Tratar o doente e não os factores de risco. Abordagem em diversos subgrupos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tratar o doente e não os factores de risco. Abordagem em diversos subgrupos"

Transcrição

1 Tratar o doente e não os factores de risco. Abordagem em diversos subgrupos Introdução Evangelista Rocha Professor convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa. Regente de Epidemiologia/Epidemiologia Clínica na licenciatura em Medicina, na licenciatura em Microbiologia e na licenciatura em Dietética e Nutrição (FML). Cardiologista do Hospital Militar Principal Assistente Graduado (Consultor), Coordenador da Prevenção Cardiovascular da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Autor de 100 publicações. Publicação baseada na Comunicação no Curso Risco Cardiometabólico". Encontro Renal Reunião Anual do GERCV, Vilamoura Revista Factores de Risco, Nº16 JAN-MAR 2010 Pág O tratamento é qualquer intervenção que pode incluir medicamentos, aconselhamento ou a cirurgia, com o objectivo de melhorar a evolução de uma entidade patogénica. A decisão de o instituir baseia-se na evidência científica para a qual contribuem investigações das ciências biológicas (anatomia, fisiologia, bioquímica, farmacologia, genética molecular), das ciências clínicas e da epidemiologia. Por sua vez, as Recomendações (Guidelines) que constituem um guia cada vez mais adoptado na prática clínica baseiam-se na avaliação da evidência científica, em particular nas medidas de efeito obtidas em ensaios clínicos. A decisão clínica tradicional baseia-se fundamentalmente na eficácia da terapêutica para controlar a evolução de uma doença (específica), isto é, melhorar o seu prognóstico. Este princípio continua a ser válido em muitas situações mas, quando se trata do risco cardiometabólico, a decisão clínica é influenciada por uma plêiade de factores. Com efeito, o conceito cardiometabólico define- -se por um conjunto de características que se associam ao desenvolvimento da diabetes tipo 2 e da doença cardiovascular. Neste caso, o tratamento visa reduzir a morbilidade e mortalidade das doenças cardiovasculares de natureza aterosclerótica, ou seja controlar o desenvolvimento da aterogénese. Por isso, a estratégia terapêutica e comportamental visa controlar os factores de risco modificáveis cuja presença, na base da evidência científica, aumenta a probabilidade de um indivíduo desenvolver um evento cardiovascular aterosclerótico, num período de curto ou médio prazo, em qualquer dos territórios arteriais. Risco cardiovascular global Na sequência de estudos epidemiológicos e clínicos, na área do risco e da terapêutica, foram definidas recomendações para uma melhor qualidade da prática clínica e do tratamento dos doentes na Europa, isto é, para a prevenção da doença cardiovascular (1). Uma das primeiras recomendações destas Guidelines é a avaliação do risco cardiovascular global. Em que factores se fundamenta a necessidade da sua aplicação? A doença cardiovascular é multifactorial, determinada por factores ambientais, dietéticos, biológicos, genéticos, à semelhança de outros problemas de saúde (cancro, doenças auto-imunes, perturbações mentais, diabetes). Existem evidências de que a doença cardiovascular resulta de mecanismos epigenésicos que são influenciados por factores e processos: desenvolvimento (in utero, na infância), substâncias químicas ambientais, medicamentos, envelhecimento, dieta. Estes marcadores que estão em adição à genética, base molecular tradicional da hereditariedade, são características 46 Recebido para publicação: Dezembro de 2009 Aceite para publicação: Dezembro de 2009

2 Revista Factores de Risco, Nº16 JAN-MAR 2010 Pág reactivas, mais que pró-activas que definem o conceito de epigenética (epigenetics). Por isso, a medição de um factor de risco individual não permite estimar de modo adequado o risco global cardiovascular. Por outro lado, muitos indivíduos têm níveis pouco elevados de factores de risco que, em conjunto, podem representar um nível inesperadamente elevado de risco cardiovascular. Na verdade, os factores de risco, em regra, agrupam-se, interagem sinergicamente, por vezes de forma exponencial, e o risco é variável em função destes componentes. A avaliação multivariável do risco cardiovascular é, portanto, uma necessidade, importante para optimizar a decisão sobre o início do tratamento, motivar os indivíduos em risco a aderir às orientações e modular a intensidade da intervenção. Avaliação do Risco Na prática clínica é comum dizer-se que cada doente é um doente, no sentido de que os doentes com problemas de saúde comuns podem ter particularidades que os distinguem no diagnóstico, tratamento e prognóstico. Isto mesmo se aplica na avaliação do risco cardiometabólico e na decisão terapêutica, procedimentos que não se podem dissociar das boas práticas clínicas, na medida em que se inter-relacionam. Contudo, é consensual que os indivíduos de risco acrescido alto ou muito alto são os que beneficiam mais dos esforços preventivos e de uma estratégia de alto-risco. Como avaliar então o risco da doença cardiovascular, caracterização fundamental antes de se fazer a opção de tratamento, e que casos o justificam? Segundo as referidas Guidelines (1), as prioridades para a prevenção cardiovascular na prática clínica são: os doentes com doença cardiovascular aterosclerótica confirmada; os indivíduos assintomáticos com múltiplos factores de risco resultando num risco global de doença cardiovascular aumentado ( 5% risco de morte por doença cardiovascular a 10 anos); os casos de diabetes tipo 2 e tipo 1 com microalbuminúria; ou com factores de risco isolados significativamente elevados, principalmente se associados a lesão de órgão alvo, e os familiares próximos de indivíduos com doença cardiovascular aterosclerótica prematura (H <55 anos; M <65 anos). Embora alguns destes grupos, nomeadamente os casos de doenças cardiovasculares e/ou diabetes, dispensem o cálculo de risco pois já são considerados de alto risco, para avaliar o risco cardiovascular em indivíduos assintomáticos foram desenvolvidos diversos modelos, qualquer deles baseado numa análise de risco multifactorial em populações seguidas durante vários anos. Na Europa aplicam-se as tabelas SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) (1,2) e a versão electrónica (HeartScore) (3), tendo sido recomendada para Portugal a tabela de baixo risco. As Recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia foram adoptadas pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (4) e reconhecidas/recomendadas pela Direcção Geral da Saúde - Circular Normativa nº 06 /DSPCS (Direcção de Serviços de Prestação de Cuidados de Saúde/Divisão da Qualidade), de 18 de Abril de "...os indivíduos de risco acrescido alto ou muito alto são os que beneficiam mais dos esforços preventivos e de uma estratégia de alto-risco." Início e intensidade da terapêutica farmacológica Apesar das vantagens da avaliação global do risco para definir opções terapêuticas farmacológicas, como o risco é um contínuo, há, por vezes, dificuldade em definir com rigor um valor rígido limiar (cutoff) a partir do qual um medicamento deve ser iniciado, na perspectiva do controlo de um factor de risco específico. Além disso, na prática clínica é, muitas vezes, difícil, em termos de exequibilidade, atingir o objectivo terapêutico que está recomendado para cada um dos factores de risco. Isso depende principalmente do grau de risco inicial, da resposta terapêutica individual, da inércia clínica, da intensidade da prescrição, dos efeitos adversos e dos custos. Acresce que a fixação neste tipo de objectivo parece promover a prevenção baseada na abordagem de um factor de risco isolado, quando o objectivo é reduzir o risco global. É óbvio que a gestão do risco global passa pelo controlo dos diversos componentes de risco e para isso existem recomendações em que estão definidos os alvos terapêuticos. Porém, embora este tipo de gestão, baseada no controlo de um factor de risco, tenha algum impacto no risco global cardiovascular, a majoração do benefício dependerá também do controlo de outras características de risco e da intensidade terapêutica. Com base neste tipo de argumentos e limitações, a focalização do médico deve ser mais no tratamento dos doentes do que em atingir os alvos terapêuticos relativamente a um factor de risco. É segundo estes princípios e lógica que se têm definido as orientações para a prevenção cardiovascular na prática clínica, mesmo em relação aos sub-grupos, quer ao nível do escalão primário, quer ao nível do escalão secundário. Pode dizer- -se, em resumo, que o objectivo geral da prevenção, com a implementação e intensificação de medidas farmacológicas e comportamentais, é procurar atingir os valores mais próximos dos recomendados, de modo a reduzir o 47

3 Tratar o doente e não os factores de risco. Abordagem em diversos subgrupos mais possível o risco residual global, atribuível às limitações terapêuticas e aos factores não modificáveis. Abordagem de Subgrupos As Recomendações Europeias para a prevenção cardiovascular reconhecem diversos subgrupos, definidos segundo consumo de tabaco, obesidade e excesso de peso, actividade física (sedentariedade), pressão arterial, lípidos plasmáticos (dislipidémia), diabetes e síndrome metabólica, factores psicosociais, marcadores inflamatórios e factores hemostáticos, factores genéticos, lesões subclínicas em doentes assintomáticos de alto risco, insuficiência renal, diferenças de género (1). Na impossibilidade de abordar as orientações terapêuticas em tantos subgrupos, optou-se por seleccionar o grupo dos hipertensos e dos diabéticos, especificando alguns aspectos da avaliação diagnóstica, no âmbito de estratificação de risco, e os objectivos terapêuticos. A hipertensão arterial e a diabetes, com frequência coexistentes, pela sua dimensão (prevalência e repercussão social) justificaram a elaboração de Guidelines, embora estas duas doenças já sejam constituintes da estrutura de avaliação do risco e da estratégia de prevenção cardiovascular. Por outro lado, é de salientar que os factores de risco cardiovascular também fazem parte do algoritmo da estratificação de risco destas doenças e, por conseguinte, do processo de identificação de vários subgrupos. No Quadro I indicam-se as variáveis clínicas mais comuns Quadro I Factores que influenciam o prognóstico variáveis clínicas a utilizar para estratificar o risco cardiovascular global Factores de Risco Lesão subclínica de órgão - Níveis de pressão arterial sistólica e diastólica - Hipertrofia ventricular esquerda (ECG: Sokolow-Lyon >38 mm; Cornell > 2440 mm/ms) - Níveis de pressão do pulso (nos idosos) - Hipertrofia ventricular esquerda (ECO: Índice de massa ventricular esquerda: H>125g/m 2, M >110g/m 2 ) - Idade (H> 55 anos; M> 65 anos) - Espessamento da parede da carótida (IMT>0,9 mm) ou placa - Tabagismo - Velocidade da onda do pulso carótida-femoral > 12 m/s - Dislipidémia - Índice de pressão arterial tornozelo/braço <0,9 - Colesterol total> 190 mg/dl ou: - LDL-C> 115 mg/dl ou: - HDL-C: H< 40 mg/dl, M< 46mg/dl ou: - Triglicéridos> 150 mg/dl) - Glicémia em jejum alterada ( mg/dl) - Aumento ligeiro da creatinemia: H: 1,3-1,5 mg/dl; M: 1,2-1,4 mg/dl - Teste de tolerância à glucose oral anormal - Taxa estimada de filtração glomerular baixa (<60 ml/min/1.73 m 2 ) ou depuração da creatinina <60 ml/min - Obesidade abdominal (perímetro da cintura > 102 cm(h), >88 cm(m) - História familiar de doença cardiovascular prematura (H<55 anos; M < 65 anos) Diabetes Mellitus - Glucose plasmática em jejum 126 mg/dl em doseamentos sucessivos, ou - Microalbuminúria mg/24 h ou rácio albumina/creatinina: 22 (H); 31 (M) mg/g de creatinina Doença cardiovascular ou doença renal estabelecida - Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquémico; hemorragia cerebral; acidente isquémico transitório - Doença cardíaca: enfarto do miocárdio; angor; revascularização miocárdica; insuficiência cardíaca - Glucose plasmática pós-prandial > 198 mg/dl - Doença renal: nefropatia diabética; insuficiência renal (creatinina sérica H >133, M>124 mmol/l; proteinúria (>300 mg/24 h) - Doença arterial periférica - Retinopatia avançada: hemorragias ou exsudados; edema papilar Fonte: (5) 48

4 Revista Factores de Risco, Nº16 JAN-MAR 2010 Pág que se utilizam para estratificar o risco e que integram as Recomendações para o Controlo da Hipertensão Arterial (5). São baseadas nos factores de risco (demográficos, antropométricos, história familiar de doença cardiovascular prematura, pressão arterial, consumo de tabaco, níveis da glicose e dos lípidos), medidas de lesão de órgão alvo, e diagnóstico da diabetes e outras condições clínicas associadas. Esta caracterização é importante para a decisão sobre a estratégia terapêutica (início de terapêutica farmacológica para a redução da pressão arterial, objectivos do tratamento, selecção de fármacos anti-hipertensores, utilização de terapêutica combinada, ou seja necessidade de outro tipo de fármacos para controlar os factores de risco e/ou doenças co-existentes). Na Figura 1 definem-se os parâmetros que orientam a iniciação do tratamento anti-hipertensor. O início do tratamento para a redução da pressão arterial deve decidir-se com base no nível da pressão arterial sistólica e diastólica e do nível de risco cardiovascular global. O tratamento deve ser imediato na hipertensão de grau 3, assim como nos graus 1 e 2 quando o risco global é alto ou muito alto. Com efeito, a estratégia do tratamento pode passar por não intervir na pressão arterial, por alterações do estilo de vida, isoladas, durante várias semanas ou vários meses, na tentativa de controlar a pressão arterial, ou associadas a tratamento farmacológico e por tratamento imediato. Relativamente ao controlo dos hipertensos, as recomendações mais recentes incluem elementos sobre o início do tratamento, a escolha dos medicamentos, contemplando condições especiais, ou seja subgrupos de doentes, tais como idosos, diabetes mellitus, doença renal, doença cerebrovascular, cardiopatia isquémica, insuficiência cardíaca, fibrilhação auricular, sexo feminino, disfunção eréctil (6). As Recomendações para melhorar a qualidade da prática clínica e o tratamento dos doentes diabéticos na Europa incluem sugestões para o controlo da glicose de acordo com a situação glucometabólica: hiperglicémia pós- Figura 1 Início do tratamento anti-hipertensor Fonte: (5) 49

5 Tratar o doente e não os factores de risco. Abordagem em diversos subgrupos Quadro II Objectivos do tratamento de doentes com diabetes e DAC Variável Objectivo Pressão arterial Controlo glicémio Perfil de lípidos mmo/l (mg/dl) Aconselhamento sobre o estilo de vida Sistólica/diastólica (mmhg) < 130/80 Em caso de disfunção renal ou proteinuria > 1g/24h < 125/75 HbA1c(%)* 6,5 Glicose plasmática mmol/l (mg/dl) Em jejum < 6,0 (108) Pós-prandial (pico) Diabetes tipo 1 7,5-9,0 ( ) Diabetes tipo 2 < 7,5 (135) Colesterol total < 4,5 (175) Colesterol LDL 1,8 (70) Colesterol HDL Homens > 1,0 (40) Mulheres > 1,2 (46) Triglicéridos** < 1,7 (150) Colesterol total/hdl** < 3 Abandono do tabagismo Obrigatório Actividade física regular (min/dia) > Controlo de peso IMC (kg/m 2 ) < 25 Perda de peso em caso de excesso de peso (%) 10 Cintura (óptima; consoante etnia; cm) Homens < 94 Mulheres < 80 Hábitos alimentares Consumo de sal (g/dia) < 6 Consumo de fibras > 30 g/dia Monossacarídeos e dissacarídeos Evitar Consumo de gorduras (% da energia alimentar) Saturadas < 10 Gorduras-trans < 2 Polinsaturadas n Polinsaturadas n-3 2 g/dia de ácido linolénico e 200mg/dia de ácidos gordos de cadeia longa. Fonte: (7) prandial, hiperglicémia em jejum, resistência à insulina e deficiência de insulina. Além do estilo de vida, descrito no Quadro II, indicam as opções de tratamento farmacológico em doentes com diabetes tipo 2, com indicação da eficácia média na redução da HbA1c. A abordagem do tratamento abrangente dos doentes com diabetes também inclui o controlo da dislipidémia, da pressão arterial e o tratamento da doença cardiovascular. É consensual que um diabético com uma doença do aparelho circulatório concomitante enfrenta um risco elevado de complicações. Por isso, constitui um subgrupo que justifica objectivos terapêuticos específicos relativamente ao nível da pressão arterial, do controlo da glicémia e dos lípidos Quadro II. Pode dizer-se que o objectivo da prevenção cardiovascular é conseguir que os indivíduos com baixo risco cardiovascular assim se mantenham ao longo da vida e ajudar os indivíduos com risco global cardiovascular acrescido a reduzirem-no. Nesse sentido, as Recomendações definem objectivos terapêuticos diferenciados segundo o escalão de prevenção e o grau de risco. A recomendação é para se conseguir o controlo mais rigoroso dos factores de risco nos indivíduos de alto risco, especialmente 50

6 Revista Factores de Risco, Nº16 JAN-MAR 2010 Pág aqueles com doença cardiovascular aterosclerótica comprovada ou diabetes. Para isso, uma estratégia terapêutica para ter mais eficácia, além do tratamento da pressão arterial, dos lípidos e das alterações do metabolismo da glicose, tem de incluir o controlo de outros factores com impacto no risco: obesidade, sedentarismo, síndrome metabólica. Obviamente que o objectivo da terapêutica é controlar todos os componentes de risco com impacto no risco total dos nossos doentes (tabagismo, pressão arterial, lípidos, obesidade, diabetes, etc). Porém, se o controlo perfeito de um factor de risco for difícil (por exemplo, o controlo da pressão arterial nos idosos), o risco total cardiovascular ainda pode ser diminuído reduzindo simultaneamente outros factores de risco tais como o colesterol no sangue ou o consumo de tabaco. O doente e o médico devem discutir a estratégia, envolvendo os aconselhamentos, tratamentos, recursos, calendários, valores e escolhas do doente. Em suma, os médicos tratam pessoas e não factores de risco isolados. Evangelista Rocha Referências Bibliográficas: 1. Graham I, Atar D, Borch-Johnsen K, Boysen G, Burell G, Cifkova R, et al. European guidelines on cardiovascular disease prevention in clinical practice: executive summary. Fourth Joint Task Force of the European Society of Cardiology and other societies on cardiovascular disease prevention in clinical practice (constituted by representatives of nine societies and by invited experts). Eur J Cardiovasc Prev Rehabil 2007; 14 (Suppl 2):E1 E Abreu-Lima C. Avaliação global do risco. Aplicação do sistema SCORE. Rev Factores de Risco 2009; 4(15): Recomendações Europeias para a Prevenção da Doença Cardiovascular. Comissão para as Recomendações Práticas para uma melhor qualidade da prática clínica e do tratamento dos doentes na Europa. Prevenção da Doença Cardiovascular. Quarto Grupo de Trabalho conjunto das Sociedades Europeias para a Prevenção da Doença Cardiovascular na Prática Clínica. Tradução: Traversões. Revisão: Evangelista Rocha, Cândida Fonseca, Hugo Madeira. 5. Mancia G, De Backer G, Dominiczak A, Cifkova R, Fagard R, Germano G, et al Guidelines for the Management of Arterial Hypertension: The Task Force for the Management of Arterial Hypertension of the European Society of Hypertension (ESH) and of the European Society of Cardiology (ESC). J Hypertens 2007; 25: Mancia G, Laurent S, Agabiti-Rosei E, Ambrosioni E, Burnier M, Caulfield MJ, et al. Reappraisal of European guidelines on hypertension management: a European Society of Hypertension Task Force document. J Hypertens 2009; 27: Rydén L, Standl E, Bartnik M, den Berghe V, Betteridge J, de Boer MJ, et al. Guidelines on Diabetes, Pre-Diabetes, and Cardiovascular Diseases. The Task Force on Diabetes and Cardiovascular Diseases of the European Society of Cardiology and of the European Association for the Study of Diabetes. Eur Heart J 2007; 28:

da pressão arterial Estratificação do risco e controlo

da pressão arterial Estratificação do risco e controlo Estratificação do risco e controlo da pressão arterial Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Assunto: Risco Global Cardiovascular Nº: 06/DSPCS DATA: 18/04/07 Para: Contacto na DGS: Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde do Serviço Nacional de Saúde

Leia mais

1/13. período de tempo

1/13. período de tempo NÚMERO: 05/2013 DATA: 19/03/2013 ATUALIZAÇÃO: 26/11/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) Risco Cardiovascular Médicos

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

EM DISCUSSÃO PÚBLICA ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 005/2013 DATA: 19/03/2013

EM DISCUSSÃO PÚBLICA ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 005/2013 DATA: 19/03/2013 EM DISCUSSÃO PÚBLICA NÚMERO: 005/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: DATA: 19/03/2013 Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) Risco Cardiovascular Médicos

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS

Leia mais

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana Belo*, Manuela Fiuza Serviço de Cardiologia - Hospital de

Leia mais

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Sandra Soares Interna do 2º ano de Medicina Geral e Familiar Carla Mendes Interna do 3º ano de Medicina Geral e Familiar

Leia mais

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA 44 Manual sobre Insulino-resistência SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA Helena Fonseca Unidade de Medicina do Adolescente, Clínica Universitária de Pediatria Hospital de Santa Maria A prevalência de obesidade

Leia mais

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento

Leia mais

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR NA POPULAÇÃO PORTUGUESA INVESTIGADORA RESPONSÁVEL Mafalda Bourbon, PhD Resp. Grupo Investigação Cardiovascular, Unid I&D Dept. Promoção Saúde e Doenças Crónicas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

Velhas doenças, terapêuticas atuais

Velhas doenças, terapêuticas atuais Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica

Leia mais

Mais vale prevenir...e reduzir o risco!

Mais vale prevenir...e reduzir o risco! Mais vale prevenir......e reduzir o risco! Já ouviu falar sobre as doenças cardiovasculares? O seu médico já lhe disse qual o seu risco cardiovascular? Sabe o que significa esse risco? Que implicações

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

Coração Outono/Inverno

Coração Outono/Inverno Coração Outono/Inverno O que posso fazer pelo doente idoso com: Risco Cardiovascular Elevado Maria João Vieira Interna de Formação Específica em Cardiologia 1ª Ano Hospital Distrital de Santarém Cátia

Leia mais

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Síndrome de insulino-resistência, síndrome metabólica: definições 15 SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Sandra Paiva Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; Hospital

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 O que é a Hipertensão? * A leitura da Tensão Arterial acima de 140/90

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Disciplina: Exercícios Físicos para Grupos Especiais Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Prof. Dra. Bruna Oneda Principais causas de morte nos EUA Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Quinta-Feira

Quinta-Feira Programação Científica* * Sujeita a alteração. Quinta-Feira 27.10. 2011 8h30min às 10h Abertura 10h às 10h30min - Visita aos Expositores/Sessão de Pôsteres 10h30min às 12h - Auditório 1 Mesa redonda: HAS

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC

Leia mais

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível)

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico: Serviço: Hospital:

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Medicamentos orais no tratamento do diabetes mellitus: como selecioná-los de acordo com as características

Leia mais

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Regiane Maio Pesquisadora-visitante do CSEGSF Objetivos da Apresentação 1. Apresentar o protocolo que será trabalhado no Seminário

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Síndrome Metabólica (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Wilson Marques da Rosa Filho 1 Síndrome Metabólica 1ª edição: maio de 2017 Síndrome Metabólica / Wilson Marques da Rosa Filho São Paulo: Perse

Leia mais

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto. COLESTEROL ALTO Colesterol é uma substância essencial ao organismo, mas quando em excesso, pode prejudicar. Cerca de 40% da população tem colesterol alto. MAS O Colesterol Total não é o valor perigoso,

Leia mais

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos 41 ANOS DE EXISTÊNCIA 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes 1ª Sede Praça Carlos de Campos UNIDADES DE NEGÓCIOS PROGRAMA DR. SAUDÁVEL EQUIPE MEDICINA PREVENTIVA 04 Cooperados Coordenador Médico Supervisor

Leia mais

Programa Nacional para a Diabetes Orientações Programáticas

Programa Nacional para a Diabetes Orientações Programáticas Programa Nacional para a Diabetes Orientações Programáticas 1 - Enquadramento O Programa Nacional de Controlo da Diabetes existe, em Portugal, desde a década de setenta, tendo sido atualizado e revisto

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 2013 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 Comentários sobre a metodologia utilizada As novas Diretrizes

Leia mais

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017 Diagnóstico de Saúde Lourinhã Lourinhã 15 de Maio de 2017 A população do Concelho Homens Mulheres 2 Pirâmide etária da população residente em Lourinhã Fonte: INE, Últimos dados de 2013 A população do Concelho

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na

Leia mais

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES Estratificação do risco cardiovascular e manejo da dislipidemia 1 Direção: André Araújo e Silvio Araújo Desenvolvimento

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

Barriguinha Para que te quero?

Barriguinha Para que te quero? Barriguinha Para que te quero? Em tempos idos dizia-se que gordura é formosura, mas hoje sabe-se os perigos que se escondem atrás de uma grande barriguinha. Para além do impacto na autoestima, se a gordura

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension August 2017 From the American Academy of Pediatrics Clinical Practice Guideline Pediatrics.

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde

Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde NÚMERO: 019/2011 DATA: 28/09/2011 ATUALIZAÇÃO: 11/07/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento

Leia mais

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

O que há de novo na. Hipertensão Arterial?

O que há de novo na. Hipertensão Arterial? O que há de novo na Hipertensão Arterial? Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas sociedades

Leia mais

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico? REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact

Leia mais

JNC 7, 2003; 2007; VI

JNC 7, 2003; 2007; VI CHECK-UP NUTRICIONAL NA HIPERTENSÃO ARTERIAL SEVERA CONSIDERAÇÕES INICIAIS JNC 7, 2003; European Society of Hypertension/European Society of Cardiology, 2007; VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão,

Leia mais

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. : 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. Conteúdo: Doenças relacionadas ao sedentarismo Diabetes. Doenças relacionadas ao sedentarismo Hipertensão arterial e dislipidemias. Habilidades:

Leia mais

Isabel Cardoso, Filipa Guerra, Ana Pinto, Violeta Alarcão, Milene Fernandes, Sofia Guiomar, Paulo Nicola, Evangelista Rocha

Isabel Cardoso, Filipa Guerra, Ana Pinto, Violeta Alarcão, Milene Fernandes, Sofia Guiomar, Paulo Nicola, Evangelista Rocha CONHECIMENTOS E HÁBITOS ALIMENTARES CONSIDERANDO AS RECOMENDAÇÕES PARA HIPERTENSOS MEDICADOS IMIGRANTES E NATIVOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DA REGIÃO DE LISBOA: DETERMINANTES DA ADESÃO ÀS

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:

Leia mais

Prevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal.

Prevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal. Prevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal. Estudo HIPÓCRATES Carlos Perdigão*, João Sequeira Duarte** e Ana Santos*** * Faculdade de Medicina de Lisboa; ** Hospital Egas Moniz; ***

Leia mais

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. Saúde do Homem Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. saúde do Homem O Ministério da Saúde assinala que muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade,

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 -

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 - DIABETES MELLITUS 3.3 - Diagnóstico Glicemias (mg/dl) Categorias Jejum mínimo de 8h 2hs após 75g de glicose Casual Normal 70 a 99 até 139 - Tolerância à glicose diminuída 100 a 125 140 a 199 - Diabetes

Leia mais

PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS

PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS hjhjh O papel da atividade física Margarida Amorim Fernandes Rodrigues Siopa Orientador: Professor Pedro Manuel Vargues Aguiar Coorientadora: Doutora Mafalda

Leia mais

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável DESTINATÁRIOS Médicos dos Centros de Saúde da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Sandra Ferreira, Carla Loureiro, Pascoal Moleiro ----------------------- Aprovação Director do Serviço

Leia mais

A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem

A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem XXXII Congresso Português de Cardiologia Enf.ª Patrícia Alves UCIC CHVNGaia/Espinho,Epe Abril 2011 PATOLOGIA CARDIOVASCULAR Principal causa

Leia mais

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese]

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese] Universidade de Sao Paulo From the SelectedWorks of Paulo A Lotufo August 2, 24 Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 998.[Portuguese] Paulo A Lotufo, Universidade

Leia mais

RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS

RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS EDIÇÃO 2015 RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS Dezembro 2016 Gabinete de Estudos Sociais e Mutualistas Índice Introdução 3 Sumário executivo 4 Caracterização da amostra e procedimentos 5 Auto-perceção 7 Estado geral

Leia mais

doenças coronárias Factores de Risco

doenças coronárias Factores de Risco doenças coronárias Factores de Risco Com vista a maximizar o diagnóstico clínico-laboratorial, o Centro de Medicina Laboratorial Dr. Germano de Sousa, coloca à disposição um painel de parâmetros bioquímicos

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Maria Cecília F. Assunção Iná da Silva dos Santos Denise Petrucci Gigante Marly Augusto Cardoso Daniela Saes Sartorelli Apoio: CNPq e FAPERGS

Leia mais

NÚMERO: 003/2010 DATA: 31/12/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS: potássio.

NÚMERO: 003/2010 DATA: 31/12/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS: potássio. NÚMERO: 003/2010 DATA: 31/12/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS: Terapêutica na Hipertensão Arterial: diuréticos Diuréticos Médicos do Serviço Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na

Leia mais

Estratificação do risco cardiovascular em doentes hipertensos de uma lista de utentes

Estratificação do risco cardiovascular em doentes hipertensos de uma lista de utentes Estratificação do risco cardiovascular em doentes hipertensos de uma lista de utentes ANA MARGARIDA COELHO* RESUMO Introdução A hipertensão arterial é um factor de risco cardiovascular cuja concomitância

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais

6º Simposio de Ensino de Graduação PERFIL DE POPULAÇÃO HIPERTENSA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA, TIETÊ-SP, 2008.

6º Simposio de Ensino de Graduação PERFIL DE POPULAÇÃO HIPERTENSA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA, TIETÊ-SP, 2008. 6º Simposio de Ensino de Graduação PERFIL DE POPULAÇÃO HIPERTENSA ATENDIDA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA, TIETÊ-SP, 2008. Autor(es) DAIANE CAROLINA SANTAROSSA Orientador(es) CLÁUDIA FEGADOLI 1.

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Marina Politi Okoshi Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 2008 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Por

Leia mais

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças? Compartilhe conhecimento: Analisamos 3 recentes estudos para indicar quando é realmente necessário realizar a triagem para dislipidemias e iniciar um tratamento. Hoje discutiremos um tema muito frequente

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Informações essenciais para prevenir e tratar a doença Apesar de a Hipertensão Arterial Sistêmica, popularmente conhecida como pressão alta, ser

Leia mais

Curso de Formação Avançada em Diabetes

Curso de Formação Avançada em Diabetes Curso de Formação Avançada em Diabetes Fundamentação Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. Em 2014 a prevalência estimada da Diabetes na população portuguesa

Leia mais

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017 7:30-8:00 Inscrições, entrega de material e recepção 8:00 8:15 Abertura- Israel Costa Reis Presidente da SBC-FSA 8:15 9:50 MESA REDONDA: PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

NOVASInterações com os Serviços de Saúde 26 de junho de 2015

NOVASInterações com os Serviços de Saúde 26 de junho de 2015 Seminário NOVASInterações com os Serviços de Saúde 26 de junho de 2015..Resultados em Saúde.. O Programa do XVII Governo reconheceu os Cuidados de Saúde Primários como o pilar central do sistema de saúde.

Leia mais

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN Idade Sexo (anos) (M/F) Resultado Olho Direito Olho Esquerdo Observações FAF MODELO / TESTE DE GLICOSE Idade (anos) Sexo (M/F) Antecedentes na família?

Leia mais

14 de setembro de 2012 sexta-feira

14 de setembro de 2012 sexta-feira 14 de setembro de 2012 sexta-feira MESA-REDONDA 08:30-10:30h Síndromes coronarianas agudas Auditório 02 (Térreo) 1º Andar(500) Agudas (12127) Estado da Arte no Tratamento Contemporâneo das Síndromes Coronárias

Leia mais

CORONARY ARTERY DISEASE EDUCATION QUESTIONNAIRE CADE-Q VERSÃO EM PORTUGUÊS (PORTUGAL)

CORONARY ARTERY DISEASE EDUCATION QUESTIONNAIRE CADE-Q VERSÃO EM PORTUGUÊS (PORTUGAL) CORONARY ARTERY DISEASE EDUCATION QUESTIONNAIRE CADE-Q VERSÃO EM PORTUGUÊS (PORTUGAL) Autor: João Paulo Moreira Eusébio E-mail: eusebio.jp@gmail.com Título do trabalho Reabilitação Cardíaca - Educação

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Escore de Framingham. Atenção Básica. Cuidado. PET- Saúde.

PALAVRAS-CHAVE Escore de Framingham. Atenção Básica. Cuidado. PET- Saúde. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Curso de de Modificação de hábitos de vida. Organização: Dra. Ivone Ferreira. Dia 7-2 das 17h00 às 19h00

Curso de de Modificação de hábitos de vida. Organização: Dra. Ivone Ferreira. Dia 7-2 das 17h00 às 19h00 Curso de de Modificação de hábitos de vida Organização: Dra. Ivone Ferreira Dia 7-2 das 17h00 às 19h00 Moderador: Dra. Ivone Ferreira - Assistente Hospitalar graduada de Medicina Interna, Responsável da

Leia mais

CAPITULO I INTRODUÇÃO

CAPITULO I INTRODUÇÃO CAPITULO I INTRODUÇÃO Em diversos países, sobretudo nos mais desenvolvidos tem-se constatado um aumento da esperança de vida das suas populações. De tal forma que o envelhecimento da população se tornou

Leia mais

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Fóruns 28 de setembro de 2013 15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Insuficiência Cardíaca Como abordar na: IC Fração de ejeção reduzida / normal IC descompensada IC Crônica IC Chagásica

Leia mais

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivos Conhecer os

Leia mais

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MUTIRÃO DA SAÚDE CHAVES, Camila

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes

Sessão Televoter Diabetes 2011 16 de Abril Sábado Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Daniel Braga Jácome de Castro Simões-Pereira Objectivos glicémicos em adultos (mulheres não grávidas) A1C < 7.0% - Objectivo global

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais