CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2)
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1 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2)
2 POLÍTICAS PÚBLICAS Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. Fonte: Políticas Públicas: conceitos e práticas / supervisão por Brenner Lopes e Jefferson Ney Amaral; coordenação de Ricardo Wahrendorff Caldas Belo Horizonte: Sebrae/MG, 2008 p:5
3 TRANSIÇÃO
4 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE Transição demográfica Redução do número de nascimentos Aumento da expectativa de vida envelhecimento da população Transição epidemiológica Doenças infecciosas e parasitárias Doenças Crônico Degenerativas
5 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO Classificação é uma maneira sistematizada de ordenar todos os elementos de um determinado domínio. Sistema de Classificação deve ser: Simples, Ligado à realidade e Com metodologia bem definida. Gusso, Gustavo Diniz Ferreira Diagnóstico de demanda em Florianópolis utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária: 2º edição (CIAP-2), São Paulo, 2009
6 OBJETIVOS DAS CLASSIFICAÇÕES DA OMS Mudanças na saúde como resultado de boas informações Documentação RTA Politicas Estatisticas Buchalla.C.M., A Família de Classificações Internacionais OMS,2009
7 FAMÍLIA DAS CLASSIFICAÇÕES INTERNACIONAIS DA OMS (FAMILY OF INTERNACIONAL CLASSIFICATIONS OU WHO-FIC) Classificações de Referência: (Classificações que cobrem o domínio da área de saúde) Classificação Internacional de Doenças (CID); Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e Classificação Internacional de Intervenções em saúde Classificações Relacionadas: (Classificações que lidam com aspectos importantes da área da saúde não cobertos nas classificações de referência) Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP); Classificação de Causas Externas de Lesões (CICEL); Classificação Anatômico, Terapêutico, Químico com Dose Diária Definida (ATC/DDD) e ISO 9999 Ajuda Técnica para Pessoas com Deficiência Classificação e Terminologia. Classificações Derivadas : (Classificações elaboradas a partir das classificações de referência para lidar com alguma área de interesse específico) Classificação Internacional de Doenças para Oncologia, Terceira Edição (CID-O-3); Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10; Aplicação da CID-10 para a Odontologia e Estomatologia Terceira Edição (CID-OE); Aplicação da CID-10 para a Neurologia (CID-10-NA) e Versão da CIF para Crianças e Jovens (CIF-CJ)
8 Família de Classificações Internacionais da OMS ICPC ICECI ATC/DDD ISO 9999 CID-10 CIF CID-O-3 CID-10 TM CID-OE CID-10-NA ICNP Relacionadas ICHI Referências ICF-CA Derivadas Buchalla.C.M., A Familia de Classificações Internacionais OMS,2009 InternacionaisOMS,2009
9 Informações de Saúde
10 CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE, 10ª REVISÃO (CID10) Publicação oficial da Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de padronizar a codificação de doenças, fornecendo um diagnóstico de doenças, distúrbios ou outras condições de saúde.... é a classificação diagnóstica padrão internacional para propósitos epidemiológicos gerais e administrativos da saúde, incluindo análise de situação geral de saúde de grupos populacionais e o monitoramento da incidência e prevalência de doenças e outros problemas de saúde. (Di Nubila, HBV & Buchalla,CM - Rev BrasEpidemiol., (2):324-35)
11 CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE, 10ª REVISÃO (CID10) estabelece uma relação causal e unidirecional entre: deficiência - incapacidade - desvantagem; centra-se nas limitações "dentro" da pessoa e apenas nos seus aspectos negativos; não contempla o papel determinante dos fatores ambientais.
12 O diagnóstico sozinho não prevê a necessidade de serviços, tempo de hospitalização, nível de cuidados ou resultados funcionais Di Nubila, HBV - Rev Bras Saúde Ocup, SciELO Brasil
13 ...são necessárias políticas desenhadas com um novo olhar sobre o ser humano, que respeite os princípios e as diretrizes constitucionais do SUS e atendam às consequências das transições demográficas e epidemiológicas, a fim de promover saúde para que as pessoas vivam sem grandes incapacidades numa expectativa de vida aumentada... Oliveira, AC, Rev Bras Promoç SaúdFortaleza,26(1):4,jan./mar.,2013
14 O e-sus Atenção Básica (e-sus AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. A estratégia e-sus, faz referência ao processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico.
15 Coleta de Dados Simplificada (CDS) Sistema formulado para atender às equipes de atenção básica lotadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) que ainda não possuem condições de infraestrutura tecnológica de informática para a utilização do sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). O sistema de CDS utiliza sete fichas para o registro das informações, as quais estão divididas em três blocos (quadro 1).
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17 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2) A Classificação Internacional da Atenção Primária é a versão portuguesa de International Classification in Primary Care, desenvolvida pela Organização Internacional dos Médicos Generalistas/Medicina Familiar (World Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians WONCA), incluída na Família das Classificações Internacionais da OMS como relacionada, ou seja, lida com aspectos importantes da área da saúde não cobertos nas classificações de referência, no caso a CID.
18 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2) Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde (Alma Ata, Cazaquistão,1978) DECLARAÇÃO DE ALMA ATA : defende a busca de uma solução urgente para estabelecer a promoção de saúde como uma das prioridades da nova ordem econômica internacional. Os cuidados de saúde primários são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance de todos os indivíduos e famílias da comunidade, mediante a sua plena participação, e a um custo que a comunidade e o país possa manter em cada fase do seu desenvolvimento, com o espírito de autoconfiança e autodeterminação. (Alma Ata, 1978) Classificação de Motivo de Consulta (CMC ) Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP ) Classificação Internacional de Atenção Primária Segunda Versão (CIAP )
19 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2) Instrumento que permite avaliar os motivos que conduzem pessoas a procurar cuidados, sendo uma ferramenta de informação adequada para classificar o motivo da consulta na Atenção Primária de Saúde, pois foi desenvolvida para este contexto, e permite avaliar o motivo da consulta de acordo com a necessidade do paciente, tendo íntima relação com o método clínico centrado na pessoa. LANDSBERG, Gustavo de Araújo Porto et al.análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Primária. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.11, pp ISSN Atenção
20 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2) A CIAP 2 fornece definições e uma estrutura de códigos para identificar episódios de cuidado definido como todo tipo de atenção prestada a um determinado indivíduo que apresente um problema de saúde. LANDSBERG, Gustavo de Araújo Porto et al.análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.11, pp ISSN
21 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - 2 (CIAP - 2)
22 A CIAP é uma classificação diretamente ligada aos códigos da CID e ambas não oferecem conhecimento do meio ambiente e da influência de todos os seus aspectos, da tecnologia até as normas legais, passando pelo ambiente social e atitudinal.
23 Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde CIF
24 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE CIF Adotada como uma das classificações sociais das Nações Unidas, sendo incorporada pelas Regras Uniformes para a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Incapacidades (Assembléia Geral das Nações Unidas na sua 48ª sessão em 20 de Dezembro de 1993 (resolução 48/96). Nova York, NY, Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas, 1994.) Aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2001 (Resolução OMS 54.21/2001) Traduzida para o Português do Brasil em 2003 (Editora USP) Adotada em 2012 pelo CNS/MS (Resolução 452/2012) para uso no SUS, incluindo o Sistema Suplementar: Considera a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas em saúde que destaquem a funcionalidade e incapacidade humana em todos os ciclos de vida para pessoas com ou sem deficiência, e que estas tenham caráter intersetorial, em especial com a educação, previdência social, assistência social, trabalho e emprego;, e a necessidade de ferramentas que contribuam na qualificação da informação para a melhoria do gerenciamento do SUS, entre outros benefícios. Fonte: Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde
25 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE CIF Funcionalidade - é o termo genérico para as funções e estruturas do corpo, atividades e participação. Corresponde aos aspectos positivos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os seus fatores contextuais (ambientais e pessoais). Incapacidade (disability) - é o termo genérico para deficiências, limitações da atividade e restrições na participação. Corresponde aos aspectos negativos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e seus fatores contextuais (ambientais e pessoais).
26 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE CIF A CIF introduz uma mudança radical de paradigma, do modelo puramente médico para um modelo biopsicosocial e integrado da funcionalidade e incapacidade humana. Sintetiza, assim, o modelo médico e o modelo social numa visão coerente das diferentes perspectivas de saúde: biológica, individual e social (CIF-OMS, 2001).
27 NA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF), INCAPACIDADE NÃO É JAMAIS VISTA COMO UMA MERA CONSEQUÊNCIA DE UMA DEFICIÊNCIA (IMPAIRMENT, DEFICIENCY), MAS SIM COMO O RESULTADO DA INTERAÇÃO DA PESSOA COM O MEIO-AMBIENTE.
28 A CIF é uma classificação universal de incapacidade e saúde para uso na saúde e setores relacionados à saúde capaz de ampliar nossa capacidade de definição, mensuração e formulação de Políticas Públicas que resultem numa atenção multidimensional e integral da população.
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30 CRIAÇÃO DE UM CAMPO NO SISTEMA DE COLETA SIMPLIFICADA (CDS) DO E-SUS AB PARA COLETA DE DADOS SOBRE FUNCIONALIDADE E DOS FATORES AMBIENTAIS Inserção de dados da CIF : CADASTRO INDIVIDUAL : adiciona-se o item (após o questionário sobre situações de saúde) CADASTRO DOMICILIAR : adiciona-se o item (após o item sobre núcleo familiar).
31 INSERÇÃO DE DADOS DA CIF NO CADASTRO INDIVIDUAL DO FORMULÁRIO DO E-SUS AB
32 INSERÇÃO DE DADOS DA CIF NO CADASTRO DOMICILIAR DO FORMULÁRIO DO E-SUS AB
33 CIF E CIAP SÃO COMPLEMENTARES
34 Aplicação da CIF e CIAP conjuntamente na descrição de um caso na Atenção Básica. Veitch C, Madden Ros, Britt H, Kuipers P, Brentnall J, Madden R, Georgiou A, Llewellyn G. Using ICF and ICPC in primary health care provision and evaluation. Meeting of the WHO collaborating centres for the family of international classifications, 2009;
35 TRANSETORIALIDADE Transetorialidade é a articulação de saberes e experiências com vistas ao planejamento, para a realização de políticas, programas e projetos com o objetivo de alcançar resultados sinérgicos em situações complexas. Rose Marie Inojosa ( Cadernos FUNDAP n. 22, 2001, p )
36 TRANSETORIALIDADE
37 Uma sociedade mais feliz é aquela mais desenvolvida, em que todos têm acesso de qualidade aos serviços públicos de educação, saúde, previdência social, lazer, cultura e muitos outros (Fragmento do texto da Proposta de Emenda Constitucional n 19/2012 da Felicidade)
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