Caracterização do Estado do Paraná O Paraná possui 10 Mesorregiões Geográficas, conforme definição do IBGE em 1976, que adotou, como critério fundamental definidor, a estrutura produtiva (Figura 1). As 10 mesorregiões compreendem um conjunto de 399 municípios, que abrangem uma área territorial de km² e uma população total de habitantes, sendo que, em média, 85,3% concentrados nos centros urbanos. Figura 1 Mesorregiões geográficas do Paraná Fonte: O Paraná (2011).

7 As mesorregiões geográficas paranaenses são heterogêneas em termos de composição municipal, populacional, dinâmica de crescimento e grau de urbanização como ilustram seus indicadores gerais na Tabela 1. A mesorregião Metropolitana de Curitiba que conta com a maior população censitária ( habitantes) apresentou a expressiva taxa de crescimento geométrico de 1,36%, valor bem distante das demais mesorregiões. Outras duas mesorregiões apresentaram taxas superiores a 1%: Centro-Oriental e Norte Central, as duas com uma população bem menor que a região Metropolitana de Curitiba ( e habitantes cada uma nessa ordem) (Tabela 1). Tabela 1 Indicadores selecionados para as mesorregiões geográficas paranaenses Mesorregião Número de Municípios População Censitária (habitantes) Taxa de Crescimento Geométrico (%) Grau de Urbanização (%) Empregos (total) Noroeste ,57 83, Centro- Ocidental ,37 80, Norte Central ,08 91, Norte Pioneiro , Centro Oriental ,01 84, Oeste ,69 85, Sudoeste ,53 70, Centro-Sul ,12 65, Sudeste ,71 58, Metropolitana de Curitiba ,36 91, Paraná ,89 85, Fonte: IPARDES (2011). Apresentando comportamento oposto, as mesorregiões Norte Pioneiro ( habitantes) e Centro-Ocidental ( habitantes) que evidenciaram decréscimos absolutos de população, em particular a mesorregião Centro-Ocidental com a menor população censitária do Estado. Esse processo diferenciado de crescimento demográfico imprimiu um perfil concentrado de população no Estado, destacando alguns municípios com funções polarizadoras na rede urbana estadual.

8 Apesar disso, a retomada do crescimento do emprego formal no Paraná, nos últimos anos, apresentou maior intensidade no interior do Estado, em muito relacionada ao desempenho do agronegócio e do crescimento recente das exportações. As mesorregiões Norte Central juntamente com a região Oeste vêm respondendo por cerca de 1/3 do volume de empregos gerados no Estado ( e empregos totais nessa ordem). A mesorregião Metropolitana de Curitiba participa, também, com cerca de 1/3 do emprego formal do Estado ( empregos), embora em termos relativos seu crescimento seja menor, incapaz de acompanhar o aumento da população economicamente ativa (IPARDES, 2004a). Neste tópico elaborou-se uma caracterização através de indicadores selecionados como forma de apresentar as mesorregiões que compõem o estado do Paraná e no tópico seguinte é apresentada a análise regional através do Quociente Locacional. 4.2 Análise por Mesorregião Relevante no Setor Agropecuário Ao analisar o Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária (VBP) das mesorregiões relevantes, em termos absolutos, verifica-se que os mesmos tiveram aumentos consideráveis de 1999 para Contudo, não se observa o mesmo para o número de estabelecimentos e emprego nos mesmos anos (Tabela 2). Na mesorregião Centro-Ocidental, a produção rural predominante é a de milho e soja. Em 2008, a mesorregião Centro-Ocidental apresentou a quarta maior área plantada (8,48%) de soja do estado, apresentando QL igual a 2,53 o terceiro maior dentre as mesorregiões do Paraná, diferente de 1999 quando a mesorregião Centro-Ocidental apresentava o maior QL de 3,04, demonstrando que no período analisado a mesorregião apresentou uma desconcentração no setor agropecuário (Tabela 2 e Figura 2). Na mesorregião Centro-Ocidental está localizada a maior cooperativa agropecuária do Estado, a Cooperativa Agropecuária Mouraoense Ltda (COAMO), uma das maiores empresas do Paraná, que tem a transformação agroindustrial da soja como sua principal atividade, com sua comercialização praticamente voltada para o mercado externo (IPARDES, 2005). Tal Cooperativa é responsável pela maior geração de emprego e renda da mesorregião em questão.

9 Tabela 2 Quociente Locacional do setor agropecuário do Paraná, segundo as mesorregiões geográficas paranaenses, 1999 e 2008 Mesorregião Ano Valor Bruto Nominal da Produção Quociente Locacional Número de Estabelecimentos Emprego Centro-Ocidental ,32 3, ,17 2, Centro-Oriental ,80 1, ,59 1, Centro-Sul ,53 2, ,46 2, Metropolitana ,32 0, ,79 0, Noroeste ,51 1, ,33 2, Norte Central ,40 0, ,86 0, Norte Pioneiro ,15 2, ,59 2, Oeste ,72 1, ,97 1, Sudeste ,68 2, ,57 3, Sudoeste ,73 2, ,64 2, Paraná , , Fonte: IPARDES (2011). Elaborado pelos autores. A mesorregião Sudeste tem a composição de seu VBP dividido em agricultura 61,58%, áreas florestais 25,26% e pecuária 13,16%, representando 7,03% do VBP do Paraná. As atividades agrícolas que essa mesorregião vêm se destacando são feijão, milho, fumo e soja, nessa ordem. Na pecuária, a principal atividade é a avicultura, com um efetivo igual a 79,78% do total da mesorregião Sudeste, em 2008 (IPARDES, 2011). Observa-se que a mesorregião Sudeste apresenta o segundo maior VBP (13,13%) do setor agropecuário do Estado (Tabela 2 e Figura 2).

10 QL A mesorregião Sudeste apresenta especialização no setor agropecuário com QL > 1 nos dois períodos analisados, com QL igual a 3,46 em 2008, sendo o maior dentre todas as mesorregiões paranaenses, indicando que essa mesorregião é exportadora para as demais mesorregiões. Contudo, essa mesorregião apresenta o menor número de estabelecimentos agropecuários (943) e de emprego gerado (3.671), embora ambos apresentem os maiores índices estaduais de crescimento nos anos considerados (Tabela 2 e Figura 2) Agropecuária Mesorregiões Mesorregiões: 1- Centro-Ocidental 8- Oeste 2- Centro-Oriental 9- Sudeste 3- Centro-Sul 10- Sudoeste 4- Metrop. de Curitiba 5- Noroeste 6- Norte Central 7- Norte Pioneiro Anos Figura 2 Quociente Locacional do setor agropecuário do Paraná, segundo as mesorregiões geográficas paranaenses, 1999 e 2008 Fonte: Resultado da pesquisa. A mesorregião Norte Pioneiro tem a composição de seu VBP dividido em agricultura 64,43%, áreas florestais 4,38% e pecuária 31,19%, representando 8,60% do VBP do Paraná. O aumento significativo do VBP justifica a especialização da mesorregião no setor agropecuário, com QL > 1 nos dois períodos analisados, apresentando o segundo maior QL (2,56) em 2008 (Tabela 2 e Figura 2). As atividades agrícolas que mais se destacam na mesorregião Norte Pioneiro são: soja, milho, café, cana-de-açúcar e trigo. Na pecuária, a bovinocultura e a avicultura têm participação maior dentre as demais atividades (IPARDES, 2011). Observa-se que essa mesorregião apresenta grande número de estabelecimentos agropecuários (3.423) e é a segunda mesorregião com maior número de empregos no setor (16, 96%) (Tabela 2 e Figura 2). Em 2008, as mesorregião Norte Central e Metropolitana de Curitiba apresentaram QL menor do que 1 o que caracteriza falta de especialização no setor agropecuário, a primeira com QL igual a 0,86 e a segunda com QL igual a 0,17 (Tabela 2 e Figura 2).

11 As demais mesorregiões apresentaram desempenho significativo no setor agropecuário ao longo do período analisado, demonstrando especialização no setor por apresentarem QL> 1, o que justifica a grande produção agrícola do estado do Paraná. 4.3 Análise por Mesorregião Relevante no Setor Industrial Apesar de haver uma pauta com diferentes segmentos industriais de transformação no Estado do Paraná, aproximadamente, 90,00% do VA industrial do Estado estão concentrados em cinco agrupamentos, a saber: metal-mecânica; química; madeira; alimentos e bebidas; e vestuário, têxtil e couros. Por sua vez, a estrutura agroindustrial do Estado, mesmo diversificada, possui 45,00% de concentração em cinco agrupamentos: óleos e gorduras vegetais é a principal atividade, com 11,40% do VA do Estado; em segundo lugar vem o grupo de bebidas com 9,50% do VA; em seguida vêm a destilação de álcool e a produção de açúcar e adoçantes naturais, com 8,10% do VA; abate de aves e preparação de carnes e subprodutos com 8,10% e, por último, o abate de bovinos e suínos e preparação de carnes e subprodutos com 7,80% (IPARDES, 2003b). O parque industrial da mesorregião Oeste é composto de unidades industriais e trabalhadores ocupados, com uma participação relativa no total de empregos industriais do Estado de 11,18% em 2008 (Tabela 3). O rápido crescimento da atividade agrícola nas décadas de 80 e 90 foi acompanhado pelo surgimento e crescimento de agroindústrias cooperativas. Até meados da década de 80, a mesorregião se caracterizava como essencialmente agrícola. A partir de então, a indústria local passou a se consolidar e ter sua dinâmica orientada pelo comportamento do agronegócio cooperativista com algum rebatimento no setor de equipamentos agrícolas e estruturas metálicas (IPARDES, 2003c). A mesorregião Oeste reúne hoje o maior número de agroindústrias cooperativistas do Estado com estrutura gerencial e de mercado comparada à das grandes empresas do Estado e do país (COOPERATIVISMO, 2002); são elas: a Cooperativa Agropecuária de Cascavel (Coopavel); a Cooperativa Agroindustrial Lar; a Cooperativa Agrícola Consolata (Copacol); a Cooperativa Agroindustrial (Cvale); a Cooperativa Central Regional Iguaçu (Cotriguaçu), que congrega as cooperativas singulares: Coopavel, Cvale, Copacol e Lar; e a Cooperativa Central (FRIMESA) (IPARDES, 2003a). Tais cooperativas formam um pólo agroindustrial

12 interligado com os setores de serviços e comércio. A participação da mesorregião Oeste no total do VA da indústria do Estado, em 1999 e 2008, foi de 16,42% e 16,89%, com QL > 1 de 1,28 e 1,32 respectivamente. Apresentando uma maior especialização no setor em relação às demais mesorregiões (Tabela 3 e Figura 3). Tabela 3 Quociente Locacional do setor industrial do Paraná, segundo as mesorregiões geográfica paranaenses, 1999 e 2008 Mesorregião Ano Valor Adicionado Quociente Locacional Número de Estabelecimentos Emprego Centro-Ocidental , , Centro-Oriental , , Centro-Sul , , Metropolitana , , Noroeste , , Norte Central , , Norte Pioneiro , , Oeste , , Sudeste , , Sudoeste , , Paraná Fonte: IPARDES (2011). Elaborado pelos autores. No setor agroindustrial da mesorregião Centro-Oriental, cinco cooperativas atuavam na mesorregião, predominando a produção de lácteos e de ração animal: Cooperativa Central de Laticínios do Paraná (CCLPL); Cooperativa Agropecuária Batavo; Cooperativa Agropecuária Castrolanda; Cooperativa Mista Agropecuária Witmarsum e Líder Alimentos e Rosenfeld (IPARDES, 2004c). O complexo madeireiro (desdobramento, placas, celulose, papel, embalagem e mobiliário) é bastante importante para a mesorregião, representando 17,48% do emprego no

13 QL setor industrial da mesorregião Centro-Oriental (Tabela 3 e Figura 3). Entre as empresas dessa atividade estão a Klabin, sendo a maior unidade integrada da América Latina. A Inpacel; a Pisa Papel de Imprensa, única produtora de papel de imprensa do país, entre outras empresas (IPARDES, 2004c). O setor metal-mecânico adquire importância com a atividade de metalurgia e usinagem de metal, com 294 estabelecimentos industriais, lideradas pelas empresas Fundição Hubner e Siderurgia, com destaque para Ippel Equipamentos (máquinas para indústria de celulose e papel) e Multimaq (máquinas para alimentos); o segmento de tratores e equipamentos para agricultura destacando-se a Socidisco e Italflor e Watanabe. Essas empresas proporcionaram aumento do número de empregos de em 1999, para em 2008 e aumento no número de unidades fabris de em 1999, para em 2008, divididas em atividades agroindustriais; madeireira e mobiliário; de alimento e bebidas; metal-mecânica (Tabela 3 e Figura 3). 1,5 1 0,5 Indústria Mesorregiões: 1- Centro-Ocidental 8- Oeste 2- Centro-Oriental 9- Sudeste 3- Centro-Sul 10- Sudoeste 4- Metrop. de Curitiba 5- Noroeste 6- Norte Central 7- Norte Pioneiro Mesorregiões Anos Figura 3 Quociente Locacional do setor industrial do Paraná, segundo as mesorregiões geográficas paranaenses, 1999 e 2008 Fonte: Resultado da pesquisa. A Região Metropolitana de Curitiba apresenta QL > 1, tanto em 1999 quanto em 2008, apresentando o maior VA dentre as mesorregiões (47,51%), com estabelecimentos industriais e empregando 35,61% dos trabalhadores do setor (Tabela 3 e Figura 3). Os segmentos de metal-mecânica e química estão, de acordo com Ipardes (2003b), concentrados na Região Metropolitana de Curitiba (88,70% e 82,10%, respectivamente). Na verdade, os cinco agrupamentos estão fortemente concentrados na Região Metropolitana de Curitiba.

14 Além da Região Metropolitana de Curitiba e da mesorregião Oeste, a mesorregião Centro-Oriental apresenta QL > 1 no setor industrial para os dois períodos analisados. A participação da mesorregião no total do VA da indústria paranaense apresenta crescimento de 7,33%, em 1999, para 7,44% em 2008 (Tabela 3 e Figura 3). As demais mesorregiões apresentaram QL< 1 o que caracteriza falta de especialização no setor industrial. A distribuição regional da indústria e da agroindústria sugere que as plantas estejam próximas da fonte de matéria prima. A lógica econômica aponta para a especificidade do produto que se está industrializando. Para o caso de produtos perecíveis a indústria deve estar próxima da fonte de matéria prima (como é o exemplo dos derivados de leite, legumes) ou ainda, aquelas cujo transporte do produto beneficiado seja mais prático e barato (por exemplo, a cana e o minério de ferro). Por outro lado, existem aqueles produtos cuja planta não precisa necessariamente estar próxima da fonte. Um caso típico é o de processamento de soja, porém, existem outros, como a mandioca, o têxtil, o café, entre outros. 4.4 Análise por Mesorregião Relevante no Setor de Serviços O setor de Serviços é essencial no processo de crescimento econômico, possui alta capacidade de geração de emprego, divisas e efeitos realimentadores de tal processo. Cumpre função decisiva, está inserido em todos os circuitos, elos e ramificações do sistema econômico. Assim, é aderente ao funcionamento conjunto da estrutura produtiva (IPARDES, 2004b). A mesorregião Metropolitana de Curitiba apresenta a maior especialização no setor de serviços dentre as mesorregiões do estado do Paraná. Com QL > 1 e igual a 1,09. A mesorregião Metropolitana de Curitiba se destaca empregando grande número de pessoas (49,02%) em todas as atividades do setor entre os estabelecimentos de serviços do Estado no período de 2008 (Tabela 4 e Figura 4). Representou 48,01% do VA em relação as outras mesorregiões geográficas em 2008 se destacando em atividades como: Administradoras de Imóveis, Valores Mobiliários, Serviços Técnicos Profissionais, Auxiliar Atividade Econômica; Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparo, Manutenção, Radiodifusão e Televisão; Transporte e Comunicações; Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários e Ensino, nessa ordem. A mesorregião Norte Central apresentou um QL igual ao da mesorregião Metropolitana de Curitiba em 2008, mostrando especialização no setor em análise. A mesorregião teve um

15 considerável aumento do seu VA de em 1999 para em 2008, conforme Tabela 4. A especialização desta região é justificada pela presença de universidades estaduais, entre elas Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual de Londrina (UEL), centros tecnológicos e de pesquisa como EMBRAPA Soja, universidades privadas, entre outros. Tabela 4 Quociente Locacional do setor de serviços paranaense por mesorregião geográfica para os anos de 1999 e 2008 Mesorregião Ano Valor Adicionado Quociente Locacional Número de Estabelecimentos Emprego Centro- Ocidental , , Centro-Oriental , , Centro-Sul , , Metropolitana , , Noroeste , , Norte Central , , Norte Pioneiro , , Oeste , , Sudeste , , Sudoeste , , Paraná Fonte: IPARDES (2011). Elaborado pela autores. No setor Serviços, a mesorregião Centro-Ocidental obteve, em 2008, a penúltima participação do VA (2,80%) em relação as demais mesorregiões, o seu QL próximo a 1 demonstra especialização da mesorregião Centro-Ocidental no setor Serviços (Tabela 4). Com apenas estabelecimentos (Tabela 4 e Figura 4) apresenta concentração de atividades no segmento Alojamento e Alimentação, Transporte e Atividades Conexas e Outros Serviços (IPARDES, 2004d).

16 QL 1,5 1 0,5 Serviços Mesorregiões: 1- Centro-Ocidental 8- Oeste 2- Centro-Oriental 9- Sudeste 3- Centro-Sul 10- Sudoeste 4- Metrop. de Curitiba 5- Noroeste 6- Norte Central 7- Norte Pioneiro Mesorregiões Anos Figura 4 Quociente Locacional do setor de serviços do Paraná, segundo as mesorregiões geográficas paranaenses, 1999 e 2008 Fonte: Resultado da pesquisa. O setor de Serviços, no âmbito da mesorregião Centro-Sul, mostra especialização com aumento do QL de 0,87 em 1999, para 0,90 em 2008, com o seu VA mais que dobrando no mesmo período (respectivamente de para do valor agregado da mesorregião) (Tabela 4 e Figura 4). A mesorregião Centro-Sul se destaca nos segmentos de Transportes, Serviços Prestados às empresas, Alojamento e Alimentação (IPARDES, 2004e). O setor de Serviços, no âmbito da mesorregião Oeste, mostra especialização com aumento do QL para próximo de 1. Apresenta concentração espacial tanto no que concerne à participação no VA (10,50%) em relação as demais mesorregiões, quanto na geração de postos de trabalho 10,19% do total do Estado (Tabela 4 e Figura 4). Os segmentos que promovem o desempenho da mesorregião Oeste são as atividades de Alojamento e Alimentação, Transportes e Agências de Viagens. O resultado obtido pela mesorregião devese à forte exploração dos atrativos turísticos e do comércio de fronteira da mesorregião. A mesorregião registrou ainda agregação de valor relativamente significativa em Serviços Prestados às Empresas, Outros Serviços e nas Atividades Imobiliárias e nas Auxiliares de Intermediação Financeira, Construção Civil e Ensino. Ao analisar o QL do setor de serviços verifica-se que o mesmo encontra-se próximo de 1 para todas as mesorregiões do Paraná. A especialização em todas as mesorregiões no setor de serviços justifica-se pela ampla rede de instituições que o Estado possui para atender à estrutura produtiva existente. Por sua vez, os setores agropecuário, industrial e de comércio também são demandadores desse setor, o que justifica tal especialização.

17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo principal deste trabalho foi analisar a concentração dos setores de agropecuária, indústria e serviços entre as mesorregiões do Paraná nos anos de , em termos de valor adicionado. Com relação ao setor agropecuário, exceto a Região Metropolitana de Curitiba e Norte Central que apresentaram QL 0,17 e 0,86, respectivamente, em 2008, todas as demais mesorregiões apresentaram desempenho significativo no setor agropecuário ao longo do período analisado, demonstrando especialização no setor. Fato justificado pela grande produção agrícola do estado do Paraná, o qual ocupa a segunda posição nacional na produção de grãos e primeiras colocações na atividade criatória de aves, suínos e bovinos. Para o setor de serviços, verificou-se que a Região Metropolitana de Curitiba, juntamente com as mesorregiões Centro Oriental e Oeste foram às únicas que apresentaram QL > 1 no setor industrial para os dois períodos analisados, denotando especialização nesse setor. Tal especialização é marcada pela forte presença de indústrias e agroindústrias. O setor de serviços apresentou QL superior a 1 somente na Região Metropolitana de Curitiba e mesorregião Norte Central. Nas demais mesorregiões o QL ficou entre 0,80 e 1. A especialização em todas as mesorregiões no setor de serviços justifica-se pela ampla rede de instituições públicas e privadas que o Estado possui para atender à estrutura produtiva existente. Por sua vez, os setores agropecuário, industrial e de comércio também são demandadores desse setor, o que justifica tal especialização. Sugere-se, para estudos futuros aprofundar a análise das atividades agricultura, serviços e indústrias nas mesorregiões, em termos de geração integrada de fornecimento de matéria-prima, mão-de-obra, produção e consumo, de forma a se poder verificar a atividade que mais provoca efeitos polarizadores e fluentes e/ou propulsores na mesorregião e Paraná como um todo.

18 REFERÊNCIAS COOPERATIVISMO paranaense. Gazeta do Povo, Curitiba, 19 dez Suplemento especial. HADDAD, P. R.; Método de Análise Diferencial-Estrutural. In: HADDAD, P. R. Org. Economia Regional: Teorias e Métodos de Análise. Fortaleza, Banco do Nordeste do Brasil. ETENE, HADDAD, P. R.; ANDRADE, T. A.; Métodos de Análise Regional. In: HADDAD, P. R. Org. Economia Regional: Teorias e Métodos de Análise. Fortaleza, Banco do Nordeste do Brasil. ETENE, HIRSCHMAN, A. A estratégia do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - IPARDES. Arranjos produtivos locais e o novo padrão de especialização regional da indústria paranaense na década de 90. Curitiba, 2003a.. Base de Dados do Estado. BDEweb Disponível em: < Acesso em: 10/11/ Leituras regionais: Mesorregiões Geográfica Centro-Ocidental. Curitiba: IPARDES, 2004d. Disponível em: < >. Acesso em: 28/09/ Leituras regionais: Mesorregiões Geográfica Centro-Oriental. Curitiba: IPARDES, 2004c. Disponível em: < >. Acesso em: 28/09/ Leituras regionais: Mesorregiões Geográfica Centro-Sul. Curitiba: IPARDES, 2004e. Disponível em: < >. Acesso em: 29/09/ Leituras regionais: Mesorregiões Geográfica Oeste. Curitiba: IPARDES, 2003c. Disponível em: < >. Acesso em: 15/11/ Leituras regionais: Mesorregiões Geográfica Paranaenses: sumário executivo. Curitiba: IPARDES, 2004a. Disponível em: < >. Acesso em: 19/08/ Inovação tecnológica no setor serviços no Paraná: subsídios para uma política pública. Curitiba, 2004b. Disponível em: < Acesso em: 10/09/ Os Vários Paranás: estudos socioeconômico-institucionais como subsídio aos planos de desenvolvimento regional. Curitiba: IPARDES, Paraná: Diagnóstico social e econômico. Curitiba: IPARDES, 2003b. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA IPEA. Base de dados demográficos, econômicos e geográficos para as regiões, estados e municípios brasileiros Disponível em: < Acesso em: 14/03/2011. MYRDAL, G. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas: Textos de Economia Contemporânea. Rio de Janeiro: Saga, O PARANÁ. Diretório, Disponível em: < Acesso em: 21/08/2011.

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