Administração Financeira e Orçamentária p/alerj Nível Superior qualquer formação Prof. Dr. Giovanni Pacelli Aula 07

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1 AULA 07: Regime de adiantamento (suprimento de fundos). Restos a pagar. Despesas de exercícios anteriores. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP): Parte I procedimentos contábeis orçamentários, 6ª edição, aprovado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 1/2014. SUMÁRIO PÁGINA 1.Apresentação 1 2.Restos a pagar 2 3.Despesas de Exercícios Anteriores 20 4.Suprimento de fundo 26 5.Questões apresentadas 39 6.Questões comentadas APRESENTAÇÃO Pessoal tudo bem? Na aula de hoje trataremos sobre casos especiais de execução da despesa: restos a pagar, despesas de exercícios anteriores e suprimento de fundos. Prof. Giovanni Pacelli 1 de 74

2 2. RESTOS A PAGAR 2.1. Conceitos Administração Financeira e Orçamentária p/alerj Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado. 1 Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor. Os restos a pagar se subdividem: -Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas e não pagas; -Restos a pagar não processados: despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas. As Figuras 1, 2 e 3 ilustram três situações distintas que relacionadas à execução da despesa orçamentária em determinado exercício financeiro 2. 1 Art. 15º Decreto 93872/ No Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil. Prof. Giovanni Pacelli 2 de 74

3 Figura 1: Gasto que seguiu todos os estágios da execução em 2011 Na Figura 1 temos a situação desejada por todo administrador público na qual em 2011 as despesas que foram empenhadas, também foram pagas. Note que se todas as despesas que foram empenhadas, foram pagas, é porque elas foram necessariamente liquidadas. Para pagar uma despesa orçamentária, ela deve ter passado pelo empenho e pela liquidação. Figura 2: Gasto que seguiu apenas os estágios do empenho e da liquidação em 2011 Prof. Giovanni Pacelli 3 de 74

4 Na Figura 2 temos a situação dos restos a pagar processados. O gestor público realizou a licitação para adquirir computadores, por exemplo. Após o registro da assinatura do contrato foi realizado o empenho em 1º de abril de 2011, e no dia 01 de julho de 2011 o fornecedor entregou o material que foi conferido pelo almoxarifado. Após a conferência, foi realizada a liquidação dessa despesa. Porém, devido a algum motivo não foi possível realizar o pagamento ainda em Neste caso, a despesa foi registrada como restos a pagar processados. Ressalto que os restos a pagar processados não comprometem a meta física das políticas públicas, uma vez que o produto ou serviço foi prestado pelo fornecedor. Em 2012, observamos que quando o gestor já dispunha de recursos, realizou o pagamento dos restos a pagar processados. Note que o pagamento ocorrido em 2012 não é referente ao orçamento de 2012, mas de Isso reforça que o pagamento de restos a pagar é uma despesa extraorçamentária. Figura 3: Gasto que seguiu apenas o estágio do empenho em 2011 Prof. Giovanni Pacelli 4 de 74

5 Na Figura 3 temos a situação dos restos a pagar não processados. O gestor público realizou a licitação para adquirir computadores, por exemplo. Após o registro da assinatura do contrato foi realizado o empenho em 1º de abril de Na sequência, chegou-se ao dia 31 de dezembro sem que os computadores tivessem sido entregues. Se não foi entregue o produto ou prestado o serviço não se pode realizar a liquidação; e sem liquidação não se pode realizar o pagamento. Neste caso, no dia 31 de dezembro de 2011 a despesa legalmente empenhada foi registrada como restos a pagar não processados. Para que isso ocorra, faz-se necessário o uso do artifício da liquidação provisória. Em 2012, observamos que quando o fornecedor ainda tem que cumprir com sua obrigação contratual de entregar os computadores. No momento da entrega que ocorreu em 1º de abril de 2012, ocorre a liquidação efetiva. Após a liquidação efetiva o gestor pode realizar o pagamento, que no nosso exemplo ocorreu em 1º de outubro de Ressalto que os restos a pagar não processados comprometem a meta física das políticas públicas em 2011, uma vez que o produto ou serviço não foi prestado pelo fornecedor no exercício financeiro do orçamento. Esse fenômeno leva a meta financeira (despesa empenhada) superar a meta física (o que realmente foi entregue). (Cespe/UNIPAMPA/2009/Contador) Com relação ao disposto na Lei n.º 4.320/1964 acerca da contabilidade orçamentária e financeira, julgue o seguinte item. 1. O registro dos restos a pagar deverá ser feito por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 5 de 74

6 (Cespe/UNIPAMPA/2009/Contador) Com relação ao disposto na Lei n.º 4.320/1964 acerca da contabilidade orçamentária e financeira, julgue o seguinte item. 1. O registro dos restos a pagar deverá ser feito por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. CERTO, em primeiro lugar, o credor já é identificado no empenho. Em segundo lugar os restos a pagar podem ir se acumulando até o prazo prescricional de 5 anos. Em terceiro lugar, eles devem ser segregados em processados e não processados Controle sobre os restos a pagar Sobre o controle a ser exercido diretamente pelo gestor em relação aos restos a pagar destaco 3 pontos: 1) Condições para assumir obrigações a serem pagas em exercícios seguintes (lei de responsabilidade fiscal); 2) Condições para inscrever restos a pagar não processados (Decreto /1986); 2) Condições para dar baixa nos restos a pagar processados e não processados (Decreto /1986). Sobre o primeiro ponto lembro que é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, OU que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 3 Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício 4. 3 Art. 42º da LRF. 4 Parágrafo único do Art. 42 º da LRF. Prof. Giovanni Pacelli 6 de 74

7 Em outras palavras, se você fosse governador e estivesse no último ano do meu mandato, você só poderia inscrever em restos a pagar (despesas que foram empenhadas e não foram pagas) o valor que eu dispusesse em caixa. Assim, evita-se que o novo governante assuma obrigações do antecessor sem o respaldo financeiro. 2. (Dom Cintra/2012/Analista de Políticas Públicas/Contador) No final de um determinado exercício financeiro do último mandato do chefe do Executivo, foram levantadas as seguintes informações na contabilidade de uma prefeitura: Sabendo-se que não há valores a restituir a terceiros e que o próximo exercício financeiro é o início de mandato do novo prefeito eleito, o montante que poderia ser inscrito em restos a pagar correspondeu a: A) R$ B) R$ C) R$ D) R$ E) R$ COMENTÁRIO À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 7 de 74

8 No último ano do mandato a inscrição de Restos a Pagar está limitada às disponibilidades financeiras. Assim, apesar de ter potencialmente restos a pagar no valor de ( ), somente pode-se inscrever Logo a opção correta é a alternativa B. Sobre o segundo ponto o decreto /1986 estabelece para os restos a pagar não processados algumas condições para que ocorra em 31 de dezembro a liquidação provisória. O Quadro 1 as contém. Quadro 1: Condições para inscrição de restos a pagar não processados Condição para se inscrever restos a pagar não processados liquidação provisória (basta atender uma delas). Vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida. Vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso a liquidação da despesa, OU seja de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor. Se destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas Corresponder a compromissos assumido no exterior. Se a despesa apenas empenhada (não liquidada) não atender a uma dessas condições, a mesma deverá ter seu empenho anulado em 31 de dezembro, para todos os fins. Note, porém, que eu efetuei um duplo grifo em uma das condições: interesse da administração. Assim, nos gestores conseguem justificar e, por conseguinte, realizar a inscrição dos restos a pagar não processados. Retornando a Figura 3, observe que naquele caso o gestor poderia ter enquadrado em duas situações: Vigente o prazo para cumprimento da obrigação (supondo que o prazo para entrega previsto no contrato se estendesse até 2012) OU interesse da administração. Prof. Giovanni Pacelli 8 de 74

9 Quando o empenho é considerado insubsistente, ou seja, não atendeu a um dos critérios do Quadro 1, o mesmo deve ser anulado. Sobre o terceiro ponto, o decreto /1986 estabelece alguns aspetos importantes sobre a baixa dos restos a pagar processados e não processados. O Quadro 2 mostra esses aspectos. Prof. Giovanni Pacelli 9 de 74

10 Quadro 2: Aspectos relacionados aos restos a pagar Aspecto Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar5 processados e não processados. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas na legislação para empenho e liquidação da despesa 6. A referida inscrição como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas 7. Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar. Despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com EXECUÇÃO Os restos a pagar inscritos na INICIADA até 30 de junho do condição de não processados e não segundo ano subsequente ao de sua liquidados posteriormente terão inscrição 9. validade até 30 de junho do As despesas relacionadas ao Programa segundo ano subsequente ao de de Aceleração do Crescimento PAC. sua inscrição 8, ressalvado: As despesas relacionadas ao Ministério da Saúde. As despesas relacionadas ao Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar não processados, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores Art. 70 do decreto / Art. 68 do decreto / º do art. 68 do decreto / º do art. 68º do decreto / I do 3 o do art. 68º do decreto / Art. 69 do decreto /1986. Prof. Giovanni Pacelli 10 de 74

11 Considera-se como execução iniciada nos casos de aquisição de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e nos casos de realização de serviços e obras, a despesa verificada pela realização parcial com a medição correspondente atestada e aferida. A fim de ilustrar as situações descritas acima, apresento as Figuras 4, 5 e 6. A Figura 4 contém os restos a pagar processados, a Figura 5 os restos a pagar não processados que foram liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e a Figura 6 os restos a pagar não processados que não foram liquidados efetivamente até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição. Figura 4: Gasto que seguiu apenas os estágios do empenho e da liquidação em 2011 GASTO 2 01/01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /12/2016 EMPENHO e LIQUIDAÇÃO INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR PROCESSADOS 5 ANOS Legenda: Lembro que a inscrição ocorre em 31/12/2011. Na Figura 4 temos a situação dos restos a pagar processados (vistos anteriormente na Figura 4). Após a inscrição começar a correr o prazo prescricional que se efetivará 5 anos após a inscrição ocorrida em 31 de dezembro de 2011, ou seja, no dia 1º de janeiro de Prof. Giovanni Pacelli 11 de 74

12 Vimos no Quadro 2 que neste período os restos a pagar processados não podem ser cancelados. Figura 5: Gasto que seguiu apenas o estágio do empenho em 2011 e a liquidação efetiva em 2012 GASTO 3 01/01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /12/2016 EMPENHO LIQUIDAÇÃO EFETIVA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA 5 ANOS Legenda: Lembro que a inscrição ocorre em 31/12/2011. Na Figura 5 temos a situação dos restos a pagar não processados (vista anteriormente na Figura 5). Após a inscrição começar a correr o prazo prescricional que se efetivará 5 anos após a inscrição ocorrida em 31 de dezembro de 2011, ou seja, no dia 1º de janeiro de No entanto, por se tratar de restos a pagar não processados, ainda está pendente a liquidação efetiva, que no nosso exemplo da Figura 5 ocorre em 2012 (antes de 30 de junho de 2013). A partir da liquidação efetiva que neste caso ocorre em 2012, os restos a pagar não processados que sofreram a liquidação efetiva não podem ser cancelados. Ele se equiparam agora aos restos a pagar processados. Vamos outra situação. Prof. Giovanni Pacelli 12 de 74

13 Figura 6: Gasto que seguiu apenas o estágio do empenho em 2011 GASTO 3 30/06/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /01/ /12/2016 EMPENHO INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA CANCELAMENTO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS 3 ANOS e 6 MESES PARA PLEITAR DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 5 ANOS DA PRESCRIÇÃO Legenda: Lembro que a inscrição ocorre em 31/12/2011 e que o cancelamento ocorre em 30/06/2013 (1 ano e meio após a inscrição). Na Figura 6 temos a situação dos restos a pagar não processados (vista anteriormente na Figura 3). Após a inscrição começar a correr o prazo prescricional que se efetivará 5 anos após a inscrição ocorrida em 31 de dezembro de 2011, ou seja, no dia 1º de janeiro de No entanto, por se tratar de restos a pagar não processados, ainda está pendente a liquidação efetiva. Seguindo o prescrito na legislação, se não ocorrer a liquidação até 30 de junho de 2013, os restos a pagar não processados e não liquidados devem ser cancelados. Porém, se restar comprovado que estes restos a pagar não processados se enquadram em uma das seguintes situações, os mesmos não serão cancelados: (i) Despesas executadas diretamente pelos órgãos e entidades da União ou mediante transferência ou descentralização aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com EXECUÇÃO INICIADA até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição 11 ; (ii) as despesas relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento PAC; (iii) as despesas relacionadas ao Ministério da Saúde; (iv) as despesas relacionadas ao Ministério da Educação financiadas com recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. 11 I do 3 o do art. 68º do decreto /1986. Prof. Giovanni Pacelli 13 de 74

14 Para os casos dos restos a pagar não processados cancelados, se por ventura até o dia 31 de dezembro de 2016 o fornecedor de alguma conseguir se habilitar para prestar o serviço ou fornecer o bem, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores. Essa situação anterior ficou agora muito improvável e geralmente deve se restringir aos casos de erro no registro das informações no SIAFI. 3.(Cespe/MPU/2010/Analista de Orçamento) Resíduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no exercício vigente. 4. (Cespe/MPU/2013) Se, em determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro de 2013, data em que os bens forem entregues e recebidos, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situação exemplificará os restos a pagar processados. 5. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Considere a seguinte situação hipotética. No dia 15 de outubro de determinado ano, o setor de compras de um órgão público adquiriu novas cadeiras para seus servidores, tendo realizado o devido empenho dos recursos. Em função de problemas na produção, o vencedor da licitação informou que as cadeiras seriam entregues apenas no dia 22 de janeiro do ano seguinte. Nessa situação hipotética, a referida despesa, no orçamento subsequente, deverá classificada como restos a pagar processados. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 14 de 74

15 3. (Cespe/MPU/2010/Analista de Orçamento) Resíduos passivos consistem em despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, que não tenham sido canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos na Lei 4.320/1964, podendo ser inscritas como tal por constituírem encargos incorridos no exercício vigente. CERTO, esse processo de análise e depuração são os critérios utilizados para detectar restos a pagar insubsistentes. 4. (Cespe/MPU/2013) Se, em determinado órgão público, for empenhada despesa, em dezembro de 2013, data em que os bens forem entregues e recebidos, mas com pagamento para janeiro de 2014, essa situação exemplificará os restos a pagar processados. CERTO, como houve a liquidação e resta o pagamento, seria o caso de restos a pagar processados. 5. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Considere a seguinte situação hipotética. No dia 15 de outubro de determinado ano, o setor de compras de um órgão público adquiriu novas cadeiras para seus servidores, tendo realizado o devido empenho dos recursos. Em função de problemas na produção, o vencedor da licitação informou que as cadeiras seriam entregues apenas no dia 22 de janeiro do ano seguinte. Nessa situação hipotética, a referida despesa, no orçamento subsequente, deverá classificada como restos a pagar processados. ERRADO, como houve não a liquidação, seria caso de restos a pagar não processados. Prof. Giovanni Pacelli 15 de 74

16 2.3.Restos a pagar de despesas plurianuais A lei 4320/1964 estabelecia que os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito. Dessa forma, se tivéssemos um crédito que fosse destinado a um projeto de 3 anos e ao final do primeiro ano tivesse ocorrido apenas o empenho, o mesmo seria cancelado. Vejamos uma questão sobre isso. (Cespe/STM/2011/ Analista Judiciário) Acerca das normas gerais de direito financeiro estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964, julgue o item que se segue. 6. Se o projeto de construção de uma ponte está previsto para ser concluído em três anos e, no primeiro ano, parte dos empenhos emitidos não tiver sido integralmente paga, a parcela ainda em aberto deverá ser cancelada. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Prof. Giovanni Pacelli 16 de 74

17 Esta questão foi anulada. Porém, o gabarito preliminar estava dado como certo. Segue a transcrição da banca: A redação do item não permitiu concluir se a afirmação está ou não correta, motivo pelo qual se opta por sua anulação. A meu ver foi anulado porque ao invés de se utilizar o termo liquidado, se utilizou o termo pago. Ressalto, porém, que essa regra não é a mesma aplicada hoje na execução orçamentária conforme o Decreto /1986 e o Decreto 6.170/2008. Decreto 93872/1986 Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada. Art. 31. É vedada a celebração de contrato, convênio, acordo ou ajuste, para investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem a comprovação, que integrará o respectivo termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estejam assegurados por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução. Decreto 6.170/2007 Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores programados para cada exercício subsequente. Prof. Giovanni Pacelli 17 de 74

18 Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio. Dessa forma, conclui-se que na legislação atual os empenhos de convênios plurianuais seguirão a mesma regra dos demais empenhos, ou seja, serão inscritos em restos a pagar não processados. O valor empenhado e não pago será inscrito em 31 de dezembro. A única diferença é que registro acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução da despesa plurianual. 2.4.Prescrição versus cancelamento de Restos a Pagar Vimos que os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados. Vimos também que mesmo alguns tipos de Restos a Pagar Não Processados não podem ser cancelados. Diferentemente do cancelamento há o instituto da prescrição. A prescrição começa a contar do momento da inscrição. Sobre a prescrição a favor da fazenda o Decreto-Lei de 1942 estabelece que: Art. 3º A prescrição das dívidas, direitos e ações a que se refere o Decreto nº , de 6 de janeiro de 1932, somente pode ser interrompida uma vez, e recomeça a correr, pela metade do prazo, da data do ato que a interrompeu, ou do último do processo para a interromper; consumar-se-á a prescrição no curso da lide sempre que a partir do último ato ou termo da mesma, inclusive da sentença nela proferida, embora passada em julgado, decorrer o prazo de dois anos e meio. Ou seja, de acordo com o Decreto-Lei nº 4.597/42, o prazo de vigência do direito do credor, neste caso, estender-se-ia por mais dois anos e meio. Prof. Giovanni Pacelli 18 de 74

19 Sobre o tema prescrição, a Súmula 383 do STF estabelece que: A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo. Assim, têm-se duas situações: (i) Uma vez havendo inscrição em Restos a Pagar Processados, em tese, é inconteste o direito de recebimento pelo credor. Enquanto tais despesas permanecem inscritas em Restos a pagar corre a prescrição a partir da data de sua inscrição. E como tais restos a pagar não podem ser cancelados a prescrição será de 5 anos. (ii) Uma vez havendo inscrição em Restos a Pagar Não Processados, os mesmos podem ser cancelados. Como o cancelamento ocorre na 1ª metade dos 5 anos (lembro que ocorre 1 ano e meio após a inscrição), o prazo remanescente continua a ser de 3 anos e meio, uma vez que se fosse dois anos e meio o prazo total da prescrição reduziria para 4 anos o que contrariaria a Súmula 383. Dessa forma, a prescrição também será de 5 anos. Prof. Giovanni Pacelli 19 de 74

20 3. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Já vou começar logo com um alerta. As despesas de exercícios anteriores (DEA) são despesas orçamentárias. Logo, vão ser empenhadas, liquidadas e pagas no exercício corrente com recursos do orçamento corrente. Possuem como código do elemento da despesa o código 92, segundo a classificação de Portaria STN e SOF 163/2001. As despesas de exercícios anteriores são despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados. O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais (i) o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, (ii) bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e (iii) os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. O Quadro 3 detalha cada uma das 3 situações prevista no artigo 37 da lei 4320/1964 com respectivos exemplos. Prof. Giovanni Pacelli 20 de 74

21 Quadro 3: Detalhamento e exemplos de situações que ensejam DEA Situação prevista como Despesas de Exercícios Anteriores Detalhamento Exemplo Situação 1: As despesas que não se tenham processado na época própria. Aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação. O gestor do exemplo utilizado na Figura 5 cancela o empenho, sendo que o contrato previa que o fornecedor poderia entregar até 28 de fevereiro do exercício seguinte (2012). Deveria ter ocorrido a inscrição de restos a pagar não processados em 31 de dezembro de Como isso não ocorreu e o empenho foi cancelado em 31 de dezembro de 2011, a despesa deverá ser novamente empenhada, liquidada e paga em 2012 utilizando o elemento da despesa 92. Prof. Giovanni Pacelli 21 de 74

22 Situação 2: Restos a Pagar com prescrição interrompida. São aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do credor. Esta situação está em extinção de exemplos, mas deve ser decorada em teoria. Isso porque os restos a pagar processados não podem ser cancelados (vide seção anterior). Os restos a pagar não processados, mas liquidados no exercício seguinte também não podem ser cancelados (vide seção anterior). Assim, apenas os restos a pagar não processados e que não foram liquidados no ano subseqüente podem ser cancelados. Um exemplo que poderia se encaixar seria a situação de em 2011 o fornecedor assinar o contrato para fornecer computadores até 30 de abril de Em 2011 foi realizado apenas o empenho. Em 2012 o fornecedor entrega os computadores, porém a liquidação não é registrada no sistema. Na sequência, o fornecedor esqueceu-se de cobrar seus direitos em 2012 e em 30 de junho de 2013 os restos a pagar não processados e não liquidados (devido a uma falha da administração) é cancelado. Em 2014 o fornecedor realizado sua verificação identifica seus valores recebíveis e retorna à administração; porém, os restos a pagar não processados já haviam sido cancelados. Assim, em 2014 a despesa deverá ser novamente empenhada, liquidada e paga utilizando o elemento da despesa 92 porém na categoria econômica despesas de capital. Prof. Giovanni Pacelli 22 de 74

23 Aqueles cuja obrigação Situação 3: de pagamento foi criada Compromissos reconhecidos após o em virtude de lei, mas somente reconhecido o encerramento do direito do reclamante exercício. após o encerramento do exercício correspondente. Legenda: As situações são independentes. Em novembro de 2011 nasce o filho de servidor e o mesmo pela lei 8112 faz jus ao auxílio natalidade. Por qualquer, motivo (saúde, esquecimento) o servidor somente dá entrada na papelada em Neste caso, a obrigação deverá ser empenhada, liquida e paga em Devido ao recadastramento no sistema de pagamento o auxílio ao custeio do plano de saúde (outras despesas correntes elemento da despesa 93 restituições) de determinado servidor não foi recadastrado, apesar do mesmo ter entregado toda a documentação. Ocorre que o servidor deixou de receber os meses de novembro e dezembro de 2011 e os meses de janeiro e fevereiro de 2012, e só percebeu isso em março. Os valores referentes aos meses de novembro e dezembro serão pagos como despesas de exercícios anteriores (elemento da despesa 92), enquanto os valores de janeiro e fevereiro serão pagos como outras despesas correntes (elemento da despesa 93). Suponha que foi feito um empenho por estimativa no valor de 1000 reais em 20 de dezembro de 2011 referente a despesas com energia elétrica e que a fatura somente chegará em 10 de janeiro de Em 31 de dezembro de 2011 deve ocorrer a inscrição em Restos a Pagar Não Processados. Quando a fatura chegar em 2012 três situações podem ocorrer: (i) o valor ser exatamente igual a R$ 1000 ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 1000; (ii) o valor ser igual a R$ 900 ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 900 e cancela-se 100 de RP Não Processados; (iii) o valor ser igual a R$ ocorre a liquidação efetiva sobre R$ 1000 e reconhece-se DEA sobre R$ 100. Prof. Giovanni Pacelli 23 de 74

24 Vamos fazer questões sobre DEA. Administração Financeira e Orçamentária p/alerj 7. (Cespe/MPU/2013) Uma das características das despesas de exercícios anteriores é que essas despesas são pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício em que tenha ocorrido o fato gerador. 8. (Cespe/ANTT/2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o pagamento das obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores em questão deveriam constar, no orçamento do ano seguinte, como despesas de exercícios anteriores. 9. (Cespe/2014/TCDF) O pagamento de despesas de exercícios encerrados deve, sempre que possível, ser realizado em ordem cronológica. COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES Prof. Giovanni Pacelli 24 de 74

25 7. (Cespe/MPU/2013) Uma das características das despesas de exercícios anteriores é que essas despesas são pagas de acordo com a conta dos créditos do exercício em que tenha ocorrido o fato gerador. ERRADO, elas são pagas de acordo com os créditos do exercício em que a DEA foi reconhecida. Por exemplo, o empenho foi erroneamente cancelado em 31/12/2017. Quando o fornecedor se habilitar em 2019, a despesa será paga com exercício de 2019 e não de (Cespe/ANTT/2013) Se a ANTT, em resposta a necessidades urgentes, tivesse assumido compromissos no fim do ano sem que houvesse tempo hábil para o pagamento das obrigações, nem mesmo para o empenho, os valores em questão deveriam constar, no orçamento do ano seguinte, como despesas de exercícios anteriores. CERTO, seria o caso de compromissos assumidos após o encerramento do exercício. 9. (Cespe/2014/TCDF) O pagamento de despesas de exercícios encerrados deve, sempre que possível, ser realizado em ordem cronológica. CERTO, é o que consta no art. 37 da lei 4320/1964. Prof. Giovanni Pacelli 25 de 74

26 4. SUPRIMENTO DE FUNDOS Administração Financeira e Orçamentária p/alerj O adiantamento consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação 12. O regime de adiantamento caracteriza-se pela destinação de recursos financeiros a servidor público, para a realização de despesa pública que não possa se subordinar ao processo normal de aplicação, sempre precedido do empenho em dotação própria, observados os dispositivos da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de No governo federal o regime de adiantamento será concedido preferencialmente por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal, em nome da Unidade Gestora. Porém, o que seria o Cartão de Pagamento? O Quadro 4 ajuda neste entendimento. Conceitos previstos na Legislação Federal Quadro 4: Cartão de Pagamento A utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF, pelos órgãos e entidades da administração pública federal integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, para pagamento das despesas realizadas com compra de material e prestação de serviços, nos estritos termos da legislação vigente 13. CPGF é instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente, respeitados os limites do Decreto 5355/ Art. 68º lei 4320/ Art. 1º do Decreto 5355/05. Prof. Giovanni Pacelli 26 de 74

27 Apesar do regime de adiantamento ter como instrumento preferencial o cartão de pagamento. Existe outra forma de utilização a conta corrente. Além disso, cada forma de utilização, seja cartão de pagamento, seja conta corrente, guarda peculiaridades. Inicialmente apresento a Figura 6 que contém as regras no uso do adiantamento no Governo Federal. Figura 6: Modalidades de uso do adiantamento no Governo Federal REGRA GERAL NO USO DO CPGF NÃO PODE USO DA MODALIDADE SAQUE REGRA GERAL Preferencial CARTÃO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL (CPGF) USO DO REGIME DE ADIANTAMENTO NO GOVERNO FEDERAL Em determinados casos USO DA MODALIDADE SAQUE Em determinados casos CONTA TIPO B No governo federal admite-se o uso do CPGF na modalidade saque para os seguintes casos: Prof. Giovanni Pacelli 27 de 74

28 (i) para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência. (ii) decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual do órgão ou entidade efetuada com suprimento de fundos. (iii) decorrentes de situações específicas da Agência Reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seu dirigente máximo e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual da Agência efetuada com suprimento de fundos. Prof. Giovanni Pacelli 28 de 74

29 4.1.Suprimento de Fundos: Fases Administração Financeira e Orçamentária p/alerj A despesa com adiantamento (suprimento de fundo) se subdivide nas seguintes etapas: concessão, aplicação e prestação de contas. A Figura 7 ilustra o ciclo do adiantamento no governo federal. Figura 7: Ciclo do adiantamento do Governo Federal CICLO DO ADIANTAMENTO Governo Federal CONCESSÃO APLICAÇÃO COMPROVAÇÃO Até 90 dias Até 30 dias Observa-se que no governo federal após a concessão o Ordenador de Despesa pode estipular um prazo de até 90 dias para aplicar os recursos. Apesar desse prazo, o período de aplicação não pode ultrapassar 31 de dezembro. Além disso, a importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro do exercício seguinte da concessão. Prof. Giovanni Pacelli 29 de 74

30 4.1.1.Concessão A concessão é o ato do ordenador de despesas que registra a responsabilidade do agente suprido. O empenho da despesa deve ocorrer em fase anterior à concessão do suprimento de fundo. Assim, para fins contábeis quando o servidor recebe o numerário por meio da conta corrente a despesa já passou pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento. No caso do CPGF o limite somente é liberado após a liquidação. Qualquer servidor público de carreira ou comissionado pode receber suprimento de fundo. Terceirizados nunca. Uma das coisas, porém, mais corriqueiras e cobradas em prova é: quando o servidor não pode receber suprimento de fundos? O Quadro 5 mostra os servidores que não podem receber o adiantamento. Prof. Giovanni Pacelli 30 de 74

31 Quadro 5: Servidores Públicos que não podem receber o adiantamento Situação impeditiva Servidor declarado em alcance 14. A responsável (servidor) por dois adiantamentos 15. A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. A responsável (servidor) por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação. Peculiaridades Aplicável a todos os entes. Aquele que não efetuou, no prazo, a comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenha apresentado a prestação de contas dos recursos, a mesma tenha sido impugnada total ou parcialmente. Aplicável a todos os entes. Se já tiver prestado contas e a mesma tiver sido aprovada pode receber um terceiro. Específico da União. Por exemplo, em regra não se poderia conceder o suprimento de fundo ao responsável pelo almoxarifado caso o material adquirido ficasse posteriormente sob sua guarda. Específico da União. Seria uma das situações que ensejariam o servidor ser declarado em alcance. A diferença é que pode ser que haja um lapso temporal entre a omissão de prestar contas e a declaração em alcance. Ainda dentro da fase de concessão, o ordenador de despesas deve, no caso federal, verificar se os recursos destinados ao suprimento de fundo se enquadram em um dos requisitos do Quadro Art. 69º da lei 4320/1964; Art. 8º do Decreto / Art. 69º da lei 4320/1964; Art. 8º do Decreto /2009. Prof. Giovanni Pacelli 31 de 74

32 1 2 Quadro 6: Situações que justificam o uso do suprimento de fundo no governo federal Situação Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. Para atender a despesas de pequeno vulto 16, assim entendidas 3 aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio. No governo federal, existe um limite global para o ato de suprimento e um limite individual que são aplicáveis apenas para as despesas de pequeno vulto. Mesmo nas despesas de pequeno vulto é possível exceder este limite com a autorização do titular do ministério 17. Por fim, o decreto 93872/1986 não estabelece um limite para suprimento de fundos para despesas relacionadas a viagens ou sigilosas. 16 Conforme Portaria MF 95/ º Excepcionalmente, a critério da autoridade de nível ministerial, desde que caracterizada a necessidade em despacho fundamentado, poderão ser concedidos suprimentos de fundos em valores superiores aos fixados neste artigo. Prof. Giovanni Pacelli 32 de 74

33 Na sequência apresento o Quadro 7 que contém os valores limites globais para cada adiantamento. Quadro 7: Limites globais por ato de concessão de suprimento aplicável nas despesas de pequeno vulto 18. Modalidade Cartão de Pagamento Obras e serviços de engenharia Outros serviços e compras em geral Obras e serviços de engenharia Outros serviços e compras em geral 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso I do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 R$ ,00 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 R$ 8.000,00 Modalidade Conta Tipo B 5% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso I do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 R$ 7.500,00 5% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98 R$ 4.000,00 Assim, o valor máximo a ser concedido em um suprimento caso de utilize a conta tipo B que seja destinado a outros serviços e compras em geral é de R$ 4000, Aplicação Vimos no início da seção que o prazo para aplicação varia conforme o ente. O Quadro 8 contém os prazos de aplicação para a União Quadro 8: Prazos para aplicação do adiantamento na União PRAZO Até 90 dias. OBSERVAÇÃO Estabelecido pelo Ordenador de Despesas. Não pode ultrapassar 31 de dezembro do ano da concessão. 18 Portaria nº 95/MF de 19 de abril de Prof. Giovanni Pacelli 33 de 74

34 No caso federal, os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. Assim, no mesmo ato de concessão de suprimento pode conter dois empenhos: o primeiro para material de consumo e o outro para serviço Comprovação Na prestação de contas o agente suprido deverá apresentar os documentos comprobatórios dentro do prazo previsto. O servidor que receber adiantamento é obrigado a prestar contas de sua aplicação e se não a fizer no prazo assinalado, proceder-se-á, de imediato, à tomada de contas especial, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis 19. O Quadro 9 contém os prazos de comprovação para a União. Quadro 9: Prazos para efetuar a comprovação dos gastos realizados por adiantamento ENTE PRAZO OBSERVAÇÃO União Até 30 dias A importância aplicada até 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte Art. 7º do Decreto / Art. 83º Decreto-lei 200/1967. Prof. Giovanni Pacelli 34 de 74

35 No caso federal, existe uma peculiaridade a mais, pois competem aos detentores de suprimentos de fundos fornecerem indicação precisa dos saldos em seu poder em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa. Prosseguindo na fase da comprovação, quando do recebimento da prestação de contas relacionamento ao regime de adiantamento duas situações podem ocorrer: a aprovação e a impugnação. O Quadro 10 mostra os desdobramentos para cada caso. Quadro 10: Desdobramentos quando da prestação de contas pelo agente suprido ao ordenador de despesas Situação Consequências As contas do agente suprido serão escrituradas e Aprovadas incluídas na tomada de contas do Ordenador de (não impugnadas) Despesas na forma prescrita. Deverá o ordenador determinar imediatas providências administrativas para a apuração das Impugnadas responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do julgamento da regularidade das contas pelo Tribunal de Contas. Pode ser que o agente suprido possua recursos financeiros de sua posse, quando da prestação de contas. Neste caso, ele deve recolher o dinheiro à conta única. O Quadro 11 mostra as consequências contábeis. Prof. Giovanni Pacelli 35 de 74

36 Quadro 11: Consequências contábeis quando da devolução de recurso Situação Mesmo Exercício Exercício seguinte Contabilização Anulação da Despesa Receita Orçamentária 10. (FCC/TRF 5ª Região/2004/Analista Judiciário) As despesas realizadas por meio de suprimentos são incluídas na tomada de contas do ordenador da despesa a) desde que por ele não impugnadas. b) quando por ele impugnadas. c) desde que ele assim decida. d) desde que o responsável pelo suprimento assim deseje. e) sempre. 11. (Cespe/EBC/2011/ Analista) Acerca do suprimento de fundos na administração pública federal, julgue o item a seguir. O valor do suprimento de fundos concedido a servidor declarado em alcance é limitado em R$ 4.000, (Cespe/2013/MPU) Segundo o Decreto n.º /1986, constituirá receita orçamentária a restituição de suprimento de fundos, ocorrida por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, se recolhida após o encerramento do exercício. Prof. Giovanni Pacelli 36 de 74

37 13. (Cespe/Min Integração/2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para despesas de pequeno vulto para atender despesas eventuais e com serviços especiais, exceto em casos de viagens. COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES. 10. (FCC/TRF 5ª Região/2004/Analista Judiciário) As despesas realizadas por meio de suprimentos são incluídas na tomada de contas do ordenador da despesa a) desde que por ele não impugnadas. b) quando por ele impugnadas. c) desde que ele assim decida. d) desde que o responsável pelo suprimento assim deseje. e) sempre. Se as contas do agentes não forem impugnadas pelo OD, ou seja, se elas forem aprovadas, elas passam a compor a prestação de contas do OD. Gabarito A. 11. (Cespe/EBC/2011/ Analista) Acerca do suprimento de fundos na administração pública federal, julgue o item a seguir. O valor do suprimento de fundos concedido a servidor declarado em alcance é limitado em R$ 4.000,00. ERRADO, primeiro que o servidor declarado em alcance não pode receber suprimento de fundo, segundo porque o limite pode alcançar no caso do uso de cartão de pagamento R$ no caso Obras e serviços de engenharia e R$ no caso de outros serviços e compras em geral. Prof. Giovanni Pacelli 37 de 74

38 12. (Cespe/2013/MPU) Segundo o Decreto n.º /1986, constituirá receita orçamentária a restituição de suprimento de fundos, ocorrida por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, se recolhida após o encerramento do exercício. CERTO, se aplicação for no exercício subsequente à concessão do suprimento de fundo, deve ser contabilizada como receita orçamentário do ano seguinte. 13. (Cespe/Min Integração/2013) O suprimento de fundos pode ser concedido para despesas de pequeno vulto para atender despesas eventuais e com serviços especiais, exceto em casos de viagens. ERRADO, viagens está incluso nas possibilidades. Prof. Giovanni Pacelli 38 de 74

39 5. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS Administração Financeira e Orçamentária p/alerj Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica ou assistiu aos vídeos. BATERIA ESAF 1. (ESAF/Prefeitura do Recife/2003) Observando a indagação em seguida exposta, assinale V, se verdadeira a afirmação, e F, se falsa a afirmação, optando, ao final, pela opção correspondente. Sobre as despesas assumidas por entes federativos em dado exercício financeiro, é correto afirmar que: ( ) despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas no exercício, são inscritas em Restos a Pagar. ( ) é vedada a assunção de obrigação de despesas que não possa ser cumprida no mesmo exercício, após o dia 1º de maio. ( ) é vedada a assunção de despesa após o dia 1º de maio, que produza parcelas a serem quitadas no exercício seguinte, em qualquer caso. ( ) despesas não empenhas e não inscritas, ao final do exercício, devem ser canceladas. a) V, V, V, V b) V, F, F, V c) V, V, F, V d) V, V, V, F e) V, F, F, F Prof. Giovanni Pacelli 39 de 74

40 2. (ESAF/MPU/2004) No que tange à despesa pública, assinale a única opção incorreta. a) A despesa pública é executada em três estágios, que são empenho, liquidação e pagamento. b) Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas, dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro. c) A liquidação consiste na entrega de recursos equivalentes à dívida líquida do credor. d) O empenho representa o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento. e) Suprimento de fundos é a modalidade de pagamento de despesa permitida em casos excepcionais. 3. (ESAF/ANEEL/2006) Assinale a opção que indica a ocorrência de restos a pagar processados. a) Empenho, liquidação e pagamento da despesa no mês de dezembro. b) Pagamento em dezembro de despesa empenhada e liquidada em novembro do mesmo ano. c) Pagamento em fevereiro de despesa empenhada em dezembro do ano anterior cuja entrega dos bens foi realizada em fevereiro. d) Empenho da despesa em fevereiro para liquidação e pagamento em março do mesmo ano. e) Pagamento em janeiro de despesa empenhada em dezembro do ano anterior cuja entrega dos bens tenha-se dado também no mês do empenho da despesa. Prof. Giovanni Pacelli 40 de 74

41 4. (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Decreto n /86, a restituição de suprimento de fundos, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, se recolhida após o encerramento do exercício, constituirá: a) Despesa de Exercícios Anteriores. b) Restos a Pagar. c) Receita Orçamentária. d) Anulação de Despesa. e) Receita Extraorçamentária. 5. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Assinale a opção que não é uma característica da despesa de exercícios encerrados também conhecida como despesa de exercícios anteriores. a) São pagas à conta do orçamento do exercício. b) A autoridade competente para o seu reconhecimento é a mesma competente para a emissão da nota de empenho. c) Restos a Pagar com prescrição interrompida podem ser pagos como despesas de exercícios anteriores. d) Obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas reconhecido o direito do reclamante depois de encerrado o exercício correspondente, pode ser paga à conta de exercícios anteriores. e) Não é necessário respeitar a categoria econômica no reconhecimento da despesa. Prof. Giovanni Pacelli 41 de 74

42 6. (ESAF/CGU/2008/AFC) A Administração Pública necessita, em determinadas situações, utilizar-se de sistemática especial, conhecida como Suprimento de Fundos, para realizar despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. No que diz respeito a esse assunto, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à sequência correta. I. O servidor que receber suprimento de fundos fica obrigado a prestar contas de sua aplicação procedendo-se, automaticamente, a tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado. II. Poderá ser concedido suprimento de fundos nos casos em que a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento. III. Não é permitida a concessão de suprimento de fundos para servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor. IV. A autorização para concessão de suprimento de fundos cabe ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente. V. Na execução da despesa por meio de suprimento de fundos, o empenho é emitido após a prestação de contas do suprido, pois nesse momento tem-se a identificação da despesa realizada. a) F, F, V, F, V b) V, V, V, F, V c) F, V, F, V, F d) V, V, V, F, F e) V, F, F, V, V Prof. Giovanni Pacelli 42 de 74

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