Ministério de Minas e Energia

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1 RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO DA ELETRONORTE 2005 A ORGANIZAÇÃO A Eletronorte é uma concessionária de serviço público de energia elétrica, sociedade anônima de economia mista, subsidiária das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás e tem como finalidade principal à realização de estudos, projetos, construção e operação de usinas geradoras e de sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, diretamente ou por meio de suas subsidiárias integrais Boa Vista Energia S.A. e Manaus Energia S.A., bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades. Criada em 20 de junho de 1973, com sede no Distrito Federal, a Eletronorte atua na Região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Principais Instalações Estados Usinas Hidrelétricas Usinas Termoelétricas Subestações (unidades) Linhas (km) Amapá UHE Coaracy Nunes UTE Santana Acre UTE Rio Acre UTE Rio Branco I UTE Rio Branco II Amazonas UTE Electron - - Maranhão Mato Grosso Pará UHE Tucuruí UHE Curuá-Una (*) Rondônia UHE Samuel UTE Rio Madeira Roraima Tocantins Total 4 UHE s 6 UTE s Composição acionária A Eletrobrás é a acionista majoritária da Eletronorte, com 98,66 % das ações de um total de ações. O restante está diluído entre prefeituras municipais, governos de estado, empresas distribuidoras da Região Norte, pessoas físicas e jurídicas. Dimensão Empresarial A Eletronorte apresenta a dimensão empresarial mostrada no quadro a seguir: ÁREA ELETROGEOGRÁFICA 2005 Área (milhões de Km 2 ) 5,11 População (milhões de habitantes) 23,3 População beneficiada com energia elétrica (milhões de habitantes) 15,83 População atendida com energia elétrica da Eletronorte (milhões de habitantes) 14,41 DADOS OPERACIONAIS USINAS EM OPERAÇÃO Hidráulicas Térmicas POTÊNCIA INSTALADA (MW) Hidráulica (MW) Térmica (MW) PIE (MW) LINHAS DE TRANSMISSÃO (km) Em 500 kv (km) Em 230 kv (km) Em 138 kv (km) Tensões abaixo de 138 kv (km) SUBESTAÇÕES Capacidade de Transformação (MVA) , ,3 560, CLIENTES E MERCADO Suprimento - (Distribuidoras) (MWh) Fornecimento (MWh) Energia Comercializada na CCEE (Mwh) Total (MWh) FINANCEIROS Ativo Total (hões) ,3 Receita Operacional Bruta (hões) 3.722,4 Receita Operacional Líquida (hões) 3.433,4 Resultado do Serviço (hões) 104,3 Lucro / Prejuízo líquido (hões) (323,7) Patrimônio Líquido (hões) 8.273,5 Rentabilidade do Patrimônio Liquido (%) 3,91 Serviço da Dívida (Encargos, Empréstimos e Financiamentos de Curto e Longo Prazos) total em hões Em Moeda Nacional (hões) Em Moeda Estrangeira (hões) Endividamento do Patrimônio Liquido (%) Em moeda Nacional (%) Em moeda Estrangeira (%) 8.111, , ,2 INDICADORES DE PERFOMANCE QUADRO DE PESSOAL Eletronorte Salário Médio dos Funcionários (R$) 4.045,39 Retorno dos Ativos em Produção (Resultado do Exercício / Ativo Imobilizado em Serviço) (3,10) Capital Social (hões) 2.843,20 Taxa de Gravidade de Acidentes (TGA) 10 Taxa de Freqüência de Acidentes (TFA) 1,25 Índice de Absenteísmo (IAD) 2,86 Força de Trabalho Com foco no novo modelo do setor elétrico e para suportar os desafios estratégicos, a Eletronorte, ao longo dos últimos anos, vem desenvolvendo esforços para recomposição da sua força-de-trabalho. A seguir o quadro com a evolução do número de empregados, no período 2001 a Quadro de evolução do número de empregados Unidades DF AC AP MA MT PA RO RR SP TO Cedidos Licença s/ remuneração Total Requisitados Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão O processo de aperfeiçoamento do Sistema de Gestão, com base nos critérios de excelência da Fundação Nacional da Qualidade FNQ, começou a ser utilizado de forma estruturada na Eletronorte a partir de 1996, quando a Empresa iniciou os estudos para adoção dos critérios e fundamentos difundidos por aquela Fundação. Em 1997, a Diretoria Executiva, por intermédio da RD 103/97, aprovou a adoção dos critérios de excelência como modelo de gestão da Eletronorte. Naquele ano foi lançado o Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública e o Prêmio da Qualidade do Governo Federal PQGF. Em 1998, a Eletronorte participou do processo externo do PQGF sendo reconhecida como faixa Prata. Nos anos seguintes, passa a ser representada nos processos externos do PQGF e do Prêmio Nacional da Qualidade por algumas de suas Unidades. Desde então, a implantação dos critérios e fundamentos de excelência na gestão tem sido considerada como um importante direcionador estratégico. Em 2005 foram intensificados o treinamento e a capacitação do corpo gerencial e técnico da Eletronorte, com a formação de 40 instrutores internos e de 610 colaboradores para apoio aos processos de avaliação e melhoria. Como resultado desta política, em 2005 houve uma participação recorde de 51 Unidades da Empresa, de um total de 54, sendo que 1 Unidade participou do PNQ (CTC), 6 Unidades participaram do PQGF (TCT, CPA, CMA, COT, CMT e CRD) e as demais do processo interno de avaliação. Ao alcançar pontos no Indicador do Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão IASG no ciclo 2005, a Eletronorte não só sobrepujou de forma significativa a meta prevista de pontos, como também demonstrou a efetiva disseminação do processo de Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão na Empresa. A Eletronorte foi coroada com o reconhecimento na faixa Prata no PQGF pelas Unidades Regionais do Maranhão CMA, de Mato Grosso - CMT e de Rondônia CRD; e, na faixa bronze, pela Superintendência de Engenharia de Operação e Manutenção da Transmissão COT no ano de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento estratégico representa uma ferramenta indispensável na gestão das organizações a fim de precaverem-se das incertezas com técnicas e processos administrativos que permitam o planejamento de seu futuro, a elaboração de objetivos, estratégias, fatores críticos de sucesso, planos de ações, metas e indicadores. Com base nesses princípios, a Eletronorte tem evoluído no seu planejamento estratégico, tendo alcançado o estágio de um processo participativo, que é suportado por encontros gerenciais e oficinas de planejamento. Os encontros e oficinas têm o objetivo de reorientar, nivelar informações, acompanhar a execução do Planejamento Estratégico previsto para o ciclo e buscar soluções para as dificuldades encontradas. Destes eventos participam os Diretores, todas as Assessorias de Gestão das Diretorias e os gerentes de nível 1 (G1s) da Empresa, diretamente ligados àqueles Diretores. Em 2005 foram realizados os eventos descritos a seguir: No I Encontro de Planejamento foram revistas e realinhadas as orientações propostas para o plano estratégico , ciclo No II Encontro de Planejamento Estratégico, em função da necessidade urgente de melhorar os indicadores estratégicos e operacionais da Eletronorte no curto prazo, o plano estratégico foi revisto durante o ciclo de 2005, objetivando a construção do plano estratégico 2006, tendo como desafio principal a melhoria do resultado financeiro e o desempenho operacional da Empresa. Dessa forma, com foco em resultados de curto prazo, optou-se por um processo mais célere, onde foram mantidos a Visão, a Missão e os Valores Empresariais aprovados no ciclo e com base nas Orientações Estratégicas emanadas da Diretoria, estabeleceu-se um novo Mapa Estratégico, contendo os Objetivos Estratégicos, as Metas, os Fatores Críticos de Sucesso e seus respectivos Indicadores. O desenvolvimento do Plano Estratégico ciclo 2006 deu-se com a realização de três Oficinas de Planejamento no período de outubro a novembro de 2005, com os seguintes objetivos: Na I Oficina de Planejamento foram repassadas as orientações da Diretoria e os esclarecimentos necessários para que todos os participantes pensassem a Empresa para 2006, definindo objetivos, estratégias, fatores críticos de sucesso e ações que produzissem e consolidassem tais objetivos segundo as orientações da Diretoria; identificassem as perspectivas 98,0 85,9 12,1 que deveriam conter os objetivos, definissem as correlações de causa e efeito. Ao final foi elaborada a primeira versão do Mapa Estratégico; Na II Oficina de Planejamento foram apresentadas e consolidadas as propostas de melhoria para o Mapa Estratégico, elaboradas por representantes de cada Diretoria e construídos os indicadores e as metas para cada objetivo e fatores críticos de sucesso; Na III Oficina de Planejamento a proposta de Mapa Estratégico foi consensada e passou-se para a avaliação e consolidação dos objetivos comuns a todas as diretorias e orientações para o desdobramento dos Planos de Ação (Iniciativas Estratégicas: programas, projetos e macro-ações). No III Encontro de Planejamento Empresarial foram repassadas as Orientações da Diretoria; apresentada a aprovação do Mapa Estratégico 2006, pela Resolução de Diretoria nº 0667 de 08/11/2005; a aprovação de responsáveis nas Diretorias para acompanhamento dos objetivos estratégicos, pela Resolução de Diretoria 0717 de 29/11/2005; discussão dos indicadores, metas e planos de ação e a atualização da Agenda Empresarial PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO E MERCADO O planejamento da expansão dos sistemas elétricos tem por objetivo indicar a necessidade de reforços de menor custo tanto no sistema de transmissão quanto na geração de energia elétrica para a região Amazônica. Essa indicação deve ser feita em tempo de permitir a sua concretização, mantendo o atendimento satisfatório às necessidades das concessionárias distribuidoras e dos consumidores de energia elétrica. Parte dos estudos realizados na Eletronorte era consolidada junto ao Comitê Coordenador de Planejamento Elétrico CCPE e, a partir de 2005, passou a ser consolidada junto à empresa pública federal vinculada ao Ministério de MME, Empresa de Pesquisa Energética EPE. A Eletronorte atua nos sistemas isolados existentes nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima com a responsabilidade de estudar e implantar sistema de transmissão, ou seja, acima de 230 kv, embora ainda planeje e implante empreendimentos de cunho social solicitados pelo Governo Federal, em níveis de tensões de 138, 69, 34,5 e 13,8 kv. A Eletronorte atua, também, no Sistema Interligado Nacional SIN, nos sub-mercados Nordeste, Sudeste / Centro-Oeste e Sul, por meio de intercâmbio de energia através da rede básica. A seguir são apresentados os estudos não periódicos mais relevantes desenvolvidos e finalizados no decorrer de 2005: Cenários Macroeconômicos para a Amazônia Período : estudos prospectivos que antecipam cenários futuros para subsidiar decisões e ações do presente. É uma importante contribuição da Eletronorte para o planejamento governamental, balizando as futuras ações em nível federal e estadual, a fim de contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia; Estudo de reavaliação do sistema de transmissão Norte-Nordeste com alternativas de Linha de Transmissão Presidente Dutra São Luís 500 kv ou de subestação, SE Miranda 500 kv; Estudos de viabilidade de novos potenciais geradores de energia elétrica, destacando-se os estudos associados à Viabilidade do Aproveitamento Hidroelétrico Dardanelos; Estudo de alternativas de transmissão para atendimento às localidades de Parintins, Juruti, dentre outras, nos estados do Amazonas e Pará, conectando-as ao sistema de transmissão existente da Celpa, que recebe energia do Sistema Interligado Nacional; Estudo de transitórios eletromagnéticos para emissão do relatório R2 necessário para licitação pelo Ministério de, da linha de transmissão Norte-Sul III, 500 kv. Foram iniciados os seguintes estudos de expansão de sistema de transmissão junto ao EPE-MME de relevância para a área de planejamento da Eletronorte: Estudo de alternativas de expansão para a rede básica no Mato Grosso: necessário em virtude de solicitação de conexão de PCH s num montante da ordem de 700 MW, acrescidos da UHE Dardanelos de 250 MW; Estudo de alternativas de expansão para a rede básica associada à AHE Santo Antônio e Jirau; Estudo de alternativas de expansão para a rede básica na região metropolitana de São Luís. Nos sistemas Isolados destacamos o início do estudo de alternativas de expansão para atendimento à região metropolitana de Manaus. De vital importância, dentre os estudos periódicos internos da Eletronorte de 2005, os relatórios a seguir são os produtos finais de todo o processo de planejamento anual da expansão da Eletronorte, e que norteiam interna e externamente, os caminhos a serem trilhados para a evolução dos sistemas elétricos na região Amazônica: Programa de Expansão de Referência ; Plano de Atendimento aos Estados de Rondônia, Acre, Amapá, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão e Tocantins; Diagramas Unifilares Gerais ; Diagramas Unifilares Detalhados ; Cenários Macroeconômicos do Brasil, Regiões e Estados: Premissas Básicas para Quantificação de Demanda de Energia Elétrica; Demanda de Energia Elétrica para Região Amazônica Global, Sazonal e por Centro de Carga; Atualização do Sistema de Informações de Mercado de Energia Elétrica - banco de dados para armazenamento, pesquisa e publicação de informações socioeconômicas e de mercado de energia elétrica. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Os atuais clientes de energia elétrica da Eletronorte estão apresentados a seguir: SEGMENTO DESCRIÇÃO CLIENTES Prestadores de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica (Concessionárias Estaduais e Privadas de Energia Elétrica) Ambiente de Contratação Regulada - ACR Ambiente de Contratação Livre - ACL Sistemas Isolados Consumidores Potencialmente Livres Consumidores Livres Comercializadoras Prestadores de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica (Concessionárias Estaduais de Energia Elétrica) Celpa, Cemar, Celtins, Cemig, Ceb, Celg, CFLCL, Cemat, Enersul, Escelsa, Ampla, Light, Bandeirante, Bragantina, Caiua, CPFL, Paulista, EEVP, Elektro, Eletropaulo, Nacional, Piratininga, Copel, Celesc, CEEE, AES Sul. CCM, Alunorte, CVRD. Albrás, Alumar, CVRD, Onça Puma. Enertrade, Tradener, Copen, CPFLCom Cea, Ceron, Eletroacre, Bovesa. Clientes de Outros Serviços Além da venda de energia elétrica, a Eletronorte possui clientes de outros serviços, dentre eles destacam-se os de telecomunicações, de laboratório, de conexão e operação na transmissão interligada, de operação e manutenção de instalações de terceiros, conforme quadro a seguir: Principais Clientes Transmissão e Operação Empresas Distribuidoras e Consumidores Livres. Principais Clientes Operação nos Sistemas Isolados Eletroacre, Ceron e CEA Principais Clientes Telecomunicação Embratel; Brasil Telecom; Telemar; NBT - Norte Brasil Telecom; Vivo; Claro e TIM. Principais Clientes Laboratório Albras; Alunorte; Alumar; CVRD; Camargo Correa Metais; Celpa; Celtins; Ceron; Eletroacre; Cemar; Cemat; FIAT; Alubar; GM-Fiat; Guascor; Imerys; Rio Capim Caulim; Industrias Tramontina; Petrobrás Distribuidora; Secretaria Executiva de Agricultura do Estado do Pará; Texaco do Brasil; Unimed Belém; Vatech Transmissão & Distribuição; Volvo do Brasil Veículos; ABB. Principais Clientes Serviços de Operação e Manutenção EATE; EPTE; Escoelectric Para as concessionárias de energia elétrica e os consumidores livres, as necessidades estão inseridas nos Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão - CCST e nos Acordos Operativos, firmados com estes agentes, nos quais são estabelecidos indicadores de desempenho, metas contratadas e formas de relacionamento. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL As atividades de comunicação foram desenvolvidas com foco na missão de fortalecer a marca e a imagem da Eletronorte, buscando o reconhecimento da Empresa como agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia e no Brasil, atendendo, assim, à meta empresarial de consolidar a marca Eletronorte. Foram desenvolvidos diversos projetos voltados à difusão e promoção das atividades da Empresa nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica, responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, geração de emprego, desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente, sendo as mais significativas campanhas alusivas ao Dia Mundial da Água, Dia do Índio, Dia Mundial do Meio Ambiente e Queimadas 2005, veiculadas em jornais, revistas especializadas, televisão e rádio, a nível nacional e regional. OUVIDORIA Tendo recebido 235 manifestações em 2004, o número passou para manifestações recebidas e tratadas em Deste total, 68% referiu-se ao público interno e os 32% restantes se originaram de clientes externos, localizados nos municípios situados na área de atuação da Eletronorte. Quanto ao tipo de manifestação, 51% foram solicitações, 33% reclamações, 5% sugestões, 7% elogios e 4% denúncias. As manifestações foram devidamente analisadas e encaminhadas para as áreas gestoras da Empresa, responsáveis pela execução do trabalho objeto da manifestação. MEIO AMBIENTE No processo de desenvolvimento e, principalmente, no que se refere a implantação de grandes empreendimentos existem impactos direto sobre o meio ambiente, com conseqüências que podem se refletir de forma negativa ou positiva. Os projetos de infra-estrutura para energia elétrica, que são planejados para benefício direto da sociedade, também causam impactos sobre o meio ambiente e às populações próximas. Foi realizada a reestruturação do Programa de Educação Ambiental, com o intuito de consolidar as alterações de objetivos e diretrizes com as políticas Nacional e Estadual de Educação Ambiental. O gerenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica Tucuruí está orientado por um Plano de Ações Ambientais (PAA-TUC), que é a ferramenta de gestão utilizada pela Eletronorte para ordenar as ações, demandas e compromissos quanto às questões ambientais deste empreendimento. Trata-se do instrumento que demonstra os compromissos da Empresa com a sociedade, no que se refere ao meio ambiente, e também é o balizador do licenciamento ambiental da Usina junto à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará Sectam. As ações propostas no plano têm como objetivo mitigar, compensar, monitorar ou controlar os impactos ambientais da Usina em suas primeira e segunda etapa. Os programas que compõem o PAA-TUC tiveram início em 1999, com a retomada das obras da 2ª etapa e se encontram em diferentes fases de trabalho, planejamento, implantação, operacionalização ou atividades de rotina. O Plano de Ações da UHE Tucuruí foi revisado para a elaboração do planejamento operacional. Este planejamento foi realizado para cada um dos programas, com o detalhamento de atividades e estabelecimento de indicadores e cronograma. O licenciamento ambiental das unidades geradoras em produção e da expansão encontra-se em dia. Com base no que estabelece a legislação ambiental e as notificações do licenciamento ambiental, a compensação ambiental para Unidades de Conservação da 2ª Etapa da UHE Tucuruí está amparada nos termos de compromisso celebrados entre a Eletronorte e a Sectam, para a implantação das seguintes unidades de Conservação: Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas Pesam e do Mosaico de Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí, que foram assinados pela Sectam e Eletronorte. INSERÇÃO REGIONAL Em relação à UHE Tucuruí, houve continuidade das ações planejadas: para montante relativas ao Plano de Desenvolvimento Sustentável e ao respectivo Plano de Inserção Regional de Tucuruí, bem como ao Plano de Desenvolvimento do Entorno; e para jusante com a implementação do Plano Popular de Desenvolvimento Sustentável da Região a jusante da UHE Tucuruí e respectivo Plano de Inserção Regional.

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL Dentre as principais ações de responsabilidade social em âmbito corporativo e junto à sociedade civil, realizadas em 2005, destaca-se a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, em 28/03/2005, tendo por objeto a conjugação de esforços para o estabelecimento de cooperação mútua, visando implementar ações no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado e Escola Aberta e do Projeto Escola de Fábrica. UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA Cumprindo com suas atribuições para com o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica Luz Para Todos do Governo Federal, e juntamente com as concessionárias estaduais de energia elétrica, foram realizadas na área de atuação da Eletronorte ligações até o ano de O objetivo é mais do que apenas levar a energia elétrica, mas que esta energia seja vetor de desenvolvimento econômico, visando à melhoria da qualidade de vida e criação de novas possibilidades de geração de renda. A população atendida foi de pessoas, distribuídas da seguinte forma: NÚMERO DE LIGAÇÕES EFETUADAS EM 2005 ESTADOS LIGAÇÕES Acre Amazonas Maranhão Mato Grosso Pará Rondônia Roraima 616 Tocantins Total PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Durante o ano de 2005 foram aplicados R$ 28,9 milhões em 82 projetos de pesquisa e desenvolvimento, sendo que R$ 8,7 milhões foram destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT, R$ 13,2 milhões ao Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento P&D da Eletronorte e R$ 7,0 milhões como aporte financeiro institucional no Centro de Pesquisa de Energia Elétrica S.A. Cepel, para pesquisas tecnológicas, como ensaios, pesquisas de campo e testes laboratoriais de interesse das áreas de engenharia, manutenção e operação da Empresa. O Programa Eletronorte de Eficiência Energética PEEE, instituído em março de 2005, realizou as ações de Eficiência Energética em dez hospitais de cinco estados e a implantação do Programa Educacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica Procel Educacional, em quatro estados e seis municípios, envolvendo 130 escolas, 635 professores e alunos. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Além das atividades de manutenção preditiva e corretiva dos seus sistemas de hardware, software, redes e soluções corporativas, no ano de 2005 destacam-se: o início da implantação dos controles exigidos pela Lei Sarbanes Oxley; implantação da 1ª fase do Centro de Contingências da Eletronorte, localizado no Edifício Varig (Brasília/DF), já operacional e contando, nessa fase, com rede local, cabeamento estruturado, 50 estações de trabalho ativas, sala de treinamento com 20 estações de trabalho ativas, conexão direta com o CPD Central em fibra ótica, circuito duplo e contingência da Embratel, duas salas de reuniões, copa, cozinha, e recepção; implantação do Sistema Comercial Ajuri nas empresas Ceal e Ceron; estando em andamento na Cepisa e na Eletroacre e em processo de atualização na Manaus Energia, Boa Vista Energia e Ceam; e, implantação da infra-estrutura de tecnologia da informação, para as realizações dos leilões de energia, com destaque para os da Albrás e Alumar. GESTÃO DE PESSOAS Em 2005, foi realizado Concurso Público para o preenchimento de 360 novos empregos em toda área de atuação da empresa. Depois de concluída a primeira etapa do processo de ampliação do Quadro de Pessoal efetivo, a Diretoria da Empresa reiniciou as tratativas visando à complementação das vagas necessárias. O resultado foi a aprovação complementar de mais vagas, passando o quadro de vagas da empresa de para vagas. Estas novas vagas serão objeto de novo concurso público. Sistema de Carreira por Habilidades e Competências SCHC O Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais Dest aprovou, em fevereiro de 2005, o Sistema de Carreiras por Habilidades e Competências SCHC, em substituição ao atual Plano de Cargos e Salários. O SCHC encontra-se em fase de implantação. Estudo do Clima Organizacional ECO O Estudo do Clima Organizacional - ECO gera um índice denominado ISCO - Índice de Satisfação com o Clima Organizacional, que revela o percentual de satisfação, considerando todos os resultados específicos dos fatores avaliados pelos empregados. Para cada um deles espera-se um índice mínimo de satisfação igual a 60,00%. Fatores com índices inferiores a este percentual devem ser os principais focos das ações de melhoria. A pesquisa para o ECO 2005 englobou dois focos - Foco na Área e Foco na Empresa. Do total de empregados em efetivo exercício na empresa, incluindo gerentes e colaboradores, (88,67%) colaboraram dando sua opinião sobre o sistema de gestão da Empresa. Sistema de Administração do Desempenho SAD O pagamento da PR de 2005 foi pactuado com a Eletrobrás e envolve o alcance de seis metas empresarias, sendo cinco coletivas e uma individual. O resultado individual obtido no SAD foi um dos fatores utilizado para o pagamento da PR Um dos resultados gerados é o Índice de Desempenho Individual IDI. Esse índice é a porcentagem de colaboradores que obtiveram um desempenho final nas faixas Dentro da Expectativa, Dentro da Expectativa Superior e Acima da Expectativa. A meta projetada desse índice para 2005 é de 82%. Benefícios No ano de 2005 foram concedidos os benefícios de: Plano de Proteção e Recuperação da Saúde PPRS; Auxílio-Alimentação; Seguro de Vida em Grupo; Auxílio Transporte; Auxílio Educação Ensino Superior; Auxílio Creche e Auxílio Funeral. Os principais benefícios concedidos pela Empresa, em face da abrangência e assistências disponibilizadas são representados pelo Plano de Proteção e Recuperação da Saúde PPRS e Auxílio-Alimentação. Ambos representam 80,85% do total de benefícios concedidos no ano, sendo o primeiro responsável por 46,86% e o segundo com 33,99%, conforme tabela a seguir: Item Assunto Comparativo com o exercício Quantidade anterior Acréscimo Decréscimo (%) (%) 1 PPRS - Usuários Empregados ,98 --X-- 2 PPRS - Usuários Dependentes X-- 5,36 3 PPRS Usuários (Total) X-- 2,89 4 PPRS - Atendimentos Médico-Hospitalares ,75 --X-- 5 PPRS - Atendimentos Odontológicos ,60 --X-- 6 PPRS Atendimentos Psicoterapêuticos ,19 --X-- 7 PPRS Atendimentos Fonoaudiológicos x-- 4,27 8 PPRS Atendimentos a usuários dos Convênios Reciprocidade (Congêneres) ,46 --X-- 9 PPRS Assistência Terapêutica X-- 2,60 10 PPRS Aparelhos Corretores X-- 12,92 11 PPRS Exames Médicos Periódicos ,94 --X-- 12 PPRS Exames Pré-admissionais ,20 --x-- 13 PPRS - Perícias x-- 4,13 14 Auxílio Alimentação Vales Alimentação ,63 --X-- 15 Auxílio Alimentação Vales Refeição X-- 33,29 16 Seguro de Vida em Grupo - Segurados ,98 --X-- 17 Auxílio Transporte - Usuários Cadastrados ,65 --X-- 18 Auxílio Educação Empregados Beneficiários ,57 --X-- 19 Auxílio Educação Mensalidades Reembolsadas ,30 --X-- 20 Auxílio Creche Pré-Escola Crianças Cadastradas X-- 4,80 21 Auxílio Creche Pré-Escola - Reembolsos X-- 7,03 22 Auxílio Funeral Concessões X-- 53,57 Capacitação e Desenvolvimento Em 2005 a Universidade Corporativa da Eletronorte Ucel, que desenvolve os programas de Treinamento, Desenvolvimento e Educação, coordenou e/ou implementou ações educacionais, sendo 917 ações internas e 396 externas, que qualificaram ou aperfeiçoaram a força de trabalho (empregados, prestadores de serviço, estagiários e jovem aprendiz). Essas ações corresponderam ao total de horas de treinamento perfazendo um total de participações, cujo investimento correspondeu a R$ mil. O tempo médio dedicado em ações educacionais por cada empregado, ou seja, a quantidade de horas dedicadas com ações educacionais em relação à quantidade de horas trabalhadas, foi de 5,3%, superando a meta estabelecida de 5,0%, em função do maior número de ações educacionais ofertadas. Embora busque a cada ano aumentar o tempo médio dedicado por empregado em educação, com o objetivo de reduzir o investimento per capta, a Empresa definiu como diretriz a oferta de ações educacionais em parceria com outras empresas do setor elétrico, a adoção de instrutoria interna e a intensificação da educação a distância. Qualidade de vida Em 2005 foram implantadas outras atividades voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos empregados, tais como a Ginástica Laboral e o Reembolso Academia, novo benefício oferecido, modalidade pela qual a Empresa participa com sessenta por cento do valor da mensalidade paga pelo empregado em academias de condicionamento físico. Com o foco na preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida dos empregados, as ações de saúde no ano de 2005 desenvolveram-se a partir dos pontos a seguir: - Programa de Avaliações Multiprofissionais de Saúde: foram desenvolvidas atividades de perícia nutricional; avaliação dos níveis de qualidade de vida e de estresse; saúde bucal, em complementação à avaliação médica do Programa de Controle Médico Ocupacional - PCMSO. - Programa Bem Viver: programa com o objetivo de melhoria da qualidade de vida e a satisfação dos colaboradores, contribuindo para reduzir o estresse ocupacional e as Doenças Relacionadas ao Trabalho DORT, especialmente as lesões por Esforços Repetitivos LER. - Programa de Reeducação Alimentar: foram realizados dois grupos de reeducação alimentar, com 47 participantes. - Nutrição: foram realizados 875 atendimentos, sendo 499 do sexo masculino e 376 do sexo feminino. Desses, 695 eram titulares, 112 terceirizados e 68 dependentes. - Projeto de Prevenção ao Uso Indevido de Álcool e Outras Drogas: foram desenvolvidas ações de prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas junto aos empregados da Eletronorte, seus familiares e comunidade local, visando ao seu bem-estar e saúde integral. Foi realizado o curso de Ambulatório de Tabagismo em seis encontros, um a cada semana, para complementar os conhecimentos adquiridos durante as palestras de Capacitação para Abordagem Intensiva do Fumante. - Programa de Readaptação Profissional: O Programa tem por objetivo desenvolver a capacidade residual do empregado com limitações físicas e/ou mentais, decorrentes de seqüelas provocadas por doença ocupacional ou não, e/ou acidente de trabalho, visando à reintegração no trabalho e na sociedade. Houve apenas um caso de readaptação profissional em Segurança Visando à preservação da saúde e da integridade física dos seus colaboradores, foram atualizados os Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho LTCAT de todas as instalações da Eletronorte, alcançando um total de 70 LTCATs. Foram elaborados Laudos Técnicos Periciais de Periculosidade em sete subestações no estado do Mato Grosso, 11 subestações e duas unidades geradoras de energia elétrica no estado de Rondônia e uma subestação no Estado de Roraima, delimitando as áreas e as atividades de risco. Relações Trabalhistas e Sindicais As principais ações realizadas no período foram: Negociação do ACT 2005/2006 Pauta Nacional; Negociação do ACT 2005/ Pauta Específica e acompanhamento do cumprimento das cláusulas contratadas durante a sua vigência; Negociação do Plano de Pactuação de Metas da Participação nos Lucros e Resultados PLR 2005, termo concluído, aguardando autorização da Eletrobrás para assinatura; Negociação do Passivo Trabalhista Promoção por Antiguidade - concluída no DF, aguardando Autorização do MPT 8ª. Região para prosseguimento nas demais unidades Regionais; Concluído levantamento, análise e avaliação das situações de trabalho capazes de produzir novas demandas trabalhistas - sindicais; Participação nos estudos para reestruturação societária da Manaus Energia e Ceam, sob a coordenação da Eletrobrás- em andamento; Participação no Grupo de Trabalho, instituído pela Eletrobrás, para análise das despesas de pessoal das empresas do grupo. EXPANSÃO GERAÇÃO E TRANSMISSÃO Energia Hidráulica Principais ações desenvolvidas: UHE Tucuruí: análise, aprovação e acompanhamento dos projetos eletromecânicos das unidades geradoras 18 a 23 e apoio técnico nas atividades de montagem, comissionamento, inspeções e ensaios. Participação no desenvolvimento do projeto civil da 2ª etapa da usina desde os estudos iniciais até a confecção do As Built dos projetos civis e a identificação, dimensionamento e demarcação de áreas destinadas à implantação de parques aqüicolas no reservatório. Iniciado o As Built dos projetos eletromecânicos, com levantamento in loco dos sistemas auxiliares eletromecânicos. UHE Coaracy Nunes Repotenciação das unidades 1 e 2: acompanhamento dos projetos eletromecânicos para repotenciação da unidade 1, com a responsabilidade de análise e aprovação, bem como apoio técnico permanente nas atividades de montagem, comissionamento, inspeções e ensaios. UHE Samuel e UHE Balbina: gestão do contrato sismológico e análise continuada dos dados de instrumentação e de gráficos do comportamento das estruturas. Projeto de esgotamento de efluentes oleosos das máquinas e equipamentos utilizados nas operações de geração da Usina Samuel e seu adequado tratamento e destino. Avaliação do sistema de corrente contínua dos serviços auxiliares da UHE Samuel, objetivando a modernização do sistema. Estudos de Inventário e Viabilidade Inventário do Rio Teles Pires: conclusão dos estudos de engenharia referente ao Acordo de Cooperação Técnica entre Furnas, Eletrobrás e a Eletronorte. Inventário do Rio Ji-Paraná: em desenvolvimento os estudos de inventário referentes ao Termo de Compromisso entre Eletronorte, Queiroz Galvão e Furnas. AHE Dardanelos: efetuada revisão do Relatório Final dos Estudos de Viabilidade, adequando ao estabelecido pela ANA e Aneel, relativamente à outorga e disponibilidade hídrica, e encaminhado à Aneel em julho/2005. AHE Belo Monte: fornecimento de dados para subsidiar os estudos ambientais e informações para o Ministério de Minas e Energia visando à viabilização do empreendimento. UHE Marabá: assinatura em 24 de agosto de 2005, por Eletronorte, Construções e Comércio Camargo Correa S.A e CNEC Engenharia S.A, do Termo de Compromisso para a execução dos Estudos de Viabilidade da UHE Marabá. Iniciado processo licitatório visando ao levantamento topobatimétrico. UHE Coaracy Nunes (Ampliação): realizados levantamentos topobatimétricos e hidrológicos para os estudos de implantação da 2 ª Casa de Força. Agência Nacional de Águas ANA: continuidade da operação da rede hidroclimatológica das bacias dos rios Xingu e Tapajós, com equipe própria até abril, e com empresa contratada até novembro. Realizada nova licitação que resultou na contratação de empresa até o final do Convênio. Realizados serviços de hidrologia compreendendo análise, consistência e inserção de dados no banco da ANA. Energia Térmica Usina Termelétrica Balbina: elaboração de chamada pública para cadastramento de potenciais fornecedores de biomassa, visando ao estudo de viabilidade de aproveitamento da ex-ute Balbina 2 x 25 MW para a geração de energia elétrica. Manaus Energia/Ceam: desenvolvimento de atividades visando a aumentar a oferta de geração de energia elétrica do sistema Manaus Energia, com destaque para: Participação no Comitê para contratação de Produtor Independente de Energia para a Manaus Energia, que resultou na contratação de 305 MW de potência, distribuídos em cinco contratos de Produção Independente de Energia, para entrada em operação entre 11/2005 e 08/2006. Participação em grupo de trabalho de estudos para atendimento à expansão da oferta de energia à Manaus, em sua solução estrutural. Apoio técnico na manutenção e melhorias nos sistemas de drenagem de efluentes oleosos, combate a incêndio, armazenagem de combustível e tratamento d água das UTE s Aparecida e Mauá. Participação em grupo de trabalho visando à contratação de gás natural para operação do parque térmico de Manaus. Usina Termelétrica Santana no Estado do Amapá: desenvolvimento de atividades visando a aumentar a oferta de geração de energia elétrica do Sistema Amapá: Participação em grupo de trabalho que selecionou locação emergencial de unidades geradoras para instalação provisória de 40 MW, implantada em , até a implantação definitiva da expansão da UTE Santana. Apoio técnico em questões relacionadas ao atendimento as solicitações dos órgãos ambientais e reforma e ampliações das instalações da UTE Santana. Desenvolvimento Energético de Comunidades Isoladas A Eletronorte tem atuado por meio de convênio com o Ministério das (MME) na revitalização de escolas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios - Prodeem, que é um programa de atendimento às populações carentes de energia elétrica da Região Amazônica, não suprida de energia elétrica pela rede convencional, obtendo essa energia de fontes renováveis locais, de modo a promover o desenvolvimento auto-sustentável, social e econômico dessas localidades. Foram firmados diversos convênios com universidades e órgãos públicos para o desenvolvimento de projetos de geração de energia alternativa (solar, eólica, gaseificador, etc), tendo sido desenvolvido vários protótipos, com o compromisso da preservação do meio ambiente, alcançando as metas da excelência do desempenho, agregando valores à sociedade, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade auto-sustentável, cada vez melhor, socialmente mais justa e com maior qualidade de vida. Na área de biodiesel estão em fase de montagem três usinas nos estados do Acre e Mato Grosso. Expansão da Transmissão Os investimentos totais nos sistemas de transmissão alcançaram a cifra de R$ 331 milhões no ano de 2005 e beneficiaram todos os estados da área de atuação da Eletronorte. Rondônia foi o estado que recebeu os investimentos mais significativos, R$ 110 milhões, com destaque para a contratação de materiais, equipamentos e empreiteiros para a implantação da linha de transmissão em 230 kv, com 280 km de extensão, e duas novas subestações associadas. No Acre foram iniciados e concluídos os processos de aquisição dos equipamentos e contratação dos empreiteiros das obras das linhas de transmissão entre Rio Branco e Epitaciolândia 138 kv, Rio Branco e Sena Madureira 69 kv, totalizando 345 km, bem como das respectivas subestações, representando investimentos de cerca de R$ 150 milhões. No Maranhão encontra-se em fase de conclusão, o 2º circuito em 230 kv para o município de Coelho Neto, com 78 km de extensão, bem como a ampliação da subestação Coelho Neto. Também foi efetivada em 2005 a contratação do Compensador Estático da Subestação São Luis II, o que permitirá aumentar o fornecimento de energia para a região e em particular para a expansão da produção da fábrica da Alumar. No Amapá estão em fase de conclusão as obras de implantação da subestação Santa Rita e 18 km de linhas de transmissão em 69 kv. Foram iniciados os estudos (topografia e meio ambiente) visando a implantação de uma linha de transmissão 138 kv com 210 km de comprimento, e das subestações Carnot e Oiapoque, que levará energia firme para essas localidades, no extremo norte do Brasil. No Mato Grosso, a Eletronorte é sócia do consórcio responsável pela implantação da linha de transmissão em 230 kv entre Cuiabá e Rondonópolis, cuja entrada em operação ocorreu em agosto de Além disso, foram executados inúmeros outros reforços no seu sistema local que importaram investimentos de cerca de R$ 50 milhões para o ano de 2005, com destaque para a contratação do Compensador Estático da Subestação Sinop. Em Roraima foram contratados os equipamentos da SE Distrito Industrial e realizados todos os processos licitatórios para contratação da linha de transmissão, bem como dos empreiteiros das obras. A fim de eliminar os pontos críticos dos sistemas de transmissão, teve andamento no ano de 2005 um ambicioso programa de reforços, principalmente com a aquisição de transformadores de potência e reatores para subestações nos estados do Pará e Maranhão. Vale destacar a implantação de um banco de transformadores monofásicos 500 kv para a SE Marabá, com potência total de 750 MVA, cujos investimentos alcançam a cifra de R$ 49 milhões. Transformação Foram acrescentados MVA de transformação na Subestação Elevadora da UHE Tucuruí. e concluída a instalação e energização do transformador de aterramento 72,5 kv 20 ohms/fase, na SE Miranda II. Estudos para Estabelecimento de Traçado de Linhas de Transmissão Interligação Rondônia Mato Grosso e Linha de Transmissão Norte Sul III. Linhas de Transmissão e Subestações em Projeto ou Construção LT 69 kv Santana/Sta.Rita e Equatorial/Sta.Rita com 19 km, e Subestação Santa Rita, no Amapá: em construção. LT 230 kv Tap/SE Coelho Neto, com 78 km, no Maranhão: em construção. LT 230 kv Jiparaná/Vilhena com 280 km, e Subestações Pimenta Bueno e Vilhena, em Rondônia: em construção. LT 69 kv Boa Vista / Distrito Industrial com 26 km, e Subestação Distrito Industrial, em Roraima: estudos topográficos, contratação de empreiteiros. LT 138 kv Rio Branco/Epitaciolândia com 200 km, e Subestação Epitaciolândia, no Acre: equipamentos contratados, em fase de contratação de empreiteiros. LT 69 kv Rio Branco/Sena Madureira com 149 km, e Subestação Sena Madureira, no Acre: equipamentos contratados, em fase de contratação de empreiteiros. Modernização dos Sistemas de Proteção, Controle e Supervisão - SPCS dos Sistemas de Transmissão Encontra-se em andamento o programa de modernização das subestações da Eletronorte nos estados do Pará e Maranhão, com a substituição dos SPCS por novos com tecnologia digital. Ainda no ano 2005 foram realizadas negociações com o consórcio fornecedor dos SPCS das subestações do Maranhão, quando foram repactuadas as condições comerciais do contrato, com possibilidade de expressiva redução nos valores contratados. COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA Comercialização no Sistema Interligado No Sistema Interligado, a Eletronorte comercializa a energia elétrica da UHE Tucuruí no valor de MW de energia comercializável em O quadro a seguir apresenta as receitas resultantes dos contratos do Leilão de Compras: Consumidor MWm Mwm Mwm Término R$*1000 R$*1000 R$*1000 Contratado Contratado Contratado CELPA - 2 anos , , CELPA - 4 anos , , , CELPA - 6 anos , , , CELTINS - 2 anos , , CELTINS - 4 anos , , , CELTINS - 6 anos , , , CEMAR , , VALE ENERGIA , , , TOTAL , , ,01 Em janeiro de 2005 foram assinados os contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, resultantes do 1º Leilão de Energia no Ambiente de Contratação Regulada ACR. Foram comercializados 672 MW médios para Os valores faturados durante o ano, relativos a estes contratos foram de R$ mil. Nos leilões de Curto Prazo foram comercializados 146,92 MW médios durante o ano de 2005, distribuídos em 13 empresas contratantes. Foram faturados R$ mil no ano. O saldo da RTE Recuperação Tarifária Extraordinária repassada pelas Distribuidoras em 2005 foi de R$ mil, e o repasse da Eletronorte para as geradoras foi de R$ 777 mil. A Eletronorte teve um saldo positivo no mercado de curto prazo (energia comercializada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE) de R$ mil, considerando o total de MRE Mecanismo de Realocação de Energia, Excedente Financeiro e ESS Encargos de Serviço do Sistema. Sistemas Isolados Nos Sistemas Isolados do Amapá, Acre e Rondônia, a Eletronorte comercializa a energia de geração própria e a adquirida de Produtores Independentes de Energia PIEs, vendendo esta energia para as distribuidoras locais. No caso de Boa Vista, a Eletronorte comercializa com a distribuidora local a energia importada da Edelca Empresa Geradora de Energia da Venezuela. A carteira de clientes da Eletronorte nos Sistemas Isolados em 2005 foi a seguinte: SISTEMAS ISOLADOS CONSUMIDOR Contrato MWm R$x1000 Contrato MWm R$x1000 Contrato MWm R$x1000 CEA , , ,74 CERON , , ,62 ELETROACRE , , ,40 BOA VISTA , , ,54 TOTAL , , ,30 O custo da energia importada da Venezuela através da Edelca no ano de 2005, incluindo a compra, operação e manutenção da linha, atingiu R$ mil. Em 2005 o faturamento foi 7,85% maior que em 2004, justificado pelos leilões de compra realizados pelos consumidores no mercado de curto prazo. GESTÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO Com o objetivo de manter a maior confiabilidade e disponibilidade dos parques geradores e transmissores, foram estruturados processos que são monitorados por intermédio de indicadores e que permitem a adoção de medidas preventivas e corretivas necessárias para garantir o cumprimento de metas de desempenho estabelecidas, cujas ações relevantes são destacadas a seguir.

3 Com foco na Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico: Implantação dos esquemas de controle de emergência através do novo Sistema de Proteção Controle e Supervisão SPCS, na primeira casa de força da UHE Tucuruí. Entrada em operação do transformador reserva de 500 kv na unidade 06 da UHE Tucuruí. Entrada em operação do transformador 08, aumentando a confiabilidade dos serviços auxiliares da UHE Tucuruí. Comissionamento das unidades geradoras 18, 19 e 20, acrescentando MW à capacidade de geração da UHE Tucuruí. Locação de 20 MW de geração emergencial, com a empresa Aggreko, até novembro de 2005, para permitir as atividades de repotenciação das unidades geradoras 01 e 02 da UHE Coaracy Nunes. Locação de 40 MW de geração emergencial com a empresa Gebra para viabilizar os planos de manutenção do parque térmico e atendimento da demanda. Comissionamento e testes pré-operacionais da unidade 01 da UHE Coaracy Nunes, após execução da repotenciação. Com foco na Gestão do Sistema Produtivo: Implantação dos centros de Planejamento Regional com a finalidade de aprimorar a confiabilidade dos sistemas operacionais, aumentando a disponibilidade e reduzindo custos; Implantação do Sistema de Gestão da Manutenção resultando na melhoria do desempenho das metas da Empresa; Melhoria no atendimento operacional com a contratação de operadores para atender necessidades operacionais de novas instalações; Continuidade do processo de contratação e capacitação de operadores para as unidades regionais, visando à redução de despesas com horas extras, segurança para as equipes de manutenção durante realização de serviços, melhor qualidade nos serviços e melhoria no desempenho dos sistemas elétricos da Eletronorte; Viabilização de ações que resultaram na modernização dos sistemas de proteção, controle e supervisão, associados aos sistemas elétricos do Pará e Maranhão objetivando melhorias quanto à confiabilidade dos sistemas e na obtenção das informações que subsidiam a operação; Implantação de Sistemática de Análise de Ocorrência de forma padronizada em toda Eletronorte, o que possibilitou a efetivação de inúmeras ações de melhoria na transmissão e geração. Com foco na Engenharia de Operação e Manutenção Viabilização da aquisição de compressores de ar para permitir as unidades geradoras 2, 4 e 6 da UHE Tucuruí a funcionar como compensadores síncronos; Viabilização do projeto e aprovação do processo de contratação de modernização dos serviços auxiliares da UHE Tucuruí, com vistas a melhorar o desempenho dessa instalação; Consolidação da definição e cadastramento da nova estrutura de gerenciamento dos equipamentos das instalações de geração com vistas a melhorar o plano de manutenção no SAP/R3; Viabilização, em conjunto com as áreas de engenharia, o projeto e a licitação de modernização dos reguladores de tensão dos compensadores síncronos da Eletronorte; Realização dos estudos elétricos pré-operacionais relativos ao segundo circuito Coaracy Nunes Santana 138 kv, definindo as condições operativas do Sistema Elétrico do Amapá com a entrada em operação, em , do referido empreendimento; Análise das condições operacionais de transformadores e reatores com mais de 20 anos de operação, utilizando técnicas preditivas de manutenção; Estudo e análise para garantir a confiabilidade operacional dos disjuntores 500 KV, 230 kv e de 13.8 kv dos compensadores síncronos, do sistema de transmissão; Estudo e análise de causas de falhas em reatores e transformadores do sistema de transmissão e transformadores da UHE Tucuruí, com propostas para bloqueio das falhas e implementação de melhorias; Participação do desenvolvimento e implantação de projetos de P&D, visando melhorias do desempenho das instalações do Sistema de Transmissão, em parceria com instituições de pesquisa; Implantação em parceria com o Cepel da tecnologia de Ensaios de Emissão Acústica, para avaliação das condições operativas de transformadores e reatores, buscando ações de prevenção de falhas; Desenvolvimento e implementação em parceria com o Cepel do Sistema de Diagnóstico e Análise de Equipamentos - Diane, do módulo de monitoramento da taxa de evolução de gases combustíveis de transformadores e reatores. Com foco na Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico Participação nos grupos de Trabalho do Plano de Ampliações e Reforços PAR o que possibilitou discutir junto ao ONS os pontos críticos do sistema interligado e expansões necessárias a fim de garantir um adequado desempenho da rede elétrica; Participação no grupo de trabalho do Maranhão GTMA, o que possibilitou discutir junto ao ONS os pontos críticos e a implantação de medidas operativas necessárias e alternativas de reforços de curto prazo a fim de garantir um adequado desempenho do sistema Maranhão; Disponibilização on line de relatórios e sínteses das condições operativas dos sistemas elétricos o que possibilitou o acesso por toda a empresa, na COT-Intranet, a todos os estudos elétricos operacionais e sínteses mensais dos pontos críticos dos sistemas elétricos. Com foco nos Contratos de Transmissão Evolução do quantitativo de usuários da rede de transmissão de 158 em 2004 para 190 em 2005, verificando-se um crescimento das receitas de transmissão de R$ 545,5 milhões em 2004 para R$ 568,1 milhões, em 2005; Celebração de contratos de Conexão devido ao acesso da PCH São Tadeu e da PCH Figueirópolis, ainda sem receita aguardando financiamento do BNDES, por estarem dentro do Proinfa, celebração de contratos de Conexão com a CVRD para os pontos de conexão: Mina; Sossego; Porto e Pelotização, proporcionando uma agregação de receita anual de R$ 11 mil, R$ 13 mil, R$ 11 mil e R$ 12 mil respectivamente; Celebração de contratos de compartilhamento com a Ente e a Aete, proporcionando também, uma agregação de receita anual de R$ 99 mil e de R$ 167 mil, respectivamente. SERVIÇOS ASSOCIADOS Telecomunicações O sistema de telecomunicações de Mato Grosso expandiu-se com a instalação de 428 km de cabo OPGW entre as SE s Rondonópolis e Barra do Peixe e a implantação do Sistema Óptico STM-1, nas subestações Coxipó, Cuiabá e Rondonópolis. Este sistema atende aos empreendimentos elétricos da Eletronorte e também à Aete. No Sistema Norte/Nordeste foi comissionado o sistema óptico STM-4, entre as Subestações do Estado do Pará (Utinga, Guamá, V. do Conde, Rep. Tailândia, Tucuruí, Rep. Jacundá, Marabá e Imperatriz MA). Também foi comissionado o Sistema Óptico entre o Centro de Treinamento e a Usina Tucuruí e implantado o Sistema de Medição e Faturamento Eletronorte/MAE nas Subestações de 69 e 500 kv e Hidrelétrica Tucuruí e nas Subestações de Presidente Dutra, Albrás e Alunorte. No âmbito da operação e manutenção destacam-se a manutenção da certificação ISO- 9001:2000 para o Centro de Gerência de Redes de Telecomunicações e o índice de disponibilidade dos circuitos ativados que ficou acima da meta de 98% estabelecida para Com relação aos negócios concretizados em 2005, destacam-se os contratos firmados com a Embratel, Brasil Telecom, Claro e 14 Brasil Telecom, num total de R$ milhões, dos quais R$ 51 milhões são de custos evitados e de R$ mil de receita pela prestação de serviços de telecomunicações e aluguel de instalações para ERBs. Centro de Tecnologia Em 2005 foi elaborada a nova metodologia de ensaios para detecção de enxofre corrosivo em óleo mineral isolante utilizado em transformadores, o que colocou a Eletronorte na vanguarda na realização de análises desta natureza, fazendo do seu Centro de Tecnologia uma referência nacional na área. Implantação do projeto de monitoração e diagnósticos de equipamentos do sistema de potência Deane em parceria com o Cepel. Serviços à Manaus Energia por meio de inspeção, análise, consultoria, execução de manutenção preditiva e balanceamento, nas máquinas térmicas daquela empresa. Elaboração de projeto piloto junto à UHE Tucuruí para desenvolvimento de sistema de monitoração on-line Simme, a ser instalado em grupo gerador da 1a. etapa da Usina e desenvolvimento de sistema de monitoração on-line das motos bombas de circulação de óleo dos transformadores das máquinas. Prestação de Serviço de Operação e Manutenção para Terceiros Esse processo contempla atividades desde a prospecção, junto a outros agentes do setor, de negócios relacionados a serviços de eletricidade, passando pela negociação, contratação e gestão de contratos de prestação de serviços. A Eletronorte tem, até o momento, contratos firmados com as seguintes organizações: Empresa Amazonense de Transmissão de Energia Eate, LT Tucuruí/Presidente Dutra Circuito kv, extensão de 800 km, assinatura em 23/12/2002, vigência de 30 anos, receita mensal de R$ 434,9 mil; Empresa Paraense de Transmissão de Energia EPTE, LT Tucuruí/Vila do Conde Circuito kv, extensão de 330 km, assinatura em 08/11/2002, vigência de 30 anos, receita mensal de R$ 101,3 mil; Escoelectric Ltda, LT Itiquira/Rondonópolis kv, extensão de 80 km, assinatura em 08/08/2003, vigência de 5 anos, receita mensal de R$ 56,4 mil; Empresa Regional de Transmissão de Energia Erte, LT Vila do Conde Santa Maria 230 kv, extensão de 160km, assinatura em dezembro de 2005 receita mensal de R$ 49,7 mil; Empresa Eletronorte Amazônia, Transmissão de Energia Aete, LT Coxipó Cuiabá Rondonópolis 230 kv, extensão de 200 km, assinatura em julho de 2005, receita mensal de R$ 60 mil; Centrais Elétricas do Tocantins Celtins, Operação e Manutenção da Subestação de Miracema 138 kv, assinatura em junho de 2005 e receita mensal de R$ 63,3 mil. NOVOS NEGÓCIOS E PARCERIAS A Eletronorte foi vencedora da licitação de concessão, no leilão Aneel 001/ Linhas de Transmissão, referente ao Lote B Interligação Norte-Sul II Trecho 2 compreendendo a LT: Colinas Miracema Gurupi Peixe 2 Serra da Mesa kv - Consórcio Integração Eletronorte (37%), Chesf (12%), Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia (48%) e Engevix Engenharia S.A. (3%), com uma Receita Anual Permitida de R$ mil. Foram adquiridos os ativos de geração da UHE Curuá-Una, com 30,3 MW e com possibilidade de implantação de mais 10 MW, situada no rio de mesmo nome, no Estado do Pará, em pagamento da dívida que o Grupo Rede tem com a Eletronorte. UHE Santo Antônio do Jari - foram efetuadas negociações visando à assinatura de um Termo de Compromisso com a Jarí Energética S.A. Jesa, para formalizar a participação da Eletronorte no empreendimento, localizado no Rio Jarí, na divisa dos estados do Pará e do Amapá. Este aproveitamento é o único na Região Amazônica com outorga de concessão da Aneel. PCH São Gabriel da Cachoeira prevista para ser implantada no Igarapé Miuá, no Estado do Amazonas, e terá kw de potência instalada. Foi elaborado Relatório de Avaliação onde se analisou a conveniência de participação da Eletronorte no empreendimento, tendo sido encaminhado à Eletrobrás para definição da condução do processo de implantação do empreendimento. PCH Salto Cafesoca - localizada no Rio Oiapoque, Estado do Amapá, com potência instalada de 7,5 MW e com a LT Salto Cafesoca Oiapoque em 13,8 kv, com 10 km de extensão associada. Foi aprovada a criação de Grupo de Trabalho para análise da atratividade do estabelecimento de parceria. Encontram-se em elaboração os estudos para avaliação de empreendimento. PCHs Varador Trapiche Cachoeira Grande estudos realizados em nível de projeto básico pela empresa Hidronorte, que propôs parceria à Eletronorte para implantação destes projetos, que somam potência instalada de 54 MW. Foi aprovada a criação de Grupo de Trabalho para analisar a atratividade dos empreendimentos e o Termo de Compromisso, a ser firmado com a Hidronorte, visando à participação na implantação e exploração das PCHs. UTE BIOMASSA - foi formalizada com a CBC Mitsubishi a rescisão do contrato de fornecimento da Usina Termelétrica de 50 MW. Está sendo feita a avaliação de implantação desta usina no Estado do Amapá, em princípio, sob total responsabilidade da Eletronorte. GESTÃO DE LOGÍSTICA E SUPRIMENTO Atualmente a Eletronorte conta com 21 almoxarifados de custeio, 16 almoxarifados de investimento e 07 almoxarifados de combustíveis com um total de itens em estoque e um valor total de R$ mil. Os inventários de material foram realizados em todos os almoxarifados da Empresa, contemplando um total de itens em estoque no valor total de R$ mil. Dos diversos processos de alienação ocorridos em 2005, destacamos a vendas de imóveis em Porto Velho e Balbina, materiais e equipamentos em Salvador, Brasília e Miracema com um valor total das vendas de R$ 689 mil. A Eletronorte contratou junto aos seus diversos fornecedores o montante de R$ mil. GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA Estrutura patrimonial O ativo circulante representativo de disponibilidades e créditos realizáveis em curto prazo, no ano de 2005, cresceu 6,0% em relação a Em aplicações financeiras observamos um acréscimo de 34,5% em relação ao ano anterior proveniente de antecipação de receita da Albrás, empréstimo do BNDES e geração interna de caixa para fazer face à expansão da segunda etapa da Usina Hidrelétrica Tucuruí, renegociação de dívidas em curso com a Eletrobrás e fornecedores de bens e serviços. O item consumidores, concessionárias e permissionárias apresentou um aumento de 12,6%, revelando uma inadimplência no fluxo dos recebimentos dos créditos de curto prazo por suprimento de energia, em especial da Companhia Energética do Amapá CEA (37% do total). O ativo realizável em longo prazo, teve incremento de 3,8% comparativamente a 2004, evidenciando os reflexos de duas situações adversas enfrentadas pela Eletronorte, uma de ordem geral, que alcança indistintamente as grandes geradoras, refere-se ao elevado volume de créditos de longo prazo junto a distribuidoras por ela atendidas; tais créditos, correspondentes a 55% do agregado em análise, formaram-se pela inadimplência daquelas concessionárias. A outra dificuldade, de ordem específica, está vinculada ao regime de tributação do ICMS sobre combustível para geração térmica. Aquele regime é responsável pela formação de elevados créditos (39% do realizável a longo prazo) cuja compensação não se viabiliza no giro normal das operações da Empresa. A situação afeta a liquidez, ao transferir para o longo prazo valores que poderiam beneficiar o fluxo de caixa e mitigar despesas financeiras. O Ativo Permanente não apresentou, em seu total, variação significativa. Contudo, merece atenção o Imobilizado, seu componente mais expressivo, com crescimento da ordem de 4,5%, demonstrando que, sem prejuízo das dificuldades presentes a Eletronorte continua em expansão de seus ativos, com destaque para a segunda etapa da UHE Tucuruí. O Passivo Circulante apresentou significativo aumento da ordem de 32% relativamente a Houve redução no item Empréstimos e financiamentos da ordem de 1,7% e aumento de Encargos de Dívidas de 55% em relação ao ano anterior. A escassez e a irregularidade no fluxo de recursos afetaram o pagamento do serviço da dívida. O item Fornecedores cresceu 47% em função do aumento dos créditos dos encargos de uso da rede elétrica (72%) e fornecedores de materiais e serviços (58%). Outro ponto de destaque é o aumento de Provisões para contingências em 10% em relação a Quanto aos demais itens que integram o Passivo Circulante que, representam pouco mais de 6% de seu total, tiveram comportamento neutro em seu conjunto, comparativamente aos valores registrados no exercício anterior. O Exigível a Longo Prazo cresceu 24% e continua a ser dominado por empréstimos e financiamentos que correspondem a 85% dos passivos ali registrados. O crescimento deste passivo relativamente ao saldo do ano anterior, corresponde a operações celebradas para financiar a expansão do ativo imobilizado. Destaca-se ainda, neste grupo, o valor de R$ 723 milhões, relativo à venda antecipada de energia a Albrás, registrada nesta rubrica para espelhar o compromisso de entrega futura do produto. A rubrica "Repasse de energia livre" representa os compromissos junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, com condições de contabilização e liquidação própria. Assim, o crescimento de 3% sobre 2004 tem pouco significado para análise. Tributos e contribuições sociais referem-se à manutenção dos compromissos com o parcelamento de débitos de impostos e contribuições, negociados no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal Refis. O patrimônio líquido apresentou decréscimo de 4% devido à absorção do resultado negativo apurado no exercício. Embora a redução afete os índices de capitalização da Empresa, estes se mantêm em patamares compatíveis com a natureza de suas atividades. Resultados econômicos A Receita Operacional Bruta da Eletronorte em 2005 atingiu o valor de R$ milhões, um incremento de 17% sobre o registrado em O crescimento de 12% da receita de suprimento, reflete o reajuste tarifário concedido em O fornecimento de energia a consumidores finais não apresentou resultado significativo (-1,08%). A Conta de Consumo de Combustível CCC, relativa à subvenção do combustível para as unidades de geração térmica apresentou crescimento anual da ordem de 48%. Por sua vez, a energia elétrica comercializada no curto prazo produziu receita de 70% superior à verificada em 2004, em decorrência da venda de energia excedente em leilão no curto prazo junto a consumidores livres. Com isso, após a aplicação das parcelas dedutivas, representadas pelas quotas da Reserva Global de Reversão RGR e da quota para a CCC e impostos e contribuições sobre a receita (33% superiores ao verificado no exercício anterior), o desempenho da Receita Operacional Líquida sofreu incremento da ordem de 16% em relação ao exercício anterior em função do desempenho positivo na comercialização de energia de curto prazo, reajuste tarifário e crescimento de subvenção do combustível. O custo do serviço de energia elétrica apresentou crescimento global de 27%. Não houve homogeneidade no comportamento de seus itens componentes que, individualmente, apresentaram evoluções diferenciadas entre si. A energia elétrica comprada para revenda, teve redução de 25%, em relação ao ano anterior, decorrente da redução da compra de energia do Produtor Independente de Rondônia. Um agregado que sofreu significativo aumento foi o encargo de uso do sistema de transmissão com crescimento de 40% em relação a Os itens relativos ao custo de operação apresentaram variação de 34% em relação ao exercício anterior, com destaque para o item provisões que cresceu 108%, material que cresceu 67% (porém representa 2% do total do custo de operação) e para a rubrica de combustível para produção de energia elétrica que decresceu 50%. Os demais componentes deste grupo sofreram os seguintes incrementos em relação ao exercício anterior: pessoal 7%; serviço de terceiro 18%; compensação financeira 14%; e outras despesas 5%. Merece destaque a redução das despesas operacionais da ordem de 72% em decorrência basicamente da redução do impacto das provisões (-76%) registradas no exercício, do aumento das despesas com vendas em 49%, principalmente em função do crescimento da taxa de fiscalização (+34% em relação a 2004) e o crescimento de 31% em despesas gerais e administrativas. Nesse contexto, em função do lucro operacional bruto ter crescido em 16%, e os custos e despesas operacionais terem crescido apenas 8%, o resultado do serviço ao final do exercício apresentou superávit da ordem de R$ 104 milhões (aumento de 188% em relação ao ano anterior). O resultado financeiro negativo de R$ 348 milhões (redução de 54% em relação a 2004) está positivamente impactado pela valorização do real frente às moedas estrangeiras e negativamente pelos custos dos empréstimos e financiamentos obtidos para expansão dos empreendimentos necessários ao atendimento do mercado. O resultado da equivalência patrimonial, uma vez mais, pôs em evidência as dificuldades financeiras estruturais, enfrentadas pelas subsidiárias integrais de Manaus e Boa Vista, com déficit de R$ 48 milhões, em 2005, apesar de representar uma redução de 73% em relação a 2004, principalmente em função de reversão de provisão. Os itens não operacionais, como tradicionalmente se verifica, apresentaram despesas superiores às receitas correspondentes, produzindo o resultado negativo de R$ 32 milhões. Incorporado tal resultado às rubricas anteriormente analisadas, chegou-se ao prejuízo no exercício de R$ 324 milhões, significativamente menor que o ano anterior (-69%). Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental I - Geração e Distribuição de Riqueza - DVA Valor adicionado a distribuir Distribuição do valor adicionado - Empregados - Governo - Financiamentos - Acionistas - Outros OBSERVAÇÃO A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, que mostra a geração e distribuição de riqueza, está apresentada na íntegra no conjunto das Demosntraçãos Contábeis ( ) ( ) II - Recursos Humanos Remuneração bruta - Empregados/Administradores Relação entre a maior e a menor remuneração - Empregados 21,3 vezes 14,2 vezes - Administradores 1,0 vez 1,0 vez Gastos com encargos socias - Empregados/Administradores Benefícios concedidos a empregados Gastos com alimentação; Gastos com transporte; Gastos com previdências privada; Gastos com saúde; Gastos com segurança e medicina do trabalho; Gastos com educação (excluídos os de educação ambiental); Gastos com a capacitação e desenvovimento profissional; Gastos com creches ou axílio-creches; Participações nos lucros ou resultados Composição do corpo funcional - Total de empregados no final do exercício; Total de admissões; Total de demissões; Total de estagiários no final do exercício; Total de empregados portadores de necessidades especiais no final do exercício; Total de empregados por sexo Masculino Feminino Total de empregados por faixa etária; Menores de 18 anos - - De 18 a 35 anos De 36 a 60 anos Acima de 60 anos Total de empregados por nível de escolaridade Analfabetos - - Com ensino fundamental Com ensino médio Com ensino técnico Com ensino superior Com pós-graduação Percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo: Masculino 91% 90% Feminino 9% 10% Ações trabalhistas movidas pelos empregados contra a entidade - Número de processos trabalhistas movidos contra a entidade; Número de processos trabalhistas julgados procedentes; Número de processos trabalhistas julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça III - Interação da Entidade com o Ambiente Externo Relacionamento com a comunidade Totais dos investimentos em: - Educação, exceto a de caráter ambiental; Cultura; Saúde e saneamento; Esporte e lazer, não considerados os patrocínios com finalidade publicitária; Alimentação Outros Interação com os clientes - Número de reclamações recebidas diretamente na entidade; Número das reclamações recebidas por meio dos órgãos de proteção e defesa do consumidor; Número das reclamações recebidas por meio da Justiça; Número das reclamações atendidas em cada instância arrolada; Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgão de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça; Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações. - - Interação com os fornecedores - Critérios de responsabilidade social para a seleção de seus fornecedores. - - IV- Interação com o Meio Ambiente Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para melhoria do meio ambiente; Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados; Investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores da entidade; Investimentos e gastos com a educação ambiental para a comunidade; Investimentos e gastos com outros projetos ambientais; Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativas e/ou judicialmente; Passivos e contigências ambientais; Gastos administrativos da superintendência que cuida do meio ambiente na empresa Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade. - - Notas 1- As informações contidas nesse relatório estão em conformidade com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC Nº 1.003/04, de 19/08/ Informações extraídas de fontes não contábeis. - Relação entre a maior e a menor remuneração; - Composição do corpo funcional; - Ações trabalhistas movidas pelos empregados contra a entidade; - Interação com os clientes.

4 Orçamento de Custeio O Decreto Nº 5.291, de , aprovou os Limites de Dispêndios Globais para 2005 no montante de R$ mil. Por intermédio do Decreto Nº 5.600, de , foi aprovada a Revisão dos Limites de Dispêndios Globais no montante de R$ mil. Destacamos que o Orçamento de Custeio da Eletronorte para 2005 apresentou uma realização de gastos da ordem de R$ mil, para um limite de dispêndios de R$ mil, apresentando um nível de realização de 94,99% em relação ao teto aprovado. Orçamento de Investimento De um total de R$ 969,8 milhões, aprovado pelas Leis Nºs , de 25/01/2005, e ambas de 22/12/2005, a Empresa realizou R$ 907,2 milhões 93,55% do seu orçamento de investimento. Com relação a maior obra, relativa à ampliação da UHE Tucuruí, foi autorizado o investimento de R$ 455,1 milhões para 2005 (equivalente a 47% do total do orçamento), foram realizados R$ 450,3 milhões (99%). GESTÃO DOS PROCESSOS DE APOIO Assuntos Regulatórios A gestão dos processos de assuntos regulatórios focalizou a sua atuação no suporte e assessoramento à alta Direção no relacionamento institucional com a Agência Reguladora, sendo priorizado o aperfeiçoamento dos processos de demandas e audiências públicas da Aneel e a emissão de notas técnicas com o objetivo de subsidiar as diversas áreas da Empresa, em decorrência de alterações da legislação inerentes ao setor. Algumas ações merecem destaque considerando seu impacto na empresa: - A assinatura do 1 Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da UHE Tucuruí, onde foi ajustada a data de entrada em operação das unidades da 2ª Etapa possibilitando a regularização de pagamentos relativos a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão junto ao ONS; - Análise dos trâmites legais junto a Aneel no processo de aquisição da UHE Curuá-Una pela Eletronorte, fato este, que implicará na assinatura do 2 Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da UHE Tucuruí; - Assessoramento e acompanhamento dos trâmites legais junto a Aneel, necessários à regularização do processo de ampliação em caráter emergencial da UTE Santana, localizada no Estado do Amapá; - Manutenção de gestão junto à Diretoria da Aneel, relativa ao Recurso Administrativo protocolado pela Eletronorte, objetivando a inclusão da sub-rogação dos benefícios da Conta de Consumo de Combustíveis CCC, para os empreendimentos da Eletronorte no período de 1998 a 2002, totalizando um pleito de R$ 337,5 milhões (atualizados em Set/2003), apesar do mesmo ter sido considerado improcedente pela Procuradoria Jurídica daquela Agência Reguladora. Relações Parlamentares A gestão dos processos de relações institucionais e parlamentares buscam efetuar o estreitamento do relacionamento da Empresa com o Congresso Nacional, parlamentares e outros órgãos de Governo. Dentre as atividades relevantes, desenvolvidas no ano de 2005, em conjunto com as diretorias da Empresa. Em relação ao Orçamento de 2005, destacam-se: Atuação junto a parlamentares da área onde atua a Eletronorte, culminando com a aprovação de Crédito Especial no valor de R$ mil, objetivando ampliação da UTE Santana, no Estado do Amapá, em 90 MW, para suprir carência de energia na região. Ação junto ao relator do PLN 07/2005, objetivando assegurar crédito suplementar, no valor de R$ mil, para: expansão de sistema de transmissão associado à UHE Tucuruí, R$ mil; expansão de sistema de transmissão associado à UHE Tucuruí, no Estado do Pará, R$ mil; ampliação da capacidade de geração da UHE Tucuruí, 2º etapa de MW para MW, no Estado do Pará, R$ mil; expansão do sistema de transmissão Acre/Rondônia, R$ mil; implantação de sistema de transmissão no Amapá, R$ mil; implantação do sistema de transmissão de Itaituba (PA) Parintins / Barreirinha / Maués / Boa Vista do Ramos (AM) na Região Norte, R$ mil; implantação de linha de transmissão Oiapoque Calçoene, no Estado do Amapá, R$ mil. Ações junto ao relator do PLN-048/05, visando à aprovação de Crédito Especial, no valor de R$ mil, destinado à incorporação da UHE Curuá-Una e sistema de transmissão associado, em 138 KV, no Estado do Pará. Ressalta-se ainda as gestões junto a parlamentares da Região Norte objetivando os diversos remanejamentos de recursos do Orçamento 2006 e a atuação junto a parlamentares visando a demonstrar a inviabilidade de aplicação do PL 4038/04, que trata de seguro contra rompimento de barragens. Gestão de Riscos e Seguros As atividades relacionadas à gestão de riscos e seguros tem por objetivo o gerenciamento dos riscos e a análise para contratação de seguros como forma de proteger a Eletronorte de possíveis perdas patrimoniais; a gestão das apólices; o assessoramento na regulação de sinistros; e o estudo das ocorrências de acidentes, danos e sinistros visando a resguardar a integridade do patrimônio da Empresa, de modo a reduzir os custos de contratação de apólice. Vale destacar a negociação junto ao IRB Brasil Resseguros S.A. visando uma melhor taxação dos riscos transferidos ao mercado segurador, gerando economia para a Eletronorte e apresentação de Road Show nas cidades de Londres, Paris, Zurique e Nova York, visando à transferência de riscos operacionais para o mercado segurador. RECONHECIMENTOS OBTIDOS Certificados na Norma NBR ISO 9001:2000 A Eletronorte possui atualmente 53 processos certificados na NBR ISO 9001:2000, sendo que 27 são processos dos centros de Operação do Sistema Elétrico. Os demais são das seguintes áreas: educação empresarial, suprimento de material e serviço, inspeção em fábrica, projetos de linhas de transmissão, operação do sistema de telecomunicações, gestão dos contratos da transmissão, gestão pré-operacional dos empreendimentos de transmissão, medição e comercialização de energia. No período de outubro a novembro de 2005, essas áreas tiveram seus processos auditados pela certificadora BVQI, tendo como resultado a manutenção dos certificados ISO 9001 por mais um ano. Atualmente, encontram-se em certificação, os processos do Centro de Operação de Boa Vista-RR, com auditoria de certificação agendada para o 1º. Semestre de Certificados na Norma NBR ISO 14001:1996 Atualmente, as unidades regionais do Amapá e Rondônia possuem plantas certificadas na norma ISO A importância da certificação para essas unidades e para a corporação é estabelecer procedimentos de trabalho que visam a demonstrar o cumprimento da política ambiental aos órgãos reguladores Ibama, órgãos estaduais de meio ambiente, TCU, Aneel e outros como o Conselho Federal de Contabilidade e a sociedade em geral. Essa medida também contribuirá para o atendimento à Lei Sarbanes-Oxley, pré-requisito para que o Grupo Eletrobrás participe da venda de ações na Bolsa de Valores de Nova York. No início de 2005, a BVQI certificou as plantas da Unidade Regional de Macapá: UHE Coaracy Nunes, LT Central/Santana- circuitos I e II, SE Central, SE Santana. Com a consolidação desse ato, a Eletronorte se tornou a primeira empresa do Setor Elétrico a implantar e manter um sistema de gestão ambiental em plantas produtivas. Em 2005, a certificadora BVQI certificou na Regional de Rondônia as plantas: UHE Samuel, UTE Rio Madeira, LT Porto Velho/Abunã, SE Porto Velho e SE Abunã. Atualmente, encontra-se em processo de certificação a planta da UHE Tucuruí - PA, a ser realizada pela certificadora BVQI, já contratada para realizar o trabalho. MANAUS ENERGIA Merecem destaque os seguintes fatos ocorridos durante a gestão em 2005: contratação dos Produtores Independentes Breitener UTE Jaraqui (60 MW) e UTE Tambaqui (60 MW), Rio Amazonas Energia (65 MW), Cia Energética Manauara (60 MW) e Servtec Instalações (60 MW), totalizando 305 MW previstos de serem adicionados ao sistema de geração em 2006; locação de 48 unidades geradoras de 1 MW cada e respectivos sistemas auxiliares, com potência garantida de 40 MW, de propriedade da empresa Aggreko, abrangendo o período de outubro de 2005 a abril de 2006; prorrogação dos contratos de compra de energia elétrica com o PIE El Paso até janeiro de 2008, quando suas plantas (387,5 MW) passarão a integrar os ativos da Manaus Energia; contratação do PIE Ceará Geradora de Energia CGE (100 MW); expansão de Rede de Distribuição (obras de interesse social) totalizando 25,73 km de AT e 71,72 km de BT permitindo a incorporação de aproximadamente consumidores até então não contemplados com o uso da energia elétrica; interligação de unidades consumidoras rurais até dezembro de 2005 (63% da meta estabelecida no Programa Luz Para Todos), levando os benefícios do acesso ao uso da energia elétrica a cerca de pessoas; realização de um índice de inadimplência de 1,03 faturamentos, o menor registrado nos últimos cinco anos; expansão em torno de 30% dos pontos ativos da rede de informática; instalação de um servidor de maior capacidade de processamento para atender as necessidades do sistema Ajuri; recomposição da força de trabalho própria, com a contratação de 62 novos funcionários, aprovados no Concurso Público realizado em 2004; início da implantação do Sistema de Carreira por Habilidade e Competência SCHC. BOA VISTA ENERGIA A Boa Vista Energia se destacou no sentido de aplicar e buscar o seu propósito de Distribuir e comercializar energia elétrica em Roraima com qualidade confiabilidade, interagindo com sociedade e respeitando o meio ambiente. Para tanto, disponibilizou à população boa-vistense uma realização de investimento na ordem de R$ 11 milhões, que possibilitou à Boa Vista Energia à construção de 32 novos circuitos na área urbana e o fornecimento de energia elétrica com a interligação de 616 unidades consumidoras das 821 previstas para atender o Programa Luz para Todos em 2006; criação da Divisão de Combate às Perdas de Energia Elétrica, conforme reestruturação realizada na Empresa neste período e financiamento de padrões visando a regularização dos clandestinos e intensificação na utilização da parceria com a NCASP, no sentido de atuar em flagrante os praticantes de crimes contra o furto de energia elétrica. AETE Trata-se da primeira obra com a participação da Eletronorte de acordo com o novo modelo estabelecido para o setor elétrico pela Lei , de 26/04/2002, resultado de licitação pública conduzida pela Aneel, por intermédio do Leilão nº 001/2003, para a outorga de concessão de serviço público de transmissão, pelo período de 30 anos, para exploração de Serviços Públicos de Transmissão de Energia Elétrica, correspondente ao empreendimento abaixo descrito: LT 230kV entre SE Coxipó e SE Cuiabá, circuito duplo, com 17 km de extensão; LT 230 kv entre SE Cuiabá e SE Rondonópolis, circuito simples, torres monomastro estaiadas, com 171 km de extensão; Ampliação da SE Coxipó, constituída por dois vãos de linha em 230 kv; Construção da SE Cuiabá 230 kv; Ampliação da SE Rondonópolis, constituída por um vão de linha 230 kv e por um compensador série de 91 MVAr; A energização do empreendimento, relativo ao contrato de concessão nº 008/2004, ocorreu no período de 19/08/2005 a 24/08/2005, atendendo ao cronograma, com os seguintes dados relevantes: Receita Anual Permitida Contratada RAP de R$ mil, que atualizada por meio dos parâmetros de reajustes contratuais, alcançou o valor de R$ mil (base julho 2005); Investimento realizado: R$ 116,6 milhões; Valor financiado pelo BNDES: R$ 73,1 milhões, liberados em 30/08/2005; Construtor: Consórcio Centro Oeste formado pelas empresas Bimetal, Alubar, Areva e Vatech; Engenharia do Proprietário e O&M: Eletronorte; Projetista: Laureano e Meirelles Engenharia Ltda. PREVINORTE A Previnorte Fundação de Previdência Complementar é uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, criada pela Eletronorte, com o objetivo de instituir planos de benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados das empresas que patrocinam esses planos. A Fundação é responsável pela gestão dos planos de Benefícios Definidos, denominados de planos 01-A, 02-A e 03-A e os de Contribuição Definida, denominados 01-B, 02-B e 03-B, referentes aos Patrocinadores Eletronorte e Previnorte, Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., respectivamente. O patrimônio administrado pela Previnorte, em 30/12/2005, no valor de R$ 694,3 milhões, está distribuído em função dos compromissos estabelecidos nos planos de benefícios. ENCERRAMENTO Com este Relatório de Administração do ano de 2005, a Eletronorte compartilha com o seu público, acionistas, parceiros e consumidores a alegria de saber que seus esforços estão sendo realizados com a melhora dos seus padrões de qualidade e de produtividade em benefício do bem-estar, do desenvolvimento e da qualidade de vida da população atendida. Também registra o compromisso de continuar trabalhando na identificação de novos aproveitamentos hidrelétricos, no projeto e na construção de novas usinas, na expansão de suas subestações e linhas de transmissão, para fazer frente ao desafio, que é de todo o setor elétrico, de levar energia abundante e segura a todos os brasileiros. Por fim registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal pela contribuição prestada na discussão e encaminhamento das questões de maior interesse da Empresa. Nossos agradecimentos e reconhecimentos à dedicação, empenho e profissionalismo do nosso quadro de gerentes e empregados que contribuíram e que continuam participando decisivamente para o cumprimento da missão da Eletronorte. CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO Diretor Presidente ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL Diretor Econômico-Financeiro ADHEMAR PALOCCI Diretor de Planejamento e Engenharia WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Produção e Comercialização HÉRCIO JOSÉ RAMOS BRANDÃO Diretor de Gestão Corporativa MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO Diretor de Tecnologia BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ATIVO (Reclassificado) PASSIVO (Reclassificado) (Reclassificado) CIRCULANTE Numerário disponível Aplicações no mercado aberto (nota 5) Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 14) ( ) (18.095) ( ) ( ) Devedores diversos (nota 7) Títulos e valores mobiliários (nota 10) Outros créditos (nota 8) Estoques (nota 4.1.c) Despesas pagas antecipadamente (nota 9) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) ICMS a recuperar (nota 11) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 14) ( ) (38.047) ( ) (72.849) Depósitos judiciais (nota 4.1.d) Títulos e valores mobiliários (nota 10) Controladora e controladas (nota 12) Bens destinados a alienação (nota 13) Outros créditos (nota 8) Despesas pagas antecipadamente (nota 9) PERMANENTE Investimentos (nota 15) Imobilizado (nota 16) Diferido (nota 17) TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE Fornecedores (nota 18) Folha de pagamento (nota 19) Encargos de dívidas (nota 20) Empréstimos e financiamentos (nota 20) Entidade de previdência privada (nota 32) Taxas regulamentares (nota 21) Tributos e contribuições sociais (nota 22) Obrigações estimadas (nota 23) Consumidores (nota 24) Outras contas a pagar (nota 25) Provisões para contingências (nota 26) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos (nota 20) Repasse de energia livre (nota 18) Tributos e contribuições sociais (nota 22) Consumidores (nota 24) Outras contas a pagar (nota 25) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social (nota 27.a) Reservas de capital (nota 27.c) Recursos dest. a aumento de capital (nota 27.d) TOTAL DO PASSIVO

5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica (nota 28) Suprimento de energia elétrica (nota 28) Disponibilização do sistema de transmissão (nota 28) Energia elétrica comercializada na CCEE (nota 28) Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL ICMS (nota 28) (19.233) (10.028) ( ) ( ) PASEP (34.647) (6.957) (37.207) (8.048) COFINS ( ) (79.507) ( ) (88.912) ISS (507) (436) (543) (480) Reserva Global de Reversão - RGR (67.639) (53.204) (90.475) (71.913) Encargo de capacidade emergencial - ECE (8.861) (67.074) (8.861) (67.074) ( ) ( ) ( ) ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda (nota 29) ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo de operação Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (48.813) (29.245) (60.139) (37.124) Serviços de terceiros (83.298) (70.502) ( ) ( ) Combustível para produção de energia elétrica ( ) ( ) ( ) ( ) Compensação financ. pela utiliz. recursos hídricos ( ) (93.692) ( ) (96.034) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões ( ) ( ) ( ) ( ) Outras (44.034) (30.227) (40.639) (26.938) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (2.158) (1.314) (2.158) (1.314) ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (nota 34.a) (17.583) (11.789) (57.864) (43.895) Despesas gerais e administrativas (nota 34.b) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras despesas operacionais (nota 34.c) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO DO SERVIÇO ( ) ( ) RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (47.988) ( ) - - RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia elétrica vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva ( ) ( ) Encargos de dívidas ( ) ( ) ( ) ( ) Outras (28.863) (10.552) (29.775) (13.054) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (nota 38) (32.048) (9.895) (37.130) (8.638) Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Prejuízo por ação - R$ (4,65) (15,15) (4,65) (15,15) DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ORIGENS De acionistas Recursos destinados a aumento de capital Das operações Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas que não afetam o capital circulante líquido:. Depreciação e amortização (nota 35) Variação monetária e cambial de longo prazo ( ) ( ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 14) Equivalência Patrimonial ( ) ( ) De terceiros Financiamentos obtidos Transf. do passivo circulante para o exigível a longo prazo Realizáveis a longo prazo transferidos para o ativo circulante Baixas do ativo imobilizado Outras TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES No realizável a longo prazo Nos investimentos No imobilizado Em exigíveis a longo prazo transferidos para o passivo circulante Em ativos circulantes transferidos para o realizável a longo prazo Outras TOTAL DAS APLICAÇÕES REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) ( ) ( ) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No início do exercício No fim do exercício Passivo Circulante No início do exercício No fim do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) ( ) ( ) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO / (em milhares de reais) CAPITAL RESERVAS PREJUÍZOS RECURSOS DESTINADOS SUBTOTAL SOCIAL DE CAPITAL ACUMULADOS A AUMENTODE CAPITAL TOTAL Saldos em 31 de dezembro de Recursos destinados a aumento de capital Prejuízo do exercício - - ( ) ( ) - ( ) Absorção de prejuízo - ( ) Saldos em 31 de dezembro de Prejuízo do exercício - - ( ) ( ) - ( ) Absorção de prejuízo - ( ) Saldos em 31 de dezembro de DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas(receitas) que não afetam o caixa Depreciação e amortização (nota 35) Variação monetária e cambial de longo prazo ( ) ( ) Baixas do ativo imobilizado Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 14) Provisões para contingências (nota 26.a) Equivalência Patrimonial Variação no ativo circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias (76.829) ( ) 711 Estoques (2.267) (1.127) (2.658) (3.235) Titulos públicos e valores mobiliários (15.377) (15.377) Despesas pagas antecipadamente (2.109) (4.900) (2.518) (5.130) Devedores diversos (46.188) (20.385) (41.862) (46.116) Outros créditos (8.357) (26.483) (93.400) ( ) (67.690) Variação no passivo circulante Fornecedores (73.601) (72.396) Folha de pagamento Tributos e contribuições sociais (2.912) Taxas regulamentares (4.289) 3 Obrigações estimadas Provisões para contingências - (10.588) (41) (11.311) Entidade de previdência privada (32.255) (6.328) (32.255) (6.328) Outras contas a pagar (11.708) (18.325) Aplicação no realizável a longo prazo ICMS a recuperar (59.891) (17.921) (78.963) Depósitos judiciais (38.925) (12.770) (39.594) (14.616) Controladora e controladas (12.459) (6.490) (13.570) (6.114) Titulos públicos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias e permissionárias (77.667) (84.156) Despesas pagas antecipadamente Outros (6.746) (88.434) ( ) Aumento(redução) do exigível a longo prazo Fornecedores Tributos e contribuições sociais Entidade de previdência privada - (23.726) - (23.726) ICMS pago pela CCC Outras contas a pagar ( ) - ( ) - (29.844) (20.970) TOTAL DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado ( ) ( ) ( ) ( ) Aumento de investimentos (38.121) (87.110) (6.956) (17.353) Aumento no diferido (7.430) (7.430) ( ) ( ) ( ) ( ) Atividades de financiamentos Financiamentos obtidos - longo prazo Financiamentos obtidos - curto prazo Encargos a pagar sobre empréstimos e financiamentos Variação monetária sobre empréstimos e financiamentos (4.317) (39.368) Pagamentos de empréstimos ( ) ( ) ( ) ( ) Pagamentos de encargos ( ) (93.130) ( ) (96.418) Recursos destinados a aumento de capital TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no INÍCIO do exercício Caixa e equivalentes de caixa no FIM do exercício AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) 1 - GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de vendas de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 14) ( ) (38.228) ( ) (61.511) 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo da energia elétrica comprada (nota 29) ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços de terceiros (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Material (nota 35) (52.691) (31.925) (69.200) (42.620) Combustível para produção de energia elétrica ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Taxa de fiscalização da ANEEL (nota 36) (9.341) (7.018) (9.443) (7.103) Seguros (16.581) (8.380) (16.998) (8.821) Doações e contribuições (17.708) (16.299) (17.708) (16.299) Outros (24.886) (32.294) (46.084) (98.738) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO RETENÇÕES. Depreciação e amortização (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Constituição de provisões para contingências (nota 26) (65.144) ( ) (24.164) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial (47.988) ( ) - - Receitas financeiras (20.839) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Remuneração do trabalho Governos (impostos e contribuições) Aluguéis Encargos de dívidas, variação monetária e outros Outras PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ( ) ( ) ( ) ( ) T O T A L

6 NOTA 1 CONTEXTO OPERACIONAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A Eletronorte é uma sociedade de economia mista, de capital fechado, fundada em junho de 1973, concessionária de serviços públicos de energia elétrica, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás, com sede em Brasília DF, à SCN Quadra 06 conj. A Blocos B, C e 1º Subsolo, CEP: , com atuação nos Estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A partir do exercício de 2003, com a liberação gradual dos seus contratos de suprimento contratos iniciais à razão de 25% ao ano, conforme estabelece a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, a Companhia passou a atender às demais regiões do país. Estatutariamente, a companhia tem por objeto social, dentre outras atividades: a) realizar estudos, projetos, construção, operação e manutenção de usinas geradoras, subestações, linhas de transmissão e sistemas de telecomunicações associados, distribuição e comercialização de energia elétrica e de transmissão de dados, voz e imagens, podendo para tanto importar e exportar energia elétrica, bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades; b) participar de pesquisas de interesse do setor energético ligadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como de estudos de aproveitamento de reservatório para fins múltiplos; c) prestar serviços de laboratório, operação e manutenção de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica, apoio técnico, operacional e administrativo às empresas prestadoras do serviço público de energia elétrica; d) participar de associações ou organizações de caráter técnico-ciêntifico e empresarial de âmbito regional, nacional ou internacional, de interesse para o setor de energia elétrica; e) associar-se, com aporte de recursos, para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou autorização, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, vinculada ao Ministério de. As operações da companhia com a geração de energia elétrica contam com 4 usinas hidrelétricas, com capacidade instalada de 7.194,30 MW, incluindo a UHE Curuá-Una, (vide nota 6.f) e 6 usinas termelétricas, com capacidade de 560,10 MW, perfazendo uma capacidade instalada de 7.754,40 MW. A transmissão de energia é efetuada por um sistema composto de Km de linha de transmissão e 30 subestações no sistema interligado nacional e de Km de linha de transmissão e 23 subestações no sistema isolado, perfazendo um total de Km de linha de transmissão e 53 subestações. Além dessas funções, a Eletronorte detém o controle acionário de 02 (duas) subsidiárias integrais, Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, as quais têm como atividades principais a produção e a distribuição de energia elétrica na cidade de Manaus-AM, e a distribuição de energia elétrica na cidade de Boa Vista-RR, respectivamente. O Governo Federal, por meio do Decreto nº 1.481, alterado pelo Decreto nº 1.503, de 25 de maio de 1995 e Decreto nº 2.653, de junho de 1998, incluiu a Eletronorte e suas subsidiárias integrais, juntamente com as demais empresas do Grupo Eletrobrás, no Programa Nacional de Desestatização PND. A Lei nº , de 15 de março de 2004, excluiu a Eletrobrás e suas controladas do PND, inclusive a Eletronorte. NOTA 2 DAS CONCESSÕES A empresa e suas subsidiárias integrais detém as seguintes concessões e autorizações junto ao Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica: a) Concessões Autorizações Ato autorizativo Vencimento Rio Capacidade instalada (MW) Capacidade efetiva (MW) UHE Tucuruí Decreto nº , de Tocantins 6.870, ,00 UHE Samuel Decreto nº , de Jamari 216,00 216,00 UHE Coaracy Nunes Portaria MME nº 179, de Araguari 78,00 78,00 UTE Rio Madeira Portaria MME nº 1.130, de , Indeterminado - 125,00 90,00 UTE Rio Acre Portaria MME nº 97, de Indeterminado - 45,00 36,00 UTE Rio Branco I Portaria MME nº 194, de Indeterminado - 19,00 15,80 UTE Rio Branco II Portaria MME nº 193, de Indeterminado - 33,00 27,15 UTE Santana Portaria MME nº 414, de Indeterminado - 178,10 156,80 UTE Electron Portaria MME nº 156, de Indeterminado - 160,00 120,00 Transmissão Rede Básica Portaria MME nº 185, de TOTAL 7.724, ,75 Observação: Informações não auditadas b) MANAUS ENERGIA S/A Concessões Autorizações Ato autorizativo Vencimento Rio Capacidade instalada (MW) Capacidade efetiva (MW) UHE Balbina Decreto nº , de Uatumã 250,00 250,00 UTE Aparecida Portaria MME nº 156, de Indeterminado - 179,00 112,00 UTE Mauá Portaria MME nº 156, de Indeterminado - 215,80 172,00 Distribuição Município de Manaus Contrato de Concessão ANEEL nº 20/01 de , Portaria nº 34 MME, de , combinada com o artigo 22, parágrafo 2º, Lei nº 9.074, de TOTAL 644,80 534,00 Observação: Informações não auditadas. c) BOA VISTA ENERGIA S/A Concessões Autorizações UTE Senador Arnon Afonso Farias de Mello (antiga UTE Floresta) Distribuição Município de Boa Vista-RR Ato autorizativo Vencimento Capacidade instalada (MW) Capacidade efetiva (MW) Portaria MME nº 613, de Indeterminado 85,93 58,00 Resolução ANEEL nº 395, de , combinada com o artigo 22, parágrafo 2º, Lei nº 9.074, de TOTAL 85,93 58,00 Observação: Informações não auditadas. NOTA 3 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL As demonstrações contábeis da Controladora e Consolidadas estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, Lei 6.404/76, conjugadas com a legislação específica aplicável aos concessionários de Serviços Públicos de Energia Elétrica emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL A companhia está apresentando, em complemento às demonstrações financeiras definidas pela legislação societária, as demonstrações do Fluxo de Caixa e do Valor Adicionado. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares, em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular n 2.218/2005/SFF/ANEEL, de 23 de dezembro de Conforme orientação contida na Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, destacamos que a Companhia contratou a BDO Trevisan Auditores Independentes, em dezembro de 2005, para a prestação de serviços técnicos especializados de auditoria em suas Demonstrações Contábeis, para o período de dezembro de 2005 a março de A companhia tem como princípio norteador, para a contratação de serviços não relacionados à auditoria junto à empresas contratadas, que seja preservada a sua inalienável condição de independência. A PriceWaterhouseCoopers foi o auditor independente contratado nos últimos três exercícios sociais, para a emissão de parecer sobre as Demonstrações Contábeis da Eletronorte. O Balanço Patrimonial (Ativo e Passivo), foi reclassificado, quando aplicável, para fins de comparabilidade, conforme abaixo demonstrado: Publicado Reclassificado Publicado Reclassificado ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ICMS a recuperar PASSIVO CIRCULANTE Outras contas a pagar (68.786) (39.823) (75.991) (47.028) Consumidores - (28.963) - (28.963) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Outras contas a pagar ( ) (991) ( ) ( ) Consumidores - ( ) - ( ) TOTAL ( ) ( ) a) Ativo Realizável a Longo Prazo Deduziu-se da rubrica ICMS a recuperar a parcela desse tributo que foi assumido pela Conta de Consumo de Combustível CCC (vide nota 11). b) Passivo Circulante Foi evidenciado o crédito do consumidor (vide nota 24). c) Passivo Exigível a Longo Prazo Evidenciou-se o crédito do consumidor (vide nota 24). Compensou-se parte do passivo da Manaus Energia junto à CCC com créditos de ICMS (Vide nota 11). II - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS As demonstrações contábeis consolidadas compreendem as da Eletronorte e de suas subsidiárias integrais, Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, e foram elaboradas em conformidade com os critérios usuais de consolidação adotados no Brasil, entre os quais merecem destaque: eliminação dos investimentos da controladora nas empresas controladas, em contrapartida à sua participação nos respectivos patrimônios líquidos; eliminação dos saldos a receber e a pagar intercompanhias; eliminação das receitas e despesas intercompanhias. Objetivando propiciar maior clareza na apresentação dos detalhamentos de saldos patrimoniais em notas explicativas, as contas ativas e passivas, não existentes nas controladas, estão sendo apresentadas exclusivamente sob o título controladora, cujos valores são idênticos aos saldos consolidados. Em face da inexistência de resultados não realizados nas operações intercompanhias, o prejuízo e o patrimônio líquido na controladora são iguais aos do consolidado. NOTA 4 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras estão abaixo descritas: 4.1 Práticas contábeis gerais a) Aplicações no mercado aberto - estão demonstradas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas, reconhecidas, proporcionalmente, até a data das demonstrações contábeis e não excedem ao seu valor de mercado (vide nota 5). - está constituída por montante considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas que possam vir a ocorrer na realização de créditos da companhia. (vide nota 14) c) Estoque - os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e aqueles destinados à construção estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição. d) Depósitos judiciais - representam recursos comprometidos em garantia de processos judiciais e estão registrados pelo valor original dos depósitos. e) Investimentos - os investimentos, decorrentes de participações societárias em controladas, estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, nos termos da legislação societária e da Instrução CVM 247/96. A contrapartida do ajuste decorrente dessa avaliação está computada no resultado do exercício. Os demais investimentos estão avaliados ao custo de aquisição (vide nota 15). f) Diferido - estão registrados os gastos com a implantação de sistema corporativo e a diferença entre o valor contábil da UHE Curuá-Una, adquirida da CELPA, em relação ao preço negociado com a Eletronorte (vide nota 17). g) Atualizações monetárias de direitos e obrigações - os direitos e obrigações sujeitos a reajustes, em função de variação monetária e cambial, por força contratual ou dispositivos legais, estão atualizados até a data do balanço. Os passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio reportada pelo Banco Central do Brasil. O efeito líquido dessas atualizações está refletido no resultado do exercício e nas imobilizações em curso. h) Provisões para contingências - estão registradas até a data do balanço pelo montante do risco que representam para o patrimônio da companhia, conforme avaliação dos consultores jurídicos (vide nota 26). i) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - o imposto de renda da pessoa jurídica, de que trata a Lei n 9.249/95, é calculado pelo regime de apuração do lucro real anual, aplicando-se alíquota de 15% e adicional de 10% sobre o lucro real, conforme definido pela legislação tributária aplicável. Nos exercícios de 2005 e 2004 foram apurados prejuízos fiscais (vide nota 40); - tendo em vista decisão específica do Supremo Tribunal Federal, que dispensou a Eletronorte do pagamento da contribuição social sobre o lucro, a partir do exercício de 1992, deixou-se de reconhecer esse encargo. j) Plano de complementação de aposentadoria e pensão - os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão, junto à fundação, são reconhecidos à medida em que as contribuições são incorridas; - a empresa não patrocina qualquer plano de benefícios pós-emprego (vide nota 31). k) Participações nos lucros ou resultados de empregados - a participação dos empregados nos lucros ou resultados ocorre com base em acordos coletivos de trabalhos firmados com entidades sindicais representativas dos empregados, nos termos da legislação específica em vigor; - considerando que a companhia apresentou prejuízo e, pelo acordo pactuado com as entidades sindicais representativas dos seus empregados, fica na dependência dos resultados obtidos pela sua controladora para ser avaliado se pagará ou não a participação nos resultados a seus empregados, deixou-se de constituir provisão a esse título. l) Valores especiais estimados - a preparação de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas adotadas no Brasil, requer que a administração da companhia, baseada em estimativas, faça o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir de tais estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações contábeis referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para contingências. m) Prejuízo por ação - é calculado com base no número de ações representativas do capital social integralizado na data do balanço. 4.2 Práticas contábeis regulamentadas a) Consumidores, concessionárias e permissionárias - inclui os créditos provenientes do fornecimento e suprimento de energia elétrica - inclusive aqueles decorrentes da energia transacionada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, da disponibilização da rede elétrica do sistema interligado aos consumidores, concessionárias e permissionárias e a receita relativa ao fornecimento não faturado, até 31 de dezembro, contabilizada com base no regime de competência. Inclui, também, acréscimos moratórios derivados de atraso de pagamento por parte dos consumidores, concessionárias e permissionárias. De acordo com o estabelecido pela Resolução nº 72 da ANEEL, de 07 de fevereiro de 2002, foi registrado nessa rubrica o valor referente à Recomposição Tarifária Extraordinária-RTE, definida pela Resolução nº 91, da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica CGE, de 21 de dezembro de 2001 e pela Lei nº , de 26 de abril de 2002 (vide nota 6.d). b) Imobilizado - registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da depreciação acumulada (vide nota 16); - a depreciação é calculada pelo método linear, debitada parte ao resultado do exercício e parte ao custo das ordens em curso, em função da utilização dos bens, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas unidades de cadastro UC, conforme determina a Portaria DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, complementada pela Resolução ANEEL nº 015, de 29 de dezembro de 1997, às taxas anuais constantes da tabela anexa à Resolução ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999; - em função do disposto nos itens 4 e 11 da instrução contábil do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, os juros, as variações monetárias e os demais encargos financeiros incidentes sobre o capital de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados nesse subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio que financiou as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica, até 30 de novembro de 1999; - parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente e está limitada a 10% dos gastos diretos com pessoal e serviços de terceiros registrados nas obras em andamento; - em atendimento à instrução contábil do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em grupo específico do passivo exigível a longo prazo, representadas pelos valores recebidos da União Federal e de consumidores (atualizadas monetariamente até ), estão apresentadas como dedução do ativo imobilizado, dadas às suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento de obras (vide nota 16.e). c) Resultado - as receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. O faturamento de energia é efetuado mensalmente, de acordo com o calendário de leitura. A receita não faturada, correspondente ao período decorrido entre a data da última leitura e o encerramento do mês, é estimada e reconhecida como receita do próprio mês em que a energia foi consumida; - a demonstração do resultado segregado por atividades é elaborada com base nos registros contábeis de receitas e despesas por unidade operativa, conforme determina o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica (Vide nota 37). d) Registro das operações realizadas no âmbito do Mercado de Curto Prazo - as operações com energia elétrica são registradas pelo regime de competência mensal, de acordo com as informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia de curto prazo. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela própria companhia. NOTA 5 APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO As aplicações financeiras (controladora) são mantidas junto ao Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. BB-DTVM, conforme determina a legislação específica para as Sociedades de Economia Mista sob controle federal, nos termos do Decreto-Lei n 1.290, de 03 de dezembro de 1973, com as alterações decorrentes da Resolução n 2.917, de 19 de dezembro de 2001, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu novos mecanismos para as aplicações das empresas integrantes da Administração Federal Indireta. Os valores aplicados são oriundos da geração interna de caixa da empresa, incluindo a pré-venda de energia negociada com a Albrás, por ocasião do leilão de energia ocorrido em Estes recursos serão utilizados para expansão da segunda etapa da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, renegociação de dívidas em curso com a Eletrobrás e Fornecedores de bens e serviços (vide nota 24). a) BANCO DO BRASIL Fundo de Investimento Extra-Mercado Exclusivo Rendimento bruto: 19,35 % a.a. em ,95 % a.a. em 2004 b) CAIXA ECONOMICA FEDERAL Caderneta de poupança TOTAL NOTA 6 CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS a) Os créditos decorrentes da venda de energia elétrica e uso da rede elétrica, apresentam o seguinte perfil: - VENCIDOS CIRCULANTE VINCENDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE TOTAL TOTAL DIAS 90 DIAS CONSUMIDORES - Industrial Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Boa Vista Energia S/A Vale do Rio Doce Energia S/A Outras - (32 Distribuidoras) Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Comercialização (CCEE) Uso da rede elétrica/conexão TOTAL DO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CEMAR Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE TOTAL DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO TOTAL GERAL

7 b) Créditos renegociados suprimento de energia elétrica 1. Centrais Elétricas do Pará CELPA O saldo devedor da CELPA, em 30 de abril de 2005, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme Termo de Ajuste de Direitos e Obrigações firmado em maio de 2005, tendo como interveniente anuente o Banco do Brasil S/A, sendo estabelecidas as seguintes cláusulas financeiras: A parcela no montante de R$ mil foi quitada com a dação em pagamento da UHE Curuá-Una e sistema de transmissão associado. (vide nota 17.f) O saldo restante foi dividido em 24 parcelas mensais, vencendo a primeira em 30 de julho de 2005, corrigidas monetariamente pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas FGV, acrescido de juros nominais de 12% a.a., aplicando-se o sistema francês de amortização. Em 31 de dezembro de 2005 o saldo devedor deste parcelamento apresentava-se da seguinte forma: - parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil - parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ mil - Não existe inadimplência nesse parcelamento 2. Companhia Energética do Maranhão CEMAR Parcelamento 1 O saldo devedor da CEMAR, em 31 de dezembro de 2003, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme Termo de Ajustes e Obrigações firmado em 27 de abril de 2004, tendo como intervenientes anuentes a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil S/A, sendo estabelecidas as seguintes cláusulas financeiras: Parcelamento em 144 meses, com carência de três anos, após assinatura do termo, corrigido monetariamente pelo IGP-M/FGV, acrescidos de juros nominais de 12% a.a; No período de carência, sobre o valor da dívida, após , até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV. No primeiro ano de carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 20% (vinte por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 80% (oitenta por cento) incorporado ao saldo devedor; Pagamento equivalente a 20% (vinte por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, relativo aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2004, corrigido monetariamente, que será feito até o quinto dia útil subseqüente à data em que se verificarem as condições suspensivas previstas na cláusula décima do Termo de Ajustes e Obrigações; No segundo ano de carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 40% (quarenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 60% (sessenta por cento) incorporado ao saldo devedor; No terceiro ano da carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 60% (sessenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido, sendo o restante 40% (quarenta por cento) incorporado ao saldo devedor; No período pós-carência, sobre o saldo devedor da dívida, apurado no final do terceiro ano, até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV para o período e taxa de juros nominais de 12% a.a., que serão pagas da seguinte forma: - a partir do primeiro mês do quarto ano, pagamento mensal dos juros equivalentes a 80% (oitenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 20% (vinte por cento) incorporado ao saldo devedor; - a partir do primeiro mês do quinto ano, pagamento integral dos juros mensais incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente. A amortização sobre o saldo devedor da dívida, apurado até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV para o período, observadas as mesmas regras previstas nos parágrafos primeiro e segundo desta cláusula, sendo amortizado da seguinte forma: - a partir do fim do primeiro mês do quarto ano, pagamento equivalente a 3,7% (três virgula sete por cento) do saldo devedor apurado no início deste quarto ano, amortizado em 12 (doze) parcelas mensais de mesmo valor; - a partir do fim do primeiro mês do quinto ano, pagamento equivalente a 6,25% (seis virgula vinte e cinco por cento) do saldo devedor apurado no início deste quinto ano, amortizado em 12 (doze) parcelas mensais de mesmo valor; - a partir do fim do primeiro mês do sexto ano, o saldo devedor apurado no início deste sexto ano será amortizado em 84 (oitenta e quatro) parcelas mensais sucessivas e de mesmo valor, calculadas pelo sistema francês de amortização. Em 31 de dezembro de 2005, o saldo devedor desse parcelamento apresentava-se da seguinte forma: -Parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil -Parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ mil -Não existe inadimplência nesse parcelamento Parcelamento 2 O saldo devedor da CEMAR, em 14 de abril de 2004, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme Termo de Ajustes e Obrigações firmado em 27 de abril de 2004, tendo como intervenientes anuentes a Caixa Econômica e o Banco do Brasil S/A, sendo estabelecidas as seguintes cláusulas financeiras: Financiado em 60 meses, com vencimento a partir de 27 de maio de 2004, corrigido monetariamente pelo IGP-M/FGV, acrescidos de juros nominais de 12% a.a. Em 31 de dezembro de 2005, o saldo devedor desse parcelamento apresentava-se da seguinte forma: -Parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil -Parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ mil -Não existe inadimplência nesse parcelamento. 3. Centrais Elétricas de Rondônia CERON O Saldo devedor da CERON, em 29 de fevereiro de 2004, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme primeiro termo aditivo ao Termo de Ajustes e Obrigações firmado em 11 de março de 2004, representado por 36 Notas Promissórias, vencíveis, mensalmente, a partir de 30 de junho de 2004, corrigido monetariamente pelo IGP-M, acrescido de juros de 1% a.m. pro rata die. Em 31 de dezembro de 2005, o saldo devedor desse parcelamento apresentava-se da seguinte forma: -Parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil -Parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ 914 mil -Não existe inadimplência nessa negociação. c) Compra e venda de energia no Mercado de Curto Prazo Os valores correspondentes às operações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, foram registrados com base nas informações divulgadas pela mesma, gerando um montante líquido de R$ mil a favor da Eletronorte. Desse total foi recebida a importância de R$ mil. d) Acordo Geral do Setor Elétrico O programa Emergencial de Redução de Consumo de Energia Elétrica, instituído em 2001 pelo Governo Federal, criou regimes especiais de tarifa, limites de uso de energia elétrica e medidas necessárias para redução de consumo, que perduraram até fevereiro de Naquele cenário, surgiram pendências comerciais entre os agentes, exigindo ampla negociação envolvendo a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica CGE, as geradoras e as distribuidoras de energia elétrica, que resultou no denominado Acordo Geral do Setor Elétrico, o qual definiu critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período em que vigorou o referido programa de redução de consumo, surgindo nesse contexto a figura da Recomposição Tarifária Extraordinária RTE. A RTE visa ressarcir as perdas de receita dos geradores e distribuidores de energia elétrica no período de racionamento, conforme previsto na Lei nº , de 26 de abril de 2002, e se dará, conforme Resolução Normativa n 1 da ANEEL, de , no caso da Eletronorte, em um prazo máximo de 62 meses, a partir de dezembro de 2001, com os seguintes componentes: 1) Perda de receita Valor homologado (Resolução ANEEL 480/02) (-)Valor amortizado (28.924) (28.402) Saldo a amortizar (-) Provisão constituída (27.689) (27.638) Saldo provável a recuperar Diante do risco provável da não realização total da perda de receita, em função do prazo fixado pela Lei nº e Resolução Normativa da ANEEL nº 1, de 12/01/04, sobretudo, levando-se em consideração que permanece na condição de cativo apenas um consumidor (os demais tornaram-se livres) e que o último valor recuperado foi de apenas R$ 39 mil, em dezembro de 2005, restando 13 parcelas para esgotar o citado prazo, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ mil. Pelos motivos já expostos, deixou-se de registrar a remuneração no valor total de R$ mil, conforme previsto na Resolução ANEEL nº 369, de 03 de julho de 2002 e Ofícios Circular n s 2.212/2005 e 074/2006 SFF/SRE/ANEEL. 2) Parcela A Valor homologado (Resolução ANEEL 482/02) (-)Valor provisionado (3.307) (3.307) Saldo - - A Parcela A corresponde aos custos não gerenciáveis da empresa, cuja variação compõe o índice de reajuste tarifário. Diante do risco provável da não realização desse crédito, em função do prazo fixado pela Lei n e Resolução Normativa n 1 da ANEEL, de 12/01/2004, sobretudo, levando-se em consideração que permanece na condição de cativo apenas um consumidor (os demais tornaram-se livres) e esse crédito passa a ser realizado somente após a recuperação de toda perda de receita no período de racionamento, assim como da energia livre (repasse da Eletronorte distribuidora para as geradoras), constituiu-se provisão para crédito de liquidação duvidosa do seu valor total. Pelos motivos já expostos, deixou-se de registrar a remuneração no valor de R$ mil, conforme previsto na Resolução ANEEL n 369, de 03 de julho de 2002 e Ofícios Circular n s 2.212/2005 e 074/2006 SFF/SRE/ANEEL 3) Energia livre repasse às geradoras Valor homologado (Resolução ANEEL 483/02, retificada pela Resolução Normativa ANEEL 1/04) (+) Valor remuneração (-)Valor amortizado (16.792) (16.015) Saldo a amortizar Além do ressarcimento pelas perdas de receitas e Parcela A acima mencionadas, a Recomposição Tarifária Extraordinária RTE visa, também, ressarcir os geradores das despesas relativas à compra de energia livre no período de racionamento. Neste caso, refere-se aos valores que deverão ser recebidos pela Eletronorte dos consumidores, para serem repassados às geradoras. Dessa forma existe um ativo e um passivo de valor equivalente, que foram remunerados tanto o ativo como o passivo, no montante de R$ mil. Esse valor está em fase de conciliação com as empresas geradoras, conforme determina a ANEEL, por meio do Ofício Circular n 2.218/2005 SFF/ANEEL, podendo vir a ser modificado. 4) Energia livre - direito de ressarcimento do gerador Valor homologado (Resolução Normativa ANEEL 45/04) (+) Valor remuneração (-) Valor amortizado ( ) (71.072) Saldo a amortizar Tendo em vista que os prazos fixados pela Lei nº e Resolução Normativa da ANEEL nº 1, de 12/01/04, são variados entre as distribuidoras, chegando a um prazo de até 112 meses e, sobretudo, levando-se em consideração a última parcela recuperada, que foi de R$ mil, existe expectativa quanto à realização desse crédito, motivo pelo qual registrou-se neste exercício o valor de R$ mil a título de remuneração, com base na SELIC, mais juros de 1% a.a., conforme orientação contida nos Ofícios Circular n s 2.212/2005 e 074/2006 SFF/SRE/ANEEL. Esse valor está em fase de conciliação com as empresas distribuidoras, conforme determina a ANEEL, por meio do Ofício Circular n 2.218/2005 SFF/ANEEL podendo vir a ser modificado. - VENCIDOS CIRCULANTE VINCENDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE TOTAL TOTAL DIAS 90 DIAS CONSUMIDORES - Industrial Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Residencial Comércio, serviços e outras atividades Rural Poder público Federal Estadual Municipal Iluminação pública Serviço público Parcelamento CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Vale do Rio Doce Energia S/A Outros Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Comercialização (CCEE) Uso da rede elétrica/conexão TOTAL DO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CEMAR Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Outros TOTAL DO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO TOTAL GERAL NOTA 7 DEVEDORES DIVERSOS Lightpar Cia Energética do Amazonas - CEAM Tributos e contribuições a compensar Empregados Adiantamento a Fornecedores Outros TOTAL NOTA 8 OUTROS CRÉDITOS CIRCULANTE Ordens de dispêndios a reembolsar Alienação de bens e direitos Serviços prestados a terceiros Empréstimo e financiamento - RELUZ Outras TOTAL REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Secretaria da Receita Federal (IRLL) Governo do Estado de Roraima Fornecedores Tributos e contribuições compensáveis Outros TOTAL NOTA 9 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE CIRCULANTE * CVA Prêmios Seguros TOTAL REALIZÁVEL A LONGO PRAZO * CVA Ativos Regulatórios PASEP/COFINS Parcela A (vide nota 6.d.2) TOTAL * Conta de compensação de variação de valores de itens da Parcela A - CVA Referem-se aos custos não gerenciáveis, que são apropriados no resultado à medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores, conforme determinam as Portarias Interministerial nº 25, de 24 de janeiro de 2002, nº 116, de 04 de abril de 2003, nº 361, de 26 de novembro de 2004 e Resoluções da ANEEL. NOTA 10 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Refere-se aos títulos ELET, oriundos da securitização da Conta de Resultados a Compensar CRC, da série Tais títulos foram resgatados pelo Tesouro Nacional na data do seu respectivo vencimento, em 16 de julho de NOTA 11 ICMS A RECUPERAR A Eletronorte é detentora de créditos escriturais de ICMS incidentes sobre as aquisições de bens para o ativo imobilizado e combustível para produção de energia elétrica, conforme demonstrado a seguir: ESTADOS Rondônia Acre Pará Amapá Roraima Maranhão Amazonas TOTAL Os créditos de ICMS perante os Estados do Acre, Amapá e Rondônia, são oriundos, fundamentalmente, da aquisição de combustíveis derivados de petróleo, utilizados no processo de geração de energia elétrica, cabendo ressaltar que nas operações de venda dessa energia para as concessionárias regionais, o ICMS correspondente é diferido, sendo cobrado do consumidor final. O reconhecimento dos referidos créditos está amparado na Constituição Federal que determinou a instituição do ICMS como tributo não-cumulativo e plurifásico, permitindo a sistemática de compensação do que for devido em cada etapa da circulação da mercadoria com o montante cobrado em operações anteriores. A administração da companhia, com o apoio da controladora Eletrobras, vem intensificando os esforços necessários, nas diversas instancias cabíveis, visando assegurar a realização financeira desse direito constitucional. Visando desonerar as empresas que não vinham conseguindo recuperar o ICMS sobre aquisição de combustíveis para produção de energia elétrica, o art. 86 da Lei , de 29/12/03, que alterou o art. 8º da Lei 8.631, de 04/03/93, estabeleceu que a Conta Consumo de Combustíveis CCC assumisse esse ônus, na sua integralidade, no ano de 2004 e parcialmente durante os anos de 2005 a 2008, extinguindo-se esse benefício a partir de Em virtude desse ônus ter sido assumido integralmente pela CCC, no exercício de 2004 e, parcialmente, no exercício de 2005 (80%), conforme determina a Lei nº /03, a companhia vem registrando os valores ressarcidos em contas de ativo e passivo de igual valor, que são compensadas para fins de apresentação do Balanço Patrimonial. A movimentação ocorrida neste exercício, relativamente aos créditos de ICMS constituídos e o ressarcimento do referido tributo pela CCC é a seguinte: Crédito de ICMS constituído no exercício Ressarcimento do ICMS por conta da CCC ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO Constituiu-se provisão para o valor não reembolsado pela CCC em 2005 (controladora). NOTA 12 E CONTROLADAS Refere-se a dispêndios de responsabilidade da Eletrobrás, Manaus Energia S/A e da Boa Vista Energia S/A, desembolsados pela Eletronorte. COSOLIDADO EMPRESA Eletrobrás Boa Vista Energia S/A Manaus Energia S/A Manaus Energia créditos junto à Eletrobrás TOTAL

8 NOTA 13 BENS DESTINADOS A ALIENAÇÃO / Unidades de vila residencial Edificações e equipamentos Outros TOTAL NOTA 14 PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA - PCLD A PCLD foi constituída com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em obediência aos Princípios Fundamentais. Conservadoramente, constituiu-se provisão para os seguintes créditos: VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA 1) Circulante -Ordem de dispendio a reembolsar-odr (790) Eletroacre Lightpar Devedores diversos CEA (Suprimento de energia elétrica) ) Realizável a longo prazo -Recuperação tarifaria especial-rte Parcela A CVA (vide nota 9) ICMS a recuperar (vide nota 11) TOTAL VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA 1) Circulante -Ordem de dispêndio a reembolsar-odr (790) Eletroacre Lightpar Devedores diversos CEA (Suprimento de energia elétrica) Consumidores-outros ) Realizável a longo prazo -Recuperação tarifaria especial-rte Parcela A CVA ICMS a recuperar TOTAL NOTA 15 INVESTIMENTOS Participações societárias permanentes Empreendimentos em parceria Bens e direitos para uso futuro no serviço concedido TOTAL a) Participações societárias permanentes avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial: MANAUS ENERGIA S/A BOA VISTA ENERGIA S/A - Valor do capital social Valor do patrimônio líquido Prejuízo do exercício (29.407) ( ) (18.581) (20.924) - Valor do investimento em 31/ Resultado equivalência patrimonial (29.407) ( ) (18.581) (20.924) - Saldos com partes relacionadas: Créditos junto a controladas Receita operacional Nº de ações das controladas Percentual de participação 100% 100% 100% 100% Os recursos repassados pela Eletronorte às suas subsidiárias integrais, desde o início das atividades operacionais das mesmas (fevereiro de 1998) até 31/12/05, no montante de R$ mil, foram agregados ao investimento, tendo em vista que R$ mil já foi subscrito em aumento de capital da Boa Vista Energia, e os restantes são destinados a futuro aumento de capital das subsidiárias, estando composto da seguinte forma: Boa Vista Energia S/A R$ mil Manaus Energia S/A R$ mil b) Empreendimentos em parceria Considerando que a Lei , de 26/04/2002, trouxe a possibilidade de a Eletrobrás, diretamente, ou por meio de suas subsidiárias ou controladas, associar-se com aporte de recursos para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou de autorização, a companhia se associou aos consórcios Amazônia-Eletronorte e Consorcio Integração. 1) Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A AETE Foi constituído o consorcio Amazônia-Eletronorte para participar do leilão de outorga de concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, constituindo a Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A AETE. Característica do empreendimento Construção, operação e manutenção de instalações de transmissão em 230 KV, com origem na subestação Coxipó e término na Subestação Rondonópolis, composta pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito duplo, com extensão de 25 km, com origem na Subestação Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, com origem na nova subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também, localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas entradas de linha; pela nova Subestação Seccionadora 230 KV com módulo geral, barramentos e interligação de barras; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Composição do Consórcio O Consórcio formado pela Eletronorte arrematou o empreendimento, em leilão promovido pela Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, por uma receita permitida anual de R$ mil. O empreendimento entrou em operação comercial em setembro de Considerando que, pela regra estabelecida, as estatais só podem participar minoritariamente na constituição de SPE Sociedade por Propósito Específico, limitado a 49% do seu capital social, assim, o Consórcio Amazônia-Eletronote ficou composto da seguinte forma: % Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte 49,00 Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda 24,50 Alubar Cabos S/A 13,25 Linear Participações e Incorporações Ltda 13,25 TOTAL 100,00 2) Intesa S/A Foi constituído o Consorcio Integração para participar do leilão de outorga de concessão de serviço publico de transmissão de energia elétrica, constituindo a Intesa S/A. Característica do empreendimento O empreendimento passa pelos municípios de Colinas do Tocantins, Brasilândia, Presidente Kennedy, Guaraí, Fortaleza do Tabocão, Rio dos Bois, Miranorte Miracema do Tocantins, Barrolândia, Paraíso do Tocantins, Pugmil, Nova Roselândia, Oliveira de Fátima, Fátima, Santa Rita do Tocantins, Crixás do Tocantins, Aliança do Tocantins, Gurupi, Peixe, Jaú do Tocantins, São Salvador do Tocantins, Palmeirópolis, todos no estado de Tocantins; e os municípios de Minaçu e Colinas do Sul, ambos em Goiás. O sistema consiste basicamente nas instalações de transmissão em 500 KV, compostas pela linha de transmissão Colinas Miracema, 500 kv, circuito simples, com extensão aproximada de 173 Km; linha de transmissão, 500 kv, Miracema Gurupi, circuito simples, com extensão aproximada de 255 Km; linha de transmissão, 500 kv, Gurupi Peixe 2, circuito simples, com extensão aproximada de 72 Km, que se encontra em construção, no estado de Tocantins; linha de transmissão, 500 kv, Peixe 2 Serra da Mesa 2, circuito simples, com extensão aproximada de 195 Km, nos estados de Tocantins e de Goiás, respectivas entradas de linhas e instalações vinculadas; SE Peixe 2, 500 kv, com módulo geral, entradas de linha, barramentos, interligação de barras, reatores de barra e compensação série; SE Serra da Mesa 2, com módulo geral, entradas de linhas, reatores de barra e instalações vinculadas; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Composição do Consórcio O consórcio integração, liderado pela Eletronorte, venceu o Leilão 001/2005 Aneel, no Lote B, concessão da interligação Norte Sul III Trecho 2, por uma receita permitida anual R$ mil. Trata-se de uma concessão de uma linha de transmissão de 695 km por trinta anos como receita garantida e baixo risco. O Conselho Nacional de Desestatização por meio da Resolução CND-02/2003, determinou que as empresas estatais participassem como parceiro minoritário na constituição da SPE - Sociedade por Propósito Específico, limitando a 49,0% do seu capital social. Assim sendo, o Consórcio Integração teve a seguinte composição: % Fundo Investimento Participacões Brasil Energia 48,00 Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte 37,00 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 12,00 Engevix Engenharia S.A 3,00 TOTAL 100,00 c) Os bens registrados, transitoriamente, a título de uso futuro no serviço concedido, têm a seguinte composição: Descrição Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos TOTAL NOTA 16 IMOBILIZADO Descrição % ( * ) IMOBILIZADO EM SERVIÇO Geração - Hidráulica ,36 - Térmica ,58 - Conexão ,79 Transmissão ,95 Distribuição ,16 Administração ,11 Comercialização , ( - ) Obrigações Especiais ( ) ( ) ( ) ( ) ( - ) Depreciação/Amortização acumuladas Geração - Hidráulica ( ) ( ) ( ) ( ) - Térmica ( ) ( ) ( ) ( ) - Conexão ( ) ( ) ( ) ( ) Transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) Distribuição - - ( ) ( ) Administração (13.237) (10.462) ( ) ( ) Comercialização (9.670) (7.225) (9.748) (7.297) ( ) ( ) ( ) ( ) IMOBILIZADO EM CURSO Geração - Hidráulica Térmica Conexão Transmissão Distribuição Administração Comercialização ( - ) Obrigações Especiais - - (14.500) (9.219) T O T A L (*) Média anual das taxas de depreciação a) De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº , de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. b) A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão. c) Bens em Comodato A Eletronorte emprestou, mediante contrato de comodato, para suas subsidiárias integrais, os seguintes bens: Para a Manaus Energia S/A Usina Termelétrica ELECTRON, compreendendo 06 (seis) unidades geradoras a diesel GE, transformador, sistema de recebimento de óleo diesel, sistema de tratamento de óleo diesel, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, transformador de serviços auxiliares, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (26.543) (26.490) Valor residual Para a Boa Vista Energia S/A Usina Termelétrica FLORESTA, compreendendo unidade geradora a gás LM, transformadores, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, vagão, turbina de potência, gerador de gás, banco de baterias, cabos de alta tensão, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (7.777) (6.999) Valor residual d) Bens da União em regime especial A companhia mantém registrado, no sistema extrapatrimonial, bens da União em regime especial de utilização, na atividade de geração, vinculados à UHE Coaracy Nunes, localizada no estado do Amapá, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (estimada) (65.113) (63.012) Valor residual e) Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representam os valores repassados pela União e pelos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica, na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de COMPOSIÇÃO DAS OBRIGAÇÕES Participações financeiras do consumidor Participações da União Outras TOTAL As participações financeiras do consumidor se referem aos recursos recebidos para possibilitar a execução de empreendimentos, necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. f) Recebimento de acervo em dação de pagamento de dívidas (vide Nota 17) Neste exercício, a Eletronorte incorporou ao seu patrimônio as instalações do AHE Curuá-Una e respectivo sistema de transmissão associado, de propriedade da Centrais Elétricas do Pará S/A CELPA. Os referidos bens já em operação em função do serviço público de energia elétrica, que compreendem a AHE, com potência instalada de 30,3 MW, gerando em 138 kv, a SE Elevadora e a LT, respectivas, representaram para a ELETRONORTE um investimento de R$ mil, cuja transação foi homologada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, conforme Resolução Autorizativa n. 345, de 18 de outubro de O valor contábil do acervo, devidamente cadastrado sob as regras da Resolução n. 015/97, de , da ANEEL, foi incorporado ao ativo imobilizado em serviço da ELETRONORTE, resguardando as condições originais existentes na contabilidade da CELPA. A formalização da transferência, para a ELETRONORTE, da Concessão da UHE Curuá-Una, regulada pelos Contratos de Concessão de Geração n. 181/1998-ANEEL-CELPA e n. 007/2004-ANEEL-ELETRONORTE, já se encontra em andamento no Órgão do Poder Concedente. NOTA 17 DIFERIDO TAXAS ANUAIS AMORT. (%) DIFERIDO EM SERVIÇO Sistema Integrado de Gestão - 1ª fase ,00 (-) Amortização acumulada (17.391) (13.810) (17.391) (13.810) Sistema Associado Curuá-Una (vide nota 16) , DIFERIDO EM CURSO Sistema Integrado de Gestão - 2ª fase Outros TOTAL Sistema Integrado de Gestão Valor equivalente a gastos específicos com a implantação do Sistema Integrado de Gestão - SIN, fase concluída e já em efetiva operação. Sistema Associado Curuá-Una Valor correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o respectivo valor contábil do acervo patrimonial junto à CELPA, atribuindo-se sua provável recuperação à expectativa de vida útil do bem e na capacidade de geração pelo empreendimento, de receita certa. NOTA 18 FORNECEDORES Encargos de uso da rede elétrica Fornecedores de energia elétrica Repasse de energia livre Fornecedores de materiais e serviços Total do Circulante Repasse de energia livre Total do Exigível a Longo Prazo Total Geral

9 NOTA 19 FOLHA DE PAGAMENTO Imposto de renda retido na fonte Férias Previnorte - contribuição empregados Emprestimos sob consignações INSS Outros TOTAL NOTA 20 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos em moedas estrangeiras e moeda nacional são: a) Composição: - PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Longo Prazo Encargos Circulante Longo Prazo MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS INST. FINANCEIRAS FORNECEDORES MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS FURNAS BNDES TOTAL PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Longo Prazo Encargos Circulante Longo Prazo MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS INST. FINANCEIRAS FORNECEDORES MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS FURNAS BNDES TOTAL b) toda a dívida com a Eletrobrás tem ela mesma como garantidora. A dívida com instituições financeiras é garantida pelo Tesouro Nacional. A dívida com o BNDES é garantida pela receita proveniente da venda de energia elétrica; c) Sobre os empréstimos e financiamentos incidem atualização monetária, encargos e taxas de juros de 0,5% a 12% a.a., para o mercado interno e variação cambial, encargos, imposto de renda e taxas de juros de 2% a 9,5% a.a., para o mercado externo; d) Para adequar a dívida vencida e a vencer da Eletrobrás à capacidade de pagamento da Eletronorte, em 2003 foi elaborada uma projeção de fluxo de caixa que levou em consideração as seguintes premissas: Suspensão da exigibilidade de principal e juros de parte dos empréstimos e financiamentos e alongamento do prazo de pagamento do principal, de acordo com a capacidade financeira da Eletronorte honrar os seus compromissos; Alteração das taxas de juros e de administração, aplicáveis a cada contrato, escalonados de modo a manter a rentabilidade final original de cada contrato, adequado ao fluxo de caixa da companhia; Manutenção das demais condições financeiras originais de cada contrato. Considerando as premissas acima, os contratos de empréstimos e financiamentos obtidos pela Eletronorte, junto à sua controladora, passaram a ter taxas de encargos crescentes ao longo do tempo, iniciando-se em 0,5% a.a., em 2003, atingindo 19,62% a.a., a partir de 2005, sendo que a rentabilidade final de cada contrato continuará sendo igual a original ou seja de 12% a.a.. e) Composição dos empréstimos e financiamentos por moeda: MOEDAS/ INDEXADORES $ mil % $ mil % NACIONAL R$ , ,48 IGP-M , ,52 ESTRANGEIRA Y , ,74 US$ , ,73 EURO , ,53 TOTAL , ,00 MOEDAS/ INDEXADORES $ mil % $ mil % NACIONAL R$ , ,48 IGP-M , ,68 ESTRANGEIRA Y , ,59 US$ , ,74 EURO , ,51 TOTAL , ,00 f) Os principais indicadores utilizados para atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais: MOEDAS/INDICADORES IGP-M 1,21 12,41 Y (Iene Japonês) (23,53) (3,98) US$ (Dólar Americano) (11,82) (8,13) EURO (23,50) (0,85) g) O principal dos empréstimos e financiamentos a longo prazo, R$ mil (controladora), equivalente a US$ mil e R$ mil (consolidado) equivalente a US$ mil, tem seus vencimentos assim programados: - - MOEDA MOEDA ANO NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL Após TOTAL NOTA 21 TAXAS REGULAMENTARES Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Proinfra Reserva Global de Reversão - RGR Conta de Consumo de Combustível - CCC Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Taxa de fiscalização da ANEEL TOTAL NOTA 22 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PASSIVO CIRCULANTE Parcelamentos (PAES) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Contrib. Social para Finc. da Seguridade Social-COFINS Contrib. para Formação Patr. Servidor Público-PASEP Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços-ICMS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS Fundo Nac. para o Desenvolvimento da Educação-FNDE Imposto de Renda Retido na Fonte-IRRF Imposto Sobre Serviço-ISS Retenção - Tributos Federais - Lei / Outros PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Parcelamentos (PAES) TOTAL Parcelamento especial PAES (Controladora) Em 27 de março de 2000, por meio de termos de opções específicos, a Eletronorte aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS, com o objetivo de regularizar seus débitos junto a Receita Federal e INSS. Em 30/05/2003, foi instituído pelo Governo Federal, por meio da Lei , o Parcelamento Especial - PAES, o qual se destinava a promover a regularização de débitos tributários e previdenciários, vencidos até 28/02/2003. Considerando que a companhia foi submetida a um processo de fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, tendo sido emitidas diversas notificações, e depois de esgotadas todas as discussões na esfera administrativa, foi formalizada a opção pelo referido parcelamento em 31/07/2003, mediante a entrega do termo de adesão ao parcelamento. Como condição para aderir ao citado parcelamento o saldo da dívida da empresa para com o Programa de Recuperação Fiscal REFIS, parcelamento anterior criado pela Lei 9.864/2000, foi transferido para o parcelamento em questão, consolidando-se em parcelamentos distintos junto ao INSS e a Secretaria da Receita Federal SRF. Os débitos consolidados e homologados pelos citados órgãos, estão sendo pagos em 180 parcelas (INSS) e em 120 parcelas (SRF) mensais acrescidas da TJLP até a data do pagamento, cujas principais informações estão demonstradas a seguir: a) Dívida junto ao INSS: Valor pago a título de amortização no exercício Valor pago a título de juros no exercício Montante estimado para pagamento no exercício seguinte Saldo do PAES-INSS na data do Balanço (150 parcelas) b) Dívida junto à SRF: Valor pago a título de amortização no exercício Valor pago a título de juros no exercício Montante estimado para pagamento no exercício seguinte Saldo do PAES-SRF na data do Balanço (91 parcelas) Inconstitucionalidade Lei 9.718/98 Em julgamento realizado no dia 9 de novembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal STF decidiu pela inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 3º, da Lei 9.718/98, que pretendeu equiparar o termo faturamento à totalidade das receitas auferidas pelas empresas, independentemente da classificação contábil adotada e não somente das receitas de vendas e/ou prestação de serviços. O referido julgamento do STF diz respeito, e produz efeitos imediatos, exclusivamente às partes interessadas. Não obstante, tal decisão reflete o entendimento do plenário do STF sobre a questão e o precedente beneficiará a todos que ingressarem na justiça, pois, muito provavelmente, será observado pelos demais tribunais do país. O período de abrangência da citada decisão é de fevereiro/1999 a novembro/2002, para o PASEP e de fevereiro/1999 a janeiro/2004 para a COFINS, antes, portanto, da entrada em vigor das Leis /02 e /03, que criou o regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições. Na Eletronorte, o recálculo destas contribuições, expurgando as receitas financeiras, não operacionais e a receita de subvenção concedida pela Conta de Consumo de Combustível CCC, resultou num montante recolhido a maior, em torno de R$ 112 milhões, já atualizado pela taxa de juros SELIC, até a data do balanço. A administração está avaliando, no momento, quais as medidas serão adotadas para o equacionamento dessa questão. NOTA 23 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS Provisão de férias Encargos sociais sobre provisão de férias TOTAL NOTA 24 CONSUMIDORES ALBRAS Em 2004, a Eletronorte participou do leilão de compra de energia elétrica realizado pela empresa Alumínio Brasileiro S/A Albrás, para um período de 20 anos, sendo 750 MW médios/mês, de junho de 2004 a dezembro de 2006 e 800 MW médios/mês, de janeiro de 2007 a dezembro de 2024, estabelecendo como parâmetro para a celebração do contrato um preço mínimo compatível com a tarifa de equilíbrio da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O preço final ofertado foi composto por um preço base, acrescido de um prêmio, calculado em função da cotação do alumínio no mercado internacional. Com base nestas condições, a Albrás, visando reduzir o preço base, fez uma oferta de pré-compra de energia. Dessa forma, o edital de licitação previa o pagamento antecipado, que se constituiria em créditos de energia antecipadamente adquirida pela Albrás e que seria amortizado durante o período de fornecimento, em parcelas fixas mensais expressas em MW médios, de acordo com a tarifa vigente no mês do faturamento. O cronograma de pagamentos antecipados ficou assim estabelecido: ANO LIBERAÇÕES PREVISTAS REALIZADAS TOTAL Esse passivo apresenta a seguinte posição em 31 dezembro: VALORES PAGAMENTOS SALDO ANO LIBERADOS EFETUADOS (15.968) (29.201) TOTAL (45.169) NOTA 25 OUTRAS CONTAS A PAGAR CIRCULANTE Eletrobrás Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE Convênio Eletronorte/MME/ANA/ELETROBRÁS Outras TOTAL EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ICMS pago pela CCC (Manaus) Outras TOTAL NOTA 26 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS a) Passivos contingentes VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO DEPÓSITO NO DEPÓSITO EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL - Trabalhistas Tributários Cíveis TOTAL VALOR DA PROVISÃO VALOR DA PROVISÃO NO DEPÓSITO NO DEPÓSITO EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL EXERCÍCIO ACUMULADA JUDICIAL - Trabalhistas Tributários Cíveis (36.751) Outras (30) TOTAL A companhia vem sendo acionada em diversos processos judiciais de natureza trabalhista, tributária e cível. A administração, seguindo as boas práticas contábeis, e em atendimento ao disposto no Manual de Contabilidade do serviço Público de Energia Elétrica, aprovado pela Resolução ANEEL n 4.444, de , adota o procedimento de classificar as causas impetradas contra a companhia em função do risco de perda, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, da seguinte forma: Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como provável, são constituídas provisões; Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como possível, as informações correspondentes são divulgadas em notas explicativas; Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como remoto, somente são divulgadas em notas explicativas as informações que, a critério da administração, sejam julgadas de relevância para o pleno entendimento das demonstrações contábeis. Durante o exercício de 2005, a administração procedeu a uma avaliação dos riscos de contingência relacionados a tais processos judiciais e, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, constituiu provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável é considerado provável. b) Demandas não provisionadas Deixou-se de provisionar as seguintes demandas, por representarem baixo risco de perda para a Empresa, de acordo com opinião dos consultores jurídicos: Demandas trabalhistas Demandas cíveis TOTAL

10 NOTA 27 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social: Em 31/12/2005, o capital subscrito e totalmente integralizado, no valor de R$ mil, está representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O valor patrimonial da ação em 31/12/2005 de R$ 117,33 ( R$ 121,98). b) Composição acionária: ACIONISTAS Nº DE CAPITAL Nº DE CAPITAL AÇÕES % INTEGRALIZ. AÇÕES % INTEGRALIZ. ELETROBRÁS , , FUNDO INVEST. AMAZÔNIA - FINAM , , PREFEITURA MUNICIPAL MANAUS , , CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A , , CIA. ENERGÉTICA DO AMAZONAS , , GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA , , CIA. DE ELETRICIDADE DO ACRE , , CENTRAIS ELÉTRICAS RONDÔNIA , , PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA , , UNIÃO FEDERAL , , OUTRAS PESSOAS FÍSICAS , , OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS , , TOTAL , , c) Reservas de capital: / - Doações e subvenções p/ investimentos Remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio TOTAL Doações e subvenções para investimentos Esta reserva é proveniente da Conta de Resultados a Compensar CRC, reconhecida patrimonialmente por ocasião da liquidação dos compromissos do Tesouro Nacional, por força da extinção do regime de remuneração garantida vigente no setor elétrico brasileiro até o ano de 1993, nos termos da Lei n 8.631/93. Remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio Esta reserva é proveniente de juros sobre capital próprio que financiou obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica. Desde novembro de 1999, deixou-se de reconhecer no custo das obras os juros sobre capital próprio. A administração proporá a Assembléia Geral Ordinária AGO, a absorção do prejuízo do exercício de 2005, no valor de R$ mil, com reservas de capital, com base no art. 200 da Lei 6.404/76. d) Recursos destinados a aumento de capital Refere-se a recursos repassados pela Eletrobrás para suportar as necessidades de caixa da subsidiária integral da Eletronorte (Manaus Energia S/A). NOTA 28 FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E USO DA REDE ELÉTRICA N de Consumidores Mwh FORNECIMENTO FATURADO - Industrial Comercial SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) ICMS FATURADO (19.233) (10.028) TOTAL N de Consumidores Mwh FORNECIMENTO FATURADO - Residencial Industrial Comércio, Serviço e outras Atividades Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público FORNECIMENTO NÃO FATURADO (1.674) SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) ICMS FATURADO ( ) ( ) TOTAL NOTA 29 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA MWh MWh Importada da Venezuela Produtor Independente Mercado de Curto Prazo - CCEE TOTAL MWh MWh Importada da Venezuela Produtor Independente Mercado de Curto Prazo - CCEE Comercializadora Brasileira Energia Emerg. - CBEE TOTAL NOTA 30 DESPESAS FINANCEIRAS De acordo com a Instrução Contábil nº do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e da Instrução CVM nº 193, de , foram transferidos para o imobilizado em curso os seguintes valores (vide nota 4.g): Geração Trans- Comercia- TOTAL Geração Trans- Comercia- TOTAL missão lização missão lização Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso ( ) - - ( ) ( ) - - ( ) Efeito líquido no resultado Variação monet. passiva ( ) (16.114) (33.875) (17.407) (4.625) (-) Transf. Imobilizado em curso (35.231) - - (35.231) (45.738) - - (45.738) Efeito líquido no resultado ( ) (16.114) (69.106) (17.407) (4.625) Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL missão lização ção missão lização ção Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso ( ) - - (2.507) ( ) ( ) - - (2.735) ( ) Efeito líquido no resultado Variação monet. passiva ( ) (16.114) (230) (33.400) (17.407) (4.625) (-) Transf. Imobilizado em curso (35.231) - - (35.231) (45.738) - - (45.738) Efeito líquido no resultado ( ) (16.114) (230) (68.631) (17.407) (4.625) NOTA 31 PLANO DE APOSENTADORIA A Eletronorte é patrocinadora, juntamente com as suas subsidiárias integrais Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, da Previnorte - Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade complementar benefícios de aposentadoria e pensão a seus empregados e dependentes. Na qualidade de patrocinadora/instituidora, a Eletronorte contribui com uma parcela mensal igual à parcela mensal de contribuição dos empregados participantes da Previnorte nos Planos A e B, limitada a 7% da sua folha mensal de salários, cujo custo no exercício de 2005 foi de R$ mil (2004 R$ mil). Informações complementares sobre o plano de benefícios patrocinado pela Eletronorte, na posição de 31/12/2005: 1. A Eletronorte patrocina dois planos de benefícios previdenciários Plano de Benefício Definido Plano 01-A: Implantado em 21/06/1988, que complementa o salário real médio dos últimos anos de atividade em relação ao valor do benefício da Previdência Social. Tal Plano contava, na data de 31/12/2005, com 93 participantes ativos, 561 aposentados e 140 pensionistas. Este plano está em extinção. Plano de Contribuição Definida Plano 01-B: Implantado em 01/02/2000, definido como plano de renda mensal por prazo certo, complementar ao benefício da Previdência Social, calculada em função do saldo acumulado na conta do participante. Tal Plano contava na data de 31/12/2005 com participantes ativos, 224 aposentados e 31 pensionistas. 2. Determinação dos custos dos Planos - Plano de Benefício Definido Plano 01-A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ATUARIAIS EM 31/12/2005, DE ACORDO COM A NPC 26 DO IBRACON, REFERENDADA PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 371. TÁBUA DE MORTALIDADE AT 49 A RECONCILIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS 1 Valor justo dos ativos no início do ano Benefícios pagos no ano (16.383) (16.538) 3 Contribuições de participantes vertidas no ano Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Rendimento efetivo dos ativos no ano Valor justo dos ativos no final do ano B RECONCILIAÇÃO DO VALOR PRESENTE DAS OBRIGAÇÕES 1 Valor das obrigações no início do ano Custo do serviço corrente bruto (com juros) Juros sobre obrigação atuarial Benefícios pagos no ano (16.383) (16.538) 5 Obrigações (G) / P Valor das obrigações calculadas no final do ano C CÁLCULO DOS (GANHOS) / PERDAS 1 Valor (ganho) perda no início do ano Amortização no ano (Ganho) / perda nas obrigações atuariais (Ganho) / perda nos ativos do plano (1.676) (11.655) 5 (Ganho) / perda na contribuição dos participantes 326 (234) 6 Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Ganho) / perda no final do ano (1.542) 9 Cálculo do corredor (10% do maior entre o patrimônio e o valor da obrigação) Parcela a amortizar Valor de amortização - - D PRAZO PARA RECONHECIMENTO A PARTIR DE 31/12 (em anos) 1 Ganhos ou perdas atuariais não reconhecidas Custo do serviço passado Aumento do passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido - - E CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS RECONHECIDOS NO BALANÇO 1 Valor presente das obrigações atuariais com cobertura ( ) ( ) 2 Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem Ativos Financeiros) Valor presente das obrigações atuariais ( ) ( ) 4 Valor justo dos ativos do plano Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos Ajustes por diferimentos permitidos - - a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (1.542) b) Custo do serviço passado não reconhecido - - c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido - - d) Total (1.542) 7 (Passivo) / Ativo atuarial líquido a ser provisionado F MOVIMENTAÇÃO DO (PASSIVO) ATIVO ATUARIAL LÍQUIDO 1 (Passivo) / ativo atuarial líquido no início do ano (Despesas) / receitas reconhecidas na demonstração do resultado do ano anterior (170) 3 Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Passivo) / ativo atuarial líquido no final do ano G RENDIMENTO ESPERADO DOS ATIVOS PARA O PRÓXIMO ANO 1 Valor justo dos ativos do plano no fim do ano Contribuições esperadas dos participantes para o próximo ano Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano Benefícios esperados para o próximo ano Rendimento esperado dos ativos H JUROS SOBRE AS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS PARA O PRÓXIMO ANO 1 Valor presente da obrigação atuarial no fim do ano Benefícios esperados para o próximo ano Juros sobre as obrigações atuariais DESPESA / (RECEITA) A SER RECONHECIDA NA DEMONSTRAÇÃO DE I RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS 1 Custo do serviço corrente (com juros) Juros sobre as obrigações atuariais Rendimento esperado dos ativos do plano (22.381) (21.616) 4 Custo de Amortizações - - a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos - - b) Custo do serviço passado não reconhecido - - c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido - - d) Total Total da despesa (receita) bruta a ser reconhecida (21) (6) 6 Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano (641) (1.107) 7 Total da despesa (receita) líquida reconhecida (662) (1.113) J PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS 1 Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial: 0,1024 0, Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano: 0,1024 0, Índice estimado do aumento nominal dos salários: 0,06 0,06 4 Índice estimado do aumento nominal dos benefícios: 0,04 0,04 Taxa estimada de inflação no longo prazo (base para a determinação das taxas 5 nominais acima): 0,04 0,04 6 Tábua biométrica de mortalidade geral: AT - 49 AT Tábua biométrica de entrada em invalidez: LIGHT LIGHT FRACA FRACA 8 Taxa de rotatividade esperada: 0 % a.a 0 % a.a 9 Probabilidade do ingresso em aposentadoria: BENEFÍCIO BENEFÍCIO PLENO PLENO INFORMAÇÕES ADICIONAIS Os dados cadastrais individuais utilizados são de 30/09/2005, projetados para 31/12/ Compromissos estatutários das patrocinadoras: a) pagamento da contribuição mensal destinada à cobertura previdenciária estabelecida nos Planos 01-A e 01-B, correspondendo a uma parcela igual à parcela vertida pelos participantes, limitada a 7% (sete por cento) da folha de salários dos empregados; b) em relação ao Plano 01-A - pagamento da cobertura de diferença de reserva matemática, em decorrência da concessão de complementação de aposentadoria em que a Previdência Social tenha utilizado o critério de conversão de tempo de serviço realizado em atividades especiais. 4. Compromissos decorrentes da reestruturação do Plano de Benefícios original: A reestruturação do Plano de Benefícios, com o conseqüente saldamento dos benefícios proporcionais, para aqueles participantes que migraram do plano de benefício definido (01-A) para o de contribuição definida (01-B), redundou num passivo atuarial, cuja amortização foi realizada em 60 parcelas mensais, no período de 15/11/2000 a 15/10/2005, conforme contrato firmado em 14/12/2000, com a PREVINORTE. NOTA 32 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS () A concessionária efetuou uma série de transações com partes relacionadas, incluindo a compra e venda de energia elétrica e certas transações de financiamentos. A energia elétrica vendida é baseada em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Todas as outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado no mercado. SALDOS ELETRO- BRÁS ELETRO- SUL FURNAS CHESF CGTEE ELETRO- NUCLEAR ATIVOS: Venda de energia Uso da rede elétrica Outras PASSIVOS: Empréstimos e Financ Rec.p/aumento capital Encargos de dívidas Uso da rede elétrica Outras TRANSAÇÕES ELETRO- ELETRO- FURNAS CHESF CGTEE BRÁS NUCLEAR TOTAL TOTAL ATIVOS: Venda de energia Uso da rede elétrica Outras PASSIVOS: Empréstimos e Financ. ( ) (21.072) ( ) (13.391) Rec.p/aumento capital Encargos de dívidas (186) Uso da rede elétrica - (57.264) (36.564) - - (93.828) Variação monetária ( ) ( ) (78.522) (36.564) LIGHT- PAR TOTAL TOTAL

11 NOTA 33 INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Instrução n o 235, de 23 de março de 1995, estabeleceu mecanismos para divulgação em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações contábeis. Considerando as características próprias da empresa, no âmbito particular, e do setor elétrico, em geral, destaca-se como valores significativos, suscetíveis de avaliação pelo valor de mercado, os relativos aos contratos de mútuo captados diretamente da controladora - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás, para financiamento dos projetos de expansão. Todos os empréstimos e financiamentos captados da Eletrobrás são remunerados a uma taxa de juros equivalente a 10 % a.a.. A Eletrobrás está, por disposição estatutária expressa, restrita a conceder financiamento apenas a concessionárias de serviço público de energia elétrica sob seu controle, dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Desta forma, a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital da empresa) é por ela definido, levando em conta o prêmio de risco compatível com as atividades do setor (10 % a.a.). Considerando as circunstâncias especiais envolvidas no financiamento dos seus projetos de expansão, o valor de mercado destes empréstimos corresponde ao seu valor contábil. b) Custo da importação de energia da Venezuela A Empresa firmou contrato de suprimento de energia elétrica com a C.V.G. Eletrificacion Del Caroni C.A EDELCA, com o objetivo de trazer energia elétrica da Venezuela para a cidade de Boa Vista-RR. Ficou estabelecido que a Eletronorte pagará, pelo conceito de custo de construção do sistema de transmissão em território venezuelano, necessário ao suprimento objeto do contrato, 20 (vinte) parcelas fixas semestrais de US$ 4,500, (quatro milhões e quinhentos mil dólares dos Estados Unidos da América), a partir de Considerando que esse valor se constitui num componente futuro do custo da energia a ser adquirida da EDELCA, deixou-se de registrar contabilmente esse compromisso contratual da Eletronorte. NOTA 34 DESPESAS OPERACIONAIS a) Despesas com vendas: Pessoal (4.381) (7.446) (14.993) (10.670) Material (280) (442) (484) (515) Serviços de terceiros (1.474) (1.792) (7.469) (5.188) Depreciação e amortização (2.477) (2.256) (2.478) (2.258) Reversões(Provisões) para contigências-cíveis (4.104) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.597) - (23.544) (23.587) Taxa de fiscalização (819) (613) (819) (613) (-) Recuperação de despesas (1) 12 (1) 12 Outras (1.554) (324) (3.972) (2.148) TOTAL (17.583) (11.789) (57.864) (43.895) b) Despesas gerais e administrativas: Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (3.583) (2.198) (8.562) (4.941) Serviços de terceiros (51.831) (46.299) (96.237) (80.936) Depreciação e amortização (8.339) (7.475) (20.964) (18.828) Arrendamentos e aluguéis (11.221) (11.988) (11.429) (11.993) Outras (11.199) (1.894) (25.014) (14.364) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) c) Outras despesas operacionais: Seguros (1.825) (472) (1.825) (472) Subvenções CCC (13.036) (90.728) (49.789) ( ) Pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética (28.941) (13.512) (31.877) (17.856) Conta de desenvolvimento energético - CDE (1.688) (11.482) (1.688) (11.482) Doações, contribuições e subvenções (13.029) (11.512) (17.206) (14.830) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (724) (12.882) (558) (12.882) Provisões para contigências-trabalhistas ( ) (4.475) ( ) (4.456) Provisões para contigências-tributárias (5.887) (10.724) (5.887) (10.724) Provisões para contigências-cíveis (58.866) ( ) (58.866) ( ) Reversão da provisão-cíveis Outras - (4) (6.619) (1.840) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) NOTA 35 DESPESAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA POR NATUREZA DE GASTOS Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (52.691) (31.925) (69.200) (42.620) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Combustível para produção de energia elétrica ( ) ( ) ( ) ( ) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos ( ) (93.692) ( ) (96.034) Energia elétrica comprada para revenda ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões ( ) ( ) ( ) ( ) Quota para conta de combustível - CCC (13.036) (90.728) (49.789) ( ) Outras ( ) (82.178) (77.141) ( ) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) NOTA 36 ENCARGOS SETORIAIS INCIDENTES SOBRE A RECEITA Contribuição para Conta de Consumo de Combustível - CCC Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos Contribuições para a Reserva Global de Reversão - RGR Pesquisa e Desenvolvimento - P&D Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Taxa de Administração do ONS Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE Encargo de Capacidade Emergencial - ECE Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia-PROINFA Taxa de Corretagem da CCEE Encargo de Aquisição de Energia Emergencial - EAE TOTAL NOTA 37 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR ATIVIDADE Conforme determinação da ANEEL, é apresentado a seguir, a demonstração do resultado, segregado pelas atividades de geração, transmissão, comercialização, distribuição e atividade não relacionada, preparada segundo critérios estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. - COMERCIA- ATIVID. NÃO COMERCIA- ATIVID. NÃO GERAÇÃO TRANSMISSÃO LIZAÇÃO VINCULADA TOTAL GERAÇÃO TRANSMISSÃO LIZAÇÃO VINCULADA TOTAL RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS (19.233) (19.233) (10.028) (10.028) PASEP (17.863) (8.842) (7.942) - (34.647) (3.600) (827) (2.530) - (6.957) COFINS (84.856) (35.455) (37.860) - ( ) (49.990) (8.171) (21.346) - (79.507) ISS - (507) - - (507) (3) (433) - - (436) Quota para reserva global de reversão - RGR (47.479) (14.779) (5.381) - (67.639) (31.227) (14.258) (7.719) - (53.204) Encargo capacidade emergencial - - (8.861) (8.861) - - (67.074) (67.074) ( ) (59.583) (60.044) - ( ) (94.848) (23.689) (98.669) - ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda - - ( ) - ( ) - - ( ) - ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Custo de operação Pessoal (95.169) ( ) - - ( ) (86.714) ( ) - - ( ) Material (37.316) (11.497) - - (48.813) (20.750) (8.495) - - (29.245) Serviços de terceiros (40.348) (42.950) - - (83.298) (35.851) (34.651) - - (70.502) Combustível para produção de energia elétrica ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Compensação financ. pela utilização recursos hídricos ( ) ( ) (93.692) (93.692) Depreciação e amortização ( ) ( ) - - ( ) ( ) ( ) - - ( ) Provisões ( ) (28.195) - ( ) (29.741) (98.347) (1.883) - ( ) Outras (29.192) (13.604) (1.238) - (44.034) (13.941) (15.468) (818) - (30.227) ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (338) (1.820) - - (2.158) - (1.314) - - (1.314) ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL BRUTO ( ) (66.138) DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas (5) - (17.578) - (17.583) (1) - (11.788) - (11.789) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) - - ( ) (76.530) (96.696) - - ( ) Outras despesas operacionais (82.357) (82.472) - - ( ) ( ) ( ) - - ( ) ( ) ( ) (17.578) - ( ) ( ) ( ) (11.788) - ( ) RESULTADO DO SERVIÇO ( ) ( ) (77.926) - ( ) RESULTADO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (47.988) (47.988) ( ) ( ) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva (78.696) ( ) ( ) Encargos de dívidas ( ) (73.616) (6.869) - ( ) ( ) (49.267) (9.921) - ( ) Outras (26.243) (17.336) (10.552) ( ) ( ) ( ) (9.060) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) (47.988) ( ) ( ) ( ) (77.394) ( ) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (27.275) (4.773) - - (32.048) (3.331) (6.564) - - (9.895) Lucro (Prejuízo) do exercício ( ) ( ) (47.988) ( ) ( ) ( ) (77.394) ( ) ( ) Lucro (Prejuízo) por ação - R$ (3,99) 1,90 (1,86) (0,69) (4,65) (7,32) (4,18) (1,11) (2,54) (15,15) - COMERCIA- COMERCIA- GERAÇÃO TRANSMISSÃO LIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO TOTAL GERAÇÃO TRANSMISSÃO LIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO TOTAL RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Doações e subvenções - CCC Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS (20.740) - ( ) (15.775) ( ) (11.227) - ( ) (13.148) ( ) PASEP (17.867) (8.842) (9.816) (682) (37.207) (3.602) (827) (3.016) (603) (8.048) COFINS (84.874) (35.455) (46.494) (3.198) ( ) (49.998) (8.171) (27.949) (2.794) (88.912) ISS - (507) - (35) (542) (3) (433) - (44) (480) Quota para reserva global de reversão - RGR (68.239) (14.779) (5.381) (2.076) (90.475) (47.817) (14.258) (7.718) (2.120) (71.913) Encargo capacidade emergencial - - (8.860) - (8.860) - - (67.074) - (67.074) ( ) (59.583) ( ) (21.766) ( ) ( ) (23.689) ( ) (18.709) ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda - - ( ) - ( ) - - ( ) - ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Custo de operação Pessoal ( ) ( ) - (12.234) ( ) ( ) ( ) (2.233) (15.441) ( ) Material (44.370) (11.497) (742) (3.530) (60.139) (25.415) (8.495) (428) (2.786) (37.124) Serviços de terceiros (53.159) (42.950) (11.641) (28.484) ( ) (49.471) (34.651) (14.292) (19.912) ( ) Combustível para produção de energia elétrica ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Compensação financ. pela utilização recursos hídricos ( ) ( ) (96.034) (96.034) Depreciação e amortização ( ) ( ) (2) (31.638) ( ) ( ) ( ) (7) (31.545) ( ) Provisões ( ) (28.195) - ( ) (29.741) (98.347) (1.883) - ( ) Outras (25.317) (13.604) (1.243) (475) (40.639) (9.864) (15.468) (926) (680) (26.938) ( ) ( ) ( ) (76.361) ( ) ( ) ( ) ( ) (70.364) ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (338) (1.820) - - (2.158) - (1.314) - - (1.314) ( ) ( ) ( ) (76.361) ( ) ( ) ( ) ( ) (70.364) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL BRUTO (45.235) DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas (5) - (45.804) (12.055) (57.864) (3) - (29.426) (14.466) (43.895) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) (16.319) (51.677) ( ) ( ) (96.697) (16.627) (45.315) ( ) Outras despesas operacionais (52.588) (82.472) (33.457) (6.058) ( ) ( ) ( ) (29.391) (6.291) ( ) ( ) ( ) (95.580) (69.790) ( ) ( ) ( ) (75.444) (66.072) ( ) RESULTADO DO SERVIÇO (26.129) ( ) ( ) ( ) (52.386) ( ) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva (79.399) ( ) (2.735) ( ) Encargos de dívidas ( ) (73.616) (6.869) (6.327) ( ) ( ) (49.267) (9.921) (1.926) ( ) Outras (26.243) (17.336) (1.901) (13.054) ( ) ( ) ( ) (9.060) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (43.806) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (27.634) (4.773) - (4.723) (37.130) (3.648) (6.563) (8.638) Lucro (Prejuízo) do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (42.233) ( ) Lucro (Prejuízo) por ação - R$ (8,34) 1,90 3,47 (1,67) (4,65) (12,80) (4,18) 2,44 (0,61) (15,15)

12 NOTA 38 RESULTADO NÃO OPERACIONAL Perdas na alienação de bens e direitos (22.455) (674) (22.455) (744) Perdas na desativação de bens e direitos (165) (81) (165) 144 Empregados cedidos com onus para Eletronorte (7.439) (8.356) (7.439) (8.356) Outros (1.989) (784) (7.071) 318 TOTAL (32.048) (9.895) (37.130) (8.638) NOTA 39 INVESTIMENTO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, a qual estabelece, no art. 2º, que as concessionárias de geração e empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica ficam obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1% (um por cento) de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico, e no art. 4º estabeleceu a distribuição da seguinte forma: 0,5% (meio por cento) para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (criado pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991), e o outro 0,5% (meio por cento) para projetos de pesquisa e desenvolvimento segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Com a edição da Lei nº , de 15 de março de 2004, que alterou o art. 4º da Lei nº 9.991, a distribuição do 1% (um por cento) da receita operacional líquida passou para: 0,4% - recolhimento ao FNDCT; 0,4% - para aplicações em projetos de pesquisa e desenvolvimento, segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL; 0,2% - recolhimento à Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fim de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos. Atendendo determinação dos citados dispositivos legais, a Eletronorte realizou os seguintes investimentos: Recolhimentos ao FNDCT Projetos de P&D aprovados pela ANEEL Recolhimento à EPE - - TOTAL Além desses investimentos, exigidos por Lei, a Eletronorte aplicou em outros importantes projetos de P&D, não submetidos à ANEEL, a importância de R$ mil, e também efetuou aportes de recursos ao Centro de Pesquisa de Energia Elétrica - CEPEL no valor de R$ mil ( R$ mil). NOTA 40 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Os créditos tributários, decorrentes de prejuízos fiscais e de outras adições temporárias, controladas na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real, são os seguintes: Prejuízos fiscais acumulados Bases de cálculo negativas da CSLL Adições temporárias Remuneração das imobilizações em curso - diferida TOTAL Em junho de 2002, foi publicada a Instrução CVM n 371 que estabeleceu condições para o registro contábil do ativo fiscal diferido, decorrente de diferenças temporárias e de prejuízo fiscais e base negativa de contribuição social. Essas condições incluem histórico de rentabilidade e expectativa de geração de lucros tributários futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que permitam a realização do ativo fiscal diferido. Dessa forma, a companhia não vem contabilizando os créditos tributários em função dos prejuízos fiscais gerados nos últimos exercícios. NOTA 41 SEGUROS Os principais ativos em serviço da companhia estão segurados por um valor global de R$ mil, estando a especificação por modalidade de risco e data de vigência abaixo demonstradas nas seguintes condições: - SEGURADORA / RISCO DATA DE VIGÊNCIA IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO a) Companhia de Seguros Gralha Azul Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional a b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão a TOTAL SEGURADORA / RISCO DATA DE VIGÊNCIA IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO a) Companhia de Seguros Gralha Azul Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional a a b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão a TOTAL NOTA 42 REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E DIRIGENTES A maior e menor remuneração pagas a empregados, tomando-se por base o mês de dezembro de 2005, foi de R$ ,78 e R$ 819,20, respectivamente, de acordo com a política salarial praticada. Esses valores incluem salário base, gratificação de função, adicional por tempo de serviço e adicionais de transferência. O maior honorário atribuído a dirigentes, tomando-se por base o mês de dezembro de 2005, correspondeu a R$ ,08. O salário médio dos empregados, no exercício de 2005, foi de R$ 4.045,39 NOTA 43 LEILÕES DE ENERGIA EM PARTICIPAÇÃO DA ELETRONORTE Diferentemente do exercício anterior, a Eletronorte não vendeu grandes blocos de energia de longo prazo no exercício de Cabe destacar o Leilão da Energia Existente, ocorrido em abril de 2005, onde a empresa vendeu 90 MW médios para entrega a partir de 2008, ao preço de R$ 83,47/MWh, perfazendo uma receita total de R$ mil, ou seja, R$ mil por ano. O impacto dessa venda de energia surtirá efeito no balanço da Eletronorte no período de 2008 a Com isso foi possível concluir a estratégia de comercialização da empresa, que tinha como alvo a contratação de toda a sua energia assegurada de MW, o quanto antes, dado as necessidades de caixa e preservação da remuneração almejada para a UHE Tucuruí. Em conseqüência disto, neste ano, a empresa voltou-se para as vendas de curto prazo, ou seja, passou a participar mais ativamente da venda de sua sobra de energia em leilões de ajuste, aqueles para fechamento da carga mensal dos consumidores livres, obtendo uma performance de venda em torno de 134 MW médios no ano e receita de R$ mil que foram adicionados antecipadamente ao seu caixa, quando comparados à liquidação da CCEE, agregando R$ mil em relação ao PLD Preço de Liquidação da Diferenças. NOTA 44 REVISÃO PERIÓDICA DA RECEITA ANUAL DE TRANSMISSÃO O contrato de transmissão de energia elétrica, celebrado entre a Eletronorte e a ANEEL, prevê que o Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica, após a assinatura do contrato, a cada quatro anos, procederá a revisão periódica da receita anual permitida, conforme regulamentação específica. A Eletronorte, assim como as demais empresas transmissoras do grupo Eletrobrás, está atuando, junto a ANEEL, no alinhamento das orientações que fundamentarão a revisão periódica da receita permitida da transmissão, que deverá ocorrer em A avaliação dos impactos nos futuros resultados da companhia é tarefa prejudicada pela ausência de elementos indispensáveis à sua mensuração e, portanto, não pode ser presentemente estimada. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO VALTER LUIZ CARDEAL DE SOUZA LUIZ ALBERTO DOS SANTOS JOSÉ ANTONIO CORRÊA COIMBRA IVANIR JOSÉ BORTOT SIDNEY DO LAGO JUNIOR CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO DIRETORIA EXECUTIVA CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL ADHEMAR PALOCCI Diretor-Presidente Diretor Econômico-Financeiro Diretor de Planejamento e Engenharia HERCIO JOSÉ RAMOS BRANDÃO MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Gestão Corporativa Diretor de Tecnologia Diretor de Produção e Comercialização SUPERINTENDÊNCIA DE CONTABILIDADE JÉSUS ALVES DA COSTA Contador - CRC-MG /T-5 CONSELHO FISCAL ARLINDO SOARES CASTANHEIRA ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, declara que examinou as Demonstrações Financeiras, complementadas pelas Notas Explicativas e o Relatório da Administração, referentes ao exercício social encerrado em Com base nos exames efetuados, no Parecer dos Auditores Independentes, BDO Trevisan Auditores Independentes, de , opina que os referidos documentos retratam adequadamente a situação financeira e patrimonial da Empresa e recomenda que os mesmos sejam submetidos à deliberação dos Senhores Acionistas, em Assembléia Geral Ordinária. Brasília-DF, 22 de março de 2006 JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO ARLINDO SOARES CASTANHEIRA Aos administradores e acionistas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES liquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) - controladora e consolidado - em 31 de dezembro de 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio liquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis das subsidiárias integrais Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos de R$ mil em 31 de dezembro de 2005 e dos resultados negativos decorrentes dessas investidas no montante de R$ mil no exercício de 2005, está baseada nos relatórios desses auditores independentes. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos relatórios de outros auditores independentes, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) - controladora e consolidado - em 31 de dezembro de 2005, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio 4. As informações complementares, compreendidas pelas demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado - controladora e consolidado - apresentadas com o propósito de permitir análises adicionais, embora não requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis exigidas pela legislação societária brasileira, foram por nós examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 5. As demonstrações contábeis correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de controladora e consolidado - e que estão sendo apresentadas para fins comparativos, foram auditadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer datado de 10 de março de 2005, contendo ressalva quanto à ausência de provisão no valor de R$ mil, sobre os créditos devidos por concessionárias do serviço público de energia elétrica inadimplentes há mais de 90 dias. No exercido de 2005, a administração da Companhia optou por registrar a referida provido, cujo saldo em 31 de dezembro de 2005 está representado pelo montante de R$ mil. Brasília, 17 de fevereiro de 2006 Alexandre Ralf Slavic Sócio-Contador CRC 1SP207032/O-5"S" DF BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 "S" DF

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