Capítulo 12. Suprimento de Fundos, Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores Questões de concursos públicos suprimento de fundos

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1 Capítulo 12. Suprimento de Fundos, Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores Questões de concursos públicos suprimento de fundos 1. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Auditoria Governamental 2012) Perfeito! O comando da questão explicita a essência de despesas que poderão ser realizadas mediante suprimento de fundos. A Lei n o 4.320/1964 veda a concessão de suprimento de fundos a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor na repartição. Vejamos o conceito da Lei n o 4.320/1964: Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento. Decreto n o /1986 estabelece quem não pode receber SF: a) a responsável por dois suprimentos; b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e d) a servidor declarado em alcance ou que esteja respondendo a inquérito administrativo. 2. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Auditoria Governamental 2012) O saldo remanescente, não aplicado/não gasto pelo suprido deve ser recolhido, em guia de recolhimento da União GRU, ao caixa único do Tesouro Nacional. Ora, se o dinheiro é público, o valor não aplicado no prazo estabelecido deve retorna aos cofres públicos, ou seja, a sua origem, no caso da União, caixa único do Tesouro Nacional. 3. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Ciências Contábeis 2012)

2 Perfeito! Exemplo de suprimento de fundos aplicado em regime especial: atividades de investigação sigilosa da Polícia Federal. Denomina-se popularmente de verba secreta. Neste caso pode-se receber através de cartão de pagamento do governo federal até R$ ,00 e realizar saque na boca do caixa de sua totalidade. Caso o suprimento de fundos não se destine a regime especial, ou seja, destine-se a despesas normais, podese sacar até 30% da totalidade concedida no exercício financeiro. 4. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010) Perfeito! Suprimento de Fundos é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Todo o valor concedido ao servidor primeiramente deve ser empenhado na dotação própria, posto que não pode haver despesa sem prévio empenho. Assim, na concessão empenha-se todo o valor entregue ao servidor, independentemente de haver ou não restituição futura em virtude de aplicação parcial. 5. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Regra básica da contabilidade pública! Não existe despesa sem prévio empenho. Observe: (Lei n o 4.320/1964): Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Decreto Federal n o /1986 Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei n o 4.320/1964, art. 68, e Decreto-Lei n o 200/1967, 3 o, do art. 74): Assim, mesmo no caso de realização de despesas através de suprimento de fundos, não há que se falar em dispensa de empenho da despesa. Importante: A realização de despesa através de suprimento de fundos caracteriza pagamento antecipado de despesa. Isso ocorre porque primeiro o suprido paga a despesa, posteriormente, quando da prestação de contas, liquida-se a despesa.

3 6. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) O suprimento de fundos deve ser contabilizado e incluído como despesas realizadas nas contas do ordenador, porém, a contabilização ocorre no momento do empenho da despesa. Quando da prestação de contas realiza-se a liquidação da despesa. Observe a legislação sobre o assunto: (Lei n o 4.320/1964): Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos. Decreto Federal n o /1986 Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei n o 4.320/1964, art. 68 e Decreto-lei n o 200/1967, 3 o do art. 74): I para atender despesas em viagens ou serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie; Il quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e III para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. 1 o. O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício. 2 o. O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendose, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto- Lei n o 200/1967, parágrafo único do art. 81 e 3 o do art. 80). 3 o. Não se concederá suprimeno de fundos: a) a responsável por dois suprimentos; b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

4 Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e d) a servidor declarado em alcance. 7. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) O que se entende por servidor declarado em alcance? Entende-se por servidor em alcance, aquele que não tenha prestado contas de suprimento, no prazo regulamentar, ou cujas contas não tenham sido aprovadas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores confiados a sua guarda, verificados na prestação de contas. Portanto, conforme o comando da questão, um servidor recebeu suprimento de fundos para cobrir despesas em viagem, porém, ao retornar deixou de prestar contas do suprimento no prazo estipulado. Neste caso o servidor é declarado em alcance, conforme determina a Lei n o 4.320/ (Cespe MPU Analista Contábil/Perito 2010) Questão bastante fácil! O comando da questão apenas incluiu o conceito legal de suprimento de fundos. Observe: Lei n o 4.320/1964: Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei n o 4.320/1964, art. 68 e Decreto-Lei n o 200/1967, 3 o do art. 74): I para atender despesas em viagens ou serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie; 9. (Cespe Agente de Polícia Federal 2009) O servidor público poderá receber no máximo dois suprimentos de fundos simultaneamente, regra esta sem nenhuma exceção. 10. (Cespe Ministério da Saúde 2008)

5 Em regra, a utilização do CPGF para pagamento de despesas poderá ocorrer na aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos. Todavia, o ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e o ministro da Fazenda poderão autorizar, mediante edição de ato conjunto, a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas que não se enquadrem como de suprimento de fundos (Decreto n o 5.355/2005, art. 2 o, parágrafo único). 11. (FCC TRT-3 a Região Analista 2009) I. O suprimento de fundos poderá ser concedido para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento (Decreto n o /1986, art. 45, inciso I). Certo. II. Perfeito! Está conforme o art. 45, 3 o, Decreto n o /1986. Certo. III. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. (Lei n o 4.320/1964, art. 68). Todavia, lembre-se: Os estágios de execução da despesa (empenho, liquidação e pagamento) são indispensáveis para qualquer despesa, inclusive para as despesas executadas através de suprimento de fundos. Errado. IV. O prazo de aplicação do Suprimento de Fundos é de até 90 (noventa) dias, contado da assinatura do ato de concessão, e a prestação de contas deverá ocorrer em até 30 (trinta) dias, contado a partir do término do prazo de aplicação. Cabe ao Ordenador de Despesa estipular o prazo de aplicação dos recursos e o de prestação de contas. Certo. Estão corretos os itens I, II e IV. Gabarito: Letra c. 12. (Cespe Seger-ES Analista 2007) A Lei n o 4.320/1964 estabelece que o regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Importante observar ainda que no órgão, durante o mesmo período, poderá haver mais de um servidor suprido. 13. (Cespe Antaq Analista 2009) A responsabilidade do suprimento de fundos é da autoridade que o concede. O art. 45 da Lei n o 4.320/1964 informa claramente que excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor. Quando o servidor suprido efetuar a prestação de contas ao Ordenador de Despesas, este deverá verificar se os recursos públicos foram aplicados corretamente. Caso identificado pelo Ordenador de Despesa o uso inadequado do dinheiro público, o servidor suprido deverá reembolsar os recursos ao erário.

6 Portanto, a concessão do suprimento de fundos será a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, entretanto, o servidor suprido deve observar as normas legais para a utilização adequada dos recursos públicos, sob pena de ter que arcar, com seus próprios recursos, eventuais prejuízos ao erário, em virtude de aplicação errônea do suprimento. 14. (FCC Defensoria Pública-SP Contador 2009) a) Não há despesa sem prévio empenho. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação (Lei n o 4.320/1964, art. 68). Errado. b) O servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo está vedado de receber suprimento de fundos. Certo. c) Podem ser concedidos simultaneamente até dois suprimentos ao mesmo servidor. Portanto, o servidor que já estiver de posse de dois suprimentos não poderá receber o terceiro. Errado. d) Uma das funções do suprimento de fundos é atender a despesas de caráter sigiloso. Errado. E) O suprimento poderá ser concedido através do Cartão de Pagamentos do Governo Federal CPGF, conhecido como cartão corporativo. Errado. Gabarito: Letra b. 15. (Cespe TCE-AC ACE 2009) a) Para concessão do suprimento é indispensável a emissão do empenho. Errado. b) Concedido o adiantamento ao servidor suprido a despesa é considerada realizada. A restituição de valores no exercício acarreta anulação da despesa. Caso a restituição ocorra no exercício seguinte será contabilizado como receita. Certo. c) Uma das funções do suprimento é atender despesas de caráter secreto ou sigiloso. Errado. d) A importância aplicada até 31 de dezembro deve ser comprovada até 15 de janeiro do exercício financeiro subseqüente. Errado. e) O servidor poderá ter em seu poder até dois suprimentos. Errado. Gabarito: Letra b. 16. (Cespe TRE-MA Analista Contabilidade 2009) a) O CPGF é emitido em nome da Unidade Gestora (titular do cartão) e utilizado exclusivamente pelo servidor público (portador do cartão) nele identificado. Errado. b) O ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e o ministro da Fazenda poderão autorizar, mediante edição de ato conjunto, a utilização do CPGF como forma de pagamento de outras despesas que não se enquadrem como de suprimento de fundos. Errado.

7 c) O limite máximo para concessão de suprimento de fundos é definido pelo Ministério da Fazenda (Portaria MF n o 95/2002), todavia, o ordenador de despesa que, quando da concessão, irá definir o limite específico de utilização para o servidor. Lembrando ainda que é possível a concessão de qualquer tipo de suprimento de fundos além dos limites estabelecidos pelo Ministro da Fazenda, desde que expressamente autorizada por Ministro de Estado ou autoridade de nível hierárquico equivalente, e que seja caracterizada a necessidade em despacho fundamentado. Errado. d) Não é admitido pagamento de taxas de adesão e manutenção, de anuidades e de quaisquer outras despesas decorrentes da obtenção e/ou do uso do CPGF, salvo taxas de utilização do cartão no exterior e de encargos por atraso no pagamento. Não é admitido também qualquer acréscimo de valor pelo fornecedor, em função do pagamento por meio do CPGF. Certo. e) Não existe tal vedação. Errado. Portanto, Gabarito: Letra d. 17. (Cespe Ministério dos Esportes Contador 2008) As regras previstas no 3 o, art.45, do Decreto n o /1986, são válidas inclusive para suprimentos de fundos para despesas de caráter sigiloso. Portanto, não se concederá suprimento de fundos a responsável por dois suprimentos. Julgue as questões a seguir, a respeito da concessão e do controle dos suprimentos de fundos. 18. (Cespe Detran-ES Contador 2010) A sistemática de concessão de suprimento de fundos utilizada atualmente no governo federal é basicamente através do cartão de pagamento do governo federal. O método tradicional de depósito em conta corrente de servidor está em fase de extinção, porém, algumas unidades gestoras ainda utilizam. Portanto, as despesas realizadas por meio do cartão de pagamento do governo federal podem e preferencialmente devem ser utilizados os suprimentos de fundos. 19. (Cespe Detran-ES Contador 2010) Quando da concessão de suprimento de fundos o servidor é responsável pelo fiel cumprimentos das normas referentes à matéria, período de aplicação, de prestação de contas, limite de valores, etc. Porém, de forma alguma o ordenador de despesa pode transferir para o servidor beneficiado a responsabilidade sobre a correta utilização dos recursos concedidos.

8 Tal responsabilidade é do gestor, inclusive, caso não haja correta aplicação dos recursos o ordenador de despesas não deverá aprovar a sua utilização. 20. (FCC TREPR Analista Judiciário Administrativo 2012) O tipo de despesa mencionado no comando da questão, ajuda de custo, enquadra-se nas regras para concessão de suprimento de fundos. Neste caso deve-se emitir prévio empenho na dotação própria. O recurso será entregue a um servidor designado, de preferência, se fosse o caso da União, através de CPGF, que se responsabilizará pelos pagamentos aos demais servidores e pela respectiva prestação de contas. Gabarito: Letra a Questões de concursos públicos Restos a Pagar 1. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Ciências Contábeis 2012) Exemplo deste tipo de situação apresentada no comando da questão: Despesa referente à aquisição de fragmentadoras de papel, material permanente, empenhada em novembro de X0 e não liquidada até 30 de dezembro de X0. Esta despesa atendeu os critérios do Decreto n o /1986 para sua inscrição em Restos a Pagar não processados em 31/12/X0. Constatou-se que em julho de X1 a contratada entregou os bens, porém, estes não atenderam aos requisitos estabelecidos no termo de referência, ou seja, os produtos não foram aceitos e devidamente devolvidos ao contratado. Assim sendo, a administração aplicou as penalidades devidas ao contratado e cancelou o empenho. Em virtude das severas penalidades aplicadas o contratado pediu reconsideração e a administração pública acatou. Assim, os bens foram entregues conforme previsto no termo de referência. Esta despesa de X0 será, agora, em julho de X1, paga a conta da rubrica despesas de exercícios anteriores. Portanto, não mais poderá ser paga como Restos a Pagar porque foram cancelados no sistema Siafi. Como será realizado este pagamento? A Administração Pública formalizará novo processo de despesa, o ordenador reconhece a despesa, empenha, liquida e paga. 2. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Auditoria Governamental 2012)

9 Esta questão exigiu conhecimento bastante técnico, ou seja, das classes do atual plano de contas da União. O Plano de Contas Aplicado ao Setor público está estruturado por níveis de desdobramento, sendo estes classificados e codificados como segue: 1 o Nível Classe 2 o Nível Grupo 3 o Nível Subgrupo 4 o Nível Título 5 o Nível Subtítulo 6 o Nível Item 7 o Nível Subitem As classes apresentam a seguinte estrutura: 1. Ativo; 2. Passivo e Patrimônio Líquido; 3. Variações Patrimoniais Diminutivas; 4. Variações Patrimoniais Aumentativas; 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento; 7. Controles Devedores; e 8. Controles Credores. A estrutura de da classe 5 está composta da seguinte forma: 5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 Planejamento Aprovado 5.2 Orçamento Aprovado 5.3 Inscrição de Restos a Pagar 3. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Ciências Contábeis 2012) O comando da questão trata-se de Restos a Pagar não processados, não liquidados em 31/12. São requisitos para inscrição de Restos a Pagar não liquidados (regras atuais). O empenho não liquidado deverá ser cancelado em 31 de dezembro, salvo quando: I vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; II vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja, de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; III se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; IV corresponder a compromissos assumidos no exterior.

10 Portanto, o comando da questão apresentou uma situação que se enquadra no item IV acima. Assim, os recursos correspondentes a essa despesa poderão ser inscritos em Restos a Pagar. 4. (Cespe MPU Técnico de Controle Interno 2010) Independentemente de os Restos a Pagar serem processados (despesa liquidada) ou não processados (despesa não liquidada), todos os valores inscritos devem ser classificados no Balanço Patrimonial na dívida flutuante (dívida de curto prazo). Em princípio, os Restos a Pagar devem ser pagos até o término do exercício financeiro seguinte, portanto, fazem parte da dívida flutuante do ente/órgão. 5. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Ocorre exatamente o contrário do que se afirma no comando da questão. Os Restos a Pagar serão considerados despesas de exercícios anteriores quando estiverem sido cancelados e ainda vigente o direito do credor. O direito do credor prescreve em cinco anos depois de inscrita a despesa em Restos a Pagar. 6. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Importante: Resíduos passivos é sinônimo de Restos a Pagar. O que são Restos a Pagar? Para a Lei n o 4.320/1964: Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Para o Decreto Federal n o /1986: Art. 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei n o 4.320/1964, art. 36). 1 o. Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto. 2 o. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor. Art. 68. A inscrição de despesas como Restos a Pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da

11 Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto, e terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente. É importante observar os requisitos legais para fins de inscrição de despesas em Restos a Pagar (resíduos passivos). Decreto Federal n o /1986: Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; II vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; III se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; IV corresponder a compromissos assumido no exterior. 7. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Tanto a inscrição quanto o cancelamento de Restos a Pagar é controlado no subsistema de contas compensado. Observe: Plano de Contas da União: Conta contábil: Recursos Especiais a Liberar compreende a despesa empenhada e não paga, apurada ao final do exercício e inscrita em Restos a Pagar, processados e não processados, bem como os recursos aprovados e não liberados. Assim como a inscrição dos Restos a Pagar gera obrigação para a União, o controle de inscrição, cancelamento e saldos, pagos ou não são controlados no ativo e passivo compensados. 8. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Questão que exige apenas raciocínio de débito e crédito de contas e seus reflexos no patrimônio líquido. A conta Restos a pagar representa obrigação, portanto, conta do passivo. Para reduzir saldo de conta do passivo deve-se debitá-la.

12 Quando se reduz ou elimina uma obrigação do passivo, sem concomitante registro no ativo, aumenta-se o PL. Ou seja, redução de obrigação (Restos a Pagar) gera aumento do PL pelo crédito na conta de acréscimos patrimoniais. 9. (Cespe MPU Analista Contábil/Perito 2010) Questão bastante simples! Os Restos a Pagar devem ser registrados dentro de cada exercício financeiro e por credor. Observe as regras legais: Art. 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei n o 4.320/1964, art. 36). 1 o. Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto. 2 o. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor. 10. (Cespe TCU Técnico 2009) O Decreto Federal n o /1986, parágrafo único, do art. 68, informa que a inscrição de Restos a Pagar relativa às despesas não processadas terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente. Portanto, apesar de não tratar dos Restos a Pagar processados, de fato a legislação federal prevê a validade de parte dos Restos a Pagar até o encerramento do exercício seguinte. Tendo por base o Código Civil, a dívida de Restos a Pagar prescreve em cinco anos, contado da inscrição do empenho em Restos a Pagar, mesmo que ele seja cancelado em exercícios subsequentes. Sendo necessário o pagamento depois do empenho cancelado, ele será efetuado à custa do orçamento em curso na rubrica despesas de exercícios anteriores, será uma despesa orçamentária. 11. (Cespe Anatel Analista 2009) Regra (não há exceção): é proibida a REINSCRIÇÃO de Restos a Pagar.

13 O que o governo federal por vezes tem feito é a PRORROGAÇÃO dos Restos a Pagar. Portanto, para fins de concurso, É VEDADA A REINSCRIÇÃO DE RESTOS S PAGAR. Essa despesa citada na questão deverá ser paga com a rubrica despesas de exercícios anteriores, com recursos do orçamento corrente, gerando, portanto, uma despesa orçamentária. 12. (Cespe TCE-ES Procurador 2009) a) As etapas de execução da despesa pública são imprescindíveis e ocorreram necessariamente na ordem: empenho, liquidação e pagamento. Mesmo nos casos de pagamento antecipado de despesa, será processada a liquidação formal, comprovandose a necessidade desse pagamento. Errado. b) O empenho estimativo é efetuado quando o valor total a pagar é não é sabido por exato, quando é apenas estimado. A locação de um equipamento a valor fixo mensal, durante um semestre, é um exemplo de empenho global, pois o valor total é sabido (valor fixo mensal), sendo o pagamento parcelado. Errado. c) As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada (art. 27, Decreto n o /1986), ou seja, será emitido um empenho para cada ano. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, Lei n o 4.320/1964) Ou seja, somente haverá Restos a Pagar não processados no último ano do projeto. Os empenhos liquidados poderão ser inscritos em Restos a Pagar em qualquer exercício. Certo. d) Despesas com o consumo de energia elétrica são estimadas, pois não se sabe ao certo quanto será gasto. Deve-se, portanto, ser emitido o empenho estimativo. Errado. e) Restos a pagar processados são oriundos de empenhos liquidados. Errado. Assim, Gabarito: Letra c. 13. (Cespe Ministério da Integração Nacional Analista 2009) Se constatado em exercício posterior que o credor cumpriu com sua obrigação e não havendo empenho para sanar tal despesa, o pagamento será obrigatório e deverá correr à conta de despesas de exercícios anteriores. 14. (Ministério da Integração Nacional Analista 2009) É exatamente esse o funcionamento! Com a inscrição de Restos a Pagar do empenho por estimativa, se no exercício seguinte a despesa for maior que a prevista, fazendo-se necessários mais recursos, a diferença a maior será coberta à custa da rubrica despesas de exercícios anteriores.

14 Ocorrendo o inverso, ou seja, a despesa prevista na nota de empenho foi maior que a efetivamente realizada, no exercício seguinte, a diferença será cancelada. 15. (Cespe Anac Analista 2009) Quando o empenho é emitido ocorre a despesa pelo enfoque orçamentário, pois é o momento em que o recurso orçamentário é utilizado. A inscrição em Restos a Pagar possibilita que esse recurso continue guardado para a respectiva despesa, de forma que, nos exercícios seguintes, possa ser concretizado o pagamento. O mero cancelamento de Restos a Pagar não gera uma receita orçamentária, mas apenas uma simples liberação de recursos anteriormente reservados. Portaria Conjunta STN/SOF n o 2/2012 (MCASP, vol I Procedimentos Contábeis Orçamentários): Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de: (...) b) Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de Restos a Pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. 16. (Cespe Previc Administrador 2011) Questão bastante fácil! Realmente, Restos a Pagar são despesas empenhadas e pendentes de pagamento no encerramento do exercício financeiro, em 31/12. Tais despesas não pagas serão inscritas contabilmente obrigações (passivo financeiro) e devem, em tese, serem pagas no exercício seguinte despesa de curto prazo. É importante esclarecer que o Chefe do Poder Executivo pode prorrogar este prazo, inclusive, esta situação é práxis no Executivo Federal. 17. (Cespe-TJ-ES Técnico Contabilidade 2011) Exemplo: Se a despesa inscrita em Restos a Pagar em 2010 e paga em 2011, temos que: Em 2010 foi classificada como despesa orçamentária do exercício de 2010 e inscrita em RP em 31/12/2010.

15 Em 2011, quando de seu pagamento a STN transfere os recursos financeiros reservados a tal finalidade. Em 2011, a despesa será classificada como extraorçamentária. 18. (Cespe Analista de Correios Contador 2011) Restos a Pagar inscritos em X1 Despesa Orçamentária de X1; Restos a Pagar inscritos em X1, cancelados em X2 trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida resultante de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. Entende-se por cancelamento de Restos a Pagar a baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores em contrapartida com uma variação ativa. Restos a Pagar inscritos em X1, Cancelados em X2, despesa reconhecida e paga em X4 trata-se de despesas de exercícios anteriores. 19. (FCC TRF-2 a Região Técnico. Contabilidade 2012) Questão bastante simples, dispensa comentários com delongas! Conceito de Restos a Pagar: Lei n o 4.320/1964: Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. Gabarito: Letra e 20. (FCC TRF-2 a Região Analista Judiciário Contabilidade 2012) Os empenhos inscritos em Restos a Pagar, caso já tenham sido liquidados, serão denominados de Restos a Pagar processados, caso contrário, ou seja, caso não tenham sido liquidados, serão Restos a Pagar não processados. Restos a Pagar Processados: despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação. Restos a Pagar Não Processados: despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que não percorreram a fase de liquidação.

16 Os Restos a Pagar processados são despesas que percorreram as duas primeiras fases de execução da despesa, empenho e liquidação, faltando apenas o pagamento. Já os Restos a Pagar não processados são despesas que foram apenas empenhadas, percorreram exclusivamente a 1 a fase de execução. Gabarito: Letra b. 21. (FCC TRT-6 a Região Analista Judiciário. Contabilidade 2012) Questão bastante fácil! Exigiu-se literalmente o conceito de Restos a Pagar, sem especificar, se liquidados ou não. Restos a pagar referem-se a despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Gabarito: Letra c. 22. (FCC TREPR Analista Judiciário Administrativo 2012) Questão facílima! Esta é para não errar mesmo! Restos a pagar referem-se a despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Gabarito: Letra e Questões de concursos públicos Despesas de Exercícios Anteriores 1. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Auditoria Governamental 2012) Ocorre exatamente ao contrário da afirmação no comando da questão. Despesas de exercícios encerrados para as quais tenha havido previsão orçamentária e saldo suficiente DEVERÃO ser pagas a conta de exercícios anteriores, ou seja, na rubrica: despesas de exercícios anteriores. O Decreto n o /1986 estabelece conceitos e regras acerca das despesas de exercícios anteriores, vejamos: Art. 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei n o 4.320/1964, art. 37). 1 o. O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.

17 Orçamento e Contabilidade Pública, 6ª Edição 2 o. Para os efeitos deste artigo, considera-se: a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação; b) Restos a Pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor; c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente. 2. (Cespe TCEES Auditor de Controle Externo Auditoria Governamental 2012) O conteúdo do comando da questão trata-se de despesas de exercícios anteriores. Vejamos o conceito: As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei n o 4.320/1964, art. 37). O reconhecimento da obrigação de pagamento cabe à autoridade competente para empenhar a despesa, ou seja, o ordenador de despesas. O empenho deve ser emitido em grupo de natureza de despesa especifico para esse tipo de despesa, ou seja, na rubrica despesas de exercícios anteriores. 3. (Cespe TRERJ Analista Contabilidade 2012) O comando da questão refere-se a despesas de exercícios anteriores! Despesa de X1, reconhecida em X2 deve-se pagá-la à conta da rubrica despesas de exercícios anteriores, com recursos do orçamento de X2. 4. (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) Perfeito! O pagamento de despesa gerada em exercícios anteriores onera o orçamento vigente, ou seja, aquele em que se efetua o pagamento.

18 Assim, pelas atuais regras orçamentárias a LOA deve contemplar dotação orçamentária para fins de pagamento de despesas geradas e contabilizadas em exercícios anteriores. Portanto, na LOA da União sempre contempla a rubrica dotação para pagamento de despesas de exercícios anteriores. Exemplo: Despesa gerada em 2008, contabilizada, reconhecida em 2008, inscrita em Restos a Pagar em 31/12/2008, porém, paga somente em 2010 na rubrica despesas de exercícios anteriores. Orçamentariamente regime de competência despesa do exercício financeiro de 2008; Financeiramente onerou o exercício financeiro de (Cespe MPU Analista de Orçamento 2010) A Lei n o 4.320/1964 estabelece que o registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais. Em conformidade com o regime de competência, a despesa deve ser contabilizada no exercício financeiro em que foi gerada e classificada como despesa daquele exercício. Exemplo: Despesa gerada com energia elétrica no mês de novembro de Deve ser contabilizada em novembro de 2008 e classificada como despesa de Caso por algum motivo esta despesa não tenha sido paga em até 31/12/2009, em 2010, caso seja reconhecido o direito do credor, deve ser paga a conta de despesas de exercícios anteriores. Atenção! Neste mesmo exemplo, conforme a legislação, a referida despesa deve ter sido inscrita em Restos a Pagar em 31/12/2008. Em até 31/12/2009 deveria ter sido paga na rubrica Restos a Pagar, porém, como só foi paga em 2010, deve-se contabilizá-la como despesas de exercícios anteriores. Observe que o comando da questão afirma que a referida despesa de 2005 foi reconhecida e paga só em (Cespe Aneel Analista 2010) A despesa cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido cancelada e estando vigente o direito do credor, poderá ser paga à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores. Entretanto, a questão informa que NÃO está mais vigente o direito do credor, motivo pelo qual não há que se fazer o pagamento.

19 7. (Cespe Previc Administrador 2011) Perfeito! O fato gerador da despesa surgiu em 2010, porém, o servidor requereu apenas em Observe que a despesa, neste caso, é referente ao exercício financeiro de Como a pagamento ocorrerá somente em 2011, implica despesa de exercício anterior (princípio da competência). 8. (FCC MPE-PE Analista Ministerial Ciências Contábeis 2012) a) Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar, sendo que esse prazo SERÁ interrompido pelo cancelamento dos respectivos Restos a Pagar. A partir daí o credor poderá solicitar o reconhecimento do seu crédito, caso seja reconhecido, será pago a conta de despesas de exercícios anteriores. Errado. b) A concessão de suprimento de fundos NÃO poderá ser feita a servidor declarado em alcance. Errado. c) Perfeito! Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente deverão ser pagos como despesas de exercícios anteriores. Certo. d) Restos a pagar processados referem-se a despesa empenhadas, liquidadas e não pagas. Errado. e) A concessão de suprimento de fundos SEMPRE depende de prévio empenho da despesa correspondente. Errado. Gabarito: Letra c. 9. (FCC TCEAP ACE Contabilidade 2012) Compromisso de despesa reconhecido retroativamente, ou seja, em exercício posterior a ocorrência do fato gerador e que a obrigação de pagamento está fundada em norma legal, o seu pagamento deve ser realizado através da rubrica despesa de exercícios anteriores. Exemplo de uma situação informada no comando da questão: Em março de X2 foi aprovada uma lei X pelo Congresso Nacional, estabelecendo que todos os servidores do Executivo Federal lotado em região de fronteira, numa faixa de até 450 km devem receber adicional de fronteira no valor de R$ 100,00 por dia efetivamente trabalhado, retroativo a setembro de X1. Neste o retroativo dos meses de setembro a dezembro de X1 devem ser pagos como despesas de exercícios anteriores, à custa do orçamento vigente, de X2. Gabarito: Letra b.

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