Globalização, modernidade e mudanças organizacionais
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- Mônica Ximenes Prado
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1 Globalização, modernidade e mudanças organizacionais
2 CONCEITO É um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados (WIKIPÉDIA)
3 CONCEITO A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da revolução tecnológica.
4 CONCEITO A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta. A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais
5 IMPACTO
6 IMPACTO Comunicação A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Qualidade de vida O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos, tem causado nas últimas décadas um aumento generalizado da longevidade dos países emergentes e desenvolvidos Efeitos na indústria e serviços Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para países com mão-deobra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação
7 ALDEIA GLOBAL O conceito de "aldeia global", criado pelo psicólogo canadense Marshall McLuhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. McLuhan foi o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. Como paradigma da aldeia global, ele elegeu a televisão, um meio de comunicação de massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite. Esqueceu, no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidirecionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a internet é que o conceito começa a se concretizar.
8 GLOBALIZAÇÃO E SI É essencial que os administradores compreendam os Sistemas de Informações visto que as Organizações necessitam destes para sobreviver e prosperar.
9 GLOBALIZAÇÃO E SI Três grandes modificações no mundo com implicações no ambiente de negócios das organizações: Surgimento e consolidação da economia global; Transformações das economias industriais e das sociedades, em economias de serviço baseada em conhecimento e informação; Transformações nas empresas.
10 GLOBALIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Globalização: Gestão e controle num mercado global; Competição em mercados globais; Grupos de trabalho globais; Sistemas de entrega globais e locais (distribuição e logística). Transformações das economias globais: Economias baseadas em informações e conhecimento; Produtividade; Novos produtos e serviços; Conhecimento: um ativo produtivo central e estratégico; Competição baseada em prazos; Ciclo de vida do produto mais curto; Ambiente turbulento; Base de conhecimento dos empregados limitada.
11 GLOBALIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Transformação das Empresas: Encolhimento ( flattening ); Descentralização; Flexibilidade; Independência de uma localização; Custos transacionais e de coordenação reduzidos; Empowerment ; Trabalho colaborativo e de equipe Terceirização (outsourcing)
12 GLOBALIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES A estrutura da nova organização: Os avanços tecnológicos estão dotando os gerentes de um conjunto totalmente novo de opções para estruturar e operar seus negócios, permitindo que novos contextos organizacionais e novas abordagens surjam entre os já conhecidos, e que o mundo dos negócios tenha um resultado diferente: Contexto organizacional: estruturas mais flexíveis e dinâmicas, em que o foco será em projetos e processos, em vez de tarefas e procedimentos padronizados. Abordagens gerenciais: tomada de decisão mais compreendida, onde os computadores apoiarão a criatividade em todos os níveis organizacionais. Recursos humanos: trabalhadores mais bem treinados, mais capacitados para exercerem suas atividades.
13 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Entre os desafios dos novos empresários estão: a competição global as margens de lucro comprimidas a excelência em produtos e serviços o excesso de capacidade produtiva, principalmente pela tecnologia da informação
14 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Novas formas de trabalho estão surgindo, isto é, nas próximas décadas as mudanças na natureza do trabalho vão ser cada vez mais freqüentes, como por exemplo: Mão-de-obra para bens e serviços necessários; Mudanças tecnológicas cada vez mais rápidas Organizações baseadas no conhecimento
15 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Para isso o perfil do administrador deve englobar características que o tornem um administrador que APRENDE, e no entanto, dispor de alguns requisitos básicos para a aprendizagem organizacional: Curiosidade intelectual; Modéstia; Autocrítica vigilante; Capacidade de imaginar futuros alternativos; Apetite pelo feedback; Mecanismos conscientes para criar, coletar e disseminar conhecimentos, Predisposição à experimentação.
16 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR OS ADMINISTRADORES DO PASSADO OS ADMINISTRADORES DO TERCEIRO MILÊNIO Aprendiam quando alguém lhes ensinava Achavam que o aprendizado ocorria principalmente na sala de aula Responsabilizavam o chefe pela carreira Não eram considerados responsáveis pelo próprio desenvolvimento Procuram deliberadamente aprender Reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiência de trabalho Sentem-se responsáveis pela sua própria carreira Assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento Acreditavam que sua educação estava completa ou só precisava de pequenas reciclagens Encaram a educação como uma atividade permanente para a vida toda Não percebiam a ligação entre o que aprendiam e os resultados profissionais Percebem como o aprendizado afeta os negócios Deixavam o aprendizado a cargo da instituição Decidem intencionalmente o que aprender Fonte: Wick & León (1997)
17 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Não importa sua ocupação, o trabalho deverá ser pensado como uma grande rede social, onde você encontrará as pessoas que impulsionam seu trabalho e, ao mesmo tempo, compartilhará seu conhecimento para ajudar outras. O emprego continuará a existir, mas não como o eixo central da carreira. A rede orientará seu desenvolvimento profissional. Edição Junho/2011
18 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Para resolver seus problemas, as organizações precisam buscar competências de especialistas independentes e coordená-los. É assim que as redes se formam. Num mercado de trabalho conectado, a especialização é a forma de se diferenciar da multidão. Edição Junho/2011
19 O NOVO PERFIL DO ADMINISTRADOR Para resolver seus problemas, as organizações precisam buscar competências de especialistas independentes e coordená-los. É assim que as redes se formam. Num mercado de trabalho conectado, a especialização é a forma de se diferenciar da multidão. Edição Junho/2011
20 APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES 1. Avaliar a intensidade das informações existentes, potenciais dos produtos e processos, e identificar as prioridades nas unidades de negócio para investimentos em tecnologia da informação. 2. Determinar o papel da tecnologia da informação na estrutura do setor. Analisar como a tecnologia da informação poderá afetar cada uma das cinco forças competitivas. 3. Investigar como a tecnologia da informação poderá gerar novos negócios. Os administradores devem considerar oportunidades para criar novos negócios e diversificar os já existentes. 4. Desenvolver um plano para tirar vantagens da tecnologia da informação.
21 TENDÊNCIAS Crowdsourcing Crowdfunding Colaboração Empreendedorismo Social Teletrabalho
22 TENDÊNCIAS
23 TENDÊNCIAS
24 TENDÊNCIAS
25 APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES 1. Avaliar a intensidade das informações existentes, potenciais dos produtos e processos, e identificar as prioridades nas unidades de negócio para investimentos em tecnologia da informação. 2. Determinar o papel da tecnologia da informação na estrutura do setor. Analisar como a tecnologia da informação poderá afetar cada uma das cinco forças competitivas. 3. Investigar como a tecnologia da informação poderá gerar novos negócios. Os administradores devem considerar oportunidades para criar novos negócios e diversificar os já existentes. 4. Desenvolver um plano para tirar vantagens da tecnologia da informação.
26 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Também chamada Sociedade do Conhecimento O termo Sociedade da Informação remonta desde os Anos 70 para descrever o estágio seguinte das sociedades industrializadas (~ Pós-Industrial) O termo ganhou impulso nos Anos 90, em contraposição ao termo National Information Infra-structure cunhado pelos EUA. O problema central que uma Sociedade da Informação deve vencer, em primeira instância, é o da Exclusão Digital, discutido globalmente pela primeira vez em meados da década de 80.
27 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Este modelo de organização das sociedades prevê um novo modo de desenvolvimento social e econômico onde a informação, como meio de criação de conhecimento, desempenha um papel fundamental na produção de riqueza e na contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. Há iniciativas de Inclusão Digital nos principais países e regiões do mundo, sob variados nomes (ex.: Soc. Informação, Soc. Conhecimento, Infra-estrutura de Informações, Agenda de Conectividade, etc.) Há iniciativas de Inclusão Digital nos principais organismos internacionais (ONU, PNUD,UIT, etc.) e associações privadas mundiais.
28 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Para o seu desenvolvimento: Dinâmica da indústria: queda dos preços de equipamentos Desenvolvimento e popularização da Web Interatividade Hipertextualidade Multimidialidade Tecnologia de redes Convergência da base tecnológica (conteúdos, informática e comunicações)
29 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Impacto Econômico-social Novo paradigma técnico-econônico Dimensão política-econômica Dimensão social
30 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Riscos e oportunidades O caminho rumo à sociedade da informação é repleto de desafios em todos os países. Contudo, em cada um, o desafio reflete uma combinação singular de oportunidades e de riscos. Todos os países caminham, voluntária ou involuntariamente, rumo à sociedade da informação. Compete a cada um encontrar sua rota e suas prioridades. (Livro Verde da Sociedade da Informação, p.6)
31 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Riscos e oportunidades Negócios eletrônicos (e-business) e comércio eletrônico (ecommerce) Empreendedorismo de novos negócios Mais oportunidades de trabalho nova economia Na sociedade da informação, o cenário econômico transformase de tal modo que inovar e converter conhecimento em vantagem competitiva passam a constituir importantes diferenciais. (Livro Verde da Sociedade da Informação, p.6)
32 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Riscos e oportunidades Universalização do acesso: combatendo desigualdades e promovendo cidadania Educação e aprendizado Valorização de conteúdos e identidade cultural Administração transparente e centrada no cidadão (e-gov)
33 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A Sociedade da Informação no Brasil: Programa Sociedade da Informação (2000) Conjunto de iniciativas, coordenadas pelo MCT, que prevê ações dos governos federal, estaduais e municipais, junto com a iniciativa privada. Finalidade: viabilizar um novo estágio de evolução da Internet e suas aplicações no Brasil, tanto na capacitação de pessoal para pesquisa e desenvolvimento quanto na garantia de serviços avançados de comunicação e informação.
34 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A Sociedade da Informação no Brasil: Programa Sociedade da Informação (2000) Plano Plurianual , com investimentos previstos de R$ 3,4 bilhões, em quatro anos Objetivo: colocar o país em condições de operar a Internet com todos os requisitos técnicos já existentes nos países mais avançados, tanto no que diz respeito à velocidade de transmissão de dados, quanto a novos serviços e aplicações.
35 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A Sociedade da Informação no Brasil: Programa Sociedade da Informação (2000) Linhas de ação: Mercado, trabalho e oportunidades Universalização de serviços para a cidadania Educação na sociedade da informação Conteúdos e identidade cultural Governo ao alcance de todos P&D, tecnologias-chave e aplicações Infra-estrutura avançada e novos serviços
36 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Cúpula Mundial da Sociedade da Informação convocada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para atender aos pedidos de várias nações, incomodadas com as perspectivas de aumento de concentração do poder nas mãos daqueles países que dominam os meios de produção, armazenamento, disseminação e uso da informação. A Cúpula se confirma a partir da Resolução 73 da Conferência de Plenipotenciários da UIT, pela qual se realizaram consultas entre os organismos das Nações Unidas e se afirmou a necessidade de celebrar uma Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação. O órgão de governo da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o Conselho, em sua reunião de 2001, aprovou a celebração desta Cúpula, que se realizou em duas fases: em Genebra, Suíça (2003) e Túniz, Tunísia (2005).
37 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Cúpula Mundial da Sociedade da Informação Criação de infra-estrutura O papel das telecomunicações, inversão e tecnologia na criação da infra-estrutura da Sociedade da Informação e redução da brecha digital Portas abertas Difundir o acesso universal e equitativo a Sociedade da Informação Satisfazer as necessidades dos países em desenvimento A informação como bem público comum
38 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Cúpula Mundial da Sociedade da Informação Serviços e aplicações Efeitos da Sociedade da Informação no desenvolvimento econômico, social e cultural Efeitos da Sociedade da Informação na ciência Necessidades dos usuários Proteção, privacidade e direitos do consumidor Conteúdos pertinentes, que reflitam a diversidade cultural e o direito à comunicação Ética da Sociedade da Informação Capacitação do usuário Proteção do trabalhador e privacidade do lugar de trabalho
39 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Cúpula Mundial da Sociedade da Informação Desenvolvimento de um marco geral O papel dos governos, setor privado e a sociedade civil na conformação da Sociedade da Informação A informação como bem público comum (informação de domínio público) Direitos de propriedade intelectual e excessões establecidas por lei Liberdade de expressão Políticas em matéria de tarifas das telecomunicações e ol aceso à Internet TIC e educação As TIC como alavanca das transformações educativas O entorno do ensino: TIC, professores, alunos e conteúdo As necessidades do trabalhador de hoje
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