Curso de de Modificação de hábitos de vida. Organização: Dra. Ivone Ferreira. Dia 7-2 das 17h00 às 19h00

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1 Curso de de Modificação de hábitos de vida Organização: Dra. Ivone Ferreira Dia 7-2 das 17h00 às 19h00 Moderador: Dra. Ivone Ferreira - Assistente Hospitalar graduada de Medicina Interna, Responsável da UAVC do Serviço de Medicina 1 do CHAM, Viana do Castelo Prelectores: Dra. Cristina Roque Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Interna do CHAM, EPE Viana do Castelo Dra. Diana Guerra - Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Interna do CHAM, EPE Viana do Castelo Dra. Maria da Graça Ferro Licenciada em Nutrição, CHAM, EPE Viana do Castelo Dr. Rui Nevêda Chefe de Serviço de Pneumologia Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE Dr. Domingos Gomes Director do Departamento de Podologia do IPSN-CESPU, Especialista em Medicina Desportiva, Médico da UEFA Programa: Introdução Dra. Ivone Ferreira Obesidade causas, consequências, como combatê-la Dra. Cristina Roque, Dra. Diana Guerra e Dra. Graça Ferro 1

2 Tabagismo (malefícios, como combatê-lo) Dr. Rui Nêveda Sedentarismo consequências, beneficio do exercício físico e qual o mais aconselhado Dr. Domingos Gomes Introdução Dra. Ivone Ferreira O estilo de vida saudável é a base da prevenção da doença vascular cerebral Embora o benefício dos hábitos de vida saudável iniciem na vida intra-uterina, onde a saúde do ser humano em gestação já sofre a influência dos hábitos de vida da mãe, em qualquer fase da vida vale a pena alterar hábitos de vida pouco saudáveis. Os hábitos de vida abrangem múltiplos aspectos, nomeadamente e no que se refere à prevenção da aterosclerose, a dieta, o exercício físico e o uso de substancias tóxicas. Consciente do impacto da alteração de alguns hábitos de vida (nomeadamente o sedentarismo, dietas inapropriadas e tabagismo) na prevenção primária e secundária do AVC, a organização do 3º CONGRESSO PORTUGUÊS DO AVC incluiu este curso no programa. Os Palestrantes convidados possuem grande experiencia e provas dadas nos vários temas que vão apresentar. Obesidade causas, consequências, como combatê-la Dra. Cristina Roque, Dra. Diana Guerra e Dra. Graça Ferro A obesidade é uma doença crónica, complexa e multifactorial, que resulta, na maioria dos casos, da interacção entre factores determinantes do genótipo e factores favorecedores ambientais, culturais e comportamentais, nomeadamente no que diz respeito aos hábitos e estilo de vida adoptados desde o nascimento, e mesmo ainda durante o desenvolvimento do novo ser in útero. A importância desta patologia, no panorama da saúde pública de um país, incluindo Portugal, advém da sua elevada prevalência (45% dos Portugueses têm excesso de peso), além de morbimortalidade acrescida, seja de causa cardio-vascular, seja de causa global, atendendo ao grande número de comorbilidades que a ela se associam, potenciando-se mutuamente, tornando-a ainda responsável por grande absentismo laboral, discriminação social, reforma precoce e custos directos elevados. Esta 2

3 autêntica epidemia do séc. XXI atinge actualmente não só os países desenvolvidos mas sobretudo aqueles que se encontram em vias de desenvolvimento, e não poupando sequer os escalões etários mais jovens. A classificação em quatro patamares crescentes de Índice de Massa Corporal (IMC=Kg/m²), de acordo com o National Institute of Health (NIH), permite-nos considerar quatro categorias, a partir de um valor de IMC 25Kg/m²: Excesso ponderal, Obesidade de grau I,de grau II e de grau III. O tipo de distribuição da camada adiposa (andróide ou ginóide) assume também relevante importância. O risco cardiovascular aumenta gradativamente com o grau e o tipo de obesidade em causa (pior para a distribuição andróide), bem como com o número e a natureza das patologias concomitantes. Vários estudos demonstram que as alterações do estilo de vida, nomeadamente no que respeita à correcção de hábitos alimentares e à prática regular de exercício físico, influenciam significativamente e de uma forma extremamente benéfica a história natural desta doença e das patologias que dela advêm ou que a ela se associam. Destaca-se a necessidade de uma equipa multidisciplinar e multifacetada (intervindo globalmente na esfera bio-psico-social do indivíduo) para uma abordagem eficaz desta patologia. A terapêutica farmacológica actualmente disponível poderá prestar algum auxílio às medidas gerais já enunciadas, reservando-se oportunamente as técnicas invasivas, de maior risco, para casos selecccionados, refractários, com grau de obesidade extrema ou co-morbilidades associadas, de modo a obter resultados mais satisfatórios e duradouros. Considerações de ordem prática serão postas à discussão a propósito de um caso clínico de sindroma metabólica. Tabagismo (malefícios, como combatê-lo) Dr. Rui Nêveda O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo, estimando-se que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (200 milhões de mulheres), sejam fumadores. Na Europa, o fumo de tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais que, prevendo-se que em 2020, este número ascenda a 2 milhões. 3

4 Em 2007 cerca de um quinto da população portuguesa fumava sendo a prevalência maior nos grupos mais jovens (15-24 anos: 24%; anos: 36% e anos: 23%). A patologia relacionada com o tabaco é imensa sendo o sistema cardiovascular e o sistema respiratório os mais atingidos; cerca de 90% de doentes com cancro do pulmão e com DPOC são fumadores O tabagismo é um problema sério de saúde pública e que implica custos económicos e sociais pelo que deve ser ponderado por todos sendo o combate da responsabilidade individual e colectiva. A lei anti-tabaco (37 / 2007) que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2008 parece indicar uma quebra do consumo do tabaco em Portugal entre 5 e 6% (Direcção Geral de Saúde). É necessário um grande esforço na prevenção primária, a fazer através da educação para a saúde, nomeadamente nas escolas e o apoio estatal aos programas de cessação tabágica que deverão ter grande acessibilidade. A OMS apela a todos os profissionais de saúde para que no âmbito da sua actividade clínica diária procedam à chamada intervenção leve que consiste fundamentalmente em abordar os hábitos tabágicos, aconselhar a deixar de fumar, avaliar motivação para deixar, apoiar uma tentativa de abandono dos hábitos tabágicos e acompanhar a evolução. São recomendadas também intervenções mais intensivas proporcionadas por especialistas em cessação tabágica, assim como a utilização de fármacos no apoio a cessação tabágica dado estes duplicarem as taxas de sucesso. Em Portugal a formação de profissionais de saúde nesta área tem sido uma realidade o que tem permitido a criação a nível nacional de diversas consultas de cessação tabágica quer a nível hospitalar quer nos centros de saúde. A consulta de cessação tabágica deve envolver uma equipa multidisciplinar sendo o doente abordado em termos psicocomportamentais e farmacológicos (terapêutica de substituição com nicotina, bupropiona e vareniclina). Seguramente um dos maiores desafios das próximas gerações em termos de melhoria de qualidade de vida passa pela cessação tabágica e que exige um esforço de todos. 4

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