UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química

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1 UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química EXPERIÊNCIA N 0 3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE REAÇÃO E CALOR DE SOLIDIFICAÇÃO 1. Introdução As transformações químicas e físicas envolvem mudanças de energia que se manifestam, muitas vezes, na variação de temperatura de um sistema. Esta variação no fluxo de calor pode ser medida em um calorímetro que, de forma sintética, é definido como um recipiente com paredes isolantes. A partir de um bom isolante térmico, supõe-se que não exista troca de calor entre o calorímetro e o meio ambiente. A seguinte representação (Figura 1) ilustra os componentes do calorímetro, incluindo um termômetro para se medir a variação da temperatura no calorímetro. ag i t a dor ter m ômetr o borrac h a beq ue r c al orí m e t r o Figura 1: Representação dos componentes de um calorímetro. Um calorímetro pode ser utilizado na determinação do calor específico, c, de um material, que é definido como a quantidade de calor (em calorias), necessária para elevar a temperatura de um grama do material em estudo em 1 C. A seguir encontram-se alguns exemplos (Tabela 1) de calores específicos:

2 Tabela 1: calor específico de materiais Materiais Calor específico (cal/g. C) Pb 0,038 Sn 0,052 Ag 0,056 Cu 0,092 Zn 0,093 Fe 0,11 Vidro 0,12 NaCl (sólido) 0,21 Al 0,22 Etanol 0,59 Água 1,00 2 Note que a unidade para calor específico é dada em caloria por grama por grau Celsius, indicando a quantidade de calor que seria necessária para elevar em 1 C a temperatura de um grama de cada um dos materiais. No caso da água, por exemplo, cujo valor de calor específico é igual a 1,00 cal/gºc, seria necessário fornecer 1 caloria para elevar a temperatura de 1 g de água em 1 C. Isso significa que uma pequena quantidade de água é capaz de absorver grande quantidade de calor, resultando em uma pequena variação de temperatura. Por outro lado, para o ferro seria necessário fornecer apenas 0,11 calorias para elevar de 1 C a temperatura de um grama desse metal. Quando uma determinada massa de um material sofre uma variação de temperatura, o calor necessário para essa mudança térmica pode ser calculado pela expressão Q = m.c. T, onde: Q = calor envolvido no processo; m = massa do material, em grama; c=calor específico; T = variação de temperatura (temperatura final temperatura inicial). Exemplo 1. Suponha que 20 g de água sejam aquecidos, de modo que a temperatura varia de 20 C para 25 C. Calcule o calor absorvido no processo. Q = 20 g x 1,00 cal/g C x 5 C Q = 100 cal. Portanto, seriam absorvidas 100 cal pela massa de 20 g de água. O calor específico de um metal pode ser determinado utilizando um calorímetro contendo água. Para isso, uma massa conhecida do metal a uma dada temperatura é adicionada a uma quantidade de água conhecida. Considerando o princípio da conservação da energia, todo o calor do metal será transferido para a água de modo que à medida que o metal tem a sua temperatura diminuída, a água terá a sua temperatura elevada. A seguinte igualdade pode ser utilizada para representar o fluxo de calor: Q metal = Q água (m.c. T) metal = (m.c. T) água. Portanto, c metal = (m.c. T) água / (m. T) metal. Haverá, com certeza, erro embutido no valor determinado (de medida, do método, do equipamento, erro pessoal etc.), mas é assim mesmo que se trabalha no laboratório, ou

3 seja, partindo-se de uma hipótese otimista, tenta-se minimizar os erros e depois se compara a previsão com os dados obtidos no experimento. 3 Exemplo 2. 50,03 g de um metal foram aquecidos a 100,0 C e misturado com 40,11 g de água a 21,5 C. A temperatura final do experimento atingiu 30,6 C. Identifique o metal. Q água =(40,11 g) x 1,00 cal/g. o C x (30,6 21,5) C = 365,0 cal. Considerando que o calor perdido pelo metal = calor recebido pela água c metal = 365,0 cal / 50,03 g x (100,0 30,6) C = 0,105 cal/g o C Ferro. A partir do valor do calor específico desse metal podemos calcular o valor aproximado de sua massa atômica, utilizando-se uma relação empírica, encontrada em 1819, por de Pierre Dulong e Aléxis Petit: c metal x massa atômica = 6,3 cal/mol. C. Por exemplo, a massa atômica do ferro = 6,3 cal/mol C / 0,11 57,3 g/mol. O valor aceito atualmente para a massa atômica do ferro = 55,847 g/mol, o que seria um método razoável para uma determinação exploratória para a massa atômica do elemento ferro. Nesta experiência você vai poder comparar o valor do calor liberado em uma reação química de redução-oxidação (a combustão de uma vela), com o valor do calor liberado em um processo físico (a solidificação da cera de uma vela) no calorímetro rústico. Também irá determinar (em um béquer) o valor do calor liberado em uma reação de neutralização. Para esta finalidade será utilizado um calorímetro constituído de uma lata pequena com água. Uma lata maior será usada para minimizar a perda de calor pelo movimento do ar conforme a representação (Figura 2) a seguir: Figura 2: representação de um calorímetro rústico Reações de combustão desprendem calor e são caracterizadas por transferência de elétrons, entre o redutor e o oxidante (que são os reagentes na reação), enquanto que em uma reação ácidobase não existe esse processo redox. Em uma reação de neutralização são formados somente sal e água como produtos da reação, porém efeitos térmicos também são perceptíveis. O calor liberado na reação química provém do balanço energético entre a ruptura de ligações químicas intramoleculares (ligações entre átomos na molécula) nos reagentes e a formação de novas ligações no produto da reação. Para o rompimento de ligações químicas, as moléculas absorvem energia, mas, com a formação de ligações há liberação de energia. Se o saldo na reação for a liberação de calor para o meio ambiente, temos uma reação exotérmica ( H 0), caso contrário, será

4 endotérmica ( H 0). Por outro lado, o calor envolvido em um processo de mudança de estado físico está relacionado com mudanças nas ligações intermoleculares (entre moléculas) e nesse caso, a solidificação da cera líquida de uma vela deverá também liberar calor. Portanto, você deverá distinguir entre o calor da reação de combustão, o calor de solidificação da vela e o calor da reação de neutralização. Esse entendimento deverá se refletir no relatório, durante a parte de discussão dos seus dados. Na primeira parte da experiência você irá determinar o calor de combustão da vela (o calorímetro será uma lata) e o calor de solidificação da cera da vela (o calorímetro será um béquer). Na última parte, você irá determinar o calor de neutralização (o calorímetro será um béquer) para a reação entre um ácido forte (HCl) e uma base forte (NaOH). Considere que o calor liberado nesses processos será transferido para a água e para a lata do calorímetro, aumentando a sua temperatura. Entretanto, de fato, uma parte do calor se dissipa para o ambiente, levando a um erro experimental e isso deverá ser comentado no relatório, na discussão dos dados Pré-laboratório 1. Apresente a equação da reação química para a combustão completa da cera de uma vela. Considere como cera o composto C 25 H Apresente a equação da reação química para a neutralização de NaOH (aq) com HCl (aq). 3. Dadas duas amostras, com iguais massas, de etanol e água, qual desses dois líquidos irá absorver mais calor? Por quê? 3. Parte experimental A. Calor de combustão da vela: 1. Pese a vela com suporte e anote a massa na folha de dados. Pese também a lata vazia e, posteriormente, a lata com 2/3 de sua capacidade preenchida com água da torneira. Utilize sempre a mesma balança. 2. Monte o calorímetro conforme a Figura 2 e meça a temperatura da água. 3. Acenda a vela e deixe aquecer a água do calorímetro (a lata pequena) durante mais ou menos 5 minutos. Após esse intervalo de tempo, apague a vela soprando-a cuidadosamente para não perder massa. Agite a água lentamente com o termômetro até que a temperatura pare de subir. Anote então a temperatura mais alta que o termômetro marcar e pese novamente a vela com o suporte.

5 Massa da vela com suporte antes de queimar: Massa da vela com suporte depois de queimar: Massa da lata vazia: Massa da lata com água: Temperatura da água antes do aquecimento: C Temperatura da água depois do aquecimento: C 5 B. Calor de solidificação da vela: O calor liberado durante a solidificação da vela será transferido para a água do béquer aumentando a temperatura. 1. Pese o tubo de ensaio com a cera, com precisão de 0,01 g. A massa do tubo de ensaio vazio já está anotada no próprio tubo. 2. Pese um béquer vazio com precisão de 0,01 g. Esse béquer será o calorímetro utilizado nesta parte do experimento. Coloque água suficiente para cobrir a cera contida no tubo de ensaio, conforme ilustrado na Figura B. Meça a temperatura da água e pese o béquer com a água. 3. Coloque água da torneira na lata pequena utilizada no item A, preenchendo aproximadamente 2/3 de sua capacidade. Em seguida, coloque o tubo de ensaio com cera dentro da lata, de modo que a cera contida no tubo de ensaio fique abaixo do nível da água, conforme a Figura A. Aqueça até a completa fusão da cera. Figura A Figura B 4. Retire o tubo de ensaio com a cera líquida do banho-maria, seque a parte molhada com papel toalha e espere até que o primeiro sinal de solidificação apareça (a cera começa a apresentar manchas opacas). Quando isso acontecer, coloque rapidamente o tubo com a cera no béquer que serve de calorímetro (Figura B), agitando levemente a água com o próprio tubo de ensaio até notar que a temperatura parou de subir. Anote então a temperatura máxima alcançada pelo termômetro. Massa do tubo de ensaio: Massa do tubo de ensaio com cera: Massa do béquer vazio: Massa do béquer com água: Temperatura da água antes do aquecimento: C Temperatura da água depois do aquecimento: C

6 C. Calor de Neutralização 6 Nesta etapa você irá medir o calor de neutralização da reação entre um ácido forte, HCl, e uma base forte, NaOH. O calorímetro será um béquer. 1. Adicione 50 ml de solução de NaOH 1,0 mol L -1 em um béquer e anote a temperatura da solução. A seguir, adicione 50 ml da solução de HCl 1,0 mol L -1 e anote a temperatura máxima atingida. Determine a variação observada na temperatura. 2. Repita o mesmo procedimento utilizando soluções de NaOH e HCl, ambas em concentração 0,5 mol L -1. Obs: Considere que todo calor produzido na reação de neutralização é absorvido pela solução e pelo béquer. Considere também que a densidade das soluções (do ácido e da base) é igual a 1,0 g/ml e que o calor específico dessas soluções é igual a 1,0 cal/ g C. 4. Questionário 1. Utilizando os calores específicos da água (c = 1,00 cal/g C) e o da lata (c = 0,10 cal/g C), e considerando que o calor liberado pela combustão da vela é totalmente absorvido pela água e lata, calcule a quantidade de calor total de calor liberado nesta reação. Expresse o resultado em kj. Lembre-se; Q = m. c. T 1 cal = 4,18 J 2. Calcule o calor de combustão da vela em kj/g. Expresse o resultado na forma da variação de entalpia de combustão, H comb. Lembre-se, H = - calor liberado a pressão constante (que foi o caso dessa experiência). 3. Com os dados obtidos na etapa B, determine a quantidade de calor transmitida para a água e para o béquer (c vidro = 0, 12 cal/g ºC) e calcule o calor de solidificação da cera em kj/g. Compare e discuta os valores obtidos para os calores de combustão e de solidificação da vela. 4. Calcule os calores de neutralização para as reações realizadas na etapa C. Expresse o resultado em termos de kj/mol. Compare e discuta o seu resultado com os obtidos da literatura. 5. Sugira como melhorar o calorímetro usado no experimento para que os resultados sejam mais próximos dos obtidos por um calorímetro ideal, isto é, que todo o calor liberado na combustão ou na solidificação da vela, seja transmitido para a água do calorímetro, e que a perda do calor seja mínima.

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