1º Ano EM DATA: /12/2016 Professor: Wagner Luís Aluno(a):
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- Sérgio Álvares Flores
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1 1º Ano EM DATA: /12/2016 Professor: Wagner Luís Aluno(a): Texto para questões 1 e 2 A Jesus Cristo Nosso Senhor Gregório de Matos Guerra Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Antes, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida já cobrada, Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra História: Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 01. No texto, o eu lírico conversa com Cristo, comparando os seus defeitos às virtudes de Cristo. a) Como eu lírico se coloca diante de Cristo? b) Podemos afirmar que pela estrutura do poema, temos um SONETO? Justifique sua resposta. 02. Nota-se que o eu lírico, no final do poema, chantageia Cristo, invertendo dessa forma os papéis de ambos. a) Como se dá essa inversão de papéis? Justifique a sua resposta.
2 2 b) O que Cristo perderia, caso não perdoasse o eu lírico? Soneto de fidelidade (Vinicius de Moraes) De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Por enquanto (Renato Russo) Mudaram as estações Nada mudou Mas eu sei que alguma coisa aconteceu Tá tudo assim, tão diferente Se lembra quando a gente Chegou um dia a acreditar Que tudo era pra sempre Sem saber Que o pra sempre Sempre acaba. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. 03. Em relação ao amor e ao poeta, qual é a ideia apresentada nos dois primeiros quartetos do soneto de Vinicius de Moraes? Justifique com passagens do texto. 04. Podemos considerar os textos (Soneto de Fidelidade e Por enquanto) literários? Justifique sua resposta. TEXTO I
3 3 05. Ao lermos essa tirinha da personagem Mafalda que possui uma personalidade forte e bastante questionadora sobre o mundo podemos lembrar o trabalho contestador de Lima Barreto no seu livro Recordações do escrivão Isaías Caminha. Tendo como base o norte da crítica feita pelo autor na obra citada e a charge posta na avaliação, de que forma pode ser interpretada a ideia crítica dos desenhos de Mafalda? TEXTO II Super-Heróis Raul Seixas Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho Hoje é segunda-feira e decretamos feriado Chamei Dom Paulo Coelho e saímos lado e lado Lá na esquina da Augusta quando cruza com a Ouvidor Não é que eu vi o Sílvio Santos (2x) Sorrindo aquele riso franco e puro para um filme de terror Como é que eu posso ler se eu não consigo concentrar minha atenção Se o que me preocupa no banheiro, ou no trabalho é a seleção (Vê se tem Kung Fu aí em outra estação) Já na outra esquina Dei três vivas ao rei Faiçal O povo confundiu pensando que era o carnaval Então eu disse a Dom Paulete: eu conheço aquele ali Não é possível, dom Raulzito (2x) Quem que no Brasil não reconhece o grande trunfo do xadrez Saí pela tangente disfarçando uma possível estupidez Corri para um cantinho pra dali sacar o lance de mansinho (adivinha quem era? Mequinho!) Lá em Nova York todo mundo é feliz Vi o Marlon dançando o último tango de Paris Pedi cerveja e convenci o garçom do botequim A não pagar o tal do casco Ele aceitou pois sou um astro! E duma cobertura no Leblon Pelé acena dando aquela Enquanto o povo embaixo grita: É o Rei, Pelé despenca da janela É quando, a 120, o Fittipaldi passa e quem ele atropela (Meu Deus! Mequinho no chão, mais três velas) Vamos dar viva aos grandes heróis Vamos em frente, bravos cowboys Avante! Avante! Super-Heróis Ai-oh Silver! Shazan 06. Tendo como base de sua análise crítica a letra da música composta por Paulo Coelho e Raul Seixas: Quais as personalidades são citadas na letra e como podem ser associadas a uma crítica ao agir do povo brasileiro. 07. Em determinado momento da narrativa criada pelo dois compositores eles se lançam em outro local que não o Brasil, pela leitura analisada esse outro espaço se encontra livre da alienação? Justifique.
4 4 DICIONÁRIOS Embora o meu vocabulário seja voluntariamente pobre uma espécie de Brasileiro Básico a única leitura que jamais me cansa é a dos dicionários. Variados, sugestivos, atraentes, não são como os outros livros, que contam a mesma estopada do principio ao fim. Meu trato com eles é puramente desinteressado; um modo disperso de estar atento... E esse meu vício é, antes de tudo, inócuo para o leitor. Na minha adolescência, todo e qualquer escritor se presumia de estilista, e isso, na época, significava riqueza vocabular... Imagine-se o mal que deve ter causado a autores novos e inocentes o grande estilista Coelho Neto; grande infanticida, isto é o que ele foi. Orgulhava-nos, como das nossas riquezas naturais, da opulência verbal de Rui Barbosa. O seu fraco, ou seu forte, eram os sinônimos. Recordo certa página em que ele esbanjou seus haveres com as pobres mulheres da vida, chamando-as de todos os nomes, menos um. (QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, P. 176) 08. Escritor bom, como Mário Quintana, não encontramos por aí, em qualquer esquina. Por isso, quando cruzamos com um, é bom estarmos atentos. Por exemplo, vamos pensar na seguinte frase: O seu fraco, ou seu forte, eram os sinônimos. Discutindo o tema sinônimos e questionando a validade de esbanjar riqueza vocabular, que recurso Mário Quintana utiliza para dar maior vigor expressivo à sua frase? 09. Qual é a crítica de Mário Quintana aos escritores que produziam obras quando ele era adolescente (aí por volta de 1915)? 10. No romance Boca do Inferno, Gregório de Matos e Pe. Vieira são personagens e se envolvem na luta dos liberais contra o governo ditatorial de Antonio de Souza de Menezes, o Braço de Prata. No episódio a ser lido, o arcebispo João da Madre de Deus conversa com o governador Souza Mendes a respeito de perseguições políticas, entre elas a que se fazia Vieira, suspeito de ter participado do assassinato do alcaide-mor da cidade de Salvador. [...] O homem está velho. Nenhum de nós pode crer no envolvimento dele [Vieira] em tal sucesso, apesar de sabermos ser ele voltado para assuntos materiais, como a diplomacia, o patriotismo, a estratégia. Apesar de sabermos que ele investe contra as acumulações remuneradas, disse o governo, completando com ironia o pensamento de João da Madre de Deus, contra a fidalguia. Apesar de sabermos que ele faz no púlpito sua propaganda, que prega a tolerância aos judeus, como remédio para Portugal restaurado, que prega a liberdade de consciência dos judeus, a abolição do Santo Oficio. [...] Não pode ter sido capaz de envolver-se num crime? Não se envolveu com guerras? Tudo será investigado com muito rigor. A princípio, todos são suspeitos. Se for inocente, o jesuíta saberá prová-lo. Não é um homem tão bom de tribuna? Ana Miranda. Boca do Inferno. São Paulo: Companhia das Letras,1989.p 227) O trecho a acima relata: a) Uma falsa suspeita contra Pe. Vieira, um idoso indefeso e doente. b) A impossibilidade de Vieira ter cometido um crime por ser padre c) A possibilidade de ser suspeito, pois Vieira contrariava os interesses da aristocracia em seus sermões. d) Que Vieira estava voltado apenas para assuntos espirituais. e) Que Vieira produzia uma literatura intimista.
5 5 TEXTO PARA QUESTÃO 11 Ardor em firme coração nascido; pranto por belos olhos derramado; incêndio em mares de água disfarçado; rio de neve em fogo convertido: tu, que em um peito abrasas escondido; tu, que em um rosto corres desatado; quando fogo, em cristais aprisionado; quando crista, em chamas derretido. Se és fogo, como passas brandamente, se és fogo, como queimas com porfia? Mas ai, que andou Amor em ti prudente! Pois para temperar a tirania, como quis que aqui fosse a neve ardente, permitiu parecesse a chama fria. 11. O texto pertencente a Gregório de Matos apresenta todas as seguintes características: a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta. b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida. c) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo. d) Técnica naturalista, assimetria total de construção, ordem direta inversa, imagens que prenunciam o Romantismo. e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das antíteses, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica. 12. A alternativa que apresenta as principais características do Barroco é: a) Racionalismo, Universalismo, perfeição formal, presença de elementos da mitologia greco-latina e humanismo. b) Pastoralismo, bucolismo, nativismo, tom confessional, espontaneidade dos sentimentos e exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza. c) Preocupação formal, preferência por temas descritivos, objetivismo, apego à tradição clássica e vocabulário culto. d) Subjetivismo e individualismo, eurocentrismo, patriarcalismo e nacionalismo exacerbado. e) Apelo religioso, misticismo, erotismo, castigo como decorrência do pecado, fugacidade da vida e instabilidade das coisas. 13. O Barroco também é chamado de: a) Seiscentismo b) Romantismo c) Futurismo d) Realismo e) Modernismo 14. O bifrontismo do homem, santo e pecador e a tentativa de associar as dualidades da vida: céu+terra, alma+corpo, espírito+matéria, são características de qual estilo literário: a) Barroco b) Arcadismo c) Modernismo d) Realismo. e) Humanismo 15. Assinale a alternativa que não apresenta uma correta definição do estilo Barroco: a) A produção poética seiscentista expressou a tensão e a irregularidade de uma época conturbada por valores opostos. b) Uma das temáticas determinantes da poesia do século XVII foi a efemeridade do mundo terreno. c) A dialética da culpa e do arrependimento refletiu a inconstância da alma barroca. d) O Barroco brasileiro adotou o racionalismo como um dos principais norteadores da vida e da arte. e) O jogo de idéias e de palavras confirmou-se como um dos aspectos preponderantes da estética barroca.
6 6 16. Assinale o texto que, pela linguagem e pelas ideias, pode ser considerado como representante da corrente barroca. a) "Brando e meigo sorriso se deslizava em seus lábios; os negros caracóis de suas belas madeixas brincavam, mercê do Zéfiro, sobre suas faces... e ela também suspirava." b) "Estiadas amáveis iluminavam instantes de céus sobre ruas molhadas de pipilos nos arbustos dos squares. Mas a abóbada de garoa desabava os quarteirões." c) "Os sinos repicavam numa impaciência alegre. Padre Antônio continuou a caminhar lentamente, pensando que cem vezes estivera a cair, cedendo à fatalidade da herança e à influência do meio que o arrastavam para o pecado." d) "De súbito, porém, as lancinantes incertezas, as brumosas noites pesadas de tanta agonia, de tanto pavor de morte, desfaziam-se, desapareciam completamente como os tênues vapores de um letargo..." e) "Ah! Peixes, quantas invejas vos tenho a essa natural irregularidade! A vossa bruteza é melhor que o meu alvedrio. Eu falo, mas vós não ofendeis a Deus com as palavras: eu lembro-me, mas vós não ofendeis a Deus com a memória: eu discorro, mas vós não ofendeis a Deus com o entendimento: eu quero, mas vós não ofendeis a Deus com a vontade." TEXTO PARA QUESTÃO 17 "Nasce o Sol, e não dura mais que um dia. Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria." 17. Na estrofe acima, de um soneto de Gregório de Matos Guerra, a principal característica do Barroco é: a) culto da Natureza b) a utilização de rimas alternadas c) a forte presença de antíteses d) culto do amor cortês e) uso de aliterações 18. O bifrontismo do homem, santo e pecador; o impulso pessoal prevalecendo sobre normas ditadas por modelos; o culto do contraste; a riqueza de pormenores são traços constantes da: a) composição poética parnasiana b) poesia simbolista c) produção poética arcádica de inspiração bucólica d) poesia barroca e) poesia condoreirista TEXTO PARA QUESTÃO 19 "Que falta nesta cidade? Verdade. Que mais por sua desonra? Honra. Falta mais que se lhe ponha? Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha." 19. Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos: a) caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia. b) caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio. c) estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador. d) caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador. e) estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil moral da cidade da Bahia.
7 7 TEXTO PARA QUESTÃO 20 "Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-ei com mais paço; os de lá, com mais passos..." 20. Essa passagem é representativa de uma das tendências estéticas típicas da prosa seiscentista, a saber: a) Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de D. Sebastião, rei de Portugal, morto na batalha de Alcácer-Quibir. b) a busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem. c) a exaltação do heróico e do épico, por meio das metáforas grandiloqüentes da epopéia. d) lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas. e) Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética. 21. (FUVEST-SP) A respeito do Padre Antônio Vieira, pode-se afirmar: a) Embora vivesse no Brasil, por sua formação lusitana não se ocupou de problemas locais. b) Procurava adequar os textos bíblicos às realidades de que tratava. c) Dada sua espiritualidade, demonstrava desinteresse por assuntos mundanos. d) Em função de seu zelo para com Deus, utilizava-o para justificar todos os acontecimentos políticos e sociais. e) Mostrou-se tímido diante dos interesses dos poderosos. TEXTO PARA QUESTÃO 22 "Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres... O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas que levam, de que eu trato, são os outros - ladrões de maior calibre e de mais alta esfera... Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo de seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam." (Sermão do bom ladrão, Vieira) 22. Em relação ao estilo empregado por Vieira neste trecho pode-se afirmar: a) autor recorre ao Cultismo da linguagem com o intuito de convencer o ouvinte e por isto cria um jogo de imagens. b) Vieira recorre ao preciosismo da linguagem, isto é, através de fatos corriqueiros, cotidianos, procura converter o ouvinte. c) Padre vieira emprega, principalmente, o Conceptismo, ou seja, o predomínio das idéias, da lógica, do raciocínio. d) pregador procura ensinar preceitos religiosos ao ouvinte, o que era prática comum entre os escritores gongóricos. Texto I É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. Texto II Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão, terão a sorte de consumir os dous a mesma terra.
8 8 23. O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão: a) impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta. b) despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente. c) que aprofunda o naturalismo da expressão barroca, fazendo que o poeta assuma posição eminentemente impessoal. d) em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa. e) em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco. 24. Os ideais do carpe diem, locus amoenus e aurea mediocritas são claramente perceptíveis em: a) Primaveras b) Broquéis c) Crisálidas d) Lira de Marília de Dirceu e) Suspiros Poéticos e Saudades TEXTO PARA QUESTÕES 25 E 26 Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelado e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! 25. A presente estrofe reflete a temática predominante no período: a) romântico b) parnasiano c) arcádico d) simbolista e) modernista 26. O texto tem traços que caracterizam o período literário ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe é: a) o bucolismo; b) o misticismo; c) o nacionalismo; d) o regionalismo; e) o indianismo. 2/12/2016
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