Das Penas Parte III. Aula 3
|
|
- Ângela Gabeira Borges
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Das Penas Parte III Aula 3
2 DOSIMETRIA DA PENA SISTEMA TRIFÁSICO O Código Penal adotou o modelo trifásico na aplicação da pena privativa de liberdade. Este modelo foi criado por Nelson Hungria. O magistrado é obrigado a observar a ordem das fases e não poderá haver inversão entre elas, também sendo proibida a compensação interfases. 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE APLICAÇÃO DA PENABASE a) Forma simples, qualificada ou privilegiada b) Circunstâncias Judiciais (art 59) AGRAVANTES E ATENUANTES a) Primeiro agravantes b) Depois atenuantes c) Eventual compensação ou circunstância prevalente Obs: Não excede o máximo ou mínimo CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO a) Primeiro causas de aumento b) Depois causas de diminuição Obs: Pode exceder o máximo ou mínimo
3 DOSIMETRIA DA PENA SISTEMA TRIFÁSICO Compensação Intrafase É permitida. Consiste na compensação de fatores (agravantes, atenuantes, causas de aumento ou diminuição) com o mesmo valor de soma e diminuição de pena, dentro da mesma fase de dosimetria. Ex: Causa aumenta 1/3 da pena e outra diminui 1/3 da pena. Compensação Interfase Não é permitida. Consiste na compensação de fatores (uma agravante e uma causa de diminuição, por exemplo) entre fases diferentes da dosimetria. Aqui não há valoração idêntica. Ex: Causa que diminui metade da pena com uma agravante.
4
5
6 1ª FASE Art O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime Explicação Geral O juiz deverá fazer uma ponderação teórica de todas as circunstâncias, na proporção e valoração de cada uma delas de acordo com seu convencimento no contexto do crime praticado. Com base neste cálculo a pena-base será fixada dentro da possibilidade de pena mínima, intermediária ou máxima (para o início do calculo). Nada impede que a base-base seja fixada no máximo ou no mínimo inicialmente, sendo imprescindível que se proceda à devida fundamentação e que ela esteja amparada em dados concretos.
7 STF
8 Caráter Residual das Circunstâncias Judiciais Apesar de o juiz iniciar a aplicação da pena analisando as circunstâncias judiciais, elas possuem natureza RESIDUAL, ou seja, somente serão levadas em consideração, caso não se constituam como qualificadoras ou privilegiadoras, agravantes ou atenuantes, causas de aumento ou diminuição de pena. Ex: se o crime for qualificado pelo resultado (estupro com a morte da vítima) o juiz deverá não considerar o quesito "resultado do crime" no art 59. Da mesma forma é proibido que ela seja considerada por duas vezes para aumentar a pena. Ex: Homicídio qualificado pelo emprego de motivo torpe com agravante pelo motivo torpe.
9 Pluralidade de Qualificadoras Apesar de o juiz iniciar a aplicação da pena analisando as circunstâncias judiciais, elas possuem natureza RESIDUAL, ou seja, somente serão levadas em consideração, caso não se constituam como qualificadoras ou privilegiadoras, agravantes ou atenuantes, causas de aumento ou diminuição de pena. Ex: se o crime for qualificado pelo resultado (estupro com a morte da vítima) o juiz deverá não considerar o quesito "resultado do crime" no art 59. Da mesma forma é proibido que ela seja considerada por duas vezes para aumentar a pena. Ex: Homicídio qualificado pelo emprego de motivo torpe com agravante pelo motivo torpe.
10 Culpabilidade É o juízo de reprovação social que recai sobre a conduta do agente. Aqui tem-se uma noção quantitativa da culpabilidade que não se confunde com o elemento da estrutura analítica do tipo. Na verdade, ela corresponde a um resultado dos demais fatores das circunstâncias judiciais (circunstâncias judiciais favoráveis = culpabilidade menor; circunstâncias desfavoráveis = culpabilidade maior)
11
12 Antecedentes São os fatos considerados crimes da vida pregressa do acusado. Nos antecedentes deve-se considerar o princípio da presunção de não culpabilidade (ninguém será considerado culpado por um crime antes do trânsito em julgado). Na prática é utilizada para crimes que já tenham transitado em julgado, mas não gere antecedentes. Inquéritos policiais e ações penais em andamento Súmula 444 STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base Condenação que gera reincidência Se o autor for reincidente, isso não é considerado como Antecedente. Será considerada na segunda fase como circunstância agravante (art 61, I, CP)
13 Súmula 241 STJ - A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial. Antecedentes e Direito Penal do Autor Posicionamento minoritário. Argumenta-se que a consideração dos antecedentes seria uma técnica criminológica ultrapassada, baseada no labelling aproach (técnica do etiquetamento), na qual os criminosos são rotulados de acordo com um estereótipo institucional - e o Estado se vale de um aparato diferencial, conforme essa rotulação. O Direito Penal do Autor (vedado no Direito brasileiro) opõe-se a ideia do Direito Penal do Fato (adotado no Direito brasileiro), segundo o qual deve-se julgar de acordo com a conduta e não com o etiquetamento de cada pessoa. Ao considerar os antecedentes e a personalidade do autor, o magistrado tenderia a valorar ainda mais as circunstâncias pessoais em detrimento daquelas relacionadas ao fato praticado em si.
14 Conduta Social É o relacionamento na família, no trabalho, nas atividades de lazer, comunitária, etc. São os "antecedentes sociais" do agente. O fato de o réu não trabalhar, por si só, não evidencia a negatividade da conduta social. Não se pode considerar eventuais inquéritos e processos em curso na análise da conduta social (STF RHC-99293) No processo penal, dá-se grande importância da testemunha de beatificação (que irá depor sobre a vida pessoal e a conduta social do réu)
15 Personalidade São as características psicológicas da pessoa. Se ela é perigosa, se possui empatia com os outros, se age impulsivamente, etc. Na dosimetria da pena, os fatos posteriores ao crime em julgamento não podem ser utilizados como fundamento para valorar negativamente a culpabilidade, a personalidade a conduta social do réu. Ex: Crime de homicídio praticado em Em 2016 o réu grava um vídeo demonstrando claro desprezo pela vítima. Esse fato não pode ser considerado na personalidade. Existe uma forte corrente doutrinária e jurisprudencial no sentido de somente se aceitar a personalidade na dosimetria da pena se houver prova pericial elaborada por profissional competente, pois o juiz não possui conhecimento para traçar a personalidade do condenado
16 Motivos São as causas que inspiraram o agente a praticar o crime. Os motivos podem ser nobres ou não. Se o motivo do crime constar no próprio tipo penal como elementar não poderá ser considerado para a exasperação da reprimenda na primeira fase. Motivo fútil, motivo torpe Ausência de motivação é elemento neutro e não pode ser considerada como desfavorável. Ex: matou aleatoriamente
17 Circunstâncias São os dados relacionados com o tempo e lugar do crime, bem como com a maneira de sua execução. Não devem ser analisadas aqui as circunstâncias que serão consideradas como privilegiadoras ou qualificadoras; atenuantes ou agravantes; causas de aumento ou de diminuição. A gravidade abstrata do crime não pode ser considerada como circunstância judicial Exemplo: estuprou a vítima por várias horas; executou o roubo de madrugada.
18 Consequências do crime Refere-se à mensuração do dano ocasionado pelo delito, principalmente para a vítima e seus familiares. Não se pode confundir as consequências do crime com o resultado do próprio crime que já foi considerado na cominação da pena. Exemplo: a morte no delito de homicídio não é consequência do crime, mas sim o seu resultado. Por outro lado, se o agente mata a vítima diante da família causando um trauma nos entes, pode- se dizer que, além do delito, houve consequência não contida no próprio tipo penal. Comportamento da Vítima Comportamento da Vítima A vítima pode ter concorrido ou facilitado o agente à prática do delito. Ex: idoso que conta notas de cem na frente do banco; vítima que deixa a porta de casa destrancada para o furtador. Caso o comportamento da vítima tenha contribuído para o crime, a pena será reduzida (princípio vitmodogmático).
19 2ª FASE Exemplo: no crime de furto, a circunstância de a vítima ser criança ou maior de 60 anos não integra o tipo (não é elementar) e nem qualifica o delito(qualificadora ou causa de aumento). Desse modo, poderão incidir as agravantes descritas no art. 61, II, h, do CP.
20 Diferentemente das causas de aumento de pena, a lei não impõe um valor fixo de aumento para cada agravante ou de redução para atenuantes. Fica a critério do juiz, desde que exista proporcionalidade. Na prática, o juiz pode aumentar ou diminuir a pena com um valor fixo (6 meses, 1 ano, etc) ou trabalhar com as frações, da mesma forma que a causa de aumento de pena. Em qualquer caso, o valorbase mínimo deverá ser de 1/6 (menor montante fixado para as causas de aumento ou de diminuição) Súmula 231 do STJ, "a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal
21 Concurso Entre Agravantes e Atenuantes Vide Art 67 do Código Penal Circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime (ex.: relevante valor moral ou social), da personalidade do agente (ex.: menor de 21 anos na data do fato) e da reincidência. Observa-se que as circunstâncias subjetivas (atenuantes ou agravantes) preponderam sobre as circunstâncias objetivas (atenuantes ou agravantes). uma circunstância agravante pode ser compensada com uma atenuante, desde que uma não seja preponderante em relação à outra. Elas se anulam. (Compensação Intrafase) Ex: crime contra ascendente (agravante) anula a reparação do dano (atenuante). Entretanto, se uma circunstância for preponderante em relação à outra, não haverá anulação. Ex: a reparação do dano (circunstância atenuante não preponderante) não pode ser compensada com a reincidência (circunstância agravante preponderante). Se houver preponderância o juiz deve desconsiderar a "mais fraca". Por outro lado, uma circunstância preponderante pode ser compensada com outra circunstância preponderante. Exemplo: a reincidência (circunstância agravante preponderante) pode ser compensada com o motivo de relevante valor moral (circunstância atenuante preponderante).
22 Agravantes Art São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido; l) em estado de embriaguez preordenada.
23 Motivo Fútil
24 Motivo Torpe
25 Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime Execução Única forma para prática posterior de outro crime. (mata segurança p/ roubar banco) Ocultação Esconder delito previamente praticado de materialidade e autoria desconhecida. Impunidade Esconder delito previamente praticado de materialidade conhecida, porém de autoria desconhecida. Vantagem Bem ou condição obtido em crime (mata coautor do roubo para ficar com a res)
26 Traição, emboscada ou dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima Traição quebra de confiança no vínculo anterior entre autor e vítima. Emboscada ocultação do agente para facilitar a morte. Dissimulação esconder/disfarçar o real propósito. (disfarce de carteiro) Recurso Dificultador Exemplos A dificuldade deve ser fundamental ou relevante. Não é necessária equiparação absoluta entre autor e vítima. Arma branca ou de fogo por si só não é considerada dificultador. Vítima: dormindo, atacada amarrada, muitos agressores. pelas costas,
27 Veneno, explosivo, asfixia, tortura ou qualquer outro meio insidioso ou cruel ou que possa resultar perigo comum Insidioso dissimulado (armadilha) Cruel sofrimento além do necessário Veneno relativização da substância (açúcar para o diabético). Veneno só qualifica se a vítima não souber que esta sendo envenenada (meio insidioso - eutanásia). Aplicação subreptícia do veneno Tortura/Meio Cruel: Diversos golpes Se por sadismo sim. Se por inexperiência/ ineficácia do meio não. Se a vítima já estava morta não.
28 Contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge Justifica a maior reprovação em razão da falta de solidariedade e afeto que se espera. Discute-se se a agravante se aplica no caso de conviventes (união estável).
29 Contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge Justifica a maior reprovação em razão da falta de solidariedade e afeto que se espera. Discute-se se a agravante se aplica no caso de conviventes (união estável).
30
31 Quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade Exemplo: policial agride preso que estava sendo conduzido por prisão em flagrante Em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido Justifica-se pela ausência de solidariedade e insensibilidade do agente, bem como pela maior facilidade para executar o delito. Ex: furta a casa no dia do enterro do pai. Em estado de embriaguez preordenada O agente se embriaga a fim de tomar coragem para cometer o crime
32 Agravantes no Concurso de Pessoas Art A pena será ainda agravada em relação ao agente que: I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; II - coage ou induz outrem à execução material do crime; III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
33 Possibilidade de Agravantes em Crimes Culposos Majoritariamente entende-se que as agravantes aplicam-se apenas aos crimes dolosos. Contudo, existem precedentes no STJ que condenaram motorista à prática de homicídio culposo no trânsito, agravado por motivo torpe. Possibilidade de Agravantes em Crimes Preterdolosos É possível a aplicação das agravantes, já que o consequente (resultado) é doloso. Gravidade Genérica e Abstrata Como Agravante O juízo abstrato do magistrado sobre a gravidade do delito NÃO DEVE ser considerado como agravante.
34
35 REINCIDÊNCIA Reincidência Art Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Art Para efeito de reincidência: I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação; II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.
36 REINCIDÊNCIA Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Não basta que o 'novo crime' seja praticado depois de um 'crime anterior', mas sim que seja praticado depois do trânsito em julgado da sentença condenatória. Requisitos: 1) prática de crime anterior (no Brasil ou estrangeiro) 2) Sentença condenatória transitada em julgado 3) Cometimento de novo crime depois de transitar em julgado a sentença condenatória (no Brasil ou estrangeiro) Observação: o crime anterior ou o crime posterior podem ser dolosos ou culposos, tentados ou consumados
37 REINCIDÊNCIA Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Não basta que o 'novo crime' seja praticado depois de um 'crime anterior', mas sim que seja praticado depois do trânsito em julgado da sentença condenatória. Requisitos: 1) prática de crime anterior (no Brasil ou estrangeiro) 2) Sentença condenatória transitada em julgado 3) Cometimento de novo crime depois de transitar em julgado a sentença condenatória (no Brasil ou estrangeiro) Observação: o crime anterior ou o crime posterior podem ser dolosos ou culposos, tentados ou consumados
38
39 ESPÉCIES DE REINCIDÊNCIA Ficta ou Presumida: É a teoria adotada pelo Código Penal. Para ser considerado reincidente basta a prática de novo crime, depois de sentença penal condenatória com trânsito em julgado, mesmo não tendo o réu cumprido a pena do crime anterior Real: Não é adotada pelo Código Penal. Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime depois de ter cumprido pena pelo delito anterior.
40 REINCIDÊNCIA E CONTRAVENÇÕES PENAIS LCP Art. 7º Verifica-se a reincidência quando o agente pratica uma contravenção depois de passar em julgado a sentença que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, ou, no Brasil, por motivo de contravenção.
41 Exame OAB IX, 2012 Guilherme praticou, em 18/02/2009, contravenção penal de vias de fato (Art. 21 do Decreto Lei n /41), tendo sido condenado à pena de multa. A sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/03/2010, mas Guilherme não pagou a multa. No dia 10/07/2010, Guilherme praticou crime de ato obsceno (Art. 233 do CP). Com base na situação descrita e na legislação, assinale a afirmativa correta. a) Guilherme não pode ser considerado reincidente por conta de uma omissão legislativa. b) Guilherme deve ter a pena de multa não paga da primeira condenação convertida em pena privativa de liberdade. c) Guilherme é reincidente, pois praticou novo crime após condenação transitada em julgado. d) A pena de multa não gera reincidência.
42 EFEITOS DA REINCIDÊNCIA
43 Sistema da Temporariedade da Reincidência. Existem dois sistemas possíveis em relação à reincidência (perpetuidade e temporariedade). O da perpetuidade indica que uma vez constatada a reincidência para alguém, ela nunca poderá ser removida. Já o sistema da perpetuidade, adotado pelo Código Penal, significa que a reincidência "desaparece" depois de certo período. Em outras palavras, não será considerada para efeitos de reincidência, caso o agente venha a praticar novo crime. Esse período é de cinco anos e começa seu cômputo a partir da data do cumprimento ou extinção da pena (art. 64, I). Mesmo "desparecendo" a reincidência, o fato de ter cometido um crime será considerado com maus antecedentes. Exemplo: Crime anterior praticado em 1998, com sentença condenatória transitada em julgado no ano de O início da pena, de 19 anos, ocorreu em 2001 e findou-se em A partir de 2020 se inicia a contagem dos cinco anos, que findará em Se o agente praticar novo crime entre o trânsito em julgado do crime anterior (2000) e 2025, será considerado reincidente. Se o crime for cometido após o ano de 2025, a condenação pelo crime anterior não será considerada para efeitos de reincidência (sistema da temporariedade), mas sim como maus antecedentes
44 Caso seja concedido o livramento condicional e não tenha havido a sua revogação, o prazo de cinco anos não será contado a partir da data do cumprimento ou extinção da pena, mas sim do dia em que iniciou o período de prova (início do cumprimento do livramento condicional, que se dá com a audiência admonitória). No sursis (suspensão condicional da pena), o prazo de cinco anos não será contado a partir da data da extinção da pena privativa de liberdade (que seria após expirado o período de prova sem que tenha havido revogação), mas sim do dia em que iniciou o período de prova (início do sursis). Obs: parte da doutrina entende que após os cinco anos, é proibido considerar o novo crime para maus antecedentes.
45 OAB XXIII Exame Unificado, 2017 Caio, Mário e João são denunciados pela prática de um mesmo crime de estupro (Art. 213 do CP). Caio possuía uma condenação anterior definitiva pela prática de crime de deserção, delito militar próprio, ao cumprimento de pena privativa de liberdade. Já Mário possuía uma condenação anterior, com trânsito em julgado, pela prática de crime comum, com aplicação exclusiva de pena de multa. Por fim, João possuía condenação definitiva pela prática de contravenção penal à pena privativa de liberdade. No momento da sentença, o juiz reconhece agravante da reincidência em relação aos três denunciados. Considerando apenas as informações narradas, de acordo com o Código Penal, o advogado dos réus a) não poderá buscar o afastamento da agravante, já que todos são reincidentes. b) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Mário, já que somente Caio e João são reincidentes. c) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a João, já que somente Caio e Mário são reincidentes. d) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Caio e João, já que somente Mário é reincidente.
46 TÓPICOS RELACIONADOS À REINCIDÊNCIA Crime anterior no estrangeiro sem previsão típica no Brasil: Se o agente praticar o novo crime no Brasil não será reincidente, eis que deve haver dupla tipicidade do crime anterior (fato considerado crime no estrangeiro e no Brasil). Ex: crime de adultério nos Emirados Árabes e roubo no Brasil. Medida de segurança aplicada ao fato criminoso anterior: Se o agente for sancionado no primeiro crime com medida de segurança e depois cometer novo crime, não há reincidência. Isto porque a sentença que aplica a medida de segurança não é condenatória, mas sim absolutória (absolutória imprópria).
47 Crime militar próprio e político Para efeitos de reincidência não se considerarão os crimes anteriores se forem militares próprios (crimes previstos exclusivamente no CPM, como a deserção) ou crimes políticos. Ex: trânsito em julgado da deserção e depois comete crime de estupro. Será reincidente se cometer um crime militar próprio depois do trânsito em julgado de outro crime militar próprio. Ex: trânsito em julgado da deserção e depois comete crime de abandono de posto. Comprovação da Reincidência A reincidência é comprovada por meio de certidão cartorária com a data do trânsito em julgado da condenação anterior. O STJ admite, também, a comprovação pela certidão de antecedentes criminais
48 Extinção da punibilidade do 'crime anterior' antes do trânsito em julgado da sentença Se houver incidência da Prescrição da Pretensão Punitiva (P.P.P.) pela pena em abstrato ou em concreto (P.P.P.A ou P.P.P.C) não gera os efeitos da reincidência, já que não houve trânsito em julgado. Extinção da punibilidade do 'crime anterior' depois do trânsito em julgado da sentença Se houver incidência da Prescrição da Pretensão Executória (P.P.E) há os efeitos da reincidência, já que houve trânsito em julgado. Anistia e 'abolitio criminis' do crime anterior Como elas cessam os efeitos penais da sentença condenatória, o agente que vier a praticar novo delito não poderá ser considerado reincidente. Isso ocorre mesmo após o trânsito em julgado.
49 Perdão Judicial do Crime Anterior (Art 120 CP) A sentença que concede o perdão judicial não gera a reincidência. Ex: pai que mata o próprio filho culposamente e anos depois do trânsito em julgado, mata a esposa dolosamente. Ne bis in idem e Reincidência Súmula 241 do STJ, "a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial". Nada impede, todavia, a valoração dos maus antecedentes e da reincidência na mesma pena, desde que existam condenações criminais distintas. Porte de drogas para consumo pessoal e Reincidência Art 28 da Lei /2006 Sentença condenatória transitada em julgado gera reincidência, já que a referida conduta foi apenas despenalizada pela nova Lei de Drogas, mas não descriminalizada (abolitio criminis)
50 Atenuantes Art São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; II - o desconhecimento da lei; III - ter o agente: a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou. Art A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei.
51 TÓPICOS RELACIONADOS ÀS ATENUANTES O desconhecimento da lei é inescusável e não isentará o agente de pena (art. 21 do CP), mas figura como atenuante Relevante valor social - Interesse da coletividade. Ex: crime praticado contra traidor ou terrorista. Relevante valor moral - Interesse particular do agente, mas apurase de acordo com os princípios morais da sociedade. Ex: crime praticado contra o estuprador da filha do autor. Influência de violenta emoção - hipótese em que ocorre a diminuição de sua capacidade de autodeterminação, tornando menos reprovável a conduta. É a circunstância que coloca o agente em estado de ímpeto ou cólera intenso, mas com raciocínio. É diferente do domínio de violenta emoção, no qual não há qualquer raciocínio (homicídio privilegiado, art. 121, 1º)
52
53 Confissão - Justifica a atenuante em razão da colaboração do agente com a instrução processual. Para incidir a lei traz 3 requisitos: 1) espontaneidade (livre de coação); 2) que seja realizada perante a autoridade (ex.: delegado, juiz). 3) que o agente demonstre lastro mínimo de arrependimento (confissão fria ou em que o agente ressalta que faria tudo novamente não vale) Confissão Qualificada - o agente confessa o fato, mas alega alguma tese defensiva, como legítima defesa. Há divergência se ela pode considerada como atenuante. Retratação da Confissão - Se o agente confessar perante a autoridade policial e posteriormente se retratar em juízo, deve ser reconhecida a atenuante quando expressamente utilizada para a formação do convencimento do julgador na condenação
54 TÓPICOS RELACIONADOS ÀS ATENUANTES Atenuante inominada A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei. Ex: crime por convicção moral ou filosófica (furto de cães em laboratório de experimentação) A co-culpabilidade ou culpabilidade por vulnerabilidade é considerada como uma atenuante inominada. Conceito: refere-se a teoria que divide a responsabilidade, diante da prática de um fato delituoso entre o criminoso, a sociedade e o Estado. Se o criminoso foi criado em um contexto de marginalização e patente omissão governamental, ele teria uma causa atenuante. Ex: traficante em favela carente.
55 TÓPICOS RELACIONADOS ÀS ATENUANTES Atenuante inominada A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei. Ex: crime por convicção moral ou filosófica (furto de cães em laboratório de experimentação) A co-culpabilidade ou culpabilidade por vulnerabilidade é considerada como uma atenuante inominada. Conceito: refere-se a teoria que divide a responsabilidade, diante da prática de um fato delituoso entre o criminoso, a sociedade e o Estado. Se o criminoso foi criado em um contexto de marginalização e patente omissão governamental, ele teria uma causa atenuante. Ex: traficante em favela carente.
56 3ª FASE Causas de Aumento e Diminuição de Pena Causas de aumento (ou majorantes) são circunstâncias que demonstram maior reprovabilidade e elevam a pena. O legislador, diante de uma circunstância, estabelece um determinado aumento em fração. As causas de diminuição (ou minorantes) são circunstâncias que diminuem a pena em razão da menor reprovabilidade do fato praticado pelo agente. Elas estão presentes na parte geral ou especial do Código. As causas de aumento podem superar o máximo da pena abstrata e as causas de diminuição podem reduzir a pena abaixo do mínimo previsto. Ex: Tentativa, Concurso Formal, Furto no Período de Descanso Noturno, Emprego de Arma no Roubo
57 Concurso de causas de aumento ou de diminuição Se houver concurso de causas de aumento ou diminuição previstas na parte geral do CP o juiz deverá aplicar todas elas. Exemplo: Desejo na participação de crime menos grave (art 29, 2º) aumento de 1/2 da pena + Concurso Formal (art. 70) aumento de 1/2 da pena = Dobra a Pena Se houver concurso de causas de aumento ou diminuição previstas na parte especial do CP, o juiz PODE se limitar a um só aumento ou uma só diminuição, prevalecendo a causa que mais aumente ou mais diminua. Exemplo: Crime contra honra contra funcionário Público (art. 141, II) aumento de 1/3 da pena + mediante promessa de recompensa (art. 141, único) dobra a pena = Juiz irá escolher a causa que mais aumenta - Apenas dobra a pena. (é facultativo do juiz)
58
59 Exame de Ordem XV, 2014 José cometeu, em 10/11/2008, delito de roubo. Foi denunciado, processado e condenado, com sentença condenatória publicada em 18/10/2009. A referida sentença transitou definitivamente em julgado no dia 29/08/2010. No dia 15/05/2010, José cometeu novo delito, de furto, tendo sido condenado, por tal conduta, no dia 07/04/2012. Nesse sentido, levando em conta a situação narrada e a disciplina acerca da reincidência, assinale a afirmativa correta. a) Na sentença relativa ao delito de roubo, José deveria ser considerado reincidente. b) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado reincidente. c) Na sentença relativa ao delito de furto, José deveria ser considerado primário. d) Considera-se reincidente aquele que pratica crime após publicação de sentença que, no Brasil ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior
60 Secretário de Diligências, 2015 De acordo com o Código Penal Brasileiro, com referência às penas, assinale a alternativa correta. a) Constitui circunstância agravante a prática de crime por motivo fútil ou torpe. b) A pena de reclusão deve ser cumprida apenas em regime fechado e a de detenção, em regime semiaberto ou aberto. c) A pena privativa de liberdade nunca será substituída por pena restritiva de direitos se o condenado for reincidente. d) Considera-se reincidente o agente que comete novo crime antes de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. e) O desconhecimento da lei é inescusável, razão pela qual não constitui circunstância atenuante da pena.
61 2017, Notário Senhor X foi denunciado por crime do art. 171, caput, do Código Penal (estelionato), cometido em Considerando-se que Senhor X possui outras três condenações (Sentença 01, por crime praticado em e trânsito em julgado em ; Sentença 02, por crime praticado em , sentença proferida em , ainda não transitada em julgado; Sentença 03, por crime cometido em , proferida sentença em , e extinta a punibilidade, pelo cumprimento da pena, em ), na data da sentença, em , será considerado, para fins de aplicação da pena, nos termos do art. 61, I do Código Penal, a) com maus antecedentes e reincidente. b) sem antecedentes e reincidente. c) reincidente. d) sem antecedentes.
62 Juiz Substituto, 2016 Determinada sentença justificou a dosimetria da pena em um crime de roubo da forma seguinte. A culpabilidade do réu ficou comprovada, sendo a sua conduta altamente reprovável; não constam informações detalhadas sobre seus antecedentes, mas consta que ele foi anteriormente preso em flagrante acusado de roubo embora não haja prova do trânsito em julgado da condenação e que responde também a dois inquéritos policiais nos quais é acusado de furtar. A conduta social do réu não é boa e denota personalidade voltada para o crime; os motivos e as circunstâncias do crime não favorecem o réu; e as consequências do fato são muito graves, pois as vítimas, que em nada contribuíram para a deflagração do ato criminoso, tiveram prejuízo expressivo, já que houve desbordamento do caminho usualmente utilizado para a consumação do crime. É relevante observar que, sendo o réu pobre, semianalfabeto, sem profissão e sem emprego, muito provavelmente voltará ao crime, fato que, por si, justifica o aumento da pena-base como forma de prevenção. Tendo em vista os elementos apresentados na justificação hipotética descrita, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STJ. a) Por ser inerente ao crime de roubo, compondo a fase de criminalização primária, a perda material não poderia justificar o aumento da pena-base como consequência negativa do crime. b) O juiz decidiu corretamente, pois apresentou justificação convincente, baseada no princípio do livre convencimento. c) Considerando que o réu já tinha sido preso em flagrante por roubo e, mesmo sem o trânsito em julgado da respectiva sentença, ele ainda responde a dois inquéritos policiais por furtos, justifica-se a exacerbação da pena-base. d) O juiz deveria ter levado em conta o fato de as vítimas em nada terem contribuído para a ocorrência do crime também como motivo para exasperação da pena-base do réu, a fim de atender as funções repressivas e preventivas da sanção penal. e) A exasperação da pena-base por causa da pobreza, ignorância ou desemprego caracteriza a prática do que a doutrina denomina direito penal do inimigo.
63 Defensor Público, 2014 No cálculo da pena, o Juiz deve considerar, sucessivamente, se presentes no caso concreto, a) o crime continuado, os antecedentes do acusado e o fato de ser menor de 21 anos. b) a circunstância de ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social, o arrependimento posterior e o comportamento da vítima. c) a reparação do dano antes do julgamento, a tentativa e os motivos do crime. d) as consequências do crime, a confissão espontânea e o arrependimento posterior. e) o concurso formal, a reincidência e a culpabilidade do agente.
64 Juiz Substituto, 2015 No cálculo da pena, o juiz deverá considerar o arrependimento posterior, a culpabilidade e a confissão espontânea nas seguintes etapas, respectivamente: a) primeira, segunda e terceira. b) terceira, segunda e primeira c) primeira, terceira e segunda. d) terceira, primeira e segunda e) segunda, primeira e terceira.
Direito Penal. Pena-Base. Professor Joerberth Nunes.
Direito Penal Pena-Base Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal PENA-BASE TÍTULO V Das Penas CAPÍTULO I DAS ESPÉCIES DE PENA CAPÍTULO III DA APLICAÇÃO DA PENA Fixação da
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte IV
Direito Penal Teoria da Pena Parte IV Da Aplicação da Pena Disciplina Legal - Título V da Parte Geral do CP / Da Aplicação da Pena (arts. 59 a 76); - critério trifásico (reforma da Parte Geral do CP em
Leia maisCritério Trifásico de Aplicação da Pena. Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
LEGALE Aplicação da Pena Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação da Pena
Leia maisCritério Trifásico de Aplicação da Pena. Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
LEGALE Aplicação da Pena Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação da Pena
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte V
Direito Penal Teoria da Pena Parte V Da Aplicação da Pena - Atenuantes Art. 65 do CP: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - Ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior
Leia maisDireito Penal. Penas privativas de liberdade. Dosimetria da pena privativa de liberdade Noções gerais. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Penas privativas de liberdade. Prof.ª Maria Cristina Cálculo da pena Art. 68 A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código, em seguida serão consideradas as circunstâncias
Leia maisPenas Privativas de Liberdade
LEGALE REMIÇÃO Penas Privativas de Liberdade Remição é o benefício pelo qual a cada 3 (três) dias trabalhados ou estudados o condenado terá direito a 1 (um) dia a menos na pena (Alterado pela lei 12.433/11)
Leia maisPena de Multa. A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual?
LEGALE Pena de Multa Pena de Multa A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual? Pena de Multa O réu tem dez dias para pagar a multa espontaneamente no juízo criminal mesmo (não
Leia maisAplicação da Pena. (continuação)
LEGALE Aplicação da Pena (continuação) Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
Aplicação da pena (arts. 59 ao 76, CP) Material de Apoio Fixação da pena (art. 59, CP) O art. 59, CP, determina que o juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade
Leia maisCircunstâncias agravantes (Brasil) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Page 1 of 6 Circunstâncias agravantes (Brasil) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Circunstâncias agravantes da pena são fatores taxativamente previtos em lei que aumentam a pena, calculada na 2ª
Leia maisConcurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes
LEGALE Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais
Leia maisCEM. Magistratura Estadual 10ª fase. Direito Penal
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 10ª fase Período 2006-2016 1) VUNESP Juiz Estadual - TJ/RJ - 2011 Caio, reincidente em crime de estupro, também é reincidente em crime de roubo. Diante
Leia maisSTJ SUMÁRIO. APRESENTAÇAO À 2.' EDlÇAo... APRESENTAÇAO À I." EDlÇAo...
STJ00071445 SUMÁRIO APRESENTAÇAO À 2.' EDlÇAo.............................. 9 APRESENTAÇAO À I." EDlÇAo......... 1. Princípios de direito penal......... 25 l.1 Conceito, alcance e relevãncia dos princípios...
Leia maisPROCESSO PENAL 1. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Reclusão e detenção está reservada para os crimes e a prisão simples para as contravenções.
1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Pena Privativa de Liberdade PONTO 2: Princípio da Individualização da Pena PONTO 3: Individualização Judicial São três: a) Reclusão b) Detenção c) Prisão Simples
Leia mais2ª FASE DA APLICAÇÃO DA PENA (PENA INTERMEDIÁRIA) PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
2ª FASE DA APLICAÇÃO DA PENA (PENA INTERMEDIÁRIA) PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES Introdução A finalidade é fixar a pena-intermediária. Os instrumentos utilizados para isto são as circunstâncias agravantes
Leia maisSUMÁRIO 1. PRINCÍPIOS DE DIREITO PENAL
SUMÁRIO 1. PRINCÍPIOS DE DIREITO PENAL 1.1 Conceito, alcance e relevância dos princípios 1.2 Princípios regentes: dignidade da pessoa humana e devido processo legal 1.2.1 Jurisprudência 1.3 Princípios
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte IV
Direito Penal Teoria da Pena Parte IV Da Aplicação da Pena Disciplina Legal - Título V da Parte Geral do CP / Da Aplicação da Pena (arts. 59 a 76); - Critério trifásico (reforma da Parte Geral do CP em
Leia maisPONTO a): PENA BASE E PENA PROVISÓRIA PONTO b): PENA DEFINITIVA
1 DIREITO PENAL PONTO 1: APLICAÇÃO DA PENA PONTO a): PENA BASE E PENA PROVISÓRIA PONTO b): PENA DEFINITIVA CÁLCULO DA PENA BASE _ Quando todas as circunstâncias do art. 59 CP 1 forem favoráveis ao réu,
Leia maisCURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER
CURSO PROFESSOR ANDRESAN! CURSOS PARA CONCURSOS PROFESSORA SIMONE SCHROEDER REGIME PENAL 1. Conforme entendimento do STF, a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação
Leia mais1. Aplicação da Pena: 1ª Fase de aplicação da pena: Pena-base: circunstâncias judiciais(continuação):
1 PONTO 1: Aplicação da Pena 1. Aplicação da Pena: Sistema trifásico art. 68 1, CP: 1ª Fase de aplicação da pena: Pena-base: circunstâncias judiciais(continuação): - Culpabilidade: Ver Súmula 440 2, STJ.
Leia maisPonto 5 do plano de ensino: Pena privativa de liberdade. Sistema trifásico de quantificação da reprimenda legal. O artigo 59 do Código Penal.
Ponto 5 do plano de ensino: Pena privativa de liberdade. Sistema trifásico de quantificação da reprimenda legal. O artigo 59 do Código Penal. Agravantes e atenuantes. Causas de aumento e diminuição. Fixação
Leia maisSumário PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL NORMA PENAL... 33
CAPÍTULO 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL... 13 1. Noções preliminares...13 2. Peculiaridades dos princípios do Direito Penal...13 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal...14 3.1 Abrangência do princípio
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19
SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência
Leia maisDISCIPLINA: DIREITO PENAL III PERÍODO CURSADO: 4
CURSO: DIREITO, BACHARELADO. SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail:
Leia maisSuspensão Condicional da Pena. Aula 5
Suspensão Condicional da Pena Aula 5 SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Conceito Instituto importado do direito francês consistente na possibilidade de o juiz liberar o condenado do cumprimento da pena privativa
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da dosimetria da pena Marcelo Augusto Paiva Pereira Como citar este comentário: PEREIRA, Marcelo Augusto Paiva. Da dosimetria da pena. Disponível em http://www.iuspedia.com.br01
Leia maisCapítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29
Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade
Leia maisCEM. Magistratura Federal. Direito Penal. Das Penas
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Período 2010 2016 1) CESPE - JF TRF2/TRF 2/2013 A respeito de aspectos diversos relacionados às penas, assinale a opção correta. a) No concurso formal perfeito,
Leia maisProfª Ms. Simone Schroeder SANÇÕES PENAIS
Profª Ms. Simone Schroeder SANÇÕES PENAIS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE DO CP Pena privativa de liberdade Art. 33 CP Reclusão CP Detenção CP Prisão Simples Dec. Lei 3688/41 Sanções penais Penas Art. 32
Leia maisEXERCÍCIOS. I - anistia, graça e indulto; II - fiança.
Legislação Especial Wallace França EXERCÍCIOS Lei dos Crimes hediondos Art. 1 o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Leia maisPENA - Conceito: Espécie de Sanção Penal. É a resposta Estatal consistente na privação ou restrição de um bem jurídico ao Autor de um fato punível.
PENA - Conceito: Espécie de Sanção Penal. É a resposta Estatal consistente na privação ou restrição de um bem jurídico ao Autor de um fato punível. - Artigo 59 do CP adotou a Teoria Unitária- - Artigo
Leia maisEU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE
EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE São Paulo, novembro de 2017 1) CRIME NAO CONSUMADO: TENTATIVA, DESISTENCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, CRIME IMPOSSIVEL, ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Leia maisCRIMES CONTRA A PESSOA VIDA
LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA VIDA São crimes contra a vida: homicídio participação em suicídio infanticídio aborto HOMICÍDIO homicídio É a eliminação da vida extra-uterina homicídio É crime hediondo?
Leia maisAPLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
APLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DIREITO PENAL Rogério Greco + Rogério Sanches + Cleber Masson + Dizer o Direito INTRODUÇÃO - A SANÇÃO PENAL é um gênero que engloba a PENA (o pressuposto é a culpabilidade)
Leia maisXXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM
XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM Atualização legislativa (Lei 13.344/2016) TRÁFICO DE PESSOAS Revogação dos arts. 231 e 231-A do CP Criação do art. 149-A do CP Alteração do art.
Leia maisDireito Penal. Homicídio
Direito Penal Homicídio Homicídio Eliminação da vida humana extrauterina (bem jurídico tutelado); Se intrauterina: aborto (arts. 124-126 do CP); Vida intrauterina: entre a nidação e o início do parto;
Leia maisSUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL
SUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL CAPÍTULO 1 DIREITO PENAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS PARTE 1 Noções introdutórias 1 PARTE 2 Noções introdutórias 2 PARTE 3 Noções introdutórias 3 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS
Leia maisPonto 9 do plano de ensino
Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido.
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19
SUMÁRIO Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva legal... 20 3.1. Abrangência
Leia maisProfª. Ms Simone Schroeder
Profª. Ms Simone Schroeder Base legal: Artigos 109 ao 119 do Código Penal Conceito: É a perda do poder de punir ou de executar a sanção imposta pelo Estado, causada pelo decurso de tempo fixado em Lei
Leia maisInterpretação e integração da lei penal Interpretação...11
Sumário Notas Preliminares Finalidade do Direito Penal...2 Bens que podem ser protegidos pelo Direito Penal...2 Códigos do Brasil...3 Código Penal atual...3 Direito Penal...3 Garantismo...3 Garantias...4
Leia maisAPLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
APLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DIREITO PENAL Rogério Greco + Rogério Sanches + Cleber Masson + Dizer o Direito INTRODUÇÃO - A SANÇÃO PENAL é um gênero que engloba a PENA (o pressuposto é a culpabilidade)
Leia maisDas Penas Parte IV. Aula 4
Das Penas Parte IV Aula 4 PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Art 44 - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade [...] Conceito Elas perfazem uma espécie de pena,
Leia mais4.8 Comunicabilidade das condições, elementares e circunstâncias 4.9 Agravantes no concurso de agentes 4.10 Cabeças 4.11 Casos de impunibilidade
Sumário NDICE SISTEMÁTICO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO PENAL MILITAR 1. DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR 1.1 O princípio da legalidade e suas funções de garantia 1.2 Abolitio criminis e novatio legis
Leia maisRECURSO SUSEPE (Agente Penitenciário Administrativo)
RECURSO SUSEPE (Agente Penitenciário Administrativo) BANCA: La Salle ANO: 2017 MATÉRIA: Legislação PROFESSORA: Joerberth Nunes AVISO: O texto abaixo, para o pedido de recurso, é meramente ilustrativo e
Leia maisRESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Prof. Dr. Marco Aurelio Guimarães Art. 159 "Aquele que por ação ou omissão voluntária ou involuntária, negligência, ou imprudência violar direito ou
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19
SUMÁRIO Apresentação da Coleção... 5 Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19 1. Noções preliminares... 19 2. Peculiaridades dos princípios do direito penal... 20 3. Princípio da legalidade ou da reserva
Leia mais7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4.
Sumario CAPÍTULO 1 DIREITO PENAL CAPÍTULO 2 DIREITOS DE PROTEÇÃO: EXCESSO E PROIBIÇÃO DE INSUFICIÊNCIA CAPÍTULO 3 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 3.1 Princípios da Legalidade e da Anterioridade da Lei Penal 3.2 Garantismo
Leia maisSumário. Resumo de Direito Penal Militar Parte Geral e Especial. CAPÍTULO 2 Art. 9º do CPM Definição de crime militar... 25
Sumário Resumo de Direito Penal Militar Parte Geral e Especial Introdução... 13 PARTE GERAL CAPÍTULO 1 Da aplicação da Lei Penal Militar... 15 1.1. Tempo do Crime... 19 1.2. Local do crime... 20 1.3. Territorialidade/Extraterritorialidade...
Leia maisPROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 2.2 CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES (art. 65 e 66 do CP) Circunstâncias Atenuantes Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e
Leia maisESQUEMA II Professor Raphael (Rá)
ESQUEMA II Professor Raphael (Rá) 1 Progressão de Regime Em regra, o condenado tem direito a passar do regime inicial para um regime mais brando após o cumprimento de 1/6 da pena, desde que o seu mérito
Leia maisPLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO
PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO 2017 3º ano Matutino e Noturno NOME DA DISCIPLINA Direito Penal II CARGA HORÁRIA SEMANAL: Hora-aula ANUAL: 105 Hora-aula DOCENTE(S) RESPONSÁVEL(IS)
Leia maisSUMÁRIO. 1. Tempo do crime Local do crime Territorialidade/Extraterritorialidade Tópico-síntese... 25
SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 13 PARTE GERAL... 15 CAPÍTULO 1 DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR... 17 1. Tempo do crime... 21 2. Local do crime... 22 3. Territorialidade/Extraterritorialidade... 23 4. Tópico-síntese...
Leia maisLIVRAMENTO CONDICIONAL
LIVRAMENTO CONDICIONAL Arts. 83 a 90 do CP e 131 e s. da LEP. Consagrado no CP de 1890, mas com efetiva aplicação pelo Decreto 16.665 de 1924. É mais uma tentativa de diminuir os efeitos negativos da prisão.
Leia maisPLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO º ano
PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO 2019 3º ano Matutino e Noturno NOME DA DISCIPLINA Direito Penal II CARGA HORÁRIA SEMANAL: h. a. ANUAL: 105 H DOCENTE(S) RESPONSÁVEL(IS) Prof. Mauro
Leia maisDireito Penal. Penas privativas de liberdade Terceira fase da dosimetria - Parte 2. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Penas privativas de liberdade Terceira fase da dosimetria - Parte 2 Prof.ª Maria Cristina Sentença: Relatório / Fundamentação / Dispositivo. Terceira fase da dosimetria. Ante o exposto julgo
Leia maisDireito Penal. Concurso de Crimes
Direito Penal Concurso de Crimes Distinções Preliminares Concurso de crimes ou delitos X Concurso de pessoas ou agentes X Concurso de normas ou conflito aparente de normas penais - Concurso de crimes ou
Leia maisSÚMULAS DE DIREITO PENAL
SÚMULAS DE DIREITO PENAL DIVIDIDAS POR TEMAS STJ E STF Súmula nº 611 APLICAÇÃO DA LEI PENAL Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.
Leia maisPenas Restritivas de Direitos. (continuação)
LEGALE Penas Restritivas de Direitos (continuação) Penas Restritivas de Direitos Espécies O Código Penal traz cinco espécies de penas alternativa: Penas Restritivas de Direitos Espécies Prestação de serviços
Leia maisExtinção de Punibilidade - Aula IV - 13/03/2017
Extinção de Punibilidade - Aula IV - 13/03/2017 Continuação Sursis Revogação *obrigatória: * nova CTJ por crime doloso * não reparação de dano, salvo... *descumprimento da condição do artigo 78, 1º *facultativo:
Leia maisCADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL
CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL DPU Direito Penal Militar Questão 1: CESPE - Def PF/DPU/2010 Assunto: Aplicação da Lei Penal Militar (arts. 1º a 28 do CPM) No que concerne ao
Leia maisPrimeira e principal fonte Constituição. Segunda fonte Previsão da lei, que irá estabelecer penas e os crimes.
DIREITO PENAL Conceito Magalhães Noronha Direito Penal é o conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado, visando a natureza criminal e as medidas aplicáveis a quem os pratica. Fontes
Leia maisL G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 5ª ª-
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 5ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal IV 2 CRIMES CONTRA a pessoa HOMICÍDIO QUALIFICADO 2 Se o homicídio é cometido: cometido: I - mediante paga
Leia maisCapítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1
S u m á r i o Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1 1.1. Conceito de Direito Penal...1 1.2. As Fontes do Direito Penal...3 1.3. As Funções do Direito Penal...4 1.4. Objeto do Direito Penal...5 1.5.
Leia maisPONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL
1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Teoria Geral da Sanção Penal PONTO 2: Penas Restritivas de Direito 1.1 Sanções penais: 1. TEORIA GERAL DA SANÇÃO PENAL * Penas: a) Pena Privativa de Liberdade b) Pena Restritiva
Leia maisDireito Penal Militar
Fabiano Caetano Prestes Ricardo Henrique Alves Giuliani Mariana Lucena Nascimento 36 Direito Penal Militar Parte Geral e Especial 3ª edição revista e atualizada 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 13 PARTE GERAL...
Leia maisO instituto da reincidência está conceituado em dois artigos, tanto no art.63 do Código Penal, como no art.7º da Lei de Contravenções Penais.
REINCIDÊNCIA O instituto da reincidência está conceituado em dois artigos, tanto no art.63 do Código Penal, como no art.7º da Lei de Contravenções Penais. CP - Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal. Da suspensão condicional da pena - Sursis (arts.
Da suspensão condicional da pena - Sursis (arts. 77 ao 82, CP) Conceito A suspensão condicional da pena, também conhecida por sursis, pode ser conceituada como a suspensão parcial da execução da pena privativa
Leia maisFIXAÇÃO DA PENA. IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.
FIXAÇÃO DA PENA FIXAÇÃO DA PENA Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem
Leia maisDireito Penal. Parte Geral Pena Privativa de Liberdade Pena Restritiva de Direitos Multa Suspensão Condicional da Pena
Direito Penal Parte Geral Pena Privativa de Liberdade Pena Restritiva de Direitos Multa Suspensão Condicional da Pena Regime Fechado Reclusão Regime Semiaberto Penas Privativas de Liberdade Restritivas
Leia maisAula 03. Pela leitura do art. 76 da Lei nº só se permitiria transação em crimes de ação pública, mas há diversas correntes sobre o tema:
Turma e Ano: Juizado Especiais Criminais (2016) Matéria / Aula: Juizados Especiais Criminais 03 Professora: Elisa Pittaro Monitor: Gabriel Desterro e Silva Pereira Aula 03 Continuação: Juizados Especiais
Leia maisCOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007)
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) (Apensos os Projetos de Lei nºs. 6132, de 2002; 3716, de 2004;
Leia maisPonto 11 do plano de ensino. Suspensão condicional da pena: conceito e jurídica.
Ponto 11 do plano de ensino Suspensão condicional da pena: conceito e jurídica. natureza Comparação da suspensão condicional da pena e da suspensão condicional do processo do artigo 89 da Lei 9.099/95.
Leia maisINTRODUÇÃO Conceito de Pena Histórico Introdução Origem Bíblica Era Primitiva 23
SUMÁRIO INTRODUÇÃO. 19 J. NOÇÕES SOBRE A PENA 2J 1.1 Conceito de Pena 21 1.2 Histórico 22 1.2.1 Introdução 22 1.2.2 Origem Bíblica 22 1.2.3 Era Primitiva 23 1.204 O Talião 24 1.2.5 A Composição 24 1.2.6
Leia maisSérie Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d
Série Resumos VYVYANY VIANA NASCIMENTO DE AZEVEDO GULART Promotora de Justiça do Distrito Federal; Professora universitária; Professora de cursos preparatórios para concursos; Ex-Delegada da Polícia Civil
Leia mais1. Aplicação da Pena: 3ª Fase de aplicação da pena Pena Definitiva: - Majorantes/minorantes causas de aumento ou de diminuição da pena.
1 PONTO 1: Aplicação da Pena PONTO 2: Aplicação da pena de multa PONTO 3: Fixação do Regime inicial de cumprimento de pena PONTO 4: Penas restritivas de direito 1. Aplicação da Pena: Sistema trifásico
Leia maisSUMÁRIO 2. CLASSIFICAÇÃO REQUISITOS RELATÓRIO FUNDAMENTAÇÃO PARTE AUTENTICATIVA... 98
SUMÁRIO PREFÁCIO... 9 ANOTAÇÕES INICIAIS... 11 CAPÍTULO I TEORIA DA SENTENÇA PENAL... 23 1. CONCEITO E GENERALIDADES... 23 2. CLASSIFICAÇÃO... 24 3. REQUISITOS... 25 4. RELATÓRIO... 27 5. FUNDAMENTAÇÃO...
Leia maisSanção Penal. É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal
LEGALE Sanção Penal Sanção Penal É a resposta dada pelo Estado pela prática de uma infração penal Sanção Penal No Brasil, o atual sistema de sanções é o SISTEMA VICARIANTE Por esse sistema, ou o agente
Leia maisDIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 5. Prof. Rodrigo Mesquita
DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 5 Prof. Rodrigo Mesquita art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo
Leia maisCom a devida vênia da douta maioria, tenho que o recurso merece ser conhecido em parte e na parte conhecida provido, pelas seguintes razões.
APELAÇÃO CRIMINAL Nº. 0024887-34.2014.8.16.0035, DA 1ª VARA CRIMINAL DO FORO REGIONAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA. APELANTE: INACIO NERY ALVES APELADO: MINISTÉRIO
Leia maisMAICOL COELHO DIREITO PENAL MILITAR
MAICOL COELHO DIREITO PENAL MILITAR 1) Com relação às regras estabelecidas no Código Penal Militar, pode-se afirmar que a) são considerados crimes militares em tempos de paz, os crimes ou contravenções
Leia maisS U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA arts. 77 a 82 do CP e 156 e s. da LEP. Deriva do verbo surseoir (suspender). Quer dizer suspensão. Expressão já utilizada pelo CP/1940. Conceitos: É o ato pelo
Leia maisDireito Penal. Imagine a seguinte situação adaptada: O juiz poderia ter feito isso?
Direito Penal Atualização 2: para ser juntada na pág. 845 do Livro de 2013 2ª edição 31.9 A NATUREZA E A QUANTIDADE DA DROGA PODEM SER UTILIZADAS PARA AUMENTAR A PENA NO ART. 42 E TAMBÉM PARA AFASTAR O
Leia maisQUESTÕES D. PENAL EXAME DE ORDEM TEMA: PRESCRIÇÃO PENAL Prof. Geibson Rezende
QUESTÕES D. PENAL EXAME DE ORDEM TEMA: PRESCRIÇÃO PENAL Prof. Geibson Rezende 1- Aplicada em: 2008 Banca: CESPE Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Acerca do instituto da prescrição penal e seus efeitos,
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte VII
Direito Penal Teoria da Pena Parte VII 1 - Conceito. - Instrumento alternativo de sanção penal, que objetiva a suspensão da execução da pena privativa de liberdade, mediante compromisso prestado pelo condenado
Leia maisPROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM
PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM 1ª QUESTÃO José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal pena: 01 a 04 anos de reclusão
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR MILITAR RETA FINAL CFO PMMG JOÃO PAULO LADEIRA. Aulas 19 a 21
MILITAR RETA FINAL CFO PMMG JOÃO PAULO LADEIRA Aulas 19 a 21 EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PUNIBILIDADE É Exclusiva do Estado? CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Situações expressamente previstas em lei Rol
Leia maisSENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 41, DE 2013
SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 41, DE 2013 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e o art. 1º da Lei nº 8.072, de
Leia maisPONTO 1: REVISÃO. PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME FORMAL PRÓPRIO + C. CONTINUADO REQUISITO SUBJETIVO.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: REVISÃO PONTO 2: a) CRIME CONTINUADO PONTO 3: b) CRIMES DE MESMA ESPÉCIE CRIME CONTINUADO ART. 71 CP 1 é aquele no qual o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois
Leia maisSentença do Caso Richthofen. Júri condena Suzane e irmãos Cravinhos
Sentença do Caso Richthofen. Júri condena Suzane e irmãos Cravinhos Pelo assassinato do casal Manfred e Marísia Von Richthofen, Suzane Von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados
Leia maisLivramento condicional
Livramento condicional CONDICIONAL ART. 83 E SEGUINTES DO CP CONCEITO CARACTERÍSTICAS ANTECIPADA LIBERDADE CONDICIONAL PRECÁRIA NATUREZA JURÍDICA DIREITO SUBJETIVO DO APENADO - NÃO SE PODE NEGAR A LIBERDADE
Leia maisQUESTÃO 1 ASPECTOS MACROESTRUTURAIS QUESITOS AVALIADOS
QUESTÃO 2. Foro competente (ECA, art. 209) 0.75 2.2 Legitimidade para a propositura da ação civil pública (ECA, art. 20) 0.75 2.3 Cabimento da ação mandamental / objetivo da ação (ECA, art. 22) 0.75 QUESTÃO
Leia maisSUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA CAPÍTULO IV DO CÓDIGO PENAL
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA CAPÍTULO IV DO CÓDIGO PENAL Marlon Ricardo Lima Chaves CONCEITUAÇÃO: penal. Suspensão condicional da pena é mais conhecido como SURSIS O termo sursis é uma palavra francesa
Leia maisProfessor Sandro Caldeira Concurso de Crimes
Professor Sandro Caldeira Concurso de Crimes Concurso de crimes Espécies: Concurso material artigo 69 do CP; Concurso formal artigo 70 do CP; Continuidade delitiva artigo 71 do CP Concurso de crimes Espécies:
Leia maisDESISTÊNCIA ARREPENDIMENTO
DESISTÊNCIA E ARREPENDIMENTO A tentativa é perfeita quando o agente fez tudo o que podia, praticando todos os atos executórios, mas não obteve o resultado por circunstâncias alheias a sua vontade. Aplica-se
Leia mais26/08/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal Iv
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 7ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal Iv 2 1 III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel,
Leia maisPRINCIPAIS PRAZOS NO CÓDIGO PENAL (Decreto-Lei nº 2.848, de )
PRINCIPAIS PRAZOS NO CÓDIGO PENAL (Decreto-Lei nº 2.848, de 7-12-1940) Contagem Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Imposição
Leia maisPONTO 1: Conceito e Princípios PONTO 2: Destinatários e Finalidades PONTO 3: Espécies de Penas PONTO 4: Aplicação da Pena
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Conceito e Princípios PONTO 2: Destinatários e Finalidades PONTO 3: Espécies de Penas PONTO 4: Aplicação da Pena PENAS: ESPÉCIES, COMINAÇÃO E APLICAÇÃO 1. CONCEITO E PRINCÍPIOS
Leia maisContravenção Penal (Decreto nº 3.688/41) Crime anão Delito liliputiano Crime vagabundo
Contravenção Penal (Decreto nº 3.688/41) Crime anão Delito liliputiano Crime vagabundo Extraterritorialidade Art. 2º. A lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional. Tentativa
Leia mais