EXPANSÃO TÉRMICA DE LÍQUIDOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPANSÃO TÉRMICA DE LÍQUIDOS"

Transcrição

1 Protocolos das Aulas Práticas 25 / 26 EXPANSÃO TÉRMICA DE LÍQUIDOS. Resumo Num primeiro momento, calibra-se um picnómetro em volume, com água destilada. Em seguida, estuda-se a expansão térmica volúmica de dois líquidos diferentes: água destilada e glicerol e calcula-se o coeficiente de expansão térmica volúmica de um deles. Utiliza-se esse mesmo líquido para fazer a calibração de um termómetro. 2. Tópicos teóricos Como é conhecido da experiência quotidiana, os líquidos e os sólidos, em geral, dilatam com a temperatura. Aliás, é esta sua propriedade que está na base da construção de uma parte significativa dos termómetros. Fazendo uma análise unidimensional, verifica-se que a dependência entre o comprimento de um objecto e a sua temperatura, cumpre, para variações pequenas da temperatura, a relação: ( T ) L L α () = L T onde L é o comprimento final do objecto, L o seu comprimento inicial, T a temperatura final, T a temperatura inicial e α o coeficiente de expansão térmica linear característico da substância. Ou, reescrevendo a equação em termos das variações das grandezas comprimento e temperatura: L = α L T (2) É claro que, em muitas situações, a expansão ocorre a três dimensões e, portanto, a análise deverá ser feita em volume. Nesse caso, a relação entre as grandezas é representada pela expressão: V V = β V T β = (3) V T onde V representa o volume da substância e β é o seu coeficiente de expansão térmica volúmica. Na verdade, verifica-se que, para materiais cuja expansão seja isotrópica (semelhante em todas as direcções do espaço), β é o triplo de α. β = 3α (4) CS ETL -

2 Protocolos das Aulas Práticas 25 / Problemas propostos Pretende-se: 3.. determinar o coeficiente de expansão térmica volúmica da água destilada e do glicerol; 3.2. calibrar um termómetro. 4. Material termómetro fogareiro eléctrico beaker de l picnómetro de 5 ml calorímetro de esferovite pipeta vareta de vidro Balança Água destilada Água corrente Glicerol 5. Procedimento experimental Tenha o cuidado de anotar os erros de leitura de escala associados a todos os aparelhos de medida que usar. 5.. Calibração volumétrica do picnómetro 5... Pese o picnómetro vazio e bem seco Encha-o de água destilada até chegar à primeira marca da escala e volte a pesá-lo Em seguida, com a pipeta, vá acrescentando água destilada até à marca seguinte e pese-o novamente Repita o ponto até alcançar a última marca da escala e apresente os dados numa tabela Cálculo do coeficiente de expansão térmica volúmica de líquidos Repare que a experiência proposta utiliza material bastante frágil, pelo que se pede que seja excepcionalmente cuidadoso/a ao manuseá-lo. ETL - 2

3 Protocolos das Aulas Práticas 25 / Encha o picnómetro de água destilada até à primeira marca. Meça a temperatura ambiente. Registe os dados numa tabela Coloque água da torneira a aquecer no beaker Ponha água da torneira no calorímetro (pouco mais de metade da capacidade total do recipiente) a uma temperatura ligeiramente acima da temperatura ambiente (para tanto utilize a água que colocou previamente a aquecer). Introduza o picnómetro no calorímetro, espere que se atinja o equilíbrio térmico e meça a temperatura e o aumento de volume do líquido Retire água do calorímetro e adicione mais um pouco de água aquecida, de maneira que a temperatura que mede o termómetro seja aproximadamente 5 ou 6ºC superior à temperatura de equilíbrio anteriormente registada. Espere que se atinja o equilíbrio térmico e meça a temperatura e o aumento de volume do líquido Proceda de modo semelhante ao descrito no ponto para cerca de temperaturas diferentes (não exceda os 5 C). Registe numa tabela Repita os pontos a para o glicerol (não execeda os 5ºC). Registe numa tabela No final da experiência verta os líquidos para as respectivas garrafas e lave muito bem os picnómetros. 6. Análise dos resultados obtidos 6.. Calibração volumétrica do picnómetro 6... Calcule o volume do picnómetro correspondente à primeira marca da escala (consulte a tabela apresentada no apêndice para conhecer a densidade da água) Calcule o volume de água correspondente a cada uma das medidas de massa realizadas em Represente os dados da tabela criada no ponto num gráfico de volume de água em função da divisão da escala do picnómetro Utilize o método de regressão linear para calcular o declive e a ordenada na origem da melhor recta que passa pelos pontos do gráfico construído em Calibre o picnómetro em volume. Repare que calibrar o picnómetro corresponde a calcular α e α, tais que: V = α * (nº de divisões) + α onde V é o volume de líquido Calcule os erros associados à ordenada na origem e ao declive da recta calculada no ponto anterior. 6.2 Cálculo do coeficiente de expansão térmica volúmica de líquidos CS ETL - 3

4 Protocolos das Aulas Práticas 25 / Represente os dados relativos ao ponto num gráfico Represente os dados relativos ao ponto num gráfico Associe uma recta ao gráfico relativo ao glicerol. Não se esqueça de calcular o declive, a ordenada na origem e os respectivos erros Determine o coeficiente de expansão térmica volúmica desse líquido e o seu erro associado. Tenha em atenção a equação (3) Com base nos dados do mesmo líquido, calibre o picnómetro como termómetro. Uma vez mais, repare que essa calibração se resume ao cálculo de γ e γ, tais que: T = γ * (nº de divisões) + γ ETL - 4

5 Protocolos das Aulas Práticas 25 / 26 Apêndice Expansão térmica de líquidos e sólidos A constatação experimental de que a maioria dos líquidos e sólidos aumentam de volume com a temperatura é fundamentada, do ponto de vista teórico, com o facto de o aumento da temperatura implicar, ao nível microscópico, um aumento da distância média entre os constituintes da matéria. Geralmente, é possível escrever a dependência do comprimento de um material com a variação de temperatura ( T), desde que esta seja pequena é linear: L = α L T (A.) onde, L é a variação do comprimento, L o seu comprimento inicial e α o coeficiente de expansão térmica linear correspondente a essa substância. Para obter a expressão da variação em volume, considere-se, por conveniência, um paralelipípedo com dimensões l, w e h, cuja expansão térmica ocorre isotropicamente. Neste caso, a quantidade V + V será desenvolvida da seguinte forma: V = l V = ( l + l ).( w + w).( h + h) = ( l + αl T ).( w + αw T ).( h + αh T ) = 3 2 ( + α T ). w ( + α T ). h ( + α T ) = l w h ( + T ) = V + 3α T + 3( α T ) + ( α T ) + V + = + 3α T + 3 V = V V = 3 [ ] 2 3 ( α T ) + ( α T ) = α T + 3( α T ) 2 + ( α T ) 3 Por fim, como o produto α T é, para valores típicos de α e para diferenças de temperatura que não excedam os ºC, muito pequeno, os termos quadrático e cúbico podem ser desprezados. Pelo que: V = 3α V T = βv T (A.2) onde β é o coeficiente de expansão térmica volúmica do material. E cumpre, como seria esperado: β = 3α. Note-se que, embora a expressão (A.2) tenha sido obtida a partir de um corpo com a forma paralelipipédica, ela é geral e válida, portanto, para qualquer objecto. Calibração de um termómetro A calibração de um termómetro baseado na expansão térmica de um líquido é um dispositivo constituído por um recipiente que contém o líquido, ligado a um capilar por onde este pode subir quando se expande. O reservatório é colocado a duas temperaturas padronizadas, regista-se a altura de líquido no interior do capilar para cada uma dessas temperaturas e, assumindo-se a linearidade da expansão térmica do líquido, o capilar é graduado com base nessas duas temperaturas conhecidas. CS ETL - 5

6 Protocolos das Aulas Práticas 25 / 26 Uma outra forma de calibrar um termómetro será através do uso de um outro termómetro previamente calibrado. Neste caso, poder-se-á utilizar tantos pontos quantos queiramos. Em qualquer dos casos, trata-se de calcular α e α, tais que: T = α * leitura da escala + α Tabela da densidade da água pura para diversas temperaturas Densidade da água pura a várias temperaturas t (ºC) ρ (kg m -3 ) ETL - 6

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 03 Física Geral e Experimental III 2012/1 Experimento: Dilatação Térmica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 02 Física Geral e Experimental III 2014/1 Dilatação Térmica Volumétrica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Coeficiente de dilatação térmica Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Aula 10 DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS. Menilton Menezes. META Aplicar a lei da dilatação volumétrica de líquidos (AV).

Aula 10 DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS. Menilton Menezes. META Aplicar a lei da dilatação volumétrica de líquidos (AV). Aula 10 DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS META Aplicar a lei da dilatação volumétrica de líquidos (AV). OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Calcular o coeficiente de dilatação linear de sólidos a; calcular

Leia mais

QMC 5119 II Semestre de 2014 EXPERIÊNCIA Nº1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS

QMC 5119 II Semestre de 2014 EXPERIÊNCIA Nº1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIÊNCIA Nº1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS 1. Introdução: Química é uma ciência experimental e por isso consideramos importante que você inicie a disciplina Introdução ao Laboratório de Química realizando

Leia mais

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali Termodinâmica Temperatura Lucy V. C. Assali Física II 2016 - IO Temperatura Não confiável Por exemplo: metal e papel tirados do congelador, sentimos o metal mais frio, mas é só porque ele é um melhor condutor

Leia mais

Determinação dos calores específicos do Cobre (Cu), Chumbo (Pb), e vidro utilizando um calorímetro

Determinação dos calores específicos do Cobre (Cu), Chumbo (Pb), e vidro utilizando um calorímetro Determinação dos calores específicos do Cobre (Cu), Chumbo (Pb), e vidro utilizando um calorímetro TEORIA A quantidade de calor Q que é absorvida ou libertada, quando um corpo é aquecido ou arrefecido,

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 01. Física Geral e Experimental III 2012/1. Experimento: Calibração de um Termômetro

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 01. Física Geral e Experimental III 2012/1. Experimento: Calibração de um Termômetro Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 01 Física Geral e Experimental III 2012/1 Experimento: Calibração de um Termômetro 1. Calibração de um Termômetro Nesta tarefa será abordado o

Leia mais

Química Geral Experimental - Aula 5

Química Geral Experimental - Aula 5 Química Geral Experimental - Aula 5 Título da Prática: Construção e calibração do densímetro. Objetivos: Construir e utilizar um densímetro de baixo custo; Determinar a densidade de líquidos puros e soluções;

Leia mais

EXPERIÊNCIA 04: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS

EXPERIÊNCIA 04: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS 1 UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015.1 EXPERIÊNCIA 04: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS 1. Densidade Densidade (d) é uma grandeza expressa pela

Leia mais

Determinação dos calores específicos do cobre (Cu), chumbo (Pb) e vidro utilizando um calorímetro

Determinação dos calores específicos do cobre (Cu), chumbo (Pb) e vidro utilizando um calorímetro Determinação dos calores específicos do cobre (Cu), chumbo (Pb) e vidro utilizando um calorímetro TEORIA A quantidade de calor Q que é absorvida ou libertada, quando um corpo é aquecido ou arrefecido,

Leia mais

Química Geral Experimental - Aula 2

Química Geral Experimental - Aula 2 Química Geral Experimental - Aula 2 Título da Prática: Estudos de Medidas e Erros Objetivos: Familiarizar o aluno com as vidrarias e seu uso. Mostrar ao aluno como se deve fazer a leitura e anotação de

Leia mais

Mecânica dos solos AULA 4

Mecânica dos solos AULA 4 Mecânica dos solos AULA 4 Prof. Nathália Duarte Índices físicos dos solos OBJETIVOS Definir os principais índices físicos do solo; Calcular os índices a partir de expressões matemáticas; Descrever os procedimentos

Leia mais

ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO

ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO REVISÃO ENEM ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO Temperatura é a grandeza física escalar que nos permite avaliar o grau de agitação das moléculas de um corpo. Quanto maior for o grau de agitação molecular,

Leia mais

1ª Aula do cap. 19 Termologia

1ª Aula do cap. 19 Termologia 1ª Aula do cap. 19 Termologia T e m p e r a t u r a O valor da temperatura está associada ao nível de agitação das partículas de um corpo. A temperatura é uma medida da agitação térmica das partículas

Leia mais

ENERGIA BARREIROS LISTA FÍSICA 1 DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS PROFESSOR: JOHN

ENERGIA BARREIROS LISTA FÍSICA 1 DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS PROFESSOR: JOHN ENERGIA BARREIROS LISTA FÍSICA 1 DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS PROFESSOR: JOHN 1. (CFTMG 2016) Para verificar se uma pessoa está febril, pode-se usar um termômetro clínico de uso doméstico que consiste em um líquido

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II A pressão num ponto de um líquido em equilíbrio 1- Objetivos Gerais: Calibrar um manômetro de tubo aberto: Usar o manômetro calibrado para medir a pressão em pontos de um fluido de densidade desconhecida.

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 3 (1.ª parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

Determinação da densidade relativa das soluções de sacarose e dos açucares a estudar

Determinação da densidade relativa das soluções de sacarose e dos açucares a estudar Determinação da densidade relativa das soluções de sacarose e dos açucares a estudar 1. Densidade relativa A densidade relativa é uma propriedade física característica de cada substância e a sua determinação

Leia mais

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 07 - Vol. 2

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 07 - Vol. 2 HTTP://WWW.COMSIZO.COM.BR/ Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 7 - Vol. Engenharia Física 9 Universidade Federal de São Carlos /1/9 1 Uma esfera oca de alumínio tem um

Leia mais

META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura.

META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura. QUANTIDADES PARCIAIS MOLARES META Determinar o volume molar parcial de uma mistura binária de água/etanol pela medida de diferentes composições da mistura. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

Unidade 2 Dilatação Térmica. Comportamento dos sólidos Dilatação Linear Dilatação Superficial Dilatação Volumétrica

Unidade 2 Dilatação Térmica. Comportamento dos sólidos Dilatação Linear Dilatação Superficial Dilatação Volumétrica Unidade 2 Dilatação Térmica Comportamento dos sólidos Dilatação Linear Dilatação Superficial Dilatação Volumétrica Comportamento dos sólidos De um modo geral, quando aumentamos a temperatura de um corpo

Leia mais

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Transmissão de calor Def.: O calor é uma forma de energia que se propaga entre dois pontos, devido a uma diferença de temperatura entre eles. Ex.: Efeito estufa:

Leia mais

ACTIVIDADE LABORATORIAL QUÍMICA 10º Ano

ACTIVIDADE LABORATORIAL QUÍMICA 10º Ano Objectivos ACTIVIDADE LABORATORIAL QUÍMICA 0º Ano Determinação da massa volúmica e da densidade relativa de líquidos Seleccionar material adequado à determinação da: a) massa volúmica ou densidade de um

Leia mais

Cap 03: Dilatação térmica de sólidos e líquidos

Cap 03: Dilatação térmica de sólidos e líquidos Cap 03: Dilatação térmica de sólidos e líquidos A mudança nas dimensões dos corpos, quando sofrem variações de temperatura, é um fenômeno que pode ser facilmente observado em situações do cotidiano. Quando

Leia mais

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL FIS01260 - Física Experimental II DILATAÇÃO TÉRMICA E CALOR EXPECÍFICO Porto Alegre, 18 de Junho de 2015.

Leia mais

Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos.

Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos. Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos. 1. Objetivos Efetuar medidas de temperatura, de massa e de volume e posteriormente realizar

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial nº. 3 (1ª. parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR

TRANSMISSÃO DE CALOR AULA 14 TRANSMISSÃO DE CALOR 1- INTRODUÇÃO Neste capítulo estudaremos os três processos de transmissão de calor e a dilatação térmica nos sólidos e nos líquidos. 2- CONDUÇÃO Condução é o processo de transmissão

Leia mais

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015/1

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015/1 1 UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015/1 Experiência 01: Algarismos significativos, medidas e tratamento de dados. Calibração de equipamentos volumétricos 1.

Leia mais

TERMOLOGIA DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS

TERMOLOGIA DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS TERMOLOGIA DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS Setor 1202 Aulas 25 e 26 Prof. Calil 1- DILATOMETRIA As partículas constituintes de um corpo quando aumenta a temperatura, vibram mais intensamente, ocupando maior espaço

Leia mais

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química

UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015.1 1 EXPERIÊNCIA N 0 3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. Introdução As transformações químicas

Leia mais

Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos.

Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos. Experiência 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS: Calibração de Equipamentos Volumétricos. 1. Objetivos Efetuar medidas de temperatura, de massa e de volume e posteriormente realizar

Leia mais

DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS

DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DEMÉTRIO RIBEIRO DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS F Í S I C A 2 º A N O 2015 P R O F. T H A L E S F. M A C H A D O DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Todos os corpos, quando aquecidos,

Leia mais

Dilatação dos sólidos e dos líquidos

Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos e dos líquidos Dilatação dos sólidos

Leia mais

Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA. Menilton Menezes

Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA. Menilton Menezes Aula 9 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA II CALOR ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIA SÓLIDA META Aplicar o princípio das trocas de calor nos processos de transferência de energia. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Interferómetro de Michelson Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo:

Neste caso, diz-se que a reação é de primeira ordem, e a equação pode ser resolvida conforme segue abaixo: 1. Introdução Cinética Química A termodinâmica indica a direção e a extensão de uma transformação química, porém não indica como, nem a que velocidade, uma reação acontece. A velocidade de uma reação deve

Leia mais

Sensor de ph com Eléctrodo Combinado

Sensor de ph com Eléctrodo Combinado INSTRUMENTAÇÃO II Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação 2006/07 Trabalho de Laboratório nº 8 Sensor de ph com Eléctrodo Combinado Realizado por Rui Vilela Dionísio 27 de Abril de 1998 Revisto

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2012/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2012/1 Diretoria de Ciências Exatas aboratório de Física Roteiro Física Geral e Experimental III 1/1 Experimento: Dilatação érmica de Sólidos 1. Dilatação érmica de um Sólido Nesta tarefa serão abordados os seguintes

Leia mais

Dilatação de sólidos e líquidos

Dilatação de sólidos e líquidos Dilatação de sólidos e líquidos Bibliografia e figuras desta aula: Fundamentos da Física, Halliday, Resnick e Walker, 8a Ed., vol 2 pág2 188-190 Na aula passada vimos que a variação (aumento ou diminuição)

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada FFUP Física Aplicada 206/207 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 7 Estudo da condução elétrica: aplicação à determinação

Leia mais

PROF.: Henrique Dantas

PROF.: Henrique Dantas PROF.: Henrique Dantas DILATAÇÃO TÉRMICA: Em física, dilatação térmica é o nome que se dá a variação das dimensões de um corpo, ocasionado pela variação de sua temperatura. DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS:

Leia mais

A variação de qualquer dimensão linear de um corpo com a temperatura se chama dilatação térmica.

A variação de qualquer dimensão linear de um corpo com a temperatura se chama dilatação térmica. Dilatação Térmica de Sólidos Quando a temperatura de um corpo varia, ocorrem variações de comprimento em cada uma de suas dimensões, variações estas que dependem da forma do corpo e da substância de que

Leia mais

intensidade 2,5A. Determine: a) a força contra-eletromotriz do motor b) a indicação de um voltímetro ligado aos terminais do motor

intensidade 2,5A. Determine: a) a força contra-eletromotriz do motor b) a indicação de um voltímetro ligado aos terminais do motor Atividades de Aprimoramento Física 2ª série do Ensino Médio 01 - (UFB) Aplica-se uma ddp de 50V a um motor de resistência interna 1Ω, o qual é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade 2,5A.

Leia mais

TC 1 Revisão UECE 1 a. fase Física Prof. João Paulo

TC 1 Revisão UECE 1 a. fase Física Prof. João Paulo 1. (IFCE 2011) Um estudante de Física resolveu criar uma nova escala termométrica que se chamou Escala NOVA ou, simplesmente, Escala N. Para isso, o estudante usou os pontos fixos de referência da água:

Leia mais

Cap 18 (8 a edição) Temperatura, Calor e Primeira lei da termodinâmica

Cap 18 (8 a edição) Temperatura, Calor e Primeira lei da termodinâmica Termodinâmica: estuda a energia térmica. Cap 18 (8 a edição) Temperatura, Calor e Primeira lei da termodinâmica O que é temperatura: mede o grau de agitação das moléculas. Um pedaço de metal a 10 o C e

Leia mais

I) Comparação da precisão em medidas volumétricas

I) Comparação da precisão em medidas volumétricas EXPERIMENTO 1 PROCEDIMENTOS DE LABORATÓRIO MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA I) Comparação da precisão em medidas volumétricas Procedimento Experimental Materiais necessários: bureta de 50 ml (1);

Leia mais

9. (Uel 95) Uma escala de temperatura arbitrária X está relacionada com a escala Celsius, conforme o gráfico a seguir.

9. (Uel 95) Uma escala de temperatura arbitrária X está relacionada com a escala Celsius, conforme o gráfico a seguir. 1. (G1) Em uma determinada escala arbitrária o ponto de congelamento da água é de 10 unidades, enquanto que o ponto de ebulição é de 210 unidades. Todas as medidas feitas ao nível do mar. Qual é a temperatura

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 1ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 1ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A PROVA DE ÍIA º ANO - 1ª MENAL - 1º RIMERE IPO A 1) Assinale verdadeiro (V) ou falso (). () alor é a energia interna em trânsito entre dois ou mais corpos devido ao fato de estarem à mesma temperatura.

Leia mais

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE (1)

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE (1) LEI DE HOOKE INTRODUÇÃO A Figura 1 mostra uma mola de comprimento l 0, suspensa por uma das suas extremidades. Quando penduramos na outra extremidade da mola um corpo de massa m, a mola passa a ter um

Leia mais

I) RESUMO DE FÓRMULAS DA DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS

I) RESUMO DE FÓRMULAS DA DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS DILATAÇÃO TÉRMICA www.nilsong.com.br I) RESUMO DE FÓRMULAS DA DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS Quando determinado objeto sólido, liquido ou gases são aquecidos eles sofrem dilatações nos seus comprmentos,

Leia mais

Dados: - calor latente de vaporização da água: 540cal/g - calor específico da água: 10cal/g C

Dados: - calor latente de vaporização da água: 540cal/g - calor específico da água: 10cal/g C 1. (Fuvest 92) Adote: calor específico da água = 1 cal/g. C Um recipiente contendo 3600g de água à temperatura inicial de 80 C é posto num local onde a temperatura ambiente permanece sempre igual a 20

Leia mais

O QUE É TERMOMETRIA E TEMPERATURA??

O QUE É TERMOMETRIA E TEMPERATURA?? TERMOMETRIA O QUE É TERMOMETRIA E TEMPERATURA?? Termometria: Área específica da Termodinâmica que estuda a temperatura e suas diferentes escalas usadas pelo mundo Temperatura: Parâmetro termométrico que

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais 3 Termologia Física II Prof. Roberto Claudino Ferreira Prof. Roberto Claudino 1 ÍNDICE 1. Conceitos Fundamentais;

Leia mais

Experimento 03: Cinética Química

Experimento 03: Cinética Química Experimento 03: Cinética Química 1 OBJETIVO - Verificar alguns fatores que influenciam na velocidade das reações químicas: temperatura, superfície de contato e efeito do catalisador. 2 INTRODUÇÃO A cinética

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA

IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA IDENTIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA O que se pretende Utilizar técnicas experimentais de determinação de propriedades físicas características das substâncias como métodos de identificação

Leia mais

Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO

Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO Experimento N 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA MASSA MOLAR DO GÁS BUTANO E DO MAGNÉSIO 1) INTRODUÇÃO A maioria dos gases reais mostra um comportamento aproximado ao de um gás ideal, especialmente se a pressão

Leia mais

Capitulo-4 Calor e Temperatura

Capitulo-4 Calor e Temperatura Capitulo-4 Calor e Temperatura www.plantaofisica.blogspot.com.br 1 Resumo de aula: Termometria. 1- Temperatura Termometria é a parte da física que se preocupa unicamente em formas de se medir a temperatura

Leia mais

QiD 1 1ª SÉRIE PARTE 3 FÍSICA

QiD 1 1ª SÉRIE PARTE 3 FÍSICA QiD 1 1ª SÉRIE PARTE 3 FÍSICA 1. (1,0) Estime a ordem de grandeza do numero de passos que um atleta dá durante uma prova de maratona, sabendo que seu deslocamento é cerca de 42km e que um passo de um atleta

Leia mais

Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico

Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico Universidade Federal de Goiás Instituto de Química Curso Experimental de Transformações Químicas 2010 Prof. Dr. Anselmo (adaptado, Agustina) Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico 1 Objetivo Nesta

Leia mais

23/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks PESAGEM, MEDIDAS DE TEMPERATURA E MANUSEIO COM RECIPIENTES VOLUMÉTRICOS

23/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks PESAGEM, MEDIDAS DE TEMPERATURA E MANUSEIO COM RECIPIENTES VOLUMÉTRICOS PESAGEM, MEDIDAS DE TEMPERATURA E MANUSEIO COM RECIPIENTES VOLUMÉTRICOS 1. Objetivos No final desta experiência o aluno deverá: Reconhecer a importância das medidas em química. Usar corretamente e ler

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR

TRANSMISSÃO DE CALOR AULA 14 1- INTRODUÇÃO TRANSMISSÃO DE CALOR Neste capítulo estudaremos os três processos de transmissão de calor e a dilatação térmica nos sólidos e nos líquidos.. 2- CONDUÇÃO Condução é o processo de transmissão

Leia mais

Massas e Volumes Iguais de Gases

Massas e Volumes Iguais de Gases Massas e Volumes Iguais de Gases Pércio Augusto Mardini Farias Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

Física Geral e Experimental -3 Termodinâmica. Prof. Ettore Baldini-Neto

Física Geral e Experimental -3 Termodinâmica. Prof. Ettore Baldini-Neto Física Geral e Experimental -3 Termodinâmica Prof. Ettore Baldini-Neto baldini@uninove.br Ementa do Curso Introdução Temperatura: Equilíbrio Térmico, Termômetros, Escalas Termométricas Expansão Térmica

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. OBJETIVOS No final desta experiência espera-se que o aluno seja capaz de: Determinar pontos de fusões usando o método gráfico da curva de resfriamento.

Leia mais

Estudo da densidade de fluidos incompressíveis através de um tubo em U

Estudo da densidade de fluidos incompressíveis através de um tubo em U Engenharia Ambiental Física II Estudo da densidade de fluidos incompressíveis através de um tubo em U Andrea Garcia Daniele Golçalves Isabella Perri Maria Luiza Campanari Melissa Pegoraro Sorocaba Abril/2014

Leia mais

NOME DO LABORATÓRIO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

NOME DO LABORATÓRIO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO da Prova Prática QUESTÃO 1: Cargo: D-46 Técnico em Química Metrologia Química Esboce um certificado de calibração com as informações mínimas obrigatórias que nele devem estar contidas. Use o formato a

Leia mais

Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP

Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Pressão, temperatura, volume, coeficiente de expansão térmica, coeficiente de compressibilidade,

Leia mais

Física 3 aulas 5 e 6.

Física 3 aulas 5 e 6. www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br/cei Usamos o mesmo modelo de dilatação volumétrica dos sólidos: Dilatação VOLUMÉTRICA Modelo V V T 0 V V0 Unidades de medida possíveis para os coeficientes

Leia mais

Atividade laboratorial 1.1. Volume e número de moléculas de uma gota de água - CORREÇÃO

Atividade laboratorial 1.1. Volume e número de moléculas de uma gota de água - CORREÇÃO Ano Letivo 2016/2017 ESCOLA SECUNDÁRIA PINHAL DO REI Atividade laboratorial 1.1. Volume e número de moléculas de uma gota de água - CORREÇÃO Física e Química A A. Questões pré-laboratoriais 1. Que instrumento

Leia mais

Capítulo 21 Temperatura

Capítulo 21 Temperatura Capítulo 21 Temperatura 21.1 Temperatura e equilíbrio térmico Mecânica: lida com partículas. Variáveis microscópicas: posição, velocidade, etc. Termodinâmica: lida com sistemas de muitas partículas. Variáveis

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 2007/08 1. Objectivo FORÇA GRAVÍTICA Comparar a precisão de diferentes processos de medida; Linearizar

Leia mais

CPOG. Prof. Felipe Cardoso. Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria

CPOG. Prof. Felipe Cardoso. Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria AULA DO CPOG Prof. Felipe Cardoso Escalas Termométricas Dilatação Calorimetria Escalas termométricas Em um gráfico Relações de variação Petrobras maio 2010 TO prova 35 Petrobras 2010 TO prova 40 Petrobras

Leia mais

Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica

Temperatura, Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica Temperatura, Calor e a Primeira Temperatura; A Lei Zero da Termodinâmica; Medindo a Temperatura; Escala Celsius e Fahrenheit; Dilatação Térmica; Temperatura e Calor; Absorção de Calor por Sólidos e Líquidos;

Leia mais

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES (1)

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES (1) INTRODUÇÃO Força de impulsão PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES O desenho da Figura 1a mostra um corpo de densidade ρ, submerso num líquido de densidade ρ líquido. As setas representam as forças que actuam nas diferentes

Leia mais

Prof. Fábio de Oliveira Borges

Prof. Fábio de Oliveira Borges Corrente Elétrica Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil http://cursos.if.uff.br/fisica2-0116/ Corrente elétrica

Leia mais

Dilatação Térmica- Básico

Dilatação Térmica- Básico Questão 01 - (FGV/2012) Em uma aula de laboratório, para executar um projeto de construção de um termostato que controle a temperatura de um ferro elétrico de passar roupa, os estudantes dispunham de lâminas

Leia mais

Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido

Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido 1. Objetivos 2. Introdução 3. Arranjo e procedimento experimental 4. Análise de dados 5. Referências 1. Objetivos A partir de um arranjo experimental

Leia mais

Apostila 4. Aulas 27 e 28. Dilatação térmica. Página 89. Gnomo

Apostila 4. Aulas 27 e 28. Dilatação térmica. Página 89. Gnomo Apostila 4 Aulas 27 e 28 Página 89 Dilatação térmica Dilatação Térmica Quando há variação da temperatura de um corpo ocorre variação no tamanha do corpo, para esta variação no tamanho do corpo chamamos

Leia mais

Medição de temperatura Comparação de termómetros Calibração

Medição de temperatura Comparação de termómetros Calibração Temperatura Fundamentos teóricos A temperatura é uma grandeza que caracteriza os sistemas termodinâmicos em equilíbrio térmico. Por definição, dois sistemas em equilíbrio térmico estão à mesma temperatura.

Leia mais

FÍSICA TÉRMICA. Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco 1

FÍSICA TÉRMICA. Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco 1 FÍSICA TÉRMICA Prof. Neemias Alves de Lima Instituto de Pesquisa em Ciência dos Materiais Universidade Federal do Vale do São Francisco 1 Domínio da Física Térmica Como pode água aprisionada ser ejetada

Leia mais

25/Mar/2015 Aula /Mar/2015 Aula 9

25/Mar/2015 Aula /Mar/2015 Aula 9 20/Mar/2015 Aula 9 Processos Politrópicos Relações politrópicas num gás ideal Trabalho: aplicação aos gases perfeitos Calor: aplicação aos gases perfeitos Calor específico politrópico Variação de entropia

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 7 Flutuação e Empuxo. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 7 Flutuação e Empuxo. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 7 Flutuação e Empuxo Tópicos Abordados Nesta Aula Flutuação e Empuxo. Solução de Exercícios. Definição de Empuxo Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente diminui, chegando às vezes

Leia mais

Dilatação dos Líquidos. Nível Básico

Dilatação dos Líquidos. Nível Básico Dilatação dos Líquidos Nível Básico 1. (G1 - cftmg 2016) Para verificar se uma pessoa está febril, pode-se usar um termômetro clínico de uso doméstico que consiste em um líquido como o mercúrio colocado

Leia mais

LÍQUIDOS: DETERMINAÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL. 1. Introdução

LÍQUIDOS: DETERMINAÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL. 1. Introdução LÍQUIDOS: DETERMINAÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL 1. Introdução Uma propriedade característica dos líquidos é possuir uma superfície plana bem definida, o que os distingue dos gases. Uma medida da rigidez do

Leia mais

APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO

APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO APL 2.1 ENERGIA CINÉTICA AO LONGO DE UM PLANO INCLINADO Questão Problema: Um carro encontra-se parado no cimo de uma rampa. Acidentalmente, é destravado e começa a descer a rampa. Como se relaciona a energia

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL N o 03

RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL N o 03 MINHA FACULDADE MEU CURSO Laboratório de química RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL N o 03 Técnicas para determinação de volume e determinação de densidade de objetos Alunos: João Marcos Maria Mara 26

Leia mais

17/08/ /08/2011 Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 3

17/08/ /08/2011 Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 3 Propriedades de Uma Substância Pura Prof. Dr. Ricardo A. Mazza DE/FEM/UNICAMP 17/08/2011 Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 1 Substância Pura Substância pura é a aquela que tem composição química invariável e

Leia mais

TM362 - Sistemas de Medição 2. Prof. Alessandro Marques.

TM362 - Sistemas de Medição 2. Prof. Alessandro Marques. TM362 - Sistemas de Medição 2 Prof. Alessandro Marques www.metrologia.ufpr.br Medição de temperatura SM 2 Termômetro O primeiro termômetro foi inventado por Galileu no início do século XVII. densidade

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências da Natureza Disciplina: Física Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Marcelo Caldas Chaves Física Atividades para Estudos Autônomos Data: 6 / 3 / 2017 Aluno(a): N o

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física 01 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física Disciplina: Física Geral e Experimental II (MAF 2202) L I S T A VI Capítulo 19 Temperatura, Calor e a

Leia mais

Física Geral e Experimental III. Dilatação

Física Geral e Experimental III. Dilatação Física Geral e Experimental III Dilatação 6. Em um dia quente em Las Vegas um caminhão-tanque foi carregado com 37.000 L de óleo diesel. Ele encontrou tempo frio ao chegar a Payson, Utha, onde a temperatura

Leia mais

EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS

EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS Introdução Na leitura de uma medida física deve-se registrar apenas os algarismos significativos, ou seja, todos aqueles que a escala do instrumento permite ler mais um único

Leia mais

Testes gerais

Testes gerais Testes gerais Termometria. Em uma escala termométrica arbitrária A, atribui-se 0ºA à temperatura de fusão do gelo e 20ºA à temperatura de ebulição da água. Quando a temperatura for de 20ºC, na escala A,

Leia mais

Manómetro de mercúrio (P-P atm = ρ Hg g h) (ρ Hg )

Manómetro de mercúrio (P-P atm = ρ Hg g h) (ρ Hg ) ipos de termómetros ermómetro de gás a volume constante (a propriedade termométrica é a pressão do gás Manómetro de mercúrio (P-P atm ρ Hg g h h (ρ Hg Comportamento tende a ser universal (independente

Leia mais

Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 2ª Série DILATAÇÃO TÉRMICA

Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 2ª Série DILATAÇÃO TÉRMICA Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 2ª Série DILATAÇÃO TÉRMICA Dilatação Térmica Expansão das Moléculas É importante que saibamos o que são temperatura e calor. Temperatura:

Leia mais

2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 RESOLUÇÃO

2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 RESOLUÇÃO 2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 O tubo representado na figura está cheio de óleo de densidade 0,85. Determine as pressões nos pontos A e B e exprima-as em altura equivalente de água. Fundamentos de Engenharia

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Equivalente mecânico de caloria Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais