I NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONSTITUCIONAL MATERIAL EXTRA:

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1 Concurso Público de Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Curso de Processo Legislativo (arts. 21 a 24, 44 a 75 e 84 da CF/88) IGEPP Prof. Leo van Holthe MATERIAL EXTRA: 1) Noções Gerais de Direito Constitucional; 2) Organização do Estado (apenas algumas observações de Federação Brasileira); e 3) Constituição como referência para a atividade legislativa (OBSERVAÇÃO: O presente material foi elaborado pelo Prof. Leo van Holthe no ano de 2011 e está sendo distribuído, não a partir de obrigação contratual, mas como uma liberalidade do Prof. para o uso exclusivo dos seus alunos da turma de Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados, razão pela qual o docente não se responsabiliza por eventuais alterações legislativas ou jurisprudenciais que evidenciem uma possível desatualização do seu conteúdo) I NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais 1.1. Constituição A Constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado, que contém normas referentes à estruturação e à organização do Estado, formação dos poderes públicos, forma de governo e aquisição do poder de governar, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos. Se adotarmos um conceito amplo de Constituição, podemos dizer que todo Estado, mesmo as formas mais incipientes de organização estatal, possuem uma Constituição. Assim é que, em uma organização tribal, poderíamos reconhecer a Constituição como o conjunto de normas, escritas ou costumeiras, acerca dos integrantes dessa tribo (seu povo), sua delimitação geográfica (território), a forma de aquisição e de exercício do poder político, etc. A Constituição, como a concebemos hoje (um documento escrito e supremo que organiza o poder do Estado e limita a sua atuação por meio da separação de poderes e da declaração de direitos fundamentais), surge apenas no final do século XVIII com o movimento denominado constitucionalismo, tendo como origens formais as Constituições norte-americana de 1787 e francesa de Na antiguidade e na Idade Média, sob a influência dos Estados absolutistas, predominavam as constituições não escritas, excepcionalmente reduzidas em textos esparsos como os pactos, os forais, as cartas de franquia e os contratos de colonização. O eminente jurista lusitano J.J. Gomes Canotilho preleciona que o movimento constitucional do início do século XIX firmou o conceito ideal de Constituição, segundo o qual ela deve conter as seguintes características: a) consagrar um sistema de garantias da liberdade; b) adotar o princípio da divisão dos poderes (protegendo os cidadãos contra os abusos do poder estatal); c) assumir a forma escrita. Ocorre que, se com o surgimento dos Estados liberais as constituições voltavam-se apenas para a estruturação e organização do Estado (no máximo prevendo os direitos fundamentais de liberdade de primeira geração), no contexto atual dos Estados Sociais e Democráticos de Direito (preocupados com a igualdade social e com a legitimidade do poder pautada na soberania popular), os princípios fundamentais da sociedade e as bases de sua estruturação tornaram-se conteúdos essenciais das constituições. Como consequência, os direitos fundamentais (normas mais importantes de uma Constituição), que antes limitavam apenas os poderes públicos, passaram a obrigar também as

2 relações entre os indivíduos (é a chamada eficácia horizontal dos direitos fundamentais ), demonstrando, na atualidade, a preocupação do Direito Constitucional com a proteção da sociedade e do indivíduo, não somente em face do Estado, mas, sobretudo, em face da opressão que resulta das próprias relações sociais do abuso do poder econômico, das cláusulas abusivas nos contratos de adesão, da propriedade que não cumpre sua função social, etc. Assim, as constituições contemporâneas debruçam-se sobre as bases fundamentais não apenas do Estado, mas também da sociedade. De acordo com a lição da doutrina, a Constituição é formada pelos seguintes elementos: a) elementos orgânicos dispõem sobre a estruturação e organização do Estado. Ex.: normas dos títulos III ( Da Organização do Estado ) e IV ( Da Organização dos Poderes ) da CF/88; b) elementos limitativos contêm os limites da atuação do poder do Estado. Ex.: as normas do Título II da CF/88 (direitos e garantias fundamentais); c) elementos sócio-ideológicos estabelecem as finalidades a serem alcançadas na ordem econômica e social. Ex.: as normas dos Títulos VII ( Da Ordem Econômica e Financeira ) e VIII ( Da Ordem Social ) da CF; d) elementos de estabilização constitucional prescrevem os meios de proteção das normas constitucionais. Ex.: art. 102, inciso I, a (ADI e ADC); art. 103, 2.º (ADI por omissão); art. 102, 1.º (ADPF); arts. 34 a 36 (intervenção federal e estadual); art. 136 (estado de defesa); arts. 137 a 139 (estado de sítio) e art. 60 (processo especial de emendas à CF rigidez constitucional); e) elementos formais de aplicabilidade voltados para a aplicação das próprias normas constitucionais. Ex.: as normas do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e o art. 5.º, 1.º Conceitos de Constituição Existem várias definições para o termo Constituição, sendo certo que a única unanimidade nesse tema é a ausência de um conceito definitivo, tamanha a diversidade de experiências constitucionais já vivenciadas. Passemos, então, à análise das concepções mais tradicionais na doutrina. a) Sentido sociológico Para Ferdinand Lassale, a Constituição real e efetiva de um Estado apenas reflete a realidade social determinada pelos fatores reais de poder - poder político, poder econômico, cultural, religioso, etc.- que dominam uma sociedade, não passando a Constituição escrita de mera folha de papel. Havendo um conflito entre a Constituição real e efetiva e a Constituição escrita, prevalecerá sempre a vontade da primeira, diante da predominância dos reais fatores de poder, que vem a ser o que realmente importa para essa corrente doutrinária. b) Sentido político Segundo Carl Schmitt, a Constituição é a decisão política fundamental, consistindo em um conjunto de decisões sobre o modo e a forma de existência da unidade política. A Constituição encontraria, então, seu fundamento de validade em uma decisão política que a antecede, e não na norma jurídica (teoria decisionista). Para Carl Schmitt, existe uma diferença entre Constituição propriamente dita, que se refere às decisões políticas fundamentais: estrutura e órgãos do estado, direitos individuais, regime democrático, etc.; e leis constitucionais, que são os demais dispositivos inscritos no texto constitucional que não contêm matéria de decisão política fundamental (vide o art. 242, 2.º, da CF como exemplo típico de mera lei constitucional). A concepção política da Constituição é que inspira a distinção doutrinária entre normas materialmente constitucionais em contraposição às formalmente constitucionais: enquanto as primeiras conteriam as decisões políticas mais importantes do país, as últimas seriam constitucionais pelo simples fato de estarem inseridas no texto da Lei Maior, independente do seu conteúdo correspondendo às leis constitucionais. c) Sentido jurídico Para Hans Kelsen, a Constituição é norma jurídica pura, puro dever-ser, dissociado de qualquer fundamento sociológico, político ou filosófico. Apesar de reconhecer que o direito é baseado em fatores sociais e políticos, o mestre austríaco entende que tais influências serão estudadas pela filosofia ou pela sociologia jurídicas, as quais não se confundem com a ciência do direito, que se debruça exclusivamente sobre a norma pura.

3 Kelsen concebe a Constituição em dois sentidos: 1.º) o lógico-jurídico a Constituição significa a norma hipotética fundamental, servindo de fundamento lógico-transcendental de validade para a Constituição jurídicopositiva ; 2.º) o jurídico-positivo é a norma positiva suprema, lei nacional no seu mais alto grau, encontrando-se no vértice do ordenamento jurídico e servindo como fundamento de validade para todas as outras leis. Segundo Kelsen, o ordenamento jurídico é formado por um escalonamento de normas, sendo que as inferiores encontram seu fundamento de validade nas superiores, numa relação de verticalidade hierárquica, até se chegar à Constituição (Lei de maior hierarquia jurídica), que, por sua vez, encontra fundamento de validade na norma hipotética fundamental. d) Teoria da força normativa da Constituição (Konrad Hesse) Para essa teoria, que surgiu como contraponto à concepção sociológica de Ferdinand Lassale, a Constituição não é uma mera folha de papel ou simples reflexo dos fatores reais de poder. Ao contrário, e como toda norma jurídica, a Constituição tem força ativa para mudar a realidade. É importante ressaltar que Hesse não nega a força dos fatores reais de poder social, mas defende que, no eventual conflito entre esses fatores de poder e a constituição escrita, nem sempre haverá predominância do primeiro, considerando que não se deve menosprezar o valor normativo de uma Constituição e a sua força para mudar a realidade social. Para Hesse, a força normativa de uma Constituição depende da chamada vontade de constituição (que vem a ser a disposição dos indivíduos de orientar a própria conduta segundo a ordem estabelecida na Lei Maior). Essa vontade será tão mais intensa, quanto a Constituição tiver espelhado os valores essenciais da comunidade política, captando o seu espírito. e) Teoria da sociedade aberta dos intérpretes da Constituição (Peter Häberle) Para essa teoria, a interpretação da Constituição não deve se limitar aos seus intérpretes formais (ex.: Poder Judiciário) nem aos procedimentos formalizados (modelo de sociedade fechada dos intérpretes constitucionais). Ao contrário, propõe-se que a interpretação da Constituição esteja vinculada a um modelo de sociedade aberta dos intérpretes constitucionais, não limitado aos órgãos estatais, mas acessível a todas as forças da comunidade política (cidadãos, associações, partidos políticos, igrejas, sindicatos, grupos de pressão organizados, opinião pública, etc.), por se entender que todas essas potências públicas que vivem no contexto regulado pela Constituição são participantes ativos do seu processo hermenêutico. Nesse sentido, Peter Häberle propõe uma democratização da hermenêutica constitucional, compreendendo a Constituição como um documento aberto à interpretação dos órgãos estatais, da doutrina constitucional e dos mais diversos atores da vida social Classificação das Constituições a) Quanto ao conteúdo - Constituição material ou substancial: conjunto de normas, inseridas ou não em um documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização dos seus órgãos e os direitos fundamentais. Ou seja, Constituição do ponto de vista material apenas se refere às normas tipicamente, essencialmente constitucionais 1 x Constituição formal: conjunto de normas inseridas no texto constitucional, independente do seu conteúdo. Devemos ressaltar que a Constituição formal é necessariamente escrita e rígida. Assim, podemos conceituá-la como o conjunto de normas, reduzidas sob a forma escrita em um ou mais documentos, solenemente estabelecidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo mais dificultoso, diferenciado e mais solene do que o processo legislativo de formação das demais normas do ordenamento. b) Quanto à forma - Constituição escrita: conjunto de normas escritas, elaboradas por um órgão constituinte, encerrando todas as normas constitucionais. A doutrina ressalta o seu efeito racionalizador, estabilizante e de segurança para o ordenamento jurídico, 1 Ressalte-se que Constituição material no sentido amplo é a própria organização de um Estado, o seu regime político. Sob esse aspecto, todo Estado tem uma Constituição, pois, se ele existe de certo modo, sob uma forma, qualquer que seja esse seu modo de existir é a sua Constituição. Já no sentido estrito, Constituição material é o conjunto de normas, escritas ou não, que tratam das matérias tipicamente constitucionais (organização do Estado, forma de governo e direitos fundamentais do homem).

4 denominando-a de Constituição Instrumental. Subdivide-se em: codificada (sistematizada em um único documento) ou legal (contida em mais de um documento legal) x Constituição não escrita, histórica, consuetudinária ou costumeira: é aquela cujas normas não constam de um documento único e solene, baseando-se nos costumes, jurisprudência e em textos esparsos (exemplo: Constituição inglesa) 2. c) Quanto à origem Constituição democrática, promulgada, popular ou votada: caracterizada pela participação popular. Origina-se dos trabalhos de uma Assembléia Nacional Constituinte, composta por representantes do povo, eleitos para essa finalidade. Exs.: constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946, 1988 x Constituição outorgada: são as elaboradas sem a participação popular, impostas pelo ditador de plantão (exs.: Constituições brasileiras de 1824, 1937, 1967 e EC n. 1/69) x Constituição pactuada, mista ou dualista: oriunda de um pacto celebrado entre dois ou mais titulares do poder constituinte. Ex.: Magna Carta da Inglaterra de 1215, quando se entendeu que o poder constituinte encontrava-se dividido entre os barões do reino e o rei João Sem Terra x Constituição cesarista, bonapartista, plebiscitária ou referendária: são constituições outorgadas que se submetem a uma consulta popular posterior ou anterior para que sejam aprovadas. Nesses casos, não ocorre uma participação popular efetiva, pois o plebiscito ou referendo serve apenas para ratificar a vontade do detentor do poder. Exemplos: Constituições precedidas de plebiscitos napoleônicos e de plebiscitos no Chile de Pinochet. d) Quanto ao modo de elaboração - Constituição dogmática: constituição necessariamente escrita, elaborada em um momento solene por um órgão constituinte convocado para esse fim, respeitando os dogmas da teoria política e jurídica dominantes. Ex.: todas as Constituições brasileiras x Constituição histórica: constituição necessariamente não escrita, fruto da lenta e contínua síntese histórica, da tradição e dos fatos políticos. Exemplo: Constituição inglesa. e) Quanto à estabilidade, alterabilidade ou mutabilidade - Constituição imutável: não prevê nenhum processo de alteração x Constituição fixa: estabelece que somente pode ser alterada por obra do próprio poder constituinte originário (isso, em verdade, resultaria não em alteração, mas em elaboração de uma nova Constituição) x Constituição rígida: prevê, para a sua modificação, um procedimento solene, mais difícil do que o previsto para a alteração da legislação comum x Constituição flexível: prevê, para a sua modificação, o mesmo procedimento observado para as leis infraconstitucionais x Constituição semirrígida ou semiflexível parte rígida, parte flexível. Ex.: CF brasileira de f) Quanto à extensão - Constituição breve, concisa ou sintética: Constituição de poucos artigos, que prevê somente os princípios e as normas gerais de estruturação e limitação do poder do Estado. Tende a ser mais duradoura (ex.: Constituição dos EUA, de 1787) x Constituição longa, prolixa ou analítica: Constituição extensa, que aborda e regula todos os assuntos que considera relevantes à formação e funcionamento do Estado (ex.: CF/88). g) Quanto à finalidade - Constituição-garantia (também chamada de negativa): seu objetivo principal reside na limitação do poder do Estado por meio da previsão de um sistema de garantia das liberdades públicas (ex.: Constituição dos EUA). Essa Constituição também é chamada de negativa, considerando que ela limitava-se à previsão das liberdades negativas ou liberdades-impedimento, que são os típicos direitos de 1.ª geração x Constituição-dirigente: pretende ser um plano normativo global, que determina tarefas, programas de atuação futura e fins para o Estado. Caracteriza-se, também, por conter muitas normas programáticas em seu texto (ex.: CF/88) x Constituição-balanço: preocupa-se apenas em retratar uma situação existente, voltada, portanto, para o mundo do ser e não para o mundo do dever-ser (ao contrário da Constituição dirigente, que impõe finalidades para o Estado) (ex.: Constituições 2 Notem que a característica principal da Constituição não escrita consiste no fato de ela não se basear exclusivamente em textos legais, o que não impede a existência de textos escritos esparsos. Assim, a Constituição não escrita (costumeira ou histórica) é aquela que se baseia na história e na tradição de um povo, nos costumes, nas convenções constitucionais, na jurisprudência e, eventualmente, em textos escritos (ex.: a Constituição da Inglaterra baseia-se na história do seu povo, nos costumes, na jurisprudência e também em textos esparsos ex.: a Magna Carta de 1215). 3 À exceção da Constituição de 1824 (semirrígida), todas as outras Constituições brasileiras foram rígidas.

5 soviéticas de 1924, 1936 e 1977, as quais pretenderam apenas refletir o grau de evolução do compromisso socialista da antiga URSS). h) Quanto à ideologia - Constituição ortodoxa ou simples: formada por uma ideologia única (ex.: Constituições soviéticas) x Constituição eclética, pluralista ou compromissória abriga diversas ideologias, que são conciliadas na Lei Maior, por obra do compromisso entre forças políticas diferentes (ex.: CF/88). i) Quanto ao objeto - Constituição liberal: limita-se à organização do Estado e à previsão de direitos civis e políticos, não contendo normas relativas à ordem econômica e social. É associada ao Estado Liberal de Direito e predominou nos séculos XVIII e XIX (a primeira Constituição liberal foi a norte-americana de 1787) x Constituição social: contém normas relativas à ordem econômica e social, buscando o bem-estar da coletividade. Há previsão de mecanismos de intervenção do Estado na economia, a fim de combater o abuso do poder econômico e promover uma política de desenvolvimento social. É associada ao welfare state e aos Estados da social-democracia, predominando a partir do século XX (a primeira Constituição social foi a mexicana de 1917). j) Quanto à concordância entre as normas constitucionais e a realidade política (classificação ontológica de Karl Loewenstein) - Constituição normativa possui grande eficácia, uma vez que a dinâmica do poder efetivamente se submete às normas constitucionais (ex.: CF dos EUA) x Constituição semântica as normas constitucionais não dominam o processo político nem há essa vontade. Em verdade, a Constituição semântica não passa de uma fachada, mera formalização do poder político dominante, servindo exclusivamente aos detentores do poder e típica de Estados autoritários (exs: CF brasileiras de 1937 e 1967, com a Emenda de 1969) x Constituição nominal as normas constitucionais também não dominam o processo político, existindo, porém, a pretensão de que no futuro haja concordância entre as normas constitucionais e a realidade política (conservando a Constituição um caráter educativo e prospectivo). Exs.: CF brasileiras de 1891, 1934, 1946 e A Constituição brasileira de 1988 pode ser classificada como uma Constituição: formal, escrita, dogmática, promulgada, rígida, analítica, dirigente, eclética, social e nominalista. Compõem a estrutura da CF/88: a) Preâmbulo - é a parte precedente da Constituição, considerado como um documento de intenções ou proclamação de princípios. Não possui valor normativo (não é norma constitucional), apesar de possuir valor interpretativo e integrativo, podendo condicionar a interpretação e a aplicação de toda a parte dogmática e das disposições transitórias. b) Parte dogmática é o texto articulado da Constituição, do art. 1.º ao art c) Disposições transitórias (ADCT) fazem a integração entre a nova ordem constitucional e a que foi substituída, estabelecendo as regras de transição entre as duas constituições. Possuem também normas constitucionais temporárias (ex.: CPMF arts. 74 e 75). O ADCT faz parte do texto constitucional, podendo trazer exceções às regras contidas na parte dogmática. d) Emendas constitucionais apesar de, normalmente, as emendas alterarem o texto constitucional, na parte dogmática ou no ADCT, muitas emendas constitucionais apresentam artigos autônomos que não se encontram inseridos na sequência dos artigos da CF, mas que possuem igualmente força de norma constitucional (ex.: art. 2.º da EC n.º 32/01). e) Tratados internacionais de direitos humanos com força constitucional de acordo com o art. 5.º, 3.º, da CF/88, acrescentado pela EC n.º 45/04, os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de discussão e votação, obtendo em cada um desses turnos a aprovação de três quintos dos respectivos parlamentares, serão equivalentes às emendas constitucionais e, portanto, fazem parte do texto formal da CF/88 (ex.: a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo, aprovado no Congresso Nacional pelo Decreto Legislativo n.º 186/08 e promulgado pelo Decreto presidencial n.º 6.949/09) Normas constitucionais: aplicabilidade e interpretação As normas jurídicas possuem duas espécies de eficácia: a eficácia social ou efetividade, relacionada com a real observância da norma no meio social, e a eficácia jurídica,

6 que diz respeito à aplicabilidade e exigibilidade da norma, i.e., sua capacidade para produzir os efeitos próprios das normas jurídicas. Todas as normas constitucionais possuem eficácia jurídica, i.e., são aptas a produzir os efeitos próprios das normas jurídicas. Já em relação à eficácia social, José Afonso da Silva classifica as normas constitucionais em normas de eficácia plena, normas de eficácia contida e normas de eficácia limitada. Vejamos cada uma delas: a) Normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem ou têm possibilidade de produzir todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses que o legislador constituinte quis regular, porquanto já dotadas de normatividade suficiente. Possuem aplicabilidade imediata, direta e integral e eficácia social plena. São exemplos: art. 1.º, art. 5.º, caput, e incisos XXXV e XXXVI, art. 60, 1.º e 4.º, e art. 69, todos da CF/88. b) Normas constitucionais de eficácia contida (redutível ou restringível) são normas igualmente dotadas de força normativa suficiente para produzir todos os seus efeitos essenciais. Porém, diferentemente das normas de eficácia plena, o próprio texto da norma de eficácia contida deixa margem a que sua incidência venha a ser restringida posteriormente, nos termos em que o legislador infraconstitucional estabelecer ou diante de conceitos gerais nela enunciados. A restrição dessas normas ainda pode ocorrer por força de outras normas constitucionais. Portanto, na lição de J. Afonso da Silva, a norma de eficácia contida pode ser restringida: a) por conceitos gerais e abstratos nela enunciados (denominados de conceitos éticojurídicos), tais como: ordem pública, segurança nacional, bons costumes, necessidade ou utilidade pública, etc., resultando em limitação da eficácia do seu conteúdo quando de sua aplicação no caso concreto (exs.: CF, art. 136 e art. 34, I); b) por obra do legislador infraconstitucional (exs.: CF, art. 5.º, VIII e XIII); c) por obra de outras normas constitucionais (ex.: o direito de reunião e o sigilo de correspondência podem ser restringidos em caso de decretação de estado de defesa CF, art. 136, 1.º, III). As normas constitucionais de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata e direta, mas possivelmente não integral; e eficácia social contida ou redutível. c) Normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que apresentam aplicabilidade mediata ou indireta (também chamada de reduzida ou diferida), porque somente incidem totalmente sobre os interesses que regulam após uma legislação ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade. Temos como exemplos o art. 7.º, incisos XX e XXVII, art. 192, art. 215, art. 218, todos da CF/88. Para José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada subdividem-se em normas constitucionais de princípio institutivo e normas constitucionais de princípio programático. Normas constitucionais de princípio institutivo são aquelas que traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei. De acordo com José Afonso, as normas de princípio institutivo podem facultar a elaboração de uma legislação integrativa (ex.: CF, art. 125, 7.º) ou obrigar o legislador à emissão dessa legislação (ex.: CF, art. 125, 6.º). Por sua vez, as normas constitucionais de princípio programático ou, simplesmente, normas programáticas explicitam verdadeiros comandos-valores, programas de atuação futura, fins a serem perseguidos pelo Estado. Exs.: arts. 215 e 218 da CF. Os direitos sociais, em regra, vêm previstos na forma de normas programáticas. Essas normas costumam ser muito cobradas em concursos públicos, em razão da nossa CF/88 ser uma constituição-dirigente, repleta de normas-programa. Essas normas caracterizam-se por prescrever finalidades, programas de governo para o Estado (ex: promover o desenvolvimento científico, dar saúde, educação, direitos culturais, etc.), sem especificar os meios de sua realização. Apesar de uma parcela da doutrina negar a força jurídica dessas normas, a doutrina majoritária (seguida pela jurisprudência do STF RE AgR/RS) já

7 pacificou que as normas programáticas obrigam todos os poderes públicos, condicionando a atividade do Executivo, do Legislativo e do Judiciário às finalidades nelas contidas. Para dar efetividade às normas constitucionais limitadas, carentes de complementação legislativa, a CF/88 previu os institutos da ADI por omissão e do mandado de injunção, a serem estudados em momento oportuno. Embora menos cobrada em concursos, destacamos a classificação de normas constitucionais quanto à sua eficácia social da professora Maria Helena Diniz: 1) normas supereficazes ou com eficácia absoluta (caracterizadas pela intangibilidade, não podendo o poder constituinte derivado restringi-las indevidamente são as cláusulas pétreas previstas no art. 60, 4.º, da CF); 2) normas com eficácia plena (equivalem às normas de eficácia plena da classificação proposta por José Afonso da Silva); 3) normas com eficácia relativa restringível (correspondem às normas de eficácia contida); 4) normas com eficácia relativa complementável ou dependente de complementação legislativa (correspondem às normas de eficácia limitada) Interpretação das normas constitucionais São princípios de hermenêutica constitucional: a) Princípio da unidade da Constituição como princípio mais importante de interpretação constitucional, ele impõe que a Carta Magna seja entendida como uma unidade de sentido, sem a possibilidade de reconhecimento de hierarquia jurídica entre as normas constitucionais. Com isso, as normas constitucionais devem ser consideradas no seu conjunto, privilegiando-se uma interpretação sistemática. Ainda, diante desse princípio, o Brasil não aceita a teoria alemã das normas constitucionais inconstitucionais 4. b) Princípio do efeito integrador a interpretação constitucional deve favorecer a integração política e social, fim último de uma Constituição. c) Princípio da justeza, correção ou conformidade funcional a interpretação constitucional deve respeitar o esquema organizatório-funcional (princípio da separação de poderes) estabelecido na CF/88. d) princípio da concordância prática ou da harmonização os bens jurídicos protegidos pela Constituição devem ser harmonizados no caso concreto, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros. e) princípio da força normativa da Constituição e da máxima efetividade ou da eficiência esses princípios exigem que a interpretação conceda à norma constitucional o sentido que lhe dê a maior eficácia. f) princípio da interpretação das leis em conformidade com a Constituição: as leis devem ser interpretadas conforme a Constituição e não o contrário, diante do princípio da supremacia constitucional. A Constituição não pode ser interpretada a partir da legislação ordinária, sob pena de ferir de morte o princípio da supremacia da Constituição. Além disso, a lei não pode pretender interpretar a Constituição (criada pelo Poder Constituinte), daí se dizer que é inadmissível a interpretação autêntica da Constituição (feita pelo legislador ordinário) 5. 4 No direito alemão, inspirado nos ideais jusnaturalistas, admite-se que uma norma da Constituição originária seja declarada inconstitucional com base em outra norma da Constituição que se coloque mais próxima dos chamados direitos naturais do homem (teoria da norma constitucional inconstitucional Otto Bachof). No Brasil, entendemos que todas as normas originárias da Constituição de 1988 consistem em decisões políticas fundamentais tomadas pelos representantes do povo, não cabendo falar em declaração de sua inconstitucionalidade. Portanto, não há, na Constituição brasileira de 1988, normas constitucionais superiores e inferiores ou hierarquia jurídica dentro da Carta Magna, devendo o intérprete considerar a Constituição como uma unidade de sentido. 5 Não devemos confundir essa afirmação (a de que não é admissível a interpretação autêntica da Constituição feita pelo legislador ordinário) com o cabimento das leis interpretativas que realizem uma interpretação autêntica da obra do próprio legislador ordinário. Nesse sentido, a jurisprudência do STF admite a validade de tais leis interpretativas, que fazem a interpretação autêntica de outras leis anteriores (interpretação autêntica, aqui referida, é aquela realizada pelo próprio órgão que edita o ato interpretado). O STF entende que essas leis interpretativas, elaboradas pelo Poder Legislativo, não usurpam as atribuições institucionais do Judiciário e, em consequência, não ofendem o postulado fundamental da divisão funcional do poder (ADI 605/DF).

8 Em verdade, a interpretação conforme a Constituição é, ao mesmo tempo, princípio de hermenêutica constitucional e técnica de decisão de controle de constitucionalidade. Como técnica de decisão, a interpretação conforme é utilizada quando uma norma admite mais de uma interpretação (normas plurisignificativas ), sendo que algumas afrontam o texto constitucional, enquanto outras não. Nesse caso, o princípio da supremacia constitucional (ou da prevalência da Constituição) e a presunção de constitucionalidade das leis (também chamada de preservação das normas) exigem que seja dada preferência àquela(s) interpretação(ões) que se harmonize(m) com a Carta Política, evitando a retirada da norma inferior do ordenamento jurídico. Ressalte-se que, na técnica da interpretação conforme a Constituição, o Poder Judiciário somente pode atuar como legislador negativo (restringindo os sentidos possíveis da norma, sem criar uma interpretação não prevista pelo legislador). Com isso, se a lei não tiver alguma interpretação compatível com a Constituição, ela deve ter sua inconstitucionalidade declarada, não sendo o caso de utilização desta técnica. Por outro lado, são considerados métodos de interpretação constitucional: a) Método jurídico ou hermenêutico-clássico: parte da premissa de que a Constituição é uma lei, devendo ser interpretada pelos métodos clássicos de hermenêutica utilizados para as leis em geral (gramatical, lógico, sistemático, teleológico, etc.). b) Método tópico-problemático: entendendo que a Constituição é um sistema normativo aberto, admitindo mais de um significado possível, deve o intérprete partir do problema (i.e., do caso concreto, e não da norma em abstrato), analisando os pontos de vista possíveis (os topoi, de acordo com o pensamento tópico), a fim de escolher a melhor solução para aquele caso específico. c) Método científico-espiritual: considerando que a Constituição é um instrumento de integração social e política, deve o intérprete guiar-se pelos valores que formam a essência, o espírito da Constituição (ex.: os direitos fundamentais, a forma de Estado, o regime de governo, etc.), a fim de realizar a unidade sociopolítica pretendida pela Lei das Leis. d) Método hermenêutico-concretizador: parte da premissa de que a leitura de qualquer texto normativo, inclusive o texto da Constituição, começa pela pré-compreensão do intérprete, o qual deve concretizar a norma, levando em consideração o contexto histórico em que se encontra inserido. e) Método normativo-estruturante: parte da premissa de que existe uma implicação necessária entre programa normativo (os preceitos jurídicos) e o âmbito normativo (a realidade que eles pretendem regular), e que a interpretação da Constituição não deve se limitar ao texto legal (considerado apenas como a ponta de um iceberg ), devendo igualmente levar em conta os fatos da realidade social que a Constituição pretendeu regular. f) Método da comparação constitucional: consiste na confrontação entre pontos comuns e divergentes entre sistemas constitucionais de diferentes países ou entre as sucessivas constituições de um mesmo Estado, sendo considerado como um recurso a mais à disposição do hermeneuta. Esse método trabalha com o chamado direito comparado constitucional Questões de concursos anteriores 1. (ESAF.APO.SEFAZ.SP.09) Assinale a opção correta relativa à classificação da Constituição Federal de a) É costumeira, rígida, analítica. b) É parcialmente inalterável, outorgada, sintética. c) É rígida, outorgada, analítica. d) É rígida, parcialmente inalterável, promulgada. e) É flexível, promulgada, analítica. 2. (ESAF.AFC.CGU.05) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. 3. (ESAF.AFRF.2002) Assinale a opção correta. a) É típico de uma Constituição dirigente apresentar em seu corpo normas programáticas. b) Uma lei ordinária que destoa de uma norma programática da Constituição não pode ser considerada inconstitucional. c) Uma norma constitucional programática, por representar um programa de ação política, não possui eficácia jurídica.

9 d) Uma Constituição rígida não pode abrigar normas programáticas em seu texto. e) Toda Constituição semirrígida, por decorrência da sua própria natureza, será uma Constituição histórica. 4. (ESAF.AFRF.2003) Da Constituição em vigor pode ser dito que corresponde ao modelo de Constituição escrita, dogmática, promulgada e rígida. 5. (ESAF.Analista Jurídico.SEFAZ.CE.2006) Sobre a classificação das Constituições e o Sistema Constitucional vigente, assinale a única opção correta. a) A Constituição Federal de 1988 é considerada, em relação à estabilidade, como semirrígida, na medida em que a sua alteração exige um processo legislativo especial. b) No que se refere à origem, a Constituição Federal de 1988 é considerada outorgada, haja vista ser proveniente de um órgão constituinte composto de representantes eleitos pelo povo. c) A constituição escrita apresenta-se como um conjunto de regras sistematizadas em um único documento. A existência de outras normas com status constitucional, per se, não é capaz de descaracterizar essa condição. d) As constituições dogmáticas, como é o caso da Constituição Federal de 1988, são sempre escritas, e apresentam, de forma sistematizada, os princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante à época. e) Nas constituições materiais, como é o caso da Constituição Federal de 1988, as matérias inseridas no documento escrito, mesmo aquelas não consideradas essencialmente constitucionais, possuem status constitucional. 6. (CESPE.MP.RN.09) A Carta outorgada em 10 de novembro de 1937 é exemplo de texto constitucional colocado a serviço do detentor do poder, para seu uso pessoal. É a máscara do poder. É uma Constituição que perde normatividade, salvo nas passagens em que confere atribuições ao titular do poder. Numerosos preceitos da Carta de 1937 permaneceram no domínio do puro nominalismo, sem qualquer aplicação e efetividade no mundo das normas jurídicas. Raul Machado Horta. Direito constitucional. 2.a ed. Belo Horizonte: Del Rey, 1999, p (com adaptações). Considerando a classificação ontológica das constituições, assinale a opção que apresenta a categoria que se aplica à Constituição de 1937, conforme a descrição acima. A constituição semântica B constituição dogmática C constituição formal D constituição outorgada E constituição ortodoxa. 7. (CESPE.Auditor.ES.04) O preâmbulo da Constituição Federal, por não trazer disposições de ordem políticoestruturais do Estado, não é considerado texto constitucional propriamente dito. 8. (ESAF.Auditor Fiscal do Trabalho. 2003) Analise as assertivas a seguir, relativas à eficácia das normas constitucionais e às concepções de constituição, e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu âmbito de aplicação restringido por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético-jurídicos. ( ) Segundo a melhor doutrina, as normas constitucionais de eficácia limitada são do tipo normas declaratórias de princípios institutivos quando: determinam ao legislador, em termos peremptórios, a emissão de uma legislação integrativa; ou facultam ao legislador a possibilidade de elaborar uma lei, na forma, condições e para os fins previstos; ou possuem esquemas gerais, que dão a estrutura básica da instituição, órgão ou entidade a que se referem, deixando para o legislador ordinário a tarefa de estruturá-los, em definitivo, mediante lei. ( ) A concepção de constituição, defendida por Konrad Hesse, não tem pontos em comum com a concepção de constituição defendida por Ferdinand Lassale, uma vez que, para Konrad Hesse, os fatores históricos, políticos e sociais presentes na sociedade não concorrem para a força normativa da constituição. ( ) Para Hans Kelsen, a norma fundamental, fato imaterial instaurador do processo de criação das normas positivas, seria a constituição em seu sentido lógico-jurídico. ( ) A constituição, na sua concepção formal, seria um conjunto de normas legislativas que se distinguem das não constitucionais em razão de serem produzidas por processo legislativo mais dificultoso, o qual pode se materializar sob a forma da necessidade de um órgão legislativo especial para elaborar a Constituição Assembléia Constituinte ou sob a forma de um quorum superior ao exigido para a aprovação, no Congresso Nacional das leis ordinárias. a) V, F, V, F, V b) V, F, F, V, V c) F, V, V, V, F d) F, F, F, V, V e) V, V, F, V, V 9. (CESPE.Juiz.TRF5.09) Acerca do conceito, dos elementos e da classificação da CF, do poder constituinte e da hermenêutica constitucional, assinale a opção correta. A De acordo com o princípio da força normativa da constituição, defendida por Konrad Hesse, as normas jurídicas e a realidade devem ser consideradas em seu condicionamento recíproco. A norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade. Para ser aplicável, a CF deve ser conexa à realidade jurídica, social e política, não sendo apenas determinada pela realidade social, mas determinante em relação a ela.

10 B Segundo Kelsen, a CF não passa de uma folha de papel, pois a CF real seria o somatório dos fatores reais do poder. Dessa forma, alterando-se essas forças, a CF não teria mais legitimidade. C A CF admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular. D Segundo Pedro Lenza, os elementos limitativos da CF estão consubstanciados nas normas constitucionais destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas. E Constituição rígida é aquela que não pode ser alterada. 10. (ESAF.ARFR ) Um direito previsto numa norma constitucional de eficácia contida pode ser restringido por meio de lei ordinária. 11. (ESAF.AFRF.2003) A norma constitucional programática, porque somente delineia programa de ação para os poderes públicos, não é considerada norma jurídica. 12. (ESAF.AFC.CGU.05) Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus efeitos essenciais com a sua simples entrada em vigor, porque o legislador constituinte não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado. 13. (VUNESP.Proc. Munic.São Carlos.SP.09) Sobre a eficácia das normas constitucionais, assinale a alternativa incorreta. (A) A entrada em vigor de uma norma constitucional programática implica a proibição de que sejam produzidas normas ulteriores que contrariem o programa por ela estabelecido. (B) As normas de eficácia contida são de aplicabilidade indireta e mediata, já que o direito nelas previsto é imediatamente exercitável, desde a promulgação da Constituição. (C) As normas definidoras de princípio institutivo são as que traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos. (D) As normas constitucionais de princípio programático são as que traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos do Estado. (E) A entrada em vigor de uma norma constitucional programática implica a revogação de todas as disposições em sentido contrário aos seus comandos. 14. (ESAF.ACE.TCU.05) Quando o intérprete, na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, dá primazia aos critérios que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política, pode-se afirmar que, no trabalho hermenêutico, ele fez uso do princípio da conformidade funcional. 15. (CESPE.Analista.ANAC.09) Entre os diversos princípios que regem a interpretação das normas constitucionais, a doutrina relaciona o da máxima efetividade ou eficiência, o qual preceitua que a uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior eficácia lhe conceda. 16. (CESPE.Técnico.TRE.GO.09) Esse método parte da premissa de que existe uma relação necessária entre o texto e a realidade, entre preceitos jurídicos e os fatos que eles intentam regular. Para Müller, na tarefa de interpretarconcretizar a norma constitucional, o intérprete/aplicador deve considerar tanto os elementos resultantes da interpretação do texto (programa normativo), como os decorrentes da investigação da realidade (domínio normativo). Isso porque, partindo do pressuposto de que a norma não se confunde com o texto normativo, afirma Müller que o texto é apenas a ponta do iceberg ; mas a norma não compreende apenas o texto, pois abrange também um pedaço de realidade social, sendo esta talvez a parte mais significativa que o intérprete/aplicador deve levar em conta para realizar o direito. Dirley da Cunha Júnior. Curso de Direito Constitucional. 2.ª ed. Salvador: Editora Juspodivum, 2008, p (com adaptações). O trecho acima descreve o método de interpretação constitucional denominado A método normativo-estruturante. B método tópico-problemático. C método hermenêutico-clássico. D método científico-espiritual. 17. (ESAF.AFRF.09) Marque a opção incorreta. a) A constituição escrita, também denominada de constituição instrumental, aponta efeito racionalizador, estabilizante, de segurança jurídica e de calculabilidade e publicidade. b) A constituição dogmática se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante. c) O conceito ideal de constituição, o qual surgiu no movimento constitucional do século XIX, considera como um de seus elementos materiais caracterizadores que a constituição não deve ser escrita. d) A técnica denominada interpretação conforme não é utilizável quando a norma impugnada admite sentido unívoco. e) A constituição sintética, que é constituição negativa, caracteriza-se por ser construtora apenas de liberdadenegativa ou liberdade-impedimento, oposta à autoridade. 18. (CESPE.Analista.INCA.2010) Para Carl Schmitt, a constituição de um Estado deveria ser a soma dos fatores reais de poder que regem a sociedade. Caso isso não ocorra, ele a considera como ilegítima, uma simples folha de papel.

11 19. (CESPE.Analista. Adm. TRE/BA.2010) Toda constituição é necessariamente escrita e representada por um texto solene e codificado. 20. (CESPE Analista.Jud.TRE.MT.2010) Quanto à sua mutabilidade, a CF pode ser classificada como semirrígida, uma vez que não pode ser alterada com a mesma simplicidade com que se modifica uma lei. 21. (CESPE Analista Jud TRE MT 2010) A CF é um exemplo de constituição outorgada, visto que foi elaborada por representantes legítimos do povo. 22. (CESPE Analista Jud TRE MT 2010) Segundo a classificação ontológica de Karl Loewenstein, as constituições podem ser divididas em normativas, nominais ou semânticas, conforme o grau de correspondência entre a pretensão normativa dos seus preceitos e a realidade do processo de poder. 23. (CESPE Analista Jud TRE MT 2010) Quanto à ideologia, a CF é classificada pela doutrina como ortodoxa. 24. (CESPE Analista Jud TRE MT 2010) A CF foi elaborada sob influxo dos costumes e transformações sociais. Sua confecção é fruto da evolução histórica das tradições do provo brasileiro, sendo, por isso, classificada como uma constituição histórica. 25. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) Em um país que possua uma constituição flexível, caso seja editada uma lei com conteúdo contrário ao texto constitucional, essa lei será válida e acarretará alteração da Constituição. 26. (CESPE.Técnico.MPU.2010) As normas de eficácia plena não exigem a elaboração de novas normas legislativas que lhes completem o alcance e o sentido ou lhes fixem o conteúdo; por isso, sua aplicabilidade é direta, ainda que não integral. 27. (CESPE.Analista Processual.MPU.2010) As normas de eficácia contida permanecem inaplicáveis enquanto não advier normatividade para viabilizar o exercício do direito ou benefício que consagram; por isso, são normas de aplicação indireta, mediata ou diferida. 28. (CESPE.Analista Processual.MPU.2010) As normas constitucionais de eficácia limitada são desprovidas de normatividade, razão pela qual não surtem efeitos nem podem servir de parâmetro para a declaração de inconstitucionalidade. 29. (CESPE.Analista.MPU.2010) O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é norma constitucional de eficácia contida; portanto, o legislador ordinário atua para tornar exercitável o direito nela previsto. 30. (CESPE.Analista de Infraestrutura.MPOG.2010) O dispositivo constitucional que estabelece ser livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais instituídas em lei, constitui exemplo de norma de eficácia limitada. 31. (CESPE.Analista de Infraestrutura.MPOG.2010) Constitui exemplo de norma de eficácia plena o preceito constitucional que garante aos maiores de 65 anos de idade a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. 32. (CESPE.Procurador.AGU.2010) De acordo com entendimento do STF, configura exemplo de norma constitucional programática o preceito constitucional segundo o qual a política agrícola deve ser planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo tanto produtores e trabalhadores rurais, como setores de comercialização, de armazenamento e de transportes. 33. (CESPE.Analista.INCA.2010) O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias não possui a mesma natureza jurídica das normas constitucionais inseridas na Constituição Federal de 1988 (CF), razão pela qual é de hierarquia inferior a estas. 34. (CESPE.Analista Jud.TRE/BA.2010) No tocante à aplicabilidade, de acordo com a tradicional classificação das normas constitucionais, são de eficácia limitada aquelas em que o legislador constituinte regula suficientemente os interesses concernentes a determinada matéria, mas deixa margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poder público, nos termos em que a lei estabelecer ou na forma dos conceitos gerais nela previstos. 35. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) Os artigos que tratam da estrutura e organização do Estado são normas constitucionais formais. 36. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) Para que se possa identificar uma norma constitucional de eficácia limitada, é suficiente observar a expressão nos termos da lei, prevista no texto constitucional.

12 37. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) A distinção hierárquica entre normas constitucionais é inadmissível perante a Constituição. 38. (CESPE.Defensor Público.DPU.2010) Os direitos sociais previstos na Constituição, por estarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normas programáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poder público, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições econômicas e administrativas. 39. (CESPE.Analista.INCA.2010) Normas constitucionais de aplicabilidade reduzida ou de eficácia limitada são aquelas normas que necessitam da promulgação de uma lei infraconstitucional para produzir os seus efeitos, podendo ser classificadas em normas constitucionais de princípio institutivo e normas constitucionais de princípio programático. 40. (CESPE.Analista Processual.MPU.2010) Na interpretação extensiva da lei, são aplicados os princípios de adequação e proporcionalidade entre os termos empregados e o espírito da norma. 41. (CESPE.Oficial Técnico em Direito.ABIN.2010) Entre os métodos compreendidos na hermenêutica constitucional inclui-se o tópico problemático, que consiste na busca da solução partindo-se do problema para a norma. 42. (CESPE.Analista - Especialização: Advocacia.SERPRO.2010) A técnico de decisão denominada interpretação conforme a constituição deve ser utilizada quando uma norma admite mais de uma interpretação, uma com violação ao texto constitucional, outra não, devendo prevalecer a hermenêutica que esteja harmonizada com o texto constitucional, de forma a evitar a declaração de inconstitucionalidade da norma. 43. (CESPE.Procurador.AGU.2010) Pelo princípio da concordância prática ou harmonização, na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre bens jurídicos constitucionalizados, deve-se buscar a coexistência entre eles, evitandose o sacrifício total de um princípio em relação ao outro. 44. (CESPE.Procurador.AGU.2010) O método hermenêutico-concretizador caracteriza-se pela praticidade na busca da solução dos problemas, já que parte de um problema concreto para a norma. 45. (CESPE.Analista Judiciário.Área Jud.TRE/BA.2010) A técnica da interpretação conforme a constituição permite a manutenção, no ordenamento jurídico, de leis e atos normativos que possuam valor interpretativo compatível com o texto constitucional. 46. (ESAF AFT 2010) Praticamente toda a doutrina constitucionalista cita os princípios e regras de interpretações enumeradas por Canotilho. Entre os princípios e as regras de interpretação abaixo, assinale aquele(a) que não foi elencado por Canotilho. a) Unidade da constituição. b) Da máxima efetividade ou da eficiência. c) Da supremacia eficaz. d) Do efeito integrador. e) Da concordância prática ou da harmonização. 47. (CESPE.Analista Judiciário.Execução de Mandatos.STM.2011) Consideram-se normas de eficácia absoluta os preceitos constitucionais intangíveis, que são inalteráveis mesmo por meio de propostas de emendas constitucionais. 48. (VUNESP.Advogado.CRM/SP.2011) Analise as seguintes disposições da Constituição Federal: I. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. II. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. III. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas. IV. Conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Considerando a doutrina clássica brasileira sobre a eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais, pode-se afirmar que as disposições acima reproduzidas são classificadas, respectivamente, como normas de eficácia (A) contida, plena, programática e plena. (B) plena, limitada, plena e contida. (C) limitada, plena, plena e contida. (D) plena, plena, contida e programática. (E) plena, contida, limitada e plena. 49. (VUNESP.Advogado.CRM/SP.2011) Dentro da hermenêutica constitucional, o princípio de interpretação constitucional que exige a coordenação e combinação dos bens jurídicos em conflito de forma a evitar o sacrifício total de uns em relação aos outros denomina-se princípio (A) da unidade da Constituição.

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